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PAG
E \* 
PÍLULA 01 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
RE 860508 / SP - SÃO PAULO – Repercussão Geral 
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO 
Julgamento: 08/03/2021 
Publicação: 23/03/2021 
Órgão julgador: Tribunal Pleno do STF 
 
2. TESE 
A competência prevista no § 3º do artigo 109 da Constituição Federal, da Justiça comum, 
pressupõe inexistência de Vara Federal na Comarca do domicílio do segurado. 
 
3. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
João tem domicílio no Distrito X, situado na Comarca Y. No Distrito X não há Vara 
Federal, mas na Comarca Y há. No caso, ação proposta contra a União Federal deverá 
ser apreciada pela Justiça comum estadual, tendo em vista não haver Vara Federal no 
Distrito onde a parte autora tem domicílio. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
4. MATERIAL COMPLEMENTAR 
“O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a competência da Justiça comum estadual 
para julgar causas contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ocorre apenas 
quando não houver vara federal na comarca em que reside o segurado ou beneficiário. 
A decisão, por maioria de votos, foi tomada no Recurso Extraordinário (RE) 860508, com 
repercussão geral (Tema 820), e servirá de parâmetro para a resolução de pelo menos 
 
 
 PAG
E \* 
187 processos com a mesma controvérsia. O julgamento ocorreu na sessão virtual 
encerrada em 5/3. 
No caso em análise, o juízo de Direito do Foro Distrital de Itatinga (SP) se declarou 
incompetente para apreciar a ação de uma segurada do INSS, residente na cidade, que 
pleiteava a concessão de aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença. O processo foi 
remetido ao Juizado Especial Federal Cível de Botucatu, sede da comarca a que pertence 
Itatinga, mas esse juízo também se declarou incompetente. 
Ao julgar o conflito, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) reconheceu a 
competência da Justiça Comum para julgar a controvérsia. Para o TRF-3, como não há 
vara da Justiça Federal em Itatinga, a segurada poderia optar entre a Justiça estadual e 
a Federal em Botucatu, sede da comarca. No recurso apresentado ao STF, o Ministério 
Público Federal (MPF) sustentava que a decisão violava a regra constitucional que confere 
competência à Justiça estadual para julgar causas previdenciárias apenas quando a 
comarca não for sede de vara federal. Alegou, ainda, que o Superior Tribunal de Justiça 
(STJ), e não o TRF, seria competente para examinar conflito entre a Justiça estadual e a 
Federal, apontando ofensa ao artigo 105, inciso I, alínea “d”, da Constituição da 
República. 
Conflito de competência 
Em seu voto, relator, o ministro Marco Aurélio, inicialmente considerou o acerto do TRF-
3 para processar o conflito de competência, que envolve controvérsia entre a Justiça 
Federal e a Justiça comum estadual investida em competência federal. Segundo o 
ministro, não há razão para deslocamento do caso ao STJ, pois compete àquela corte 
julgar o conflito de competência entre juízes que tenham seus atos submetidos, em sede 
recursal, a diferentes tribunais. "O juízo da Justiça comum, ao atuar em causas 
previdenciárias, tem decisão submetida não a tribunal de justiça, mas a tribunal federal", 
destacou. 
Competência delegada 
Quanto à ação movida pela segurada, o ministro explicou que a regra geral (artigo 109, 
inciso I, da Constituição) confere aos juízes federais competência para julgar causas em 
 
 
 PAG
E \* 
que envolvam a União, autarquias ou empresas públicas federais, exceto as de falência, 
acidente de trabalho ou as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Trabalhista. O parágrafo 3º do 
mesmo artigo, por sua vez, delega à Justiça estadual o julgamento de causas 
previdenciárias quando a comarca de residência do interessado não for sede de vara 
federal. 
Para o relator, essa exceção deve ser interpretada de forma estrita, não importando se 
o local de residência do segurado não conta com vara federal. Como há vara federal em 
Botucatu, sede da comarca no caso, ele não considera possível admitir a competência 
da Justiça estadual. Em seu voto, o ministro acolhe o recurso do MPF para declarar o 
Juizado Especial Federal de Botucatu competente para julgar a ação. 
Ficou vencido o ministro Alexandre de Moraes, para quem o pressuposto para a 
delegação da competência federal ao juízo estadual em ações previdenciárias é a 
inexistência de juízo federal no município onde reside o segurado ou beneficiário do 
INSS, independentemente da existência de juízo federal na sede da comarca”. 
Fonte: http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=462343&ori=1 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Errado, pois, apesar de não haver Vara Federal do Distrito onde o autor da ação tem 
domicílio, esse Distrito está situado em Comarca onde há Vara Federal, então é nesta 
que deve ser proposta a ação contra a União Federal, nos termos do art. 109, §3º da 
Constituição Federal. 
 
 
 
http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=462343&ori=1
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 02 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
RMS 63.202/MG 
Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE 
Rel. p/ Acórdão Ministra NANCY ANDRIGHI 
Órgão julgador: TERCEIRA TURMA DO STJ 
Julgado em 01/12/2020 
DJe 18/12/2020 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
Não é admissível, nem excepcionalmente, a impetração de mandado de segurança para 
impugnar decisões interlocutórias após a publicação do acórdão em que se fixou a tese 
referente ao tema repetitivo 988, segundo a qual "o rol do art. 1.015 do CPC é de 
taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de agravo de instrumento quando 
verificada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso de 
apelação. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Recomendamos a leitura do seguinte texto: 
https://fernandorubin.jusbrasil.com.br/artigos/742452349/o-tema-988-do-stj-e-o-rol-
do-art-1015-do-cpc-2015 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Carlos propôs demanda indenizatória contra a empresa XXX e, em sua petição inicial, 
manifestou o desejo de que fosse realizada a audiência de tentativa de conciliação 
prevista no art. 334 do CPC. O juiz, ao analisar a petição inicial, determinou a citação do 
https://fernandorubin.jusbrasil.com.br/artigos/742452349/o-tema-988-do-stj-e-o-rol-do-art-1015-do-cpc-2015
https://fernandorubin.jusbrasil.com.br/artigos/742452349/o-tema-988-do-stj-e-o-rol-do-art-1015-do-cpc-2015
 
 
 PAG
E \* 
réu para apresentar contestação no prazo de 15 dias, indeferindo o pedido de realização 
de audiência formulado por Carlos, sob o fundamento de que a empresa XXX não 
costuma oferecer propostas de acordo em audiência. Irresignado como referido 
pronunciamento judicial, Carlos deve interpor/impetrar: 
a) Mandado de segurança 
b) Agravo de instrumento 
c) Apelação 
d) Agravo retido 
e) Embargos de declaração 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Resposta B, pois, a partir do tema repetitivo 988 do STJ, que estabeleceu a tese da 
taxatividade mitigada do agravo de instrumento, não tem mais cabimento mandado de 
segurança contra decisão interlocutória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 03 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1188443/RJ 
Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA 
Rel. p/ Acórdão Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO 
Órgão julgador: QUARTA TURMA 
Julgado em 27/10/2020 
DJe 18/12/2020 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
Há litisconsórcio passivo necessário da União e da Agência Nacional de Saúde em ação 
coletiva que afete a esfera do poder regulador da entidade da Administração Pública. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Veja a ementa abaixo de julgado do STJ, relativa a tema correlato: 
RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CHEQUE DE BAIXO 
VALOR. EMISSÃO. TARIFA. COBRANÇA. CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL E BANCO 
CENTRAL DO BRASIL. ILEGITIMIDADE PASSIVA. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PRIVADAS. 
LITISCONSÓRCIO PASSIVO FACULTATIVO. FORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. MINISTÉRIO 
PÚBLICO FEDERAL.TUTELA DE INTERESSES NITIDAMENTE FEDERAIS. LEGITIMIDADE 
ATIVA. JUSTIÇA FEDERAL. COMPETÊNCIA CONFIGURADA. 
1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de 
Processo Civil de 1973 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 
2. Ação civil pública ajuizada contra diversas instituições financeiras com vistas ao 
afastamento da cobrança de tarifa pela emissão de cheque de baixo valor. 
 
