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Prova Câmara de São PauloSP - FCC - 2014 - para Consultor Técnico Legislativo - Biblioteconomia.pdf

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Prévia do material em texto

N do CadernooN de Inscriçãoo
ASSINATURA DO CANDIDATO
N do Documentoo
Nome do Candidato
Conhecimentos Gerais
Conhecimentos Específicos
Fevereiro/2014
Consultor Técnico Legislativo
Biblioteconomia
Concurso Público para provimento de cargos de
CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
P R O V A
INSTRUÇÕES
VOCÊ DEVE
ATENÇÃO
- Verifique se este caderno:
- corresponde a sua opção de cargo.
- contém 60 questões, numeradas de 1 a 60.
Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão existe apenas UMAresposta certa.
- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu.
- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:
- Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta ou azul. Não será permitido o
uso de lápis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realização das provas.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida nenhuma espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora.
- Aduração da prova é de 4 horas, para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.
- Ao término da prova, chame o fiscal da sala para devolver este caderno e sua Folha de Respostas.
- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
A C D E
Caderno de Prova ’B02’, Tipo 001 MODELO
0000000000000000
MODELO1
00001−0001−0001
www.pciconcursos.com.br
 
2 CMSPD-Conhecimentos Gerais1 
 
CONHECIMENTOS GERAIS 
 
Português 
 
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, 
considere o texto abaixo. 
 
Celebridades 
 
Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um 
engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um 
porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade − além de 
ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso 
pela competência na função que exerce; falo das celebridades 
que estão acima de um talento específico e se tornaram 
célebres ninguém sabe exatamente por quê. 
Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira 
Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua 
inconfundível figura − magérrimo, rosto comprido e longos 
cabelos prateados − foi avistado por um indivíduo embriagado 
que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, 
que lhe gritou da outra calçada: − Ferreira Gullar! Sujeito 
famoso que eu não sei quem é! 
Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era 
o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e 
ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz 
de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes 
sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são 
conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa 
a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de 
um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez 
que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca 
alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em 
sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam-
nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que 
estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, 
uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não 
faltam novos ocupantes do posto. 
À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte 
ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas 
vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um 
artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o 
aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que 
sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma 
cabeça com cérebro dentro. 
(Diógenes Lampeiro, inédito) 
1. No dicionário Houaiss, o verbete tautologia apresenta, 
entre outras, a seguinte acepção: proposição analítica 
que permanece sempre verdadeira, uma vez que o 
atributo é uma repetição do sujeito. Com essa acepção, 
o qualificativo de tautológicas pode ser aplicado às 
passagens do texto em que o conceito de celebridade 
remete 
 
(A) ao mérito real que algumas celebridades demonstram 
no exercício de funções profissionais específicas. 
 
(B) à possibilidade de alguém gozar de celebração pelo 
fato de passar a ser reconhecido como uma celebri-
dade. 
 
(C) ao fato de que numa sociedade de consumo todo e 
qualquer indivíduo tem seu momento de celebridade. 
 
(D) à possibilidade de que a celebração de alguém 
resista à passagem do tempo, tornando-se vitalícia. 
 
(E) ao fato de que os grandes criadores passam a ser 
identificados publicamente a partir do mérito de suas 
obras. 
_________________________________________________________ 
 
2. A saudação que faz o indivíduo embriagado ao poeta 
Ferreira Gullar vem em apoio à ideia de que, no culto das 
celebridades, 
 
(A) o reconhecimento da imagem de uma pessoa pode 
estar inteiramente desvinculado da razão pela qual 
ela é célebre. 
 
(B) qualquer um pode ser confundido com alguém de 
grande fama, sem que haja justificativa para isso. 
 
(C) a personalidade célebre é identificada imediata-
mente por alguém em cuja memória se estabelecem 
claras associações. 
 
(D) a imagem pública torna inequívoco o talento especí-
fico que alguém desenvolveu para tornar-se célebre. 
 
(E) qualquer um se sente íntimo do indivíduo celebrado, 
quando o respeita e o adota como paradigma de 
comportamento. 
_________________________________________________________ 
 
3. Atente para as seguintes afirmações: 
 
 I. Para dar força à sua tese, o autor do texto não con-
templa em nenhum momento a possibilidade de 
alguém ser celebrado pelo fato de demonstrar com-
petência em alguma atividade específica. 
 
 II. Ao estabelecer, no 3o parágrafo, uma conexão 
entre o culto das celebridades e o poder da mídia, o 
autor admite que essa conexão constitui uma rela-
ção de causa e efeito. 
 
 III. Depreende-se da leitura do final do 3o parágrafo 
que a celebração de uma personalidade costuma 
ser transitória, mas a necessidade da celebração 
como fenômeno social surge como permanente. 
 
 Em relação ao texto, está correto o que se afirma em 
 
(A) I, II e III. 
(B) I e II, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) I e III, apenas. 
(E) II, apenas. 
 
Caderno de Prova ’B02’, Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
 
CMSPD-Conhecimentos Gerais1 3 
4. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o 
sentido de um segmento em: 
 
(A) uma sólida justificativa (3
o
 parágrafo) = uma razão 
de peso 
 
(B) uma vez elevada a seu posto (3
o
 parágrafo) = embo-
ra promovida 
 
(C) esse difuso poder (3
o
 parágrafo) = tal força irrele-
vante 
 
(D) descortino crítico (3
o
 parágrafo) = análise vacilante 
 
(E) artifício bem administrado (4
o
 parágrafo) = reprodu-
ção fidedigna 
_________________________________________________________ 
 
5. No último parágrafo do texto reforça-se, por meio da 
expressão ......, a tese explicitada no segmento ....... 
 
 Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na 
ordem dada: 
 
(A) oportunidades da sorte − competência na função 
que exerce 
 
(B) malícia bem-sucedida − não faltam novos ocu-
pantes do posto 
 
(C) artifício bem administrado − uma cabeça com cére-
bro dentro 
 
(D) uma qualidade natural − astros fulgurantes sem o 
brilho de uma sólida justificativa 
 
(E) manequim vazio − falta de algum mérito real 
_________________________________________________________ 
 
6. Está clara e correta a redação deste livre comentário 
sobre o texto: 
 
(A) Questiona-se aqui as consequências do culto às ce-
lebridades, ondemuita gente sem mérito goza desse 
privilégio, ocupando um espaço injustificado. 
 
(B) São muitas as publicações em cujo teor desponta o 
culto das celebridades, dando-as como paradigma 
de uma vida em que muito pouca gente pode ter 
acesso. 
 
(C) Quando lhes faltam méritos reais no desempenho da 
função profissional, muitas pessoas costumam buscar 
a consagração reservada às celebridades vazias. 
 
(D) Não são ingênuas as celebridades, pois por ventura 
não trabalham duro afim de serem cultuadas, numa 
sociedade que se esmera em aderir às aparências? 
 
(E) O poeta Ferreira Gullar experimentou a oportunidade 
de verificar que sua popularidade, de fato, possa ser 
atribuída à mera dispersão de sua imagem, favore-
cida pelo contexto público. 
_________________________________________________________ 
 
7. Estão plenamente observadas as normas de concordância 
verbal na frase: 
 
(A) Não se esperam dos deuses que a mídia cria, para que 
nós os celebremos, o exercício de virtudes reais. 
 
