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Prova IFRN - NUPPS - 2005 - para Técnico em Assuntos Educacionais.pdf

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TÉCNICO
ADMINISTRATIVOCONCURSO PÚBLICO
Reservado ao CEFET-RN 
TÉCNICO EM ASSUNTOS 
EDUCACIONAIS
21/MAIO/2006
Use apenas caneta esferográfica azul ou preta. 
Escreva o seu nome e o número do seu CPF no espaço indicado nesta folha. 
Confira, com máxima atenção, a prova, observando se há defeito(s) de encadernação e/ou impressão que 
venha(m) dificultar a sua leitura. 
Em havendo falhas, dirija-se ao fiscal responsável dentro do prazo destinado previamente. 
Assine esta folha e o seu cartão de respostas. 
A prova terá duração máxima de quatro horas.
Boa sorte!
Reservado ao CEFET-RN 
TÉCNICO EM ASSUNTOS 
EDUCACIONAIS
_ _ _._ _ _._ _ _-_ _ 
CPF
Nome 
Assinatura
TÉCNICO
ADMINISTRATIVOCONCURSO PÚBLICO
www.pciconcursos.com.br
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CONCURSO PÚBLICO – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 
EDITAL 02/2006/GDRH/CEFET-RN 
1
 Caro (a) Candidato (a), 
 Esta prova tem por objetivo mensurar 
conhecimentos referentes a diretrizes gerais para a 
educação brasileira, sua estrutura e organização, bem 
como aspectos relevantes quanto ao financiamento, à 
gestão democrática, às orientações para 
operacionalização da educação profissional e sua relação 
com o mundo do trabalho, além da questão técnico-
pedagógica de construção de um projeto político-
pedagógico para uma escola e o papel do pedagogo 
nesse processo. 
 
1. De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional), sob o número 9.394/96, pode-se 
considerar dentre alguns princípios que devem nortear 
o ensino são: 
a) igualdade de condições de acesso e permanência 
para cada um dos segmentos que compõem a 
sociedade. 
b) valorização da experiência intra-escolar, 
considerando a extra-escolar como fato 
dispensável no processo de aprendizagem. 
c) igualdade de condições para acesso e 
permanência, liberdade de aprender, ensinar, 
pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento a 
arte e o saber. 
d) recenseamento da população escolar junto aos 
pais e a comunidade para estabelecer prioridades 
no atendimento as demandas. 
2. O capítulo que se refere à educação profissional 
dentro da LDB situa as condições de acessibilidade de 
qualquer indivíduo à educação profissional através 
da(o) 
a) articulação entre instituições de educação 
profissional integrada às diferentes formas de 
educação, de ciência e de tecnologia. 
b) articulação com o ensino regular por meio de 
diferentes estratégias de educação continuada, 
em instituições especializadas ou no ambiente de 
trabalho. 
c) exeqüibilidade da educação profissional, de 
maneira funcional e adequada àquilo que a 
estrutura de cada instituição pode oferecer. 
d) equilíbrio entre o saber técnico, o tecnológico, o 
científico e o político como a sua principal 
estratégia. 
3. A estrutura da educação brasileira está definida em 
níveis e modalidades de ensino. Dentro dela é 
possível identificar como níveis e modalidades: 
a) educação básica, ensino infantil pré-escolar, 
educação fundamental, educação média, 
educação profissional, educação superior e 
educação do campo. 
b) educação básica, educação técnica, educação 
tecnológica e educação especial. 
c) formação inicial e continuada, educação técnica e 
tecnológica, formação geral e específica. 
d) educação básica, educação superior, educação de 
jovens e adultos, educação profissional, educação 
especial e educação rural. 
4. De acordo com a LDB, existem três finalidades para a 
educação brasileira, a saber: 
a) qualificar para o trabalho, preparar para o 
exercício da cidadania e desenvolver o estudante. 
b) qualificar para o trabalho, preparar fisicamente 
todos os alunos e desenvolver o seu intelecto. 
c) qualificar para o trabalho, preparar para o livre 
arbítrio e desenvolver a sua consciência. 
d) qualificar para o trabalho, preparar para a vida 
social e desenvolver a tecnologia de ponta. 
5. A educação profissional, em geral, está 
regulamentada de acordo com o Decreto n. 5.154/04, 
de 23 de julho de 2.004, segundo o qual deverão ser 
observadas as seguintes premissas: 
a) organização por funções e sub-funções de cada 
ocupação existente no mundo do trabalho: 
b) estruturação por módulos, disciplinas, estratégias, 
utilização de novas tecnologias e tendências do 
mercado de trabalho. 
c) organização por áreas profissionais, bem como, a 
articulação da educação com o mundo do trabalho 
e emprego e da ciência e tecnologia. 
d) sistematização por equipes de especialistas que 
detenham as bases da tecnologia moderna do 
mundo do trabalho. 