 
 PAG
E \* 
3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça reconhece a legitimidade do 
Ministério Público para propor ação civil pública a fim de debater a cobrança de encargos 
bancários supostamente abusivos, por se cuidar de tutela de interesses individuais 
homogêneos de consumidores/usuários do serviço bancário (art. 81, III, da Lei nº 
8.078/1990). 
4. O Banco Central do Brasil e o Conselho Monetário Nacional não têm legitimidade 
para figurar no polo passivo de demanda coletiva que não visa questionar a 
constitucionalidade ou a legalidade das normas por eles editadas, tampouco imputar 
a eles conduta omissiva por inobservância do dever de fiscalizar o cumprimento de 
seus próprios atos normativos. 
5. Nas demandas coletivas de consumo, não há litisconsórcio passivo necessário 
entre todos os fornecedores de um mesmo produto ou serviço submetidos aos 
mesmos regramentos que dão suporte à pretensão deduzida em juízo, mas nada 
impede que o autor, em litisconsórcio facultativo, direcione a demanda contra um ou 
mais réus, desde que se faça presente alguma das hipóteses em que se admite a 
formação do litisconsórcio e que todos os demandados tenham legitimidade para figurar 
no polo passivo da ação. 
6. O Ministério Público Federal tem legitimidade para o ajuizamento de ações civis 
públicas sempre que ficar evidenciado o envolvimento de interesses nitidamente 
federais, assim considerados em virtude dos bens e valores a que se visa tutelar. 
7. As atividades desenvolvidas pelas instituições financeiras, sejam elas públicas ou 
privadas, subordinam-se ao conteúdo de normas regulamentares editadas por órgãos 
federais e de abrangência nacional, estando a fiscalização quanto à efetiva observância 
de tais normas a cargo dessas mesmas instituições, a revelar a presença de interesse 
nitidamente federal, suficiente para conferir legitimidade ao Ministério Público Federal 
para o ajuizamento da ação civil pública. 
8. Recursos especiais do Banco Central do Brasil e da União providos. 
9. Recursos especiais de HSBC, SANTANDER, BRADESCO e ITAÚ-UNIBANCO não 
providos. 
 
 
 PAG
E \* 
(REsp 1573723/RS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, 
julgado em 10/12/2019, DJe 13/12/2019) 
 
Em suma, se a ação coletiva não afeta o poder regulador de entes da Administração 
Pública, não há que se falar em litisconsórcio passivo necessário. 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Considere a seguinte situação hipotética: 
Ação Civil Pública ajuizada pela Defensoria Pública em favor de consumidores pobres 
contra a empresa ABC Ltda, por conta da péssima qualidade e da deficiência dos serviços 
de telefonia móvel e internet prestados pela referida empresa. A ação versa tão somente 
sobre a deficiência dos serviços prestados pela concessionária do serviço de telefonia. 
Nesse caso, a Anatel, enquanto agência reguladora, deve obrigatoriamente ser citada no 
feito, sob pena de extinção do processo. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Errado, pois a ação coletiva não afeta o poder regulador da Agência Reguladora, razão 
pela qual não há que se falar em litisconsórcio passivo necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PÍLULA 04 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1821336/SP 
Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN 
Órgão julgador: SEGUNDA TURMA 
Julgado em 04/02/2020 
DJe 22/10/2020 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
A menção a convenções abstratas que não possuem validade e eficácia no Direito Interno 
não é suficiente à configuração do prequestionamento, mesmo que em sua forma 
implícita. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
“A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que não é possível 
reconhecer prequestionamento implícito com base em mera recomendação 
internacional. Com esse entendimento, o colegiado não conheceu do recurso em que a 
Fazenda Nacional discutia o não recolhimento, por uma empresa brasileira, do Imposto 
de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre valores remetidos a empresas sediadas no 
exterior. 
O recurso teve origem em mandado de segurança impetrado com o objetivo de afastar 
a tributação relacionada a pagamentos feitos a empresas de países com os quais o Brasil 
celebrou tratados para evitar a dupla tributação. 
Segundo a impetrante, a retenção do imposto seria indevida, pois caberia àqueles países 
exercer a tributação dos serviços prestados, uma vez que as disposições dos tratados 
internacionais prevaleceriam sobre as leis ordinárias internas. A empresa ressaltou ainda 
 
 
 PAG
E \* 
que não houve transferência de tecnologia – o que afastaria a aplicação dos artigos 708 
e 710 do Decreto 3.000/1999. 
Royalties 
Em primeiro grau, o pedido foi parcialmente concedido para afastar a incidência do IRRF. 
Na apelação, a Fazenda alegou que as remessas destinadas ao exterior pela empresa 
brasileira equiparavam-se a royalties, sendo passíveis de tributação, conforme previsto 
no artigo 12 da Convenção Modelo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico (OCDE). 
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), ao rejeitar a apelação, não acolheu o 
argumento de que os valores remetidos se enquadrariam no conceito de royalties, pois 
não houve transferência de tecnologia. 
Contra a decisão, a Fazenda Nacional entrou com recurso no STJ. O relator na Segunda 
Turma, ministro Herman Benjamin, verificou que o TRF3 não emitiu juízo de valor sobre 
as normas legais apontadas como violadas pela recorrente, frustrando assim a exigência 
do prequestionamento prevista na Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal. 
Segundo o relator, o TRF3 mencionou o artigo 12 da Convenção Modelo da OCDE para 
concluir que, não envolvendo transferência de tecnologia, os pagamentos ao exterior 
não se enquadram no conceito de royalties. Para o ministro, em análise superficial, isso 
poderia induzir ao reconhecimento de prequestionamento implícito da matéria. 
Soft law 
"A ausência de indicação expressa do dispositivo legal violado não é, por si só, motivo 
para deixar de conhecer da matéria. No entanto, o presente caso possui uma 
peculiaridade: a referência ao artigo 12 da Convenção Modelo da OCDE, instrumento de 
soft law por excelência, não é suficiente à configuração do prequestionamento", 
ressaltou. 
De acordo com o ministro, a menção à abstrata Convenção Modelo da OCDE – que não 
possui, por si mesma, validade e eficácia no direito interno – não é suficiente à 
configuração do prequestionamento, mesmo que em sua forma implícita. "Apenas a 
apreciação das concretas convenções firmadas com base em tal modelo e internalizadas 
 
 
 PAG
E \* 
no ordenamento jurídico nacional – essas, sim, normas jurídicas aptas a produzir efeitos 
no país – supriria o requisito para conhecimento do apelo nobre", disse. 
Ao não conhecer do recurso, Herman Benjamin lembrou a relevância interpretativa dos 
princípios e das normas do direito público internacional, mas destacou que não é 
possível o reconhecimento do prequestionamento implícito baseado em mera 
recomendação internacional, que não se enquadra no conceito de lei federal para fins 
de interposição de recurso especial no STJ”. 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Segunda-Turma-nao-
reconhece-prequestionamento-implicito-em-mencao-a-Convencao-Modelo-da-
OCDE.aspx 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
O STJ admite, para fins de cabimento de recurso especial, tanto o prequestionamento 
ficto, como o prequestionamento implícito, que se caracteriza,por exemplo, quando há 
menção no julgado a convenções internacionais do tipo “modelo”. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Errado. 
Segundo Fredier Didier Jr: “há prequestionamento implícito quando o Tribunal de 
origem, apesar de se pronunciar explicitamente sobre a questão federal controvertida, 
não menciona explicitamente o texto ou o número do dispositivo legal tido como 
afrontado. Exatamente neste sentido o prequestionamento vem sendo admitido pelo 
Superior Tribunal de Justiça. O que importa é a efetiva manifestação judicial – causa 
decidida. Não há aqui qualquer problema: se alguma questão fora julgada, mesmo que 
não seja mencionada a regra de lei a que está sujeita, é óbvio que se trata de matéria 
‘questionada’ e isso é o quanto basta”. 
O STJ admite o prequestionamento implícito. 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Segunda-Turma-nao-reconhece-prequestionamento-implicito-em-mencao-a-Convencao-Modelo-da-OCDE.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Segunda-Turma-nao-reconhece-prequestionamento-implicito-em-mencao-a-Convencao-Modelo-da-OCDE.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Segunda-Turma-nao-reconhece-prequestionamento-implicito-em-mencao-a-Convencao-Modelo-da-OCDE.aspx
 
 
 PAG
E \* 
“Prequestionamento ficto é aquele que se considera ocorrido com a simples interposição 
dos embargos de declaração diante da omissão judicial, independentemente do êxito 
desses embargos”. Fonte: https://www.rkladvocacia.com/novo-cpc-consagra-tese-do-
prequestionamento-ficto/ 
O STJ só admite se houver alegação de violação ao art 1.022 do CPC no Recurso 
Especial. Se não houver tal alegação, o STJ aplica a SÚMULA 211: "Inadmissível recurso 
especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não 
foi apreciada pelo Tribunal a quo". 
Além do mais, segundo o STJ, a menção a convenções abstratas que não possuem 
validade e eficácia no Direito Interno não é suficiente à configuração do 
prequestionamento, mesmo que em sua forma implícita. 
 