(B) Nunca se cobre das celebridades que luzem em 
nossos dias o mérito da lucidez e do discernimento. 
 
(C) O sujeito bêbado saudou Gullar na rua sem conhe-
cer quaisquer versos que fosse da lavra do grande 
poeta. 
 
(D) Ainda que parecessem haver razões para celebrá-la, 
aquela moça era superficial como um espelho 
d´água. 
 
(E) A menos que deixe de ocorrer tantos fuxicos envol-
vendo celebridades, não haverá como divulgar notí-
cias sérias. 
8. A seguinte frase NÃO admite transposição para a voz 
passiva: 
 
(A) Ele alcançou sucesso exclusivamente por sua com-
petência. 
 
 
(B) O poeta Ferreira Gullar acabou de contar um caso 
exemplar para a nossa tese sobre a fama vazia. 
 
 
(C) A mídia cria inúmeros deuses, todos incapazes de 
qualquer grandeza efetiva. 
 
 
(D) Muitas revistas sobrevivem graças ao culto irrefreável 
das celebridades. 
 
 
(E) A celebração pela mídia atrai tanto as pessoas ingê-
nuas como as mais maliciosas. 
_________________________________________________________ 
 
9. Há adequada correlação entre os tempos e os modos 
verbais na frase: 
 
(A) O poeta estava andando por uma rua do Rio quando 
fora interpelado por um indivíduo embriagado, que o 
reconheceu. 
 
 
(B) Caso haja uma razão justa para que tanta gente 
fosse celebrada, não faltariam espelhos virtuosos 
para nos mirarmos. 
 
 
(C) Deveríamos cobrar das celebridades ao menos 
algumas atitudes que possam justificar os privilégios 
de que desfrutassem. 
 
 
(D) Chegará o dia, assim esperamos, em que essas re-
vistas tão coloridas como vazias viessem a dar lugar 
a periódicos mais sérios. 
 
 
(E) Se as celebridades não exercessem, de fato, algum 
poder e muita influência, não haveria por que lhes 
dar tanta importância. 
_________________________________________________________ 
 
10. É adequado o emprego de ambos os elementos sublinha-
dos na frase: 
 
(A) Os vexames porque passou foram compensados, 
segundo ele, pelo prestígio com que tanto almejara. 
 
 
(B) A entrevista de que a celebridade desistiu de conce-
der será substituída por uma matéria em cuja haverá 
alguma relevância. 
 
 
(C) O reconhecimento público do qual estava contando 
não veio, na longa semana onde ficou inteiramente 
frustrado. 
 
 
(D) Presume-se de que a existência mesma de “forma-
dores de opinião” é uma tese a que nem todos com-
partilham. 
 
 
(E) A projeção social a que ela aspira é também o sonho 
de que não abrem mão suas amigas. 
Caderno de Prova ’B02’, Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
 
4 CMSPD-Conhecimentos Gerais1 
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 16, 
considere o texto abaixo. 
 
 
Reféns da palavra 
 
Durante muito tempo, os gregos desconfiaram da pala-
vra escrita como a linguagem cifrada de um mundo obscuro que 
só levava à danação, diferentemente do que se aprende “de 
cor”, ou com o coração, como está na etimologia. Homero, o 
inventor da literatura ocidental, era maior porque também nunca 
escrevera nada e suas estrofes inaugurais tinham sido transmiti-
das oralmente, de coração em coração. 
Meu convívio forçado com o computador, sua conveniên-
cia, seus mistérios e seus perigos, me faz pensar muito sobre a 
precariedade da palavra. Pois um pré-eletrônico como eu está 
sempre na iminência de ver textos inteiros desaparecerem sem 
deixar vestígio na tela. O computador nos transforma todos em 
reféns sem fuga possível da palavra e pode acabar, num 
segundo, com um dia inteiro de trabalho da pobre musa dos 
cronistas em trânsito. Ao mesmo tempo, nos transformou na 
primeira geração da História que tem toda a memória do mundo 
ao alcance de um dedo. 
O computador resgata a memória como mestre da Histó-
ria ou, ao contrário, nos exime de ter memória própria, e decreta 
o domínio definitivo da escrita sobre quem a pratica? Sei lá. É 
melhor acabar aqui antes que este texto desapareça. 
(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. Diálogos 
impossíveis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 58) 
 
 
11. Ao lembrar o que significa, desde sua origem, a expressão 
"de cor", o autor se vale dessa etimologia para lembrar 
 
(A) a importância de Homero como primeiro grande es-
critor, no sentido próprio, da literatura ocidental. 
 
(B) o tradicional prestígio, inclusive afetivo, que os gregos 
devotavam à comunicação oral entre os homens. 
 
(C) a efemeridade do sentido das palavras, que se modi-
fica ao longo do tempo, tornando-nos reféns de seu 
mistério. 
 
(D) como as palavras foram sendo preservadas ao longo 
dos últimos séculos, até a chegada do computador. 
 
(E) a subjetividade de que se reveste o sentido de cada 
palavra, o que torna um tanto cifrada ou obscura a 
linguagem oral. 
12. Atente para as seguintes afirmações: 
 
 I. No 2o parágrafo, o autor se vale da expressão pre-
cariedade da palavra para referir a indeterminação 
semântica que ela assume por conta da multipli-
cidade de sentidos que pode abrigar. 
 
 II. No 2o parágrafo, a expressão reféns sem fuga pos-
sível sugere a condição daqueles que, uma vez 
contando com os serviços de um computador, não 
conseguem mais dispensá-los. 
 
 III. No 3o parágrafo, o autor considera indiscutível o fato 
de que nossa confiança na prodigiosa memória de um 
computador acabará acarretando o negligente esque-
cimento de nossa própria História. 
 
 Em relação ao texto está correto o que se afirma APENAS 
em 
 
(A) I. 
 
(B) I e II. 
 
(C) II. 
 
(D) II e III. 
 
(E) III. 
_________________________________________________________ 
 
13. Considerando-se o contexto, o autor utiliza 
 
(A) pré-eletrônico para referir uma formação anterior que 
integrou muito naturalmente os avanços da infor-
mática. 
 
(B) pobre musa dos cronistas para salientar a inoperân-
cia dos escritores que levam a sério a tradição oral. 
 
(C) mestre da História por acreditar que a um cronista 
cabe o registro escrito dos fatos que considera rele-
vantes. 
 
(D) nos exime de ter memória própria para salientar um 
risco que representam os armazenamentos em um 
computador. 
 
(E) domínio definitivo da escrita para oferecer uma alter-
nativa à nossa submissão à linguagem da infor-
mática. 
_________________________________________________________ 
 
14. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de 
modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte 
frase: 
 
(A) As memórias que se (resgatar) na tradição oral 
estão carregadas de afetividade, segundo a etimo-
logia. 
 
(B) Não há razões para que se (desconfiar) tanto da 
oralidade, atribuindo-lhe toda sorte de limites. 
 
(C) Não se (devotar) aos dados de um computador a 
mesma confiança que merece um documento em 
papel. 
 
(D) Será que a memória dos computadores (fazer) por 
merecer toda a nossa confiança? 
 