6. De acordo com o Decreto n. 5154/04, existem as 
seguintes possibilidades para a formação inicial e 
continuada do trabalhador com relação à estruturação 
de cursos: 
a) qualificação, formação técnica, integração com o 
ensino médio e superior e definição de itinerários 
formativos complexos. 
b) capacitação, aperfeiçoamento, especialização e 
atualização em todos os níveis e modalidades de 
ensino. 
c) capacitação e inserção de jovens e adultos, sem 
exigência de níveis de escolaridade anterior em 
qualquer tipo de formação inicial. 
d) ampliação e aperfeiçoamento dos tipos de oferta, 
independentemente das necessidades sociais 
locais e observando-se as expectativas das 
demandas. 
7. Na organização da educação profissional estão 
previstas as seguintes possibilidades para a 
estruturação de cursos: 
a) formação inicial e continuada, técnica de nível 
médio, tecnológica de graduação e de pós-
graduação. 
b) organização por áreas profissionais a partir das 
diversas funções existentes, unicamente como 
necessidades do processo produtivo. 
c) Utilização de certificações parciais para permitir ao 
aluno integrar-se ao mercado de trabalho. 
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CONCURSO PÚBLICO – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 
EDITAL 02/2006/GDRH/CEFET-RN 
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d) estruturação sem nenhuma certificação parcial 
para garantir uma base científica e tecnológica 
sólida a todos os estudantes. 
8. Os cursos de educação profissional de nível médio 
poderão ser desenvolvidos de maneira 
a) articulada para atender aos que tem o ensino 
médio completo. 
b) prolongada e permanente para alunos do ensino 
fundamental. 
c) integrada, concomitante e subseqüente. 
d) seqüenciada para os portadores de necessidades 
educacionais especiais. 
9. Constitui-se numa diretriz do MEC, após o advento do 
Parecer n. 39/2004-CEB/CNE e da Resolução n. 
01/2005-CEB/CNE, a integração do ensino médio com 
a educação profissional técnica de nível médio. É 
possível ocorrer essa integração 
a) apenas na mesma instituição de ensino, mediante 
um projeto pedagógico que contemple o ensino 
médio e o técnico. 
b) em uma instituição de educação profissional que 
absorva, de forma paulatina, o ensino médio, 
necessariamente. 
c) com projetos pedagógicos diferentes e elaborados 
de per si, mediante as competências 
estabelecidas por parceiros. 
d) na mesma instituição ou em instituições de ensino 
diversas, desde que tenham projetos pedagógicos 
unificados e com planos de curso contemplando 
essa situação. 
10. Observadas todas as normas de credenciamento e 
autorização existentes no país, os cursos de educação 
profissional de nível tecnológico e de pós-graduação 
constituem etapas da educação superior brasileira, 
tendo os seus egressos: 
a) todos os direitos e prerrogativas de cursos de 
graduação e de pós-graduação oferecidos pelas 
universidades. 
b) direitos e prerrogativas de cursos de graduação e 
pós-graduação apenas para as localidades nas 
quais estão sendo oferecidos os cursos mediante 
o reconhecimento da sociedade próxima. 
c) direitos restritos às possibilidades de atuação 
exigidas pelo mundo do trabalho em cada área de 
atuaçãoprofissional. 
d) todos os direitos reservados a qualquer 
profissional vinculado a uma formação 
humanística de forma abrangente. 
11. O pedagogo, dentro de uma instituição de educação, é 
importante, tendo em vista a função social de uma 
escola, seus objetivos e toda a base científica 
trabalhada na sua formação profissional, que deve ter 
possibilitado o desenvolvimento de competências e 
habilidades para tornar esse profissional um 
trabalhador capaz de realizar ações para ser 
a) um direcionador de idéias das várias ciências que 
embasam a educação. 
b) um articulador e mediador no desenvolvimento 
das ações técnico-pedagógicas. 
c) um planejador das atividades didático-
pedagógicas dos professores. 
d) um articulador de todas as atividades dos 
discentes dentro da escola. 
