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Resumo Completo de Anatomia Topográfica

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Anatomia 
•Introdução ao estudo da anatomia
-Normalidade e variações anatômicas
Normalidade: Para a anatomia, normal é aquilo que é mais frequente, seguindo um padrão. Ex: posição
em que a artéria braquial se divide ocorre com mais frequência no cotovelo, gerando a artéria ulnar e radial. 
 Variações anatômicas: São os formatos e posições diferentes, sem comprometer a sua função, de órgãos, 
tecidos, veias, artérias... 
è Fatores que influenciam as variações: Idade, sexo, raça, biotipo, evolução humana.
-Anomalias
 Não são variações anatômicas, mas sim, uma alteração anatômica que compromete sua função, podendo 
ser congênita ou adquirida. 
-Monstruosidade
 São alterações anatômicas, deformidades (decorrentes de fatores genéticos, congênito, ou adquirido, 
decorrente do uso de drogas, por exemplo, na gestação). Normalmente nasce natimorto, impossibilidade de 
alcançar a vida adulta. 
• Divisão do corpo humano
 O corpo é dividido em 4 partes: Cabeça, Pescoço, Tronco (tórax, abdômen, pelve, períneo e dorso) e 
Membros (superiores e inferiores). 
•Posição anatômica
 Uma padronização mundial no estudo da anatomia. A figura deverá estar em posição ereta, com a face 
voltada para a frente, olhos no horizonte, membros superiores estendidos, palmas da mão voltadas para frente, 
membros inferiores unidos e com as pontas dos pés dirigidas para frente. 
-Posição deitada ou decúbito:
 Dorsal: de barriga para cima 
 Lateral: de lado 
 Ventral: de barriga para baixo 
•Termos de posição e direção
 As seguintes nomenclaturas são sempre em comparação de pelo menos duas estruturas. 
 O plano mediano divide o corpo ao meio, o que está sobre esse plano é identificado na posição mediana. 
Ex: O osso esterno se localiza no mediano do tórax. 
 As estruturas mais próximas do plano mediano são identificadas como pertencentes a posição medial. 
Ex: O quinto dedo de uma mão se localiza na posição medial em relação aos outros dedos. 
 As estruturas mais afastadas do plano mediano são identificadas como pertencentes a posição lateral. Ex: 
O dedo polegar se localiza na posição lateral em relação aos outros dedos. 
 Quando houver a comparação com pelo menos 3 estruturas acrescenta-se a posição intermédia, que fica 
entre a lateral e medial. 
 Nos membros as divisões também são feitas de forma vertical, aquilo que for mais próximo da raiz, ou 
seja, da junção entre membros e tronco no local chamado cintura, é chamado de proximal, o mais afastado da 
cintura é conhecido como distal, aquilo que fica no meio é nomeado de médio. 
 Na cabeça, pescoço e tronco, as divisões verticais recebem outra nomenclatura: de cima para baixo é 
superior, médio e inferior. 
•Planos de corte 
 Mediano: corte que passa pelo meio do corpo, dividindo as regiões direita e esquerda. 
 Frontal: corte que passa dividindo as regiões anteriores (da frente) e posteriores (de trás). 
 Transversal: corte que passa dividindo as regiões superior/posterior da inferior/anterior. 
 
•Princípios gerais da construção do corpo humano 
 -Antimeria: plano mediano que divide o corpo em duas regiões simétricas, direito e esquerdo. 
 -Metameria: superposição de estruturas homólogas (coluna vertebral como exemplo). 
 -Paquimeria: o plano frontal divide as regiões em dorsal e ventral. 
 -Estratificação: são as camadas que formam o corpo, observadas nos cortes de planos transversal (pele 
-> tela subcutânea -> fáscia -> músculo -> vasos...) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Sistema esquelético 
 Osteologia: é o estudo do sistema esquelético 
 -Definição: É o conjunto de ossos unidos por cartilagem. 
 -Função: Sustentação, proteção, conformação (formato do corpo), armazenamento de íons-minerais, 
hematopoiese, sistema de alavancas/movimento. 
 -Divisão do esqueleto: 
 -> Axial: Ossos da cabeça, tronco e pescoço 
 -> Apendicular: Ossos dos membros 
 -> Cintura: Ossos que unem os membros ao tronco. Cintura escapular que une os membros 
superiores ao tronco e cintura pélvica que une os membros inferiores ao tronco. 
 -Esqueleto apendicular 
 -> Membros superiores: 4 segmentos 
 1 – cintura escapular formada pela clavícula e escápula 
 2 – braço formado pelo úmero 
 3 – antebraço formado pelo rádio lateral e ulna medial 
 4 – mão formada pelos 8 ossos do carpo, 5 do metacarpo e 14 falanges. 
 ->Membros inferiores: 4 segmentos 
 1 – cintura pélvica formada pelo osso do quadril formado por 3 regiões/ossos que são o 
ísquio, íleo e púbis. 
 2 – coxa formada pelo fêmur que se liga com a patela. 
 3 – perna formada pela tíbia (garante a maior parte do sustento) e fíbula. 
 4 – pé formado pelos 7 ossos do tarso, 5 do metatarso e 14 falanges. 
 -Esqueleto axial: crânio, osso hioide, vértebras, esterno e costelas 
 ->Crânio: osso frontal, maxilar, mandíbula, parietal, temporal, zigomáticos, nasal, lacrimal, 
esfenoide, etmoide, vômer, concha nasal inferior, occipital, palatino 
Obs: o formato do crânio ajuda a distribuir a energia em caso de impacto. 
 ->Vértebras: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, sacro e o cóccix 
 ->Costelas: 12 
 Classificação morfológica dos ossos 
 -Osso longo: seu comprimento é maior que a sua largura. Ex: fêmur, úmero, metacarpos, falanges... São 
levemente encurvados, possuindo maior resistência portanto 
 Os ossos longos são divididos em 5 regiões: duas epífises, uma proximal e distas, sendo a extremidade 
do osso, nelas se encontram a medula óssea vermelha cuja função é a produção de hemácias, constituída 
principalmente por um tecido ósseo esponjoso/trabeculado; duas metáfises, uma proximal e outra distal, seria a 
zona de transição; uma diáfise sendo a haste/corpo do osso, nela se localiza a medula óssea amarela que passa 
pelo canal modular, constituída principalmente por um tecido ósseo compacto/cortical. 
Obs: o transplante de medula óssea vermelha é feito normalmente retirando a medula do osso do quadril. 
Obs2: crianças possuem a produção da medula óssea vermelha por quase todas as extensões e ossos do corpo, 
conforme a idade, as regiões dessa produção vai diminuindo. 
 ->Cartilagem epifisária: responsável pelo crescimento longitudinal do osso, se aparenta como 
um risco/trinca nas epífises proximal e distal. Presentes até os 18/20 anos. 
 ->Cartilagem articular: presente na parte externa sobre as epífises, evitam o contato direto osso-
osso (artrose) e consequentemente uma perda óssea subcondral (abaixo da cartilagem). Tecido avascular, não se 
regenera. 
 ->Periósteo: membrana permanente ao redor da diáfise e metáfise, formado por duas camadas, 
uma externa e outra interna, a parte interna é osteogênica, ou seja, possui células ósseas capazes de formar novas 
camadas de osso, responsável também por remodelar/renovar/regenerar o osso quando fraturado. É vascularizado 
e tem nervos. 
 ->Endósteo: membrana interna com as mesmas funções do periósteo para região interna. 
 ->Irrigação do osso: através de forames por onde entra uma artéria (nutrícia, epifisárias, periostal 
e metafisária) levando o sangue ao osso e saindo por esse forame umaveia. 
 Osso pneumáticos: ossos que apresentam uma cavidade (seio) no crânio preenchidas com ar e revestidas 
por uma mucosa (que quando ocorre sua inflamação chama-se sinusite). 
 ->Seios da face: frontal, esfenoidal, maxilar e etmoidal (dividido em várias células etmoidais – 
pequenas e múltiplas cavidades) 
 Osso plano/laminar: seu comprimento e sua largura são próximos. Sua particularidade está no fato de 
possuírem uma estratificação de 3 camadas: cortical-esponjoso-cortical, que recebe o nome de díploe, essa região 
não possui canal medular, possuindo, portanto, apenas medula óssea vermelha, com periósteo e sem endósteo. 
 Osso curto: ossos do carpo e metacarpo. 
 Osso irregular: sem formato geométrico definido. 
 Osso alongado: osso longo sem canal medular (medula óssea amarela). Ex: costelas. 
 Osso sesamoide: são pequenos ossos inseridos nos tendões de regiões de muita fricção, como na mão, 
patela e pés. 
 Osso supranumérico: são ossos extras presentes no crânio. 
 Osso ectópico: ossos patológicos que surgem com a calcificação de tecidos moles 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Artrologia é o estudo das juntas, conjunto de 2 ou mais ossos que pode haver ou não movimentos 
 -Classificação: 
 ->Fibrosas/sinartroses: a união entre ossos que não se movimentam mas que se articulam por um 
tecido fibroso, conjuntivo denso. 
Suturas: são um tipo de articulação fibrosa mas com pouca quantidade de tecido fibroso. 
Estão presentes somente no crânio. Ex: parietais e frontal, parietal e parietal, parietais e 
occipitais... Conforme a idade, essas estruturas se calcificam e desaparecem, tal junção 
óssea recebe o nome de sinostose. 
-Fontanelas: Popularmente chamadas de moleiras estão presentes até os 2-3 anos de idade. 
Caso a sinostose não ocorra, passa a vira um tipo de sutura. 
-Esquindilese: une ossos semelhantes a crista e vale -< <-. Ex: etmoide e vômer, o septo. 
Sindesmose: Muita quantidade do tecido fibroso. Ex: tíbia-fíbula, rádio-ulna. 
-Gonfose: saliência cônica numa cavidade. Ex: dentes. 
 ->Cartilaginosas/anfiartroses: união de ossos que permite poucos movimentos, composto por 
tecido cartilaginoso 
Sínfise: é a articulação cartilaginosa mais resistente, formada por tecido cartilaginoso 
fibroso. Ex: disco cartilaginoso intervertebral, sínfise púbica. 
Sincondrose/hialina: mais flácido que a sínfise, está presente durante a infância e 
posteriormente se calcifica, serve para o crescimento dos ossos, é a cartilagem epifisária. 
Ex: os ossos do quadril 
 ->Sinoviais/diartroses: é mais comum do corpo, formada por uma membrana chamada de 
cápsula articular, responsável por unir os ossos e sustentar essa articulação, é revestida internamente por uma 
membrana sinovial, vascularizada e que também é responsável por produzir o líquido sinovial que preenche a 
cápsula, formando a cavidade articular, por sua vez, esse líquido é responsável por evitar o atrito entre os osso. 
Nessa articulação, permite-se a ocorrência de amplos movimentos. Pode ser mais flácida como da cintura 
escapular ou mais rígidas como da cintura pélvica 
Outros anexos: Ligamentos: formado por um tecido conjuntivo denso que reforça as 
articulações sinoviais, pode ser: intra-articular, extra-capsular ou capsular (essa última 
ocorre quando o ligamento está misturado à cápsula articular. 
Disco e menisco: é um anexo da articulação sinovial intra-articular, servindo como 
amortecedor, além de ajudar a distribuir o líquido sinovial sobre a cápsula articular. Disco 
do atm (articulação temporomandibular) 
Bolsas sinoviais: presentes nos ombros, cotovelos, quadril e joelho, evitam o atrito entre 
músculos e ossos. 
Bainhas sinoviais: impedem o atrito tendão-osso. 
Bainha fibrosas: englobam as bainhas sinoviais, fixando melhor essa região. 
 
-Classificação	dos	movimentos	das	articulações		
Flexão	e	extensão	
Dorsiflexão	e	flexão	plantar	
Circundação	
Supinação	e	pronação	
Abdução	e	adução	
Rotação	lateral	e	medial	
Eversão	e	inversão	
Elevação	e	depressão	
Flexão	lateral	da	direita	ou	esquerda	
Protração	e	retração	
Protrusão	e	retrusão	
Nutação	e	contra	nutação	
 
Algumas articulações: 
Articulação esternoclavicular; articulação acromioclavicular, articulação do ombro ou escapuloumeral, 
articulação do cotovelo (são duas: úmero-ulnar e úmero radial), articulação radiulnar proximal a medial e a diastal, 
articulação radiocarpal, articulações intercárpica, articulações carpometacarpais, articulações 
metacarpofalãngicas, articulações interfalãngicas, articulação do quadril, articulação do joelho (são duas: 
femorotibial e femoropatelar), articulação tibiofibular (medial, proximal e distal), articulação atlantoccipital, 
articulação antlantoaxial lateral e mediana, articulação dos arcos vertebrais, articulação dos corpos vertebrais, 
articulação temporomandibular, articulação esternocostal...... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Classificação	morfológica	das	articulações	sinoviais	
Esferóide:	 permite	 os	 movimentos	 circulares,	
movimentos	 possíveis:	 flexão/extensão,	
abdução/adução,	rotação	medial/lateral.	
Gínglimo:	 dobradiças,	 movimentos	 possíveis:	
flexão/extensão		
Trocóide:	pino,	movimentos	possíveis:	rotação	
Plano:	 articulação	 presente	 nos	 tarsos	 e	 carpos,	
movimentos	possíveis:	deslizamento	
Elipsoide:	presente	entre	o	carpo	e	o	rádio,	movimentos	
possíveis:	 flexão/extensão,	 abdução/adução	 e	
movimentos	curvilíneos.	
Selar:	 presente	 entre	 as	 falanges,	 movimentos	
possíveis:	 flexão/extensão,	 abdução/adução	 e	
movimentos	curvilíneos.	
•Miologia é o estudo dos músculos 
Classificação: 3 tipos, o músculo estriado esquelético, estriado cardíaco e liso. 
Componentes do músculo estriado esquelético: 
-Tendão: é a extremidade do músculo, sua função é unir os músculos aos ossos, formado por colágeno. De cor 
branca 
-Aponeurose: sua composição é semelhante ao tendão, mas tem um formato laminar 
-Ventre muscular: parte entre os tendões, composto por células e fibras musculares, contém fibras nervosas, é a 
parte ativa, podendo se contrair 
-Fáscia: ajuda a fixar o músculo no osso, também serve para contenção e evita contato direto ente o osso, seus 
prolongamentos para região interior são chamados de septos que formam as regiões que se dividem em 
compartimentos 
-Retináculos: são um espessamento da fáscia q ajuda a fixar melhor os tendões. 
 
Os músculos podem ser divididos segundo a sua: 
Disposição das fibras: paralelas (podendo ser longo ou largo) ou oblíquas (podendo ser unipenado ou bipenado) 
Origem: bíceps, tríceps e quadríceps 
Inserção: bicaudado ou policaudado 
Ventre: digástrico ou poligástrico 
Ação: flexor, extensor, abdutor, adutor, rotador, pronador, supinador, flexor plantar e dorsal, depressores e 
levantadores 
Função: agonista e antagonista 
Contração: isomérica ou isotônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pelos	 sulcos	
passam	 as	
artérias	 que	
alimentam	
o	coração		
9	–	Artéria	pulmonar	direita	
10	–	Artéria	pulmonar	esquerda	
11	–	Arco	da	aorta	
12	–	Sulco	coronário	
13	–	Sulco	interatrial	
14	–	Sulco	interventricular	posterior	
15	–	Ventrículo	esquerdo	
16	–	Ventrículo	direito	
•Sistema circulatório 
Definição: é um sistema fechado de tubos (artérias e veias por onde circula o sangue) ligados por uma bomba 
central (coração), ligado também ao sistema linfático. 
O coração é formado por 4 câmaras, por onde ou saem artérias ou por onde chegam as veias. As artérias que 
chegam as células para distribuir oxigênio, em uma estrutura menor, são chamadas de capilares. Veias e artérias 
são contíguas, enquanto os vasos linfáticos tem um início entre as células. 
Coração: é uma bomba premente (sístole) e aspirativa (diástole), constituído por uma camada de músculos 
estriados(miocárdio) cardíaco e altamente vascularizado, formato aparentemente cônico e com cavidades 
delimitadas por paredes e subdivididas por septos, revestido por endocárdio, envolto externamente pelo pericárdio 
que limita sua expansão durante a diástole e separa o coração dos outros órgãos do mediastino. 
Localizado dentro da cavidade torácica, a frente das vértebras, atrás do osso esterno, lugar chamado de mediastino 
médio. Faces esterno-costal, face pulmonar (direita e esquerda), face diafragmática. 
 
1 – Átrio direito 
2 – Aurícula direita 
3 – Ventrículo direito 
4 – Ventrículo esquerdo 
5 – Aurícula esquerda 
6 – Sulco interventricular anterior 
7 – Infundíbulo/ cone arterial 
8 – Tronco pulmonar 
9 – Arco da aorta 
10 – Veia cava superior 
11 – veia cava inferior 
12 – Sulco coronário 
13 – Artéria pulmonar esquerda 
14 – Artéria pulmonar direita 
15 – Ápice do coração 
16 – Ligamento arterial 
 
 
 
 
 
 
1 – Sulco interatrial 
2 – Sulco terminal do coração 
3 – Átrio direito 
4 – Veia cava inferior 
5 – Veia cava superior 
6 – Átrio esquerdo 
7 – Veia pulmonar superior esquerda 
8 – Veia pulmonar superior direita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11	–	Óstio	atrioventricular		
12	–	Veia	cava	superior	
13	–	Veia	caba	inferior		
14	–	Átrio	esquerdo	
15	–	Tronco	pulmonar	
16	–	Arco	da	aorta	
17	–	ventrícula	direito	
18	–	Ventrículo	esquerdo	
19	–	sulco	interventricular	anterior	
20	–	ápice	
	
	
 
 
 
 
Organização interna do coração: átrios: direito e esquerdo limitado pelo septo interatrial. Ventrículos: direito 
e esquerdo delimitado pelo septo interventricular. Valvas: regulam o fluxo de sangue, impedem o seu refluxo e 
também protegem o óstio. 
 
 
1 – Septo interatrial 
2 – Fossa oval 
3 – Limbo da fossa oval 
4 – Válvula do seio coronário 
5 – Óstio do seio coronário 
6 – Válvula da veia cava inferior 
7 – Aurícula direita 
8 – Óstio da aurícula direita 
9 – Crista terminal 
10 – Músculos pectíneos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – Átrio direito 
2 – Músculo papilar anterior 
3 – Músculo papilar septal 
4 – Músculo papilar posterior 
5 – Parede lisa do cone arterial 
6 – Crista supraventricular 
7 – Trabéculas cárneas 
8 – Válvula anterior VAVD 
9 – Válvula septal 
10 – Cordas tendíneas 
11 – Valva do tronco pulmonar 
12 – Tronco pulmonar 
13 – Sulco interventricular anterior 
14 – Ventrículo esquerdo 
15 – Ápice do coração 
16 – Aorta 
17 – Veia cava superior 
18 – Veia cava inferior 
19 – Aurícula esquerda 
20 – Trabécula septomarginal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – Ápice do coração 
2 – Trabéculas cárneas 
3 – Músculo papilar anterior 
4 – Músculo papilar posterior 
5 – Válvula posterior 
6 – Válvula anterior 
7 – Cordas tendíneas 
8 – Aurícula esquerda 
9 – Seio coronário 
10 – Veia cava inferior 
11 – Átrio esquerdo 
12 – Veia pulmonar superior esquerda 
13 – Tronco pulmonar 
14 – Artéria pulmonar esquerda 
15 – Arco da aorta 
16 – Artéria pulmonar direita 
17 – Ligamento arterial 
18 – Trabéculas cárneas 
 
 
 
 
 
1 – Septo interatrial 
2 – Fossa oval 
3 – Óstio da aurícula esquerda 
4 – Cone arterial 
5 – Óstio da veia pulmonar esquerda 
6 – Valva da aorta 
7 – Músculo do miocárdio 
8 – Aurícula esquerda 
8’ – Ligamento arterial 
9 – Ápice do coração 
10 – Septo interventricular 
11 – Tronco pulmonar 
12 – Aorta 
13 – Artéria pulmonar esquerda 
14 – Veias pulmonares direita 
14’ – Veia cava inferior 
 
 
 
 
 
Esqueleto fibroso do coração: elemento conjuntivo rico em colágeno que serve para ancoragem do miocárdio e 
das valvas, serve também como um isolante elétrico. 
 
1 – cone artrial 
2 – anel fibroso da valva da aorta 
3 – parede do ventrículo esquerdo 
4 – parede do ventrículo direito 
5 – válvula semilunar anterior do tronco pulmonar 
6 – válvula semilunar direita do tronco pulmonar 
7 – válvula semilunar esquerda do tronco pulmonar 
8 – válvula semilunar esquerda da aorta 
9 – válvula semilunar direita da aorta 
10 – válvula semilunar posterior da aorta 
11 – válvula anterior da valva atrioventricular esquerda 
12 – válvula posterior da valva atrioventricular esquerda 
13 – válvula anterior da valva atrioventricular direita 
14 – válvula septal da valva atrioventricular direita 
15 – válvula posterior da valva atrioventricular direita 
16 – trígono esquerdo 
17 – trígono direito 
18 – anel fibroso da valva atrioventricular esquerda 
19 – anel fibroso da valva atrioventricular direita 
20 – tendão do infundíbulo 
 
 
Uma valva é um componente constituído por varias partes, como objetivo de evitar o refluxo do sangue 
Camadas do coração: 
Parte mais superficial chamada de epicárdio, parte média, o miocárdio e a parte interna endocárdio. 
A parte que envolve o coração, pericárdio, é uma membrana fibro serosa, a parte fibrosa envolve o coração e se 
insere no diafragma, enquanto a parte serosa envolve toda a região interna da parte fibrosa(lâmina parietal) e da 
parte externa do coração (lâmina visceral), entre essas duas lâminas, há um líquido que preenche a cavidade 
pericárdica, chamado de liquido pericárdio. 
Há dois seios mais importantes presentes no pericárdio: seio coronário (entre as veias e artérias pulmonares) e o 
seio oblíquo 
 
Artérias: são tubos constituídos por 3 camadas estruturais. Externa (adventícia), media mio-elástica, interna 
(endotélio). Apresentam paredes espessas capazes de suportar a pressão arterial, conduz o sangue do coração aos 
órgãos (modo centrífugo), localizada normalmente no plano profundo (exceção: punho, temporal, facial, 
subclávia, traqueal, radial, dorsal do pé, femoral -> áreas de afeção da pressão). 
-Classificação: grande calibre ou de condução (garante o fluxo contínuo de sangue, possuindo muita fibra elástica 
e pouca muscular); médio calibre ou de distribuição (emite uma série de ramos que garante a vascularização de 
cada órgão, possuindo pouca fibra elástica e muita muscular);pequeno calibre; arteríolas 
 
Veias: assim como as artérias são constituídas pelas mesmas camadas estruturais, o que as difere é a espessura, 
são finas e dilatáveis (artérias não se dilata, caso ocorra, recebe o nome de aneurisma). Conduz o sangue dos 
órgãos para o coração, geralmente apresentam válvulas semilunares, para garantir o retorno do sangue ao coração. 
Localizadas tanto no plano superficial (ajudam a resfriar o sangue e portanto a manutenção do equilíbrio térmico) 
como no profundo. 
 
Veias e artérias normalmente se apresentam juntas, o que garante um dos mecanismos de retorno do sangue ao 
coração, pois quando a artéria pulsa, acaba por pressionar também as veias, garantindo o retorno. O calibre de 
uma veia e sua quantidade é maior do que a artéria, uma estratégia biológica que também garante o retorno do 
sangue ao coração. 
Anastomose é a união entre artérias, entre veias ou entre artérias e veias (pode haver de nervos também). É útil 
para que possa haver dois caminhos diferentes, caso uma seja bloqueada, o sangue pode passar por outro, 
impedindo a necrose de certa região (vide o dorso da mão). Há dois tipos: funcional, servindo para que haja os 
dois caminhos; enquanto a anatômica, apesar de apresentar essa ligação, uma não serve como caminho alternativo 
da outra. 
 
Vias de circulação: são territórios de vascularização classificados segundo suas características morfológicas ou 
funcionais (sistêmica, pulmonar, portal, colateral, fetal) 
Portal: é uma veia central localizada entre duas extremidades ramificadas sendo uma delas de função absortiva e 
outro de distribuição. Exemplo: porta hepáticos, e outro porta hipofisária 
Colateral: artérias apresentam um curvatura chamada de circunflexo. 
 
Sistema linfático: 
Função: drenar o excesso de líquido intersticial (cavidade por onde pass, transportar lipídios dietéticos, condução 
de respostas imunes. Se assemelham a veias, paredes finas, com valvas 
Capilares e vasos linfáticos: normalmente não se comunicam com os vasos sanguíneos, 
Tecidos e órgãos linfáticos: 
Os capilares surgem a partir de um tecido, por um sistema de filamentos de ancoragem, que se estendem sobre o 
interstíciode modo que a pressão do líquido nesse espaço leve a abertura dos orifícios nos filamentos de 
ancoragem, permitindo que o tubo linfático, por meio de certas abertura nele, receba o líquido e que a drenagem 
comece. 
Líquido intersticial não é a mesma coisa de linfa 
Vasos linfáticos: acompanhando as veias, estão os vasos linfáticos, temos alguns troncos, jugular, subclávio, 
brocomediastinal que vão se juntar para formar um ducto linfático direito, do lado esquerdo termina do ducto 
torácico, temos também os tronco intestinal e lombar 
Órgãos linfáticos: 
Primário: medula óssea vermelha, timo 
Secundários: baço, linfonodo e e nódulos linfáticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Respiratório 
Definição: Conjunto de órgãos e estruturas que são responsáveis pela condução, olfação, trocas gasosas e pelo 
controle do pH corporal. 
 
Divisão: a primeira porção é formada pelo nariz externo onde encontra-se os ossos nasais, as cartilagens alares, 
cartilagem nasal lateral, cartilagem septal, cartilagens acessórias (tem livro que representa, tem livro que não). O 
nariz externo possui ápice, base com narinas, dorso e raiz. Internamente, passando pelo vestíbulo nasal temos o 
nariz interno, ou cavidade nasal que é dividido pelo septo nasal, cartilaginoso e ósseo (etmoide e vômer), o 
assoalho dessa cavidade é formado pelo processo palatino da maxila e pelo osso palatino, lateralmente temos as 
conchas nasais superior, média e inferior com os respectivos espaços: esfenoetmoidal, meato nasal superior, 
meato nasal médio e meato nasal inferior. 
 
Os tubos de condução do ar se iniciam pela faringe na região da base do crânio. A primeira parte é conhecida 
como nasofaringe, seguido pela bucofaringe, por fim a laringofaringe. A musculatura é formada pelos músculos 
constritores superior, médio e inferior. A partir, aproximadamente, da vértebra C3 temos o adito (abertura) da 
laringe, nesta região temos a cartilagem epiglote, a prega faringoepiglote, o recesso piriforme e a prega 
ariepiglótica. 
 
A primeira parte da laringe, chamada de cavidade supraglótica até a prega vestibular e da prega vocal até a altura 
da cartilagem cricóide temos a cavidade infraglótica. Sendo a glote uma área anteroposterior formada entre os 
ligamentos e músculos vocais da laringe. A cartilagem epiglote possui relação com o osso hioide através do 
ligamento hioepiglótico. Além disso, esta cartilagem se relaciona com a cartilagem tireóidea pelo ligamento 
tireoepiglótico (do tipo fibrosa). A cartilagem tireóidea se articula com a cartilagem cricóidea por uma articulação 
do tipo sinovial e a cartilagem cricóidea se articula com as cartilagens aritenóideas também por uma articulação 
do tipo sinovial. 
 
A partir da traqueia, a condição de regulação de abertura e fechamento por ação de uma musculatura como 
ocorria na laringe que regulava a entrada e passagem de ar haverá somente no final de sua estrutura, é um tubo 
que começa no nível da vértebra C6, podendo ir até o nível da vértebra T4, deslocada um pouco para direita, e 
também não é uma estrutura vertical, sua parte superior se encontra mais anterior do que sua parte inferior. 
Formada por cartilagens de semi anéis, que possuem na parte posterior uma membrana que fecha a traqueia, 
chamada de membrana traqueal, ligados por estruturas chamadas de ligamentos anulares, revestido por mucosas 
no entanto, o primeiro ligamento que está entre a cartilagem cricóidea e a traqueia, chamado de cricotraqueal. A 
última cartilagem da traqueia é diferente das anteriores, possuindo um quilha chamada de carina. 
 
Os brônquios são duas ramificações da parte inferior da traqueia, também revestidos por músculos e cada um 
deles possui mais ramificações, cada bronco se diferem um do outro, há o da direita, mais grosso e menor, possui 
cartilagens com formato de semi anéis que é fechado na parte posterior por membranas bronqueais e o da direita, 
sendo o bronco principal da direita, mais delgado e longo, os brônquios são divididos em três ordens, os de 
primeira, são os principais, os de segunda, chamados de lombar (bronco lombar superior, bronco intermediário, 
bronco lombar médio e inferior), é então tem os broncos de terceira ordem, sendo os segmentares. Os brônquios 
lombares não possuem ligamentos como os brônquios principais, mas sim, placas que mantém unidas as 
cartilagens. 
 
Pulmões: são órgãos constituídos por bronquíolos, alvéolos, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e envoltos por 
finas membranas serosas denominada pleura. O pulmão é divido em partes, e dependendo de qual lado o pulmão 
é, ele pode possuir três partes como ocorre na direita, ou duas, como na esquerda. O pulmão é mantido “cheio” 
por uma pressão negativa existente entre o pulmão e as costelas, preenchidas pelo líquido pleural. O pulmão 
possui faces, costas, diafragmática, mediastinal, e também possui partes chamadas de ápice, base, margens, 
fissuras, lobos e hilo. A língula é uma parte superior do pulmão esquerdo que tem um correspondente funcional 
com o pulmão direito que é o lobo médio. Na face mediastinal ocorre uma abertura, chamada de hilo, por onde 
passam estruturas (artéria pulmonar, veias pulmonares, nervos, vasos linfáticos e brônquios), também chamada 
de raiz do pulmão. Na margem anterior do pulmão esquerdo há um pequeno recorte em razão da presença do 
coração chamada de incisura. 
 
Pleuras: são membranas serosas, assim como o pericárdio, que revestem a face interna da parede torácica, 
diafragma e pulmões. A pleura possui duas partes, a parietal e a visceral, a parte parietal por sua vez, está 
subdivida em partes segundo sua posição, temos a parte cervical da pleura parietal, a parte costal, a diafragmática 
e a mediastinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Digestório 
– Supradiafragmática 
Conceito, divisão e função: O sistema digestório pode ser dividido como trato digestório 
superior/supradiafragmático ou inferior/infradiafragmático, também pode-se classificar como um sistema de 
tubos e glândulas anexas. 
Como funções temos: a captação de alimentos, o preparo físico, químico desses alimentos, absorção dos nutrientes 
e a eliminação dos resíduos na forma de fezes. Esse sistema possui relação com o sistema nervoso, principalmente 
o autônomo e também interage com a produção de hormônios. 
Estrutura: 
Músculos da língua: milo-hióideo, gênio-hióideo, genioglosso, hioglosso, palatoglosso, estiloglosso, transverso, 
vertical, longitudinal inferior e longitudinal superior 
O término da cavidade bucal se dá no istmo das fauces, mais precisamente, no arco palatoglosso, a partir daí, 
chegamos na bucofaringe e depois na laringofaringe até a altura da cartilagem cricóide ou sexta vértebra cervical, 
a partir dessa altura, inicia-se o esôfago. 
O esôfago é um tubo muscular que possui uma porção cervical, uma porção torácica e uma porção abdominal, ou 
infradiafragmática. Seu trajeto inicial é mediano e após sua entrada no tórax, passa a ser posicionado no antímero 
esquerdo. Possui relações com o mediastino (coração, arco da aorta, traquéia, brônquios e pleura) e posteriormente 
com a aorta descendente, veia cava e coluna vertebral. Ao passar pelo diafragma, pelo hiato esofágico este possui 
estabilidade pela presença de uma gordura neste hiato e pelos ligamentos frenicoesofágico superior e inferior. 
Apresenta três constrições, a cervical ou faringoesofágica, a broncoaórtica e a diafragmática. 
 
