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Prévia do material em texto

SISTEMAS	ORGÂNICOS	I	
ANATOMIA	DO	SISTEMA	RESPIRATÓRIO	
	
Isabela	Almeida	Gomes	
	
	
O	 sistema	 respiratório	 é	 composto	 por	 nariz,	
cavidade	 nasal,	 faringe,	 laringe,	 traqueia,	
brônquios	principais,	árvore	brônquica	(brônquios	
lobares,	 brônquios	 seguimentares,	 bronquíolos,	
bronquíolos	 terminais	 bronquíolos	 respiratórios,	
ductos	alveolares	e	alvéolos).	
	
Os	alvéolos	são	capazes	de	emitir	 trocas	gasosas	
(CO2	e	O2),	isto	é,	a	hematose.	Retira	gás	carbônico	
do	sangue	para	o	ar	atmosférico	e	retira	oxigênio	
do	ar	atmosférico	e	transfere-o	para	o	sangue.		
	
A	difusão	do	gás	é	determinada	pela	concentração	
dos	gases	(do	maior	para	o	menor),	ou	seja,	deve	
haver	 gás	 carbônico	 e	 oxigênio	 tanto	 no	 sangue	
quanto	no	ar	atmosférico	para	que	haja	hematose.	
	
Os	 alvéolos	 são	 de	 quantidade	 tão	 grande	 que	
formaram	os	pulmões.		
	
A	respiração	é	dividida	em:	ventilação	(inspiração	
o	 e	 expiração),	 difusão	 (hematose),	 transporte	 e	
controle.	 Em	 relação	 ao	 transporte,	 interessa	
saber	como	os	gases	são	transportados	no	sangue:	
o	 CO2	 reage	 com	 água	 presente	 no	 plasma,	
formando	ácido	carbônico,	que	dissocia	formando	
íons	bicarbonato	e	H+,	os	quais	são	transportados	
e	na	hora	da	hematose,	há	a	reação	inversa	na	qual	
o	CO2	é	eliminado	e	a	água	permanece	no	plasma.	
	
A	partir	do	entendimento	do	transporte	de	gases,	
percebe-se	 outra	 função	 importante	 do	 sistema	
respiratório:	 juntamente	 com	 os	 rins	 garante	 o	
equilíbrio	ácido	básico.		
	
O	 controle	 da	 respiração	 envolve	 os	 centros	 da	
respiração	 presentes	 no	 tronco	 cefálico.	 Os	
movimentos	da	respiração	envolvem	o	diafragma,	
músculos	 intercostais	 e	 do	 pescoço	 e	 pleuras	
(parietal	 e	 visceral)	 que,	 ao	 contraírem-se,	
expandem	 os	 pulmões,	 diminuindo	 a	 pressão	
interna	 (negativa	 em	 relação	 ao	 meio	 externo).	
Essa	 diferença	 de	 pressão	 faz	 o	 ar	 entrar	 para	
dentro	do	sistema	respiratório.		
	
	
	
VIAS	RESPIRATÓRIAS	SUPERIOR	E	INFERIOR		
(Divisão	anatômica)	
	
Ø SUPERIOR:	 é	 formado	 por	 órgãos	
localizados	fora	da	caixa	torácica		
• Nariz	externo		
• Cavidade	nasal	
• Faringe	
• Laringe	
• Parte	superior	da	traqueia	
A	 traqueia	 é	 o	 “divisor	 de	 águas”,	 pois	 o	 terço	
superior	 é	 o	 que	 delimita	 o	 fim	 do	 trato	
respiratório	superior.	
	
As	 vias	 superiores	 são	 estudadas	 por	
otorrinolaringologista	(+	ouvido).	
	
Ø INFERIOR:	 órgãos	 localizados	 dentro	 da	
caixa	torácica		
• 2/3	inferiores	da	traqueia		
• Brônquios	 (principais,	 lobares,	
seguimentares)	
• Bronquíolos	 (terminais	 e	
respiratório)	
• Ductos	alveolares	
• Alvéolos		
• Pulmões		
As	 vias	 inferiores	 são	 estudadas	 pelo	
pneumologista.	
	
