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APS - 9 - CONCEITO SOBRE PONTES ESTAIADAS

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Universidade Paulista - UNIP 
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas 
Curso de Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório das Atividades Práticas Supervisionadas 
CONCEITO SOBRE PONTES ESTAIADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome Completo: 
RA: Turma: 
Coord. do curso: Prof. Msc: 
Ribeirão Preto – Sp / / . 
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Universidade Paulista - UNIP 
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas 
Curso de Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório das Atividades Práticas Supervisionadas 
CONCEITO SOBRE PONTES ESTAIADAS 
Trabalho apresentado para avaliação de Atividades 
Práticas Supervisionadas, 9º Semestre do Curso de 
Engenharia Civil, da Universidade Paulista. 
 
 
 
 
Nome Completo: 
RA: Turma: 
Coord. do curso: Prof. Msc: 
Ribeirão Preto – Sp / / . 
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Resumo 
Um brevê resumo do conceito de pontes estaiadas, a construção das 
pontes estaiadas consistem na suspenção do tabuleiro de uma ponte através 
de cabos ancorados ao topo de torres ou ao longo das estruturas no centro e 
nas laterais para realizar o equilíbrio das estruturas. Este tipo de ponte possui 
um elevado grau de hiperestaticidade, podendo se comparar o tabuleiro a uma 
viga apoiada em apoios elásticos. 
Na concepção de uma ponte estaiada inúmeras alternativas estruturais 
são possíveis, por exemplo: pode-se utilizar um ou dois planos de cabos em 
diferentes arranjos, Tabuleiro representado por uma viga sobre apoios 
elásticos. 
 
 
 
3 
 
 Sumário 
I. Introdução...................................................................................... 5 
 
1. Pontes estaiadas........................................................................... 6 
1.1. Historia das pontes estaiadas........................................................ 7 
1.2. Evolução dos sistemas de pontes estaiadas................................. 9 
1.2.1 Foto: Ponte do ebert de Friedrich - Duisburg – Alemanha. 
1.2.2 Foto: Ponte Friedrich-Ebert. 
1.2.3 Foto: Ponte é a ponte Pasco-Kennewick nos Estados Unidos. 
 
2. Alternativas estruturais de pontes estaiadas............................... 12 
 
2.1. Comportamento estrutural de pontes estaiadas.......................... 13 
 
2.2. Mastro equilibrado e Ponte curva e mastros inclinado................ 14 
2.2.1 Foto: Mastro equilibrado. 
2.2.2 Foto: Ponte curva e mastros inclinado. 
 
2.3. Estais das pontes estaiadas........................................................ 16 
2.3.1 Foto: Estais das pontes estaiadas. 
2.3.2 Fotos: Elementos estruturais, Pilares dos mastros, Estais e os 
tabuleiros. 
 
3. Métodos construtivos de pontes estaiadas e a distribuição de 
forças nos estais............................................................................................... 18 
3.1. Avaliação dos esforços de montagem dos cabos das pontes 
estaiadas........................................................................................................... 19 
4 
 
3.2. Concepção de tabuleiros curvos e estaiados.............................. 20 
3.3. Comportamento estrutural de pontes estaiadas, efeitos de 
segunda ordem................................................................................................. 21 
3.4. Sistemas estruturais de pontes extradorso................................. 21 
 
4. Modelos arquitetônicos de pontes estaiadas............................... 22 
4.1 Foto: Ponte JK sobre o lago Paranoá – DF. 
4.2 Foto: Ponte estaiada sobre o rio prinheiros em Sp. 
4.3 Foto: Ponte estaiada sobre o rio prinheiros em Sp. 
4.4 Foto: Viaduto sobre rod. Dos imigrantes-Sp. 
4.5 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 
4.6 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 
4.7 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 
4.8 Foto: Ponte estaiada, sobre o ria Paranaíba em MS e MG. 
4.9 Foto: Ponte sobre o rio Sergipe, Aracajú – SE. 
4.10 Foto: Ponte sobre o rio Sergipe, Aracajú – SE. 
4.11 Foto: Ponte sobre o rio Potengi, Natal – RN. 
4.12 Foto: Ponte sobre o rio Potengi, Natal – RN. 
4.13 Foto: Passarela sobre o rio acre, Rio branco – AC. 
4.14 Foto: Viaduto campina grande – PB. 
4.15 Foto: Viaduto campina grande – PB. 
4.16 Foto: Viaduto campina grande – PB. 
 