—Infradiafragmática 
Passando pelo hiato esofágico, o esôfago entra na cavidade do abdômen ou peritoneal, revestido pelo peritônio, 
com sua parte parietal em encontro com a parede da cavidade, com projeções (chamadas de meso, as projeções 
que vão ao intestino delgado, chamam-se mesentério por exemplo, já essas projeções que vão de um órgão ao 
outro é chamado de aumento) para as vísceras dessa região formando a parte visceral, com duas camadas 
novamente, a túnica serosa e a sub-serosa. O espaço entre a parte parietale visceral é chamada de cavidade 
peritoneal, preenchida pelo líquido peritoneal. 
Todo tubo digestório abaixo do diafragma possui duas camadas de músculos que o revestem que permitem os 
movimentos peristálticos, um músculos mais externo em formato espiral com passo longo e outro mais interno 
de espaço curto. Entre essas duas camadas de músculos, têm-se um plexo de nervos mio-entérico, também entre 
o músculo interno e a camada mucosa, há o plexo mio-entérico sub-mucoso. 
 
Esôfago: um tubo muscular que conduz o bolo alimentar da faringe ao estômago, dividido em 3 partes, a parte 
cervical, torácica e abdominal, na sua parte abdominal, ele sofre uma flexão para esquerda, se conectando ao 
estômago. Superiormente a junção esofagogástrica, no hilo esofágico há o esfíncter inferior do esôfago,. 
 
Estômago: parte dilatada do tubo digestório localizado entre o esôfago e o duodeno com 4 partes que o dividem, 
na região superior encostado ao músculo diafragma, o fundo, uma região de transição do esôfago ao estômago, a 
cárdia, o corpo em si e por fim a região pilórica que já é a parte do estômago que vai se estreitando para se conectar 
ao duodeno. 
Externamente pode-se observar um pequeno ângulo formado entre o esôfago e o fundo gástrico chamado de 
incisura cárdica, também uma curvatura menor do estômago em que nela há um outro ângulo chamada de incisura 
angular que diferencia a região pilórica do corpo do estômago, do lado oposto, há a curvatura maior. 
Duas faces: ventral e dorsal. 
Na região interna do estômago é observado um mucosa pregueada, o que permite a distensão do estômago. As 
pregas no ângulo menor possuem uma formatação longitudinal contínua ao esôfago, o canal alimentar. A região 
mais dilatada da região pilórica na parte interna é chamada de antro pilórico. Do estômago ao duodeno há o óstio 
pilórico, que passa por um espaço de 3cm mais ou menos, chamado de canal pilórico, essa região possui um 
espessamento que controla a saída e fluxo do alimento, esse mecanismo é chamado de piloro, com os músculos 
chamados de esfíncter pilórico. A entrada para o estômago possui o óstio cárdico. 
O estrato muscular do estômago possui três camadas musculares, longitudinal, oblíqua e circular, diferentes do 
esôfago que possui somente duas, essa quantidade extra de músculo permite uma maior resistência do estômago. 
Tipos de estômago: hipertônico, ortotônico, comum a indivíduos brevelíneo, hipotônico, comum à indivíduos 
longilíneo e atônico, um formato problemática devido a condições musculares. 
Intestino delgado: 
Duodeno: 4 partes, a primeira parte é a superior, depois temos uma parte descendente, horizontal e ascendente. 
Entre cada uma dessas partes há uma curva, chamada de flexura, temos a superior, inferior lateral e inferior medial 
e uma final chamada de flexura duodeno-jejunal. A mucosa dessa parte também são pregueadas e de formato 
circular, no entanto a parte superior possui pregas pouco desenvolvidas, chamadas de ampolas, na parte 
descendente há duas papilas que se formam, uma papila duodenal maior e outra menor. 
Jejuno: localizada na parte mais superior à esquerda. O jejuno possui na sua mucosa, pregas altamente 
desenvolvidas, sendo a principal região para absorção de nutrientes. 
Íleo: localizado na parte mais inferior. Sua mucosa é praticamente lisa, com poucos pregueamentos. 
 
Intestino grosso: apresenta diversos gominhos, chamadas de saculações ou haustrações, e uma disposição de 3 
fibras musculares, chamadas de tênias. Apresenta também no peritônio que o reveste apêndices omentais. Na sua 
parte interna também apresenta uma mucosa pregueada, no entanto com um diferente formato, chamadas de 
pregas semilunares. 
Partes: ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide contínuo ao reto. Duas 
flexuras, a flexura cólica direita (hepática) e a esquerda e a flexura reto-sigmoide. 
No ceco há uma abertura correspondente a projeção do íleo, chamada de papila íleo-cecal, com uma prega 
chamada de frênulo íleo-cecal, responsável pelo fechamento dessa abertura, controlando o fluxo do bolo fecal. 
Na parte inferior do ceco, externamente, há o apêndice vermiforme que se abre no óstio apêndice-vermiforme. 
 
O reto apresenta uma parte abdominal e pélvico, este último sem revestimento do peritônio. O seu meio é chamado 
de ampola. Na sua mucosa há 3 pregas transversais, superior, média, inferior. 
Canal anal e ânus, separados do reto pelas colunas anais com espaços entre elas chamados de seios anais, na base 
das colunas há uma prega que recorda as válvulas semilunares, chamadas de válvula anal, atrás dessa válvula há 
a gripta. O canal anal vai da linha ano cutânea até o ápice das colinas anais, inferiormente a essa linha há o próprio 
ânus. O esfíncter é uma camada muscular externo que corresponde ao controle voluntário e a interna, reflexo. 
 
Fígado: possui ductos que se ligam aos tubos digestivos. Face: ventral ou diafragmática e visceral. Partes: lobo 
hepático direito e esquerdo, separados por um elemento anatômico, o ligamento falciforme, visível na parte 
ventral, na parte visceral, observa-se o lobo hepático caudado (ao lado da veia) de quadrado (ao lado da vesícula 
biliar). Em formato de H, o logo hepático caudado na parte de cima e o quadrado na inferior, o braço direito dessa 
h seria veia cava inferior, a perna direita a vesícula biliar, o braço esquerdo o ligamento venoso, a perna esquerda, 
o ligamento redondo. A parte horizontal do H forma o hilo hepático por onde passam a artéria hepática, a veia 
porta fígado e os ductos biliares extra hepático, essas três estruturas são chamadas de tríade portal ou pedículo 
hepático. 
 
Pâncreas: partes divididas em cabeça, corpo, cauda. Na cabeça há a incisura e na cauda o ducto pancreático. 
 
Vias biliares extra-hepático: sua mucosa apresenta pregueamentos com alta capacidade de absorção de água, 
apresentam um fundo, corpo, colo, ducto sístico. Do fígado saem dois ductos hepáticos, direito e esquerdo, se 
unindo e formando o ducto hepático comum, que se une ao ducto sístico, formando o ducto colédoco que pode 
ou não se juntar com o ducto pancreático principal, formando uma dilatação na ampola hepato-pancreatica, 
formando uma papila maior do duodeno 
 
 
 
 
Aparelho urogenital 
Sistema urinário: 
Rins: servem para remover substâncias tóxicas do sangue (ex: ureia e creatinina); auxiliam no controle de água e 
de íons; produz hormônios responsáveis pelo controle da pressão arterial; produz e libera glóbulos vermelhos pela 
medula óssea; produz vitamina D em sua forma ativa. 
 Obs: o rim filtra cerca de 180 litros de sangue por dia. 
-localização: sobre a parede posterior do abdômen, com formato de grãos de feijões. Acima do rim está presente 
a suprarrenais/adrenal. 
-morfologia externa: duas extremidades, polo superior e polo inferior, uma margem lateral e outra medial, nessa 
margem medial a uma região que possibilita a entrada e a saída de tubos aos rins, o hilo renal, com entrada de 
nervos, sangue arterial e saída do sangue venoso e a urina que é conduzida pelo ureter, que por sua vez apresenta 
no início do rim uma maior espessura, chamada de pelve renal. É revestido por uma cápsula fibrosa do rim, 
mecanismo que auxilia na manutenção da pressão ótima do rim. 
-morfologia interna: Na vista anterior, o rim apresenta a veia em vista anterior a artéria. Na região do hilo renal 
há uma gordura que também envolve o rim, mantendo-o fixo na sua posição, a parte que não apresenta essa 
camada é chamada de seio renal. Há uma camada chamada córtex renal e outra, medula renal, há também a 
coluna renal e também as pirâmides renal, no ápice dessa pirâmide há a papila renal, que possui uma área crivosa, 
por onde goteja a urina. Nessa parte, há um sistema de tubos que vai drenar essas urinas produzidas, chamados 
de cálices renais menores, que vão se fundir nos cálices renais maiores, que por sua vez, também se fundem, 
formando a porção dilatada da pelve renal. Essa região formada tanto pelapirâmide quanto esses canais é chamada 
cálice piélico. 
-Vascularização: a artéria renal em sua extremidade apresenta uns capilares por onde haverá a filtração. A artéria 
renal esquerda é mais curta que a direita, por outro lado, a veia direita é mais curta que a veia esquerda. 
-Segmentos: superior, ântero-superior, ântero-inferior, inferior, posterior. Para cada região há uma nomenclatura 
para as artérias (por exemplo: artéria segmentar ântero-superior), essas artérias apresentam mais ramificações, 
chamadas artérias interlobares (nas colunas renais), elas dão uma volta na pirâmide renal, chamadas artérias 
arqueadas, e por fim, a vascularização final, artérias interlobulares. São nas artérias interlobulares onde ocorrerão 
a filtração no néfron. 
Ureteres: uma vez produzida a urina nos rins, essas excretas são conduzidas pelo ureter que conectam o rim com 
a bexiga. Divididos em duas regiões uma superior/abdominal e outra inferior/pélvica, essa região inferior também 
é dividida em intramural e outra submucosa. Há pontos de constrição sobre o canal, por onde normalmente 
ocorrem o alojamento dos cálculos renais. 
Bexiga urinária: um saco músculo-membranoso. Sua morfologia externa é dividida em face superior revestida 
por peritônio, e outra inferior. Na camada interna há dois orifícios por onde chega a urina, os óstio uretérios. Para 
eliminação da urina, passa por um novo tubo, a uretra. 
Nos homens, a região inferior da bexiga faz contato com a próstata. 
 
Sistema genital masculino: formado por testículos/gônodas, as vias espermáticas que são os epidídimo, ducto 
deferente e uretra. 
Testículos: são as gônodas masculinas, composto por um emaranhado de tubos, chamadas de ductos seminíferos, 
formato elipsoidal, tem função endócrina, produção de testosterona (que fornecem os caracteres sexuais 
secundários), e outra função exócrina (produção de espermatozoides). Revestido externamente por uma túnica 
albugínea. 
Epidídimo: órgãos tubular por onde ocorre o armazenamento e maturação dos espermatozoides, preso na borda 
posterior do testículo pelos ductos eferentes, é divido em cabeça, corpo e cauda, na cauda começa um outro ducto 
meio tortuoso, chamado de ducto deferente, por onde haverá o encaminhamento dos espermatozoides na 
ejaculação. 
Ductos deferentes: continuação do epidídimo, leva os espermatozoides até a próstata, por onde serão excretados 
pelo ducto ejaculatório. Partes: escroto, furnicular, e inguinal. A vasectomia é feita na região escrotal. 
Funículo espermático: formado no ângulo inguinal por estruturas que o acompanham, testículos, epidídimo, 
ducto deferente. Plexo panpiniforme é a estrutura dos vasos que formam essa região. 
Glândulas seminais: são bolsas sacciformes situados na parte posterior e inferior da bexiga, abaixo dos ductos 
deferentes, produz o líquido seminal, servindo de nutrição e ativação dos espermatozoides. Essa glândula possui 
o ducto da glândulas seminal, que se encontra com o ducto deferente, numa região dilatada chamada ampola, a 
fusão dos dois ductos ocorre na região da próstata, chamada de ducto ejaculatório 
Ducto ejaculatório: tubo delgado formado pela junção do ducto deferente com o ducto da vesículas seminal. 
Próstata: órgãos pélvico, consiste principalmente de músculo liso com tecido conjuntivo fibroso, que também é 
uma glândula, que produz o líquido prostático (contém substâncias que neutralizam as bactérias). No canal 
ejaculatório tem a crista uretral, uma dilatação o colículo seminal, seio prostático, óstios das glândulas prostáticas. 
Glândula bulbo-uretral: abaixo da próstata. 
Escroto: situado atrás do pênis e abaixo da sínfise púbica, na parte medial há uma costura do escroto por onde se 
fusionou durante o desenvolvimento embrionário, chamado de rafe do escroto, os testículos não se comunicam 
um com o outro, possuindo um septo que divide em compartimentos. 
Pênis: dividido em raiz por onde ocorre a fixação do pênis pelos ramos do pênis na parte lateral e na parte medial 
chamada de bulbo do pênis, a outra parte é o corpo do pênis por onde tanto o ramo quanto o bulbo apresentam 
uma continuação por onde ocorrem o tecido erétil, um corpo cavernoso e esponjoso, continuação do ramo e bulbo, 
respectivamente. A glande do pênis é uma dilatação do bulbo. No ápice da glândula ocorre o óstio do pênis por 
onde sai a urina e líquido ejaculatório. A glande é envolta pelo prepúcio 
Uretra: se estende desde o óstio interno da uretra, no colo da bexiga, até óstio externo da uretra (glande do pênis 
no homem e vestíbulo da vagina na mulher). Dois esfíncter, um na parte da bexiga (liso) e outro, chamada músculo 
esfíncter externo da uretra, controlando a entrada e saída da urina. 
 
Sistema genital feminina 
Ovários: são as gônadas femininas, função endócrinas (estrógeno, progesterona) e exócrinas (óvulos). Estão 
relacionados com o útero pelo ligamento próprio do ovário (vista posterior). Face medial e lateral, duas 
extremidades, margem mesovárica 
Tubas uterinas: extremidades proximal (do útero) e a distal, na parte distal há o óstio abdominal da tuba uterina, 
envolto por fímbrias, contínuo com o infundíbulo da tuba uterina, depois temos a ampola e por fim o istmo, uma 
região estreita. Há também uma parte da tuba que atravessa o útero, que é a parte uterina da tuba uterina, formando 
óstio tubário da tuba uterina. 
Útero: formato piriforme (de pera), possui suas partes: fundo, corpo, istmo e colo. Possui 3 paredes, endométrio, 
miométrio e perimétrio. Na vista anterior é visível o ligamento redondo do útero. O endométrio forma a cavidade 
uterina, por onde é colocado o DIU. No colo uterino apresenta um canal uterino, com um óstio interno do útero e 
outro externo do útero. O útero possui uma região vaginal, com uma estrutura chamada fórnece. O útero se 
relaciona com o peritônio pelo ligamento largo do útero, que também fixa a tuba e ovário. A parte do ligamento 
que se relaciona intimamente com o útero é mesométrio, 
Vagina: é um tubo ou bainha músculo membranosa, forma a porção inferior do sistema genital feminino e canal 
do parto, estendendo-se do colo uterino até a genitália externa (vulva ou pudendo feminino). Na parte próxima 
do útero há o fórnece, na extremidade externa tem o óstio da vagina, que é envolto pelo hímem (presente ou não 
dependendo da situação). 
Região da púbis: região do monte de púbis, na vulva/pudendo feminino, ocorrendo comissuras nas laterais da 
vulva, os lábios maiores, rima do pudendo, lábios menores, entre os lábios menores tem-se o vestíbulo da vagina, 
que contém certos orifícios, o óstio da vagina, o óstio da urina, e dois pequenos orifícios ao lado do da vagina, as 
glândulas ......, 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema nervoso 
Neurônio: é a unidade básica do sistema nervoso, são células-troncos altamente excitáveis, possuindo três partes, 
corpo celular (que apresenta os dendritos, ramificações), axônio, por onde passa os impulsos nervosos, também 
revestido por bainhas de mielina, que entre cada uma delas há um nodo de Ranvier, esse mecanismo facilita a 
propagação do impulso elétrico, e terminações do axônio, por onde ocorre comunicações com os outros neurônios, 
por meio das sinapses. 
-Tipos de neurônios conforme a função 
 Receptores/sensoriais – via aferentes: recolhem a informação do meio exterior/periferia e conduzem-na 
ao sistema nervoso central, o estimulo recebido por esses neurônios, os receptores sensoriais, será traduzido para 
um estímulo químico para que possa ser compreendido pelo SNC. 
 Motores/efetuadores – via eferente: transmite a informação do SNC para os órgãos efetuadores (músculos 
ou glândulas). 
 Associativos/interneurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os motores 
-Tipos de neurônios conforme o formato 
 Bipolar: tem uma bifurcação de dendritos, ocorre normalmente na retina. 
 Multipolar: tem varias dendritos, apresentando mais de um prolongamento. Comum às vias eferentes. 
 Pseudo-unipolar: comumàs vias aferentes. 
Obs: as comunicações entre os neurônios, ou seja, sinapses, podem ocorrer de diversas formas, axônio-axônio, 
axônio-dendrito, axônio-corpo. 
 
Cérebro: uma camada mais externa, o córtex cerebral, com predominância de corpos neuronais, é formado pela 
substâncias cinzenta. Na camada mais interna também ocorre um acúmulo de corpos neuronais, mas é chamada 
de núcleos, envolvendo essas duas camadas, no meio, temos a substância branca, chamado de tractos/fascículo, 
formado pelo acúmulo de axônios mielínicos. 
Medula espinhal: possui no centro uma camada em H, é o córtex, assim como no cérebro, envolto pela 
substâncias branca. 
Obs1: quando encontrado acúmulo de corpos neuronais fora do sistema nervoso central, ou seja, no periférico, 
chama-se gânglios nervosos. 
Obs2: nervo é a junção de vários axônios, também presente no sistema nervoso periférico. 
Uma massa cilindróide de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral, se limita cranialmente com o bulbo. 
Os nervos espinhais são ramos da medula espinhal na altura das costelas, são 31 pares. Radículas se unem para 
formar as raizes que se unem para formar o nervo espinhal. A parte anterior das raizes forma a parte motora 
(eferente) dos nervos e a parte posterior forma a sensitiva (aferente) 
Em algumas regiões forma-se os plexos nervosos 
 
Divisão do sistema nervoso pela anatomia 
SNC: recebe, analisa e integra informações, local onde ocorre a tomada de decisões e envio de ordens. É 
“protegido por osso”, região formada pelo encéfalo e medula espinhal. 
 Encéfalo: tudo que está dentro da cabeça 
 Cérebro: formado pelo diencéfalo, a porção central, e pelo telencéfalo, a porção periférica. 
O diencéfalo é dividido em 5 regiões, uma parte central, o tálamo, posteriormente, o epitálamo, parte inferior, o 
hipotálamo. O diencéfalo é separado anatomicamente pelo corpo caloso que pertence ao telencéfalo. 
O telencéfalo é dividido em lobos (frontal, parietal, occipital, temporal e ínsula), apresenta algumas cavidades, os 
ventrículos preenchidos pelo liquor, um centro branco medular e os núcleos da base. 
O cérebro é separado por um sulco longitudinal que divide nos hemisférios direito e esquerdo. Externamente se 
apresenta com sulcos e giros 
O centro branco medular é formado por fibras de projeção e associação. 
Os núcleos da base estão ilhados no centro branco medular, estão no interior 
 
 Tronco cerebral/encefálico: formado pelo bulbo, ponte e mesencéfalo. 
 Cerebelo: localizado na região intero-posterior do cérebro. Serve para regular o equilíbrio e postura, 
controla o tônus muscular, os movimentos voluntários. Possui dois hemisférios separados pelo verme cerebelar, 
além de apresentar alguns sulcos, possui um córtex no interior (núcleos cerebelares) e exterior 
 Medula espinal: tudo que está no interior da espinha. 
SNP: carrega informações dos órgãos sensoriais para o SNC e vice-versa, conversam normalmente com os 
músculos e glândulas. 
 Nervos: podem ser nervos cranianos (12 pares, fazem conexão com o encéfalo, o mais importante deles é o 
nervo vago, ou décimo par de nervo. Alguns nervos são exclusivamente aferentes, outros eferentes e alguns 
mistos) ou espinhais, dependendo da região que partem. 
 Gânglios nervosos: 
 Terminações nervosas: 
 
Divisão do sistema nervoso pela função 
Sistema nervoso somático: parte consciente e voluntário, contração de músculos estriados esqueléticos, por 
exemplo, possui vias aferentes e eferentes 
Sistema nervoso visceral: também possui vias aferentes e eferentes, esta última é o próprio sistema nervoso 
autônomo, formada pelo sistema simpático e parassimpático. Esta via é formada pela parte involuntária, regulação 
hormonal, temperatura, concentração de substâncias, funcionamento de certos órgãos. 
 
Meninges espinais são membranas formadas por tecido conjuntivo fibroso que envolvem o SNC, são separadas 
em 3 camadas, a dura-máter, aracnóide, pia-máter. 
 
Irrigação do encéfalo 
O aporte sanguíneo tem duas origens, pelas artérias vertebrais, que são ramos das artérias subclávias, e pelas 
artérias carótidas internas. Esses dois vasos vão sofrer anastomose, no círculo arterial da base do cérebro ou 
polígono de Willis. 
 
Drenagem encefálica 
As veias encefálicas drenam principalmente para um conjunto de seios da dura-máter, se unindo na veia jugular 
interna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia topográfica 
Significado do termo: é a anatomia de uma região, lugar, descrição e delineação exata com todos os seus 
acidentes anatômicos. 
Importância: para uso preciso do exame físico, descrição de alterações e lesões, queixas do paciente, acessos 
cirúrgicos. 
Divisão maior do corpo humano: cabeça, pescoço, tronco e os membros. Cada um desses membros passa a ser 
dividida em regiões menores 
 
A anatomia sistemática limita-se a descrição pura e sistematizada dos órgãos que, em conjunto, formam sistemas 
orgânicos, já a topográfica descreve diferentes planos constitutivas de uma determinada região 
independentemente dos sistemas, é uma anatomia aplicada. 
 
A importância da anatomia seccional serve para compreender a disposição espacial dos órgãos internos bem como 
outras estruturas, servindo para entendimento de exames radiológicos, ressonância magnética, tomografia 
computadorizada. 
 
Métodos utilizados: estratigrafia, anatomia seccionada, anatomia radiológica, dissecação, resoluções de casos. 
 
•Tórax 
Possui uma parede torácica, subdividida em anterior, lateral e posterior (dorso), sendo que cada um possui também 
sua sub-região e uma cavidade torácica, subdividida em mediastino (superior, que vai da primeira costela até a 
linha tracejada indo da topo do corpo do esterno até, aproximadamente a 4ª ou 5ª vértebra torácica, e inferior, que 
é a região abaixo dessa linha até o diafragma, sendo que também é dividia em anterior, médio e posterior) e pleuro 
pulmonar (direito e esquerda) 
A parede torácica anterior é dividida em peitoral, infrapeitoral, infraclavicular e esternal. 
A parede torácica lateral é chamada de peitoral lateral. 
 
LER MOORE PAREDE ANTERIOR E LATERAL OSSOS, ARTICULAÇÕES E MÚSCULOS 
 
Definição: O tórax é a parte superior do tronco entre o pescoço e o abdômen, sendo mais estreito na parte superior 
e mais largo na parte inferior, o lado anterior é mais curto, enquanto o lado posterior é mais longo 
 
Regiões do tórax Linhas imaginárias 
 
 A)região frontal B)região peitoral lateral 
 
Paralelo as linhas esternais mediana e próximos dela são chamadas de linhas esternais 
Paralelo ao osso esterno, a um centímetro, temos a paraesternal 
 
 
Parede torácica: parte rígida do tórax, formada pelas costelas, esterno, parte torácica da coluna vertebral, 
músculos, mais revestimento interno (fáscia endotorácica e pleura parietal) e externa (fáscia e tegumento). 
 
Estratigrafia longitudinal do tórax: pele, tela subcutânea, fáscia muscular e músculo, costelas e músculos 
intercostais, fáscia endotorácica e pleura parietal. 
Procurar a estratigrafia de outras linhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto do tórax: 
Osso esterno: manúbrio, corpo e processo xifoide. Entre o manúbrio e o corpo temos o ângulo esternal (de Louis 
– luí) local onde se liga a costela II. O processo xifoide está em nível entre a VI e a VII costela. Uma linha 
horizontal tracejada no ângulo esternal atinge a 4ª vértebra torácica (mais especificamente na transição da 4ª para 
a 5ª). 
Superiormente ao manúbrio temos a incisura jugular, lateralmente a incisura clavicular, e abaixo dela a incisura 
da primeira costela. Da III a VII se ligam ao corpo do esterno 
Há um ângulo sub-esternal que varia com o biotipo do indivíduo. 
Costelas: doze pares, sete pares verdadeiros (I – VII), articulando diretamente com o osso esterno, três pares 
falsos (VIII – X), cujas cartilagens formam o arco costal, se ligam a cartilagem da VIIcostela, dois pares (XI – 
XII) que estão livres, associadas a músculos. 
—Costelas típicas: III – IX costela. Apresenta cabeça, colo, tubérculo e corpo. A cabeça apresenta duas 
facetas/fóveas articulares que vão articular com duas vértebras. O tubérculo apresenta uma faceta/fóvea que 
articula com o processo transverso da vértebra. Apresenta 4 margens, externa, interna, superior, inferior 
—Costelas atípicas: I, II, X, XII são curtas, a face articular da cabeça é plana. Cada uma dessas costelas tem sua 
especificidade, procurar no moore depois. 
 
Costela Característica Tipo Cabeça Tubérculo Corpo 
I Atípica Verdadeira 1 faceta 
II Atípica Verdadeira 
III Típica Verdadeira 2 facetas 1 faceta 
IV Típica Verdadeira 2 facetas 1 faceta 
V Típica Verdadeira 2 facetas 1 faceta 
VI Típica Verdadeira 2 facetas 1 faceta 
VII Típica Verdadeira 2 facetas 1 faceta 
VIII Típica Falsa 2 facetas 1 faceta 
IX Típica Falsa 2 facetas 1 faceta 
X Atípica Falsa 1 faceta 1 faceta 
XI Atípica Flutuante 1 faceta Sem faceta 
XII Atípica Flutuante 1 faceta Sem tubérculo 
Cartilagens costais: são contínuas à parte óssea das costelas que termina, no osso esterno, permitem a 
movimentação 
 
Os espaços intercostais são onze, ocupados por músculos que recebem o nome do espaço, com estruturas nervosas 
e vasos passando por eles. Abaixo da XII costela temos o espaço subcostal. 
 
Articulações do tórax: todas as articulações da II a VI costela são sinoviais. A I e a VII são sincondroses. 
 
Músculos do tórax: 
-próprios/intrínsecos: são os músculos intercostais, permitem que as costelas se movimentem durante o 
movimento respiratório. São três camadas, músculo intercostal externo, interno e íntimo. 
 
Movimentos: elevação e expansão. “Braço de bomba e alça de balde” 
 
Mamas: são relevos arredondados e cônicos posicionados na parede anterior do tórax, formados por glândulas e 
gordura, revestida por pele. 
Parte central chamada de corpo da mama, apresentando uma projeção em sentido da axila, que é o processo axilar 
da mama, a parte mais escura é a auréola e no centro temos a papila mamárias, ao redor tem pequenos tubérculos 
aureolares, são glândulas sebáceas que produzem cera para lubrificar a superfície. Na região inferior temos o 
sulco mamários. O seio intermamário é o espaço entre as mamas. 
Com o rebatimento da pele temos uma camada de tela subcutânea trabeculado conjuntivo (ligamento suspensor) 
que delimita espaços que são preenchidos por gordura, mas em caso a mulher engravide, desenvolvem-se 
glândulas que apresentam ductos no sentido da papila mamária, sofrendo uma pequena dilatação nessa região, 
chamados de lactífero. 
A mama está entre a segunda e a sexta costela, a frente da fáscia peitoral que reveste o músculo maior. 
 
Vascularização da parede torácica 
Artérias: Da parte inferior das artérias subclávias, é possível identificar as artérias torácicas internas (mamárias), 
aproximadamente na sexta costela ela se ramifica em artérias músculo frênica e a outra é a artéria epigástrica 
superior. Conforme vão descendo, essas artérias vão emitindo ramos intercostais anteriores até o sexto espaços 
intercostal. A artéria músculo-frênico é quem vai emitir ramos dos espaços sete ao décimo espaços intercostal. 
Os espaços intercostais posteriores são nutridos por um ramo da artéria subclávias chamado de tronco costo 
cervical, emitindo um ramo chamada de artérias intercostal suprema, sendo que desta vai emergir ramo de artérias 
para suprir o primeiro e segundo espaço intercostal posterior (primeiras artérias intercostais posteriores). Do 
terceira até o décimo primeiro espaço são alimentados por ramos da parte torácica da aorta. A última artérias, do 
espaço subcostal é chamada de artéria subcostal. 
Tanto as artérias intercostais anteriores quanto as posteriores sofrem anastomose por inosculação na região da 
linha axilar anterior. 
Da primeira parte da artéria axilar sai um ramo, a artéria torácica superior, que vai nutrir a parte superior e anterior 
do tórax, da segunda parte, temos o ramo chamado de artérias peitoral, e a terceira parte sobre o músculo serratil 
temos um outro ramo. 
Dos espaços intercostais posteriores seguem 3 tubos, de cima para baixo, a veia intercostal posterior, a artéria 
intercostal posterior, e o nervo intercostal. VAN. 
Veias: as veias do primeiro e segundo espaço intercostal são drenados por veias correspondentes, se unem uma 
veia intercostal superior que termina na veia ázigo, mas também pode terminar na veia braquiocefálica. Do 
terceiro até o décimo espaço, do lado direito, terminam na veia ázigo, do lado esquerdo, eles terminam no sistema 
ázigo, mas não diretamente na veia ázigo, pois temos duas veias heme ázigo acessória, que termina na veia ázigo, 
muito variável anatomicamente, normalmente a drenagem é muito diferente. Pode-se então dizer que o sistema 
ázigo drena a parede torácica. 
A veia subcostal direita e esquerda se unem com as veias lombares ascendentes para forma a veia ázigo do lado 
direito e a heme ázigo do lado esquerdo. A veia ázigo termina na veia cavo superior. 
As veias intercostais anteriores terminam nas veias torácicas internas que terminam nas veias braquiocefálica. 
Inervação: da parte anterior da medula espinhal sai o nervo que vai permitir os movimentos motores, miótomo 
(voluntários e involuntários), da parte posterior da medula possui o nervo responsável pela sensibilidade, 
dermátomo, trazendo uma informação sensitiva (somática e visceral). 
Nervo intercostal é o nervo que transita no espaço intercostal, possui uma eferência somática, visceral e aferência 
somática e visceral. 
Dermátomo é uma faixa de pele inervado por um nervo espinhal 
Nervo intercostal típico: começa em um espaço intercostal, faz todo o trajeto e termina nesse mesmo espaço, são 
os nervos do segundo ao sexto espaço intercostal. 
Nervo intercostal atípico: começa em um espaço intercostal e termina em uma região diferente, são nervos 
chamados de tóraco-abdominal. São os nervos do sétimo até o décimo primeiro. 
O nervo do espaço subcostal é outro tipo. 
 