12. O projeto político – pedagógico de uma instituição de 
educação expressa as intencionalidades da ação 
educativa que serão desenvolvidas dentro da escola, 
em articulação com a sociedade e o mundo do 
trabalho. Para elaborar um projeto pedagógico de 
forma democrática, torna-se necessária a mobilização 
de todos os segmentos que compõem a organização 
escolar, além de uma reflexão sobre e com o entorno 
social. Nessa linha de raciocínio, será necessário que 
a instituição compreenda o contexto da sociedade 
atual, identifique suas necessidades, verifique as 
potencialidades existentes externa e internamente de 
maneira que possa tomar decisões quanto 
a) à amplitude de atuação das políticas existentes no 
âmbito da sociedade; à educação e às questões 
sociais a serem enfrentadas para a mudança da 
estrutura. 
b) às ferramentas e estratégias políticas que deverá 
utilizar para ampliar o seu espaço de atuação no 
seio da sociedade, acarretando em alterações 
efetivas junto à comunidade. 
c) a seus objetivos, função social, níveis, etapas e 
modalidades de ensino que poderá oferecer 
quanto às formas de operacionalização, de 
avaliação, de controle e de registro dos resultados 
obtidos. 
d) à elaboração de perfis profissionais dos alunos e 
das famílias que serão envolvidas nas ações 
pedagógicas, como instrumentos de controle e 
acompanhamento. 
13. De acordo com a Constituição Brasileira de 1988 e a 
Emenda Constitucional no-14, existem 
responsabilidades da União, dos estados e dos 
municípios para as etapas e níveis da educação no 
país, de forma que sejam respeitados o que está 
também assumido pela legislação educacional. Assim, 
para a operacionalização da educação básica, existem 
responsabilidades estabelecidas para os municípios e 
para os estados da federação. Daí cabe aos 
municípios e aos estados, prioritariamente, a 
assunção da oferta do(a): 
a) do ensino fundamental regular, apenas, para toda 
a demanda existente no âmbito do estado. 
b) educação infantil de forma cooperativa e através 
de parcerias significativas para a comunidade. 
c) ensino profissionalizante nos níveis de formação 
inicial e continuada para todos os trabalhadores 
da jurisdição a que pertencem. 
d) ensino fundamental, inclusive nas modalidades de 
EJA, educação especial e educação rural. 
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CONCURSO PÚBLICO – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 
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14. O princípio da gestão democrática no ensino público 
foi consagrado pela constituição de 1988 e a Lei no
9394/96 remete aos sistemas de ensino a definição 
das "normas de gestão democrática do ensino público 
na educação básica", ressalvando a garantia da 
participação efetiva dos profissionais da educação na 
elaboração do projeto político-pedagógico da escola e, 
também, a das comunidades escolar e local em 
conselhos escolares ou equivalentes. (arts. 3 e 14). 
Dessa forma, é possível entender como mecanismos 
da gestão democrática nas escolas: 
a) os movimentos estudantis e sindicais para 
participação da eleição da gestão escolar pública. 
b) as estratégias de participação efetiva dos diversos 
segmentos da escola e da comunidade no 
processo de gestão. 
c) as definições dos segmentos sociais envolvidos 
com a profissionalização para participar da gestão 
escolar. 
d) os trabalhos de docentes voltados para o 
aprendizado dos alunos de forma conteudística e 
emancipatória. 
 
15. A literatura da área da educação coloca, como 
condição para desenvolver um projeto pedagógico de 
forma democrática dentro da escola, alguns 
pressupostos que podem ser expressos através dos 
seguintes princípios: 
a) contextualização, gestão participativa, 
flexibilidade, identidade e autonomia. 
b) interdisciplinaridade, gestão participativa, 
hierarquia bem definida e produtividade. 
c) gestão promissora de indivíduos, publicização de 
resultados e humildade pessoal. 
d) laborabilidade, democracia, flexibilidade e 
interdisciplinaridade nas ações a serem 
realizadas. 
16. A sociedade moderna coloca a organização do 
trabalho como sendo um dos seus pressupostos 
básicos para a ação educativa. Assim, o trabalho 
como princípio educativo, desde a década de 1980, 
vem aparecendo como um importante norteador das 
ações educativas de uma escola. A própria LDB situa, 
em seu art. 3, a vinculação que deve existir entre a 
educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 
Nessa perspectiva, a importância do trabalho como 
princípio educativo se deve porque ele 
a) vincula permanentemente a ação educativa ao 
mundo produtivo e permite o acesso ao mundo do 
trabalho para os alunos que tiverem uma boa 
aprendizagem escolar. 
b) modifica as relações existentes entre o mundo do 
trabalho e do mundo empresarial com as 
condições efetivas de trabalho no processo de 
ensino-aprendizagem. 
c) permite que cada indivíduo faça uma síntese 
objetiva e clara do segmento empresarial e insista 
em seus projetos individuais dentro de uma 
concepção essencialmente democrática. 
d) proporciona a compreensão do processo histórico 
da produção científica e tecnológica para 
transformação e ampliação das condições naturais 
de vida, das capacidades e potencialidades 
humanas. 
