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Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Civil Relatório das Atividades Práticas Supervisionadas CONCEITO SOBRE PONTES ESTAIADAS Nome Completo: RA: Turma: Coord. do curso: Prof. Msc: Ribeirão Preto – Sp / / . 1 Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Civil Relatório das Atividades Práticas Supervisionadas CONCEITO SOBRE PONTES ESTAIADAS Trabalho apresentado para avaliação de Atividades Práticas Supervisionadas, 9º Semestre do Curso de Engenharia Civil, da Universidade Paulista. Nome Completo: RA: Turma: Coord. do curso: Prof. Msc: Ribeirão Preto – Sp / / . 2 Resumo Um brevê resumo do conceito de pontes estaiadas, a construção das pontes estaiadas consistem na suspenção do tabuleiro de uma ponte através de cabos ancorados ao topo de torres ou ao longo das estruturas no centro e nas laterais para realizar o equilíbrio das estruturas. Este tipo de ponte possui um elevado grau de hiperestaticidade, podendo se comparar o tabuleiro a uma viga apoiada em apoios elásticos. Na concepção de uma ponte estaiada inúmeras alternativas estruturais são possíveis, por exemplo: pode-se utilizar um ou dois planos de cabos em diferentes arranjos, Tabuleiro representado por uma viga sobre apoios elásticos. 3 Sumário I. Introdução...................................................................................... 5 1. Pontes estaiadas........................................................................... 6 1.1. Historia das pontes estaiadas........................................................ 7 1.2. Evolução dos sistemas de pontes estaiadas................................. 9 1.2.1 Foto: Ponte do ebert de Friedrich - Duisburg – Alemanha. 1.2.2 Foto: Ponte Friedrich-Ebert. 1.2.3 Foto: Ponte é a ponte Pasco-Kennewick nos Estados Unidos. 2. Alternativas estruturais de pontes estaiadas............................... 12 2.1. Comportamento estrutural de pontes estaiadas.......................... 13 2.2. Mastro equilibrado e Ponte curva e mastros inclinado................ 14 2.2.1 Foto: Mastro equilibrado. 2.2.2 Foto: Ponte curva e mastros inclinado. 2.3. Estais das pontes estaiadas........................................................ 16 2.3.1 Foto: Estais das pontes estaiadas. 2.3.2 Fotos: Elementos estruturais, Pilares dos mastros, Estais e os tabuleiros. 3. Métodos construtivos de pontes estaiadas e a distribuição de forças nos estais............................................................................................... 18 3.1. Avaliação dos esforços de montagem dos cabos das pontes estaiadas........................................................................................................... 19 4 3.2. Concepção de tabuleiros curvos e estaiados.............................. 20 3.3. Comportamento estrutural de pontes estaiadas, efeitos de segunda ordem................................................................................................. 21 3.4. Sistemas estruturais de pontes extradorso................................. 21 4. Modelos arquitetônicos de pontes estaiadas............................... 22 4.1 Foto: Ponte JK sobre o lago Paranoá – DF. 4.2 Foto: Ponte estaiada sobre o rio prinheiros em Sp. 4.3 Foto: Ponte estaiada sobre o rio prinheiros em Sp. 4.4 Foto: Viaduto sobre rod. Dos imigrantes-Sp. 4.5 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 4.6 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 4.7 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 4.8 Foto: Ponte estaiada, sobre o ria Paranaíba em MS e MG. 4.9 Foto: Ponte sobre o rio Sergipe, Aracajú – SE. 4.10 Foto: Ponte sobre o rio Sergipe, Aracajú – SE. 4.11 Foto: Ponte sobre o rio Potengi, Natal – RN. 4.12 Foto: Ponte sobre o rio Potengi, Natal – RN. 4.13 Foto: Passarela sobre o rio acre, Rio branco – AC. 4.14 Foto: Viaduto campina grande – PB. 4.15 Foto: Viaduto campina grande – PB. 4.16 Foto: Viaduto campina grande – PB. 5. Conclusão.................................................................................... 38 6. Referencias Bibliográficas........................................................... 