PORÇÃO	CONDUTORA	E	PORÇÃO	RESPIRATÓRIA		
(Divisão	funcional)	
	
Ø CONDUTORA	
• Fossas	 nasais,	 faringe,	 laringe,	
traqueia,	brônquios	e	bronquíolos.	
• Condicionamento	 do	 ar	 (não	 há	
trocas	gasosas)	
	
Ø RESPIRATÓRIA	(hematose)	
• Bronquíolos	 respiratórios,	 ductos	
alveolares	e	alvéolos.	
NARIZ	E	CAVIDADE	NASAL	
	
Ø Funções		
• Olfato	
• Via	aérea	para	a	respiração		
• Filtrar,	 aquecer	 e	 umidificar	 o	 ar	
inspirado	
• Liberação	 de	 substâncias	 estranhas	
extraídas	do	ar	
• Recepção	e	eliminação	de	secreções	dos	
seios	paranasais	e	ductos	lacrimonasais.	
	
As	 vibrissas	 (pelos	 nasais)	 são	 uma	 barreira		
mecânica	 que	 retém	 partículas	 pesadas	 (poeira)	
contidas	no	ar	e	oferecem	resistência	à	passagem	
do	ar	=	filtração	do	ar.	As	partículas	ficam	retidas	
no	muco	presente	na	via	respiratória.	
	
A	tonsila	faríngea	é	composta	por	tecido	linfoide	
que	 capta	 os	 patógenos.	 Quando	 fica	 muito	
aumentada	por	processo	infeccioso	é	chamada	de	
“carne	 esponjosa”popularmente	 (adenoide)	 ->	
atrapalha	 a	 passagem	 do	 ar	 ou	 do	 alimento	 ->	
respiração	 pela	 boca.	 Se	 a	 tonsila	 faríngea	 for	
retirada	cirurgicamente,	pode	causar	faringites	de	
repetição	 por	 não	 ter	 mais	 a	 proteção	 contra	
patógenos	provenientes	de	via	aérea.		
	
Se	 houver	 muita	 secreção	 com	 poeira	 no	 trato	
respiratório,	 pode	 acumular-se	 nos	 alvéolos,	
aumentando	 a	 barreira	 alvéolo	 capilar.	 Isso	
atrapalha	o	processo	de	hematose.	
	
A	 região	 de	 nariz	 e	 cavidade	 nasal	 é	 rica	 em	
vascularização,	possui	irregularidades	nas	paredes	
laterais	 e	 é	 dividida	 em	 dias	 partes	 pelo	 septo	
nasal.	Essa	dificuldade	para	o	ar	entrar	serve	para	
turbilhonar,	 batendo	 nas	 paredes,	 onde	 ganha	
água	e	calor	(condições	para	que	o	ar	chegue	no	
alvéolo	e	mantenha	uma	boa	hematose).	Quando	
está	 muito	 calor,	 há	 maior	 vasodilatação	 das	
arteríolas	 nasais,	 o	 que	 pode	 levar	 a	
sangramentos.	
	
Na	parte	superior	da	cavidade	nasal,	próximo	ao	
osso	 etmoide,	 há	 a	 sensação	 de	 olfação,	 pois	 a	
lâmina	 cribriforme	 do	 osso	 permite	 a	 inervação	
pelo	nervo	craniano	olfatório	do	bulbo.	
	
A	 abertura	 do	 seio	 nasal	 serve	 para	 liberar	 as	
substâncias	do	seio.	Já	o	canal	 lacrimal	(e	depois	
ducto	lacrimonasal),	drena	as	lágrimas	produzidas	
nos	 olhos	 para	 a	 cavidade	nasal;	 no	 entanto,	 ao	
chorar,	 há	 uma	 produção	 muito	 grande	 de	
lágrimas,	que	é	bastante	drenada	para	a	cavidade	
nasal,	 então	 a	 mucosa	 responde,	 produzindo	
muito	muco	para	expulsar	a	 lágrima	e	é	por	 isso	
que	o	nariz	entope.	O	excesso	de	lágrima	também	
é	expulsado	dos	olhos	pelas	pálpebras.	
	