17. A Resolução no 16/99-CEB/CNE institui as diretrizes 
curriculares nacionais para a educação profissional de 
nível técnico e, apesar do advento do Decreto no
5154/04, que revogou o Decreto no 2208/97, ela 
mantém-se em vigor. De acordo com a referida 
Resolução, alguns princípios norteadores da educação 
profissional técnico de nível médio são: 
a) identificações de distorções dos perfis do 
processo individuais de cada um dos alunos em 
cada etapa e atualização permanente do 
currículos. 
b) estigmatização de cada um dos professores, 
técnicos e alunos que interagem no processo 
educativo e ampliação da rede física escolar. 
c) flexibilidade, interdisciplinaridade, 
contextualização e atualização permanente dos 
currículos. 
d) ampliação da rede física escolar, dos 
equipamentos e de novas tecnologias 
educacionais. 
18. Ainda, de acordo com o Parecer no 16/99-CEB/CNE e, 
também, a Resolução no 04/99-CEB/CNE, os planos 
de curso para a formação de técnico de nível médio 
devem conter uma série de elementos para que sejam 
registrados no Cadastro Nacional de Cursos Técnicos 
e os diplomas tenham validade nacional. Dessa forma, 
são requisitos indispensáveis para um plano de curso: 
a) análise da conjuntura econômica, política e social 
e suas repercussões no âmbito da sociedade 
como única condição para a sua aprovação. 
b) justificativa, objetivos, requisitos de acesso, perfil 
de conclusão, organização curricular, critérios de 
aproveitamento, critérios de avaliação, 
instalações, equipamentos e qualificação docente 
e de técnicos. 
c) implementação de currículos experimentais com 
segmentação de etapas e módulos a serem 
definidos por cada aluno de acordo com os seus 
interesses pessoais. 
d) certificação de conhecimentos e de competências 
pessoais em diferentes áreas profissionais para 
garantir avanços progressivos, 
independentementeda existência do Sistema 
Nacional de Certificação. 
19. O ensino médio, de acordo com a nova LDB, é a etapa 
final da educação básica e deve ser estruturada em 
três áreas de conhecimentos: linguagens, códigos e 
suas tecnologias; ciências da natureza, matemática e 
suas tecnologias; e ciências humanas e suas 
tecnologias. Dessa forma, a estrutura curricular de 
cada escola deve contemplar espaços para o estudo 
das diferentes ciências que compõem o saber da 
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humanidade e temas transversais que extrapolam a 
organização em disciplinas. Ainda é possível, pela 
autonomia dada a cada escola, a organização do seu 
projeto pedagógico, colocando até 25% de estudos 
específicos decorrentes do contexto social específico. 
E, através do Decreto no 5478/05, o Governo Federal 
institui o PROEJA no âmbito da Rede Federal de 
Educação Tecnológica. Isso significa afirmar que 
a) devem ser observados todos os requisitos legais 
para a última etapa da educação básica e as 
diretrizes da educação profissional de técnico de 
nível médio para jovens e adultos dentro desse 
Programa.
b) as disciplinas não têm mais espaços dentro de 
uma estrutura curricular integrada mas apenas as 
áreas de conhecimento e as áreas profissionais. 
c) há necessidade de modularizar cada uma das 
áreas de conhecimentos e profissionais para 
operacionalização do PROEJA. 
d) os professores e especialistas em educação 
podem elaborar livremente os seus programas, 
planos de trabalho e metodologias. 
20. Os cursos superiores de tecnologia são definidos 
pelos Decretos no 5154/04, no 5225/04 e pela 
Resolução no 03/2.002-CEB/CNE. O objetivo da 
formação do tecnólogo é o do atendimento a 
necessidades da sociedade e dos setores produtivos, 
em campos que exigem pesquisas aplicadas, 
coerentes com os avanços científicos e tecnológicos e 
o entendimento de que é possível ter uma graduação 
tecnológica de qualidade sem perder de vista a 
formação omnilateral do ser humano. Assim, é 
possível a Rede Federal de Educação Tecnológica 
criar cursos superiores 
a) de graduação tecnológica intermediária e sem a 
mesma validade das outras IES. 
b) de graduação tecnológica, desde que tenham o 
aval do Poder Executivo Central do país. 
c) diferenciados e que atendam apenas a demandas 
empresariais específicas locais. 
d) de graduação tecnológica com a mesma 
autonomia estabelecida para as universidades e 
faculdades isoladas. 