(E) Não sei se a preservação dos dados dos computa-
dores (implicar) alguma prejuízo para a memória do 
indivíduo. 
Caderno de Prova ’B02’, Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
 
CMSPD-Conhecimentos Gerais1 5 
15. Com a chegadado computador, passamos a reconhecer no 
computador não apenas os predicados eletrônicos, mas a 
admitir o computador como um parceiro de todas as ciências, 
artes e conhecimentos, passamos a cultuar o computador 
como um aliado superior. 
 
 Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substi-
tuindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por: 
 
(A) reconhecê-lo - admitir-lhe - cultuá-lo 
 
(B) reconhecer-lhe - admitir-lhe - cultuá-lo 
 
(C) reconhecer-lhe - admiti-lo - lhe cultuar 
 
(D) reconhecer nele - lhe admitir - cultuar-lhe 
 
(E) reconhecer nele - admiti-lo - cultuá-lo 
_________________________________________________________ 
 
16. Na frase Há pessoas que, muito além de demonstra-
rem interesse pelo computador como uma preciosa 
ferramenta de trabalho, fazem dele um amigo íntimo, 
uma companhia indispensável, 
 
(A) pessoas é complemento da forma verbal Há. 
 
(B) computador é o sujeito da forma interesse. 
 
(C) dele é complemento nominal. 
 
(D) os elementos um amigo íntimo e uma companhia 
indispensável constituem uma alternativa. 
 
(E) o sentido da expressão muito além de equivale aqui 
ao da expressão tanto mais quanto. 
_________________________________________________________ 
 
Atenção: As questões de números 17 a 20 referem-se ao 
texto seguinte. 
 
[Representações da infância] 
Para vários escritores, as origens de suas narrativas 
estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa 
de um futuro livro. A memória incerta e nebulosa do passado 
acende o fogo de uma ficção no tempo presente. 
Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um 
paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela 
literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e 
isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, 
desilusões e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas 
sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e 
conversas que presenciamos − ou que foram narradas por 
amigos e parentes − permanecem na nossa memória com a 
força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, 
com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, 
mas também para a literatura. 
(HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2013. p. 180) 
17. Depreende-se da leitura do texto que, para seu autor, a 
infância e a juventude 
 
(A) constituem um universo unificado, inteiriço, que ga-
rante a unidade e a veracidade de qualquer repre-
sentação ficcional. 
 
(B) constituem etapas marcadas pela oposição entre 
ambas, da qual se servirá o escritor como estrutura 
ficcional. 
 
(C) encerram os traumas e os desencantos sem os 
quais não se imagina possível a qualidade artística 
de uma narrativa. 
 
(D) constituem vivos e ardorosos estímulos para que a 
partir delas se possa chegar à criação de uma 
narrativa ficcional. 
 
(E) encerram tantos traumas íntimos que um escritor, 
para representá-los, haverá de harmonizá-los e paci-
ficá-los. 
_________________________________________________________ 
 
18. Para conferir maior expressão ao texto, o autor recorre 
 
(A) à analogia criativa, como em Cenas e conversas que 
presenciamos. 
 
(B) à enumeração caótica, sem critério, como em 
Traumas, decepções, desilusões. 
 
(C) a um jogo de oposições, como em tramas sutis ou 
escabrosas, veladas ou escancaradas. 
 
(D) à ironia e ao sarcasmo, como em cujo mundo é uma 
promessa de um futuro livro. 
 
(E) à poesia e ao lirismo, como em é prato cheio para a 
psicanálise. 
_________________________________________________________ 
 
19. A frase A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato 
cheio para a psicanálise, mas também para a literatura 
está reescrita de modo a conservar o sentido, a correção e 
a clareza em: 
 
(A) Por meio de seus sonhos e pesadelos, a infância 
não é apenas prato cheio para a literatura, e ainda o 
é para a psicanálise. 
 
(B) Tanto a literatura como a psicanálise absorvem o 
prato cheio da infância, assim como seus sonhos e 
pesadelos. 
 
(C) Por constituir um prato cheio tanto para a psicanálise 
como a literatura, a infância se apresenta com so-
nhos e pesadelos. 
 
(D) Constituída por sonhos e pesadelos, não só a psica-
nálise, pois também a literatura, veem na infância o 
prato cheio. 
 
(E) Tanto a psicanálise como a literatura encontram na 
infância, com os sonhos e pesadelos que ela en-
cerra, um prato cheio. 
_________________________________________________________ 
 
20. Na redação das frases seguintes, a supressão da(s) vír-
gula(s) altera o sentido APENAS do que está em: 
 
 I. Neste texto, o autor avalia a importância da memó-
ria na representação ficcional. 
 
 II. As crianças, atingidas por traumas e embaladas por 
sonhos, guardam consigo a matéria da ficção. 
 
 III. A infância, rica como inferno ou como paraíso, tem 
inspirado contos e romances da mais alta expressão. 
 
(A) I e II. 
(B) II e III. 
(C) I e III. 
(D) II. 
(E) III. 
Caderno de Prova ’B02’, Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
 
6 CMSPD-Cons.Téc.Leg.-Biblioteconomia-B02 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
21. Observe os dois agrupamentos abaixo. Eles referem-se, respectivamente, a termos utilizados na NBR 6023 e suas definições: 
 
1. Monografia. 
 
2. Publicação seriada. 
 
3. Editor. 
 
4. Editora. 
 
a. Publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou 
cronológicas, e destinada a ser continuada indefinidamente. 
 
b. Responsável intelectual ou científico que atua na reunião de artigos para uma revista, jornal etc. 
 
c. Casa publicadora, pessoa(s) ou instituição responsável pela produção editorial. 
 
d. Documento constituído de uma só parte ou de um número preestabelecido de partes que se complementam. 
 
 A ordenação correta dos conceitos com os termos adequados é 
 
(A) 1d, 2a, 3b, 4c. 
(B) 1b, 2a, 3d, 4c. 
(C) 1d, 2b, 3c, 4a. 
(D) 1c, 2d, 3a, 4b. 
(E) 1a, 2b, 3c, 4d. 
 
 
22. Segundo a NBR 6023, 
 
(A) se o número de volumes bibliográficos diferir do número de volumes físicos, deve-se indicar primeiro o número de volumes 
bibliográficos, seguido do número de volumes físicos. 
 
(B) quando a publicação não for paginada ou a numeração de páginas for irregular, deve-se realizar a contagem manualmente 
e indicar o resultado entre colchetes. 
 
(C) indicam-se as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura “ilus.”; para ilustrações coloridas, usa-se “ilus.color.”. 
 
(D) se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc., 
esses dados devem ser apresentados de forma abreviada. 
 
(E) nas referências de vários volumes de um documento, produzidos em um período, indica-se a data do último volume. 
 
 
23. Analise as referências bibliográficas abaixo, que incluem, respectivamente, uma súmula do Supremo Tribunal Federal, um filme 
de longa metragem, uma fotografia em papel e uma fotografia publicada em jornal. 
 
 I. SUPREMO Tribunal Federal. Súmula n. 14. Não é admissível, por ato administrativo, restringir em razão de idade, 
inscrição em concurso para cargo público. Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso 
em: 29 nov. 1998. 
 
