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Prova Pref. São PauloSP - VUNESP - 2009 - para Farmacêutico.pdf

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Concurso Público
2. PROVA OBJETIVA
ESPECIALISTA EM SAÚDE I
Farmacêutico
INSTRUÇÕES
 VOCÊ RECEBEU SUA FOLHA DE RESPOSTAS E ESTE CADERNO CONTENDO 50 QUESTÕES OBJETIVAS.
 CONFIRA SEU NOME E NÚMERO DE INSCRIÇÃO IMPRESSOS NA CAPA DESTE CADERNO.
 LEIA CUIDADOSAMENTE AS QUESTÕES OBJETIVAS E ESCOLHA A RESPOSTA QUE VOCÊ CONSIDERA 
CORRETA.
 MARQUE NA TIRA A ALTERNATIVA QUE JULGAR CERTA E TRANSCREVA-A PARA A FOLHA DE RESPOSTAS, 
COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA.
 RESPONDA A TODAS AS QUESTÕES.
 A DURAÇÃO DA PROVA É DE 4 HORAS.
 A SAÍDA DO CANDIDATO DO PRÉDIO SERÁ PERMITIDA APÓS TRANSCORRIDAS 2 HORAS DO INÍCIO DA 
PROVA.
 AO SAIR, VOCÊ ENTREGARÁ AO FISCAL A FOLHA DE RESPOSTAS E O CADERNO DE QUESTÕES.
AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.
18.01.2009
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2PMSP0802/02-EspecialistaSaúde-I-Farmacêutico-V1
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 03.
O fim da globalização?
Foi o filósofo Lao Tsu que disse: Uma viagem de mil quilô-
metros começa com um único passo. O mesmo pode ser dito de 
movimentos políticos. Em seu estado embrionário, freqüentemente 
não passam de uma dúvida no coração político.
Uma dessas dúvidas passou a encontrar cada vez mais adeptos 
na sociedade americana – e pode levar a mudanças de proporções 
históricas. Muitos começam a distanciar-se da idéia do comércio 
livre, uma filosofia que deu forma à visão de mundo americana 
desde o fim da Segunda Guerra Mundial. A teoria sustenta que 
o comércio entre nações automaticamente aumenta a riqueza de 
todos os participantes e que qualquer forma de comércio é melhor 
do que nenhum comércio. Todo presidente americano desde Harry 
Truman passou boa parte de seu tempo eliminando restrições 
alfandegárias e barreiras comerciais.
Não seria exagero dizer que a globalização de hoje é um 
produto do comércio livre. Sempre houve um consenso geral 
apartidário nos EUA no que concerne às questões fundamentais 
de política econômica.
O consenso que começa a se formar, no entanto, caminha na 
direção oposta. Muitos parecem não acreditar mais que o comércio 
com outras nações é automaticamente benéfico para seu país. A 
senadora Hillary Clinton, por exemplo, disse recentemente que a 
antiga teoria não é mais verdadeira. E defende que os EUA devem 
retirar-se das negociações de comércio mundial que começaram 
em Doha, Qatar. Em sua opinião, não é uma opção adotar uma 
política comercial que se inicie onde George W. Bush deixá-la.
De qualquer forma, talvez os americanos devessem pegar 
uma página do livro de Deng Xiaoping, grande reformista da 
China. Ele tinha dúvidas sobre tudo, inclusive sobre sua própria 
visão de mundo. Em sua vida, Deng favoreceu uma política de 
pequenos passos. Ninguém tomou essa estrada antes. É necessário 
prosseguir com cautela, disse.
(Gabor Steingart, Der Spiegel/UOL Mídia Global, 12.12.2007. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o fim da globalização
(A) exigirá muita vontade política, sobretudo dos Estados 
Unidos, para promover mudanças rápidas na atual ordem 
mundial.
(B) surge apenas como um desejo expresso por alguns po-
líticos americanos e não como algo que efetivamente 
acontecerá.
(C) terá na China seu principal protagonista, uma vez que 
os chineses aprenderam a modificar as leis do mercado 
em seu favor.
(D) ocorrerá, provavelmente, de forma lenta, surgindo pri-
meiro como uma dúvida política, para, então, provocar 
mudanças efetivas.
(E) não acontecerá, pois todos os presidentes americanos 
desde Truman trabalharam para ampliar a liberdade de 
comércio no mundo, e isso não irá mudar.
