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Redação- idosos

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De acordo com a declaração do filósofo francês Auguste Comte, “toda educação
humana deve procurar todos para viverem pelo outro a fim de reviverem o outro”, é
perceptível que tal premissa não se aplica à sociedade contemporânea, uma vez que os
idosos no Brasil não são valorizados, sendo visível que esse público senil vive
subjugado ao precário sistema de saúde para os mais velhos e ao abandono das
instituições de referência, que deveriam oferecer todo o suporte necessário. Dessa
forma, é fulcral debater as dificuldades para um envelhecimento sustentável no Brasil
do século XXI.
A princípio, é relevante ressaltar que de acordo com o IBGE, em 2030, a
população idosa do Brasil será maior do que a de crianças pela primeira vez na história.
Nessa perspectiva, apesar desse fato, é notório que 70% do público mais velho
dependem do SUS, o que apresenta ser um problema para as autoridades responsáveis,
tendo em vista que, embora, o sistema de saúde ofereça um atendimento universalizado,
os cuidados básicos e necessários para o público maior de 60 anos, são precários e sofre
com os descasos públicos quanto às melhorias imprescindíveis a serem realizadas no
sistema.
Ademais, é indubitável que na maior parte das sociedades indígenas, a
transmissão dos elementos culturais é feita oralmente e são os mais velhos que
desempenham essa função fundamental para a sobrevivência dos povos. Nesse sentido,
é perceptível que diferentemente das aldeias indígenas, nas sociedades urbanas os mais
velhos são abandonados por muitos dos familiares. Outrossim, um público que demanda
diversas especificidades e que cresce de forma exponencial no Brasil, requer alguns
cuidados e atenções devidas, que não são perceptíveis na conjuntura hodierna com a
saúde, o acompanhamento e as diferentes atividade de entreterimento. Assim, é
importante salientar o suicídio do ator Flávio Migliaccio, em 2020, que relatou em sua
carta: “a velhice neste país é o caos”, que explicita a urgência de medidas para um
envelhecimento mais saudável no país.
Destarte, é notório que o precário suporte dos sistemas públicos de saúde para o
público senil e o abandono dos mais velhos pelos responsáveis, é um problema latente
no país que urge a tomada de medidas. Portanto, o Ministério da Saúde, juntamente com
o Ministério da Educação, deve promover palestras nas escolas com especialistas e
fornecer maior suporte para o público sênior nas unidades de saúde, por meio de
projetos na comunidade escolar, de palestras com especialistas e de melhorias nas
instituições –hospitais e postos de saúde–, visando valorizar esse público que tanto
contribuiu com o país e a sua importância na sociedade.

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