39 5 I. Introdução. As pontes estaiadas, estão sendo um dos tipos de ponte que estão sendo mais utilizados dos tempos atuais, na concepção das obras ponte estaiada inúmeras alternativas estruturais são possíveis, por exemplo: pode-se utilizar um ou dois planos de cabos em diferentes arranjos, Tabuleiro representado por uma viga sobre apoios elásticos. Basicamente as obras de ponte estaiadas vêm sendo executadas já há muito tempo no mundo, ponte de vários tipos e diferentes modelos, no brasil este tipo de construção vem crescendo cada vês mais pois além de unirem beleza e esbeltez, conseguem vencer vãos livres que chegam a centenas de metros, em relação o projeto de pontes deste tipo envolve ambiente com múltiplos objetivos, no qual se devem atender a diversos critérios de projeto como segurança, funcionalidade e economia. Atualmente a ponte Estaiadas encontra-se em grande destaque, tanto no território nacional e internacional, é uma das principais soluções para vencer grandes vãos é a alternativa mais moderna, bonita e econômica. 6 1. Pontes Estaiadas. A Ponte estaiada é uma das principais soluções para vencer grandes vãos é a alternativa mais moderna, bonita e econômica da atualidade da construção civil. O recurso é bastante empregado, no cruzamento de rios ou canais que necessitem de espaço para passagem de embarcações. “Em distâncias maiores que 150 metros nada justificam a utilização de outra solução que não esta, já que ela é a alternativa mais moderna, bonita e economicamente”. Os elementos principais que compõem esse tipo de ponte são os estais, os mastros, o tabuleiro e a fundação. “Todos fazem parte de um sistema integrado”. Os estais não são nada sem o mastro que, por sua vez, não tem função sem o tabuleiro, que é sustentado pelos estais, basicamente cada parte da ponte tem sua função trabalham em conjunto ao se manter em equilíbrio. Nos projetos de pontes estaiadas são classifica as pontes em dois tipos harpa e leque. No projeto do tipo harpa, os cabos correm paralelos a partir do mastro, de modo que a altura de fixação do cabo ao mastro é proporcional à distância entre o mastro e o ponto de fixação deste cabo ao tabuleiro. No projeto do tipo leque, os cabos conectam-se ou passam pelo topo do mastro. “O mais bonito é o modelo em harpa, mas as pontes em leque são mais baratas”. Em relação ao tempo de construção da ponte estaiada depende, basicamente, dos recursos disponíveis e do tamanho do projeto, quanto maior for à ponte mais demorada sua execução. 7 1.1. Historia das Pontes Estaiadas. A concepção de pontes estaiadas não é de algo contemporâneo, até mesmo Leonardo Da Vinci já havia feito rabiscos de um sistema muito semelhante no passado. As construções mais antigas já documentadas são a de autoria do carpinteiro alemão Löscher, com 32 metros e em madeira, do ano de 1784; e a do Rio Tweed, na Escócia, com quase 80 metros de vão. Esta segunda marcou a história, pois não resistiu à força dos ventos e ruiu. Foi por causa desse acidente e de outros seguintes que muitos engenheiros passaram a considerar a construção de pontes pênseis como a alternativa mais confiável. Em 1899, o francês A. Ginclard provou, com seus diversos trabalhos, que pontes estaiadas eram, sim, uma boa ideia, apresentando inúmerasvantagens quanto à transmissão de cargas e à rigidez estrutural. Décadas depois, na América, o projeto do arquiteto italiano R. Morandi, na Venezuela, provou que era possível suportar tabuleiros feitos de materiais mais pesados do que madeira, como o concreto. Em 1967, o engenheiro H. Homberg utilizou pela primeira vez, na construção da Ponte Friederich Ebert, na Alemanha, a solução mais próxima da que é empregada e aceita nos dias de hoje – econômica, de fácil execução e com aparência harmoniosa. As pontes estaiadas são relativamente recentes. As primeiras obras desse tipo apareceram na década de 60, na Europa, e só contavam com três cabos. O avanço da informática foi decisivo para sua propagação. “A engenharia sempre soube que essa ponte poderia ser feita, mas não era possível realizar os cálculos para executá-la. Com o surgimento dos computadores modernos, aliados aos softwares, tornou-se viável fazer qualquer tipo de ponte”, lembrando que, antigamente, a principal opção para vencer grandes vãos era a ponte pênsil, que tem como símbolo a Golden Gate, cartão-postal de São Francisco, nos Estados Unidos. Por conter somente um cabo, a equação para ponte pênsil é mais simples. Já na estaiada, cada cabo é uma equação diferente e isso envolve muita matemática. “A ponte Octavio Frias de Oliveira, localizada na Marginal Pinheiros, em São Paulo, tem 144 cabos, ou seja, são 144 equações para cada carga, conta impossível de ser feita sem o uso de softwares”. 