5. Conclusão.................................................................................... 38 
 
6. Referencias Bibliográficas........................................................... 39 
5 
 
I. Introdução. 
As pontes estaiadas, estão sendo um dos tipos de ponte que estão 
sendo mais utilizados dos tempos atuais, na concepção das obras ponte 
estaiada inúmeras alternativas estruturais são possíveis, por exemplo: pode-se 
utilizar um ou dois planos de cabos em diferentes arranjos, Tabuleiro 
representado por uma viga sobre apoios elásticos. 
Basicamente as obras de ponte estaiadas vêm sendo executadas já há 
muito tempo no mundo, ponte de vários tipos e diferentes modelos, no brasil 
este tipo de construção vem crescendo cada vês mais pois além de unirem 
beleza e esbeltez, conseguem vencer vãos livres que chegam a centenas de 
metros, em relação o projeto de pontes deste tipo envolve ambiente com 
múltiplos objetivos, no qual se devem atender a diversos critérios de projeto 
como segurança, funcionalidade e economia. Atualmente a ponte Estaiadas 
encontra-se em grande destaque, tanto no território nacional e internacional, é 
uma das principais soluções para vencer grandes vãos é a alternativa mais 
moderna, bonita e econômica. 
 
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1. Pontes Estaiadas. 
A Ponte estaiada é uma das principais soluções para vencer grandes 
vãos é a alternativa mais moderna, bonita e econômica da atualidade da 
construção civil. O recurso é bastante empregado, no cruzamento de rios ou 
canais que necessitem de espaço para passagem de embarcações. “Em 
distâncias maiores que 150 metros nada justificam a utilização de outra solução 
que não esta, já que ela é a alternativa mais moderna, bonita e 
economicamente”. 
Os elementos principais que compõem esse tipo de ponte são os estais, 
os mastros, o tabuleiro e a fundação. “Todos fazem parte de um sistema 
integrado”. Os estais não são nada sem o mastro que, por sua vez, não tem 
função sem o tabuleiro, que é sustentado pelos estais, basicamente cada parte 
da ponte tem sua função trabalham em conjunto ao se manter em equilíbrio. 
Nos projetos de pontes estaiadas são classifica as pontes em dois tipos 
harpa e leque. No projeto do tipo harpa, os cabos correm paralelos a partir do 
mastro, de modo que a altura de fixação do cabo ao mastro é proporcional à 
distância entre o mastro e o ponto de fixação deste cabo ao tabuleiro. No 
projeto do tipo leque, os cabos conectam-se ou passam pelo topo do mastro. 
“O mais bonito é o modelo em harpa, mas as pontes em leque são mais 
baratas”. Em relação ao tempo de construção da ponte estaiada depende, 
basicamente, dos recursos disponíveis e do tamanho do projeto, quanto maior 
for à ponte mais demorada sua execução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.1. Historia das Pontes Estaiadas. 
 A concepção de pontes estaiadas não é de algo contemporâneo, até 
mesmo Leonardo Da Vinci já havia feito rabiscos de um sistema muito 
semelhante no passado. As construções mais antigas já documentadas são a 
de autoria do carpinteiro alemão Löscher, com 32 metros e em madeira, do ano 
de 1784; e a do Rio Tweed, na Escócia, com quase 80 metros de vão. Esta 
segunda marcou a história, pois não resistiu à força dos ventos e ruiu. Foi por 
causa desse acidente e de outros seguintes que muitos engenheiros passaram 
a considerar a construção de pontes pênseis como a alternativa mais confiável. 
Em 1899, o francês A. Ginclard provou, com seus diversos trabalhos, 
que pontes estaiadas eram, sim, uma boa ideia, apresentando inúmerasvantagens quanto à transmissão de cargas e à rigidez estrutural. Décadas 
depois, na América, o projeto do arquiteto italiano R. Morandi, na Venezuela, 
provou que era possível suportar tabuleiros feitos de materiais mais pesados 
do que madeira, como o concreto. Em 1967, o engenheiro H. Homberg utilizou 
pela primeira vez, na construção da Ponte Friederich Ebert, na Alemanha, a 
solução mais próxima da que é empregada e aceita nos dias de hoje – 
econômica, de fácil execução e com aparência harmoniosa. 
As pontes estaiadas são relativamente recentes. As primeiras obras 
desse tipo apareceram na década de 60, na Europa, e só contavam com três 
cabos. O avanço da informática foi decisivo para sua propagação. “A 
engenharia sempre soube que essa ponte poderia ser feita, mas não era 
possível realizar os cálculos para executá-la. Com o surgimento dos 
computadores modernos, aliados aos softwares, tornou-se viável fazer 
qualquer tipo de ponte”, lembrando que, antigamente, a principal opção para 
vencer grandes vãos era a ponte pênsil, que tem como símbolo a Golden Gate, 
cartão-postal de São Francisco, nos Estados Unidos. 
Por conter somente um cabo, a equação para ponte pênsil é mais 
simples. Já na estaiada, cada cabo é uma equação diferente e isso envolve 
muita matemática. “A ponte Octavio Frias de Oliveira, localizada na Marginal 
Pinheiros, em São Paulo, tem 144 cabos, ou seja, são 144 equações para cada 
carga, conta impossível de ser feita sem o uso de softwares”. 
8 
 