Mediastino: região mediana da cavidade torácica localizada entre as cavidades pulmonares, posterior ao osso 
esterno e anterior a coluna vertebral. 
Pode ser superior ou inferior, sendo esse último subdividido em três partes: anterior, média e posterior. O plano 
transverso do tórax que passa pelo ângulo esterno e pelas vértebras T4 e Te5 divide o mediastino superior do 
inferior. 
Os limites do mediastino superior: o limite superior é a abertura superior do tórax, o limite lateral são as pleuras 
mediastinais 
Pericárdio: saco fibroso que envolve o coração e a parte inicial dos vasos da base. Fixa-se no diafragma através 
dos ligamentos pericardiofrênicos, no esterno pelos ligamentos esternopericardio, nos vasos da base em 
continuação adventícia destes vasos e no mediastino posterior através do tecido conjuntivo frouxo. 
A cavidade pericárdica é o espaço localizado entre as laminas parietal e visceral do pericárdio serosos. Possui 
seio transverso e oblíquo do pericárdio e recessos como o pericárdio caval inferior, superior. 
Epicárdio: trata-se da camada mais externa do coração, contém a lâmina visceral do pericárdio seroso mais 
gordura, vasos e nervos. 
Vascularização e inervação do pericárdio: artérias pericardicofrênicas, musculofrênica (essas duas são as mais 
importantes), brônquicas, esofágicas e frênicas superiores e coronárias. Veias pericardicofrênicas, sistema ázigo. 
Nervos: frênicos, vago e tronco simpático. Linfáticos: linfonodos pericárdicos laterais, linfonodos pré-
pericárdicos, linfonodos para-esternais e tronco broncomediastinal. 
Coração: da direita para esquerda na base do coração: nervo frênico, veia cava, arco da aorta, tronco pulmonar e 
nervo frênico. 
Irrigação e drenagem do coração: numa vista a partir da base do coração, duas artérias coronárias que se originam 
a partir do óstio na válvula do arco ascendente da aorta. Primeiro ramo do lado direito, nó sinoatrial,ramo cone, 
ramo ventricular anterior, ramo marginal direito, ramo nó atrioventricular, ramo interventricular posterior. 
Primeiro ramo do lado esquerdo, circunflexo, ramo interventricular anterior (descendente anterior), a artéria 
circunflexa emite o ramo marginal esquerdo. Veias – veia interventricular anterior, se junta a veia marginal 
esquerda, formando a veia cardíaca magna que se junta a veia oblíqua, formando o seio coronário que recebe a 
veia interventricular posterior, do lado direito temos a veia cardíaca parva que também se junta ao seio coronário. 
O seio coronário se abre sobre o óstio do seio coronário do lado direito do átrio. 
Os ramos interventriculares anteriores serão os responsáveis pela vascularização dos dois terços primeiros do 
septo interventricular por ramos septais anteriores, enquanto o ramo interventricular posterior emite os ramos 
septais para vascularizar o resto do septo, eles se encontram em uma anastomose, mas nos jovens, não é funcional, 
já nos mais velhos, essa anastomose é funcional. 
A área vascularizada pela coronária é variável, a esquerda pode predominar, depende de quem emite o ramo 
interventricular posterior, caso a coronária esquerda emita, há o predomínio de vascularização da artéria coronária 
esquerda, por exemplo. 
Complexo estimulante do coração: é um conjunto de estruturas capazes de gerar e conduzir eletricidade até à 
musculatura de trabalho do coração. O coração é formado por cardiomiócitos, capazes de fazer a contração 
(sístole) e o relaxamento (diástole), possuindo autonomia para fazer esses movimentos, independente do SNC, 
sendo que estes só possuem a capacidade de regular a velocidade disto. 
Na região da transição entre átrio e ventrículo direito temos um nó atrioventricular, enquanto na região próximo 
à veia cava superior temos o nó sinoatrial, esses nós possuem feixes que fazem a distribuição para se 
comunicarem. O nó sinoatrial distribui os impulsos elétricos para os átrios, terminada a contração em razão desse 
estímulo, gera-se impulsos elétricos no nó atrioventricular, que vai permitir a contração dos ventrículos. Do nó 
AV sai um tronco chamado de feixe de Hiss que vai emitir ramos pela face direita do septo interventricular, 
passando pela trabécula septo marginal para regular a contração do ventrículos direito. 
O nó SA é encontrada pelo sulco terminal do coração no encontro da veia cava. Já o AV pode ser achado 
encontrando a fossa oval, a válvula da veia cava inferior que possui um tendão com respectivo nome, mas que 
também pode ser chamado de tendão de Todáro, lembrando que ao lado dele possui o óstio do seio coronário 
também com sua válvula, e com a válvula atrioventricular direita pode ser encontrado uma região com formato 
de triângulo onde em sua ponta temos o AV, essa região é chamada de trígono de Koch 
O décimo par do nervo craniano, o nervo vago, está associado ao sistema nervoso autônomo, sendo 
parassimpático, relacionado também a inervação do coração, há também os nervos simpáticos vindo dos gânglios 
e os nervos sensitivos, que juntos formam o plexo cardíaco. 
A veia cava superior esta posicionada atras PROCURAR PROJEÇÃO DO CORE 
 
Traqueia e brônquios: a traquéia esta deslocada para a direita, posteriormente, temos o esôfago, e anteriormente 
a parte ascendente da aorta, o bronco principal direita se relaciona com o arco da veia ázigo, e o bronco principal 
esquerdo com o arco da aorta. Temos as veias brônquicas que terminam na veia ázigo. 
 
Esôfago: deslocado para a direita, sua parte superior se apresenta posterior a aorta e ao brônquio, mas sua parte 
inferior está anterior a aorta. Possui três regiões de estreitamento, a constrição faringoesofágica, a constrição 
broncoaórtico e a constrição diafragmática. O seio oblíquo do pericárdio se relaciona com o esôfago. Indivíduos 
que possuem problemas hepáticos não possuindo fluxo venoso adequado na porta leva a dilatação (por circulação 
colateral) dessas veias que na camada submucosa do esôfago causa um incômodo na hora da glutição, podendo 
levar a vômitos. O nervo vago esquerdo vai se diferenciar em tronco vagal anterior enquanto o esquerdo em 
posterior. 
 
Cavidade pleuropulmonar 
Definição: são as partes laterais da cavidade torácica onde estão contidos os pulmões e a pleura, cada lado da 
pleura são independentes, ou seja, um lado funciona sem necessitar do outro. 
A pleura: trata-se de um saco seroso que reveste a superfície dos pulmões e a parede interna do tórax. Possui 
uma parte costal, diafragmática, mediastinal e cervical e transição entre elas é chamada de recesso, os mais 
importantes são o recesso costo diafragmático pleural (seio costo frênico) e o recesso esterno mediastinal, com 
pontos de reflexão do lado direito diferente do lado esquerdo, o direito é praticamente mediana ao esterno, 
enquanto a esquerda deixa uma área triangular na cavidade torácica onde as pleuras não se encontram, deixando 
o epicárdio desnudo, então na hora da estratigrafia não há pleura. No hilo pulmonar há uma prega que corresponde 
a um ponto de transição. 
Relações da pleura parietal: intimamente relacionado ao pericárdio fibroso possuindo um espaço preenchido por 
um tipo de tecido conjuntivo frouxo.. 
A cúpula pleural é formada pela parte cervical da pleura parietal, possui uma pressão negativa o que permite os 
movimentos da respiração. 
A vascularização e a inervação da pleura é feita pelos feixes neurovascular intercostais, pleura parietal inervação 
somáticas, pleura visceral inervação sensitiva. 
Obs: desisti de escrever 
 
 
 
 
 
 
•Abdômen 
Diafragma e parede posterior do abdome 
Músculos diafragma: Origem nas costelas, processo xifoide e coluna vertebral. Trata-se de uma divisória 
musculotendínea, com dupla face... 
Possui parte costal, lombar e esternal 
 
Organização funcional do fígado 
Ponto para divisão: veia cava inferior e fundo da vesícula biliar. Entre esses dois pontos de referência, há a veia 
hepática intermédia, que se encontra num plano profundo. Cada setor do fígado, direito e esquerdo, está 
subdividido em 4 partes, em segmentos (I-VIII), o primeiro segmento corresponde ao lobo caudado, o II, III e IV 
seria aproximadamente ao lobo hepático esquerdo, os segmentos seguem uma disposição aproximadamente em 
sentido horário. 
Pedículo hepático: Veia porta, ducto biliar, artéria hepática. 
O segmento 1 é mantido pelos dois ramos da veia porta, os segmento V, VI, VII e VIII são supridos pelo ramo 
direito, o restante pelo esquerdo. 
A artéria que entra no fígado é chamada de artéria hepática própria que se divide em dois ramos, seguindo a 
mesma distribuição da veia porta. 
Os ductos que se encontram com a bile segue em sentido oposto ao da veia porta e artéria. 
A drenagem do fígado se da pelas veia hepáticas direita (drena V, VI, VII e VIII), intermédia (IV, V e VIII) e 
esquerda (II, III e IV), o segmento I é drenado diretamente para a veia cava inferior. 
O fígado é revestido, além do peritônio visceral, pela capa fibrosa do fígado que na tríade portal envolve as 
estruturas que passam por essa região. 
 
O ducto colédoco é dividido em partes, supraduodenal, retroduodenal, intrapancreática e intramural. A vesícula 
biliar está posicionada na fossa do fígado próximo da primeira parte do cólon transverso. O ducto hepático comum 
passa na frente da artéria hepática direita, sendo também paralela a a. Hepática esquerda. 
 
O baço é um órgão posicionado na parte esquerda, entre a oitava e décima costela, relacionado superiormente 
com o diafragma 
O baço é um órgão posicionado na parte esquerda, entre a oitava e décima costela, relacionado superiormente 
com o diafragma, face costal e visceral, possui o hilo esplênico por onde passa os vasos esplênicos, possui uma 
cápsula fibrosa, apresenta segmentos, assim como o pulmão, possui impressões na sua face visceral 
 
Na parte abdominal, a artéria aorta libera seus primeiros ramos, são as artérias frênicas, logo após, há um tronco 
celíaco que possui 3 ramos, a artéria hepáticaPelve e períneo 
 
Introdução: é a parte do tronco situada posteroinferior ao abdome e é a área de transição entre tronco e membros 
inferiores. Circundada pelos ossos do quadril. Dividida entre pelve maior e menor, a maior corresponde a parte 
onde se situa a parte inferior das vísceras abdominais, circundada pela parte superior do osso do quadril, enquanto 
a menor é circundada pela parte inferior. Inferiormente a pelve temos o períneo, área entre as coxas e as nádegas, 
inclui os órgãos genitais e o ânus. 
 
Cíngulo do membro inferior: é um anel ósseo em formato de bacia, serve para sustentar o peso da parte superior 
do corpo, transferindo-o para o esqueleto apendicular inferior, proporcionando fixação aos fortes músculos da 
locomoção e postura, contém e protege as vísceras pélvicas e abdominais. 
É formado por 2 maiores ossos, o osso do quadril, formado pelo osso ílio, ísquio e púbis, e o sacro, formado pela 
fusão de cinco vértebras sacrais. Anteriormente, os dois ossos do quadril estão unidos por meio da sínfise púbica, 
posteriormente se articulam com o sacro por meio da articulação sacroilíaca. 
-Ílio: parte superior do osso do quadril, possui a asa do ílio, corpo do ílio, crista ilíaca, que segue entre as espinhas 
ilíacas posterossuperior e anterossuperior, também tem a espinha ilíaca posteroinferior e anteroinferior, na asa 
possui uma fossa ilíaca, na face sacropélvica do ílio tem uma face auricular (articulação sinovial com o sacro) e 
uma tuberosidade ilíaca (articulação sindesmótica com o sacro). 
-Ísquio: tem um corpo e um ramo, no ramo forma parte do forame obturatório, possui um túber isquiático, espinha 
isquiática, e uma incisura isquiática menor e maior. 
-Púbis: ramo superior e inferior que formam parte do forame obturatório, no ramo inferior possui um 
espessamento para formar a crista púbica terminando no tubérculo púbico, no ramo superior temos a linha 
pectínea do púbis. 
 
A pelve maior da menor é dividida pela abertura superior da pelve, a margem óssea da pelve maior é formada 
pelo promontório e asa do sacro, as linhas terminais direita e esquerda (linha arqueada e linha pectínea) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dorso 
Divisão topográfica: região vertebral, supra-escapular, escapular, interescapular, 
infra-escapular, trígono lombar, sacral. 
 
Estratigrafia: Pele, tela subcutânea, fáscia muscular, músculos do dorso 
(superficiais, intermédios e profundos), vasos e nervos, coluna vertebral e medula 
espinal. 
 
Coluna vertebral: serve como proteção da medula espinhal; permite os 
movimentos ao mesmo tempo que mantém as vértebras firmes (por meio de 
ligamentos para que não comprometa a medula espinhal); sustentação do peso; 
distribuição do peso (tanto por meio das curvas quanto pela articulação sacro-
ilíaca para os membros inferiores); conformação da postura. 
-regiões: região cervical (formada por 7 vértebras cervicais), torácica (12), lombar (5), sacral (5 fusionadas), 
coccígea (3-4 fusionadas). As vértebras cervicais, torácicas e lombares são separadas por discos intervertebrares, 
o primeiro disco está entre C2 e C3 
-curvaturas: importantes para a postura e distribuição do peso, sem elas sobrecarregaria algumas articulações 
como a do quadril ou do joelho. Temos a curvatura cervical, torácica, lombar e sacral, as curvaturas primárias são 
aquelas que já haviam no recém-nascido, são a sacral e torácica, já a lombar e cervical são as secundárias. 
 
Alterações posturais podem provocar cifose, lordose, escoliose entre outras deformações causadas por problemas 
como hérnias de discos. Pode ocorrer alteração também no número de vértebras por regiões, pode ocorrer a 
lombarização de S1, sacralização de L5, agenesia sacral, anquilose óssea por formação de osteofitos (fusão de 
todas as vértebras) além de outras alterações como espinha bífida, espondilolistese. 
 
Canal vertebral e medula espinhal: as vértebras possuem o forame vertebral que juntas formam o canal 
vertebral, ele vem desde a altura do crânio, saindo pelo forâmen magno e terminando na altura de L1-L2. A 
medula espinhal em si termina na altura dez l1 e L3. 
As vértebras conforma vão se articulando, formam, na parte lateral da coluna, os forames intervertebrais, por onde 
passam os nervos espinais e alguns vasos (que comunicam canal vertebral e cavidade torácica). O forame 
intervertebral é delimitado pela cápsula articular que mantêm as vértebras unidas), pelo disco intervertebral e pela 
incisura vertebral. 
 
Disco cartilaginoso intervertebral: amortece impactos, formado pela parte mais central, chamado de núcleo 
polposo (avascular) e pelo anel fibroso; a parte anterior do disco é mais grossa do que a posterior, as hérnias 
ocorrem nessa área com menor espessura, 
 
Características gerais das vértebras 
Corpo, forame vertebral, processo espinhoso, 2 processos transversos, entre o transverso e espinhoso temos uma 
lâmina, entre o processo transverso e o corpo temos o pedículo, este e a lâmina forma um arco vertebral, a parte 
que permite que uma vértebra se articule com outra são as faces articulares (superiores e inferiores). 
-particularidades das cervicais: temos as atípicas (C1, atlas e C2, áxis), as típicas (C3-C6) e uma proeminente, 
C7. 
O atlas possui uma face articular superior que se articula com o crânio pelo osso occipital, uma face articular 
inferior (se articula com C2), possui um forame vertebral, um arco anterior e posterior e um forame transversário 
(presente constantemente até C6, C7 é inconstante, pode apresentar ou não), além das outras características em 
comum com outras vértebras como o processo transverso, não apresenta corpo nem proc. Espinhoso. 
O áxis possui um dente que permite o atlas realizar o movimento de rotação sem que o áxis se mova, possui uma 
face articular superior, (encaixe com C1) e inferior (encaixe com C3), apresenta um corpo, processo transverso, 
forame vertebral, forame transversário, e processo espinhoso bifurcado (ponto para fixação de um músculo). 
Pelo forame transverso passa a artéria vertebral que nasce da subclávia (e começa a subir por C6, se C7 tiver esse 
forame, provavelmente vai estar passando a veia vertebral, não a artéria). A artéria vertebral sobe até o atlas 
fazendo uma curva para a parte posterior formando o sulco da artéria vertebral e do primeiro nervo espinal. 
Na parte superior do dente do áxis pode haver um pequeno osso que não causa nenhuma complicação mas que 
pode gerar confusão no diagnóstico de uma provável fratura. 
As vértebras cervicais de C3-C6 apresentam no corpo os processos unciformes, e também os forames transversos, 
processos transversos, processo espinhoso, tubérculo anterior e posterior, face articular inferior e superior, lâmina, 
processo espinhoso. O tubérculo anterior do processo transverso de C6 é o maior de todos, também sendo 
chamado de tubérculo carotídeo. 
Entre dois processos unciformes temos uma articula uncovertebral (as vezes se fala que não é uma articulação, 
região de fácil formação de osteófitos) 
C7 apresenta tudo de comum às vértebras, a diferença é o processo espinhoso maior e pode ou não apresentar 
forame transverso. Para diferenciar a C7 da T1 temos que observar se há fóveas costais presentes no corpo e no 
processo transverso da vértebra. 
-particularidades das torácicas: diferente das cervicais apresentam fóveas costais (as cervicais possuem 
forames transversais, diferente das torácicas). Podem ser típicas (T2-T8) ou atípicas (T1, T9-T12). 
Uma vértebra torácica típica apresenta corpo, processo espinhoso, processo transverso, hemifóvea costal superior 
e inferior, face articular superior e inferior, região do pedículo. A fóvea costal permite a articulação com a cabeça 
e o tubérculo da costela, entre a fóvea do corpo da vértebra e a cabeça da costela temos a articulação 
costovertebral, sendo que uma cabeça se articula com duas fóveas do corpo, uma inferior da vértebra superior e 
outra superior da vértebra inferior, entre o tubérculo e a fóvea costal doprocesso transverso forma uma articulação 
costotransversária. As vértebras atípicas não apresentam hemifóvea, somente uma fóvea, ou seja, a cabeça da 
costela se articula somente com uma vértebra, além de que a T11 e T12 não apresenta fóvea no processo 
transverso. 
-particularidades das sacrais e coccígeas: as vértebras se apresentam fusionadas, a crista sacral mediana foi 
formada pela fusão dos processos espinhosos, os processos transversos se fundiram para formar a crista lateral, 
apresenta um promontório, forames sacrais posteriores e anteriores por onde passam os nervos espinais S1 a S4, 
o nervo S5 e coccígeo passa pelo hiato sacral, temos também o hiato sacral que termina nesse hiato. 
 
O hiato sacral contém gordura, nervo sacral 5 e coccígeos, filamento terminal. Desisti. 
 
Cóccix: inserção do músculo glúteo máximo, pio coccígeo e coccígeos/isquiococcígeo, do ligamento anococcígeo 
(extensões das fibras do músculo esfíncter externo do ânus) e coccígeos (filamento terminal da dura-máter da 
medula espinhal). 
 
Articulações da coluna vertebral: 
-atlanto-occipital: entre o côndilo occipital com a face articular superior do atlas. Do tipo sinovial (membrana 
atlanto-occipital anterior que desce ao longo das outras vértebras, anteriormente aos corpos, formando o ligamento 
longitudinal anterior, até o sacro), possui uma cápsula articular na parte posterior, próxima a essa membrana 
temos a artéria vertebral que nasce da subclávias subindo pelos forames transversos, perfurando a membrana 
atlanto-occipital posterior, passando pelo forame magno até irrigar o encéfalo, uma fibrose nessa membrana pode 
provocar uma lesão cerebral no paciente, também mantém uma relação com o primeiro nervo vertebral. Permite 
o movimento de flexão e extensão da cabeça (mov. Do sim) 
 -lesão de chicote pode causar um comprometimento da artéria vertebral e da carótida, além de causar fratura 
ou lesão de algum osso ou ligamento. 
-atlantoaxial lateral: direita e esquerda. Face articular inferior da atlas articula com a face articular superior da 
áxis, possui uma cartilagem articular e uma articulação sinovial 
-atlantoaxial mediana: o arco anterior do atlas se articula com a parte anterior do dente da áxis, articulação 
sinovial, composta por líquido, cápsula e ligamentos que reforção. O dente é mantido preso para parte anterior 
por uma membrana tectória que ao descer, após o corpo de C2 se torna o ligamento longitudinal posterior 
(posterior ao corpo). Há também um ligamento, mais profundo do que a membrana tectória, que possui um 
formato de cruz, é o ligamento cruzado do atlas, que liga desde o occipital até o áxis. Temos também o ligamento 
do ápice do dente, que liga o dente ao osso occipital. Anterior ao ligamento cruciforme temos os ligamento alares 
que vai fixar ainda mais o dente. Esses ligamentos permitem o movimento de não 
-dos arcos vertebrais/zigoapofisária: lembrando que um arco vertebral é formado por pedículo e lâmina 
vertebral. É a articulação pelas faces articulares superiores de uma vértebra com a inferior de outra. Do tipo 
sinovial envolta por uma membrana, possui um ligamento posterior que está presente ao longo de toda coluna 
chamado de ligamento amarelo. Então vamos recapitular, a parede anterior do canal vertebral é fechada pelo 
ligamento longitudinal posterior, a parte posterior do canal vertebral é fechado pelo ligamento amarelo. Passando 
por cima do processo espinhoso têm-se o ligamento subespinhoso, entre os processos espinhosos temos o 
interespinhal. O ligamento supraespinhoso na altura da vértebra CVII se torna ligamento nucal. Temos o 
ligamento intertransversário também. 
-intercorpovertebral: formado por um disco intervertebral com anulo fibroso e núcleo pulposo, cuja função é 
amortecer o impacto, são mantidos nos locais certos pelos ligamentos longitudinais anteriores e posteriores. É do 
tipo sínfise 
-costovertebral e costotransversária: a cabeça da costela formada por duas facetas se encaixa nas fóveas 
vertebrais, o tubérculo se encaixa nos processos transversos das vértebras. A articulação costovertebral ocorre 
entre todas as vértebras torácicas, já a costotransversária não ocorre na XI e XII. 
Lembrando: da costela II a IX se articulam com a duas vértebras, portanto apresentam crista na cabeça. A costela 
I se articula somente com a vértebras TI. Temos os ligamentos costotransversários, os laterais e os superiores, os 
ligamentos radiados. 
 
Músculos do Dorso 
Superficiais: trapézio, vem desde a região occipital até a escápula, possuindo fibras médias, superiores e 
inferiores, permite a elevação, retração. Latíssimo do dorso, vem da região lombar se inserindo no úmero, possui 
uma aponeurose toracolombar (a fáscia recebe o mesmo nome). Levantador da escápula. Rombóide menor e 
maior. O trígono lombar é formado pela crista ilíaca, latíssimo do dorso e o oblíquo externo do abdome. Serrátil 
póstero-superior e póstero inferior participam na mecânica respiratória, são músculos acessórios. Eretor da 
coluna formado por três partes, de lateral para medial, a parte iliocostal, longuíssimo e espinal. Quadrado 
lombar e psoas. 
O espaço de Grynfelt é formado pelo serrátil póstero-superior, a décima segunda costela, o m. Oblíquo externo 
do abdome e o m. Eretor da coluna. 
O músculo multifídeo está ao longo de todo dorso, a parte lombar é chamada de transverso espinhal. 
O músculo semiespinhal do tórax começa na altura de TX também é considerado transverso espinhal. 
Músculos rotadores longos e curtos e levantadores das costelas 
To com sono 
Músculos interespinais e intertransversários. 
 
Vascularização do dorso 
A aorta torácica vai emitir ramos intercostais posteriores, a primeira e a segunda intercostal posterior se origina 
da artéria intercostal suprema/superior que é um ramo da costocervical. A intercostal posterior vai emitir um ramo 
espinhal que é a artéria medular segmentar e vai emitir o ramo dorsal, as artérias subcostal e as 4 lombares vão 
também emitir um ramo dorsal (irriga a parte óssea e toda a musculatura). Temos as sacrais medianas e laterais e 
a iliolombar. A artéria radícula medular magna pode se originar das últimas artérias intercostais posteriores ou da 
primeira lombar, geralmente está presente entre as vértebras TVIII a LI. Marcelinho furacão disse que já está tudo 
anotado nos slides, procure lá depois, slide de dorso 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia topográfica e macroscópica da medula espinhal 
 
Meninges e espaços meníngeos, nervos espinais e vascularização 
 
Medula espinhal: massa cilindróide de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral que mede, 
aproximadamente, 45cm, cranialmente limita-se com o bulbo, se estendendo desde o forame magno até ao nível 
da segunda vértebra lombar. 
Sua localização na superfície do dorso é na região vertebral, é possível localizar a altura da segunda vertebral 
lombar apalpando o ângulo inferior da escápula, que corresponde a TVII, e a altura da crista ilíaca, correspondente 
a LIV, o ponto médio dessas duas vértebras é TXII, pelos processos espinhosos podemos ir palpando até LII. 
-forma e estrutura: possui duas dilatações chamadas de intumescências, apresentam sulcos, pequenos filamentos 
nervosos e conjunto de filamentos, com uma estrutura na parte mais caudal em forma de cone, chamado de cone 
medular. 
A intumescência possui maior quantidade de corpos neuronais que possibilitam a inervação e formação de plexos 
nervosos tanto nos membros superiores e inferiores. 
Em um corte transversal podemos observar que a medula espinhal é formada por substância branca mais 
externamente e cinzenta internamente, o H medular. Nesse corte podemos observar algumas estruturas, por 
exemplo, a fissura mediana anterior, sulco mediano posterior, cornos posteriores e anteriores, sulco posterolateral, 
entre o sulco mediano posterior e posterolateral temos o funículo posterior, entre o sulco lateral anterior e a fissura 
mediana anterior temos o funículo anterior, entre esses dois 
funículostemos o lateral, entre outras estruturas. 
 
As radículas posteriores formam as raízes com a presença se 
gânglios sensitivos, as radículas anteriores não apresentam 
gânglios, e se unem formando as raízes, a raiz anterior se une 
com a posterior formando o nervo espinal, temos 31 pares de 
nervos espinais. 
 
Dentro dos funículos as vias (aferentes e eferentes) se organizam 
em tratos/feixes, para organizar as vias aferentes, eferentes ou 
mistas 
 
 
Meninges espinais: são membranas conjuntivas que envolvem o SNC, são classificadas em três tipos, dura-
máter, aracnóide e pia-máter. A dura-máter por ser mais espessa é classificada como paquimeninge, já as outras 
duas são classificadas como leptomeninges. Na região dos forames intervertebrais a dura-máter se funde aos 
nervos formando uma bainha, não permitindo que o liquor presente na medula extravase. Entre duas raízes 
nervosas a pia-máter se espessa ligando-se com a dura-máter, chamado de ligamentos denticulados. 
Na extremidade caudal da medula espinhal, os filamentos radiculares ficam bem alongados formando a cauda 
equina, que apresenta também o filamento terminal (alongamento da pia-máter resultante do período fetal). A 
dura-máter também mantém um alongamento chamado filamento dural que se fixa no cóccix . Esses filamentos 
e os ligamentos denticulares servem como forma de fixação da medula em sua região. 
Espaços meníngeos: são os espaços entre as meninges. O epidural/peridural/extradural se localiza entre a dura-
máter e o periósteo, contém tecido adiposo e plexo venoso. O subdural está entre a dura-máter e a aracnóide 
apresentando pequena quantidade de líquido. O subaracnoídeo está entre a aracnóide e a pia-máter apresenta o 
líquido cefalorraquidiano. 
O espaço subaracnoídeo é por onde se realiza a punção do liquor, normalmente entre L3 e L4, a medida da pressão 
do liquor, introdução de substâncias que aumentam o contraste ou de anestésicos raquidianos (servem para 
bloquear as raízes nervosas em cirurgias de extremidades inferiores). A agulha atravessaria a pele, tela subcutânea, 
ligamentos supraespinhoso, ligamento interespinhal, ligamento amarelo, tecido conjuntivo frouxo, plexo venoso 
vertebral, dura-máter e aracnóide, chegando ao espaço subaracnoídeo. 
 
Principais lesões na coluna: poliomielite atinge a coluna anterior mais frequente em criança e de causa viral, a 
neurosífilis lesa as raízes dorsais e perda, consequentemente, da propriocepção consciente, perda do tato 
epicrítico, perda da sensibilidade vibratória e da estereognosia. Uma hemissecção ou secção completa da coluna 
pode levar a uma hemiplegia, paraplegia ou tetraplegia. 
 
Nervos espinais: possuem conexão direta com a medula espinhal, inervando tronco, parte da cabeça e membros 
superiores e inferiores. Possui raizes posteriores, sensitivas, e anteriores, motores, é um nervo misto, portanto. 
Possuem também, partindo da região após o forame intervertebral ramos posteriores para inervação do dorso e 
anteriores. Lembrando que os axônios do SNP são envolvidos por bainha de mielina envolto ainda por endoneuro, 
formando uma fibra nervosa, um conjunto dessas fibras forma um fascículo envolto por uma perineuro e um 
conjunto desse fascículo forma o nervo envolto por epineuro. 
Os nervos espinais, quando não formam plexos, são chamados de nervos segmentares, os que formam plexos, se 
chamam de nervos multissegmentares. Os plexos formados são o cervical, braquial, lombar e sacral. May god 
help this man. 
 
Vascularização: os ramos espinais para irrigar a medula espinhal são originados da artéria vertebral, cervical 
ascendente, cervical profunda, intercostal posterior, lombar e sacral lateral. As artérias medulares segmentares 
(anteriores e posteriores) são formadas pelas artérias radiculares. Temos também a artéria espinhal anterior e 
posterior. O ramo posterior da artéria intercostal posterior emite um ramo espinal e este vai formar a artéria 
medular segmentar anterior que se liga à artéria espinal anterior, temos também as artérias radiculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo dorso – Moore 
 
Dorso: compreende a face posterior do tronco, inferior ao pescoço e superior às nádegas. Região onde se fixa a 
cabeça, pescoço e membros. 
 
Coluna vertebral: é o conjunto de vértebras e dos discos intervertebrais. Protege a medula espinhal, sustenta o 
peso do corpo superior no nível da pelve, garante um eixo rígido e flexível, permite a locomoção e define a 
postura. 
 