21. A formação de profissionais da educação é tratada, na 
legislação educacional brasileira, como uma 
necessidade para se ter condições de atender a 
objetivos diferentes em níveis e modalidades de 
ensino diferenciadas. Assim, atender ao estudante da 
educação infantil e ou do ensino fundamental não é a 
mesma coisa que o do ensino médio, de faixa etária 
considerada regular, nem o estudante da EJA e ou de 
nível superior. Também não é a mesma coisa que 
atender a um adulto que já tem experiência de vários 
anos no campo profissional dentro do seu processo 
formal ou informal de qualificação. 
Nesse sentido, a formação de professores deve ter 
como fundamento(s) básico(s): 
a) adequação a uma estrutura curricular pré-
estabelecida pela escola e coerente com a visão 
de mundo de cada um dos indivíduos envolvidos 
no processo. 
b) aceitação dos ditames emanados das 
comunidades local, regional e nacional, com 
adaptações que se façam necessárias para 
assunção da conformação social. 
c) associação entre teorias e práticas que dêem um 
referencial básico ao educador, bem como o 
estabelecimento de um plano permanente de 
capacitação em serviço. 
d) utilização da terminalidade como condição 
essencial a todos os cursos de formação de 
professores em cada uma de suas etapas do 
itinerário de preparação. 
22. De acordo com a LDB, os recursos financeiros para a 
educação devem observar arrecadações oriundas de 
diversas fontes. Para tanto, é possível identificar 
recursos provenientes de 
a) impostos pagos à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal, aos Municípios, provenientes de 
transferências diversas, de alguns incentivos 
fiscais e do salário-educação. 
b) financiamentos diversos efetuados por órgãos 
interessados em dispensa permanente de 
arrecadações oficiais. 
c) envolvimento com diferentes países do mundo 
para realizar investimentos a serem pagos de 
forma imediata. 
d) dispensas de impostos efetivados de maneira 
voluntária e a pedido dos empresários 
interessados para contribuir com o avanço social. 
23. O pedagogo é um profissional da área da educação 
que, entre outras coisas, deve ter competência para 
orientar os professores para estabelecerem critérios 
quantitativos e qualitativos de avaliação e a forma de 
registro da demonstração do desempenho dos alunos 
de acordo com o que foi estabelecido no projeto 
político-pedagógico. Deve ser, ainda, um profissional 
capaz de coordenar o processo de avaliação 
qualitativa e quantitativa de toda a produção advinda 
da ação pedagógica desenvolvida pela escola. 
Diante dessa premissa, é possível afirmar que o 
pedagogo 
a) é capaz de dominar todos os campos científicos e 
tecnológicos com bastante profundidade e 
desenvoltura.
b) deve ser capaz de fazer a mediação entre 
diferentes especialistas para que haja uma 
construção sólida do conhecimento dos alunos. 
c) pode e deve realizar a tarefa de outros 
profissionais vinculados ao processo educativo 
com a mesma condição de desempenho técnico. 
d) deve ser cúmplice de alunos e professores dentro 
do processo de ensino-aprendizagem realizado 
pela escola. 
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24. De acordo com a literatura da educação, podemos 
afirmar que existem diferentes tempos de 
desenvolvimento do processo de aprendizagem dos 
alunos. Um deles é destinado ao desenvolvimento de 
ações de busca, de construção de alternativas; outro é 
destinado a se ter o acesso aos conteúdos e 
informações científicas; e, finalmente, o último é 
destinado a uma análise crítica do processo, no qual 
ocorre um determinado nível de conscientização 
conquistado pelo próprio indivíduo. 
Diante do exposto, é possível concluir que 
a) cada professor e cada aluno deve desenvolver-se, 
de forma separada e própria, ao seu momento, 
para fazer a síntese necessária. 
b) o momento mais importante cada um é que define, 
para a concretização das ações a serem 
realizadas. 
c) os tempos de aprendizagem devem ser nivelados 
e hierarquizados de forma a atender a todos da 
mesma maneira e a partir de um único padrão. 
d) cada tempo se desenvolve dentro de um processo 
no qual os três estão estreitamente articulados. 
25. O financiamento da educação em geral e da educação 
profissional no país depende da arrecadação de 
impostos, nos diferentes níveis e esferas 
governamentais, e de acordos internacionais feitos 
pelo Governo Federal para dar condições à efetivação 
dos diferentes níveis e modalidades de ensino. Assim 
sendo, há problemas de 
a) desenvolvimento de ações determinadas por 
organismos que interessam a toda a sociedade, 
para mudança de rumo do capitalismo. 
b) envolvimento de pessoas que dependem de 
outros organismos para a sua atuação efetiva e 
seus resultados positivos na manutenção da 
hierarquia social. 
c) descontinuidade das ações governamentais 
quanto ao financiamento da educação para as 
etapas da educação básica e para as modalidades 
de ensino. 
d) financiamento de ações de diferentes níveis e 
esferas governamentais mediante a definição de 
projetos oriundos da comunidade. 