 II. CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clemont-Tonnerre e Arthur Cohn. Roteiro: 
Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pera; 
Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. [S.I.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT 
Productions, 1998. 1 filme (106 min), son., color., 35 mm. 
 
 III. KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fot., color. 16 cm x 56 cm. 
 
 IV. FRAIPONT, E. Amílcar II. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fot., p&b. Foto 
apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola. 
 
 Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I e II. 
(B) I, II e III. 
(C) II, III e IV. 
(D) IIe III. 
(E) III e IV. 
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24. Um aspecto importante da normalização de documentos 
técnico-científicos envolve a citação das fontes utilizadas 
para elaboração do documento. Para isso, utiliza-se a 
NBR 10520. Segundo essa norma, 
 
(A) aspas duplas são usadas para citações diretas com 
mais de três linhas. 
 
(B) interpolações, acréscimos ou comentários devem vir 
entre os sinais ( ). 
 
(C) ênfase ou destaque devem ser indicadas utilizando-
se um tipo maior. 
 
(D) as citações devem ser indicadas no texto por um 
sistema, exclusivamente, numérico. 
 
(E) supressões devem ser indicadas com o uso de [...]. 
_________________________________________________________ 
 
25. Dos elementos pós-textuais de uma publicação técnico-
científica, é considerado obrigatório o 
 
(A) sumário. 
 
(B) índice. 
 
(C) colofão. 
 
(D) anexo. 
 
(E) posfácio. 
_________________________________________________________ 
 
26. Visa à padronização e simplificação no processo de elabo-
ração de qualquer trabalho científico. Facilita também o 
processo de comunicação e intercâmbio dentro da comu-
nidade científica, possibilitando o processo de transferên-
cia de informação. Não tem o propósito de cercear a cria-
tividade e a liberdade dos autores, mas, sim, o de facilitar 
aos diferentes leitores das diversas culturas o acesso às 
suas ideias e concepções científicas. 
 
 A definição refere-se à 
 
(A) normalização. 
 
(B) referência. 
 
(C) documentação. 
 
(D) redação científica. 
 
(E) bibliografia. 
_________________________________________________________ 
 
27. O Código de Ética Profissional do Bibliotecário estabelece 
algumas normas de conduta que devem ser observadas 
em relação à classe. Entre elas, está a de 
 
(A) orientar a técnica da pesquisa e a normalização do 
trabalho intelectual de acordo com suas competên-
cias. 
 
(B) evitar comentários desabonadores sobre a atuação 
profissional. 
 
(C) colaborar com os cursos de formação profissional. 
 
(D) aplicar todo zelo e recursos ao seu alcance no aten-
dimento ao público. 
 
(E) acatar a legislação profissional vigente. 
28. Os planejadores devem ter consciência de que algumas 
iniciativas capazes de contribuir sensivelmente para es-
tender a vida útil das coleções podem ser realizadas sem 
criar novos itens orçamentários ou aumentar substancial-
mente os existentes. Entre essas medidas, está 
 
(A) a substituição de quantidades consideráveis de mó-
veis para armazenamento ou invólucros para con-
servação. 
 
(B) o treinamento de funcionários e usuários no cuidado 
e manuseio dos acervos. 
 
(C) a melhoria das condições ambientais inadequadas, 
através da reforma do prédio. 
 
(D) a instalação de um novo sistema de climatização. 
 
(E) a implementação de um programa sistemático de mi-
crofilmagem. 
_________________________________________________________ 
 
29. O clima organizacional 
 
(A) é o fortalecimento do poder decisório nas mãos das 
pessoas da organização. 
 
(B) está, antes de tudo, ligado ao conceito de inovação. 
 
(C) representa o conjunto de crenças, valores, estilos de 
trabalho e relacionamentos que distinguem uma or-
ganização das outras. 
 
(D) é a influência intencionalmente exercida pela organi-
zação ou grupo, por qualquer meio, sobre a conduta 
de seus funcionários. 
 
(E) reflete o comportamento organizacional a partir da 
percepção dos colaboradores. 
_________________________________________________________ 
 
30. Tem por vantagens garantir plena utilização das habilida-
des técnicas das pessoas e permitir economia de escala 
pela utilização integrada de pessoas e produção. Trata-se 
da departamentalização por 
 
(A) serviços. 
 
(B) produtos. 
 
(C) clientes. 
 
(D) fases do processo. 
 
(E) funções. 
_________________________________________________________ 
 
31. Analise as afirmações abaixo. 
 
 I. Envolve a organização como uma totalidade. 
 
 II. É um meio para alcançar objetivos organizacionais. 
 
 III. É orientada para o médio e curto prazo. 
 
 IV. É decidida no nível institucional da organização. 
 
 Referem-se a características da estratégia, APENAS 
 
(A) I, III e IV. 
 
(B) I, II e IV. 
 
(C) II, III e IV. 
 
(D) I e II. 
 
(E) III e IV. 
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32. Observe os dois agrupamentos abaixo. 
 
 1. Promover o acesso e incentivar o uso e a geração 
da informação, contribuindo para a qualidade do 
ensino, pesquisa e extensão na Área de Humani-
dades. 
 
 2. Ser um modelo de excelência na gestão e disse-
minação da informação. 
 
 3. Manter o compromisso com a democratização do 
acesso à informação de forma equitativa, respeitan-
do a ética e os valores humanos. 
 
a. Missão. 
 
b. Valores. 
 
c. Visão. 
 
 A correlação correta entre eles é 
 
(A) 1a, 2b, 3c. 
 
(B) 1b, 2a, 3c. 
 
(C) 1c, 2b, 3a. 
 
(D) 1a, 2c, 3b. 
 
(E) 1b, 2c, 3a. 
_________________________________________________________ 
 
33. Esforço original e completo, com uma duração temporal, 
na qual interacionam ideias, recursos, processos e solu-
ções organizativas e de gestão. O mesmo está concebido, 
organizado e coordenado com o objetivo de obter, através 
de diferentes fases, um resultado, produto ou serviço es-
pecífico, dentro de um prazo estabelecido e considerando 
a relação de custo e qualidade. 
 
 A definição refere-se 
 
(A) ao programa. 
 
(B) ao projeto. 
 
(C) ao planejamento estratégico. 
 
(D) à gestão por processos. 
 
(E) à gestão por projetos. 
_________________________________________________________ 
 
34. Segundo Maria Christina Barbosa de Almeida, o planeja-
mento é constituído por um complexo de instrumentos, ca-
da um com uma função específica que, devidamente arti-
culados, garantem a eficácia do processo. Nesse sentido, 
 
(A) regulamento e regimento são termos sinônimos, utili-
zados para denominar o instrumento organizacional 
que apresenta a constituição, as competências e 
atribuições da organização. 
 
(B) os objetivos são estabelecidos de modo específico, 
pelos diversos níveis hierárquicos da organização. 
 
(C) a articulação dos objetivos com as metas é feita por 
meio de regras, que especificam a sequência crono-
lógica a ser seguida. 
 
(D) as políticas funcionam como guias para o fazer, ou 
seja, orientam a atividade rotineira de execução de 
rotinas. 
 
(E) o plano possibilita o controle da mudança, colabo-
rando para que ele ocorra de modo ordenado e seja 
eficaz. 
35. A elaboração do documento de política de desenvolvimen-
to da coleção é um momento especialmente apropriado 
para 
 
(A) desenvolver um plano de divulgação nas áreas es-
pecíficas do acervo, em casos de pouca demanda. 
 