 As pontes estaiadas e sua aplicação no Brasil, o princípio estrutural das 
pontes estaiadas não é tão recente quanto às pontes propriamente ditas. Em 
algumas estruturas, tais como passarelas, embarcações e tendas, já se 
usavam cabos como sustentação. Com a evolução da tecnologia e dos 
materiais, houve a possibilidade de um aperfeiçoamento dessas técnicas e sua 
utilização nas mais diversas áreas. As pontes estaiadas surgiram como uma 
alternativa eficaz para transpor grandes vãos, possibilitando a utilização de 
estruturas mais leves, esbeltas e econômicas, as novas tecnologias 
empregadas nestes projetos, às diversas possibilidades de geometria da 
estrutura e os métodos construtivos empregados nestas pontes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.2. Evolução dos sistemas de pontes estaiadas. 
Basicamente com o passar dos anos, as pontes estaiadas passaram a 
ficar mais esbeltas e mais flexíveis. Inicialmente as pontes possuíam poucos 
estais e eram muito espaçados, que suportavam tabuleiros muito rígidos. Estes 
tabuleiros eram responsáveis por resistir às solicitações de flexão entre os 
pontos de ancoragem dos cabos. Exemplo deste tipo de ponte é Ponte do ebert 
de Friedrich - Duisburg – Alemanha. 
 
1.2.1 Foto: Ponte do ebert de Friedrich - Duisburg – Alemanha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Posteriormente as pontes estaiadas passaram a apresentar um grande 
número de estais, sendo eles pouco espaçados. Neste caso, o tabuleiro possui 
um comportamento similar a uma viga apoiada em apoios elásticos, 
conduzindo a uma baixa rigidez à flexão do tabuleiro. Neste mesmo período 
elas também se caracterizavam pela suspensão parcial, ou seja, os estais 
eram interrompidos a uma certa distância da torre. Como exemplo, tem a ponte 
Friedrich Ebert na Alemanha. Até então o comportamento mecânico destas 
obras podiam ser comparados ao de uma treliça, onde o tabuleiro era o 
elemento comprimido e os estais eram as diagonais tracionadas. 
 
1.2.2 Foto: Ponte Friedrich-Ebert. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Ao passar do tempo, as pontes estaiadas passaram a apresentar 
múltiplos estais com suspensão total do tabuleiro, inclusive próximo às torres. 
Um exemplo deste tipo de ponte é a ponte Pasco-Kennewick nos Estados 
Unidos. 
 