 
 
 
https://www.rkladvocacia.com/novo-cpc-consagra-tese-do-prequestionamento-ficto/
https://www.rkladvocacia.com/novo-cpc-consagra-tese-do-prequestionamento-ficto/
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 05 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1761068/RS 
Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA 
Rel. p/ Acórdão Ministra NANCY ANDRIGHI 
Órgão julgador: TERCEIRA TURMA 
Julgado em 15/12/2020 
DJe 18/12/2020 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
O prazo para impugnação se inicia após 15 (quinze) dias da intimação para pagar o 
débito, ainda que o executado realize o depósito para garantia do juízo no prazo para 
pagamento voluntário, independentemente de nova intimação. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
“Na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015), ainda que a parte 
executada faça o depósito para garantia do juízo dentro do prazo para pagamento 
voluntário, o período legal para apresentação da impugnação ao cumprimento de 
sentença não se altera, tendo início só após transcorridos os 15 dias contados da 
intimação para pagar o débito, independentemente de nova intimação, nos termos do 
artigo 523. 
Por maioria de votos, o entendimento foi estabelecido pela Terceira Turma do Superior 
Tribunal de Justiça (STJ) ao manter acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul 
(TJRS) que considerou tempestiva uma impugnação ao cumprimento de sentença 
apresentada dentro dos 30 dias previstos pelo artigo 525 do CPC – os 15 dias previstos 
 
 
 PAG
E \* 
pelo artigo 523 para pagamento voluntário, somados aos 15 dias para o oferecimento 
de impugnação. 
Por meio de recurso especial, a parte alegou que o prazo de 30 dias incidiria apenas se 
não houvesse depósito para garantia do juízo dentro do prazo do pagamento voluntário. 
Em consequência, alegou que, havendo depósito para garantia do juízo, o prazo para 
apresentação de impugnação deveria ser contado a partir da data do depósito. 
A disciplina do CPC/1973 
No voto acompanhado pela maioria do colegiado, a ministra Nancy Andrighi explicou 
que a Segunda Seção, sob a vigência do CPC/1973, estabeleceu que o prazo para 
oferecer embargos do devedor deveria ser contado a partir da data da efetivação do 
depósito judicial da quantia objeto da execução. 
Segundo a ministra, esse entendimento foi fixado sob a perspectiva de emprestar maior 
celeridade ao processo executivo – e já que o artigo 738 do CPC/1973, em sua redação 
original, estabelecia a garantia do juízo como pressuposto dos embargos do devedor e 
previa que o prazo para a apresentação da defesa tinha início com a intimação da 
penhora ou da realização do depósito judicial. 
Esse entendimento, lembrou a relatora, foi mantido pelos colegiados de direito privado 
do STJ mesmo após a reforma do CPC/1973 pela Lei 11.232/2005. 
Modificações do CPC/2015 
Comparando o CPC/1973 com as disposições do CPC/2015, Nancy Andrighi afirmou que 
o artigo 523 definiu que o cumprimento definitivo da sentença ocorrerá a pedido do 
exequente, sendo o executado intimado a pagar o débito no prazo de 15 dias. Por sua 
vez, ressaltou, o artigo 525 passou a prever que, transcorrido o prazo sem o pagamento 
voluntário, terá início novo prazo para que o executado, independentemente de penhora 
ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. 
Ademais, ao apontar o disposto no parágrafo 6º do artigo 525, a ministra destacou que 
a garantia do juízo, de forma expressa no CPC/2015, deixa de ser requisito para a 
apresentação da impugnação ao cumprimento de sentença, tornando-se apenas mais 
uma condição para a suspensão dos atos de execução. 
 
 
 PAG
E \* 
Assim – concluiu a magistrada –, os requisitos para a impugnação ao cumprimento de 
sentença foram consideravelmente alterados, pois a garantia do juízo cumpre somente 
o objetivo de impedir a prática de atos executivos, principalmente os de expropriação, 
os quais podem ser realizados a despeito da impugnação, e passou a ser dispensada 
nova intimação do executado para a apresentação dessa defesa na execução. 
Disposição expressa 
A ministra enfatizou que, enquanto a intimação da penhora e o termo de depósito 
marcavam, na vigência do CPC/1973, o início do prazo para a oposição dos embargos 
do devedor, no código atual a garantia do juízo não representa mais esse marco 
temporal. 
Nesse sentido, Nancy Andrighi realçou que a garantia do juízo não supre eventual falta 
de intimação, como ocorria no CPC/1973, tendo em vista que, nos termos dos artigos 
523 e 525 do CPC/2015, a intimação para a apresentação de impugnação – caso haja 
interesse – já se torna perfeita com a intimação para pagar o débito. 
"Por disposição expressa do artigo 525, caput, do CPC/2015, mesmo que o executado 
realize o depósito para garantia do juízo no prazo para pagamento voluntário, o prazo 
para a apresentação da impugnação somente se inicia após transcorridos os 15 dias 
contados da intimação para pagar o débito, previsto no artigo 523 do CPC/2015, 
independentemente de nova intimação", finalizou a ministra ao manter o acórdão do 
TJRS”. 
Fonte: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/13042021-
Sob-o-CPC-de-2015--deposito-para-garantia-do-juizo-nao-altera-inicio-do-prazo-para-
impugnacao-ao-cumprimento.aspx 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Em relação ao cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de 
pagar quantia, é incorreto afirmar: 
a) Para que se inicie o cumprimento de sentença, há necessidade de requerimento 
do credor. 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/13042021-Sob-o-CPC-de-2015--deposito-para-garantia-do-juizo-nao-altera-inicio-do-prazo-para-impugnacao-ao-cumprimento.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/13042021-Sob-o-CPC-de-2015--deposito-para-garantia-do-juizo-nao-altera-inicio-do-prazo-para-impugnacao-ao-cumprimento.aspxhttps://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/13042021-Sob-o-CPC-de-2015--deposito-para-garantia-do-juizo-nao-altera-inicio-do-prazo-para-impugnacao-ao-cumprimento.aspx
 
 
 PAG
E \* 
b) O prazo para apresentação da impugnação ao cumprimento de sentença 
decorrente de obrigação de pagar quantia fluirá em conjunto com o prazo para 
pagamento voluntário da obrigação. 
c) Na impugnação, o devedor poderá, dentre outras matérias, opor qualquer causa 
modificativa ou extintiva da obrigação, desde que posterior à decisão que 
reconheceu a obrigação em discussão. 
d) O prazo para impugnação se inicia após 15 (quinze) dias da intimação para pagar 
o débito, ainda que o executado realize o depósito para garantia do juízo no 
prazo para pagamento voluntário, independentemente de nova intimação. 
 