26. O Programa de Integração da Educação Profissional 
Técnica de Nível Médio ao Ensino Médio na 
Modalidade de Educaçãode Jovens e Adultos – 
PROEJA – é um desafio pedagógico e político para 
todos aqueles que desejam transformar este país 
dentro de uma perspectiva de justiça social. Esse 
Programa do Governo Federal apresenta os seguintes 
eixos norteadores: 
a) expansão da oferta pública de educação 
profissional, estratégias de financiamento, 
formação integral do cidadão e papel estratégico 
da educação profissional. 
b) formação científica e tecnológica de indivíduos 
dentro de áreas profissionais norteadoras de 
desenvolvimento, prioritariamente, do ponto de 
vista pessoal. 
c) realização dos anseios dos setores produtivos da 
sociedade quanto à qualificação profissional e à 
disponibilidade de uma mão-de-obra mais barata. 
d) a formalização de atitudes, competências e 
habilidades necessárias ao mundo do trabalho, de 
uma forma bem especializada. 
27. As atualizações permanentes dos currículos e cursos 
de educação profissional devem seguir as orientações 
definidas pelas necessidades mais amplas de um 
dado contexto social. Por isso, torna-se importante 
verificar sempre 
a) apenas o que define cada Secretaria de Educação 
e seus respectivos Conselhos Estaduais e 
Municipais de educação. 
b) as necessidades do contexto social, dos setores 
produtivos, as diretrizes nacionais e estaduais, 
bem como as possibilidades de atendimento. 
c) com prioridade as determinações das 
administrações de cada instituição de ensino, 
através das suas decisões de cunho 
administrativo. 
d) os processos políticos e as tendências para 
financiamentos existentes dentro de cada 
realidade que beneficiam segmentos privilegiados. 
28. A autonomia da escola tem se constituído um tema 
polêmico dentro das instituições de educação em 
qualquer um dos níveis e modalidade de ensinos 
definidos pela LDB. Na educação profissional, o 
exercício da autonomia inclui, obrigatoriamente, a 
prestação de contas, à sociedade, dos resultados 
obtidos. 
Os resultados obtidos no desenvolvimento da 
educação profissional dependem prioritariamente 
a) apenas do financiamento conseguido para realizar 
os cursos, porque deles depende uma melhor 
qualidade infra-estrutural. 
b) da ação eficiente e eficaz das equipes de 
supervisão e coordenação de ensino, que devem 
garantir os resultados. 
c) da boa formatação de projetos de cursos e sua 
lógica dentro do que prescreve a legislação 
pertinente. 
d) do que ocorre no âmbito de cada um dos 
ambientes de aprendizagem, através da interação 
do professor com o aluno e as situações 
concretas. 
29. Dentro de um enfoque crítico, a escola é entendida 
como uma instituição social permeada pela 
manifestação das contradições existentes dentro da 
sociedade brasileira, que é uma sociedade desigual 
em distribuição de rendas e de acessibilidade às 
oportunidades. Essas características determinam uma 
situação na qual podem ser identificadas duas 
tendências: formar grupos de resistência e pressão 
para mudar os rumos das coisas através de um 
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processo de conhecimento dos determinantes sociais; 
e/ou a acomodação de todos os envolvidos no 
processo àquelas determinações. 
Nesse sentido, um projeto político-pedagógico deve se 
propor a 
a) reproduzir a lógica social vigente no meio da 
instituição escolar e extrapola-la para a 
comunidade externa para consolidar mais. 
b) fortalecer cada um dos efeitos da divisão social do 
trabalho, do controle hierarquizado e da 
fragmentação existentes pelas limitações de 
mudança. 
c) reduzir as repercussões da divisão social do 
trabalho, do controle hierarquizado e da 
fragmentação existente através do acesso ao 
saber. 
d) administrar a organização do trabalho técnico-
pedagógico de maneira a ser indiferente às 
contradições existentes porque não dizem respeito 
à educação. 
30. O advento do Decreto no 5154/04 foi um avanço e um 
recuo para a educação profissional dentro do país, já 
que ele permitiu uma atuação dentro de pressupostos 
mais coerentes com a formação integral do ser 
humano, apesar da origem dessa modalidade de 
educação, no Brasil, ter sido sempre voltada para 
aqueles indivíduos que eram desfavorecidos 
socialmente. Assim, fazendo um paralelo entre os dois 
Decretos (no 2208/97 e no 5154/04), conclui-se que 
a) houve avanços no sentido de possibilitar mais 
rapidez de certificações em etapas e modalidades 
de ensino, sem maiores preocupações com a 
qualidade. 
b) houve avanços na perspectiva de uma 
universalização do saber através da assunção das 
desigualdades sociais existentes e as 
possibilidades de recuperação mais rápida. 
c) criou-se um fosso maior entre a educação 
acadêmica e a educação profissional como algo 
secundário e a serviço do mercado. 
d) houve um fortalecimento da educação acadêmica 
em detrimento da educação profissional, 
tradicionalmente assumida por instituições 
especializadas. 