1.2.3 Foto: Ponte é a ponte Pasco-Kennewick nos Estados Unidos. 
 
O último tipo de ponte possuía diversas vantagens em relação às 
anteriores, Simplificação na transmissão dos esforços, reduzindo as forças 
concentradas nas ancoragens e diminuição da flexão entre os pontos de 
suspensão, possibilidade da substituição dos estais quando danificados ou 
deteriorados sem a necessidade de interrupção da utilização da estrutura, 
Facilidades construtivas, podendo a estrutura ser construída por balanços 
sucessivos, Redução do peso próprio devido à menor esbeltez da seção. 
Em relação à utilização de tabuleiros em concreto protendido é 
econômica para pontes com vãos em torno de 500 e 600 m e para vãos 
superiores a 800 m a utilização de tabuleiros mistos, ou seja, tabuleiros 
compostos de aço e concreto são mais econômicos. 
 
 
 
12 
 
2. Alternativas estruturais de pontes estaiadas. 
Atualmente nos últimos anos, a utilização de pontes estaiadas tem 
evoluído rapidamente e novos conceitos estruturais têm surgido, como por 
exemplo: o desenvolvimento de seções flexíveis e esbeltas, o aumento do 
comprimento dos vãos e a aplicação de pontes estaiadas em múltiplos vãos. 
Torna-se necessário portanto uma compreensão profunda do 
comportamento estrutural desse sistema. No processo de projeto as decisões 
mais importantes são geralmente feitas nas fases iniciais quando a síntese 
predomina sobre a análise numérica, tornando fundamental o entendimento do 
comportamento físico da estrutura na fase de pré-dimensionamento. 
Na concepção de uma ponte estaiada inúmeras alternativas estruturais 
são possíveis, por exemplo: pode-se utilizar um ou dois planos de cabos em 
diferentes arranjos, mastros e tabuleiros com seções transversais diversas e 
diferentes tipos de vinculação externa. Para um dado problema, mais de uma 
solução pode ser viável, no entanto algumas delas propiciarão a maior 
eficiência, sob o ponto de vista de consumo de materiais, facilidades 
construtivas, prazo de execução e comportamento físico da estrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2.1. Comportamento estrutural de pontes estaiadas. 
O avanço tecnológico alcançado pela sociedade a partir da segunda 
metade do século XX possibilitou o desenvolvimento de novos métodos de 
cálculo e de ferramentas extremamente necessárias para a simplificação dos 
complexos processos que envolvem o projeto de uma ponte estaiada. 
Este fato pode ser claramente ilustrado pela introdução dos softwares de 
cálculo estrutural. Estes softwares possibilitam a criação de um modelo virtual 
fiel daquilo que se pretende construir, com o objetivo de verificar o 
comportamento da estrutura da maneira mais próxima possível da realidade. A 
fase preliminar do projeto, que inclui a concepção e o prédimensionamento de 
uma estrutura viável, pode ser bastante simplificada, uma vez que o projeto 
pode ser rapidamente modelado em computador para que as dimensões e os 
esforços possam ser verificados para que a viabilidade daquilo que foi proposto 
na idealização da estrutura seja confirmada. 
No decorrer do dimensionamento da estrutura propriamente dito, os 
programas computacionais são de grande ajuda. No processo do cálculo 
estrutural de uma ponte estaiada, uma análise não linear dos esforços é de 
fundamental importância, pois, certos elementos como as torres e os tabuleiros 
estarão submetidos a elevados esforços de compressão e deformações que 
irão provocar efeitos de segunda ordem. Outra vertente importante da análise 
estrutural realizada nos modelos virtuais é em relação ao comportamento 
dinâmico da ponte. Os softwares fornecem, para serem examinados pelo 
projetista, os modos de vibração que atuam na estrutura, dessa maneira, o 
autor do projeto tem todos os parâmetros necessários para avaliar a eficiência 
da sua concepção. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
2.2. Mastro equilibrado e Ponte curva e mastros inclinado. 
O Mastros, tem a função de transferir o carregamento do tabuleiro para a 
fundação, possibilitando menor altura útil do tabuleiro e a otimização dos 
métodos construtivos. 
Na concepção estruturaldo mastro deve se evitar as excentricidades 
permanentes, predominantes, predominando as forças de compressão. Os 
pilares dos mastros devem ter sua inclinação limitada para reduzir esforços de 
implantação durante a construção evitando-se danos permanentes como 
fissuras na estrutura. No caso de estruturas em curvas, a inclinação dos 
mastros minimiza as excentricidades permanentes. 
 