Vértebras: formada por 33 vértebras organizadas em 5 regiões: 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 
5 sacrais e 4 coccígeas. As 5 sacrais e 4 coccígeas estão fundidas formando o osso sacro e o cóccix, 
respectivamente. 
À medida que a coluna vertebral desce até o sacro as vértebras se tornam maiores para sustentar cada vez mais 
peso corporal. O ângulo lombossacral está situado entre a região lombar e sacral. 
A flexibilidade da coluna vertebral se deve ao fato de ser formada por diversas vértebras separadas por discos 
intervertebrais elásticos. 
As 25 primeiras vértebras se articulam por meio da articulação zigoapofisária 
 
Características das vértebras: uma vértebra típica apresenta um corpo vertebral, um arco vertebral e sete 
processos. 
- Corpo vertebral: é a parte anterior do osso que confere resistência à coluna e sustenta o peso do corpo, formado 
em maior parte por trabéculas o que permite que o espaço entre elas seja preenchido por medula óssea vermelha. 
- Arco vertebral: consiste em dois pedículos e duas lâminas (direito e esquerdo). O arco vertebral e a face 
posterior do corpo vertebral formam o forame vertebral. A sucessão dos forames vertebrais formam o canal 
vertebral que contém a medula espinhal, raízes dos nervos espinais, meninges, vasos e gordura. 
Acima e abaixo de cada pedículo ocorre as incisuras vertebrais (superior e inferior). As incisuras vertebrais 
superiores de uma vértebra e inferiores de uma outra vértebra formam os forames intervertebrais por onde 
emergem os nervos espinais da coluna vertebral, além de estarem localizados nessa estrutura os gânglios 
sensitivos espinais. 
- Sete processos: apresenta um processo espinho, dois transversos, quatro articulares (dois superiores e dois 
inferiores) que também apresentam uma face articular. Os processos transversos e espinhosos são locais de 
fixação para os músculos profundos do dorso. Os processos articulares compõem as articulações zigoapofisárias. 
 
Vértebras cervicais: permitem a flexão, extensão, flexão e rotação e formam a região de maior amplitude de 
movimento da coluna vertebral. Apresentam o forame transversário no processo transverso por onde passam as 
artérias vertebrais e suas veias, com exceção da C VII. Apresentam um tubérculo anterior e outro posterior que 
dão fixação aos músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escalenos). Os tubérculos anteriores de C 
VI são chamados de caróticos. Os ramos anteriores dos nervos espinais cervicais seguem sobre os processos 
transversos no sulco do nervo espinal. 
De C III a C VII são vértebras típicas, com grandes forames vertebrais para acomodar a instrumescência cervical 
da medula espinhal por conta do papel dessa região na inervação dos membros superiores. C VII apresenta um 
processo espinho longo e pode ser chamada de vértebra proeminente. 
As duas primeiras vértebras recebem o nome de atlas e áxis. A primeira não possui corpo nem processo espinhoso, 
as suas faces articulares articulam-se com os côndilos occipitais nas laterais do forame magno. O arco posterior 
apresenta o sulco da artéria vertebral. A áxis permite que C I, que sustente o crânio, faça o movimento de rotação, 
e sua principal característica é a presença do dente que se projeta para cima, o dente se situa anteriormente a 
medula espinhal e posteriormente a face posterior do arco anterior do atlas, mantido nessa posição pelo ligamento 
transverso do atlas que pass entre o dente e a medula espinhal. O áxis possui um grande processo espinhoso 
bífidoque pode ser apalpado no sulco nucal. 
 
Vértebras lombares: são as maiores vértebras uma vez que sustentam o peso do corpo do tronco pra cima. 
Apresentam alguns processos acessórios para fixação de músculos intertransversários. 
 
Vértebras torácicas: permite flexão e extensão e maior grau de rotação. Permitem a fixação das costelas por 
meio das articulações das fóveas costais. A T I é uma vértebra atípica por apresentar um longo processo espinhoso 
além de apresentar uma fóvea costal completa em sua porção superior e uma hemifóvea na porção inferior. 
 
Sacro: está situado entre os ossos do quadril e forma o teto e a parede posterossuperior da metade posterior da 
cavidade pélvica. Garante resistência e estabilidade da cavidade pélvica e transmite o peso do corpo ao cíngulo 
do membro inferior. Apresenta canal sacral que é a continuação do canal vertebral contendo a cauda equina. 
Nas faces pélvica e dorsal apresenta 4 forames sacrais por onde saem os ramos posteriores e anteriores dos nervos 
espinais. A base do sacro formada por S I se articula com L V, e S I apresenta uma projeção chamado de 
promontório da base do sacro. O ápice do sacro se articula com o cóccix. A face dorsal do sacro apresenta cinco 
cristas longitudinais proeminentes, a crista sacral mediana é o local onde ocorreu a fusão dos processos 
espinhosos, as cristas sacrais mediais é decorrente da fusão dos processos articulares e as cristas sacrais laterais 
aos processos transversos. 
 
Cóccix: formado da fusão de 4 vértebras coccígeas, apresenta os cornos coccígeos equivalentes aos processos 
articulares. Permite a fixação dos músculos glúteos máximo, coccígeo e anococcígeo. 
 
Articulações da coluna vertebral 
- Articulações e ligamentos dos corpos das vértebras: são sínfises destinadas a sustentação do peso e 
resistência, os corpos adjacentes são unidos pelos discos intervertebrais que possibilitam o movimento dessas 
vértebras, absorvem o choque, é formado por um anel fibroso e um núcleo pulposo, este último é avascular. Não 
há disco intervertebral entre C I e C II e o último está entre L V e S I. A articulação uncovertebral ocorre entre os 
uncos dos corpos de algumas vértebras cervicais. O ligamento longitudinal anterior estende-se 
longitudinalmente da face pélvica do sacro até o tubérculo anterior de C I, entre C I e o osso occipital temos os 
ligamentos atlantoaxial e atlanto occipital. O ligamento longitudinal anterior também cobre as face laterais dos 
corpos até o forame intervertebral, impedindo a hiperextensão da coluna. O ligamento longitudinal posterior 
segue dentro da coluna vertebral ao longo da face posterior dos corpos vertebrais, ajuda a evitar ou redirecionar 
a herniação posterior do núcleo pulposo, é bem suprido por terminações nervosas de dor 
- Articulações dos arcos vertebrais: são as articulações dos processos articulares ou zigoapofisárias do tipo 
sinovial que ocorre entre os processos articulares superiores e inferiores de vértebras adjacentes. Cada Articulação 
é circundada por uma cápsula articular e são inervadas pelos ramos articulares que se originam dos ramos mediais 
dos ramos posteriores dos nervos espinais 
- Ligamentos acessórios das articulações intervertebrais: as lâminas de arcos vertebrais adjacentes são unidas 
por faixas largas e amarelas de tecido elástico denominadas de ligamento amarelo que resistem à separação da 
lâmina vertebral evitando a lesão dos discos intervertebrais por hiperflexão. Os processos espinhosos adjacentes 
são unidos por ligamentos interespinais e supraespinais, este último vai desde C VII até o sacro e se funde na 
parte superior com o ligamento nucal na região cervical posterior. O ligamento nucal se estende desde a 
protuberância occipital externa e a margem posterior do forame magno até os processos espinhosos das vértebras 
cervicais. Os ligamentos intertransversários unem processos transversos adjacentes. 
- Articulações craniovertebrais: são do tipo sinovial. As articulações atlantoccipital estão entre as faces 
articulares superiores e os côndilos occipitais, permitem o movimento do sim (flexão e extensão). O crânio e C I 
também são unidos pelas membranas atlantoccipital anterior e posterior que ajudam a evitar o movimento 
excessivo das articulações atlantoccipital. As articulações atlantoaxial são três, duas laterais e uma mediana que 
permitem o movimento do não, nesse movimento o crânio e C I giram sobre C II como uma unidade. O dente do 
áxis é mantido em sua posição anteriormente pelo arco anterior do atlas e posteriormente pelo ligamento 
transverso do atlas. Fascículos longitudinais superiores e inferiores do ligamento transverso do atlas até o osso 
occipital superiormente e C II inferiormente. Ligamento cruciforme do atlas é formado então pelo transverso e 
pelos fascículos longitudinais. Os ligamentos alares estendem-se das laterais dos dentes até as margens laterais 
do forame magno e impedem rotação excessiva. Membrana tectória é a continuação superior do ligamento 
longitudinal posterior que segue posteriormente sobre a articulação atlantoaxial mediana e seus ligamentos 
 
Curvatura da coluna vertebral: em adultos são quatro curvaturas. Duas cifoses, curvaturas primárias, torácica 
e sacral que são côncavas anteriormente e duas lordoses, curvaturas secundárias, lombar e cervical que são 
côncavas posteriormente. 
 
Vascularização da coluna vertebral: irrigadas por ramos das artérias cervicais e segmentares como as artérias 
vertebrais, cervicais, intercostais posteriores, subcostais, lombares, iliolombar e sacrais lateral e mediana que vão 
emitir ramos periosteais e equatoriais que vão irrigar toda a superfície das vértebras e o corpo vertebral enquanto 
os ramos espinais vão adentrar o canal vertebral pelo forame intervertebral, ramos dessa artérias vão emitir a 
artéria nutrícia que supre a maior parte da medula óssea vermelha. 
As veias espinais formam plexos venosos ao longo da coluna vertebral tanto interno quanto externo, esses plexos 
se comunicam por entre o forame intervertebral, a veia basivertebral normalmente drena para o plexo venoso 
externo anterior e a intervertebral recebe veias da medula espinhal e dos plexos acompanhando os nervos espinais 
através dos forames intervertebrais. 
 
Nervos da coluna vertebral: as articulações são inervadas por ramos articulares dos ramos mediais dos ramos 
posteriores, a coluna é inervada por ramos recorrentes meníngeos dos nervos espinais. 
 
Músculos do dorso: há dois grupos principais, os músculos extrínsecos do dorso e os intrínsecos ou próprio do 
dorso. 
- Músculos extrínsecos do dorso: os músculos extrínsecos superficiais unem o esqueleto axial ao esqueleto 
apendicular superior produzindo seus movimentos, são eles: trapézio, latíssimo do dorso, levantador da escápula 
e romboides. São inervados por ramos anteriores dos nervos cervicais, o trapézio recebe fibra motora do NC XI 
(acessório). Os músculos extrínsecos intermediários são responsáveis pelos movimentos de respiração superficial, 
são eles: serrátil posterior superior e serrátil posterior inferior. São inervados pelos nervos intercostais. 
- Músculos próprios do dorso: são inervados por ramos posteriores dos nervos espinais, responsáveis por manter 
a postura e controlar os movimentos da coluna. 
São revestidos por fáscia muscular que se fixa medialmente ao ligamento nucal, extremidade dos processos 
espinhosos, ligamento supraespinal e à crista mediana do sacro, e se fixa lateralmente aos processos transversos 
cervicais e lombares e aos ângulos das costelas. As partes torácica e lombar constituem a aponeurose 
toracolombar. 
— Camada superficial de músculos: são os esplênios da cabeça e do pescoço. 
— Camada intermédia de músculos: formados pelos eretores da espinha que são divididos em três colunas: 
iliocostal, longuíssimo e espinal, cada uma das colunas são divididas em três partes de acordo com suas fixações 
superiores. Temos o iliocostal do lombo, parte torácica do iliocostal do lombo e iliocostaldo pescoço, o 
longuíssimo da cabeça, longuíssimo do pescoço e longuíssimo do tórax e espinal da cabeça, espinal do pescoço e 
espinal do tórax. 
— Camada profunda de músculos: formados pelos músculos transversosespinais que compreende o grupo de 
músculos semiespinais, multifídios e rotadores. O semiespinal é dividido em 3 partes, da cabeça, do tórax e do 
pescoço. Temos também os intertransversários, levantadores da costela e interespinais que são grupos menores 
dos músculos profundos. 
Músculos suboccipiais e profundos do pescoço: são os reto posterior maior e menor da cabeça e os oblíquo 
superior e inferior da cabeça. São inervados pelo ramo posterior de C I, o nervo suboccipital que emerge no 
trígono suboccipital 
 
 
 
 
 
 
Resumo pelve e períneo – Moore 
 
Introdução: a pelve é a parte do tronco posteroinferior ao abdome e é a área de transição entre o tronco e os 
membros inferiores, a cavidade pélvica é a parte inferior da cavidade abdominopélvica, circundada pelo cíngulo 
do membro inferior. 
A pelve é subdividida em pelve maior e menor. A pelve maior é circundada pela parte superior do cíngulo do 
membro inferior, sendo ocupada pelas vísceras abdominais inferiores. A pelve menor é circundada pela parte 
inferior do cíngulo do membro inferior, seu assoalho formado pelo diafragma da pelve separa ela do períneo. 
A parte externa da pelve é envolvida pela parede abdominal anterolateral inferior anteriormente, a região glútea 
do membro inferior posterolateralmente, e o períneo inferiormente. 
O períneo é a área de superfície do tronco entre as coxas e as nádegas, que se extende do cóccix até o púbis e 
também um compartimento de pequena profundidade situado profundamente a essa área, inclui o ânus e os órgãos 
genitais externos. 
 
Cíngulo do membro inferior: é um anel ósseo, em forma de bacia, que une a coluna vertebral aos dois fêmures. 
Tem como função a sustentação do peso da parte superior do corpo, transferir o peso do esqueleto axial para o 
apendicular, proporcionar fixação aos fortes músculos de locomoção e postura, conter e proteger as vísceras 
pélvicas e abdominais inferiores, sustenta as vísceras abdominopélvicas, fixação para os corpos eréteis. 
- Ossos: o cíngulo do membro inferior é formado por três ossos: dois ossos do quadril e um sacro. O osso do 
quadril é formado a partir da fusão de três ossos: ílio, ísquio e púbis. As faces internas dos ossos do quadril 
limitam a pelve, formando suas paredes laterais. Os dois ossos do quadril são unidos anteriormente na sínfise 
púbica, uma articulação cartilagínea secundária. Posteriormente se articulam com o sacro na articulação 
sacroilíaca 
O ílio é a parte superior em forma de leque, contém a asa do ílio e o corpo do ílio, este último participa na 
formação do acetábulo. A crista ilíaca segue o contorno da asa entre as espinhas ilíacas anterossuperior e 
posterossuperior. A face côncava da asa possui a fossa ilíaca. A face sacropélvica do ílio tem uma face auricular 
(articulação sinovial) e uma tuberosidade ilíaca (articulação sindesmose). 
O ísquio tem um corpo e um ramo, o corpo do ísquio ajuda a formar o acetábulo e o ramo do ísquio forma parte 
do forame obturatório. O ísquio possui uma protuberância posteroinferior, o túber isquiático, uma projeção 
posteromedial, espinha isquiática e uma incisura isquiática menor e maior. 
O púbis possui um ramo superior do púbis que ajuda a formar o acetábulo e um ramo inferior do púbis que 
ajuda a formar o forame obturatório. 
 
A pelve é dividida em pelve maior (falsa) e menor (verdadeira) pelo plano oblíquo da abertura superior da pelve, 
a margem óssea que forma essa abertura é a margem da pelve, formada por: promontório e asa do sacro, linhas 
terminais que formam uma estria oblíqua contínua que é composta pela linha arqueada, na face interna do ílio, 
linha pectínea do púbis e crista púbica. 
O arco púbico é formado pelos ramos inferiores do ísquio e do púbis, o lado direito e esquerdo do arco se 
encontram medialmente na sínfise púbica e definem o ângulo subpúbico. 
A abertura inferior da pelve é limitada anteriormente pelo arco púbico, lateralmente pelos túberes isquiáticos, 
posterolateralmente pela margem inferior do ligamento sacrotuberal e posteriormente pelo cóccix. 
A pelve maior é a parte superior a abertura superior da pelve, limitada pelas asas do ílio e a face anterossuperior 
da vértebra S I, sendo ocupada por vísceras abdominais. 
A pelve menor está entre as aberturas superior e inferior e é limitada pelas faces pélvicas dos ossos do quadril, 
sacro e cóccix, inclui a cavidade pélvica verdadeira e as partes profundas do períneo. É a região de maior 
importância obstétrica e ginecológica. 
 
A face superior côncava do diafragma da pelve musculofacial forma o assoalho da cavidade pélvica verdadeira. 
A face inferior convexa do diafragma da pelve forma o teto do períneo. 
Em posição anatômica as espinhas ilíacas ântero-superior debem estar no mesmo plano vertical que a face anterior 
da sínfise púbica 
Articulações e ligamentos do cíngulo do membro inferior: 
- Articulações sacroilíacas: sustentam o peso que é transferido através dos ligamentos sacroilíacos quando de 
pé e para os túberes isquiáticos quando sentado. Formada por uma articulação sinovial anterior (entre as faces 
auriculares do sacro e do ílio) e uma sindesmose posterior (entre as tuberosidades desses ossos). Temos os 
ligamentos sacroilíacos anteriores, posteriores e interósseos, temos também ligamentos iliolombares que são 
acessórios. Entre as espinhas ilíacas posterossuperior e posteroinferior até o cóccix e inferiormente ao ligamento 
sacroilíaco posterior temos o ligamento sacrotuberal, esse grande ligamento transforma a incisura isquiática em 
um grande forame isquiático. O ligamento sacroespinal subdivide esse forame em forames isquiáticos maior e 
menor. 
- Sínfise púbica: é um disco interpúbico fibrocartilagíneo que une os corpos dos ossos púbis, normalmente mais 
largo em mulheres. Possui ligamentos púbicos superiores e inferiores. 
- Articulações lombossacrais: articulam-se na sínfise intervertebral formada pelos discos L V e S I entre seus 
corpos e nas articulações dos processos articulares, fortalecidas pelo ligamento iliolombar. 
- Articulações sacrococcígeas: articulação cartilagínea, contém os ligamentos sacrococcígeos anterior e 
posterior. 
 
Cavidade pélvica: espaço limitado pelas paredes e assoalhos ósseos, ligamentares e musculares da pelve, é a 
parte inferoposterior da cavidade abdominopélvica, é continuar com a cavidade abdominal através da abertura 
superior da pelve. A cavidade pélvica contém as partes terminais dos ureteres, bexiga urinária, reto, órgãos 
genitais pélvicos, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, além de transbordamento das vísceras abdominais como 
as alças do intestino delgado (principalmente ílio) e grosso (apêndice vermiforme e colo transverso e sigmoide). 
É limitada inferiormente com o diafragma da pelve que forma o seu assoalho pélvico, limitada posteriormente 
pelo cóccix pela parte inferior do sacro, sendo que a parte superior do sacro forma o seu teto. Os corpos do púbis 
formam a parede anteroinferior. 
- Parede anteroinferior da pelve: formada pelos corpos e ramos do púbis e pela sínfise púbica. Participa na 
sustentação da bexiga urinária. 
- Parede lateral da pelve: formadas pelos ossos do quadril, que contém o forame obturatório que é fechado por 
uma membrana obturatória. Os músculos obturadores internos cobrem a maior parte das parede laterais. As 
fibras desses músculos convergem posteriormente, tornando-se tendíneas e seguem lateralmente deixando a pelve 
através do forame isquiático menor para se fixarem no fêmur. As faces desses músculos são cobertas pela fáscia 
obturatória que se espessam centralmente formando o arco tendíneo 
- Parede posterolateral e teto: consiste em um teto ósseo formado pelo sacro e cóccix, e a parede posterolateral 
é formada por ligamentos associados as articulações sacroilíacas (ligamentos sacroilíacoanterior, sacrotuberal e 
sacroespinal) e músculos piriformes. Esses músculos seguem lateralmente, deixando a pelve menor através do 
forame isquiático maior para se fixar no fêmur, ocupando grande parte do espaço desse forame, imediatamente 
profundo a esses músculos temos os nervos do plexo sacral. 
- Assoalho pélvico: formado pelo diafragma da pelve, consiste nos músculos isquiococcígeos e levantador do 
ânus. Situa-se na pelve menor, separando a cavidade pélvica do períneo. A fixação do diafragma à fáscia 
obturatória divide o músculo em uma porção pélvica superior e inferior. Medialmente aos músculos obturadores 
internos estão os nervos e vasos obturatórios e outros ramos dos vasos ilíacos internos. 
Os músculos isquiococcígeos originam-se nas faces laterais da parte inferior do sacro e cóccix e situa -se sobre a 
face profunda do ligamento sacroespinal. O músculo levantador do ânus é a maior e mais importante parte do 
assoalho pélvico e está fixado no espessamento da fáscia obturatória/arco tendíneo do músculo levantador do 
ânus. Uma abertura anterior entre as margens mediais dos músculos levantadores do ânus de cada lada, o hiato 
urogenital, dá passam à uretra nos homens, e à vagina nas mulheres. 
O músculo levantador do ânus tem três partes. O puborretal é a parte medial em forma de U, alça puborretal, que 
delimita o hiato urogenital, o pubococcígeo é a parte intermédia , possui alças mais curtas que são denominas de 
acordo com a estrutura próxima do seu término (pubovaginal/puboprostático, puboperieneal e puboanal) e o 
iliococcígeo é a parte posterolateral. 
O músculo levantador do ânus forma um assoalho dinâmico para sustentar as vísceras abdominopélvicas e ajuda 
a manter a continência urinária e fecal. 
 
Estruturas neurovasculares da pelve: 
 
Artérias pélvicas: ocorre múltiplas anastomoses que permite a circulação colateral. Seis artérias principais 
entram pela pelve menor da mulher: duas artérias ilíacas internas, duas artérias ováricas, um artéria sacral mediana 
e uma artéria retal superior. Como as artérias testiculares não entram na pelve menor, apenas quatro artérias 
principais entram na pelve menor dos homens. 
- Artéria ilíaca interna: é a mais importante da pelve, responsável pela vascularização das vísceras pélvicas e 
parte da vascularização da porção musculoesquelética da pelve, também envia ramos para a região glútea, mediais 
da coxa e períneo. 
A artéria ilíaca interna é gerada de uma divisão da artéria ilíaca comum que se bifurca também na artéria ilíaca 
externa no nível entre as vértebras L V e S I. A artéria ilíaca interna é separada da articulação sacroilíaca pela 
veia ilíaca interna e pelo tronco lombossacral 
- Artéria umbilical: partes distais desses vasos não funcionam mais e são ocluídas formando cordões fibrosos 
chamados de ligamentos umbilicais medianos. Supre a face superior da bexiga urinária. 
- Artéria obturatória: origem variável, normalmente surge perto da umbilical, passa entre o nervo e a veia 
obturatória. Emite ramos musculares, uma artéria nutrícia para o ílio e um ramo púbico. O ramo púbico se 
anastomosa ao seu companheiro do lado oposto e o ramo púbico da artéria epigástrica inferior, um ramo da artéria 
ilíaca externa. 
- Artéria vesical inferior: apenas em homens. 
- Artéria vaginal: homólogo à vesical inferior. Origina ramos para as faces anterior e posterior da vagina. 
- Artéria uterina: ramo da ilíaca interna em mulheres pode se originar também da umbilical. Ao chegar ao lado 
do colo, divide-se em um ramo vaginal que irriga o colo e a vagina e um ramo ascendente da margem lateral do 
útero, este vai se bifurcar em um ramo ovárico e tubário que se anastomosam com os ramos ovárico e tubário 
da artéria ovárica. 
- Artéria pudenda interna: anterior ao músculo piriforme e ao plexo sacral. Deixa a pelve entre os músculos 
piriforme e isquiococcígeo, atravessando a parte inferior do forame isquiático maior, passa ao redor da face 
posterior da espinha isquiática e entra na fossa isquioanal através do forame isquiático menor, atravessando o 
canal pudendo na parede lateral da fossa isquioanal. Se divide em artérias profunda e dorsal do pênis/clitóris. 
- Artéria glútea inferior: maior ramo da divisão anterior da ilíaca interna, mas pode se originar do ramo posterior. 
Segue posteriormente entre os nervos sacrais e deixa a pelve através do forame isquiático maior. Irriga músculos 
e a pele das nádegas e a face posterior da coxa. 
- Divisão posterior da artéria ilíaca interna: origina a artéria iliolombar que se divide em um ramo ilíaco que 
supre o músculo ilíaco e o ílio, e um ramo lombar, que supre os músculos psoas maior e quadrado do lombo, 
origina também as artérias sacrais laterais, que também podem se originar como ramos independentes, emitem 
ramos espinais que atravessam os forames sacrais anteriores e irrigam as meninges vertebrais que envolvem as 
raízes dos nervos sacrais, irrigam os músculos eretores da espinha no dorso e a pele sobre o sacro, por fim, ela 
origina a artéria glútea superior que vai irrigar os músculos glúteos nas nádegas. 
- Artéria ovárica: se origina da parte abdominal da aorta inferiormente à artéria renal, superiormente à 
mesentérica inferior, passa anteriormente ao ureter emitindo ramos para ele, se divide em ramos ovárico e 
tubário. 
- Artéria sacral mediana: origina da face posterior da aorta abdominal, emite pequenos ramos parietais que se 
anastomosam com as artérias sacrais laterais, também originam pequenos ramos viscerais para a parte posterior 
do reto que se anastomosa com as artérias retais superior e medial. 
- Artéria retal superior: continuação direta da artéria mesentérica inferior, desce no mesocolo sigmoide até a 
pelve menor. Em S III se divide em ramos que descem de cada lado do reto que o irriga até o músculo esfíncter 
interno do ânus. 
 
Veias pélvicas: os plexos venosos pélvicos são formados pelas veias que se anastomosam circundando as vísceras 
pélvicas. Os vários plexos na pelve menor (retal, vesical, prostático, uterino e vaginal) são drenados 
principalmente por tributárias das veias ilíacas internas (principal), veia retal superior que da na veia mesentérica 
inferior até a veia porta do fígado e veias sacrais laterais que tributam para o plexo venoso vertebral interno. 
Temos também nos homens aa veia sacral mediana e nas mulheres as veias ováricas. 
As veias ilíacas internas formam-se superiormente ao forame isquiático maior, e tributam variavelmente. As 
artérias umbilicais não possuem veias acompanhantes. As veias iliolombares das fossas ilíacas da pelve maior 
geralmente drenam para as veias ilíacas comuns, essas se unem em L IV/V para formar a veia cava superior. 
As veias glúteas superiores são as maiores tributárias das ilíacas internas. As veias testiculares atravessam a pelve 
maior enquanto seguem pelo canal inguinal profundo. As veias sacrais laterais anastomosam-se com o plexo 
venoso vertebral interno. 
 
Linfonodos pélvicos: 
- Linfonodos ilíacos externos: ao longo dos vasos de mesmo nome, recebem linfa dos linfonodos inguinais e das 
vísceras pélvicas, parte superior. Esses linfonodos drenam para os ilíacos comuns. 
- Linfonodos ilíacos internos: recebem linfa das vísceras pélvicas, parte inferior, do períneo profundo e da região 
glútea. Drenam para os linfonodos ilíacos comuns. 
- Linfonodos sacrais: recebem linda das vísceras póstero-inferiores, drenam para os ilíacos internos ou comuns. 
- Linfonodos ilíacos comuns: recebem a linfa desses três grupos principais e drenam para os linfonodos 
lombares. 
 
 Nervos pélvicos: a pelve é inervada principalmente pelos nervos espinais sacrais e coccígeos e pela parte 
pélvicas da divisão autônoma do sistema nervoso. 
- Nervo obturatório: origina-se dos ramos anteriores dos nervos espinais L2-L4 do plexo lombar, segue até o 
canal obturatório, se dividindo em partes anteriores e posterior, suprindo os músculos mediais da coxa, mas 
nenhuma estrutura pélvica. 
- Tronco lombossacral: parte descendentedo nervo L4 que se une ao ramo anterior de L5 para formar esse tronco 
que vai se unir ao plexo sacral. 
- Plexo sacral: situado na parede posterolateral da pelve menor. Desse plexo se originam dois principais nervos, 
o isquiático e o pudendo. A maioria dos ramos saem da pelve pelo forame isquiático maior. O nervo isquiático é 
o maior do corpo e é formado quando os ramos anteriores dos nervos de L4-S3 se unem na face anterior do 
músculo piriforme, o nervo isquiático atravessa o forame isquiático maior, inferior ao m. piriforme para entrar na 
região glútea, descendo na face posterior da coxa para suprir toda a perna e o pé. O nervo pudendo é o principal 
nervo do períneo e o principal nervo sensitivo dos órgãos genitais externos. Acompanha a artéria pudenda interna, 
sai da pelve pelo forame isquiático maior entre os mm. piriforme e isquiococcígeo e entra no períneo pelo forame 
isquiático menor. 
Temos também os nervoso glúteos superior e inferior para suprir a região glútea, o primeiro sai da parte superior 
do m. piriforme no forame isquiático maior e outro na parte inferior do m. piriforme do forame isquiático maior. 
- Plexo coccígeo: ramos anterior de S4 e S5 e os nervos coccígeos. Situam-se na face pélvicas do músculo 
isquiococcígeo e supre este músculos, parte do músculo levantador do ânus e a articulação sacrococcígea. Desse 
plexo também se originam os nervos anococcígeos perfuram o músculo isquiococcígeo e o corpo anococcígeo 
para suprir uma área da pele entre o ânus e o cóccix. 
Nervos autônomos pélvicos: 
- Troncos simpáticos sacrais: continuação inferior dos troncos simpáticos lombares, convergem no gânglio 
impar. Enviam ramos comunicantes cinzentos para cada um dos ramos anteriores dos nervos sacrais e coccígeos 
e ramos para as artérias sacrais mediana e o plexo hipogástrico inferior. Fornecem fibras pós-ganglionares ao 
plexo sacral para inervação simpática para os membros inferiores. 
- Plexos pariarteriais: fibras pós-ganglionares, simpáticas, vasomotoras para as artérias retal superior, ovárica e 
ilíaca interna. 
- Plexos hipogástricos: superior e inferior, redes de fibras nervosas aferentes simpáticas e viscerais. O superior 
se dividem em nervos hipogástricos direito e esquerdo e depois eles se fundem com os nervos esplâncnicos 
pélvicos para formar o plexo inferior, o inferior contém fibras simpáticas e parassimpáticas, bem como fibras 
aferentes viscerais que formam os plexos pélvicos 
- Nervos esplâncnicos pélvicos: fibras parassimpática derivadas dos nervos espinais S2-S4, formam fibras 
aferentes viscerais e a parte eferente sacral da parte parassimpática craniossacral. 
 O sistema hipogástricos e pélvicos recebem fibras simpáticas através dos nervos esplâncnicos lombares e fibras 
parassimpáticas através dos nervos esplâncnicos pélvicos. 
Inervação aferente visceral na pelve: as fibras aferentes viscerais produzem a sensibilidade reflexa e seguem 
as fibras parassimpáticas, atravessam os os plexos pélvicos e hipogástricos inferior e os nervos esplâncnicos 
pélvicos até os gânglios sensitivos dos nervos espinais S2-S4. 
A linha de dor pélvica corresponde a um local que demarca a diferenciação que segue as fibras aferentes viscerais, 
os órgãos pélvicos acima dessa linha de dor, ou seja, que são vísceras intraperitoneais ou que estão em contato 
parcial, seguem as fibras simpáticas retrogradamente, ascendendo através dos plexos hipogástricos/aórticos, 
nervos esplâncnicos abdominopélvicos, troncos simpáticos lombares e ramos comunicantes brancos para chegar 
aos corpos celulares nos gânglios sensitivos dos nervos espinais torácicos inferiores/lombares superiores. 
As fibras dos órgãos pélvicos abaixo dessa linha, ou seja, vísceras subperitoneais, seguem as vias parassimpáticas 
retrogradamente através dos plexos hipogástricos inferiores e pélvicos dos nervos esplâncnicos pélvicos para 
chegar aos corpos celulares nos gânglios sensitivos de nervos espinais S2-S4. 
 