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3 PMSP0802/02-EspecialistaSaúde-I-Farmacêutico-V1
02. De acordo com o autor, a opinião da senadora Hillary Clinton é
(A) uma versão atualizada e um pouco modificada da política 
de todos os presidentes americanos desde a Segunda 
Guerra Mundial.
(B) sinal de um novo consenso, contrário ao livre comércio, 
que começa a surgir nos Estados Unidos.
(C) expressão de simples oportunismo político, uma vez que 
a senadora a utiliza para criticar o governo do presidente 
George W. Bush.
(D) demonstração de que as soluções encontradas pela China 
passam a ser impostas aos Estados Unidos.
(E) uma forma de manter a atenção do mundo sobre os EUA e 
reafirmar o poder econômico, político e militar desse país.
03. No último parágrafo, o autor faz referência a um livro de Deng 
Xiaoping para
(A) apresentá-lo como exemplo a ser considerado com aten-
ção pelos americanos.
(B) reforçar as diferenças políticas e ideológicas existentes 
entre China e EUA.
(C) criticar a ganância econômica chinesa e defender as 
políticas americanas.
(D) ilustrar a mudança do eixo econômico mundial que de-
verá ocorrer em breve.
(E) alertar os governos ocidentais a respeito da organização 
e da ambição chinesas.
04. Leia as afirmações.
 I. Na frase – Os Estados Unidos estão históricamente com-
prometidos com a globalização – todas as palavras estão 
corretamente acentuadas, de acordo com a norma culta.
 II. Na frase – Muitos especialistas, apesar de muita resistên-
cia, sentem-se obrigados a mudar suas convicções em face 
da crise. – as vírgulas foram utilizadas de modo incorreto 
e devem ser eliminadas.
 III. Em – Bill Clinton também seguiu a mesma política de 
seus antecessores, a defesa do livre comércio. – a vírgula 
pode ser substituída por dois pontos.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
05. Assinale a alternativa correta, segundo a norma culta, quanto 
à concordância verbal.
(A) Apesar das resistências, podem haver mudanças signifi-
cativas no comércio mundial em breve.
(B) Faziam décadas que uma mesma visão econômica do-
minava os Estados Unidos.
(C) Precisam-se de líderes preparados para lidar com um 
momento de mudanças profundas.
(D) Cada presidente dos Estados Unidos desde Truman in-
centivaram o comércio livre.
(E) Buscam-se novas formas de pensar as relações comerciais 
entre os países do mundo.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
06. O Título VIII, Capítulo II, Seção II da Constituição Federal 
vigente trata da Saúde. Os artigos 196 a 200 estabelecem 
que
(A) a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantida 
mediante políticas sociais e econômicas que visem à 
redução do risco de doença e de outros agravos e ao 
acesso restrito aos funcionários públicos ou sujeitos ao 
regime da CLT às ações e serviços para sua promoção, 
proteção e recuperação.
(B) ao sistema único de saúde compete, além de outras atri-
buições nos termos da lei, colaborar na proteção do meio 
ambiente, nele compreendido o do trabalho.
(C) são de relevância pública as ações e serviços de saúde, 
cabendo ao Poder Público sobre sua regulamentação, 
fiscalização e controle exclusivamente dos serviços 
prestados pela rede pública.
(D) as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede 
centralizada e hierarquizada e constituem um sistema 
único.
(E) a assistência à saúde, no sistema único de saúde, é livre 
à iniciativa privada, não havendo necessidade da cele-
bração de convênios ou contratos.
07. Quanto ao Sistema Único de Saúde (SUS), é correto afirmar 
que
(A) estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único 
de Saúde-SUS as ações em saúde do trabalhador e de 
assistência terapêutica integral, excluindo-se a farma-
cêutica.
(B) a direção do SUS é descentralizada em cada esfera de 
governo.
(C) são princípios do SUS: universalidade, igualdade, eqüi-
dade e participação da comunidade.
(D) a responsabilidade do poder público pela saúde exclui 
o papel da família, da comunidade e dos próprios indi-
víduos.
(E) é permitida e bem vinda a participação diretaou indireta 
de empresas e capitais estrangeiros na assistência à saúde 
no País.
08. A VIII Conferência, realizada em 1986, foi um marco histó-
rico da política de saúde brasileira, fornecendo as bases para a 
criação do sistema de saúde vigente. De acordo com o relatório 
final dessa conferência, ocorreu
(A) restrição do conceito de saúde.
(B) reestruturação do sistema nacional de saúde com ações 
centralizadas no Ministério da Saúde.
(C) reafirmação do modelo hospitalocêntrico.