8 As pontes estaiadas e sua aplicação no Brasil, o princípio estrutural das pontes estaiadas não é tão recente quanto às pontes propriamente ditas. Em algumas estruturas, tais como passarelas, embarcações e tendas, já se usavam cabos como sustentação. Com a evolução da tecnologia e dos materiais, houve a possibilidade de um aperfeiçoamento dessas técnicas e sua utilização nas mais diversas áreas. As pontes estaiadas surgiram como uma alternativa eficaz para transpor grandes vãos, possibilitando a utilização de estruturas mais leves, esbeltas e econômicas, as novas tecnologias empregadas nestes projetos, às diversas possibilidades de geometria da estrutura e os métodos construtivos empregados nestas pontes. 9 1.2. Evolução dos sistemas de pontes estaiadas. Basicamente com o passar dos anos, as pontes estaiadas passaram a ficar mais esbeltas e mais flexíveis. Inicialmente as pontes possuíam poucos estais e eram muito espaçados, que suportavam tabuleiros muito rígidos. Estes tabuleiros eram responsáveis por resistir às solicitações de flexão entre os pontos de ancoragem dos cabos. Exemplo deste tipo de ponte é Ponte do ebert de Friedrich - Duisburg – Alemanha. 1.2.1 Foto: Ponte do ebert de Friedrich - Duisburg – Alemanha. 10 Posteriormente as pontes estaiadas passaram a apresentar um grande número de estais, sendo eles pouco espaçados. Neste caso, o tabuleiro possui um comportamento similar a uma viga apoiada em apoios elásticos, conduzindo a uma baixa rigidez à flexão do tabuleiro. Neste mesmo período elas também se caracterizavam pela suspensão parcial, ou seja, os estais eram interrompidos a uma certa distância da torre. Como exemplo, tem a ponte Friedrich Ebert na Alemanha. Até então o comportamento mecânico destas obras podiam ser comparados ao de uma treliça, onde o tabuleiro era o elemento comprimido e os estais eram as diagonais tracionadas. 1.2.2 Foto: Ponte Friedrich-Ebert. 11 Ao passar do tempo, as pontes estaiadas passaram a apresentar múltiplos estais com suspensão total do tabuleiro, inclusive próximo às torres. Um exemplo deste tipo de ponte é a ponte Pasco-Kennewick nos Estados Unidos. 1.2.3 Foto: Ponte é a ponte Pasco-Kennewick nos Estados Unidos. O último tipo de ponte possuía diversas vantagens em relação às anteriores, Simplificação na transmissão dos esforços, reduzindo as forças concentradas nas ancoragens e diminuição da flexão entre os pontos de suspensão, possibilidade da substituição dos estais quando danificados ou deteriorados sem a necessidade de interrupção da utilização da estrutura, Facilidades construtivas, podendo a estrutura ser construída por balanços sucessivos, Redução do peso próprio devido à menor esbeltez da seção. Em relação à utilização de tabuleiros em concreto protendido é econômica para pontes com vãos em torno de 500 e 600 m e para vãos superiores a 800 m a utilização de tabuleiros mistos, ou seja, tabuleiros compostos de aço e concreto são mais econômicos. 12 2. Alternativas estruturais de pontes estaiadas. Atualmente nos últimos anos, a utilização de pontes estaiadas tem evoluído rapidamente e novos conceitos estruturais têm surgido, como por exemplo: o desenvolvimento de seções flexíveis e esbeltas, o aumento do comprimento dos vãos e a aplicação de pontes estaiadas em múltiplos vãos. Torna-se necessário portanto uma compreensão profunda do comportamento estrutural desse sistema. No processo de projeto as decisões mais importantes são geralmente feitas nas fases iniciais quando a síntese predomina sobre a análise numérica, tornando fundamental o entendimento do comportamento físico da estrutura na fase de pré-dimensionamento. Na concepção de uma ponte estaiada inúmeras alternativas estruturais são possíveis, por exemplo: pode-se utilizar um ou dois planos de cabos em diferentes arranjos, mastros e tabuleiros com seções transversais diversas e diferentes tipos de vinculação externa. Para um dado problema, mais de uma solução pode ser viável, no entanto algumas delas propiciarão a maior eficiência, sob o ponto de vista de consumo de materiais, facilidades construtivas, prazo de execução e comportamento físico da estrutura. 