A	 sensação	de	 gosto	envolve	 também	a	olfação,	
pois	o	ar	da	mastigação	do	alimento	“sobe”para	a	
cavidade	 nasal	 e	 é	 captado	 pelos	 receptores	
olfatórios.	
	
Ø NARIZ	
	
É	um	órgão	osteocartilaginoso,	ou	seja,	 formado	
por	 ossos	 nasais	 e	 maxila	 e	 cartilagens	 alares	
maiores	e	menores,	nasais	acessórias	(cartilagem	
hialina)	 e	 cartilagem	 do	 septo.	 A	 gordura	 é,	 na	
verdade,	tecido	fibroadiposo	do	nariz.	
	
A	 parte	 externa	 (cartilaginosa	 e	 fibroadiposa)	 é	
encaixada	numa	abertura	no	crânio,	chamada	de	
“abertura	 piriforme”.	 Todo	 ele	 é	 revestido	 por	
pele	 grossa	 que	 se	 estende	 até	 a	 região	 interna	
onde	há	vibrissas.	
	
A	 asa	 do	 nariz,	 que	 é	 vestida	 por	 pele,	 possui	
também	músculos	da	face	fixados,	que	fazem	com	
que	ela	se	movimente.	Em	momento	de	exercício	
extenuante,	observa-se	movimento	de	batimento	
de	asa	do	nariz.	
	
	
Ø CAVIDADES	NASAIS	
	
	
	
	
Na	 imagem	 acima,	 não	 há	 a	 parte	 externa/	
cartilaginosa	do	nariz,	mas	consegue-se	perceber	
a	parte	óssea.	
	
A	cavidade	nasal	é	dividida	pelo	septo	nasal:	que	
apresenta	 um	esqueleto	 osteocartilaginoso	 (osso	
vômer	 e	 a	 lâmina	 perpendicular	 do	 etmoide)	 e	
cartilagem.	
	
• LIMITES	
o Anterior:	narinas	(abertura/	asa	do	nariz)	
o Posterior:	cóanos	(abertura)	
	
	
O	 limiar	 do	 nariz	 divide	 o	 vestíbulo	 nasal	 do	
restante	da	cavidade	própria	do	nariz.	O	vestíbulo	
nasal	 possui	 epitélio	 estratificado	 pavimentoso	
com	vibrissas,	enquanto	que	a	cavidade	própria	do	
nariz	 possui	 epitélio	 pseudoestratificado	 colunar	
ciliado	 com	 células	 caliciformes	 que	 são	
produtoras	de	muco	(epitélio	respiratório).	
	
Na	cavidade	própria	do	nariz,	o	epitélio	 também	
possui	neurônios	olfatórios	que	formam	o	epitélio	
olfatório.	Por	 isso,	a	 região	superior	da	cavidade	
nasal	 é	 chamada	 de	 olfatória,	 enquanto	 que	 o	
restante,	de	respiratória.	
	
o Superior:	 ósseo	 composto	 por	 osso	
frontal,	 nasal	 etmoide	 e	 lâmina	
cribriforme	(maior	parte)	
	
o Inferior:	palato	(duro	e	mole)	
	
o Medial:	septo	nasal	
	
o Lateral:	conchas	nasais		
	
	
Numa	vista	frontal,	como	na	imagem,	não	dá	para	
enxergar	 a	 concha	 nasal	 superior	 devido	 à	
sobreposição	do	osso	nasal.	
	
Alguns	 indivíduos	 possuem	 uma	 “concha	 nasal	
suprema”	 acima	 da	 concha	 nasal	 superior.	 Pode	
aparecer	até	um	meato	nasal	supremo.	Constitui	
uma	variação	anatômica	muito	rara.	
	
-	Meato	nasal	comum:	espaço	por	onde	o	ar	passa	
entre	 parede	 medial	 (septo)	 e	 parede	 lateral	
(conchas).	
	