Vísceras pélvicas: incluem as partes distais dos sistemas urinários e digestório, além do sistema genital. O colo 
sigmoide e partes do intestino delgado são vísceras abdominais e não pélvicas. 
Órgãos urinários: 
- Ureteres: conectam os rins à bexiga urinária. Seguem nas paredes laterais da pelve, paralelas à margem anterior 
da incisura isquiática maior. Próximo à espinha isquiática, acima do músculo levantador do ânus, e entram na 
bexiga urinária. As extremidades inferiores são circundadas pele plexo venoso vesical. Passam obliquamente 
sobre a bexiga urinária, formando uma válvula unidirecional e a pressão interna ocasionada pelo enchimento da 
bexiga urinária causa o fechamento da passagem intramural, as contrações musculares da bexiga atuam como 
esfíncter, impedindo o refluxo da urina. 
A urina é transportada por contrações peristálticas. Nos homens, a única estrutura que passa entre o ureter e o 
peritônio é o ducto deferente. O ureter entra no ângulo posterior da bexiga urinária logo acima da glândula 
seminal. Nas mulheres, o ureter passa medialmente à origem da artéria uterina até o nível da espinha isquiática, 
depois passa próximo da parede lateral do fórnice da vagina e entra no ângulo posterossuperior da bexiga. 
Irrigação arterial é variável, proporcionada por ramos uretéricos originados das artérias ilíacas comuns, ilíacas 
internas e ováricas, esses ramos se anastomosam. As partes terminais do ureter nas mulheres são irrigados pelas 
artérias uterinas que emitem ramos para ele, nos homens são as artérias vesicais inferiores. 
A drenagem venosa é paralela à irrigação arterial, drenando para veias correspondentes. Os vasos linfáticos 
seguem para os linfonodos ilíacos comuns e interno. 
A inervação dos ureteres é proveniente de plexos autônomos adjacentes (renais, aórticos, hipogástricos superiores 
e inferiores). As fibras aferentes de dor dos ureteres seguem as fibras simpáticas em sentido retrógrado para 
chegarem aos gânglios sensitivos de nervos espinais dos segmentos T10-L2/L3. A dor ureteral é referida ao 
quadrante inferior ipsilateral do abdome, principalmente na região inguinal. 
- Bexiga urinária: víscera oca que tem fortes paredes musculares, caracterizadas por sua distensibilidade. É um 
reservatório temporário de urina. Quando vazia, a bexiga se localiza na pelve menor, parcialmente superior e 
parcialmente posterior aos ossos púbicos. É separada desses ossos pelo espaço retropúbico, virtual, inferior ao 
peritônio, apoiada sobre o púbis e a sínfise púbica anteriormente e sobre a próstata/vagina posteriormente. É 
fixada por ligamentos laterais vesicais e o arco tendíneo da fáscia da pelve, ligamento puboprostatico em 
homens e pubovesical em mulheres. Nas mulheres como a face posterior da bexiga urinária está apoiada na parede 
anterior da vagina, a fixação lateral da vagina ao arco tendíneo da fáscia da pelve, o paracolpo, é um fator indireto 
mas importante na sustentação da bexiga. 
A bexiga tem três partes, ápice, corpo, fundo e colo. O ápice aponta em direção à sínfise púbica, o fundo é oposto 
ao ápice e forma a parede posterior convexa. O corpo é a parte principal que se encontra entre o ápice e o fundo. 
Apenas a face superior é coberta por peritônio, enquanto é revestida por fáscia visceral. No colo temos o músculo 
esfíncter interno da uretra que reveste o óstio interno da uretra. Os óstios do ureter e o óstio interno da uretra 
estão nos ângulos do trígono da bexiga. Uma elevação nesse trígono é a úvula da bexiga. 
A irrigação arterial e feita por ramos das artérias ilíacas interna, vesicais superiores, nos homens temos a vesical 
inferior e nas mulheres a vaginal. As artérias obturatórias e glútea inferior também enviam pequenos ramos. As 
veias são correspondentes e tributam nas ilíacas internas. Nos homens, o plexo venoso vesical é contínuo com o 
plexo venoso prostático. O plexo venoso vesical drena pelas veias vesicais inferiores para as ilíacas internas, 
sacrais e plexos venosos vertebrais internos. Nas mulheres, o plexo venoso vesical recebe sangueda veia dorsal 
do clitóris e comunica-se com o plexo venoso vaginal. 
A inervação: as fibras simpáticas são conduzidas dos níveis torácicos inferiores e lombar superior da medula até 
os plexos vesicais/pélvicos, atravessando dos plexos e nervos hipogástricos. As fibras parassimpáticas dos níveis 
sacrais da medula espinhal são conduzidas pelos nervos esplâncnicos pélvicos e plexo hipogástrico inferior. As 
fibras parassimpáticas são motoras para o músculo detrusor e inibitórias para o músculo esfíncter interno. A parte 
simpática estimula a ejaculação enquanto a parassimpática a urina. A maior parte das fibras simpáticas são 
viscerais, as fibras aferentes reflexas seguem o trajeto das fibras parassimpáticas. As fibras de dor da parte 
superior da bexiga urinária seguem as fibras simpáticas retrogradamente até os gânglios sensitivos de nervos 
espinais torácicos inferiores e lombares superiores. 
- Parte proximal da uretra masculina: conduz urina do óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio 
externo da uretra, localizado na extremidade da glande do pênis, sendo a via de saída também para o sêmen. Ela 
é dividida em quatro partes: intramural, prostática, membranácea e esponjosa. Na parte prostática temos a crista 
uretral que fica entre os seios prostáticos por onde se abrem os dúctulos prostáticos, no meio da crista temos o 
colículo seminal que se abre no utrículo prostático. Os ductos ejaculatórios se abrem na parte prostática da uretra. 
A irrigação arterial das partes intramural e prostática são feitas pelas artérias vesicais inferiores e retais médias, 
as vaias drenam para o plexo venoso prostático. 
A inervação é derivada do plexo prostático que é um dos plexos pélvicos que se origina do plexo hipogástrico 
inferior, contém fibras simpáticas, parassimpáticas e aferentes viscerais mistas. 
- Uretra feminina: o óstio externo da uretra feminina se localiza no vestíbulo da vagina. Se situa anteriormente 
à vagina, e seguem através do diafragma da pelve e membrana do períneo. Possui glândulas uretrais, homólogo à 
próstata. O músculo esfíncter externo da uretra se localiza no períneo. 
A irrigação arterial é feita pelas pudenda interna e vaginal, as veias seguem as artérias. 
A inervação é realizada pelo plexo vesical e nervo pudendo. As fibras aferentes viscerais seguem os nervos 
esplâncnicos pélvicos mas a sua terminação recebe fibras aferentes somáticas do nervo pudendo, até os gânglios 
sensitivos de S2-S4. 
Reto: é a parte pélvica do sistema digestório, contínuo com o colo sigmoide na junção retossigmoide no nível de 
S III. Contém uma flexura sacral do reto, flexura anorretal e três flexuras laterais (superior, inferior e 
intermediária). A parte terminal dilatada é a ampola do reto, que recebe e retém a massa fecal. O peritônio cobre 
o terço superior. Nos homens o peritônio se reflete formando a escavação retovesical, enquanto nas mulher, a 
escavação retouterina, tendo nos dois sexos as fossas pararretais. 
A irrigação arterial é feita pela artéria retal superior, contínua com a mesentérica inferior, pela retal média, 
originadas das ilíacas internas e as retais inferiores originadas da artéria pudendas internas que irrigam a junção 
anorretal. O sangue venoso drena para as retais superiores, médias e inferiores, a primeira para o sistema venoso 
porta e as outras para o plexo para o plexo venoso retal que se comunica com o plexo vesical/uterovaginal. 
A inervação simpática provém dos nervos esplâncnicos lombares e plexo hipogástrico/pélvico. A inervação 
parassimpática vem dos nervos esplâncnicos pélvicos e plexo hipogástrico inferior. Todas as fibras aferentes 
viscerais seguem as fibras parassimpáticas retrogradamente até os gânglios sensitivos S2-S4. 
Órgãos genitais: 
- Ducto deferente: é a continuação di ducto do epidídimo que começa na cauda dele, principal componente do 
funículo espermático, penetra a parede abdominal anterior através do canal inguinal, se une ao ducto da glândula 
seminal para formar o ducto ejaculatório, antes de terminar ele aumenta na ampola do ducto deferente. 
A irrigação arterial é feita pela artéria do ducto deferente que se origina da vesical superior se anastomosando 
com as artérias testicular. A drenagem venosa ocorra para a veia testicular e plexo pampiniforme distal, 
vesical/prostático. 
- Glândulas seminais: entre o fundo da bexiga e o reto, não armazenam espermatozoides mas secretam um 
líquido alcalino que vai servir como fonte de energia para eles. São separadas do reto superiormente pela 
escavação retovesical, as extremidades inferiores estão relacionadas com o reto e separadas somente pelo septo 
retovesical. 
A irrigação arterial é feita pela vesical inferior e retal média e as veias acompanham. 
- Ductos ejaculatórios: atravessam a parte posterior da próstata e ao longo das laterais do utrículo prostático. Se 
abrem no colículo seminal. As artérias do ducto deferente são ramos das vesicais superiores, as veias se unem no 
plexo prostático/vesical. 
- Próstata: a maior glândula acessória do sistema genital masculino, circunda a parte prostática da uretra. É 
circundada pela fáscia visceral da pelve que é contínua anterolateralmente pelos ligamentos puboprostáticos. Os 
ductos prostáticos se abrem nos seios prostáticos. A irrigação arterial é feita pelas artérias prostática que são ramos 
da ilíacas internas, sobretudo das vesicais inferiores, mas também, pudenda interna e retal média. As veias formam 
o plexo venoso prostático e drenam para as ilíacas internas, esse plexo é contínuo com o vesical e vertebral interno 
- Glândulas bulboretrais: situam-se posterolateralmente à parte membranácea da uretra. 
Inervação dos órgãos genitais internos masculinos: todos esses órgãos são ricamente inervados pelas fibras 
simpáticas originadas de T2-L2/L3 que vão formar os nervos esplâncnicos lombares e plexo hipogástrico e 
pélvico. As fibras parassimpáticas atravessam os nervos esplâncnicos pélvicos e se unem aos plexos hipogástrico 
e pélvico inferiores. 
Órgãos genitais femininos: 
- Ovários: são gônadas femininas e glândulas endócrinas. São suspensos por uma curta prega peritoneal, o 
mesovário, uma subdivisão do ligamento largo do útero. Os vasos sanguíneos e linfáticos e os nervos ovarianos 
entram e saem dele pela face superolateral do ovário, dentro de uma prega peritoneal, o ligamento suspensor do 
ovário, contínuo com o mesovário. O ligamento útero-ovário fixa o ovário ao útero. 
- Tubas uterinas: conduzem o oócito da cavidade peritoneal periovariana para a cavidade uterina, é o local onde 
ocorre a fertilização. O mesossalpinge é a parte do ligamento largo das tubas. Possui quatro partes: o infundíbulo, 
ampola, istmo e parte uterina. O infundíbulo tem uma abertura na cavidade peritoneal que é o óstio abdominal e 
fímbrias. 
A irrigação arterial é feita por artérias ováricas, que se originaram da aorta e também pelos ramos ascendentes 
das artérias uterinas que seguem ao longo das faces laterais do útero até as faces mediais do ovário e tubas. Ambas 
as artérias se bifurcam em ramos ováricos e tubários, criando uma circulação colateral. As veias drenam para o 
plexo pampiniforme e se fundem para formar a veia ovárica, a veia ovárica direita ascende e entra na VCI 
enquanto a esquerda drena para a renal esquerda, as veias tubárias drenam para as veias ováricas e para o plexo 
uterino. 
A inervação se dá pelo plexo ovárico e uterino. Estão acima da linha de dor, então as fibras de dor aferente 
viscerais seguem retrogradamente as fibras simpáticas dos plexos ováricos e nervos esplâncnicos lombares até os 
gânglios sensitivos dos nervos espinais T11-L1. As fibras reflexas seguem as fibras parassimpáticas através do 
plexo uterino e hipogástrico inferior e nervos esplâncnicos pélvicos até os gânglios sensitivos S2-S4. 
- Útero: é um órgão muscular oco, com uma estrutura extremamente dinâmica que se localiza sobre a bexiga 
urinária. Possui um corpo e um colo. O corpo possui um fundo e é separado do colo pelo istmo do útero.O colo 
tem uma porção supravaginal e vaginal, a porção vaginal é arredondada e circunda o óstio do útero, e por sua vez, 
é circundada pelo fórnice da vagina. É separada do reto pela escavação retouterina. O canal do parto é formado 
pelo lúmen da vagina e cavidade do útero. Tem três camadas, o perimétrio, miométrio e endométrio. 
Os ligamentos do útero são: ligamento útero-ovário, ligamento redondo do útero, ligamento largo do útero que 
na parte específico do útero é chamado de mesométrio, temos também o ligamento transverso do colo e 
retouterino. 
O útero se relaciona anteriormente com a bexiga, contendo uma escavação vesicouterina formada pelo peritônio 
fletido, posteriormente temos a retouterina. É irrigada pelas artérias uterinas e ováricas. As veias uterinas formam 
o plexo uterino e drenam para as veias ilíacas internas. 
- Vagina: estende-se do meio do colo do útero até o óstio da vagina que se abre no vestíbulo da vagina, serve 
para o canal de parto e permite a comunicação com o útero. A vagina está posteriormente à bexiga e à uretra e 
anteriormente ao reto e margens mediais do m. levantador do ânus. O fórnice da vagina é um recesso ao redor do 
colo. Quatro músculos atuam como esfíncter para a vagina: pubavaginal, esfíncter externo da uretra, esfíncter 
uretrovaginal e bulboesponjoso. 
Irrigação arterial da parte superior decorre das artérias uterinas e a parte média e inferior são ramos das artérias 
vaginais e pudenda interna. As veias formam o plexo vaginal, continuas com o plexo uterino, formando o plexo 
uterovaginal, drenando para as ilíacas internas, também se comunica com o plexo venoso vesical e retal. 
A inervação provém do nervo perineal profundo, ramo do nervo pudendo que conduz fibras simpáticas e viscerais, 
sensíveis ao toque e à temperatura. A maior parte da vagina tem inervação visceral derivadas do plexo nervoso 
uterovaginal que se estende do plexo hipogástrico inferior até as vísceras pélvicas, contendo fibras aferentes 
simpáticas, parassimpáticas e viscerais. 
A inervação simpática atravessa os nervos esplâncnicos lombares e plexo hipogástrico/pélvico. A parassimpática 
atravessa os nervos esplâncnicos pélvicos para o plexo hipogástrico inferior uterovaginal. A inervação visceral 
aferente da parte superior da linha de dor seguem a inervação simpática, enquanto da linha abaixo, seguem as 
fibras parassimpáticas. 
 
Drenagem linfática das vísceras pélvicas: 
-sistema urinário: a parte superior da parte pélvica do ureter é drenado para os linfonodos ilíacos externos, 
enquanto a porção inferior para os ilíacos internos. A parte superolateral da bexiga é drenada para os ilíacos 
externos e a parte do fundo e do colo para os ilíacos internos, alguns drenam para is sacrais ou ilíacos. A uretra 
feminina drena para os linfonodos ilíacos internos, sacrais e inguinais. 
-reto: porção superior do reto segue até os linfonodos mesentéricos inferiores passando pelos pararretais e/ou 
sacrais. Os linfonodos mesentéricos inferiores drenam para os lombares (aórticos/cavais). A metade inferior 
drenam para os sacrais e ilíacos internos. 
-vísceras pélvicas masculinas: os vasos linfáticos dos ductos deferentes, ductos ejaculatórios e partes inferiores 
das glândulas seminais drenam para os linfonodos ilíacos externos. A parte superior das glândulas seminais e da 
próstata terminam nos linfonodos ilíacos internos seguindo para os sacrais. 
-vísceras pélvicas femininas: vasos linfáticos dos ovários, unido aos vasos das tubas e do fundo do útero seguem 
para os linfonodos lombares (aórticos/cavais), inguinais superficiais, ilíacos externos e internos e sacrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neuroanatomia 
 
Tronco encefálico 
O encéfalo está presente dentro do crânio e é composto pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. O tronco 
encefálico, por sua vez, é formado por três partes: mesencéfalo, ponte e bulbo/medula oblonga. Quando se sai 
do crânio através do forame magno temos a medula espinal que não faz parte do encéfalo. 
 
A ordem do tronco encefálico da região mais cranial para mais caudal é: mesencéfalo (se comunica com o 
cérebro), ponte (na mesma altura do cerebelo) e bulbo, o bulbo é contínuo com a medula espinal, e a divisão entre 
eles é o forame magno. 
 
Anteriormente ao forame magno temos uma área óssea chamada de clivo, onde se encontra, apoiado, o tronco 
encefálico. O formato do tronco encefálico, cheio de saliências reentrâncias é formado por neurônios. 
 
Mesencéfalo: é a parte do tronco encefálico que está diretamente relacionada com o cérebro, é a primeira parte 
do tronco encefálico, essa parte que apoia o cérebro é o pilar/pedúnculo cerebral, são dois pilares direito e 
esquerdo, observados em vista anterior. A região do cérebro que está em contato com o pilar é o diencéfalo, nele 
pode ser observado os corpos mamilares e substâncias perfuradas anterior e posterior, é uma região rica em 
vasos que perfuram o tecido nervoso para poder irrigar a parte interna do cérebro, são os vasos perfurantes. 
Na parte posterior temos outras estruturas visíveis do mesencéfalo como os colículos superiores e inferiores, o 
colículo superior se comunica com o corpo geniculado lateral por meio do braço do colículo superior, essa 
região possui neurônios relacionados com a visão. Essa região está relacionada com a glândula pineal. O braço 
do colículo inferior comunica o colículo inferior ao corpo geniculado medial, esses neurônios correspondem à 
audição. Abaixo do colículo inferior surge o nervo troclear, único nervo craniano do tronco encefálico que nasce 
em vista posterior, seguindo depois entre o mesencéfalo e a ponte para a região anterior. Os corpos geniculados 
pertencem ao diencéfalo e está superior ao colículo superior. 
Quando fazemos um corte transversal no mesencéfalo podemos observar que a parte anterior do mesencéfalo é a 
responsável por apoiar o cérebro (por meio do pilar). A parte posterior possui um canal chamado de aqueduto 
mesencefálico/de Silvius por onde passa o líquido cérebro-espinal ou encéfalo-raquidiano. O aqueduto liga o 
III ventrículo com o IV ventrículo, cavidades que são preenchidas por liquor. A parte posterior do mesencéfalo 
contém o teto do mesencéfalo. 
Ainda no corte transversal, na parte anterior, podemos observar algumas manchas formadas por acúmulos de 
corpos de neurônios com uma função específicas no interior do SNC, essa região é chamada de núcleos, no 
mesencéfalo temos os núcleos chamados de substâncias negra e núcleo rubro, cuja função é fornecer a 
motricidade de movimentos ordenados (a degeneração desses neurônios, ou alguma outra lesão leva ao Mal de 
Parkinson). A substância negra divide o pedúnculo cerebral em tegmento, mais dorsal, e base, mais ventral. 
Correspondendo à substâncias negra na superfície, temos dois sulcos longitudinais, o sulco lateral do 
mesencéfalo e o sulco medial do pedúnculo cerebral. Do sulco medial emerge o nervo oculomotor. 
 
Ponte: é uma estrutura intermediária do tronco encefálico, entre o mesencéfalo e o bulbo, a ponte está relacionada 
posteriormente com o cerebelo, essa região que se relaciona é chamada de pedúnculo cerebelar (temos o superior, 
médio e inferior). No meio da ponte, anteriormente, há um sulco por onde passa a artéria basilar, o sulco recebe 
o nome de sulco da artéria basilar. A ponte também apresenta algumas linhas transversais que passam pelo 
pedúnculo cerebelar chamadas de estrias transversais da ponte que seguem em direção do cerebelo levando 
consigo os neurônios que fazem sinapse com o cerebelo, esses neurônios presentes tanto na ponte quanto no 
cerebelo são os responsáveis pelo planejamento motor (o quanto eu tenho que esticar o braço para pegar uma 
caneta). Entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio emerge o quinto par de nervo craniano, com uma raiz 
sensitiva, maior, e outra motora, menor. 
A ponte também esta relacionada com o osso occipital (caso ocorra uma fratura desse osso pode ocorrer 
comprometimento do planejamentomotor). A ponte termina inferiormente no sulco bulbo-pontíneo, 
inferiormente temos o bulbo. Neste sulco emergem o VI, VII e o VIII pares de nervo craniano, de medial para 
lateral 
Numa vista posterior da ponte podemos observar a fossa romboide formada por três porções que são superior, 
média e inferior que exercem funções diferentes. O IV ventrículo é formado nessa região da fossa quando o 
cerebelo está presente. Superior a fossa romboide temos uma estrutura de V invertido chamado de véu medular 
superior que é uma lâmina que contem o plexo corióide (epitélio ependimário mais pia-máter), a continuação do 
véu dá origem aos pedúnculos cerebelares, temos o pedúnculo cerebelar superior, médio e inferior. 
No meio da fossa romboide temos um sulco mediano, lateralmente ao sulco mediano temos duas elevações, uma 
de cada lado, chamadas de colículo facial, essa região contém os neurônios que vão formar o nervo facial (VII) 
e corresponde a área superior da ponte, esses colículos são contínuos superiormente com as eminências mediais, 
que são os neurônios que continuam para o cérebro. Mais lateralmente à eminência medial temos o sulco limitante 
e uma área em depressão locus ceruleus, que contém neurônios com diversas funções, entre elas a função de 
planejamento motor, motricidade geral, controle do tempo de vigília e sono (essa região está sendo pesquisada 
como o desencadeamento do Mal de Parkinson). 
Lateralmente à fossa romboide temos o recesso lateral onde está a área vestibular que contém neurônios 
responsáveis pelo equilíbrio e interpretação de sons, corresponde a porção média da ponte. Essa porção contém 
também estrias medulares são neurônios que vão comunicar a parte medial à lateral da fossa romboide. 
Por fim, na porção inferior da fossa temos quatro elevações, a superior é o trígono do nervo hipoglosso (XII) e a 
inferior é o trígono do nervo vago (X). Por fim, terminando a ponte na parte posterior temos uma lâmina que vai 
fechar a fossa romboide, é o véu medular inferior, nele temos uma diferenciação do epitélio que se chama plexo 
corióide. 
 
O liquor que circula por entre os ventrículos precisam sair dessas cavidades e chegar até as meninges no espaço 
subaracnoídeo, o liquor sai do IV ventrículo pela abertura mediana do IV ventrículo ou por duas aberturas 
acessórias que são as aberturas laterais do IV ventrículo, o liquor está constantemente sendo produzido, e 
portanto precisa ser escoado para fora dos ventrículos, uma má formação ou acidente que leve a uma obstrução 
desse forame acabaria por levar a uma hidrocefalia por acúmulo do liquor e aumento da pressão intracraniana. 
 
Bulbo: inicia-se superiormente pelo sulco bulbo-pontíneo e termina na altura do forame magno, em transição 
com a medula espinal. Na vista anterior podemos observar uma fissura mediana anterior, lateralmente a essa 
fissura em cada lado tem-se uma saliência chamada de pirâmides, nela se encontram os neurônios motores 
(eferentes). Esses neurônios, ao descer, vão chegar em uma região de intersecção/cruzamento das fibras nervosas 
chamada de decussação (lembrando que nem todos os neurônios cruzam, mas a maior parte de 70-90%). 
Lateralmente às pirâmides temos uma estrutura chamada de oliva, separada da pirâmide pelo sulco anterolateral, 
por onde nasce o nervo hipoglosso, a oliva está relacionada com a capacidade de aprendizagem mais relacionada 
com a parte motora (andar, correr, nadar, andar de bicicleta), utilizando a parte motora e do planejamento motor 
das estruturas relacionadas a essa função. 
Em vista posterior do bulbo podemos também observar outras saliências, mais lateralmente temos uma estrutura 
chamada de fascículo cuneiforme, mais medialmente a esse fascículo temos o fascículo grácil, separados pelo 
sulco intermédio posterior, e entre os fascículo grácil temos o sulco mediano posterior, que é a continuação do 
sulco mediano (da fossa romboide). Do sulco posterolateral nascem os IX, X e XI pares de nervos cranianos. 
Na parte mais superior do fascículo grácil temos uma saliência chamada de tubérculo grácil, e na parte superior 
do fascículo cuneiforme temos o tubérculo cuneiforme. A parte anterior do bulbo é principalmente motora, já a 
parte posterior é sensitiva (dor, temperatura, sensibilidade tátil). O fascículo grácil recebe a sensibilidade dos 
membros inferiores e da parte inferior do tronco, já o cuneiforme recebe da parte superior do tronco e dos 
membros superiores (a sensibilidade da cabeça são dados pelos nervos cranianos, por exemplo o V). 
No interior do bulbo temos corpos de neurônios que controlam os movimentos respiratórios chamado de centro 
respiratório dorsal e ventral, a parte dorsal controla a inspiração e a parte ventral controla tanto a expiração 
quanto a inspiração. 
 
 
Nervos cranianos 
Recebem esse nome pois recebem conexão com o encéfalo, sendo que a maior parte desses nervos se ligam ao 
tronco encefálico (III ao XII). O primeiro par de nervo craniano, o olfatório se liga ao telencéfalo, o segundo par 
de nervo craniano vai partir do diencéfalo. Diferente dos nervos espinais, os nervos cranianos podem ser somente 
aferentes, ou eferentes ou mistos. A descrição e numeração dos nervos cranianos é feita de cranial-caudal. 
Os nervos são em ordem: olfatório, óptico, oculomotor, troclear, trigêmeo (dividido em porção oftálmica, maxilar 
e porção mandibular), abducente, facial, vestíbulo-coclear, glossofaríngeo, vago, acessórios e hipoglosso. 
 
Conceitos: 
Fibras aferentes somáticas gerais: são aqueles neurônios que partem do sistema nervoso periférico para central, 
levando informação consciente (somática) se originam em exteroceptores (ao redor de toda a pele) e 
proprioceptores (ligamentos, tendões e músculos), conduzindo impulsos sobre dor, temperatura, pressão e tato. 
Fibras aferentes somáticas especiais: são os neurônios relacionados com algum sentido como a visão, audição 
e equilíbrio, se originam da retina e da orelha interna. 
Fibras aferentes viscerais gerais: são aqueles neurônios que partem do periférico para o central, mas que carrega 
informação não consciente, se originam em visceroceptores e conduzem informação sobre dor visceral 
Fibras aferentes viscerais especiais: se originam em receptores gustativos e olfatórios, levando a informação de 
gosto e cheiro. É considerado visceral por estarem localizados em sistemas viscerais do digestivo e do respiratório. 
Fibras eferentes viscerais gerais: se relacionam com a inervação dos músculos lisos, estriados cardíacos e 
glândulas, são movimentação não consciente e não autônoma. 
Fibra eferente visceral especial: inerva músculos estriados esqueléticos braquioméricos, ou seja, os músculos 
de origem embrionárias que se originaram diferentes dos miótomos derivados dos somitos (que vão originar o 
músculo estriado esquelético normal), esse músculos se originaram dos arcos branquioméricos. 
Fibra eferente somática: relacionadas com a inervação dos músculos estriados esqueléticos miotômicos. 
Totalmente voluntários e conscientes. 
 
Nervo craniano Origem 
aparente no 
encéfalo 
Origem aparente 
no crânio 
Tipo de 
nervo 
Função Classificação 
Olfatório - I Bulbo olfatório Lâmina crivosa Sensitivo Olfação Aferente 
visceral 
especial 
Óptico - II Quiasma óptico Canal óptico Sensitivo Visão Aferente 
somática 
especial 
Oculomotor - 
III 
Sulco medial do 
pedúnculo 
cerebral 
Fissura orbital 
superior 
Motor Movimentos dos olhos (mm. 
Elevador da pálpebra superior, 
reto superior, reto inferior, reto 
medial, oblíquo inferior, ciliar e 
esfíncter da pupila) 
Eferente 
somáticas; 
 eferente 
visceral geral. 
Troclear - IV Véu medular 
superior 
Fissura orbital 
superior 
Motor Movimentos dos olhos (m. 
oblíquo superior) 
Eferente 
somática 
Trigêmeos - V Entre a ponte e 
o pedúnculo 
cerebelar médio 
Fissura orbital 
superior 
(oftálmico) 
Forame redondo 
(maxilar) 
Forame oval 
(mandíbula) 
Motor e 
sensitivo 
Sensibilidade somáticas geral da 
face, 2/3 anteriores da língua,da 
dura-máter, mucosa nasal, oral e 
seios paranasais. 
Movimento dos músculos da 
mastigação (ventre anterior do 
digástrico, milo-hióideo, 
pterigoídeo medial e lateral, 
temporal e masseter) 
Aferente 
somáticas 
geral; 
eferente 
visceral 
especial. 
Abducente - VI Sulco bulbo-
pontíneo 
Fissura orbital 
superior 
Motor Movimento dos olhos (m. reto 
lateral). 
Eferentes 
somáticas. 
Facial - VII Sulco bulbo-
pontíneo 
Forame 
estilomastoídeo 
Misto Inerva m. estilo-hioide e ventre 
posterior do digástrico. 
Inerva glândulas lacrimais, 
submandibular, sublingual. 
Percebe os estímulos gustativos 
dos 2/3 anteriores da língua. 
Face superior do palato mole e 
parte posterior das fossas nasais. 
Parte do pavilhão auditivo e 
meato acústico interno 
Eferente 
visceral 
especial; 
Eferente 
visceral geral; 
Aferente 
visceral 
especial; 
Aferente 
visceral geral; 
Aferente 
somática 
geral. 
Vestíbulo-
coclear - VIII 
Sulco bulbo-
pontíneo 
Meato acústico 
interno 
Sensitivo Equilíbrio (parte vestibular); 
Audição (parte coclear) 
Aferente 
somática 
especial. 
Glossofaríngeo 
- IX 
Sulco 
posterolateral 
do bulbo 
Forame jugular Misto Gustação do 1/3 posterior da 
língua. 
Inervação da língua (faringe, 
tonsilas, úvula, tuba auditiva, 
seio e corpo carotídeo); 
Inerva pavilhão auditivo e meato 
acústico externo; 
Inerva a glândula parótida; 
Inerva m. constritor superior da 
faringe e m. estilofaríngeo; 
Aferente 
visceral 
especial; 
Aferente 
visceral geral: 
Aferente 
somático 
gera; 
Eferente 
visceral geral; 
Eferente 
visceral 
especial. 
Vago - X Sulco 
posterolateral 
do bulbo 
Forame jugular Misto Gustação da epiglote; 
inerva parte da faringe, laringe, 
traqueia, esôfago e vísceras do 
tronco; 
Inerva parte do pavilhão auditivo 
e meato acústico externo; 
Inervação parassimpática das 
vísceras do tronco; 
Inerva m. da faringe e laringe. 
Aferente 
visceral 
especial; 
Aferente 
visceral geral: 
Aferente 
somático 
geral; 
Eferente 
visceral geral; 
Eferente 
visceral 
especial. 
Acessório - XI Sulco 
posterolateral 
do bulbo e da 
medula 
Forame jugular Misto Inerva m. da laringe e m. 
trapézio e esternocleidomastóide. 
Inerva vísceras torácicas 
Eferente 
visceral 
especial; 
Eferente 
visceral geral. 
Hipoglosso - 
XII 
Sulco 
anterolateral do 
bulbo 
Canal do 
hipoglosso 
Motor Movimento da língua (m. 
intrínsecos e extrínsecos). 
Eferente 
somática. 
 