2.2.1 Foto: Mastro equilibrado. 
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2.2.2 Foto: Ponte curva e mastros inclinado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.3. Estais das pontes estaiadas. 
Os estais das pontes atualmente são compostos de cordoalhas no 
diâmetro de 15,7mm, cp 177 rb, que permitem a composição de grande 
número e comprimentos, são a parte mais nobre dos materiais, devido ao 
controle da fabricação e montagem, devendo resistir ao teste de fadiga de 
2.000.000 ciclos. 
A sua quantidade deve ser otimizada com a relação à altura do mastro e 
do vão principal, o controle das cargas atuantes na estrutura, durante e após 
carregamento final. 
 
2.3.1 Foto: Estais das pontes estaiadas. 
 
 
 
 
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2.3.2 Fotos: Elementos estruturais, Pilares dos mastros, Estais e os 
tabuleiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
3. Métodos construtivos de pontes estaiadas e a distribuição de 
forças nos estais. 
As pontes estaiadas são pontes que consistem de um tabuleiro 
suportado por cabos retos e inclinados (estais) fixados nos mastros. Este tipo 
de estrutura é altamente hiperestática, bastante sensível à seqüência 
construtiva, mas mesmo assim aceitando, por conta a flexibilidade do tabuleiro 
uma considerável gama de esforços de instalação dos estais. É importante 
escolher uma distribuição inicial apropriada para esses esforços sob 
carregamento permanente tal que a flexão no tabuleiro seja limitada. 
A obtenção de uma distribuição de esforços nos estais, o método do 
tabuleiro articulado (uma articulação em cada cruzamento com os estais - 
MTA), o método de anulação dos deslocamentos (MAD), o método de anulação 
das reações em apoios fictícios (MAR) e o método de anulação dos 
deslocamentos ao longo do processo construtivo. 
A idéia final de todos eles é obter para o tabuleiro uma resposta próxima 
à de uma viga continua. Porém, se for necessário, pode-se controlar também 
os deslocamentos do mastro. Os três primeiros métodos são para a 
configuração final da ponte, mas também pode ser verificados seus resultados 
considerando o processo construtivo, já que durante esta etapa ocorrem 
variações nos esforços internos da ponte alterando assim o resultado final. 
Todos os resultados são comparados com a finalidade de escolher um método 
que além de controlar a configuração final da ponte apresente uma distribuição 
aceitável de esforços ao final da construção. Desta forma, pode-se obter uma 
boa estimativa dos esforços de instalação dos estais. 
 
 
 
 
 
 
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3.1. Avaliação dos esforços de montagem dos cabos das pontes 
estaiadas. 
Nas estruturas estaiadas de pontes e viadutos, a determinação das 
forças dos estais necessariamente está relacionada à ação direta dos 
carregamentos mais a interação com a deformabilidade do estaiamento, 
incluindo principalmente o sistema tabuleiro e mastro. Por outro lado, é 
necessário conhecer estas forças ao longo das fases de montagem, assim 
como sua adequada implantação na estrutura e a determinação de possíveis 
ajustes nas forças devido ao processo construtivo da ponte, garantindo assim 
que os esforços desejados sejam alcançados e a correta distribuição espacial 
das forças do estaiamento. 
O conhecimento das forças dos estais é de extrema importância no 
controle dos deslocamentos e esforços da estrutura em questão, o greide e nos 
esforços finais do tabuleiro da ponte estaiada. As forças podem ser obtidas a 
partir da solução de um problema fundamental que consiste na determinação 
de acréscimos de força nos estais, necessários para atingir ou controlar um 
vetor de deslocamentos, ou um vetor de momentos fletores. 
De maneira geral, no caso de pontes construídas com aduelas (balanços 
sucessivos), para cada aduela anexada os esforços e deslocamentos são 
alterados nas aduelas já executadas, e principalmente nos estais já montados. 
A montagem deve garantir o greide final do tabuleiro e o conjunto de esforços 
desejados, o que se consegue com uma criteriosa definição dos esforços de 
montagem dos cabos. Em função da sequência construtiva e do programa de 
tensionamento dos estais estabelecido para a obra, pode se tornar necessária 
a aplicação de uma correção sequencial das forças dos estais para se chegar 
às forças finais previstas em projeto. 
 