5. GABARITO COMENTADO 
B. Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-
se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora 
ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 06 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1691882/SP 
Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO 
Órgão julgador: QUARTA TURMA 
Julgado em 09/02/2021 
DJe 11/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
São absolutamente impenhoráveis os recursos públicos recebidos do Programa de 
Capitalização por Cooperativas Agropecuárias. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Para complementar os estudos sobre o tema, leia o seguinte texto: 
https://www.conjur.com.br/2013-fev-06/stj-decide-verba-publica-repassada-entidade-
privada-impenhoravel 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
São absolutamente impenhoráveis todos os itens abaixo, exceto: 
a) os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem 
penhoradas. 
b) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela 
família. 
c) os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação 
compulsória em educação, saúde ou assistência social, o que não inclui os 
recebidos do Programa de Capitalização por Cooperativas Agropecuárias. 
https://www.conjur.com.br/2013-fev-06/stj-decide-verba-publica-repassada-entidade-privada-impenhoravel
https://www.conjur.com.br/2013-fev-06/stj-decide-verba-publica-repassada-entidade-privada-impenhoravel
 
 
 PAG
E \* 
d) a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) 
salários-mínimos. 
e) os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos 
termos da lei. 
5. GABARITO COMENTADO 
C, pois, segundo o STJ, são absolutamente impenhoráveis os recursos públicos recebidos 
do Programa de Capitalização por Cooperativas Agropecuárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 07 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1862676/SP 
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI 
TERCEIRA TURMA 
Julgado em 23/02/2021 
DJe 01/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
O termo final para a remição da execução é a assinatura do auto de arrematação. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
“Prevista no artigo 826 do Código de Processo Civil, a remição da execução – o 
pagamento integral do débito no curso do processo para impedir a alienação de bem 
penhorado – pode acontecer até a assinatura do auto de arrematação e deve contemplar 
o montante integral da dívida e seus acessórios, mas não eventuais débitos discutidos 
em outras ações entre as mesmas partes. 
O entendimento foi estabelecido pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça 
(STJ) ao reformar acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que afastou a 
possibilidade de remição, em caso no qual a dívida foi paga depois da arrematação do 
bem penhorado, mas antes da assinatura do auto de arrematação. 
O TJSP havia decidido que o valor depositado pela parte executada não era suficiente, 
pois havia débito em aberto com o mesmo credor em outra ação. 
Ato complexo 
A ministra Nancy Andrighi apontou que, embora o artigo 826 do Código de Processo 
Civil de 2015 faça referência à alienação do bem, a arrematação é um ato complexo que, 
 
 
 PAG
E \* 
nos termos do artigo 903, só se considera concluído no momento da assinatura do 
respectivo auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro. 
Em consequência, declarou a relatora, a arrematação do imóvel não impede o devedor 
de remir a execução, caso o auto ainda esteja pendente de assinatura. 
"Depreende-se da leitura do acórdão recorrido que o requerimento de remição da 
execução precedeu a assinatura do auto de arrematação, ou seja, verificou-se quando a 
arrematação ainda não se encontrava perfeita e acabada", observou. 
Fases diferentes 
Além disso, de acordo com Nancy Andrighi, o artigo 826 do CPC exige, para a remição 
da execução, que o executado pague ou consigne a importância atualizada da dívida, 
acrescida de juros, custas e honorários advocatícios. 
Nesse ponto, a ministra destacou que, apesar da exigência de quitação integral, o 
executado, se houver mais de uma ação de execução em trâmite contra ele, poderá 
decidir remir apenas uma delas, ou escolher determinada ordem para fazer os 
pagamentos. 
Para a relatora, essa opção é resultado de uma escolha do executado em relação à fase 
de cada execução, podendo remir, por exemplo, a ação que estiver em estágio mais 
avançado e na qual, portanto, estiverem mais próximos os atos expropriatórios. 
"Em resumo, para a remição da execução, o executado deve depositar o montante 
correspondente à totalidade da dívida executada, acrescida de juros, custas e honorários 
de advogado, não sendo possível exigir-lhe o pagamento de débitos executados em 
outras demandas", concluiu a magistrada ao reformar o acórdão do TJSP e declarar 
válido o pagamento feito pela executada”. 
Fonte: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/12032021-
Remicao-da-execucao-pode-ocorrer-ate-assinatura-do-auto-de-arrematacao-e-nao-
inclui-debitos-de-outras-acoes.aspx 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/12032021-Remicao-da-execucao-pode-ocorrer-ate-assinatura-do-auto-de-arrematacao-e-nao-inclui-debitos-de-outras-acoes.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/12032021-Remicao-da-execucao-pode-ocorrer-ate-assinatura-do-auto-de-arrematacao-e-nao-inclui-debitos-de-outras-acoes.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/12032021-Remicao-da-execucao-pode-ocorrer-ate-assinatura-do-auto-de-arrematacao-e-nao-inclui-debitos-de-outras-acoes.aspx
 
 
 PAG
E \* 
Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - 
Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção – 2017 (adaptada) 
Sobre cumprimento de sentença, NÃO é correto afirmar: 
a) A impugnação ao requerimento de cumprimento de sentença, como regra geral, 
é atribuída de efeito suspensivo, de forma impedindo a continuação do 
procedimento. 
b) Poderá o julgador atribuir efeito suspensivo que atingirá total ou parcialmente o 
objeto da execução, mediante pedido do devedor, cabendo a este demonstrar 
que o prosseguimento dos atos executivos é capaz de lhe causar grave dano e 
de difícil reparação. 
c) Para a obtenção do efeito suspensivo é indispensável que ocorra a devida garantia 
do juízo (com penhora, caução ou depósito suficientes). 
d) O termo final para a remição da execução é a assinatura do auto de arrematação. 
 
5. GABARITO COMENTADO 
A, pois, como regra, a impugnação não tem efeito suspensivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 04 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1810444/SP 
Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO 
Órgão julgador: QUARTA TURMA 
Julgado em 23/02/2021 
DJe 28/04/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
O negócio jurídico processual que transige sobre o contraditório e os atos de titularidade 
judicial se aperfeiçoavalidamente se a ele aquiescer o juiz. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Para complementar os estudos, recomendamos a leitura do seguinte texto: 
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/
bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/RPro_n.246.09.PDF 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: TJ-PR Prova: NC-UFPR - 2019 - TJ-PR - Titular de 
Serviços de Notas e de Registros – Remoção (adaptada) 
O negócio jurídico processual envolve manifestações de vontade que, respeitadas as 
limitações legais, delineiam o conteúdo e/ou as consequências do ato no âmbito do 
processo. Sobre os negócios jurídicos processuais, assinale a alternativa que corresponde 
à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. 
a) Negócio jurídico processual é ato exclusivo das partes, que privilegia a autonomia 
de vontade destas, não se sujeitando ao controle de validade, por parte do juiz. 
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/RPro_n.246.09.PDF
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/RPro_n.246.09.PDF
 
 
 PAG
E \* 
b) Para a celebração de negócio jurídico processual, não se exige que o sujeito tenha 
capacidade de ser parte e de estar em juízo. 
c) A cláusula de eleição de foro é exemplo de negócio processual atípico. 
d) O negócio jurídico processual que transige sobre o contraditório e os atos de 
titularidade judicial se aperfeiçoa validamente se a ele aquiescer o juiz. 
e) O negócio jurídico que limita o processo a um único grau de jurisdição é exemplo 
de pacto meramente procedimental. 
 