 
 
 
Cerebelo 
 
Localizado sobre a fossa cerebelar do occipital e situado dorsalmente ao tronco encefálico, especificamente à 
ponte, se relacionando com esta por meio dos pedúnculos cerebelares médios, mas também está relacionado com 
o bulbo e medula pelos pedúnculos cerebelares inferiores, e com o mesencéfalo pelo pedúnculo cerebelares 
superiores, contribui para formação do IV ventrículo. É um órgão suprasegmentar, formado por dois hemisférios 
cerebelares (direito e esquerdo), entre eles tem uma estrutura chamada verme cerebelar. 
 
Função: relacionada com o equilíbrio e postura, controla o tônus muscular, equilíbrio, movimentos voluntários e 
permite a aprendizagem motora. 
 
No inferior do cerebelo há a substâncias branca, chamada de centro medular do cerebelo que se erradia para o 
córtex do cerebelo, chamado de lâmina branca do cerebelo. No interior do centro medular, encontramos os 
núcleos centrais do cerebelo formado pelos denteado, globoso, emboliforme e fastigial. 
 
O cerebelo contém em sua superfície diversos sulcos transversais que delimitam as folhas do cerebelo (entre os 
sulcos). Alguns dos sulcos são mais profundos e são denominados de fissuras do cerebelo, formando um 
agrupamento de folhas chamadas de lóbulos do cerebelo. Os lóbulos podem ainda ser agrupados em estruturas 
maiores, os lobos do cerebelo, delimitados por evidentes fissuras. 
 
O hemisférios cerebelar possui lóbulos correspondentes ao verme, juntos eles formam os seguintes lobos: o lobo 
anterior, formado pelos lóbulos quadrangular anterior (pertencente ao hemisfério), língula, lóbulos central e 
cúlmem, esses últimos três pertencentes ao verme. O lobo posterior é formado pelo lóbulo quadrangular 
posterior, lóbulos biventre, lóbulos semilunar superior e inferior, tonsilas, estes pertencentes ao hemisfério, o 
declive, folha, túber, pirâmides e úvula, são as partes do verme. O último lobo é o flóculo-nodular formado pelo 
nódulo do verme e o flóculo do hemisfério. 
 
Observamos nos hemisférios que o lobo anterior é separado do posterior pela fissura prima, o lóbulo quadrangular 
posterior e separado do semilunar superior pela fissura pós-clival, o lóbulo semilunar posterior é separado do 
lóbulo semilunar inferior pela fissura horizontal, o lóbulo biventre é separado do semilunar inferior pela fissura 
pós-piramidal. A fissura retro-tonsilar separa a tonsila do lóbulo biventre. A fissura posterolateral separa os 
flóculos da tonsila e do lóbulo biventre. 
 
Nos vermes, em corte sagital podemos observar a seguinte ordem de cranial para caudal: língula, fissura pré-
central, lóbulo central, fissura pré-culminar, cúlmem, fissura prima, declive, fissura pós-clival, folha, fissura 
horizontal, túber, fissura pré-piramidal, pirâmide, fissura pós-piramidal, úvula, fissura posterolateral e nódulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diencéfalo 
 
É a porção central do cérebro, correspondente ao prosencéfalo, contém o III ventrículo, e é formado por quatro 
partes: tálamo, que contém o metatálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. 
 
Logo acima dos colículos superiores do mesencéfalo tem-se o epitálamo, o sulco hipotalâmico delimita 
superiormente o tálamo, e logo abaixo o hipotálamo. O diencéfalo é toda a região localizada entre o mesencéfalo 
e o corpo caloso (comunica hemisfério direito é esquerdo). 
Entre os dois diencéfalo ocorre o espaço que permite a formação do terceiro ventrículo. Entre os dois tálamos há 
uma aderência intertalâmica. O forame interventricular permite que o liquor caia no III ventrículo e este siga 
para o IV ventrículo. 
A cápsula interna é uma estrutura formada por substância branca entre as substâncias cinzentas, sendo que uma 
delas é o próprio tálamo mais medialmente. 
 
O III ventrículo é limitado lateralmente pelo tálamo (sulco hipotalâmico e aderência intertalâmica), 
posteriormente pelo epitálamo, superiormente pelo corpo caloso junto do plexo corióide, tela corióide e estrias 
medulares do tálamo, inferiormente pelo hipotálamo junto do quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e 
corpos mamilares e anteriormente pela lâmina terminal. 
Há alguns recessos no III ventrículo: recesso óptico, recesso do infundíbulo, recesso infrapineal e recesso 
suprapineal. 
 
O tálamo é uma massa volumosa cinzenta presente dos dois lados, de forma ovóide, disposta uma de cada lado, 
contém algumas estruturas como a aderência intertalâmica, forame interventricular e sulco hipotalâmico. Suas 
extremidades e formada anteriormente pelo tubérculo anterior e a posterior é a pulvinar do tálamo (que se projeta 
sobre os corpos geniculados). O metatálamo é uma porção do tálamo e contém os corpos geniculados lateral (via 
óptica) e medial (via auditiva), está relacionado superiormente pela parte pulvinar do tálamo e lateralmente com 
os braços dos colículos do mesencéfalo.Entre a face superior do tálamo e o corpo caloso existe outra cavidade, os 
ventrículos laterais. 
O tálamo se relaciona com a sensibilidade, todas as vias aferentes passam pelo tálamo antes de chegar ao córtex, 
exceto os olfatórios, com a motricidade, com o comportamento emocional e ativação do córtex. 
 
O epitálamo é uma porção posterior que limita o III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, contém comissura 
posterior e comissura das habênulas no trígono das habênulas. Sua porção mais visível é a glândula pineal, 
superior ao colículo superior, glândulas endócrina relacionada com a secreção de melatonina, estimulada pela 
falta de luz. 
Tem função antigonadotrópica (ação inibidora sobre as gônadas),sincroniza os ritmos cardíacos (durante sono e 
vigília), regulação da glicemia, regulação da apoptose, ação antioxidante, regulação do sistema imune. 
 
O subtálamo compreende a zono dê transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo, se localiza abaixo 
do tálamo, limitado lateralmente pela cápsula interna e medialmente pelo hipotálamo. Seu elemento mais 
evidente é o núcleo subtalâmico. 
 
O hipotálamo esta situada abaixo do sulco hipotalâmico, contém corpos mamilares, quiasma óptico, túber cinério, 
infundíbulo, glândula hipófise, sistema portal hipotalâmico-hipofisário e núcleo hipotalâmicos. 
É o centro integrador das atividades dos órgãos viscerais (Sistema Nervoso Autônomo), controla a temperatura 
corporal, regula o balanço de água no corpo, regula o apetite, regula o sono e vigília, regula a diurese, relacionado 
com o emocional e sexual, regula glândulas endócrinas (hipófise). 
 
 
 
 
Telencéfalo 
 
Formado por dois hemisférios, divididos por uma fissura longitudinal do cérebro, mas que são conectados pelo 
corpo caloso. Cada um dos hemisférios possuem uma cavidade, o ventrículo lateral, que se comunicam com o 
III ventrículo. Cada hemisfério é dividido por três pólos, o frontal, occipital e temporal, e por três faces, a supero-
lateral, medial e inferior, mas formada funcionalmente por 5 lobos, o frontal, parietal, occipital, temporal e 
insular. 
 
As divisões do telencéfalo é feito por sulcos que também servem como referência: os dois mais importantes são 
o sulco central, um sulco profundo que separa os lobos frontal do parietal, e o sulco lateral que delimita o lobo 
temporal do frontal. 
Anteriormente ao sulco central temos o sulco pré-central, entre eles temos o giro pré-central (área somato-
motora, permite a motricidade voluntária), posteriormente ao sulco central temos o sulco pós-central, entre eles 
temos o giro pós-central (somato-sensorial, permite a sensibilidade). 
Inferiormente ao sulco lateral temos o sulco temporal superior e inferior a ele o sulco temporal inferior. Entre o 
sulco lateral e o sulco temporal superior temos o giro temporal superior, entre o sulco temporal superior e inferior 
temos o giro temporal médio, abaixo do sulco temporal inferior temos o giro temporal médio. 
O sulco lateral possui ramos anterior, ascendente e posterior, que divide o giro frontal inferior em porção 
opercular, triangular e orbital 
Posteriormente e perpendicularmente ao sulco lateral temos o sulco intraparietal, que divide o lobo e, lóbulo 
parietal superior e inferior, superiormente a ele temos o sulco parietal superior e inferiormente temos o sulco 
parietal inferior 
 
Lobo frontal: na face supero-lateral observamos que possui os sulcos pré-central, frontal superior e inferior. 
Entre o sulco pré-central e central temos o giro pré-frontal, acima do sulco frontal superior temos o giro frontal 
superior, entre os sulcos frontal superior e inferior temos o giro frontal médio, abaixo do sulco frontal inferior 
temos o giro frontal inferior (também chamado de giro da Broca, está relacionado com a linguagem). O giro 
frontal inferior é dividido pelos ramos do sulco lateral (anterior, ascendente e posterior) em parte orbital, 
triangular e opercular. 
Na face medial podemos observar o sulco do corpo caloso (contínuo no lobo temporal com o sulco do 
hipocampo) e o sulco do cíngulo, entre eles temos o giro do cíngulo, um ramo do sulco do cíngulo é o sulco 
paracentral. 
Na face inferior podemos observar o sulco olfatório e medialmente a eles temos o giro reto e lateralmente temos 
os sulcos e giros orbitários. 
 
Lobo temporal: na face supero-lateral apresenta dois sulcos o sulco temporal superior e inferior, entre o sulco 
lateral e o temporal superior temos o giro temporal superior, entre os sulcos temporal superior e inferior temos o 
giro temporal médio, abaixo do sulco temporal inferior e limitado pelo sulco occípito-temporal. 
Na face inferior observamos três sulcos: o sulco occípito-temporal, colateral e do hipocampo. O giro temporal 
inferior, limitado pelo occípito-temporal e temporal inferior, pertence a face inferior, o giro occípito-temporal 
lateral está limitado pelo sulco colateral e occípito-temporal. O sulco colateral limita o giro occípito-temporal 
medial com o sulco calcaríno e o giro para-hipocampal com o sulco do hipocampo. O giro para-hipocampal se 
curva sobre o sulco do hipocampo para formar o giro uncinado, anteriormente, e se liga, posteriormente com o 
giro do cíngulo por meio do istmo do giro do cíngulo. 
 
Lobo parietal: na face supero-lateral apresenta dois sulcos principais o pós-central e o sulco intraparietal. Entre 
o sulco central e pós-central temos o giro pós-central, o sulco intraparietal separa o lóbulo parietal superior do 
inferior. No lóbulo parietal inferior há outros dois giros, o supramarginal e o angular. 
Sua face medial corresponde à mesma da frontal. 
 
Lobo occipital: Na face supero-lateral apresenta sulcos e giros muito irregulares, na face medial apresenta o sulco 
calcarino e o parietoccipital que separa o lobo parietal do occipital. Entre esses dois sulcos temos o cúneo. 
 
Lobo da ínsula: ao se afastar o sulco lateral podemos observar onde se situa a ínsula, podemos ver ainda os giros 
curtos e longos da ínsula. 
 
Em face medial podemos observar o corpo caloso, a maior comissura entre os hemisférios, se inicia acima da 
comissura anterior como o rostro do corpo caloso, continua então se fletindo posteriormente no joelho, então 
segue o corpo e por fim em uma porção dilatada, o esplênio. Abaixo do esplênio está um feixe de fibras, o fórnice, 
que constitui por duas metades unidas no meio no corpo do fórnice, as extremidades anteriores constituem o pilar 
do fórnice, terminando posteriormente nas pernas do fórnice, penetrando no hipocampo. O septo pelúcido separa 
os dois ventrículos laterais e unem o corpo caloso ao fórnice. 
 
Os ventrículos laterais são cavidades localizadas abaixo do corpo caloso e que apresenta três projeções, os cornos 
anterior, posterior e inferior. O corno anterior está anterior ao forame interventricular e seus limites mediais 
correspondem ao septo pelúcido, o seu teto e assoalho é o corpo caloso, seu limite lateral é formado pela cabeça 
do núcleo caudado. A parte central do ventrículo lateral tem sua parede medial, também o septo pelúcido e seu 
teto o corpo caloso, o assoalho é formado pelo fórnice, tálamo e núcleo caudado e lentiforme. O corno posterior 
é quase totalmente revestido pelo corpo caloso. O corno inferior possuo um assoalho formado pelo sulco colateral 
e o hipocampo que se liga às pernas do fórnice por meio das fímbrias, o teto é formado por substância branca e a 
margem medial pela cauda do núcleo caudado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meninges e circulação liquórica 
 
Meninges: são membranas conjuntivas que envolvem o SNC, classificadas em três tipos: a dura-máter possui 
pregas e cavidades, a aracnóide-máter com suas trabéculas (em direção à pia-máter) e granulações aracnóideas 
e a pia-máter mais interna e fina está aderida ao córtex, acompanhando os giros e sulcos. 
No crânio não existe o espaço epidural, mas existe o espaço subaracnoídeo, é nele em que circula o liquor, e é o 
folheto externo quem desce pela canal vertebral. 
 
- Dura-máter: é altamente vascularizada (traumas de crânio podem facilmente causar o rompimento de uma 
artéria), forma algumas projeções para formar pregas (algumas possuem relações com nervos cranianos), formada 
por dois folhetos, um interno e externo (diferente da dura-máter da medula espinal que é folheto único, a parte 
interna é contínua com ela). 
A dura-máter forma cavidades chamadas de seios venosos (revestidos pelos dois folhetos), pois recebe o sangue 
vindo das veias cerebrais e da veia bulbo-ocular, outras cavidade acabam por alojar o nervo craniano V (cavo 
trigeminal). O encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, portanto a maior parte das dores de cabeça 
provémdos nervos sensitivos da dura-máter. A artéria meníngea média vai ser a principal fonte de vascularização 
da dura-máter. 
As proteções em pregas são o tentório/tenda do cerebelo que separa o cerebelo do lobo occipital dividindo em 
compartimentos supratentorial e infratentorial além de que separa a fossa posterior da fossa média do crânio, 
sua margem medial se relaciona com o mesencéfalo e nervos oculomotor e troclear, chamada de incisura da 
tenda, a tenda do cerebelo ainda está relacionada com alguns seios venosos da dura-máter, o reto, confluência 
do reto, transverso dos seios, transverso e petroso superior. A foice do cérebro, que separa os dois hemisférios 
do cérebro na fissura longitudinal, mantém relação também com seios, como o sagital superior e inferior e 
confluência dos seios. A foice do cerebelo que também separa os hemisférios cerebelares e se relaciona com os 
seios occipital e confluência dos seios. A último prega é o diafragma da sela, que vai prender a hipófise na sela 
turca na fossa hipofisária deixando apenas um óstio que permite a haste da hipófise para se comunicar com o 
cérebro. 
 
Seios venosos da dura-máter: são cavidades formadas entre os folhetos da dura-máter que se comunicam com 
a superfície do crânio através das veias emissárias (veias que comunicam a superfície externa do crânio com a 
interna) e com as veias jugulares internas, drenam as veias cerebrais e bulbo ocular. São dois tipos, um são os 
seios da calota e o outro da base do crânio. 
Há uma relação entre o escalpo e a sistema nervoso central por meio das veias superficiais que seguem até os 
seios. 
Os seios da calota: 
O seio sagital superior está presente na inserção da foice do cérebro no osso, terminando na confluência dos 
seios. Já o seio sagital inferior está na margem livre da foice e termina no seio reto. O seio reto está na união da 
foice do cérebro com a tenda do cerebelo, recebe a veia magna e termina na confluência dos seios. O seio 
transverso está na inserção da tenda do cerebelo no osso occipital e termina no seio sigmoide. O seio sigmoide 
desemboca na veia jugular interna no forame jugular do crânio. O seio occipital está na inserção da foice do 
cerebelo. 
Os seios da base: 
Os seios cavernosos estão localizados ao lado da hipófise e sela turca e recebe a veia oftálmica superior e central 
da retina. É atravessado pela artéria carótida interna, nervo abducente, troclear, oculomotor e o ramo oftálmico 
do trigêmeo. Se comunica com os seios petrosos (superior e inferior) e com o cavernoso do lado oposto através 
do seio intercavernoso. Atravessado pela artéria carótida interna e pelos nervos cranianos III, IV, V1, V2 e VI. 
O seio esfenoparietal está na asa do osso esfenoide e desemboca no seio cavernoso. O seio petroso superior está 
na parte petrosa osso temporal e drena sangue do seio cavernoso para o seio sigmoide. O seio petroso inferior 
comunica o plexo basilar com o seio sigmoide, cavernoso e intercavernoso, podendo ir até a veia jugular. O plexo 
basilar está na parte basilar do osso occipital e se comunica com o seio cavernoso, petroso superior, transverso, 
sigmoide e plexo vertebral. 
A superfície externa do rosto se comunica por meio das veias faciais até a veia oftálmica, até o seio cavernoso 
formado pela meninge. 
A carótida interna caso sofra algum problema como um aneurisma comprime o seio e impede que o sangue vindo 
das veias oftálmicas sigam seu caminho e leva a protrusão do olho. 
 
- Aracnóide-máter: membrana muito delicada, é a camada média das meninges, o espaço subaracnoídeo é o que 
contém o liquor, contém granulações aracnóides são tufos que penetram no interior dos seios venosos da dura-
máter e é responsável por reabsorver o líquor, as trabéculas aracnóides se ligam à pia-máter, forma algumas 
cisternas (dilatações) subaracnóides e contém o espaço perivascular. 
 
As cisternas: 
A cisterna cerebelo-bulbar (magna) está entre o cerebelo e o bulbo e liga-se ao IV ventrículo pela abertura 
mediana. É utilizada para a obtenção de líquor nas punções suboccipitais( lembrando que também há a punção 
lombar realizada entre L3-L5, por não haver mais medula espinal abaixo de L2). A cisterna superior 
(colicular/quadrigeminal) está na parte região do tecto do mesencéfalo, entre o cerebelo e o esplênio do corpo 
caloso. A cisterna pontina (pré-pontina) está anterior à ponte. A cisterna interpeduncular (basal) estão entre os 
pedúnculos cerebrais. A cisterna quiasmática aloja o quiasma óptico. A cisterna da fossa lateral do cérebro está 
no sulco lateral do cérebro. 
 
Pia-máter: é a mais interna, está aderida ao encéfalo e medula espinhal, dá resistência aos tecidos nervosos e 
forma os espaços perivasculares, junto com as células ependimárias e uma rica vascularização forma o plexo 
corióide para produzir o liquor. 
 
Liquor: Produzidos em maior parte pelos ventrículos laterais por meio do plexo corióide, seguem para o terceiro 
ventrículo pelos forames interventriculares, chegando ao quarto ventrículo pelo aqueduto do mesencéfalo, do 
quarto ventrículo ele passa para o espaço subaracnoídeo pelas aberturas laterais e mediana, seguindo para cima 
até o seio sagital superior para ser reabsorvido pelas granulações aracnóideas. A circulação do liquor depende da 
pulsação das artérias e da diferença de pressão entre a sua produção e reabsorção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vascularização do encéfalo 
 
O aporte sanguíneo para o cérebro possui duas origens, as artérias vertebrais e carótidas internas. 
As artérias vertebrais, direita e esquerda, são ramos das subclávias correspondentes e ascendem para a cabeça 
através dos forames transversos das vértebras cervicais. Na altura do sulco bulbo-pontino elas se fundem para 
forma a artéria basilar. As artérias vertebrais ainda emite os ramos para formar as artérias espinais posteriores 
e anterior para vascularizar a medula e a cerebelar inferior posterior. A artéria basilar vai terminar se bifurcando 
nas artérias cerebrais posteriores, além de emitir os ramos para as artérias cerebelares superiores, cerebelar 
inferior anterior, artéria do labirinto e os ramos pontinos. 
A artéria carótida interna é um ramo da bifurcação da carótida comum que ascende na cabeça penetrando no seio 
cavernoso descrevendo um S, o sifão carotídeo, ela termina se bifurcando em artéria cerebral anterior e média, 
além desses vasos, a carótida interna ainda vai emitir o ramo para artéria oftálmica, artéria comunicante 
posterior (anastomosando com as cerebrais posteriores) e a corióidea anterior (irriga os plexos corióides, parte 
da cápsula interna, núcleos da base e diencéfalo). 
 
O polígono de Willis ou circulo arterial do cérebro é uma anastomose formada pelos ramos proximais das artérias 
cerebrais anterior, média e posterior, além das artérias comunicantes posteriores e anteriores. A artéria 
comunicante anterior anastomosa as artérias cerebrais anteriores. 
 
As artérias cerebrais anteriores se distribui ao longo da face medial do telencéfalo até a região mais alta da face 
supero-lateral onde divide o território de irrigação com a cerebral média. A obstrução da cerebral anterior pode 
causar paralisia, diminuição de sensibilidade do membro inferior do lado oposto. 
As artérias cerebrais médias percorrem os sulcos laterais ao longo de toda a sua extensão e emitindo ramos para 
vascularizar a maior parte da face supero-lateral de cada hemisfério, regiões responsáveis pela fala, centro motor 
geral do corpo e outros. 
As artérias cerebrais posteriores percorrem a face inferior do lobo temporal até o lobo occipital, irrigando a parte 
que permite a visão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema nervoso autônomo 
 
O sistema nervoso pode ser dividido em visceral ou somático, cada um deles são divididos em vias aferentes ou 
eferentes, o sistema nervoso visceral eferente é o sistema nervoso autônomo, que por sua vez, pode ser dividido 
em parassimpático ou simpático. 
 
O sistema nervoso autônomosegue um caminho diferente do somáticos, no somático temos um corpo neuronal 
presente no córtex do encéfalo que possui seu axônio que vai até medula espinhal (corno anterior), fazendo sinapse 
com outro neurônio que sai da medula espinhal em radículas, depois raiz e então formando um nervo para inervar 
a parte motora do músculo estriado esquelético. 
O caminho do SNA consiste em um corpo neuronal presente no diencéfalo (normalmente no hipotálamo) 
seguindo até a medula espinhal (ou nervos cranianos) e fazendo sinapse com outro neurônio (pré-ganglionar), 
esse outro neurônio vai partir com seu axônio até um gânglio e faz sinapse com outro neurônio (pós-ganglionar) 
que vai estabelecer sinapse com uma víscera. O conjunto desses neurônios se chama fibra, havendo uma fibra 
pré-ganglionar e outro pós-ganglionar. 
 
Os neurônios pré-ganglionar que partem do seguimento torácico ou lombar (T1-L2) pertencem à via simpática, 
se o neurônios pré-ganglionar partir do diencéfalo/tronco encefálico ou região sacral (S2-S4) ele vai ser 
parassimpático. 
 
O neurônio pré-ganglionar simpático (portanto partindo do segmento tóraco-lombar) estará localizado na coluna 
lateral da medula espinhal, enquanto os neurônios pós-ganglionares do sistema simpático estarão próximos da 
medula espinhal (para-vertebrais ou pré-vertebrais) e portanto distante da víscera. Portanto a fibra pós ganglionar 
é longa e a pré-ganglionar é curta. 
No caso de uma fibra pré-ganglionar parassimpática estará localizado no corno anterior (no caso da região sacral) 
podendo também partir da região do tronco encefálico e vai fazer conexão com a fibra pós-ganglionar próximo 
da víscera. Portanto a fibra pré-ganglionar será longa enquanto a pós-ganglionar é curta. 
 
O tronco simpático é formado por gânglios ao redor de toda a coluna vertebral em posição para-vertebral, estão 
presentes além da região tóraco-lombar, havendo gânglios simpáticos na região cervical, ou na região sacral que 
vão inervar os sistemas dependentes da informação simpática, como glândulas na cabeça ou nos braços. Mas para 
que isso ocorra é necessário que os gânglios além da região tóraco-lombar precisam receber comunicação dos 
outros gânglios por meio dos ramo interganglionares. 
Relembrando que os gânglios cervicais são 3 e recebem os nomes de cervical superior, médio e inferior, sendo 
que o último gânglios cervical e o primeiro torácico, normalmente, estão fundidos no gânglio estrelado; o último 
gânglio do tronco simpático é o gânglios ímpar. 
A região torácica possui de 10 a 12 gânglios, a região lombar de 3 a 5 e a sacral apenas um. 
 
Os nervos espinhais são unido ao tronco simpático or meio dos ramos comunicantes, que são dois tipos, o ramo 
comunicante branco vai estar localizado mais lateral ao gânglio simpático, fazendo comunicação entre o nervo 
espinal e o gânglios simpático, formado portanto por fibras pré-ganglionares, mais medialmente temos o ramo 
comunicante cinzento, formado por fibras pós-ganglionares. 
 
O neurônio pré-ganglionar, localizado na coluna lateral, e portanto simpático, vai seguir as radículas, raízes e 
então adentrar no nervo espinal na parte ventral, passando pelo ramo comunicante branco para se comunicar com 
o neurônio pós-ganglionar, num gânglio para ou pré-vertebral, o neurônio pós-ganglionar pode estar localizado 
em três alturas. 
O primeiro tipo de caminho seguido pela fibra pré-ganglionar é quando gânglio possui sua localização na mesma 
altura do nervo espinal. A fibra pré-ganglionar para realizar sinapse localizado no gânglio para-vertebral de 
mesma altura, vai adentrar este gânglio por meio do ramo comunicante branco, fazer a sinapse no neurônio pós-
ganglionar, que lança sua fibra pelo ramo comunicante cinzento, retornando ao nervo espinal. 
Outra fibra pré-ganglionar vai sair da coluna lateral, seguindo as radículas, raízes e então formando o nervo 
espinal, passando pelo ramo comunicante branco até o gânglios para-vertebral, mas não realiza sinapse nessa 
altura do gânglio, ele pode seguir para gânglios inferiores ou superiores fazendo só então uma sinapse no neurônio 
pós-ganglionar, este volta para o nervo espinal pelo ramo comunicante cinzento. 
Outra fibra pré-ganglionar pode sair pelo mesmo caminho, passando pelo ramo comunicante branco, passando 
pelo gânglio para-vertebral mas não realizando sinapse, ele sai do gânglio em fibras chamadas de nervos 
esplâncnicos para se comunicar com o gânglio pré-vertebral fazendo sinapse só então com os neurônios pós-
ganglionares presentes nesse gânglio. 
 
Os nervos esplâncnicos torácicos são três, o maior, menor e o imo, eles são originados em T5 e descendem 
atravessando o diafragma até um gânglio pré-vertebral em nível dos ramos da aorta. São eles: dois gânglios 
celíaco, dois aórtico-renais, um mesentérico superior e outro inferior. Como explicado anteriormente, os nervos 
esplâncnicos aparentam se originar dos gânglios para-vertebrais mas são formados por fibras pré-ganglionares. 
 
O neurônio pós-ganglionar pode seguir até uma glândula, músculo liso ou cardíaco por meio de três caminhos 
diferentes. 
No primeiro caminho o nervo pós-ganglionar segue pelo nervo espinal seguinte o mesmo trajeto dele para inervar 
a área de inervação correspondente deste nervo, inervando uma glândula cutânea ou algum músculo eretor de 
pelo. 
O segundo caminho a fibra pós-ganglionar segue por meio de um nervo independente até a víscera. 
O último caminho possível temo uma fibra pós ganglionar que segue às artérias, acompanhando seus territórios 
de vascularização, são os neurônios pós-ganglionares situados em gânglio pré-vertebrais que realizam esse tipo. 
 
Então vamos pensar como ocorre a inervação sináptica do coração: fibras pre-ganglionares saem do corno lateral 
passando pelo nervo espinal, passando pelo ramo comunicante branco, podendo se manter no mesmo nível ou 
ascender pelos ramos interganglionares para realizar sinapse com o pós-ganglionares que vão emitir suas fibras 
até o coração. 
 
Pesquisar: como se dá a inervação simpática da glândula suprarrenal? 
A inervação da medula da suprarrenal se dá por meio das fibras pré-ganglionares que seguem os esplâncnicos até 
o gânglio celíaco mas que não realiza sinapse com o neurônio pós-ganglionar, continuando até a medula para 
estimular a liberação de adrenalina e noradrenalina. 
 
A inervação simpática da pupila também é de extrema importância clínica. As fibras pré-ganglionares originadas 
nos cornos laterais entre T1 e T2 adentram no nervo espinal, seguindo ao tronco simpático pelo ramo comunicante 
branco e sobrem até o gânglio cervical superior, realizando uma sinapse, o nervo pós-ganglionar continua seu 
trajeto ascendente acompanho a artéria carótida interna, quando esta artéria atravessa o seio cavernoso os 
neurônios se destacam dela e seguem pelo gânglio ciliar (parassimpático), sem fazer sinapse, adentra os nervos 
ciliares curtos e formam um plexo dilatador da pupila. Em caso de algum tumor ou aneurismas que comprima 
esse nervo na região cervical ou torácica, a pupila ficará contraída, por conta de que ela vai estar recebendo 
inervação somente parassimpática, esta característica é um indício da Síndrome de Horner que também vai 
apresentar ptose palpebral e vasodilatação cutânea e deficiência de sudorese. 
 
A via parassimpática cranial é formado por núcleos de neurônios pré-ganglionares no tronco encefálico, gânglios 
e fibras nervosas. As fibras pré-ganglionares atingem os gânglios por meio de alguns nervos cranianos (III, VII, 
IX e X). São quatro os gânglios que vão receber as fibras parassimpáticas: 
O gânglio ciliar está dentro da cavidade orbitária, lateral ao nervo óptico e recebendo as fibras pré-ganglionares 
vindas do III nervo craniano, enviando fibras pós-ganglionares por meio dos nervos ciliares curtos, que ganham 
o bulbo ocular para inervar os músculos ciliares e esfíncter da pupila. 
O gânglio pterigopalatina o está na fossa pterigopalatina e recebe o ramo maxilar do trigêmeo e as fibras pré-ganglionares do VII par, enviando-nas para as glândulas lacrimais. 
O gânglio óptico está junto ao ramo mandibular do trigêmeo, abaixo do forame oval. Recebe fibras pré-
ganglionares do IX par e manda as fibras pós-ganglionares para a parótida, por meio do nervo auriculotemporal. 
O gânglio submandibular está junto ao nervo lingual, recebe fibras pré-ganglionares do VII par e manda fibras 
pós-ganglionares para as glândulas sublinguais e submandibular. 
No tórax e abdômen ainda há alguns gânglios parassimpáticos que recebem sua informação através do vago para 
inervar algumas vísceras. 
 
A via parassimpática sacral é formada pelos segmentos S2-S4 por onde saem as fibras pré-ganglionares, os 
principais nervos são os esplâncnicos pélvicos que permitem as fibras pré-ganglionares atingirem os gânglios 
próximos das vísceras pélvicas realizando a sinapse, permitindo que as fibras pós-ganglionares atinjam 
diretamente as vísceras. 
 