 
 
 
 
20 
 
3.2. Concepção de tabuleiros curvos e estaiados. 
A concepção de tabuleiros dos sistemas de pontes suspensas por 
cabos, as estaiadas tem sido largamente utilizadas devido a sua capacidade de 
vencer grandes vãos e, além dessa vantagem estrutural, são esteticamente 
bem aceitas pela sociedade, valorizando o espaço urbano e muitas vezes 
tornando-o ponto de referência. 
Atualmente, em que a otimização da infraestrutura viária é de extrema 
importância, as pontes estaiadas são bastante exploradas por suas vantagens 
construtivas, não demandando grandes áreas de apoio durante a construção 
que possam interferir no fluxo de veículos ou embarcações existente. Em 
conjunto a isso, a escolha do tipo de obra de arte se deve a diversos outros 
fatores, tais como as condições locais da fundação, o consumo de materiais e 
mão de obra, facilidades construtivas, etc. 
Muitas vezes é necessário estudar outras formas de utilização desse tipo 
de estruturas, como é o caso de pontes curvas, em que um traçado reto não 
bastaria para transpor um obstáculo e respeitar o traçado projetado ao viário. 
Para isso, o conhecimento das técnicas e teorias que fundamentam pontes 
estaiadas curvas é requisito para a concepção mais favorável e/ou otimizada, 
onde devem ser avaliados todos os fatores que influem em seu 
comportamento. 
Os esforços no tabuleiro e no mastro para diversos modelos estruturais, 
a concepção dos modelos aplicados através de comparação dos esforços para 
avaliar a viabilidade de simular o tensionamento inicial nos cabos através da 
aplicação de uma queda de temperatura. Em seguida, serão avaliados os 
efeitos da posição do mastro e do posicionamento unilateral dos estais, 
permitindo obter a configuração que apresente um melhor desempenho geral. 
Por fim, as análises serão aplicadas a um tabuleiro de maior largura. Dos 
resultados obtidos verificou-se que a configuração de tabuleiro suspenso pelo 
lado interno, única que não invade o gabarito de pedestres ou veículos, se 
mostrou viável sem, contudo, apresentar todas as vantagens estruturais, de 
modo que há torção significativa. Em compensação, a flexão se mostrou 
reduzida. 
21 
 
3.3. Comportamento estrutural de pontes estaiadas, efeitos de 
segunda ordem. 
A evolução das pontes estaiadas modernas mostra a procura da 
engenharia de pontes por sistemas estruturais cada vez mais leves e esbeltos. 
No intuito de dar contexto ao problema de análise de estruturas esbeltas, de 
maneira geral e desde a perspectiva da concepção, se discutem os vários 
arranjos estruturais que podem se obter ao combinar o pilão, o sistema de 
suspensão por estais e o tabuleiro, elementos que compõem qualquer sistema 
estrutural de ponte estaiada. 
Os método de análise estrutural estático não linear que considera os 
efeitos decorrentes da mudança da geometria da estrutura sob carregamentos 
(não linearidade geométrica) e os efeitos da resposta não linear da seção de 
concreto estrutural quando solicitada por flexão oblíqua composta 
(comportamento não linear do material). 
3.4. Sistemas estruturais de pontes extradorso. 
As pontes extradorso surgiram na última década do Século XX, 
principalmente pelo extraordinário desenvolvimento tecnológicodo concreto 
protendido, que possibilitou uma solução simples e econômica para a 
construção de pontes. A Odawara Blueway Bridge, construída em 1995 no 
Japão, foi à primeira ponte extradorso do mundo. Depois dessa obra, dezenas 
de outras pontes foram construídas com esse sistema estrutural, 
principalmente na Ásia, comprovando sua viabilidade técnica e econômica. 
Todavia, não se tem conhecimento de algum estudo que mostre em que 
faixa de extensão de vãos as superestruturas de pontes extradorso são 
economicamente vantajosas em relação a outros sistemas estruturais. 
Um comparativo entre as superestruturas de pontes em viga reta de 
concreto protendido e as pontes extradorso, ambas construídas pelo método 
dos balanços progressivos, verificou-se que as pontes extradorso são 
economicamente competitivas com a ponte em viga reta de concreto 
protendido, principalmente na faixa de vãos entre 100 e 200 metros. 
 