31. O Plano Nacional de Educação (PNE), de 09/01/2001, 
retoma algumas questões de suma importância para a 
educação brasileira, podendo-se afirmar que ele 
a) define diretrizes para a gestão e o financiamento 
exclusivo da educação básica. 
b) traça diretrizes e metas gerais para a educação, 
sem a preocupação com as adequações às 
especificidades locais. 
c) prevê a participação das federações nacionais, a 
partir dos planos estaduais e municipais de 
educação com centralização de recursos 
provenientes das esferas centrais. 
d) retoma o compromisso com a Declaração Mundial 
sobre a Educação para Todos. 
32. As transformações em curso na sociedade brasileira, 
decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos, 
bem como a internacionalização da economia 
trouxeram novos desafios para a educação. Nesse 
contexto, as novas formas de organização e gestão do 
trabalho exigem uma pedagogia 
a) que substitua a rigidez dos conteúdos pela 
flexibilidade, através da ampliação da 
democratização da educação básica. 
b) determinada pelas transformações ocorridas no 
mundo do trabalho, voltadas para a aprendizagem 
simbólica. 
c) conteudística que produza a formação do 
indivíduo na resolução de problemas práticos. 
d) que priorize somente a racionalidade técnica 
fundamentada na divisão entre o pensar e o agir. 
33. Os efeitos do economicismo na política educacional 
brasileira se expressaram de várias formas: pelo 
desmantelamento da escola pública e reforço da 
educação como "negócio" ou prestação de serviço; 
pelo dualismo de uma prática educativa que difere de 
qualidade e quantidade de educação para a classe 
dominante e outra para a classe trabalhadora; e pelo 
tecnicismo e fragmentação do processo de 
conhecimento e proletarização do magistério público. 
Pode-se dizer que a afirmação refere-se à aplicação 
a) da Teoria do Capital Humano na educação. 
b) dos princípios da Teoria da Qualidade Total na 
educação. 
c) dos princípios da Teoria da Perda de Centralidade 
do Trabalho na educação. 
d) dos princípios da Teoria da Sociedade do 
Conhecimento na educação. 
34. O Parecer n. 39/2004-CEB/CNE trata da aplicação do 
Decreto n. 5154/04 na educação profissional técnica 
de nível médio. Dessa forma, a educação profissional 
técnica será desenvolvida de forma articulada com o 
ensino médio, observando 
a) a concomitância com o ensino fundamental, 
principalmente, para jovens e adultos que não 
tiveram oportunidade de fazê-lo anteriormente. 
b) o resgate histórico de acontecimentos sobre a 
educação profissional para a tomada de decisão 
de cada escola. 
c) os objetivos contidos nas Diretrizes Curriculares 
Nacionais, as normas complementares de cada 
sistema de ensino e as áreas profissionais em 
função da estrutura sócio-ocupacional e 
tecnológica. 
d) o resgate das leis orgânicas da educação 
profissional para o fortalecimento das novas 
experiências curriculares. 
35. A formação inicial econtinuada como o primeiro nível 
de educação profissional, de acordo com o Decreto no
5154/04, poderá englobar cursos com diferentes 
objetivos, dependendo do projeto de cada um deles e 
dos critérios de acesso a serem adotados. Por isso, é 
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possível ser encontrado um curso de formação inicial 
e continuada para desenvolver 
a) somente a qualificação profissional para pessoas 
que ainda não tiveram a oportunidade de realizar 
um curso. 
b) uma qualificação inicial de trabalhadores ou a 
atualização de profissionais pós-graduados em 
determinada área, numa nova tecnologia. 
c) vários itinerários ao mesmo tempo para pessoas 
que escolham um caminho para a sua prática 
profissional. 
d) aquilo que está determinado no Plano Nacional de 
Educação e nas Diretrizes de Educação 
Profissional de modo geral. 
36. Além do financiamento, previsto na Carta Magna 
Brasileira para a educação e assumido pela legislação 
educacional, existem acordos internacionais que 
permitem aos vários países a aplicação de recursos. 