Os plexos viscerais formados não são puramente formados por fibras apenas simpáticas ou parassimpáticas. 
São três os plexos da cavidade torácica, formados pelas fibras parassimpáticas vindas do vago e dos três gânglios 
cervicais e seis primeiros torácicos, os plexos são o cardíaco, o pulmonar e o esofágico. 
O coração recebe sua inervação através dos três nervos cardíacos cervicais do simpático e os dois nervos cardíacos 
cervicais do vago, além de outros nervos. Esses nervos seguem para a base do coração se ramificando e formando 
amplas anastomoses 
Na cavidade abdominal temos os plexos celíacos, entéricos e os da cavidade pélvica. 
O plexo celíaco se situa na altura do tronco celíaco, anterior aos pilares do diafragma e adiante da aorta abdominal, 
formados pelos gânglios simpáticos, celíacos, mesentérico superior e aórtico-renais. Os nervos que contribuem 
para o plexo celíaco são o esplâncnico maior e menor, o tronco vagal anterior e posterior. 
O plexo entérico se localizam no interior do trato gastrointestinal, formados por dois outros plexos, o mioentérico 
(de Auerbach) e o submucoso (de Meissner). Comandam a contração ou relaxamento da musculatura lisa local 
para que ocorra os movimentos peristálticos. 
Os plexos da cavidade pélvica são formados pelo plexo hipogástrico (superior e inferior). O superior se situa 
adiante do promontório, entre as artérias ilíacas direita e esquerda, para formação desse plexo, os nervos vindos 
do plexo pré-aórtico-abdominal, nervos esplâncnicos pélvicos e nervos dos gânglios lombares e sacrais. 
A inervação da bexiga tem importância clínica e ocorre da seguinte maneira: as fibras aferentes viscerais ganham 
a medula por meio do sistema simpático ou parassimpático, no primeiro caso, sobem pelos nervos hipogástricos 
e plexo hipogástrico superior (até T10-L2), as fibras que acompanham pelo parassimpático seguem por meio dos 
esplâncnicos pélvicos (até S2-S4). As fibras aferentes viscerais manifestam a informação de plenitude vesical, as 
aferentes que chegam na região sacral determinam o arco reflexo da micção, e a resposta eferente é conduzida 
pela via parassimpática (esse reflexo existe somente em crianças). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabeça 
 
A cabeça é formada por subáreas que facilitam a identificação e localização das estruturas ou problema de um 
dado paciente. Estão relacionadas com os nomes dos ossos ou estruturas anatômicas. Por exemplo: região frontal, 
região orbital, região parietal, região temporal, região zigomática, região oral e por ai vai. 
 
Crânio: dividido em duas regiões que são divididas por um plano que passa pela margem superior da órbita, 
acima do arco zigomático, acima do meato acústico externo e acima da protuberância occipital externa. A área 
superior a este plano é o neurocrânio (enfoque na área de neurocirurgia), abaixo deste plano temos o víscero-
crânio onde são encontradas as vísceras faciais (olhos, língua, cavidade nasal e a faringe). 
 
Face: é delimitada por uma linha anterior ao pavilhão externo da orelha, acompanha a borda posterior do ramo 
da mandíbula, inferiormente passa uma outra linha que acompanha a margem inferior do corpo da mandíbula, 
uma linha superiormente passa pela margem superior da órbita, uma outra linha passa anteriormente ao ápice do 
nariz externo. 
A face é subdividida em áreas: região parotídea, região massetérica, região jugal/da bochecha, região orbitária, 
região bucal, região nasal. 
 
Região parotídea-massetérica: na borda anterior desta região estão passando os vasos faciais (artéria facial e 
veia facial), relacionados com a irrigação e drenagem venosa das estruturas da face. A artéria facial possui uma 
alta pressão por estar relacionada próxima do coração, ao passar sobre a mandíbula é possível sentir sua pulsação. 
Posterior a esses vasos temos a glândula salivar parótida, de formato piramidal, com ápice voltada para inferior 
e base para superior. Inervada pelo sistema nervoso autônomo, possuindo fibras parassimpáticas e simpáticas, 
formada por dois lóbulos, um mais medial e outro mais lateral. 
O nervo facial, é um nervo misto (sensitiva e motor) que passa por entre os lóbulos da parótida se dividindo em 
dois troncos, um superior e outro inferior, que se ramificam em ramos temporais, zigomáticos, bucais, marginal 
da mandíbula e cervical, tem como principal função, apesar de também ser sensitivo, a mímica da face. A veia 
retro-mandibular passa pela parte posterior da parótida passando profundo à face formando um plexo. 
A parte sensitiva da face é dada principalmente pelo nervo trigêmeo, que apesar de também ser misto, está mais 
relacionado com a sensibilidade da face, correspondente pela propriocepção. Formado por três ramos, oftálmico, 
mandibular, maxilar. A parte mandibular corresponde com a motricidade. 
 
Região super ciliar: Região da calota/calvária craniana pertencente ao neurocrânio, essa região se limita pela 
borda superior da órbita até o arco super-ciliar, esse arco ocorre devido à impressão da musculatura frontal e 
orbicular do olho. Nessa área se localiza o seio frontal (seio paranasal), podendo ser examinado por um feixe de 
luz que ilumina a cavidade, permitindo que seja observado se o seio está de alguma forma congestionado. Este 
seio abrange desde o osso frontal, ao etmoidal. Conforme a idade os seios crescem, de forma muito lenta, até 
mais dos 60 anos, por conta de seu baixo desenvolvimento em recém-nascido, dificilmente haverá uma infecção 
dessa cavidade. 
Uma veia mais medial, chamada de veia supratroclear, e outra mais mediano, veia supraorbitária, vão drenar da 
parte externa para parte mais interna da cabeça, passando pelas veias oftálmicas superiores, chegando até a base 
do crânio no seio venoso cavernoso, localizado no osso esfenoide, abaixo da sela turca, onde fica localizada a 
hipófise. O seio cavernoso se comunica com o plexo venoso pterigóideo, relacionado com as meninges. No caso 
de uma infecção bacteriana nessa região, como uma acne, é possível que ela avance para o interior do crânio, 
evoluindo para uma meningite. 
 
Ao se retirar a calota craniano, em vista superior, podemos observar a base do crânio, que é dividida em três 
fossas, a primeira, anterior à asa do esfenoide e posterior ao osso frontal temos a fossa anterior do crânio, onde 
se apoia o lobo frontal do cérebro, nervos olfatório e óptico. Da asa do esfenoide até a crista superior da porção 
petrosa do osso temporal se localiza a fossa média do crânio, onde se apresentam os forames do crânio por onde 
passam os nervos e vasos. Posterior à crista superior da porção petrosa do osso temporal e anterior à escama do 
osso occipital temos a fossa posterior do crânio (ou cerebelar), onde se localiza o cerebelo, o lobo occipital e o 
início da medula espinal. 
 
Ainda no neurocrânio, podemos observar o escalpo, na calota craniana. A estratificação dessa região é a seguinte: 
pele, que contém inúmeros folículos pilosos. Abaixo dessa camada temos a tela subcutânea, com pouca gordura 
mas muitas fibras colágenas, então quando ocorreuma lesão de couro cabeludo, as artérias se afastam, sendo uma 
região de difícil estancamento do sangue, sendo necessário cauterizar os vasos. Passando pela tela subcutânea 
chegamos à fáscia muscular, abaixo dessa fáscia temos a lâmina óssea da calota craniana, formada por duas 
lâminas (externa e interna) que estão separadas por uma outra lâmina, a díploe. 
Essa região é formada pelos músculos occípito-frontal, ligados entre si por um ventre, a aponeurose 
epicraniana/Gálea aponeurótica. 
Os vasos do couro cabeludo superficiais que estão nessa região recebem o nome do osso próximo a elas, vasos 
occipitais, frontais, temporais. 
A tendência desses vasos é seguir para a parte interna do crânio, quando elas realizam esse percurso, passam a 
ser chamadas de vasos emissárias (externas e internas), quando passam pela parte esponjosa do osso são 
chamados de vasos diplóicos, esses vasos adentram a cavidade craniana até os seios cranianos. Novamente, uma 
infecção de couro cabeludo tem a possibilidade de entrar no encéfalo e atingir as meninges. 
 
Escalpo, crânio e face 
 
Processo mastóideo: A região do processo mastóideo é delimitada por uma linha superior que passa 
horizontalmente sobre a crista supramastóidea (variável), inferiormente o processo mastoídeo termina no ápice 
do processo mastóideo. 
O processo está relacionado com o músculo esternocleidomastóideo, digástrico e o esplênio da cabeça. Interno 
ao processo temos a fossa cerebelar, com o cerebelo e o seio sigmóideo. A fossa cerebelar se comunica com a 
orelha média e o processo mastóideo através do antro mastóideo também se comunica com a orelha média (uma 
otite pode alcançar o processo mastóideo e causar uma mastoidite óssea, que é uma inflamação dos seios do 
processo mastóideo). 
Nessa região temos também as células aéreas (seios) que tornam essa parte óssea mais leve, quando ocorre uma 
fratura nessa região, pode ser formados fragmentos ósseos, epitélio/mucosa, ou até mesmo ar, que podem entrar 
no seio sigmoide, causando um trombo no sangue venoso, além disso, os fragmentos podem continuar pelos 
vasos, passando pela jugular interna até o coração, causando um infarto, essas células também permitem a 
formatação de uma caixa acústica (o implante coclear é normalmente feito nessa área, aumentando a vibração do 
som). 
 
Fossa temporal: a fossa temporal é delimitada por uma linha da parte superior do osso temporal que acompanha 
a crista temporal superior, o ponto de inserção do músculo temporal (elevação e retrusão da mandíbula), pode 
haver uma outra linha superior a essa crista, a linha temporal suprema, que serve como ponto de fixação quando 
o músculo temporal for do tipo bíceps. Inferiormente passa uma outra linha que acompanha o arco zigomático, 
atrás dessa arco, mais medial, há uma região chamada de infra temporal. 
Nessa região da fossa, podemos encontrar o couro cabeludo/pele, uma tela subcutânea com pouca camada de 
gordura e rica em fibras colágeno, abaixo dessa tela temos a fáscia muscular e o músculo temporal, esse músculo 
possui uma fixação óssea superior na crista temporal superior e inferior no processo coronoide da mandíbula. A 
movimentação desse músculo permite a elevação e a retrui. 
Sobre a tela subcutânea existem alguns músculos que estão sofrendo involução, chamados de músculo auricular 
anterior e posterior. Ainda sobre a tela subcutânea podem ser encontrados alguns vasos e nervos, a artéria e veia 
temporais superficiais e o nervo auriculo-temporal, (ramo do mandibular do trigêmeo, nervo sensitivo para 
inervar toda a região do pavilhão da orelha externa, parte da pele anterior à orelha e parte da pele da região do 
couro cabeludo na área temporal), esse nervo também carrega informação do sistema nervoso autônomo (para a 
glândula parótida). 
Nessa região temos um encontro da asa maior do osso esfenoide, escama do osso temporal, osso parietal e osso 
frontal, o encontro desses ossos forma uma região articular do tipo sutura chamada de ptério, por ser uma 
articulação, essa região é uma área frágil, susceptível à fraturas. Por essa região passa um ramo da artéria maxilar 
que recebe o nome de artéria meníngea média (principal fonte de irrigação das meníngeas, porção lateral e 
superior da meninges, os três folhetos). Trauma nessa região pode romper a artéria meníngea média, deixando as 
meninges sem irrigação, pode ocorrer a formação de hemorragias subdural, comprimindo o lobo temporal. 
 
Fossa infra-temporal: região mais profunda ao arco zigomático, possui relação com a maxila e o esfenoide, a 
união entre esses ossos forma uma fissura chamada de fissura pterigo-maxilar, interior a essa fissura temos a 
fossa pterigopalatina/esfenopalatina. Sobre a fissura e fossa passa a artéria maxilar, essa artéria entra no forame 
esfeno-palatino, mudando de nome para artéria esefeno-palatina, que vai irrigar o palato e a cavidade nasal. 
Nessa região temos também um plexo venoso pterigoide, o nervo bucal, lingual e alveolar inferior, ramos do 
trigêmeo, possuindo sensibilidade geral, sendo que o último também contém algumas fibras motoras. 
 
Encefalotopia: traça-se uma linha no plano sagital mediano saindo da região nasal até a protuberância occipital 
externa, uma outra linha inferior é feita seguindo a margem/rebordo superior da órbita, passando pelo arco 
zigomático e processo mastóideo, chegando pela protuberância occipital externa, essa região formada 
compreende o telencéfalo. 
O sulco central possui uma projeção de dois dedos posterior à sutura frontal/coronal, ou dois dedos posterior ao 
ptério. O sulco lateral pode ser encontrado ao traçar uma linha a partir do ptério em direção ao osso parietal, 
sendo que o ptério, por sua vez, pode ser identificado ao achar o arco zigomático, pelo ponto mediano e subindo 
três dedos. 
Profundo ao ponto do ptério temos o lobo da ínsula. A linha que separa o neurocrânio do viscerocrânio, passa 
acima da órbita, do arco zigomático, do arco acústico externo, processo mastoídeo, terminando na protuberância 
occipital externa, podemos encontrar o seios sigmoide ao cruzar o plano com o processo mastoídeo. 
Traçando uma cruz sobre o ptério podemos determinar a região da glândula hipófise, lembrando que ela não é 
envolvida pela dura-máter, apenas passa por sua parte superior permitindo uma abertura para o infundíbulo, já 
a pia-máter e a aracnóide envolvem apenas a parte anterior. Ao redor da hipófise temos o seio venoso cavernoso 
e a artéria carótida interna. O acesso para a glândula hipófise se dá por meio da região nasal, devendo tomar 
cuidado para o acesso ser pelo plano mediano, evitando a perfuração do seio e da carótida. Por essa região também 
passam os nervos oculomotor, troclear, abducente, maxilar. 
 
Os pilares de força do crânio são formado durante as fases de desenvolvimento na primeira infância, de início, a 
cabeça de um recém-nascido é mais horizontalizada, conforme a criança vai crescer e se depara com situações 
como a alimentação, amamentação, respiração, o seu crânio vai se desenvolvendo no sentido vertical. O pilar 
canino é uma área muito resistente do crânio, indo desde a região maxilar, passa pela região nasal e orbital e se 
espalha no arco superciliar, dissipando a força exercida nessa região. Outro pilar surge sobre o primeiro molar 
superior, chamado de pilar maxilar, esse pilar vai ascendendo e entra na região da crista zigomático-maxilar, se 
bifurcando numa linha de força mais verticalizada, chamada de pilar zigomático-frontal, que vai para a região 
frontal, se dissipando também no arco superciliar e na linha temporal superior, o outro ramo, mais horizontalizada, 
chamada de pilar zigomático-temporal, se distribui na região do processo mastoide. 
Por conta desses pilares que em sua maioria é verticalizado, as fraturas mais comuns de face se dá de forma 
horizontalizada, já que é mais frágil. Quem estudou esses tipos de fraturas foi Le Fort, que as classificou em três 
tipos: 
A Le Fort I é uma lesão que ocorre basicamente na maxila,a principal característica do paciente é a movimentação 
meio que solta da maxila ao tentar movimenta-la pelo médico. 
A Le Fort II abrange a maxila, parte do osso zigomático, indo até o osso nasal, pode ser chamada de fratura em 
pirâmide, o paciente pode apresentar o sinal de guaxinim (olho escuro com hematomas), estrabismo, hematomas. 
A Le Fort III abrange maxila, zigomático, parte do temporal, parte da asa maior do esfenoide, podendo chegar até 
o osso frontal, pode acarretar no comprometimento do tecido nervoso, das meninges, extravasamento de liquor 
pelo nariz, além do sinal de guaxinim, pode apresentar estrabismo por comprometimento do nervo oculomotor, 
hematomas no processo mastoide (mesmo não sendo fraturado, mas o sangue pode percorrer pela tela subcutânea 
vindo da base do crânio). 
Uma mesma pessoa pode sofrer mais de um tipo de fratura. 
 
Pescoço: estratigrafia e trígonos 
 
Sua delimitação anteriormente se dá da seguinte forma: traça-se uma linha acompanhando a borda inferior da 
mandíbula, depois outra linha acompanhando a clavícula, o osso esterno, na incisura jugular, acompanhando o 
restante da clavícula do lado oposto. Posteriormente, o pescoço tem início na protuberância occipital externa, 
inferiormente, é delimitado por uma linha que passa sobre a 7ª vértebra cervical. Lateralmente a delimitação se 
da na articulação acromioclavicular (entre a escápula e a clavícula). 
 
O primeiro ponto de referência é o músculo esternocleidomastóideo, tendo origem em uma parte no manúbrio e 
na clavícula, se inserindo no processo mastoide do crânio, esse músculo permite o movimento lateral da cabeça 
para o lado oposto. 
Ao se localizar esse músculo, podemos dividir o pescoço em dois trígonos, o anterior, cujos limites são a margem 
inferior da mandíbula, superiormente, e margem anterior do músculo esternocleidomastóideo, inferiormente, 
posterior a esse trígono temos a região do músculo esternocleidomastóideo, posterior a esse músculo temos o 
trígono posterior em que se localiza entre a borda posterior do músculo esternocleidomastóideo, superiormente, 
e inferiormente a clavícula e posteriormente a borda anterior do músculo trapézio. 
 
No trígono anterior podemos encontrar a região supra-hióidea, nessa área temos uma pele rica em folículos 
pilosos (no homem) e também em gordura. Os músculos dessa região são o ventre anterior do digástrico, 
músculo estilo-hióideo e formando principalmente o assoalho da boca, o músculo milo-hióideo. A inervação 
dessa área se da pelo 12º par de nervo craniano, o hipoglosso que passa contornando o ângulo da mandíbula, 
passando lateralmente à artéria carótida externa e depois ele vai mais medial à glândulas submandibular, 
inervando os músculos da língua. Em caso de uma lesão do nervo hipoglosso haverá um desvio da língua ao tentar 
coloca-la para fora (protrusão), para o lado direito ou esquerdo, dependendo o lado do nervo lesionado. 
Ainda no trígono anterior podemos encontrar a região infra-hióidea, nessa região ainda podemos encontrar 
muitos folículos pilosos, mas agora com menos gordura. Abaixo da tela subcutânea, passando pela fáscia 
muscular, podemos encontrar o músculo platisma, um músculo superficial aderido às fáscias do pescoço e 
superiormente na mandíbula. Nessa região temos um grupo de músculos infra-hióideos, como o músculo esterno-
hióideo, lateralmente a esse músculo temos o ventre superior do omo-hióideo. Ao se aprofundar nessa região, 
em direção à laringe, podemos encontrar o músculo tireo-hióideo, o esterno-tireóideo. 
Ainda na área infra-hióidea podemos encontrar a cartilagem tireóide, no plano mediano, inferior a ela temos a 
cartilagem cricóide com a glândula tireóide, ao lado dessas estruturas temos vasos que por ali passam, formando 
o círculo venoso anterior do pescoço, formado por duas veias, as veias jugulares anteriores (direita e esquerda), 
elas passam anterior ao músculo omo-hióideo e esterno-hióideo, mais inferior temos as veias tiroídeas inferiores. 
O processo de traqueotomia consiste em tomar como referência três pontos, um está entre a cartilagem tireóide e 
a cricóide, sobre a membrana crico-tireóidea, a abertura dessa região se chama coniotomia, o risco está em atingir 
as pregas vocais, a colocada de um tubo por essa membrana pode levar a uma calcificação das pregas vocais, a 
coniotomia não pode passar de 45/60 dias, por isso é um acesso emergencial e temporário. A traqueotomia em si 
se dá inferior à região da cartilagem cricóide, no ponto onde já se tem acesso à traqueia, a traqueotomia superior 
está na altura da glândula tireóide, o que pode levar a uma lesão dela, a traqueotomia inferior se dá na incisura 
jugular, onde se encontra o plexo venoso que forma o circulo venoso anterior do pescoço e as veias tireoídeas 
inferiores. 
 
Entre o trígono anterior e o posterior, se encontra o músculo esternocleidomastóideo. Na borda anterior desse 
músculo, temos a região carotídea, onde se encontram a artéria carótida comum, mais profunda e anterior, pode 
ser usada para sentir a pulsação arterial no pescoço, posteriormente a esta artéria passa o nervo vago, mais lateral 
e posterior a essas duas estruturas temos a veia jugular interna, essas estruturas formam o trígono carotídeo. 
Passando pela veia jugular interna temos uma alça cervical que vai unir os plexos cervicais emitindo ramos para 
os músculos infra-hióideos. O plexo cervical é formado por raizes nervosas de C1-C4 (C5 também pode 
contribuir), esse plexo inerva a parte anterior do pescoço, parte posterior e a nuca. A raiz nervosa que sai de C3 e 
C4 vai formar o nervo frênico (responsável pela contração do diafragma). O nervo vago inerva algumas estruturas 
do pescoço, mas seu destino principal é inervar os órgãos do tórax e abdome, no entanto, ao passar pelo pescoço 
ele forma uma alça, chamado de nervo laríngeo recorrente, inervando a parte motora da laringe (os músculos), 
principalmente àqueles relacionados com as cordas vocais, uma neoplasia de tireóide pode comprimir o nervo 
laríngeo do paciente, levando a uma rouquidão do paciente. 
Por essa região também passa o nervo acessório, que possui uma raiz no tronco encefálico e uma raiz espinal, 
esse nervo tem função motora, saindo da coluna vertebral na altura de C1 inervando o músculo 
esternocleidomastóideo e o trapézio, uma lesão na altura de C1 pode afetar esse nervo, o que impede a rotação da 
cabeça pro sentido oposto e a elevação da escápula e abdução de mais de 90° do membro superior. Profundamente 
a essas estruturas temos o tronco simpático e o tronco arterial chamado de tireo-cervical, desse tronco vão sair 
importantes artérias, por exemplo, a tireoídea inferior, cervical ascendente, vertebral e a cervical transversa. A 
artéria vertebral tem origem junto com o tronco tireo-cervical, e ela entre na altura da 6ª vértebra cervical, para 
ter um acesso a essa artéria normalmente se faz pela altura da 7ª vértebra cervical. 
 
Na fossa supraclavicular menor, que se encontra entre as duas origens do esternocleidomastóideo, podemos 
encontrar a veia jugular interna, na fossa supraclavicular maior, posterior ao esternocleidomastóideo, além da 
jugular interna, também podemos encontrar a veia subclávia, artéria subclávia e o plexo nervoso braquial. 
 
No trígono posterior, contornando o esternocleidomastóideo temos a veia jugular externa e ramos do plexo 
cervical que são os nervos supra-claviculares que vão inervar a pele e tela subcutânea da região supra-clavicular, 
na região do músculo escaleno anterior, anterior a ele temos o nervo frênico, entre o escaleno anterior e o escaleno 
médio temos o início do plexo braquial. 
 
Os linfonodos presentes na região do pescoço são os cervicais laterais superficiais que se encontram na tela 
subcutânea, linfonodos submentuais, os submandibulares, os linfonodos cervicais laterais profundos, sendo que 
dois deles são maiores, chamados de linfonodos jugulo-digástrico e o jugulo-homo-hióideo. As neoplasias mais 
superficiais vão ser drenadaspara os linfonodos cervicais laterais superficiais, já as mais internas, que acomete a 
laringe, por exemplo, vão drenas para os cervicais laterais profundos. 
 
O pescoço possui fáscias que servem de barreiras biológicas de lateral para lateral que impedem a passagem de 
agentes infecciosos, a primeira fáscia é chamada de cervical superficial ou de revestimento, envolve a parte 
anterior da laringe, o músculo esternocleidomastóideo e o trapézio. Outra fáscia é chamada de cervical pré-
traqueal ou média, envolvendo os músculos infra-hióideos. Por fim, temos uma fáscia cervical pré-vertebral ou 
profunda, ela vai envolver os músculos pré-vertebrais e os da nuca. No trígono carotídeo as três fáscias do pescoço 
se unem para formar a bainha carotídea. Por outro lado, essas fáscias formam canais, por exemplo o canal perigoso 
do pescoço pré-traqueal e o o canal perigoso do pescoço pré-esofágico, esses canais permitem que infecções de 
tórax, por exemplo, ascendam por esses canais chegando até o crânio, da mesma maneira, infecções da cabeça 
podem chegar até o tórax. 
 
Olho 
A cavidade orbitária tem um teto formado pelo osso frontal, são eles o osso frontal, esfenoide e zigomático, 
esses últimos dois formam, além do teto, parte do fundo e lateral da cavidade orbitária, o palatino também se 
encontra presente nessa região, o maxilar forma o assoalho, enquanto o osso lacrimal e etmóide formam a parte 
mais medial da cavidade. 
O globo ocular é formada por três camadas ou túnicas, a mais externa, fibrosa, é chamada de esclera, a túnica 
média é conhecida como túnica vascular ou corióide e a mais interna é a túnica nervosa ou retina. Na região 
anterior do globo temos a lente/cristalino, o corpo vítreo mantém o formato do globo ocular e o humor aquoso 
é um líquido que banha essa cavidade. 
A lente é o que dá o foco para enxergarmos. São fibras que relaxam e contraem o cristalino. Essas fibras estão 
ligadas aos músculos ciliares que tensiona ou relaxam essas fibras para dar o foco. As fibras e os músculos formam 
o corpo ciliar, que também produz o humor aquoso, este sai e banha as câmaras e é drenado pelo seio venoso da 
esclera ou canal de Schelemm, caso não seja drenado, pode ocorrer o aumento da pressão intraocular, ou 
glaucoma. 
Atrás do corpo ciliar fica a retina anterior, esta não apresenta terminação nervosa, e portanto, não capta luz. A 
parte posterior do olho contém a retina com terminações nervosas. 
A região anterior do globo que é visível possui a parte branca com um epitélio chamada de conjuntivo, esse 
epitélio não passa em frente da córnea, uma estrutura transparente, atrás da córnea temos a câmera anterior do 
olho, nessa câmera se encontra a pupila que é delimitada pela íris, esta permite a dilatação e contração da pupila, 
além de fornecer coloração para o olho. A câmera posterior do olho apresenta uma abertura para a câmera anterior 
através da pupila e retina. A íris está relacionada com o músculo esfíncter da pupila, inervado pelo SNA 
parassimpático. O músculo dilatador da pupila também se relaciona com a íris sendo inervada pelo simpático do 
SNA. A câmera postrema é a maior câmara do olho que contém o corpo vítreo, substância gelatinosa que mantém 
a estrutura do globo ocular. 
A fóvea central é a parte da retina posterior em que mais recebe luz, possuindo muitos cones e bastonetes e 
terminações nervosas que conduzem os impulsos para o nervo óptico, este nervo sai do olho e segue para o SNC, 
dentro do nervo estão a artéria e veia central da retina, o nervo também está envolvido pelas meninges, então, 
no caso de um aumento na pressão intracraniana pode ocorrer fechamento desses vasos causando a formação de 
um edema no fundo do olho, ou papiledema ocular. 
Os músculos extrínsecos se fixam na parte óssea do crânio, mas se relacionam com o olho. O músculo levantador 
da pálpebra, músculo reto superior do olho (movimenta o globo para superior e medial), músculo reto lateral 
(movimenta para parte lateral, ou abdução), reto medial (adução), oblíquo inferior (superior e abdução), oblíquo 
superior (inferior e abdução). A maior parte desses músculos são inervadas pelo oculomotor, o nervo troclear vai 
inervar o oblíquo superior enquanto o abducente inerva o reto lateral. 
Uma lesão do nervo abducente pode gerar uma perda de movimento pelo músculo reto lateral, prevalecendo o 
medial. 
 
Orelha 
É dividida em uma parte externa (pavilhão da orelha/hélice, ramo da hélice, antélice, concha da orelha, lóbulo 
da orelha, antitrago, trago e incisura intertrágica. É vascularizada pela artéria temporal superficial, auricular 
posterior e a drenagem segue pelas veias temporais superficiais e auricular posterior. A inervação sensitiva se 
dá pelo nervo auricular temporal e a motora pelo facial. 
A orelha mediana começa na membrana timpânica, apresente uma cavidade timpânica e osso temporal, onde 
tem os oscículos da orelha. Se comunica com o processo mastóideo pelo antro mastóideo e com a faringe por 
meio do óstio faríngeo da tuba auditiva. 
Os oscículos são o martelo, bigorna e estribo. O martelo com a bigorna se relacionam por meio da articulação 
incudomalear, a bigorna se articula com o estribo por meio da articulação incudoestapedial. 
Passando pelo martelo temos o nervo corda do tímpano, que entra no osso temporal e vai para a língua, onde é 
responsável pela gustação. 
A orelha média é inervada pelo facial e pelo vago, sendo vascularizada pela artéria timpânica (ramo da maxilar) 
e pela artéria auricular posterior. 
A orelha interna fica dentro do osso temporal, formada pela cóclea e canais semicirculares (contém a endolinfa), 
o som passa pela cóclea, canais semicirculares que permitem o equilíbrio, é inervado pelo nervo vestibulococlear 
e vascularizada pelos ramos da basilar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Membro superior 
 
Cintura escapular, ombro e braços: a cintura escapular contém os ossos clavícula e escápula, enquanto o braço 
contém o úmero. A clavícula está intimamente relacionada com o plexo braquial (fibras aferentes e eferentes), 
artéria e veia subclávia. O plexo braquial está passando no espaço costoclavicularo (entre a primeira costela e 
clavícula). O processo coracoide da escápula serve como ponto de referência para o plexo braquial e vasos 
subclávios que passam medialmente a ele. 
A clavícula tem duas extremidades, uma esternal e outra acromial. A escápula tem em sua face posterior a espinha 
da escápula que em direção lateral tem o acrômio, este vai se articular com a clavícula, a escápula possui uma 
cavidade glenoide para articulação com a cabeça do úmero, este ainda possui um colo para formar o início do 
braço. O serrátil anterior mantém a escápula em sua posição no dorso, caso tenha uma fraqueza desse músculo a 
escápula pode sofrer uma modificação de posição, recebendo o nome clínico de escápula alada. 
Pela borda medial da escápula passa os vasos e nervo dorsal da escápula, pela margem superior passa os vasos e 
nervo supraescapular, pela borda lateral passa a artéria ... 
O úmero apresente o sulco do nervo radial bem na parte média do úmero, uma fratura nessa região pode lesar 
esse nervo, esse nervo é o responsável pelos músculos da parte posterior do antebraço responsável por levantar a 
mão. 
 
 
São três articulações dessa região, entre a incisura clavicular do manúbrio do esterno e a extremidade esternal da 
clavícula temos a articulação esternoclavicular (permite a retração, protração, elevação e depressão), é uma 
articulação do tipo sinovial (cápsula articular, líquido sinovial, membrana sinovial e ligamentos), os ligamentos 
dessa articulação são o ligamento interclavicular, o ligamento costoclavicular e esternoclavicular (anterior e 
posterior, também temos a cápsula formada por esse mesmo ligamento e de mesmo nome), a cartilagem presente 
é um disco articular. 
A articulação acromiolavicular também é do tipo sinovial que articula a extremidade acromial da clavícula com 
o acrômio da escápula, os ligamentos presentes são os acromioclaviculares,coracoclavicular (bifurcado, uma 
parte chamado de conoide e outra de trapezóide). 
A última articulação dessa região é a escapulo-umeral (permite a abdução e adução, rotação interna e externa, 
flexão e extensão), articula a cabeça do úmero com a cavidade glenoide da escápula, apresenta o ligamento 
coracoacromial, coracoumeral, transverso do úmero (além de participar da articulação do ombro também sustenta 
o tendão ao formar uma bainha sinovial tendínea intertubercular) e glenoumeral (superior, médio e inferior). 
Inferiormente ao ligamento coracoacromial e do acrômio temos uma bolsa (pode sofrer bursite). Acima dessa 
articulação temos os vasos supraescapular. O lábio glenoidal é uma cartilagem que acompanha a borda da 
cavidade glenoide. 
No caso de uma luxação inferior do úmero pode comprometer o nervo axilar, a artéria braquial profunda e outras 
estruturas presentes. No espaço subacromial passa a bolsa subacromial que por conta de movimentos constantes 
dessa parte do corpo pode causar uma síndrome do impacto. 
 