	
	
	
	
IRRIGAÇÃO	SANGUÍNEA		
	
A	irrigação	arterial	das	paredes	medial	e	lateral	da	
cavidade	nasaltem	5	procedências:	
1. Artéria	 etmoidal	 anterior	 (da	 artéria	
oftálmica)	
2. Artéria	 etmoidal	 posterior	 (da	 artéria	
oftálmica)	
3. Artéria	esfenopalatina	(da	artéria	maxilar)	
4. Artéria	 palatina	 maior	 (da	 artéria	
oftálmica)	
5. Ramo	septal	da	artéria	 labial	superior	 (da	
artéria	facial)	
	
SEIOS	PARANASAIS		
Os	 seios	 paranasais	 servem	 para	 comunicá-los	
com	a	cavidade	nasais	=	circulação	de	ar,	fonação	
e	drenagem	de	eventuais	secreções.	
Por	meio	da	comunicação,	uma	infecção	nos	seios	
estimula	 a	 produção	 de	 muco,	 que	 será	
expectorado	 para	 a	 cavidade	 nasal	 a	 fim	 de	
eliminar	o	agente	agressor.	No	entanto,	se	houver	
obstrução	 da	 comunicação,	 o	 muco	 não	 é	
eliminado,	 podendo	 aumentar	 a	 gravidade	 da	
infecção	e	aumentar	a	pressão	=	SINUSITE.	
	
Numa	radiografia	de	face,	o	normal	é	aparecerem	
os	seios	todos	escuros	devido	à	presença	de	ar.	
	
Seios	 infeccionados	 =	 facial,	maxilar	 e	 etmoidais	
esquerdos.	
	
Estudo	de	caso:	 Sistema	 respiratório	
Sinusite	aguda	
Criança,	 6	 anos,	 sexo	 feminino,	 foi	 levada	 ao	
serviço	de	pediatria	próximo	a	sua	residência	em	
virtude	de	febre	alta,	astenia	(fraqueza)	e	cefaleia	
(dor	de	cabeça).	Há	20	dias	apresentou	resfriado,	
com	 resolução	 espontânea.	 A	 mãe	 da	 paciente	
referiu	 que	 a	 filha	 necessitava	 de	 cirurgia	 para	
extração	das	adenoides,	que	prejudicavam	muito	
a	respiração,	o	que	foi	confirmado	ao	exame	físico.	
Apresentou	 temperatura	 de	 39,5°C,	 respiração	
bucal	e	dor	à	palpação	das	maxilas,	além	de	leve	
desvio	 do	 septo	 nasal.	 A	 TC	 de	 crânio	 revelou	
opacificação	do	seio	maxilar	esquerdo	associado	a	
desvio	do	septo	nasal.	A	criança	foi	medicada	para	
sinusite	 aguda	 com	 antibiótico	 e	 antipirético	
(antitérmico).	
	
COMUNICAÇÕES		
	
• Seio	 esfenoidal:	 abertura	 do	 seio	
esfenoidal	=	recesso	esfenoetmoidal	
• Seio	 frontal	 =	 ducto	 frontonasal.	 Para	 o	
infundíbulo	 etmoidal	 no	 hiato	 semilunar	
(meato	nasal	médio)	
• Seio	maxilar	=	meato	nasal	médio	
• Células	etmoidais	=	meato	nasal	
• Ducto	lacrimonasal	=	abertura	meato	nasal	
inferior		
	
Bolha	 etmoidal	 –	 volume	 formado	 pelas	 células	
etmoidais	 médias.	 Para	 as	 células	 anteriores,	 a	
drenagem	 ocorre	 no	 hiato	 semilunar,	 para	 as		
médias,	no	meato	nasal	médio	e	posteriores,	no	
meato	nasal	superior.	
	
FRATURA	DE	NARIZ:		
Dependendo	de	como	fica	a	fratura	do	osso	nasal,	
pode	 haver	 um	 processo	 infeccioso,	 afetar	 a	
passagem	 de	 ar	 à	 cavidade	 nasal	 e	 até	 ferir	
internamente	 as	 comunicações	 nasais.	
Normalmente,	essas	fraturas	provocam	um	desvio	
lateral	 de	 nariz.	 Também	 pode	 haver	 lesão	 da	
lâmina	cribriforme,	onde	há	a	mucosa	olfatória,	ou	
seja,	pode	haver	dano	ao	nervo	olfatório.		
	