(B) identificar os usuários mais frequentes no uso do 
acervo e destinar-lhes acervos especiais. 
 
(C) solicitar maiores recursos para aquisição. 
 
(D) meditar sobre a identidade da biblioteca e para re-
defini-la, se for necessário. 
 
(E) ampliar os objetivos institucionais, incorporando no-
vos formatos editoriais. 
_________________________________________________________ 
 
36. Em relação ao consórcio de bibliotecas, é correto afirmar 
que ele 
 
(A) possibilita atingir a desintermediação no acesso à 
informação, pretendida por muitos usuários das bi-
bliotecas. 
 
(B) depende de um investimento moderado de recurso, 
facilmente incorporado ao orçamento das bibliotecas 
participantes. 
 
(C) depende, para seu sucesso, de mudança cultural por 
parte de bibliotecários e usuários. 
 
(D) requer negociações e contratos específicos com os 
editores, para licença de uso de publicações eletrô-
nicas. 
 
(E) permite a liberação de grande parte das tarefas de 
aquisição desenvolvidas pelas bibliotecas individual-
mente. 
_________________________________________________________ 
 
37. Quanto ao arquivamento digital de acervos informacionais,é 
posicionamento de organismos como IFLA e a International 
Publishes Association que 
 
(A) apesar de caminhar a passos muito lentos, sua im-
plantação é inevitável. 
 
(B) ainda que ele represente uma garantia de preserva-
ção, perde-se o acesso imediato ao conteúdo dos 
materiais. 
 
(C) embora os custos de arquivamento a longo prazo 
sejam altos, o custo de não fazê-lo será desastroso. 
 
(D) a maior barreira para a institucionalização do arqui-
vamento e preservação digital é a insegurança dos 
gestores das bibliotecas. 
 
(E) existe uma predisposição geral para iniciativas 
desse tipo. 
_________________________________________________________ 
 
38. Em bibliotecas especializadas, a primeira questão a ser 
respondida em relação à seleção de materiais de informa-
ção está ligada 
 
(A) à distinção entre o usuário real e o potencial. 
 
(B) aos paradigmas científicos. 
 
(C) ao estabelecimento/existência de um cânone. 
 
(D) à definição temática do acervo. 
 
(E) ao nível de profundidade e originalidade dos materiais. 
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39. Estudos de uso da coleção são também vistos como es-
tudos de usuários centrados no sistema, ou seja, que par-
tem do sistema bibliotecário para, a partir dele, identificar 
interesses e preferências dos usuários. Esses estudos têm 
por característica 
 
(A) fortalecer o papel do usuário na tomada de decisões. 
 
(B) identificar demandas reprimidas. 
 
(C) reforçar a conduta passiva dos usuários. 
 
(D) influenciar demandas futuras. 
 
(E) representar um instrumento de relações públicas e 
marketing da biblioteca. 
_________________________________________________________ 
 
40. Analise as afirmações abaixo, relacionadas à avaliação de 
serviços de informação. 
 
 I. A escassez de recursos é frequentemente aponta-
da como uma das principais razões para a avalia-
ção contínua de serviços, programas e projetos. 
 
 II. Em um serviço de informação, a avaliação consiste 
em identificar e coletar dados sobre serviços ou ati-
vidades. 
 
 III. A avaliação é um evento por meio do qual serviços, 
programas e projetos são examinados, isolada ou 
conjuntamente. 
 
 IV. A avaliação é necessária à revisão de objetivos e 
metas, bem como ao direcionamento ou redirecio-
namento da execução de ações, atividades ou pro-
gramas. 
 
 Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I, II e IV. 
 
(B) I, II e III. 
 
(C) II, III e IV. 
 
(D) II e III. 
 
(E) III e IV. 
_________________________________________________________ 
 
41. Em um serviço de informação, o bibliotecário indexa um 
documento para alimentar uma base de dados eletrônica, 
na qual se exige um alto grau de exaustividade. Ao 
mesmo tempo, deve selecionar um número menor de ter-
mos que melhor representem os aspectos mais importan-
tes desse mesmo documento para elaborar um índice im-
presso. É possível afirmar que esta é uma forma de in-
dexação 
 
(A) ponderada, em que os termos recebem um de dois 
pesos, seja principal ou secundário. 
 
(B) em cadeia, a qual implica que se indexe os termos 
do mais específico até o mais genérico. 
 
(C) por atribuição, que usa palavras que ocorrem no do-
cumento para representar seu conteúdo. 
 
(D) derivada, na qual os termos de uma lista são re-
tirados de outra lista mais abrangente. 
 
(E) seletiva, que apresenta uma indicação muito especí-
fica daquilo de que trata o item. 
42. Observe o cabeçalho de assunto abaixo, encontrado num 
catálogo em fichas: 
 
 CÂMARA LEGISLATIVA − PROJETOS DE LEI − OPINIÃO PÚBLICA 
 
 Entre suas características, encontra-se o fato de que 
 
(A) a multidimensionalidade das relações entre os ter-
mos é facilmente representada. 
 
(B) é possível combinar os termos entre si de qualquer 
forma no momento em que se faz uma pesquisa bi-
bliográfica. 
 
(C) os termos são listados numa determinada sequên-
cia, por isso, o primeiro termo é mais importante do 
que os outros. 
 
(D) cada um dos termos atribuídos ao documento tem 
valor igual, portanto, nenhum é mais relevante do 
que os demais. 
 
(E) o vocabulário é menos extenso, uma vez que não é 
necessário criar um termo para cada assunto com-
plexo. 
_________________________________________________________ 
 
43. A probabilidade de ocorrência de falsas associações entre 
termos, ou seja, casos em que os termos que fazem com 
que um documento seja recuperado não tenham relação 
alguma entre si no documento, 
 
 I. aumenta com a exaustividade da indexação e 
 
 II. pode ser evitada estabelecendo-se elos entre os 
termos. 
 
 Ocorre que 
 
(A) I e II estão corretos; trata-se de um mecanismo 
para melhorar a indexação. 
 
(B) I e II estão incorretos; falsas associações ocorrem 
no momento da busca. 
 
(C) apenas I está correto; para evitar o problema, 
usam-se os indicadores de função. 
 
(D) apenas II está correto; a ocorrência do problema 
diminui com a exaustividade. 
 
(E) apenas II está correto; falsas associações ocorrem 
quando a precisão diminui. 
_________________________________________________________ 
 
44. Ao atualizar um tesauro na área do direito, um bibliotecá-
rio insere os seguintes termos: 
 
 Novatio legis USE Lei nova 
 
 O objetivo do bibliotecário é 
 
(A) evitar a sinonímia. 
 
(B) distinguir a homografia. 
 
(C) associar termos relacionados. 
 
(D) normalizar formas autorizadas. 
 