Para a educação profissional, foi definido, na década 
de noventa, um programa de financiamento que 
atende a vários segmentos da sociedade brasileira 
(público, comunitário e privado), desde que se 
cumpram os requisitos legais estabelecidos e se 
encaminhe proposta ao Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação. O Programa básico de 
financiamento da educação profissional é conhecido 
como: 
a) Programa de Expansão da Educação Básica. 
b) Programa de Expansão da Educação Profissional. 
c) Fundo Nacional de Universalização da Educação 
e Valorização do Magistério. 
d) Programa do Censo Escolar. 
37. Em se tratando dos profissionais da educação, a LDB 
coloca uma série de requisitos para a valorização dos 
profissionais que atuam nessa área. Alguns desses 
requisitos referem-se 
a) à excepcionalidade para contratação temporária 
provisória através de indicação e seleção 
diferenciada. 
b) à consideração prioritária para a experiência 
profissional em qualquer nível ou modalidade de 
ensino. 
c) ao estabelecimento de cotas para docentes 
provenientes de segmentos sociais integrantes de 
minorias étnicas. 
d) ao ingresso exclusivo por concurso público, 
aperfeiçoamento contínuo, piso salarial e 
progressão baseada em titulação e avaliação do 
desempenho. 
38. A educação inclusiva vem sendo perseguida através 
de diversos programas do Governo Brasileiro. No 
entanto, há que se ter claro o que significa a educação 
inclusiva, dentro de uma sociedade desigual e com 
base nos bens materiais de produção, como aquela 
que garante o acesso e a continuidade da educação e, 
posteriormente, o ingresso no mundo do trabalho. 
Assim, nessa linha de entendimento é possível uma 
educação inclusiva para 
a) fornecimento periódico de bolsas de estudo e de 
material por um determinado tempo da vida 
acadêmica dos alunos. 
b) estabelecimento apenas de cotas de acesso para 
negros, descendentes de índios e egressos de 
escolas públicas. 
c) portadores de necessidades educacionais 
especiais e para pessoas que não tiveram acesso 
a oportunidades de formação antes de se 
tornarem jovens e adultos. 
d) tomadas de decisões individuais como 
mecanismos de busca de acesso e permanência 
nas oportunidades educacionais, sem garantia de 
continuidade. 
39. O Conselho Nacional de Educação estabeleceu, 
através do Parecer no 16/99, vinte áreas profissionais 
para a formatação dos cursos de educação 
profissional para técnico de nível médio. Em cada uma 
delas, foi definida uma carga horária mínima a ser 
cumprida, além daquela definida para o ensino médio, 
que é condição para a obtenção do diploma de 
técnico. Essa carga horária, para cada uma das vinte 
áreas profissionais, deve ser observada nos planos de 
cursos, 
a) em hora aula e incluindo as atividades de prática 
profissional. 
b) em hora relógio e incluindo as atividades de 
prática profissional. 
c) em hora relógio e hora aula, independente do 
projeto do curso elaborado. 
d) extrapolando sempre o mínimo estabelecido para 
garantir a qualidade pretendida. 
40. Para ser um técnico em assuntos educacionais numa 
instituição de educação profissional e no cargo de 
pedagogo, acredita-se ser necessária uma 
compreensão a respeito do tipo de organização na 
qual esse trabalhador irá atuar. Dessa forma, os 
CEFETs têm uma especificidade definida no Decreto 
no 5225/2004, que altera dispositivos do Decreto 
no 3860/01 e dispõe sobre a organização do ensino 
superior e a avaliação de cursos e instituições desse 
nível de educação. De acordo com esse Decreto, um 
CEFET se caracteriza como uma instituição 
a) de ensino superior pluricurricular, especializada na 
oferta de educação tecnológica nos diferentes 
níveis e modalidades de ensino e atuando na área 
da tecnologia. 
b) com perspectivas a desenvolver cursos superiores 
de qualidade, no entanto com uma abrangência 
menor do que aos das universidades. 
c) que deve absorver rapidamente o desempenho 
adequado para a sua transformação em 
universidade tecnológica. 
d) com clareza da sua responsabilidade histórica e 
que visa ampliar a formação técnica de nível 
médio.
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Gabarito - Técnico em Assuntos 
Educacionais - Após análise dos recursos 
Questão Resposta Questão Resposta
1 C 21 C 
2 B 22 A 
3 D 23 B 
4 A 24 D 
5 C 25 C 
6 B 26 A 
7 A 27 B 
8 C 28 D 
9 A 29 C 
10 A 30 B 
11 B 31 D 
12 C 32 A 
13 D 33 A 
14 B 34 C 
15 A 35 B 
16 D 36 B 
17 C 37 D 
18 B 38 C 
19 A 39 B 
20 D 40 A 
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