(D) reformulação do setor de saúde, restringindo-se a refor-
mas administrativas e financeiras.
(E) proposição da reforma sanitária com revisão da legislação 
quanto à promoção, proteção e recuperação da saúde.
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4PMSP0802/02-EspecialistaSaúde-I-Farmacêutico-V1
09. O processo saúde-doença é resultado de fatores biopsicos-
sociais. Desta forma, as políticas públicas de saúde devem 
identificar esses fatores para minimizar o risco de adoecer. 
Considerando-se a hipertensão, os fatores determinantes são:
(A) sedentarismo, obesidade, menor condição financeira.
(B) sedentarismo, baixo consumo de gordura, acompanha-
mento médico adequado.
(C) sedentarismo, consumo elevado de álcool, auto-estima 
elevada, maior condição financeira.
(D) atividade física freqüente, tabagismo, lazer.
(E) atividade física freqüente, consumo elevado de proteínas, 
tabagismo.
10. Segundo o sistema de mortalidade (SIM), em 2005, as princi-
pais causas de óbito no município de São Paulo foram, nesta 
ordem:
(A) doenças do aparelho circulatório, causas externas e neo-
plasias.
(B) doenças do aparelho circulatório, doenças do aparelho 
respiratório e doenças infecciosas e parasitárias.
(C) doenças do aparelho circulatório, neoplasias e doenças 
respiratórias.
(D) neoplasias, doenças do aparelho circulatório e doenças 
do aparelho digestivo.
(E) doenças do aparelho circulatório, causas externas e doen-
ças do aparelho respiratório.
11. Segundo o código de ética, o farmacêutico é um profissional 
da saúde, cumprindo-lhe executar todas as atividades inerentes 
ao âmbito profissional farmacêutico, de modo a contribuir 
para a salvaguarda da saúde pública e, ainda, todas as ações 
de educação dirigidas à comunidade na promoção da saúde. 
Assim,
(A) deve respeitar o direito de decisão do usuário sobre sua 
própria saúde e bem-estar, em toda e qualquer circuns-
tância.
(B) é vedado ao farmacêutico: publicar, em seu nome, tra-
balho científico realizado com a participação de subordi-
nados ou outros profissionais, farmacêuticos ou não.
(C) deve comunicar ao Conselho Regional de Farmácia, por 
escrito, o afastamento de suas atividades profissionais 
das quais detém responsabilidade técnica, quando não 
houver outro farmacêutico que, legalmente, o substitua 
no prazo máximo de quinze dias após o afastamento.
(D) deve guardar, em toda e qualquer circunstância, sigilo 
de fatos de que tenha conhecimento no exercício da 
profissão.
(E) é vedado ao farmacêutico: anunciar produtos farmacêu-
ticos ou processos por meios capazes de induzir ao uso 
indiscriminado de medicamentos.
12. São atribuições privativas do profissional farmacêutico:
(A) assessoramento e responsabilidade técnica em indústrias 
cosméticas.
(B) assessoramento e responsabilidade técnica de laborató-
rios que executem controle e/ou inspeção de qualidade de 
produtos que causem dependência física ou psíquica.
(C) assessoramento e responsabilidade técnica em laborató-
rios de análises clínicas.
(D) assessoramento e responsabilidade técnica em indústrias 
de saneantes.
(E) assessoramento e responsabilidade técnica em indústrias 
que fabriquem insumos farmacêuticos para uso humano 
ou veterinário.
13. São atribuições dos profissionais farmacêuticos, ainda que 
não privativas ou exclusivas, o desempenho de funções espe-
cializadas exercidas em
(A) análises químicas ou físico-químicas, quando referentes 
à indústria química.
(B) magistério superior das matérias privativas constantes do 
currículo próprio dos cursos de formação de profissionais 
de Química, obedecida a legislação do ensino.
(C) assistência e educação nutricional a coletividades ou 
indivíduos.
(D) tratamento e controle de qualidade das águas de consumo 
humano, de piscinas e balneários.
(E) assessoramento técnico na industrialização, comerciali-
zação e emprego de matérias-primas e de produtos de 
indústria química.
14. Segundo a Resolução Cff 308/97, compreende-se por Assis-
tência Farmacêutica o conjunto de ações e serviços com vistas 
a assegurar a assistência terapêutica integral, a promoção 
e recuperação da saúde, nos estabelecimentos públicos e 
privados que desempenham atividades de projeto, pesquisa, 
manipulação, produção, conservação, dispensação, distribui-
ção, garantia e controle de qualidade, vigilância sanitária e 
epidemiológica de medicamentos e produtos farmacêuticos. 