(E) estabelecer uma hierarquia. 
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45. De acordo com as regras gerais de apresentação da 
NBR 6028, os resumos devem: 
 I. Ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as 
conclusões do documento, sendo composto de uma 
sequência de frases concisas e afirmativas. 
 II. Ser precedidos de palavras-chave, sendo estas an-
tecedidas da expressão Palavras-chave. 
 III. Ser redigidos na voz ativa e na terceira pessoa do sin-
gular, sendo recomendado o uso de parágrafo único. 
 IV. Abster-se, em qualquer caso, de incluir símbolos, fór-
mulas, diagramas e contrações de qualquer natureza. 
 Ocorre que 
(A) II e III estão incorretos; as palavras-chave dis-
pensam a expressão homônima e o parágrafo único 
é de uso compulsório. 
(B) I e III estão incorretos; o resumo deve conter uma 
enumeração de tópicos e ser redigido na voz passiva. 
(C) I e IV estão incorretos; nem todo resumo deve 
conter os resultados do estudo e pode-se usar da-
dos como as contrações que sejam de uso corrente. 
(D) II e IV estão incorretos; as palavras-chave devem 
suceder o resumo e é permitido usar dados como os 
símbolos quando necessário. 
(E) III e IV estão incorretos; o resumo deve ser redi-
gido na primeira pessoa do plural e o uso de dados 
como fórmulas é opcional. 
_________________________________________________________ 
 
46. A classificação facetada apresenta determinadas vanta-
gens em relação a uma classificação enumerativa, por 
exemplo, 
(A) a notação é breve e simples, tornando mais fácil o 
arranjo e a recuperação dos documentos. 
(B) novos assuntos podem ser expressos pela combina-
ção de conceitos já existentes. 
(C) esses sistemas são largamente usados em todo o 
mundo desde o seu surgimento. 
(D) a ordem de citação, por ser obrigatória, facilita a pa-
dronização e a aplicação do sistema. 
(E) as tabelas são mais extensas, o que permite a clas-
sificação de assuntos muito complexos. 
_________________________________________________________ 
 
47. A Classificação Decimal Universal adotou a estrutura 
básica da classificação de Dewey, mas apresenta as-
pectos facetados muito mais explícitos, incluindo: 
 I. Auxiliares comuns de lugar, forma, raça, tempo e 
língua. 
 II. Sinais como os dois pontos, aspas, parênteses, 
barra, adição etc. 
 III. Auxiliares especiais com ponto zero, com hífen etc. 
 
 IV. Listagem de conceitos compostos e combinados 
entre si nas tabelas. 
 Ocorre que 
(A) III está incorreto;os auxiliares especiais não têm 
larga aplicabilidade, assim, não podem funcionar 
como facetas. 
(B) I está incorreto; os auxiliares comuns expressam 
conceitos organizados hierarquicamente, sendo 
aplicados como assuntos e não facetas. 
(C) II está incorreto; os sinais ou símbolos têm por 
função apenas indicar qual característica está sendo 
aplicada a um assunto. 
(D) IV está incorreto; uma classificação facetada não 
permite a inclusão de quaisquer termos combinados 
nas tabelas. 
(E) todos estão corretos; esses mecanismos conferem ao 
sistema um forte caráter de classificação facetada. 
48. Considere as assertivas abaixo sobre princípios de classi-
ficação. 
 I. Uma classe é dividida em um conjunto de subclas-
ses de acordo com um determinado princípio de di-
visão, também conhecido como característica. 
 II. Apenas um princípio de divisão deve ser usado de ca-
da vez para produzir classes mutuamente exclusivas. 
Se elas se sobrepõem, então, é impossível se ter cer-
teza a que classe um determinado objeto pertence. 
Esse erro é conhecido como classificação cruzada. 
 III. As categorias fundamentais, introduzidas por 
Ranganathan em sua classificação facetada, são: 
materiais, propriedades, processos, operações, es-
paço e tempo. 
 IV. É desejável que a notação expresse a estrutura do 
sistema, como no caso da CDD e da CDU, embora 
isso leve a números de classificação extensos. 
 V. Baseadas em disciplinas, as tradicionais tabelas de 
classificação bibliográfica favorecem a classificação 
de textos de natureza multidisciplinar. 
 Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II, III e IV. 
(B) I, III e V. 
(C) II e III. 
(D) I, II e IV. 
(E) I e V. 
_________________________________________________________ 
 
49. A Classificação Decimal Universal apresenta uma série de 
símbolos, entre os quais, o sinal de relação que: 
 I. É indicado por : (dois pontos). 
 
 II. Une dois ou mais números cuja relação entre si 
seja coordenada e recíproca, na qual A:B têm o 
mesmo valor. 
 III. É usado para restringir a amplitude dos assuntos. 
 
 IV. Se observa nos exemplos: 17:32 − Ética em relação 
à Política e 327(81:73) − Relações políticas entre 
Brasil e Estados Unidos. 
 Ocorre que 
(A) I e IV estão corretos; na ordem de arquivamento, os : 
(dois pontos) devem anteceder os números simples. 
(B) todos estão corretos; os números em ambos os la-
dos dos dois pontos podem ser invertidos, depen-
dendo de onde a ênfase é necessária. 
(C) II e III estão corretos; o sinal de relação é repre-
sentado pela / (barra oblíqua), servindo para acomo-
dar assuntos novos e em desenvolvimento. 
(D) apenas III está incorreto; ao contrário de limitar, os 
dois pontos servem para ampliar os assuntos que liga. 
(E) apenas IV está incorreto; os dois pontos não podem 
ser usados para ligar números das tabelas auxiliares. 
_________________________________________________________ 
 
50. Em arquivologia, os documentos de valor secundário de-
vem ser preservados após os prazos previstos na tabela de 
temporalidade, visando à eficácia da ação administrativa, 
como prova, garantia de direitos ou fonte de pesquisa. 
 A afirmativa acima está 
(A) correta; documentos de valor secundário, também 
chamado imediato, têm acesso restrito à entidade 
produtora. 
(B) correta; esse tipo de documento deve ser recolhido ao 
arquivo permanente, onde terá acesso público pleno. 
(C) incorreta; documentos de valor secundário devem 
ser eliminados após os seus prazos de vigência. 
(D) incorreta; a guarda desse tipo de documento visa ao 
uso para fins administrativos, legais e fiscais. 
(E) incorreta; o valor secundário depende do grau de im-
portância que o documento possui para a coletividade. 
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51. Para a museologia, os objetos só se tornam documentos 
quando são interrogados de diversas formas, o que inclui 
estudos sobre suas características intrínsecas e extrínse-
cas, ou seja, respectivamente, 
(A) suas fontes bibliográficas e sua descrição técnica. 
(B) seu contexto cultural e seu suporte físico. 
(C) sua história e sua morfologia. 
(D) sua função social e sua constituição material. 
(E) suas propriedades físicas e seus significados. 
_________________________________________________________ 
 
52. A Declaração de Princípios Internacionais de Catalogação 
da IFLA define manifestação como 
(A) o exemplar individual de uma expressão; pode apre-
sentar-se numa ou mais unidades físicas. 
(B) algo que possui um caráter unitário e autocontido; 
tem existência independente; uma abstração, um 
conceito ideal, objeto de pensamento. 
(C) característica de uma entidade; pode ser intrínseca a 
uma entidade ou ser-lhe externamente imputada. 
(D) a realização intelectual ou artística de uma obra; são 
exemplos os produtos da atividade intelectual ou ar-
tística (obra, expressão, entidade e item). 
(E) a concretização física de uma expressão de uma 
obra; pode ser uma coleção de obras, uma obra indi-
vidual ou uma parte componente de uma obra. 
_________________________________________________________ 
 
53. Para catalogar um documento, um bibliotecário segue 
duas etapas: 
 I. criar um registro bibliográfico e 
 II. determinar pontos de acesso para esse registro. 
 