DESVIO	DE	SEPTO:	
Há	o	estreitamento	de	um	dos	lados	da	cavidade	
nasal,	o	que	aumenta		resistência	e	diminui	o	fluxo	
aéreo.	Isso	pode	levar	a	uma	inspiração	bucal.		
	
RINITE	ALÉRGICA:	
É	 a	 inflamação	 das	 vias	 aéreas	 superiores.	 Há	
muito	espirro,	secreção,	prurido,	irritação.	Pode	se	
espalhar	 e	 afetar	 a	 conjuntiva,	 aparelho	 lacrimal	
etc.	
	
FARINGE	
	
• Situada	logo	atrás	das	cavidades	nasais	na	
base	 do	 crânio,	 cavidade	 da	 boca,	 da	
laringe	 e	 logo	 a	 frente	 às	 vértebras	
cervicais	(C6)	
• Comum	via	de	passagem	de	ar	e	alimento	
(dependendo	da	porção)	
	
	
Parte	nasal	
• Epitélio	respiratório		
Parte	oral	
• Epitélio	estratificado	pavimentoso	
Parte	laríngea		
• Epitélio	estratificado	pavimentoso		
	
No	momento	em	que	há	deglutição,	a	parede	do	
esôfago,	que	fica	colabada,	se	abre	empurrando	a	
traqueia.	 O	 final	 da	 parte	 laríngea	 da	 faringe	 e	
esôfago	 ficam	 fechados	 para	 criar	 resistência	 à	
passagem	do	ar.	Só	se	abrem	para	a	passagem	do	
alimento.	
	
Na	 deglutição,	 os	músculos	 suprahiódeos	 atuam	
no	 controle	 da	 epiglote,	 fechando	 e	 abrindo	 a	
abertura	da	traqueia	a	partir	da	movimentação	da	
laringe	a	fim	de	evitar	com	que	passe	líquidos	ou	
fragmentos	de	alimentos	para	a	cavidade	errada	e	
esses	se	direcionem	ao	esôfago.	
	
Assim,	 quando	 há	 engasgo,	 pode	 ser	 tanto	 pelo	
fechamento	 inadequado	 da	 epiglote	 ou	 por	
acúmulo	de	alimento	na	valécula	da	epiglote	que	
pode	adentrar	a	traqueia.	
	
	
	
O	 óstio	 faríngeo	 da	 tuba	 auditiva	 comunica	 o	
ouvido	 interno	 com	 a	 faringe.	 É	 protegido	 pelo	
toro	 tubário.	 A	 infecção	 de	 ouvido	 pode	 ser	
provocada	 por	 uma	 faringite,	 a	 qual	 é	 possível	
devido	à	comunicação.	
	
Recesso	piriforme	–	região	sensível	que	pode	ser	
machucado	por	 alimentos	mal	mastigados.	 Pode	
danificar	 nervos	 laríngeos,	 comprometendo	 o	
controle	da	laringe.	
	
A	faringe	é	irrigada	pelos	ramos	da	artéria	facial.	
	
	
LARINGE	
	
• Órgão	curto	que	conecta	a	 faringe	com	a	
traqueia		
• Possui	cartilagens		
• Situa-se:	
o na	linha	média	do	pescoço		
o Diante	 da	 terceira	 (início),	 quarta,	
quinta	e	sexta	(final)	vértebras	cervicais		
• Três	funções:	
o Atua	como	passagem	para	o	ar	durante	
a	respiração		
o Produz	 som,	 ou	 seja,	 a	 voz	 (pregas	
vocais)	
o Impede	 que	 o	 alimento	 e	 objetos	
estranhos	 entrem	 nas	 estruturas	
respiratórias	como	a	traqueia	
	
	
É	composta	por	6	diferentes	 tipos	de	cartilagens	
além	de	tecido	conjuntivo	e	músculos	associados:	
	
• Elásticas:	
o Epiglote	(ímpar)	–	anterior		
o Corniculado	(par)	–	posterior		
o Cuneiforme	(par)	–	posterior		
• Hialinas		
o Tireóidea	(ímpar)	–	anterior	e	lateral	
o Cricóidea	(ímpar)	–	circunferência		
o Aritenóidea	(par)	
	
Por	 conta	 da	 testosterona,	 na	 puberdade,	 a	
cartilagem	tireóidea	muda	de	ângulo,	ficando	mais	
proeminente	no	homem.	 Isso	é	responsável	pela	
alteração	da	voz.	
	