13 2.1. Comportamento estrutural de pontes estaiadas. O avanço tecnológico alcançado pela sociedade a partir da segunda metade do século XX possibilitou o desenvolvimento de novos métodos de cálculo e de ferramentas extremamente necessárias para a simplificação dos complexos processos que envolvem o projeto de uma ponte estaiada. Este fato pode ser claramente ilustrado pela introdução dos softwares de cálculo estrutural. Estes softwares possibilitam a criação de um modelo virtual fiel daquilo que se pretende construir, com o objetivo de verificar o comportamento da estrutura da maneira mais próxima possível da realidade. A fase preliminar do projeto, que inclui a concepção e o prédimensionamento de uma estrutura viável, pode ser bastante simplificada, uma vez que o projeto pode ser rapidamente modelado em computador para que as dimensões e os esforços possam ser verificados para que a viabilidade daquilo que foi proposto na idealização da estrutura seja confirmada. No decorrer do dimensionamento da estrutura propriamente dito, os programas computacionais são de grande ajuda. No processo do cálculo estrutural de uma ponte estaiada, uma análise não linear dos esforços é de fundamental importância, pois, certos elementos como as torres e os tabuleiros estarão submetidos a elevados esforços de compressão e deformações que irão provocar efeitos de segunda ordem. Outra vertente importante da análise estrutural realizada nos modelos virtuais é em relação ao comportamento dinâmico da ponte. Os softwares fornecem, para serem examinados pelo projetista, os modos de vibração que atuam na estrutura, dessa maneira, o autor do projeto tem todos os parâmetros necessários para avaliar a eficiência da sua concepção. 14 2.2. Mastro equilibrado e Ponte curva e mastros inclinado. O Mastros, tem a função de transferir o carregamento do tabuleiro para a fundação, possibilitando menor altura útil do tabuleiro e a otimização dos métodos construtivos. Na concepção estruturaldo mastro deve se evitar as excentricidades permanentes, predominantes, predominando as forças de compressão. Os pilares dos mastros devem ter sua inclinação limitada para reduzir esforços de implantação durante a construção evitando-se danos permanentes como fissuras na estrutura. No caso de estruturas em curvas, a inclinação dos mastros minimiza as excentricidades permanentes. 2.2.1 Foto: Mastro equilibrado. 15 2.2.2 Foto: Ponte curva e mastros inclinado. 16 2.3. Estais das pontes estaiadas. Os estais das pontes atualmente são compostos de cordoalhas no diâmetro de 15,7mm, cp 177 rb, que permitem a composição de grande número e comprimentos, são a parte mais nobre dos materiais, devido ao controle da fabricação e montagem, devendo resistir ao teste de fadiga de 2.000.000 ciclos. A sua quantidade deve ser otimizada com a relação à altura do mastro e do vão principal, o controle das cargas atuantes na estrutura, durante e após carregamento final. 2.3.1 Foto: Estais das pontes estaiadas. 17 2.3.2 Fotos: Elementos estruturais, Pilares dos mastros, Estais e os tabuleiros. 18 3. Métodos construtivos de pontes estaiadas e a distribuição de forças nos estais. As pontes estaiadas são pontes que consistem de um tabuleiro suportado por cabos retos e inclinados (estais) fixados nos mastros. Este tipo de estrutura é altamente hiperestática, bastante sensível à seqüência construtiva, mas mesmo assim aceitando, por conta a flexibilidade do tabuleiro uma considerável gama de esforços de instalação dos estais. É importante escolher uma distribuição inicial apropriada para esses esforços sob carregamento permanente tal que a flexão no tabuleiro seja limitada. A obtenção de uma distribuição de esforços nos estais, o método do tabuleiro articulado (uma articulação em cada cruzamento com os estais - MTA), o método de anulação dos deslocamentos (MAD), o método de anulação das reações em apoios fictícios (MAR) e o método de anulação dos deslocamentos ao longo do processo construtivo. A idéia final de todos eles é obter para o tabuleiro uma resposta próxima à de uma viga continua. Porém, se for necessário, pode-se controlar também os deslocamentos do mastro. Os três primeiros métodos são para a configuração final da ponte, mas também pode ser verificados seus resultados considerando o processo construtivo, já que durante esta etapa ocorrem variações nos esforços internos da ponte alterando assim o resultado final. Todos os resultados são comparados com a finalidade de escolher um método que além de controlar a configuração final da ponte apresente uma distribuição aceitável de esforços ao final da construção. Desta forma, pode-se obter uma boa estimativa dos esforços de instalação dos estais. 