 É correto afirmar que 
(A) a segunda etapa, chamada catalogação de assunto, 
consiste na escolha de termos de indexação. 
(B) a primeira etapa corresponde a um processo conhe-
cido como catalogação descritiva. 
(C) o registro bibliográfico é feito de acordo com áreas 
de descrição estruturadas pelo ISBD. 
(D) os pontos de acesso são determinados conforme as 
regras da parte I do AACR2. 
 
(E) as duas etapas fazem parte da descrição bibliográfica, 
um conjunto de dados que identifica um documento. 
_________________________________________________________ 
 
54. Considere a figura abaixo. 
 
 Trata-se de um recurso 
(A) integrado finito, publicado tendo sua conclusão pre-
determinada. 
(B) integrado contínuo, atualizado por meio de uma 
série de iterações. 
(C) eletrônico de acesso direto, cujo uso se dá via redes 
de computador. 
(D) eletrônico de acesso remoto, cujo uso depende de 
dispositivos. 
(E) eletrônico contínuo, publicado em uma sucessão de 
partes separadas. 
55. Ao catalogar o Projeto de Lei n
o
 808, de 12/11/2013, da 
Câmara Municipal de São Paulo, de autoria do vereador 
João Oliveira, que cria o Sisverde (Sistema de Monitora-
mento das Áreas de Proteção Ambiental da cidade), um 
bibliotecário, usando o AACR2R, escolheu corretamente a 
seguinte entrada principal: 
 
(A) Sisverde (Sistema de Monitoramento das Áreas de 
Proteção Ambiental da cidade) − a entrada deve ser 
pela forma comumente citada. 
 
(B) Projeto de Lei n
o
 808, de 12/11/2013 − a entrada 
deve ser pela designação oficial do ato legislativo. 
 
(C) São Paulo (SP). Câmara Municipal – a entrada deve 
ser sob a entidade legislativa apropriada. 
 
(D) São Paulo (SP). [Projeto de Lei n
o
 808, de 
12/11/2013] − a entrada deve ser pela jurisdição go-
vernada pelo projeto. 
 
(E) Oliveira, João − a entrada deve ser pelo cabeçalho 
estabelecido para o autor do projeto legislativo. 
_________________________________________________________ 
 
56. A complexidade e as dificuldades na implementação do 
formato MARC têm sido apontadas como barreiras na sua 
adoção pelas bibliotecas. No entanto, o seu uso apresenta 
uma série de vantagens, entre as quais: 
 
 I. Permitir que as bibliotecas substituam um sistema 
automatizado por outro sem prejuízo dos dados. 
 
 II. Oferecer uma série de requisitos funcionais, es-
truturados por módulos, como catalogação, circula-
ção, interface de acesso e navegação entre bases 
de dados. 
 
 III. Servir como veículo para todos os tipos de dados 
bibliográficos. 
 
 Ocorre que 
 
(A) I, II e III estão corretos; o MARC é um padrão 
para entrada e manuseio de informaçõesbibliográficas em computador. 
 
(B) II está incorreto; tratam-se de características pró-
prias de um programa para gerenciamento de biblio-
tecas. 
 
(C) I, II e III estão incorretos; o MARC é um formato 
de comunicação que visa à portabilidade de dados. 
 
(D) I está incorreto; essa é função do padrão Z39.50, 
usado para preservar registros de bases de dados. 
 
(E) III está incorreto; refere-se a um dos atributos da 
norma ISO 2709, que dá estrutura para a organi-
zação de dados. 
_________________________________________________________ 
 
57. Um cidadão interessado em um projeto de decreto legisla-
tivo, apresentado à Câmara Municipal de São Paulo em 
1975, é orientado por uma bibliotecária da instituição a fa-
zer uma busca 
 
(A) na coleção do Diário Oficial do município arquivado 
na hemeroteca. 
 
(B) no arquivo histórico da entidade organizado cronolo-
gicamente. 
 
(C) no catálogo de fichas da biblioteca sob a entrada pa-
ra o tipo de projeto. 
 
(D) na base de legislação mantida pela biblioteca na 
internet. 
 
(E) na base de projetos disponível online no portal da 
instituição. 
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12 CMSPD-Cons.Téc.Leg.-Biblioteconomia-B02 
58. A informação jurídica descritiva tem por atributos: 
 
 I. Ser pública, no sentido de poder ser utilizada, cole-
tada, arranjada, selecionada ou reproduzida por 
qualquer pessoa. 
 
 II. Ser controlada e recuperada por meio da Bibliogra-
fia Brasileira de Direito. 
 
 III. Indicar soluções adequadas às necessidades so-
ciais, diminuindo os litígios e reduzindo os incon-
venientes da incerteza do direito. 
 
 IV. Sistematizar os conceitos jurídicos, criando teorias 
e institutos jurídicos. 
 
 V. Fornecer subsídios para sustentação e defesa de 
casos concretos levados a julgamento pela justiça. 
 
 Ocorre que 
 
(A) III e V estão corretos; a informação jurídica des-
critiva é a opinião de um ou vários jurisconsultos so-
bre um ponto controvertido. 
 
(B) I e III estão corretos; a informação jurídica descri-
tiva abrange acórdãos, decisões e sentenças. 
 
(C) II e IV estão corretos; a informação jurídica descri-
tiva representa o aspecto científico do direito. 
 
(D) I e IV estão corretos; a informação jurídica descri-
tiva é um conjunto de normas de caráter coercitivo 
sobre certa matéria. 
 
(E) II e V estão corretos; a informação jurídica descri-
tiva auxilia o advogado na fundamentação teórica de 
seus trabalhos. 
_________________________________________________________ 
 
59. Um usuário faz ao bibliotecário de referência da biblioteca 
da Câmara Municipal de São Paulo a seguinte pergunta: 
“O que você tem sobre técnica e processo legislativo?” A 
partir da categorização de Grogan, é correto afirmar que 
essa é uma consulta de 
 
(A) localização de material, um tipo de questão aberta 
que não tem uma única resposta definitiva. 
 
(B) caráter administrativo, cujo atendimento exige co-
nhecimento básico e genérico sobre a instituição. 
 
(C) autor/título ou de item conhecido, que consiste em 
encontrar uma determinada obra. 
 
(D) referência rápida, que se limita ao fornecimento de 
material informativo ou fatual específico. 
 
(E) pesquisa de assunto, cuja complexidade requer a 
aplicação de recursos de metodologia de pesquisa. 
_________________________________________________________ 
 
60. De acordo com Grogan, o quinto passo do processo de re-
ferência consiste na estratégia de busca, a qual com-
preende as seguintes decisões técnicas: I − de que ma-
neira o acervo de informações, seja local ou remoto, será 
consultado e II − quais de suas partes serão consultadas 
e em que ordem. A segunda decisão envolve a 
 
(A) adequação da linguagem natural à linguagem docu-
mentária. 
 
(B) análise minuciosa do tema da questão apresentada 
pelo usuário. 
 