	
	
	
	
	
	
GLOTE	–	espaço	aéreo	compreendido	pelas	pregas	
e	ventrículo	
	
	No	 edema	 de	 glote,	 como	 consequência	 de	
reação	alérgica,	as	pregas	encostam	uma	na	outra,	
então	não	passa	ar.	
	
O	espaço	entre	as	pregas	vestibulares	é	chamado	
“rima	 do	 vestíbulo”	 e,	 o	 espaço	 entre	 as	 pregas	
vocais,	 “rima	 da	 glote”.	 No	 processo	 de	 fala,	 a	
conformação	da	rima	da	glote	muda.	
	
Os	 músculos	 intrínsecos	 da	 laringe	 estão	
localizados	 próximos	 à	 prega	 vocal	 e	 são	
responsáveis	pela	movimentação	da	prega	vocal.	
Já	os	extrínsecos,	do	hióide	para	a	mandíbula,	são	
os	 supra-hióideos,	 enquanto	 que	 os	 músculos	
abaixo	do	osso	hióideo	 são	os	 infra-hióideos.	Os	
supra,	contraem	e	elevam	a	laringe	no	momento	
de	fechá-la;	para	voltar	à	posição	normal,	são	os	
infra.	
	
	
VASCULARIZAÇÃO		
	
A	 laringe	 é	 irrigada	 e	 drenada	 por	 ramos	 das	
artérias	 e	 veias	 tributárias	 das	 artérias	 e	 veias	
tireóidea	superior	e	inferior.		
	
TRAQUEIA		
	
É	 um	 órgão	 tubular	 fibrocartlagíneo	 constituído	
por	 16	 a	 20	 anéis	 cartilaginosos	 incompletos	
(cartilagem	 traqueal)	 unidos	 pelos	 ligamentos	
anulares	 (tecido	 conjuntivo).	 É	 de	 C6	 a	 T5.	 Na	
parede	 posterior	 há	 o	 músculo	 liso	 traqueal	
(parede	membranácea	da	traqueia),	o	qual	auxilia	
na	passagem	do	bolo	alimentar	pelo	esôfago,	que	
empurra-o	para	adquirir	espaço.		
	
É	dividida	em	partes	cervical	e	 torácica.	A	carina	
traqueal	é	uma	projeção	de	cartilagem	encontrada	
na	bifurcação	da	traqueia	em	brônquios	principais	
direito	e	esquerdo.	
	
	
Para	ocorrer	a	divisão	da	 traqueia	em	brônquios	
principais	 direito	 e	 esquerdo	 externamente	 há	
uma	bifurcação,	mas	internamente	a	cartilagem	se	
sobrepõem	formando	uma	crista	chamada	“carina	
traqueal”.	Essa	carina	é	importante	para	acentuar	
a	 divisão	 de	 ar	 que	 se	 encaminhará	 para	 cada	
pulmão	de	forma	igual.	
	
Os	brônquios	principais	direito	e	esquerdo	não	são	
semelhantes	em	comprimento	porque	o	esquerdo	
deve	 ser	 maior	 devido	 ao	 posicionamento	 do	
coração.	 Além	 disso,	 o	 BPE	 é	 diametralmente	
menor	que	o	BPD,	então	por	ser	mais	curto,	o	BPD	
é	mais	largo	para	receber	o	fluxo	de	ar	que	o	lado	
esquerdo	 e	 para	 compensar	 a	 velocidade	 de	
passagem	de	ar	que	seria	maior	por	o	BRD	ser	mais	
curto.	
	
Como	 o	 pulmãoesquerdo	 é	 pressionado	 pelo	
coração,	é	mais	estreito	que	o	pulmão	direito,	mas	
é	um	pouco	mais	comprido	que	o	direito.	
	
