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BEM-ESTAR ANIMAL É UM TEMA COMPLEXO, COM IMPLICAÇÕES CIENTÍFICAS, ÉTICAS, ECONÔMICAS, CULTURAIS E POLÍTICAS. (OIE, 2008) É PRECISO COMPREENDER AS MUDANÇAS! Descoberta de antibióticos (1954) 1532 Primeiras raças trazidas pelos colonizadores portugueses 1930 Importação de equipamentos Primeira fábrica de ração (1941) Incubadoras automáticas Institutos de pesquisa Associações e cooperativas 1960 1900 Período comercial Período industrial 1970 Importação de linhagens estrangeiras Implantação de grandes empresas avícolas Aumento do conhecimento zootécnico Período superindustrial Dias atuais Maior independência tecnológica Maior organização do setor Políticas de exportação Exploração avícola consolidada Chegada Murad; Silva (2014) • Hartman (1938) • Gaiolas individuais • Quisenberry (1955) • “Programa espacial” • 3 aves por gaiola • Gaiolas coletivas ou colônias • Gaiolas "get-away" (1990) • Wegner ; • Nicol ; • Huples & Appleby. • Gaiolas enriquecidas • Council Directive EC/74/1999 – União Europeia Fo to : e gg fa rm er s. ca . PESQUISAS • Publicação Animal Machines (1964) • Ruth Harrison • Relatório Brambell (1965) • Governo britânico • Farm Animal Welfare Council (1979) • 5 Liberdades dos animais • 5 domínios do Bem-estar animal (Mellor; Reid, 1994) • Bem-estar animal nas Universidades (década de 80) CONHECIMENTO E OPINIÃO PÚBLICA O bem-estar de animais de produção não é somente dependente da ausência de dor ou estresse, mas também considera pequenas modificações realizadas no ambiente de criação que garantem as necessidades comportamentais dos animais, que é uma das expressões das “Cinco Liberdades” (FAWC, 1992). BEA E SISTEMAS DE ALOJAMENTO Alojar o maior número de aves em um espaço menor Maior controle sanitário Melhor uniformidade do lote Facilidade de manejo Menor incidência de ovos sujos (SILVA; MIRANDA, 2009). Brasil 350 cm² Estados Unidos e alguns países da Ásia 400 cm² Noruega 700 cm² Imagem: O joio e o trigo (website). GAIOLAS ENRIQUECIDAS 750 cm²/ave Estereotipias Necessidades de nidificação Canibalismo Fadiga Problemas ósseos Problemas oculares e respiratórios Estresse térmico (Associado ao confinamento intensivo) CISCAR ABRIR AS ASAS CORRER ESPOJAR EMPOLEIRAR NIDIFICAR Animais silvestres Intempéries climáticas Mão-de-obra Identificação de galinhas improdutivas Ovos trincados e sujos (postura no piso) Parasitismo Controle sanitário, em geral Adaptação das linhagens “Livres de gaiolas” Sem acesso a área externa Acesso aos poleiros 4º semana de vida Densidade (postura) 7,1 ave/m² a 11,1 aves/m² Manejo convencional - 18 aves/m2 Debicagem Ingredientes de origem animal Antibióticos preventivos Promotores de crescimento Muda forçada Antibióticos e coccidiostáticos de forma terapêutica • 5 cm de espaço linear (para comedouros com acesso em ambos os lados). • 10 cm de espaço linear (para comedouros com acesso em apenas um lado). • 4 cm de perímetro para comedouros circulares. OBS: a ave não deve caminhar mais de 7 m dentro do galpão para acessar alimento e água. Número de bebedouros (quantidade mínima): • 1. Tipo pendular: 1 para cada 100 aves; • 2. Tipo nipple: 1 para cada 12 aves; • 3. Tipo calha: 1,27 cm/ave. Aves ao ar livre: ao menos 6 horas por dia (em função do clima). Aberturas laterais Densidade máxima: 250 cm²/ave 5 aves/m² - máximo 9 aves/m². Obrigatório: piso com material de cama Recomenda-se o uso de arbustos e/ou árvores ao redor Aves ao ar livre: ao menos 6 horas por dia (em função do clima). Aberturas laterais Densidade máxima: 250 cm²/ave 5 aves/m² - máximo 9 aves/m². Obrigatório: piso com material de cama Recomenda-se o uso de arbustos e/ou árvores ao redor Recomendações Cage Free Norma Técnica da ABNT NBR 16437:2016 Área coberta: 7 aves/m² As aves tem acesso a área externa: 2 aves/m² Contenção por cercas/malhas Aves recolhidas ao final da tarde Substâncias proibidas na ração: - Óleos vegetais reciclados - Pigmentantes sintéticos, Azul de metileno, formol e violeta de genciana Fornecimento de ração de qualidade: Aves com deficiência nutricional são mais suscetíveis ao canibalismo. Especificação do sistema de criação na nota fiscal do produto. Na embalagem do produto deve constar que o mesmo está certificado conforme a norma ABNT. A norma da ABNT para a produção de ovos caipira não menciona a necessidade de instalar poleiros nos galpões, nem a prática da debicagem. Lei nº 10.831, de 23/12/2003 (BRASIL, 2003); Regulamentado principalmente pelas: • IN nº46 de 06/10/11 (BRASIL, 2011) • IN n°17 de 18/06/2014 (BRASIL, 2014) do MAPA. Caipira Orgânico Alimentação! Ingredientes transgênicos na ração são proibidos; Até 20 % (convencionais) – autorização da certificadora. Caipira Orgânico Alimentação! Outros: suplementos vitamínicos/mineral; sal; calcário, corantes, passar por certificadora. Proibido: • Uso de promotores de crescimento • Antibióticos • Prática da debicagem Certificadora terceirizada Selo Orgânico Em geral, alojamentos com piso exige uma área 3 a 4,5 vezes maior, comparado ao sistema convencional, sendo necessário maior número de galpões. Certificadora terceirizada Selo Orgânico • queda no consumo de ração; • menor taxa de crescimento; • maior consumo de água; • aceleração do ritmo cardíaco; • alteração da conversão alimentar; • queda na produção de ovos; • maior incidência de ovos com casca mole. (BARBOSA FILHO et al 2007). 5º Brasil 2º EUA 1º China 3º Índia 4º México Produção mundial de ovos Top 10 exportação Brasil 1º EUA Ovo industrializado 1º China Exportação e importação • 55,6 % - Gaiolas enriquecidas • 25,7 % - Cage Free • 14,1 % - Free range • 4,6 % - Criação orgânica (2016) Fonte: EU Committee, 2017. Alemanha (93,1 %) Holanda (81,85 %) (Calvo; Silva, 2019) Poderíamos pensar em alterar o layout dos projetos de instalações? Sistema Rondeel Poderíamos pensar em alterar o layout dos projetos de instalações? Sistema Rondeel Fonte: ABPA, 2020. Fonte: ABPA, 2020. GOVERNO UNIVERSIDADES SETOR PRODUTIVO Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49
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