5. GABARITO COMENTADO 
D, pois, de está de acordo com julgado do STJ. 
Letra A errada, pois o juiz exerce controle de validade sobre nos negócios jurídicos 
processuais. 
Letra B incorreta, pois as partes devem ser plenamente capazes. 
Letra C incorreta, pois se trata de negócio jurídico processual típico. 
Letra E incorreta. Sobre o tema, ler o seguinte texto: 
https://www.migalhas.com.br/arquivos/2020/6/2CCA2C38C91F32_Eduardo-umprocesso-
pra-chamar.pdf 
 
 
 
https://www.migalhas.com.br/arquivos/2020/6/2CCA2C38C91F32_Eduardo-umprocesso-pra-chamar.pdf
https://www.migalhas.com.br/arquivos/2020/6/2CCA2C38C91F32_Eduardo-umprocesso-pra-chamar.pdf
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 09 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1817109/RJ 
Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO 
Órgão julgador: QUARTA TURMA 
Julgado em 23/02/2021 
DJe 25/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
Em ação de nulidade de registro de marca, a natureza da participação processual do 
INPI, quando não figurar como autor ou corréu, é de intervenção sui generis (ou atípica) 
obrigatória, na condição de assistente especial. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Para complementar os estudos, leia o seguinte texto, especialmente a partir do tópico 
3: https://www.indexlaw.org/index.php/revistadipic/article/view/6518/pdf 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
A extinção de ação de nulidade de registro de marca com base em transação realizada 
entre a autor e réu não depende da participação ou do aceite do Instituto Nacional da 
Propriedade Industrial (INPI). 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
5. GABARITO COMENTADO 
https://www.indexlaw.org/index.php/revistadipic/article/view/6518/pdf
 
 
 PAG
E \* 
Errado. Em ação de nulidade de registro de marca, a natureza da participação processual 
do INPI, quando não figurar como autor ou corréu, é de intervenção sui generis (ou 
atípica) obrigatória, na condição de assistente especial. Desse modo, fala-se em uma 
"migração interpolar" do INPI, a exemplo do que ocorre na ação popular e na ação de 
improbidade, nas quais a pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo 
ato seja objeto de impugnação, pode abster-se de contestar o pedido, ou atuar ao lado 
do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, nos termos dos artigos 6º, 
§ 3º, da Lei n. 4.717/1965 e 17, § 3º, da Lei n. 8.429/1992. Assim, a extinção da ação 
pela transação depende da participação ou da concordância do INPI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 10 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
HDE 1.809/US 
Rel. Min. Raul Araújo 
Órgão julgador: Corte Especial 
Julgado em 03.03.2021, com pedido de vista 
Julgamento finalizado dia 22/04 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
Na homologação de decisão estrangeira, deve ser aplicado o art. 85, § 8º do CPC 
(apreciação equitativa), devendo ser utilizado como um dos critérios para o 
estabelecimento do montante o proveito econômico discutido na sentença a ser 
homologada. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Para complementar os estudos, leia o seguinte texto: 
https://www.migalhas.com.br/quentes/344336/corte-especial-fixa-honorarios-de-r-40-
mil-em-acao-de-r-2-milhoes 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Na homologação de decisão estrangeira deve ser aplicado o art. 85, § 8º do CPC, porém 
os valores discutidos na sentença a ser homologada não devem ser levados em conta 
na fixação da verba honorária, considerando que o STJ se limita a analisar aspectos 
formais nessa espécie de processo. 
( ) Certo 
( ) Errado 
https://www.migalhas.com.br/quentes/344336/corte-especial-fixa-honorarios-de-r-40-mil-em-acao-de-r-2-milhoes
https://www.migalhas.com.br/quentes/344336/corte-especial-fixa-honorarios-de-r-40-mil-em-acao-de-r-2-milhoes
 
 
 PAG
E \* 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Errado. Na homologação de decisão estrangeira, deve ser aplicado o art. 85, § 8º do CPC 
(apreciação equitativa), devendo ser utilizado como um dos critérios para o 
estabelecimento do montante o proveito econômico discutido na sentença a ser 
homologada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 11 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1.707.014/MT 
Rel. Min. Luis Felipe Salomão 
Órgão julgador: Quarta Turma 
Julgado em 02/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
Na vigência do CPC/2015, remanesce o interesse de agir do inventariante na ação de 
prestação de contas, mantido o caráter dúplice da demanda. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Para complementar os estudos, leia o seguinte texto: http://estadodedireito.com.br/o-
papel-do-inventariante-e-a-acao-de-prestacao-de-contas/ 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Acerca das ações de exigir e de prestar contas, assinale a alternativa incorreta, conforme 
o CPC e a jurisprudência do STJ: 
a) Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do 
réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias. 
b) A impugnação das contas apresentadas pelo réu deverá ser fundamentada e 
específica, com referência expressa ao lançamento questionado. 
c) A decisão que julgar procedente o pedido condenará o réu a prestar as contas 
no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não lhe ser lícito impugnar as que o 
autor apresentar. 
http://estadodedireito.com.br/o-papel-do-inventariante-e-a-acao-de-prestacao-de-contas/
http://estadodedireito.com.br/o-papel-do-inventariante-e-a-acao-de-prestacao-de-contas/
 
 
 PAG
E \* 
d) Na vigência do CPC/2015, não mais remanesce o interesse de agir do inventariante 
na ação de prestação de contas, cabendo-lhe tão somente prestar suas contas em 
apenso aos autos do processo de inventário em que tiver sido nomeado. 
 
5. GABARITO COMENTADO 
D. Apesar do CPC prever que o incidente de prestação de contas do inventariante deve 
ser apresentado em apenso aos autos do inventário (CPC, art. 553), pode ocorrer a 
finalização do processo sucessório sem o acertamento das despesas. Além do mais, 
como se sabe, o inventariante pode vir, futuramente, a ser civilmente responsável pelos 
sonegados. Desse modo, sobressai, nesses casos, o interesse de agir do inventariante na 
ação de prestação de contas pelo rito especialdos arts. 552 e 553 do CPC/2015 (e não 
do art. 550 do mesmo código). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 12 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1910317/PE 
Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA 
Órgão julgador: QUARTA TURMA 
Julgado em 02/03/2021 
DJe 11/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
Deve ser aplicada a técnica de julgamento ampliado nos embargos de declaração toda 
vez que o voto divergente possua aptidão para alterar o resultado unânime do acórdão 
de apelação. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Para complementar os estudos, leia o seguinte texto, de minha autoria, publicado na 
Coluna O Novo Processo Civil Brasileiro do Empório do Direito: 
https://emporiododireito.com.br/leitura/o-superior-tribunal-de-justica-e-a-aplicacao-da-
tecnica-de-ampliacao-do-colegiado-em-embargos-de-declaracao 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
A técnica de julgamento ampliado, prevista no art. 942 do CPC, aplica-se aos itens abaixo, 
exceto: 
a) À apelação julgada por maioria, qualquer que seja o seu resultado. 
b) À ação rescisória julgada por maioria, quando o resultado for a rescisão da 
sentença, devendo, nesse caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior 
composição previsto no regimento interno. 
https://emporiododireito.com.br/leitura/o-superior-tribunal-de-justica-e-a-aplicacao-da-tecnica-de-ampliacao-do-colegiado-em-embargos-de-declaracao
https://emporiododireito.com.br/leitura/o-superior-tribunal-de-justica-e-a-aplicacao-da-tecnica-de-ampliacao-do-colegiado-em-embargos-de-declaracao
 
 
 PAG
E \* 
c) Ao agravo de instrumento julgado por maioria, quando houver reforma da decisão 
que julgar parcialmente o mérito. 
d) Aos embargos de declaração julgados por maioria, toda vez que o voto divergente 
possua aptidão para alterar o resultado unânime do acórdão de apelação. 
e) Ao incidente de assunção de competência julgado por maioria, qualquer que seja 
o seu resultado. 
 
5. GABARITO COMENTADO 
E. Art. 942, §4º: Não se aplica o disposto neste artigo ao julgamento: I - do incidente de 
assunção de competência e ao de resolução de demandas repetitivas; II - da remessa 
necessária; III - não unânime proferido, nos tribunais, pelo plenário ou pela corte especial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG
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PÍLULA 13 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1877738/DF 
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI 
Órgão julgador: TERCEIRA TURMA 
Julgado em 09/03/2021 
DJe 11/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
A homologação da partilha, por si só, não constitui circunstância apta a impedir que o 
juízo do inventário promova a constrição determinada por outro juízo. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Para complementar os estudos, reputo interessante a leitura do inteiro teor do voto da 
relatora no link abaixo: 
https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=202001320081&dt
_publicacao=11/03/2021 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Segundo o STJ, é cabível, após a decisão homologatória da partilha, a efetivação de 
penhora no rosto dos autos do inventário para garantia de crédito objeto de execução 
movida por terceiro em face de um dos herdeiros. 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Certo, conforme orientação do STJ contida no REsp 1877738/DF. 
https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=202001320081&dt_publicacao=11/03/2021
https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=202001320081&dt_publicacao=11/03/2021
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 14 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
ProAfR no REsp 1866015/MT 
Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN 
Órgão julgador: PRIMEIRA SEÇÃOJ 
Julgado em 12/05/2020 
DJe 01/06/2020 
 