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4. Modelos arquitetônicos de pontes estaiadas. 
 
 
 
4.1 Foto: Ponte JK sobre o lago Paranoá – DF. 
 
 
 
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4.2 Foto: Ponte estaiada sobre o rio prinheiros em Sp. 
 
 
 
 
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4.3 Foto: Ponte estaiada sobre o rio prinheiros em Sp. 
 
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4.4 Foto: Viaduto sobre rod. Dos imigrantes-Sp. 
 
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4.5 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 
 
 
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4.6 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 
 
 
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4.7 Foto: A ponte Octavio Frias de Oliveira – SP. 
 
 
 
 
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4.8 Foto: Ponte estaiada, sobre o ria Paranaíba em MS e MG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.9 Foto: Ponte sobre o rio Sergipe, Aracajú – SE. 
 
31 
 
 
 
 
4.10 Foto: Ponte sobre o rio Sergipe, Aracajú – SE. 
32 
 
 
 
4.11 Foto: Ponte sobre o rio Potengi, Natal – RN. 
 
33 
 
 
 
4.12 Foto: Ponte sobre o rio Potengi, Natal – RN. 
34 
 
 
4.13 Foto: Passarela sobre o rio acre, Rio branco – AC. 
 
 
 
 
 
 
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4.14 Foto: Viaduto campina grande – PB. 
 
 
36 
 
 
 
4.15 Foto: Viaduto campina grande – PB. 
 
37 
 
 
4.16 Foto: Viaduto campina grande – PB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
5. Conclusão 
Contudo conclui-se que a experiência e as informações adquiridas com 
a elaboração do trabalho de pesquisa sobre os conceitos de pontes estaiadas, 
abordando os principais aspectos técnicos, econômicos e arquitetônicos das 
pontes estaiadas. 
Teve uma grande contribuição para o aprendizado, colocando em pratica 
o conceito ensinado em sala de aula sobre pontes estaiadas. Trazendo uma 
visão ampla e um conhecimento importantíssimo para aperfeiçoar a prática 
profissional e agregar valores pessoais e profissionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. Referencias Bibliográficas 
 
https://www.aecweb.com.br/revista/materias/ponte-estaiada-e-indicada-
para-vencer-grandes-vaos/11725 
 
https://engenharia360.com/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-pontes-
estaiadas-e-as-possiveis-causas-do-acidente-na-colombia/ 
 
https://alcancejr.com.br/grandes-pontes-da-engenharia-
civil/?gclid=Cj0KCQjwufn8BRCwARIsAKzP695rlGSK_tH3WgMrIWL5Ydu59dS
MSg3RVJgaBamt6GG1K6Ltk4KxOS4aAovKEALw_wcB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.aecweb.com.br/revista/materias/ponte-estaiada-e-indicada-para-vencer-grandes-vaos/11725
https://www.aecweb.com.br/revista/materias/ponte-estaiada-e-indicada-para-vencer-grandes-vaos/11725
https://engenharia360.com/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-pontes-estaiadas-e-as-possiveis-causas-do-acidente-na-colombia/
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https://alcancejr.com.br/grandes-pontes-da-engenharia-civil/?gclid=Cj0KCQjwufn8BRCwARIsAKzP695rlGSK_tH3WgMrIWL5Ydu59dSMSg3RVJgaBamt6GG1K6Ltk4KxOS4aAovKEALw_wcB
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