19 3.1. Avaliação dos esforços de montagem dos cabos das pontes estaiadas. Nas estruturas estaiadas de pontes e viadutos, a determinação das forças dos estais necessariamente está relacionada à ação direta dos carregamentos mais a interação com a deformabilidade do estaiamento, incluindo principalmente o sistema tabuleiro e mastro. Por outro lado, é necessário conhecer estas forças ao longo das fases de montagem, assim como sua adequada implantação na estrutura e a determinação de possíveis ajustes nas forças devido ao processo construtivo da ponte, garantindo assim que os esforços desejados sejam alcançados e a correta distribuição espacial das forças do estaiamento. O conhecimento das forças dos estais é de extrema importância no controle dos deslocamentos e esforços da estrutura em questão, o greide e nos esforços finais do tabuleiro da ponte estaiada. As forças podem ser obtidas a partir da solução de um problema fundamental que consiste na determinação de acréscimos de força nos estais, necessários para atingir ou controlar um vetor de deslocamentos, ou um vetor de momentos fletores. De maneira geral, no caso de pontes construídas com aduelas (balanços sucessivos), para cada aduela anexada os esforços e deslocamentos são alterados nas aduelas já executadas, e principalmente nos estais já montados. A montagem deve garantir o greide final do tabuleiro e o conjunto de esforços desejados, o que se consegue com uma criteriosa definição dos esforços de montagem dos cabos. Em função da sequência construtiva e do programa de tensionamento dos estais estabelecido para a obra, pode se tornar necessária a aplicação de uma correção sequencial das forças dos estais para se chegar às forças finais previstas em projeto. 20 3.2. Concepção de tabuleiros curvos e estaiados. A concepção de tabuleiros dos sistemas de pontes suspensas por cabos, as estaiadas tem sido largamente utilizadas devido a sua capacidade de vencer grandes vãos e, além dessa vantagem estrutural, são esteticamente bem aceitas pela sociedade, valorizando o espaço urbano e muitas vezes tornando-o ponto de referência. Atualmente, em que a otimização da infraestrutura viária é de extrema importância, as pontes estaiadas são bastante exploradas por suas vantagens construtivas, não demandando grandes áreas de apoio durante a construção que possam interferir no fluxo de veículos ou embarcações existente. Em conjunto a isso, a escolha do tipo de obra de arte se deve a diversos outros fatores, tais como as condições locais da fundação, o consumo de materiais e mão de obra, facilidades construtivas, etc. Muitas vezes é necessário estudar outras formas de utilização desse tipo de estruturas, como é o caso de pontes curvas, em que um traçado reto não bastaria para transpor um obstáculo e respeitar o traçado projetado ao viário. Para isso, o conhecimento das técnicas e teorias que fundamentam pontes estaiadas curvas é requisito para a concepção mais favorável e/ou otimizada, onde devem ser avaliados todos os fatores que influem em seu comportamento. Os esforços no tabuleiro e no mastro para diversos modelos estruturais, a concepção dos modelos aplicados através de comparação dos esforços para avaliar a viabilidade de simular o tensionamento inicial nos cabos através da aplicação de uma queda de temperatura. Em seguida, serão avaliados os efeitos da posição do mastro e do posicionamento unilateral dos estais, permitindo obter a configuração que apresente um melhor desempenho geral. Por fim, as análises serão aplicadas a um tabuleiro de maior largura. Dos resultados obtidos verificou-se que a configuração de tabuleiro suspenso pelo lado interno, única que não invade o gabarito de pedestres ou veículos, se mostrou viável sem, contudo, apresentar todas as vantagens estruturais, de modo que há torção significativa. Em compensação, a flexão se mostrou reduzida. 21 3.3. Comportamento estrutural de pontes estaiadas, efeitos de segunda ordem. A evolução das pontes estaiadas modernas mostra a procura da engenharia de pontes por sistemas estruturais cada vez mais leves e esbeltos. No intuito de dar contexto ao problema de análise de estruturas esbeltas, de maneira geral e desde a perspectiva da concepção, se discutem os vários arranjos estruturais que podem se obter ao combinar o pilão, o sistema de suspensão por estais e o tabuleiro, elementos que compõem qualquer sistema estrutural de ponte estaiada. Os método de análise estrutural estático não linear que considera os efeitos decorrentes da mudança da geometria da estrutura sob carregamentos (não linearidade geométrica) e os efeitos da resposta não linear da seção de concreto estrutural quando solicitada por flexão oblíqua composta (comportamento não linear do material). 