2. TESE COM EFEITO VINCULANTE (TEMA 1053) 
Os Juizados Especiais da Fazenda Pública não têm competência para o julgamento de 
ações decorrentes de acidente de trabalho em que o Instituto Nacional do Seguro Social 
figure como parte. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Para complementar os estudos, leia o seguinte texto: https://www.conjur.com.br/2020-
jun-10/stj-definira-competencia-acao-auxilio-acidente-inss-parte 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Segundo a súmula 501 do STF, “Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o 
julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que 
promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de 
economia mista”. Desse modo, compete aos Juizados Especiais da Fazenda Pública 
processar e julgar ações decorrentes de acidente de trabalho em que o Instituto Nacional 
do Seguro Social figure como parte. 
( ) Certo 
( ) Errado 
https://www.conjur.com.br/2020-jun-10/stj-definira-competencia-acao-auxilio-acidente-inss-parte
https://www.conjur.com.br/2020-jun-10/stj-definira-competencia-acao-auxilio-acidente-inss-parte
 
 
 PAG
E \* 
5. GABARITO COMENTADO 
Errado, conforme tese do STJ estabelecida como vinculante (tema 1053): “Os Juizados 
Especiais da Fazenda Pública não têm competência para o julgamento de ações 
decorrentes de acidente de trabalho em que o Instituto Nacional do Seguro Social figure 
como parte”. 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 15 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1812459/ES 
Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE 
Órgão julgador: TERCEIRA TURMA 
Julgado em 09/03/2021 
DJe 11/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
A abertura e o regular processamento da herança jacente constituem poder-dever do 
magistrado, sendo inadequado o indeferimento da petição inicial em virtude de irregular 
instrução do feito por qualquer dos outros legitimados ativos. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Para complementar os estudos, leia o seguinte texto, relativo à diferença entre herança 
jacente e vacante: https://direitodiario.com.br/diferencas-heranca-jacente-vacante/ 
Para um maior aprofundamento, leia o seguinte texto: 
https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista05/revista05_66.pdf 
E sobre o princípio dispositivo no direito processual civil brasileiro: 
https://www.migalhas.com.br/depeso/258440/principio-dispositivo-no-processo-civil-
brasileiro 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
O CPC/2015 não prevê nenhuma exceção ao princípio da demanda ou da inércia da 
jurisdição. 
( ) Certo 
https://direitodiario.com.br/diferencas-heranca-jacente-vacante/
https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista05/revista05_66.pdf
https://www.migalhas.com.br/depeso/258440/principio-dispositivo-no-processo-civil-brasileiro
https://www.migalhas.com.br/depeso/258440/principio-dispositivo-no-processo-civil-brasileiro
 
 
 PAG
E \* 
( ) Errado 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Errado. O juiz pode atuar de ofício e instaurar o procedimento da restauração de autos 
(art. 712) e a arrecadação dos bens da herança jacente (art. 738). Ademais, segundo o 
STJ, a abertura e o regular processamento da herança jacente constituem poder-dever 
do magistrado, sendo, inclusive, inadequado o indeferimento da petição inicial em 
virtude de irregular instrução do feito por qualquer dos outros legitimados ativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 16 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1837211/MG 
Rel. Ministro MOURA RIBEIRO 
Órgão julgador: TERCEIRA TURMA 
Julgado em 09/03/2021 
DJe 11/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
Sob a égide do Código de Processo Civil de 2015, é irrecorrível o ato judicial que 
determina a intimação do devedor para o pagamento de quantia certa. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Para complementar os estudos, leia o seguinte texto, que revela entendimento contrário 
àquele contido no julgado do STJ. 
https://www.migalhas.com.br/coluna/cpc-na-pratica/342750/recorribilidade-da-decisao-
de-intimacao-do-executado 
Para comparar, veja também o voto do relator: 
https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201901279719&dt
_publicacao=11/03/2021 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Sobre os recursos, de acordo com o CPC e com a jurisprudênciado STJ, marque a 
alternativa correta: 
a) O prazo de todos os recursos previstos no CPC é de 15 dias. 
https://www.migalhas.com.br/coluna/cpc-na-pratica/342750/recorribilidade-da-decisao-de-intimacao-do-executado
https://www.migalhas.com.br/coluna/cpc-na-pratica/342750/recorribilidade-da-decisao-de-intimacao-do-executado
https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201901279719&dt_publicacao=11/03/2021
https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201901279719&dt_publicacao=11/03/2021
 
 
 PAG
E \* 
b) O rol do agravo de instrumento é considerado pelo STJ como taxativo, sem 
possibilidade de mitigação ou intepretação extensiva. 
c) Segundo o STJ, é irrecorrível o ato judicial que determina a intimação do devedor 
para o pagamento de quantia certa. 
d) A apelação é dotada, como regra, apenas de efeito devolutivo. 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Alternativa C. 
Letra A errada, pois os embargos de declaração têm prazo de 5 dias. 
Letra B errada, pois, segundo o STJ, o rol do agravo de instrumento é de taxatividade 
mitigada. 
Letra D errada, pois, como regra, a apelação é dotada de efeitos devolutivo e suspensivo. 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 17 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1847194/MS 
Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE 
Órgão julgador: TERCEIRA TURMA 
Julgado em 16/03/2021 
DJe 23/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
O termo inicial do prazo de 15 (quinze) dias, previsto no art. 550, § 5º, do CPC/2015, 
para o réu cumprir a condenação da primeira fase do procedimento de exigir contas 
começa a fluir automaticamente a partir da intimação do réu, na pessoa do seu 
advogado, acerca da respectiva decisão. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
“O prazo de 15 dias para que o réu cumpra a condenação na primeira fase do 
procedimento de exigir contas – previsto no artigo 550, parágrafo 5º, do Código de 
Processo Civil de 2015 – começa a correr automaticamente quando a defesa é intimada 
da decisão condenatória. O prazo deve ser observado porque, em regra, o recurso 
cabível contra essa decisão não tem efeito suspensivo, nos termos do artigo 995 do 
CPC/2015. 
Com base nesse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) 
manteve acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) que considerou 
fora do prazo legal a apresentação de contas por uma financeira. A ação de exigir contas 
foi proposta por uma cliente com o objetivo de apurar eventual saldo resultante da 
venda de veículo dado como garantia em alienação fiduciária. 
 
 
 PAG
E \* 
No recurso dirigido ao STJ, a financeira sustentou que os 15 dias para a apresentação 
das contas só deveriam ser contados após o prazo para recorrer da decisão que encerra 
a primeira fase do procedimento. Além disso, alegou que a intimação para o 
cumprimento da condenação teria de ser pessoal, pois a prestação das contas, como 
obrigação de fazer, é ato pessoal da parte. 
Decisão interlocutória 
O relator, ministro Marco Aurélio Bellizze, afirmou que, de acordo com o artigo 550, 
parágrafo 5º, do CPC/2015, a decisão que julgar procedente a primeira fase da ação 
condenará o réu a prestar contas no prazo de 15 dias, sob pena de não poder impugnar 
as contas que o autor apresentar. 
Segundo ele, o ato que julga procedente a primeira parte da ação de exigir contas possui 
natureza de decisão interlocutória de mérito, uma vez que não encerra a fase cognitiva 
do processo. Por essa razão, apontou, o recurso cabível contra ela é o agravo de 
instrumento (artigo 1.015, inciso II, do CPC/2015) – o qual não possui, em regra, efeito 
suspensivo. 
Por outro lado, se o ato judicial julgar improcedente a primeira fase da ação de exigir 
contas ou se julgar extinto o processo sem resolução de mérito, ele terá força de 
sentença e, portanto, será impugnável por meio de apelação. 
Novo enfoque 
Bellizze lembrou que, em relação aos casos julgados na vigência do CPC/1973, a Terceira 
Turma firmou o entendimento de que a contagem do prazo de 48 horas previsto no 
artigo 915, parágrafo 2º, deveria se dar a partir do trânsito em julgado do ato judicial, 
que era interpretado como sentença. 
Entretanto, em relação ao CPC/2015, o relator entendeu não ser possível aplicar a mesma 
interpretação, exatamente porque, sob a ótica do novo código, a decisão que condena 
o réu a prestar contas tem natureza jurídica de decisão interlocutória de mérito. 
"Dessa forma, inexistindo efeito suspensivo a agravo de instrumento interposto pelo réu 
contra decisão proferida na primeira fase da ação de exigir contas, não há óbice para 
 