Os músculos dessa região são o trapézio, deltóide, latíssimo do dorso, levantador da escápula, romboide menor, 
romboide maior, romboide maior, supraespinal, infraespinal, redondo menor, redondo maior, subescapular e 
tríceps braquial. Procurar origem, inserção, ação, inervação e localização de cada músculo. 
O manguito rotador é responsável por manter a cabeça do úmero com a fossa glenoide da escápula, os músculos... 
são responsáveis por essa ação. 
 
O braço possui o músculo coracobraquial (participa no movimento de flexão do ombro além de que por ele passa 
o nervo músculocutâneo), braquial e acima desses músculos temos o bíceps (com sua cabeça/cabo longa e curta). 
 
As artérias presentes nessa região são a subclávia, radial, ulnar e braquial. A artéria subclávia é limitada pela 
borda externa da primeira costela, passando por ela temos a axilar, que vai até o músculo redondo maior e depois 
dela temos a ulnar. A artéria axilar é dividida em três partes, da primeira parte sai uma artéria, da segunda parte 
duas e da terceira três. Da primeira parte temos um ramo, a artéria torácica superior que vai irrigar o primeiro e 
segundo espaços intercostais. Da segunda parte sai a artéria toracoacromial (esta vai emitir quatro ramos) e a 
torácica lateral. Da terceira parte sai a subescapular (dela saem dois ramos), circunflexa anterior e posterior do 
úmero. As artérias da escápula são a dorsal da escápula, circunflexa da escápula, supraescapular. 
A artéria braquial vai emitir o ramo da braquial profunda, esta vai se dividir em colateral média e do rádio, a 
braquial também vai emitir os ramos da ulnar superior e inferior. 
 
Os nervos do plexo braquial são mistos, menos aqueles que são denominados cutâneo. O plexo braquial é formado 
pelos ramos/raizes de C5-T1. O ramo de C5 se junta com o C6 para formar o tronco superior, C7 forma o tronco 
médio e C8 e T1 formam o tronco inferior, esses troncos estão na região supraclavicular e emitem ramos entre si 
e formam os fascículos laterais, posterior e médio (essa nomenclatura se dá em relação à artéria axilar). Dos 
fascículos vão sair os nervos propriamente dito. Para cada nervo deve buscar as raizes nervosas, os músculos, 
qual a sua área sensitiva, qual artéria o acompanha e qual osso se relaciona. Entre o bíceps e o tríceps na região 
medial passa a artéria braquial e os nervos derivados do plexo. 
 
A estratigrafia do braço começa pela pele, tela subcutânea (contém veias superficiais, nervos cutâneos, ramos 
arteriais), fáscia muscular com projeções para formar septos intermusculares que dividem os compartimentos, 
cada compartimento contém seu músculo, artéria, veia, nervo. Da pele até a fáscia muscular corresponde ao plano 
superficial, da fáscia para baixo será o plano profundo. 
 
Trígono clavipeitoral: é uma subárea da infraclavicular, seus limites são o músculo peitoral maior, deltoide, 
clavícula e sulco deltopeitoral. Por essa região, no plano superficial passa o nervo peitoral lateral, veia cefálica, 
artéria toracoacromial e é separada do plano profundo pela fáscia clavipeitoral. No plano mais profundo, 
rebatendo o peitoral menor, de lateral para medial, temos o plexo braquial (fascículos), transição da artéria 
subclávia para axilar e da veia subclávia para axilar. 
Região axilar: apresenta duas pregas, uma é chamada de axilar anterior (formada pelo peitoral maior) e a prega 
axilar posterior (formada pelo latíssimo do dorso e redondo maior). Sobre essa região, por cima do serrátil anterior 
temos o nervo torácico longo, sobre o latíssimo do dorso temos as artérias, veias e nervos toracodorsal. O nervo 
cutâneo medial do braço vai emitir os ramos intercostobraquial que vão originar os primeiros intercostais. Temos 
a artéria braquial, acompanhada pelo nervo mediano, da braquial sai um ramo, a braquial profunda que é 
acompanhada pelo nervo radial. Para o músculo coracobraquial temos o nervo musculocutâneo. O nervo axilar 
acompanha a artéria circunflexa do úmero. 
Região escapular: Pela região posterior da escápula podemos observar um feixe vasculonervoso supraescapular 
que passa pelo nervo infraespinhal, supraespinha e subescapular. Pela borda medial da escápula passa a artéria e 
nervo dorsal da escápula. Pela borda lateral da escápula 
O úmero, a cabeça longa do tríceps, redondo menor e redondo maior definem dois espaços, um quadrangular e 
outro triangular. O espaço triangular apresente a artéria e veia circunflexa da escápula, nervo subescapular 
inferior. O espaço quadrangular apresenta o nervo axilar, e vasos circunflexo posterior do úmero. 
Região anterior do braço: temos no plano superficial o nervo cutâneo medial do antebraço que acompanha a 
veia basílica, esta veia vai se juntar às veias braquiais para formar a axilar, para isso, ela deve sair do plano 
superficial em direção ao profundo pelo hiato basílico. Ainda no plano superficial temos o nervo cutâneo medial 
do braço que vai emitir um ramo para formar o nervo intercostobraquial. No plano profundo temos os músculos 
bíceps, coracobraquial, braquial e o nervo musculocutâneo. Temos um sulco bicipital formado pelo bíceps e 
tríceps braquial, nesse sulco temos o nervo mediano, a artéria braquial, veias braquiais, nervo ulnar e veia basílica. 
Região posterior do braço: no plano superficial temos o nervo cutâneo lateral superior do braço (ramo do axilar), 
nervo cutâneo lateral inferior e cutâneo posterior do braço (ambos ramos do radial). No plano profundo 
encontramos o tríceps braquial, nervo radial acompanhado pela artéria braquial profunda, esse nervo passa por 
cima do úmero causando um sulco nesse osso. 
Antebraço: sua estratigrafia consiste em pele, tela subcutânea, fáscia muscular, septos intermusculares, 
compartimentos, músculos, vasos e nervos. Os ossos do antebraço é o rádio, mais lateral, e a ulna, mais medial. 
É muito comum a fratura de Colles, uma fratura distal do rádio. 
Os ossos da região do carpo são divididos em 2 fileiras, uma mais proximal e outra mais distal. Uma fratura do 
osso escafoide é muito complicado pois nela passam artérias que caso esteja comprimida pode levar a uma necrose 
da região. No polegar há o osso sesamóideo na maioria das pessoas. 
 
A articulação do cotovelo é formada por duas articulações, a úmero-radial e úmero-ulnar, ela permite realizar a 
flexão e extensão. A primeira articulação é feita pela fóvea da cabeça do rádio com o capítulo do úmero, a segunda 
articulação ocorre entre a tróclea do úmero e a incisura troclear ulnar. Sobre essas articulações temos uma cápsula 
articular com um ligamento colateral lateral do cotovelo (ou do rádio) e um ligamento colateral medial do cotovelo 
(ou da ulna). A articulação radioulanar proximal ocorre entre a circunferência articular da cabeça do rádio com a 
incisura radial da ulna, elas são circundadas pelo ligamento anular. Uma outra membrana de tecido fibroso une o 
rádio e a ulna, chamado de união radio-ulnar média, uma sindesmose. A articulação radio-ulnardistal é feita entre 
a incisura ulnar do rádio e a cabeça da ulna. 
A articulação do punho é chamado de articulação radiocarpica, procurar depois todos os ligamentos em vista 
palmar e dorsal. 
 
Fossa cubital 
É limitada pelos músculos pronador redondo, braquiorradial e pela aponeurose do músculo bicipital, nessa região 
se encontra o nervo mediano, a artéria braquial (que se divide em radial e ulnar) mais alguns linfonodos cubitais. 
 
Região anterior do antebraço 
No plano superficial temos a pele, tela subcutânea e fáscia muscular, nessa região temos o nervo cutâneo medial 
do antebraço e cutâneo lateral do antebraço, ramo superficial do nervo radial, veia cefálica (mais lateral), veia 
basílica (mais medial), veia mediana do antebraço e veia mediana do cotovelo. 
No plano profundo, abaixo da fáscia muscular, temos a artéria radial e veias radiais, artéria e veias ulnar, nervo 
ulnar, nervo mediano, artéria interóssea anterior e os músculos palmar longo, flexor radial do carpo, flexor ulnar 
do carpo, flexor superficial dos dedos, pronador redondo, pronador quadrado, flexor profundo dos dedos e flexor 
longo do polegar. 
 
Região lateral do antebraço 
Na parte superficial, entre a pele e a fáscia muscular temos o nervo cutâneo lateral do antebraço. No plano 
profundo temos o músculo braquiorradial, músculo extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo, 
ramo superficial do nervo radial e ramo profundo do nervo radial. 
 
Região posterior do antebraço 
No plano superficial temos os ramos cutâneos do nervo radial, veia cefálica e basílica e retináculo. No plano 
profundo temos o ramo profundo do nervo radial, artéria recorrente interóssea, artéria interóssea posterior, 
músculo extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo, extensor ulnar do carpo, abdutor longo do polegar, abdutor 
curto do polegar, extensor longo do polegar, extensor curto do polegar, extensor do indicador, supinador e 
ancôneo. 
 
Região palmar da Mão 
No plano superficial temos os ramos cutâneos palmares e digitais (ramos do nervo mediano e ulnar). No plano 
profundo podemos observar o tendão do palmar longo que tem formato de leque, uma aponeurose, 
A região tenar apresenta os músculos tenares, abdutor curto do polegar, flexor curto do polegar, oponente do 
polegar, adutor do polegar e ramos musculares dos nervos mediano e ulnar. 
Na região hipotenar temos os músculos hipotenares, abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo e 
oponente dos dedos mínimos e os ramos musculares do nervo ulnar. 
Na região média da mão temos a aponeurose palmar os tendões do músculo flexor dos dedos, músculos lumbricais 
e ramos digitais do nervo mediano e do nervo ulnar, mais o arco arterial palmar superficial com as artérias digirais 
palmares. Na parte mais profundo temos o arco arterial palmar profundo com artérias metacárpicas e suas 
comunicações com as digitais palmares do arco palmar superficial, temos também o músculo interósseo palmares 
e ramos musculares do nervo ulnar. 
 
Região dorsal da mão 
No plano superficial temos o arco venoso dorsal a veia cefálica e a basílica o arco arterial dorsal com seus ramos 
metacárpios e ramos digitais dorsais. 
 
O nervo ulnar inerva a metade do quarto dedo e o quinto dedo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Membro inferior 
 
O m. Psoas se insere no Troclante menor 
Para cada músculo pesquisar origem, inserção, ação, localização 
 
Anatomia de superfície: troclante maior do fémur, patela, côndilos do fêmur. 
Valgismo/valgo fisiológico aproximado de 170° a 175°, ângulo entre fêmur e tíbia. 
 
O ângulo de inclinação do fêmur é de 125° a 128° nos adultos, em criança o ângulo é menor e em velho é maior. 
Patologicamente o ângulo menor é chamado de varo e ângulo maior é valgo, essa mudança de angulação causa 
uma mudança no joelho, marcha e deforma o pé. Coxa valva causa um joelho varo (para fora), um coxa vara 
causa um joelho valgo (para dentro). 
 
Artrologia: 
- Articulação do quadril: no osso do quadril temos o acetábulo, uma cavidade para alojar a cabeça do fêmur, 
esta possui uma cartilagem articular que o envolve, o acetábulo também apresenta uma cartilagem que o envolve, 
mas em forma de anel chamado de lábio do acetábulo, a fossa do acetábulo não apresenta cartilagem. Temos o 
ligamento intra-articular, dentro da cavidade articular, chamado de ligamento da cabeça do fêmur ou redondo da 
cabeça do fêmur. Essa articulação apresenta uma cápsula articular reforçada por três ligamentos, o iliofemoral, 
pubofemoral e isquiofemoral. 
O ramo acetabular da artéria obturatório chega até a cabeça do fêmur junto do ligamento da cabeça do fêmur para 
ajudar na sua irrigação. Temos ainda um quinto ligamento que se encontra na incisura do acetábulo chamado de 
transverso do acetábulo. Além disso, temos duas bolsas sinoviais, uma que se encontra entre o troclante maior e 
o glúteo máximo chamada de bolsa troclantérica, temos outra bolsa chamada de iliopectínea. 
Essa articulação permite realizar a abdução, adução, flexão, extensão, rotação interna e externa. 
 
- Articulação do joelho: é formada por outras duas articulações, a articulação femorotibial, entre os côndilos 
femorais (lateral e medial) e os côndilos tibiais (medial e lateral) e a art. Femoropatetal, entre a face patelar do 
fêmur e a face articular da patela. As duas articulações permitem realizar a flexão e extensão, quando ele está 
fletido também é possível realizar rotação interna e externa. A cápsula articular é reforçada por alguns ligamentos, 
o ligamento patelar (continuação do m. Quadríceps), retináculo medial e lateral, uma espécie de gordura que ajuda 
a patela a ficar no lugar, a gordura infrapatelar (de Hoffat), temos também, em algumas pessoas a prega 
infrapatelar (plica sinovial). Numa vista posterior, na região poplítea, temos o ligamento poplíteo oblíquo, indo 
de medial para lateral, e o ligamento poplíteo arqueado, que vai de lateral para medial, esses ligamentos são extra-
articulares. Entre o fêmur e a tíbia temos o ligamento cruzado anterior (LCA), que ajuda a travar o joelho em 
extensão, além desse temos o ligamento cruzado posterior (LCP) que impede um deslocamento posterior e o 
ligamento meniscofemoral posterior. Entre o fêmur e a tíbia temos uma incongruência óssea, portanto há os 
menisco para ajudarem o contato entre os ossos, temos um menisco medial, em formato de C, e o menisco lateral 
em formato de O, a parte mais externa desses meniscos é vascularizada, e portanto se regenera, mas a parte interna 
não. Temos o ligamento colateral tibial ou medial (LCM) e o ligamento colateral fibular ou lateral (LCL), 
impedem um deslocamento lateralizado. 
No joelho também temos as bolsas sinoviais, uma bolsa suprapateral, infrapatelar, pré-patelar, anserine, 
gastrocnêmio, bíceps femoral, semimenbranáceo e outros. 
 
Miologia 
- Psoas maior 
- Psoas menor (inconstante) 
- Ilíaco 
- Iliopsoas 
- Glúteo Máximo 
- Glúteo Médio: abdutor, estabilizador da pelve 
- Glúteo mínimo 
- Piriforme (aba 
- Gemeo superior 
- Obturatório interno 
- Gemeo inferior 
- Quadrado femoral 
- Abdutor mínimo 
- Pectíneo 
- Sartório 
- Reto femoral 
- Vasto intermédio 
- Vasto medial 
- Vasto lateral 
Esses últimos 4 formam o quadríceps da coxa. 
- Adutor longo 
- Grácil 
- Adutor curto 
- Adutor magno: a fixação do seus dois tendões formam um hiato tendíneo, por onde passam a artéria femoral 
(anterior) para posterior para formar a artéria poplítea, da mesma maneira a veia poplítea sai de posterior e segue 
anterior por este hiato para formar a veia femoral. 
- Bíceps femoral 
- Semitendíneo 
- Semimembranáceo 
A parte longa do bíceps femoral mais os últimos dois formam o isquiotibial, estendem o quadril e fletem a coxa. 
O sartório, grácil e semitendíneo formam a pata de ganso, anserine. 
- Tensor da fáscia lata 
Na região lateral, a fáscia muscular se torna mais espessa, chamado de tracto iliotibial ou fáscia lata, ajuda a 
estabilizar o joelho.Artérias 
- Artéria femoral: continuação da ilíaca externa, se torna femoral após passar pelo ligamento inguinal, segue 
anterior à coxa e depois, na região do joelho, segue posteriormente por entre o hiato tendíneo formando a artéria 
poplítea. Emite os seguintes ramos: pudenda externa, epigástrica superficial, circunflexa ilíaca superficial, 
femoral profunda (emite 4 ramos chamados de artérias perfurantes, seguem para a região posterior da coxa, para 
os mm. Isquiotibiais), circunflexa femoral (medial e lateral) 
- Artéria poplítea: emite os ramo para formar a a. tibial anterior, aa. Geniculadas (medial, lateral, superior e 
inferior), tronco tibiofibular que vai originar a fibular e a tibial posterior 
- Artéria ilíaca interna: para a região do membro inferior vai emitir a Glútea superior e inferior e a artéria 
obturatória. 
 
Linfonodos 
Na região posterior do joelho temos os linfonodos poplíteos que vão drenar a linfa para os linfonodos inguinais 
que drenam para os ilíacos. 
 
Nervos 
- Plexo Lombar 
— Femoral: tem as raizes L2, L3 e L4, passa anterior ao músculo ilíaco, depois lateralmente ao psoas e então 
por baixo do ligamento inguinal, após passar por ele vai emitir ramos musculares para inervar o quadríceps, ramos 
cutâneos anteriores para inervação da região anterior da coxa e um ramo para formar o nervo safeno que vai 
garantir a sensibilidade da parte anterior da perna, emitindo dois ramos para isso, o ramo infrapatelar do nervo 
cutâneo na região do joelho e o ramo cutâneo medial da perna do nervo safeno, este último ramo é acompanhado 
pela veia safena magna. 
— Obturatório: nasce na região da pelve com raizes L2, L3 e L4 e passa pelo forame obturado alcançando a 
musculatura adutora para inerva-la, além disso também vai possuir uma parte sensitiva da parte medial da coxa. 
— Cutâneo femoral lateral: nervo apenas sensitivo, com raiz de L2 e L3, segue ao longo do músculo ilíaco, 
passa por baixo da crista ilíaca anterossuperior, por baixo do ligamento inguinal, e inerva a parte lateral da coxa. 
- Plexo Sacral 
— Nervo glúteo superior: formado pelas raizes L4, L5 e S1, passa acima no m. Piriforme para inerva o m. 
Glúteo médio e mínimo e tensor da fáscia lata. 
— Nervo glúteo inferior: inerva o m. Glúteo máximo, passando abaixo do m. Piriforme. 
— Ciático: formado por uma junção do nervo tibial e nervo fibular comum, segue do sacro até o troclante maior 
do fêmur, passa por baixo do m. Piriforme. Passa posterior aos músculos isquiotibial e vai se dividir em uma tibial 
e outro fibular comum, o fibular comum emite um ramo chamado de cutâneo lateral da sura e este vai emitir um 
ramo comunicante para se juntar com o ramo cutâneo medial da sura que vem do tibial para formar o nervo sural 
para inervação sensitiva da região posterolateral da perna e parte do dorso do pé, esse nervo é acompanhado pela 
veia parva. 
— Cutâneo posterior da coxa: passa medialmente ao ciático, vai garantir a sensibilidade da região posterior da 
coxa, além de emitir alguns ramos para o períneo (ramo perineal) e ramos para a região glútea inferior (nervo 
clúnio inferior). 
 
Obs: síndrome do piriforme ocorre quando ocorre uma contratura do m. Piriforme, comprimindo o nervo ciático 
que vai levar a uma dor espalhada pela região da coxa e perna, isso é chamado de ciatalgia. 
O nervo ciático pode ser encontrado ao pegar a região medial entre o troclante maior do fêmur e a tuberosidade 
do ísquio. 
 
Túnel do tarso: o nervo tibial segue posterior à tíbia e para chegar na região plantar do pé ele precisa passar pelo 
túnel do tarso, limitado pela calcâneo, retináculo e a região medial do tornozelo chamado de maléolo medial, pode 
ocorrer a síndrome do tarso. Por esse túnel também passa a artéria tibial posterior, duas veias tibiais posterior e 
tendões musculares. 
 
O sinal de Trendelenburg avalia a funcionalidade do músculo glúteo médio. 
 
Topografia do quadril e coxa. 
- Região glútea: no plano superficial, limitada do profundo pela fáscia glútea, passa os nervos clúneos (superior, 
médio e inferior) que são nervos sensitivos, o inferior é ramo do cutâneo posterior da coxa. No plano profundo 
temos o músculo glúteo máximo, principal extensor do quadril, por baixo dele temos o músculo piriforme que 
divide essa região em uma área suprapiriforme e outra infrapiriforme, na suprapiriforme passa o músculo glúteo 
médio e mínimo além das artérias, nervos e veias glútea superior, na região infrapiriforme temos os músculos 
gêmeos superiores e inferiores, obturatório interno e quadrado femoral, temos também o feixe vasculonervoso 
glúteo inferior e pudendo, além dos nervos ciático e posterior da coxa. 
- Região subinguinal: pertence ao trígono femoral, é limitado pelo m. Sartório, inguinal e pectíneo. No plano 
superficial temos a fáscia muscular (fáscia lata), que apresenta uma fenda chamada de hiato safeno para que a 
veia safena magna chegue na veia femoral, essa fenda é recoberta por tecido conjuntivo chamado de fáscia crivosa, 
que vai ser perfurada pela veia safena magna. Nesse plano ainda temos os linfonodos inguinais superficiais, além 
da safena magna ainda podemos ter as safenas acessórias, artéria e veia circunflexa ilíaca superficial, artéria e 
veia pudenda externa e artéria e veia epigástrica superficial, nervo genitofemoral e ilioinguinal. No plano 
profundo encontramos de lateral e medial, nervo, artérias e veia femoral e o canal femoral por onde pode ter um 
linfonodo, simplesmente gordura ou até mesmo nada, esse canal pode sofrer herniação com uma alça intestinal 
passando por ele, este canal é limitado pelo ligamento lacunar medialmente, pela veia femoral lateralmente, pelo 
ligamento inguinal e cordão espermático anterosuperiormente e ligamento pectíneo e fáscia do m. Pectíneo 
posteroinferiormente. 
- Trígono femoral: limitado pelo m. Sartório, adutor longo e ligamento inguinal, essa região contém no plano 
superficial o hiato safeno, veia safena magna e linfonodos inguinais superficiais, a veia safena magna nasce na 
região medial do dorso do pé, passa posteriormente pelo maléolo medial até a veia femoral no plano profundo 
contém os linfonodos inguinais profundos e a a. n. e v. Femoral. 
- Femoral anterior: na parte superficial temos o ramo cutâneo anterior do nervo femoral e fáscia lata, no plano 
profundo apresenta os músculos quadríceps femoral (vasto lateral, medialmente, intermédio e reto femoral), 
iliopsoas e sartório e artéria, veia e nervo femoral. 
- Medial da coxa: contém os músculos pectíneo, adutor longo, curto e magno e grácil, apresenta vasos e nervos 
obturatórios e o canal adutor e hiato tendíneo. O canal adutor é formado pelo m. Vasto medial, adutor magno e 
membrana vasto adutora, já o hiato tendíneo é formado pelas duas inserções do m. Adutor magno, tanto o canal 
adutor quanto o hiato tendíneo permitem a comunicação da região anterior com a posterior da coxa, por eles passa 
a artéria e veia femoral, e pelo canal adutor passa também o nervo safeno e artéria descendente do joelho. 
- Lateral da coxa: no plano superficial temos o nervo cutâneo lateral da coxa e o m. Tensor da fáscia lata e tracto 
iliotibial (fáscia lata). 
- Posterior da coxa: temos o nervo cutâneo posterior da coxa, artérias perfurantes, nervo ciático se dividindo em 
tibial e fibular comum, os músculos isquiotibial (semimembranáceo, semitendíneo e bíceps cabeça longa) e bíceps 
femoral cabeça curta. 
- Poplítea: é limitada superiormente pelos m. Isquiotibiais e inferiormente pelo gastrocnêmios lateral e medial, 
nessa região podemos encontrar o nervo fibular comum o nervo fibular comum, nervo tibial, linfonodos poplíteos, 
artérias geniculadas (ramos da poplítea), artéria e veia poplítea recebendo a veia safena parva, artéria surais. 
 
As fáscias musculares emitem septos que dividem a região da coxa em compartimentos, um anterior, medial e 
posterior, podem sofrer síndromes compartimentais que comprime artéria, nervo e veia, sendo necessário realizar 
uma fasciotomia. 
 
Perna, tornozelo e péA tíbia é mais grossa e a fíbula é a mais fina. É possível palpar na regulação dos tornozelos o maléolo lateral da 
fíbula, e o maléolo medial da tíbia, o primeiro é mais distal, por isso, o torcer do tornozelo ocorre mais frequente 
para medial. Também é possível palpar a tuberosidade da tíbia, por onde se insere o tendão do quadríceps. O 
pescoço se articula com a tíbia por meio da tróclea do tálus, que fica ao lado do calcâneo, esses ossos se articulam 
com o tarso pela articulação transversa do tarso, se ligando aos ossos cubóide, navicular e os cuneiforme lateral, 
intermédios e medial, temos também os metatarsos e as falanges. O pé também apresenta os ossinhos sesamóides. 
 
Alguns casos clínicos: esporão do calcâneo é uma espicula óssea do calcâneo que pode gerar inflamação e dor no 
local, mudando a marcha, postura e tudo mais. O hálux valgo e um desvio do hálux causado pelo primeiro 
metatarso em varo. Dedo em martelo ocorre devido a uma atrofia de um tendão, reumatismo ou outros fatores. 
 
Os movimentos do pé: flexor plantar, flexor dorsal, inversão e eversão 
 
Articulações da perna e pé 
- Articulação tibiofibular proximal: face articular do côndilo lateral da tíbia com a face articular da cabeça da 
fíbula, é uma articulação sinovial apresentando cápsulas e ligamentos. Apresenta os ligamentos anterior e 
posterior da cabeça da fíbula. 
- União tibiofibular medial: membrana interóssea 
- Articulação tibiofibular distal: é uma articulação fibrosa, sindesmose, que garante uma estabilidade dessa 
região, envolve a incisura fibular da tíbia e a extremidade distal da fíbula, e o ligamento que mantém essa 
articulação é o ligamento tibiofibular anterior e posterior. 
- Articulação do tornozelo (Talocrural): envolve o maléolo lateral da fíbula, o maléolo medial da tíbia, face 
articular inferior da tíbia com a tróclea do tálus. Os ligamentos dessa região são o ligamento colateral medial do 
tornozelo (ou deltoide), que apresenta 4 partes, uma parte tibiotalar posterior do ligamento medial do tornozelo, 
parte tibiotalar anterior, parte tibionavicular e parte tibiocalcanear, o outro ligamento é o colateral lateral com as 
seguintes partes, parte talofibular anterior do ligamento lateral, parte talofibular posterior e parte calcaneofibular. 
- Articulação talocalcanear (subtalar): é uma articulação sinovial, reforçada pelo ligamento talocalcanear 
posterior. 
- Articulação talocalcaneonavicular: articulação sinovial reforçada pelo ligamento talonavicular dorsal, 
talocalcanear, ligamento bifurcado, parte calcaneonavicular e parte calcaneocuboide, ligamento plantar longo e o 
ligamento mola (ou calcaneonavicular plantar). 
- Articulação calcaneocubóidea: articulação sinovial reforçada pelos ligamento plantar curto (ou 
calcaneocubóidea plantar). 
- Articulação cuneonavicular: articulação sinovial reforçada pelo ligamento cuneonavicular 
- Articulação intercuneiforme: articulação sinovial reforçada pelos ligamentos intercuneiforme dorsal. 
- Articulação cuneocubóide: articulação sinovial reforçada pelos ligamentos cuneocubóide dorsal. 
- Articulação tarsometatarsica: articulação sinovial reforçada pelos ligamentos tarsometatarsicos dorsais. 
- Articulação intermetatársica: articulação sinovial reforçada pelos ligamentos metatársicos dorsais. 
- Articulação metatarsofalangeana: articulação sinovial com as cápsulas articulares e reforçada pelo ligamentos 
colaterais, metatársicos transverso profundo. 
- Articulação interfalangeana: articulação sinovial com cápsulas articulares 
 
Músculos da região anterior da pele: 
- Tibial anterior: 
- Extensor longo dos dedos: 
- Extensor longo do Hálux: 
- Fibular terceiro: inconstante 
Esses músculos são sustentados pelo retináculo 
 
Músculos da região lateral da perna 
- Fibular longo: 
- Fibular curto: 
 
Músculos da região posterior da perna 
- Gastrocnêmio lateral 
- Gastrocnêmio medial 
- Sóleo 
Esses três músculos se juntam para formar o tríceps sural ou da perna que formam o tendão calcanear 
- Plantar 
- Poplíteo 
- Flexor longo dos dedos: 
- Tibial posterior 
- Flexor longo do Hálux 
 
Músculos do dorso do pé 
- Tendão do m. Extensor longo dos dedos 
- Extensor curto dos dedos 
- Extensor curto do Hálux 
- Tendão do m. Extensor longo do Hálux 
Esses músculos são envolvidos por bainhas sinoviais tendinosas 
- Interósseos dorsais 
 
Músculos da Planta do pé: Apresenta uma fáscia/aponeurose plantar, temos que rebate-la para ver os músculos. 
- Flexor curto dos dedos: 
- Abdutor do quinto dedo: 
- Flexor curto do quinto dedo: 
- Flexor curto do Hálux 
- Abdutor do Hálux 
- Tendão do músculos flexor longo dos dedos 
- Quadrado plantar 
- Lumbricais 
- Tendão do músculo flexor longo do Hálux 
- Interósseos plantares 
- Adutor do Hálux 
 
Vasos 
- Artéria poplítea: surge da artéria femoral ao passar pelo hiato tendíneo do músculo adutor magno. Ela vai 
emitir os ramos para artéria tibial anterior que segue para o dorso do pé, lateral ao Tendão do Hálux, que nessa 
região vai formar a artéria dorsal do pé que vai emitir os ramos társicos que vão para os ossos do tarso, o final 
dessa artéria é a artéria arqueada que vão sair as artérias metatársicas, se dividindo nos dedos, formando as digitais, 
a poplítea também vai emitir os ramos para formar a tibial posterior que segue para a planta do pé. 
- Artéria tibial posterior: emite os ramos para artérias plantares lateral e medial, arco arterial plantar profundo, 
artérias metatársicas plantares e digitais plantares. 
- Artéria tibial anterior: emite os ramos para as artérias maleolares, társicas, dorsal do pé, arqueada, metatársicas 
dorsais e digitais dorsais. 
- Veia safena magna: percorre medialmente até a veia femoral. Nasce no arco venoso, e ascende passando na 
frente do maléolo medial. 
- Veia safena parva: percorre lateralmente até a veia poplítea. Nasce no arco venoso, e ascende passando por 
trás do maléolo lateral. 
 
Nervos 
- Ciático 
- Tibial: acompanhado pela artéria tibial posterior e veias tibiais posteriores. 
- Fibular comum 
- Fibular profundo: 
- Fibular superficial: 
- Sural 
- Plantar medial 
- Plantar lateral 
- Nervo 
 
Fratura de cabeça e colo de Fíbula lesa o nervo fibular comum 
 
Região crural posterior: no plano superficial temos o nervo sural, a veia safena parva e a fáscia muscular, no 
conteúdo profundo temos o m. Tríceps sural (mm. gastrocnêmio e m. sóleo), plantar, poplíteo, tibial posterior, 
flexor longo dos dedos e flexor longo do hálux, artéria e veia tibial posterior e nervo tibial. 
 
Região curral anterior: no plano superficial temos a veia safena magna, o nervo safeno (infrapatelar e cutâneo 
medial da perna), fáscia crural e retináculo e nervo fibular superficial e seus ramos cutâneos dorsais. No plano 
profundo temos o m. Tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos, fibular terceiro, vasos 
tibial anterior e fibular profundo.

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