(C) tradução dos conceitos da questão em um enun-
ciado de busca. 
 
(D) escolha das fontes de informação disponíveis para 
pesquisa. 
 
(E) realização do processo de busca no acervo de infor-
mações. 
Caderno de Prova ’B02’, Tipo 001
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Câmara Municipal de São Paulo 
Procurador, Consultor Técnico Legislativo e Técnico Administrativo 
Relação dos gabaritos 
 
OBJETIVA 
Cargo ou opção A01 - PROCURADOR LEGISLATIVO 
Tipo gabarito 1 
 
 
CONHECIMENTOS GERAIS/CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
Cargo ou opção B02 - CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO - 
BIBLIOTECONOMIA 
Tipo gabarito 1 
 
 
CONHECIMENTOS GERAIS/CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
Cargo ou opção C03 - CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO - 
INFORMÁTICA 
Tipo gabarito 1 
 
 
001 - C 
002 - E 
003 - A
004 - D
005 - E 
006 - D
007 - C 
008 - B 
009 - B 
010 - C 
 
011 - D
012 - A
013 - E 
014 - C 
015 - A
016 - E 
017 - B 
018 - A
019 - D
020 - C 
 
021 - D
022 - C 
023 - A
024 - D
025 - A
026 - E 
027 - B 
028 - B 
029 - D
030 - C 
 
031 - E 
032 - C 
033 - E 
034 - B 
035 - D 
036 - A 
037 - B 
038 - B 
039 - A 
040 - D 
 
041 - D
042 - C 
043 - A
044 - E 
045 - B 
046 - D
047 - B 
048 - E 
049 - A
050 - C 
 
051 - D
052 - A
053 - B 
054 - E 
055 - D
056 - E 
057 - B 
058 - A
059 - C 
060 - C 
 
061 - B 
062 - D
063 - A
064 - E 
065 - C 
066 - A
067 - D
068 - B 
069 - A
070 - A
 
071 - E 
072 - C 
073 - E 
074 - E 
075 - B 
076 - D
077 - D
078 - A
079 - C 
080 - B 
 
081 - B 
082 - E 
083 - E 
084 - D 
085 - C 
086 - A 
087 - C 
088 - D 
089 - C 
090 - A 
 
091 - C 
092 - B 
093 - E 
094 - E 
095 - D
096 - A
097 - B 
098 - D
099 - A
100 - C 
 
001 - B 
002 - A
003 - C 
004 - A
005 - E 
006 - C 
007 - B 
008 - D
009 - E 
010 - E 
 
011 - B 
012 - C 
013 - D
014 - A
015 - E 
016 - A
017 - D
018 - C 
019 - E 
020 - B 
 
021 - A
022 - A
023 - C 
024 - E 
025 - C 
026 - A
027 - E 
028 - B 
029 - E 
030 - E 
 
031 - B 
032 - D
033 - B 
034 - E 
035 - D
036 - D
037 - C 
038 - D
039 - C 
040 - A
 
041 - A
042 - C 
043 - A
044 - A
045 - D
046 - B 
047 - D
048 - D
049 - B 
050 - B 
 
051 - E 
052 - E 
053 - C 
054 - B 
055 - C 
056 - B 
057 - E 
058 - C 
059 - A
060 - D
 
001 - B 
002 - A
003 - C 
004 - A
005 - E 
006 - C 
007 - B 
008 - D
009 - E 
010 - E 
 
011 - B 
012 - C 
013 - D
014 - A
015 - E 
016 - A
017 - D
018 - C 
019 - E 
020 - B 
 
021 - E 
022 - C 
023 - C 
024 - B 
025 - B 
026 - A
027 - D
028 - E 
029 - E 
030 - A
 
031 - A
032 - D
033 - D
034 - A
035 - B 
036 - C 
037 - C 
038 - E 
039 - A
040 - B 
 
041 - E 
042 - B 
043 - C 
044 - E 
045 - A
046 - D
047 - C 
048 - A
049 - E 
050 - B 
 
051 - D
052 - B 
053 - A
054 - E 
055 - C 
056 - D
057 - B 
058 - E 
059 - E 
060 - C 
 
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CONHECIMENTOS GERAIS/CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
Cargo ou opção D04 - CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO - 
ODONTOLOGIA 
Tipo gabarito 1 
 
 
CONHECIMENTOS GERAIS/CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
Cargo ou opção E05 - CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO - REGISTRO E 
REVISÃO 
Tipo gabarito 1 
 
 
CONHECIMENTOS BÁSICOS/CONHECIMENTOS GERAIS 
Cargo ou opção F06 - TÉCNICO ADMINISTRATIVO 
Tipo gabarito 1 
 
 
001 - B 
002 - A
003 - C 
004 - A
005 - E 
006 - C 
007 - B 
008 - D
009 - E 
010 - E 
 
011 - B 
012 - C 
013 - D
014 - A
015 - E 
016 - A
017 - D
018 - C 
019 - E 
020 - B 
 
021 - B 
022 - E 
023 - A
024 - C 
025 - B 
026 - D
027 - D
028 - A
029 - E 
030 - C 
 
031 - B 
032 - D
033 - E 
034 - A
035 - B 
036 - A
037 - C 
038 - C 
039 - E 
040 - D
 
041 - A
042 - C 
043 - B 
044 - E 
045 - E 
046 - C 
047 - D
048 - B 
049 - A
050 - A
 
051 - C 
052 - D
053 - A
054 - E 
055 - B 
056 - B 
057 - A
058 - C 
059 - E 
060 - D
 
001 - B 
002 - A
003 - C 
004 - A
005 - E 
006 - C 
007 - B 
008 - D
009 - E 
010 - E 
 
011 - B 
012 - C 
013 - D
014 - A
015 - E 
016 - A
017 - D
018 - C 
019 - E 
020 - B 
 
021 - A
022 - B 
023 - B 
024 - C 
025 - C 
026 - E 
027 - C 
028 - D
029 - D
030 - B 
 
031 - B 
032 - E 
033 - B 
034 - D
035 - B 
036 - E 
037 - B 
038 - E 
039 - B 
040 - B 
 
041 - A
042 - C 
043 - D
044 - C 
045 - E 
046 - A
047 - E 
048 - D
049 - D
050 - C 
 
051 - B 
052- E 
053 - B 
054 - A
055 - A
056 - C 
057 - D
058 - E 
059 - B 
060 - E 
 
001 - D
002 - E 
003 - A
004 - A
005 - C 
006 - B 
007 - D
008 - C 
009 - A
010 - E 
 
011 - B 
012 - B 
013 - D
014 - E 
015 - C 
016 - A
017 - B 
018 - D
019 - C 
020 - E 
 
021 - B 
022 - B 
023 - D
024 - C 
025 - E 
026 - A
027 - D
028 - B 
029 - C 
030 - D
 
031 - B 
032 - A
033 - E 
034 - D
035 - B 
036 - A
037 - E 
038 - C 
039 - C 
040 - D
 
041 - A
042 - C 
043 - D
044 - D
045 - B 
046 - B 
047 - E 
048 - A
049 - C 
050 - E 
 
051 - B 
052 - D
053 - C 
054 - A
055 - E 
056 - D
057 - B 
058 - C 
059 - D
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