 
 PAG
E \* 
que o prazo de 15 dias do parágrafo 5º do artigo 550 do novo CPC comece a fluir 
automaticamente", afirmou. 
Ao manter o acórdão do TJMS, o magistrado destacou que, segundo a jurisprudência 
do STJ, a intimação da decisão que julga procedente a primeira fase do procedimento 
de contas deve ser realizada por meio da defesa do réu, sendo desnecessária a intimação 
pessoal, pois não existe base legal para tanto”. 
Fonte: 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/14042021-Prazo-
para-cumprimento-da-primeira-fase-da-prestacao-de-contas-tem-inicio-com-intimacao-
da-defesa.aspx 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Segundo o STJ, o termo inicial do prazo de 15 (quinze) dias, previsto no art. 550, § 5º, 
do CPC/2015, para o réu cumprir a condenação da primeira fase do procedimento de 
exigir contas começa a fluir após o trânsito em julgado da respectiva decisão. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Errado. 
Segundo o STJ, o termo inicial do prazo de 15 (quinze) dias, previsto no art. 550, § 5º, 
do CPC/2015, para o réu cumprir a condenação da primeira fase do procedimento de 
exigir contas começa a fluir automaticamente a partir da intimação do réu, na pessoa 
do seu advogado, acerca da respectiva decisão. 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/14042021-Prazo-para-cumprimento-da-primeira-fase-da-prestacao-de-contas-tem-inicio-com-intimacao-da-defesa.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/14042021-Prazo-para-cumprimento-da-primeira-fase-da-prestacao-de-contas-tem-inicio-com-intimacao-da-defesa.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/14042021-Prazo-para-cumprimento-da-primeira-fase-da-prestacao-de-contas-tem-inicio-com-intimacao-da-defesa.aspx
 
 
 
 
 
 
 PAG
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PÍLULA 18 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1913236/MT 
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI 
Órgão julgador: TERCEIRA TURMA 
Julgado em 16/03/2021 
DJe 22/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
Para a proteção da impenhorabilidade da pequena propriedade rural é ônus do 
executado comprovar que o imóvel é explorado pela família, prevalecendo a proteção 
mesmo que tenha sido dado em garantia hipotecária ou não se tratando de único bem 
do devedor. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Sobre o tema, recomendo a leitura do seguinte texto: 
https://ibdfam.org.br/noticias/8341/STJ%3A+%C3%94nus+de+comprovar+que+pequen
a+propriedade+rural+%C3%A9+explorada+em+regime+familiar+recai+sobre+o+execu
tado 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Para a proteção da impenhorabilidade da pequena propriedade rural é ônus do 
exequente comprovar que o imóvel é explorado pela família. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
https://ibdfam.org.br/noticias/8341/STJ%3A+%C3%94nus+de+comprovar+que+pequena+propriedade+rural+%C3%A9+explorada+em+regime+familiar+recai+sobre+o+executado
https://ibdfam.org.br/noticias/8341/STJ%3A+%C3%94nus+de+comprovar+que+pequena+propriedade+rural+%C3%A9+explorada+em+regime+familiar+recai+sobre+o+executado
https://ibdfam.org.br/noticias/8341/STJ%3A+%C3%94nus+de+comprovar+que+pequena+propriedade+rural+%C3%A9+explorada+em+regime+familiar+recai+sobre+o+executado
 
 
 PAG
E \* 
5. GABARITO COMENTADO 
Errado. 
Segundo o STJ, para a proteção da impenhorabilidadeda pequena propriedade rural é 
ônus do executado comprovar que o imóvel é explorado pela família, prevalecendo a 
proteção mesmo que tenha sido dado em garantia hipotecária ou não se tratando de 
único bem do devedor. 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 19 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1880944/SP 
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI 
Órgão julgador: TERCEIRA TURMA 
Julgado em 23/03/2021 
DJe 26/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
A transação antes da sentença de execução dispensa o pagamento das custas 
remanescentes, o que não abrange a taxa judiciária. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
“Havendo acordo antes da sentença, o artigo 90, parágrafo 3º, do Código de Processo 
Civil de 2015 dispensa as partes do pagamento das custas processuais remanescentes, 
mas é necessário distinguir as custas judiciais da taxa judiciária: caso a legislação estadual 
preveja a obrigatoriedade de recolhimento da taxa judiciária ao final do processo, as 
partes deverão pagá-la. 
O entendimento foi fixado pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao 
manter acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que determinou ao autor de 
ação de execução de título extrajudicial, após a realização de acordo, que recolhesse as 
custas finais do processo. Para o TJSP, o artigo 90, parágrafo 3º, do CPC/2015 só se 
aplicaria se o acordo fosse anterior à sentença na fase de conhecimento. 
No recurso especial, o autor da ação afirmou que o CPC é claro ao dispensar as partes 
do pagamento das custas processuais remanescentes caso haja acordo antes da prolação 
da sentença. 
 
 
 PAG
E \* 
Conhecimento ou execução 
A ministra Nancy Andrighi apontou que o artigo 90 está localizado na parte geral do 
CPC – fato que demonstra, ao contrário do entendimento do TJSP, que o dispositivo é 
aplicável não apenas à fase de conhecimento, mas também ao processo de execução. 
"Caso fosse a intenção do legislador restringir sua aplicação ao processo de 
conhecimento, teria tido a cautela de inseri-la no capítulo que trata especificamente 
dessa espécie procedimental ou, ao menos, teria feito alguma referência expressa nesse 
sentido, o que não se verifica", afirmou a relatora. 
Despesas processuais 
Apesar disso, a ministra observou que, no caso dos autos, a parte exequente foi intimada 
a arcar com custas finais de 1%, conforme o artigo 4º, inciso III, da Lei Estadual 
11.608/2003 – dispositivo que trata da cobrança de taxa judiciária em São Paulo. 
Nancy Andrighi lembrou que as custas judiciais – um subtipo das despesas processuais 
– têm natureza tributária e servem para remunerar os serviços praticados pelos 
serventuários em juízo. Já a taxa judiciária, explicou, também é um tributo e integra as 
despesas processuais, porém é devida ao estado em contraprestação dos atos 
processuais. 
Segundo a magistrada, essa diferenciação permite concluir que, se as partes fizerem 
acordo antes da prolação da sentença – independentemente da espécie de 
procedimento –, elas ficarão dispensadas do recolhimento das custas judiciais 
remanescentes, nos termos do artigo 90, parágrafo 3º, do CPC. Entretanto, se a legislação 
estadual previr o recolhimento de taxa judiciária ao final do processo, as partes estarão 
obrigadas a recolhê-la, já que a taxa judiciária não se caracteriza como custas 
remanescentes. 
"Na hipótese dos autos, conforme consta do aresto impugnado, no instrumento do 
acordo, as partes pactuaram que eventuais custas remanescentes ficariam a cargo da 
recorrente. Desse modo, correta a decisão de primeiro grau que a intimou para recolher 
a taxa judiciária, bem como o acórdão que manteve essa decisão", concluiu a ministra.”. 
Fonte: 
 
 
 PAG
E \* 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/23042021-Acordo-
antes-da-sentenca-nao-dispensa-recolhimento-de-taxa-judiciaria-prevista-em-lei-
estadual.aspx 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Imagine a seguinte situação hipotética: 
Ação de execução de título extrajudicial ajuizada por Maria em face da empresa XYZ 
Ltda, fundada em instrumento de confissão de dívida. Durante a tramitação do processo 
de execução, mas antes da sentença, as partes transigiram e pleitearam a extinção da 
execução, ficando estabelecido no acordo que as despesas processuais ficariam a cargo 
do exequente. O juiz, no caso, determinou a intimação da exequente para pagar as 
custas remanescentes do processo executivo. A exequente agravou da decisão, alegando 
que, nos termos do art. 90, §3º, do CPC, “Se a transação ocorrer antes da sentença, as 
partes ficam dispensadas do pagamento das custas processuais remanescentes, se 
houver”. Nesse caso, considerando a jurisprudência do STJ, marque a alternativa correta: 
a) O juiz agiu corretamente, pois o referido dispositivo legal somente se aplicação à 
fase de conhecimento. 
b) O juiz agiu corretamente, mas deveria ter intimado o executado para pagar as 
custas, porque custas não se encaixam no conceito de despesas processuais. 
c) O juiz agiu corretamente, mas deveria ter intimado ambas as partes para pagar 
as custas, porque custas não se encaixam no conceito de despesas processuais. 
d) O juiz agiu incorretamente, pois, a transação antes da sentença de execução 
dispensa o pagamento das custas remanescentes. Ele poderia ter determinado 
apenas o recolhimento, pelo exequente, da taxa judiciária, se houvesse. 
 