A	 ramificação	 dos	 brônquios	 principais	 levam	 à	
divisão	em	lobos	dos	pulmões,	sendo	2	ramos	e	2	
lobos	do	lado	esquerdo	e	3	ramos	e	3	lobos	do	lado	
direito.	 Essas	 ramificações	 são	 chamadas	
brônquios	 lobares	 superior,	 médio	 e	 inferior	 do	
lado	direito	(a	mesma	nomenclatura	vale	para	os	
lobos)	e	superior	e	inferior	do	lado	esquerdo.		
	
Os	brônquios	lobares	são	ramificados	formando	os	
brônquios	 segmentares.	 Internamente,	 há,	
aproximadamente	10	brônquios	segmentares	em	
cada	pulmão.	
	
PULMÕES		
	
	
A	face	interpolar	está	entre	os	lobos	pulmonares,	
na	qual	entra	a	pleura	visceral	e	reveste	as	faces.	
	
	
A	 incisura	 cardíaca	 é	 a	 reentrância	 criada	 na	
margem	anterior	pulmonar	pelo	coração.	
	
BRÔNQUIOS	SEGMENTARES	
	
	
	
PULMÃO	 DIREITO	
LS:	 	
Segmento	apical	 (SI)	
Segmento	posterior	 (SII)	
Segmento	anterior	 (SII)	
LM:	 	
Segmento	lateral	 (SIV)	
Segmento	medial	 (SV)	
LI:	 	
Segmento	superior	 (SVI)	
Segmento	basilar	 medial	(SVII)	
Segmento	basilar	 anterior	 (SVIII)	
Segmento	basilar	 lateral	 (SIX)	
Segmento	basilar	 posterior	 (SX)	
PULMÃO	 ESQUERDO	
LS:	 	
Segmento	apicoposterior	(SI	+II)	
Segmento	anterior	 (SII)	
Segmento	lingular	superior	 (SIV)	
Segmento	lingular	inferior	 (SV)	
LI:	 	
Segmento	superior	 (SVI)	
Segmento	basilar	 medial	(SVII)	 	
(segmento	cardíaco)	
Segmento	basilar	 anterior	 (VIII)	
Segmento	basilar	 lateral	 (SIX)	
Segmento	basilar	 posterior	 (SX)	
	
	
	
	
PLEURAS	
	
Membrana	 serosa	 que	 reveste	 externamente	 os	
pulmões.	 Apresenta	 dois	 folhetos	 contínuos	 na	
região	do	hilo:	pleura	visceral	e	pleura	parietal	que	
formam	a	cavidade	pleural.		
	
São	 formadas	 por	 mesotélio	 (epitélio	 simples	
pavimentoso	 e	 uma	 simples	 camada	 de	 tecido	
conjuntivo	 com	 fibras	 colágenas	 e	 elásticas	
(membrana	serosa).	
	
	
	
Fáscia	endotorácica	(linha	vermelha	pontilhada)	é	
uma	lâmina	fina	extracelular	de	TCF	entre	pleura	
parietal	 e	 parede	 torácica.	 Sua	 função	 é	manter	
aderida	 a	 pleura	 parietal	 às	 estruturas	 da	 caixa	
torácica.	A	região	de	costelas	e	diafragma	da	fáscia	
é	considerada	um	espaço	cirúrgico	seguro.	
		
Nervo	 vago	 (X	 par)	 –	 penetra	 no	
mediastino	 para	 distribuir	-	se	 nos	 pulmões,	
coração,	 esôfago,	continuando		no	abdome.	
	
	
CAVIDADE	TORÁCICA	
	
Divisão:	 duas	 cavidades	 laterais	 que	 alojam	 os	
pulmões;	 e	 uma	 cavidade	 central,	 denominada	
mediastino,	onde	se	localiza	o	coração,	os	vasos	da	
base	do	coração,	parte	da	traqueia	e	do	esôfago	
	
LIMITES:	 	
-	SUPERIOR:	 linha	 imaginária	 que	 passa	
pelo	 manúbrio	 do	 osso	 esterno,	
clavícula	 e	 1ª	 vértebra	torácica.	
-	INFERIOR:	 músculo	 diafragma.

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