3.4. Sistemas estruturais de pontes extradorso. As pontes extradorso surgiram na última década do Século XX, principalmente pelo extraordinário desenvolvimento tecnológicodo concreto protendido, que possibilitou uma solução simples e econômica para a construção de pontes. A Odawara Blueway Bridge, construída em 1995 no Japão, foi à primeira ponte extradorso do mundo. Depois dessa obra, dezenas de outras pontes foram construídas com esse sistema estrutural, principalmente na Ásia, comprovando sua viabilidade técnica e econômica. Todavia, não se tem conhecimento de algum estudo que mostre em que faixa de extensão de vãos as superestruturas de pontes extradorso são economicamente vantajosas em relação a outros sistemas estruturais. Um comparativo entre as superestruturas de pontes em viga reta de concreto protendido e as pontes extradorso, ambas construídas pelo método dos balanços progressivos, verificou-se que as pontes extradorso são economicamente competitivas com a ponte em viga reta de concreto protendido, principalmente na faixa de vãos entre 100 e 200 metros. 22 4. Modelos arquitetônicos de pontes estaiadas. 4.1 Foto: Ponte JK sobre o lago Paranoá – DF. 23 4.2 Foto: Ponte estaiada sobre o rio prinheiros em Sp. 24 4.3 Foto: Ponte estaiada sobre o rio prinheiros em Sp. 25 4.4 Foto: Viaduto sobre rod. Dos imigrantes-Sp. 26 4.5 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 27 4.6 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 28 4.7 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 29 4.8 Foto: Ponte estaiada, sobre o ria Paranaíba em MS e MG. 30 4.9 Foto: Ponte sobre o rio Sergipe, Aracajú – SE. 31 4.10 Foto: Ponte sobre o rio Sergipe, Aracajú – SE. 32 4.11 Foto: Ponte sobre o rio Potengi, Natal – RN. 33 4.12 Foto: Ponte sobre o rio Potengi, Natal – RN. 34 4.13 Foto: Passarela sobre o rio acre, Rio branco – AC. 35 4.14 Foto: Viaduto campina grande – PB. 36 4.15 Foto: Viaduto campina grande – PB. 37 4.16 Foto: Viaduto campina grande – PB. 38 5. Conclusão Contudo conclui-se que a experiência e as informações adquiridas com a elaboração do trabalho de pesquisa sobre os conceitos de pontes estaiadas, abordando os principais aspectos técnicos, econômicos e arquitetônicos das pontes estaiadas. Teve uma grande contribuição para o aprendizado, colocando em pratica o conceito ensinado em sala de aula sobre pontes estaiadas. Trazendo uma visão ampla e um conhecimento importantíssimo para aperfeiçoar a prática profissional e agregar valores pessoais e profissionais. 39 6. Referencias Bibliográficas https://www.aecweb.com.br/revista/materias/ponte-estaiada-e-indicada- para-vencer-grandes-vaos/11725 https://engenharia360.com/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-pontes- estaiadas-e-as-possiveis-causas-do-acidente-na-colombia/ https://alcancejr.com.br/grandes-pontes-da-engenharia- civil/?gclid=Cj0KCQjwufn8BRCwARIsAKzP695rlGSK_tH3WgMrIWL5Ydu59dS MSg3RVJgaBamt6GG1K6Ltk4KxOS4aAovKEALw_wcB https://www.aecweb.com.br/revista/materias/ponte-estaiada-e-indicada-para-vencer-grandes-vaos/11725 https://www.aecweb.com.br/revista/materias/ponte-estaiada-e-indicada-para-vencer-grandes-vaos/11725 https://engenharia360.com/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-pontes-estaiadas-e-as-possiveis-causas-do-acidente-na-colombia/ https://engenharia360.com/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-pontes-estaiadas-e-as-possiveis-causas-do-acidente-na-colombia/ https://alcancejr.com.br/grandes-pontes-da-engenharia-civil/?gclid=Cj0KCQjwufn8BRCwARIsAKzP695rlGSK_tH3WgMrIWL5Ydu59dSMSg3RVJgaBamt6GG1K6Ltk4KxOS4aAovKEALw_wcB https://alcancejr.com.br/grandes-pontes-da-engenharia-civil/?gclid=Cj0KCQjwufn8BRCwARIsAKzP695rlGSK_tH3WgMrIWL5Ydu59dSMSg3RVJgaBamt6GG1K6Ltk4KxOS4aAovKEALw_wcB https://alcancejr.com.br/grandes-pontes-da-engenharia-civil/?gclid=Cj0KCQjwufn8BRCwARIsAKzP695rlGSK_tH3WgMrIWL5Ydu59dSMSg3RVJgaBamt6GG1K6Ltk4KxOS4aAovKEALw_wcB
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