5. GABARITO COMENTADO 
D. 
Segundo o STJ, a transação antes da sentença de execução dispensa o pagamento das 
custas remanescentes, o que não abrange a taxa judiciária, pois o art. 90, §3º do CPC 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/23042021-Acordo-antes-da-sentenca-nao-dispensa-recolhimento-de-taxa-judiciaria-prevista-em-lei-estadual.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/23042021-Acordo-antes-da-sentenca-nao-dispensa-recolhimento-de-taxa-judiciaria-prevista-em-lei-estadual.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/23042021-Acordo-antes-da-sentenca-nao-dispensa-recolhimento-de-taxa-judiciaria-prevista-em-lei-estadual.aspx
 
 
 PAG
E \* 
fala apenas de custas, o que não abrange as taxas judiciárias (despesas processuais são 
gênero, sendo espécies as custas, as taxas e os emolumentos). 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 20 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1761543/DF 
Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE 
Órgão julgador: TERCEIRA TURMA 
Julgado em 23/03/2021 
DJe 26/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVO 
É possível a penhora de recursos oriundos da recompra pelo FIES dos valores dos títulos 
Certificados Financeiros do Tesouro - Série E (CFT-E), de titularidade das instituições de 
ensino, que eventualmente sobrepujam as obrigações legalmente vinculadas. 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
Sobre o tema, leia o seguinte texto: https://www.conjur.com.br/2021-mar-31/stj-admite-
penhora-verba-recompra-titulos-fies 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Segundo o STJ, é impenhorável o valor recebido por instituição de ensino superior em 
razão da recompra, pelo FIES, dos títulos Certificados Financeiros do Tesouro - Série E 
(CFT-E). 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Errado. 
https://www.conjur.com.br/2021-mar-31/stj-admite-penhora-verba-recompra-titulos-fies
https://www.conjur.com.br/2021-mar-31/stj-admite-penhora-verba-recompra-titulos-fies
 
 
 PAG
E \* 
Segundo o STJ, é possível a penhora de recursos oriundos da recompra pelo FIES dos 
valores dos títulos Certificados Financeiros do Tesouro - Série E (CFT-E), de titularidade 
das instituições de ensino, que eventualmente sobrepujam as obrigações legalmente 
vinculadas. 
 
 
 
 
 
 
 PAG
E \* 
PÍLULA 21 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO JULGADO 
REsp 1412247/MG 
Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA 
Órgão julgador: QUARTA TURMA 
Julgado em 23/03/2021 
DJe 29/03/2021 
 
2. TESE SUGERIDA NO INFORMATIVOOs valores pagos a título de indenização pelo "Seguro DPVAT" aos familiares da vítima 
fatal de acidente de trânsito gozam da proteção legal de impenhorabilidade ditada pelo 
art. 649, VI, do CPC/1973 (art. 833, VI, do CPC/2015), enquadrando-se na expressão 
"seguro de vida". 
 
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 
“A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que os valores pagos a 
título de indenização pelo seguro DPVAT aos familiares da vítima fatal de acidente de 
trânsito gozam da proteção legal de impenhorabilidade prevista no artigo 649, inciso VI, 
do Código de Processo Civil de 1973, que corresponde ao artigo 833, inciso VI, do 
CPC/2015. Para o colegiado, tal modalidade indenizatória se enquadra na expressão 
"seguro de vida". 
A turma julgou recurso interposto pela esposa de segurado falecido contra decisão do 
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou o artigo 649 do CPC/1973 
inaplicável ao DPVAT, pois esta modalidade de seguro não teria caráter alimentar, mas 
indenizatório – diferentemente do seguro de vida e do pecúlio, conforme expressa 
previsão legal. 
 
 
 PAG
E \* 
No recurso, a viúva sustentou que o DPVAT, de cunho eminentemente social, é um 
seguro de danos pessoais, tal como o seguro de vida, com natureza obrigatória e a 
finalidade de amparar vítimas de acidentes causados por veículos automotores terrestres. 
Mesmo gênero 
Em seu voto, o relator do processo, ministro Antonio Carlos Ferreira, destacou que, de 
fato, um dos objetivos da indenização paga pelo DPVAT é minimizar os efeitos que a 
morte da vítima pode causar na situação financeira da família, o que revela sua natureza 
alimentar. 
Dessa forma, segundo o magistrado, há uma similaridade do instituto com a indenização 
paga em razão do seguro de pessoa, previsto no artigo 789 do Código Civil de 2002. 
"Ouso afirmar que tanto um quanto o outro (seguro de pessoa e seguro DPVAT) são 
espécies do mesmo gênero, que a lei processual teria unificado sob o singelo título 
'seguro de vida'", declarou. 
"Não se trata, pois, de aplicação analógica do dispositivo legal, senão do enquadramento 
do seguro DPVAT dentro da previsão contida na lei processual", acrescentou o relator. 
Ele ressaltou que o fato de o DPVAT ter caráter obrigatório – ao contrário do que ocorre 
no seguro de pessoa – não implica mudança substancial em sua natureza, "tampouco 
na qualidade e finalidade da respectiva indenização". 
Reformulação 
Antonio Carlos Ferreira lembrou ainda que, embora o seguro obrigatório tenha sido 
originalmente concebido sob a ótica da responsabilidade civil do proprietário do veículo, 
houve uma reformulação em 1969 – aprimorada em 1974 – que afastou essa 
característica da indenização. 
Segundo o relator, após aquela reformulação, é possível observar "enfoque para a 
proteção de danos pessoais, sem exame sobre a culpa do agente causador do dano, 
aproximando-se ainda mais do seguro de vida (ou de pessoa) disciplinado pela lei civil". 
Fonte: 
 
 
 PAG
E \* 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/06042021-
Indenizacao-do-DPVAT-e-impenhoravel-como-o-seguro-de-vida--decide-Quarta-
Turma-.aspx 
 
4. QUESTÃO SOBRE O TEMA 
Segundo o STJ, é possível a penhora de valores pagos a título de indenização pelo 
"Seguro DPVAT" aos familiares da vítima fatal de acidente de trânsito, tendo em vista 
que tal verba não se enquadra no conceito de seguro de vida, previsto no art. 833, VI, 
do CPC. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
5. GABARITO COMENTADO 
Errado. 
Segundo o STJ, os valores pagos a título de indenização pelo "Seguro DPVAT" aos 
familiares da vítima fatal de acidente de trânsito gozam da proteção legal de 
impenhorabilidade ditada pelo art. 649, VI, do CPC/1973 (art. 833, VI, do CPC/2015), 
enquadrando-se na expressão "seguro de vida". 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/06042021-Indenizacao-do-DPVAT-e-impenhoravel-como-o-seguro-de-vida--decide-Quarta-Turma-.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/06042021-Indenizacao-do-DPVAT-e-impenhoravel-como-o-seguro-de-vida--decide-Quarta-Turma-.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/06042021-Indenizacao-do-DPVAT-e-impenhoravel-como-o-seguro-de-vida--decide-Quarta-Turma-.aspx
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