Assim, pode-se afirmar que a Assistência Farmacêutica
(A) tem como centro o medicamento, enfatizando exclusiva-
mente a sua qualidade na visão de promoção da saúde.
(B) tem como centro o medicamento e enfatiza a relação com 
o paciente e com a comunidade na visão de promoção da 
saúde.
(C) não engloba as ações de atenção farmacêutica na visão de 
promoção da saúde tendo como centro o medicamento.
(D) tem como centro somente o medicamento dispensado 
pelo farmacêutico, não sendo permitido ou adequado 
que esse profissional se manifeste quanto a outros medi-
camentos não prescritos.
(E) não inclui nesse conceito o atendimento reservado e 
confidencial do paciente.
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15. Quanto à Assistência Farmacêutica em farmácias e drogarias, 
cabe ao farmacêutico:
 I. observar a legalidade da receita e se está completa;
 II. avaliar se a dose, a via de administração, a freqüência de 
administração, a duração do tratamento e dose cumulativa 
são apropriados e verificar a compatibilidade física e quí-
mica dos medicamentos prescritos, podendo substituí-los 
quando necessário;
 III. manter cadastro de fichas farmacoterapêuticas de seus 
pacientes, possibilitando a monitorização das respostas 
terapêuticas.
Estão corretas as afirmações
(A) I e II, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I, II e III.
(D) I e III, apenas.
(E) I, apenas.
16. A intercambialidade entre o medicamento de referência e o 
genérico pode ser assegurada pela implementação das Boas 
Práticas de Fabricação e pela comprovação de bioequivalên-
cia. Com relação aos medicamentos genéricos e à bioequi-
valência, pode-se afirmar que
(A) todo medicamento genérico, além de ser identificado pela 
DCB, ou DCI, traz seu nome de marca na sua embalagem 
secundária e os seguintes dizeres: Medicamento genérico 
de acordo com a Lei n.º 9.787/99. Além disso, todos 
deverão apresentar uma tarja amarela, com uma grande 
letra “G”, para facilitar a sua identificação.
(B) o medicamento genérico é considerado bioequivalente 
ao medicamento de referência quando se demonstra 
a existência de pequenas diferenças estatisticamente 
significativas entre suas biodisponibilidades, ou seja, 
em relação à quantidade absorvida e à velocidade do 
processo de absorção.
(C) a bioequivalência corresponde a um estudo comparativo 
entre medicamentos administrados por uma mesma via 
extravascular, e avalia parâmetros relacionados à absor-
ção e excreção do fármaco a partir da forma farmacêutica 
administrada.
(D) estão isentos dos estudos de bioequivalência: medica-
mentos cujos fármacos apresentem alta solubilidade e 
permeabilidade, formulações parenterais (IV, IM, SC, 
IT) sob forma de soluções aquosas, solução de uso oral 
(sem excipientes que afetem a motilidade ou absorção), 
pós para reconstituição, dentre outros.
(E) os medicamentos isentos de estudos de biodisponibili-dade não necessitam cumprir todas as demais exigências 
estabelecidas pela ANVISA para registro de medicamen-
tos genéricos.
17. É atribuição privativa do farmacêutico proceder à dispensação 
e/ou manipulação de medicamentos. No exercício profissional, 
poderá executar a intercambialidade terapêutica e a substitui-
ção genérica. Nesse contexto,
(A) o farmacêutico pode sugerir ao paciente a substituição do 
medicamento de referência prescrito pelo medicamento 
genérico correspondente ou por seu similar.
(B) se a prescrição for de um similar com marca, o farma-
cêutico pode sugerir ao paciente a substituição do me-
dicamento pelo genérico correspondente.
(C) o farmacêutico deve indicar a substituição realizada na pres-
crição; carimbar (nome e n.º CRF), datar e assinar a receita 
e orientar o paciente quanto à substituição efetuada.
(D) nas drogarias e farmácias, o farmacêutico pode dispensar 
o medicamento genérico mesmo que o médico, de próprio 
punho, restrinja a intercambialidade.
(E) nos casos de prescrição utilizando nome genérico, é 
permitida a dispensação do medicamento de referência, 
de um genérico correspondente ou de um similar.
18. Com relação à Lei n.º 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que 
dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, me-
dicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras 
providências, pode-se afirmar que
(A) é permitido às farmácias homeopáticas manter seções de 
vendas de correlatos e de medicamentos não homeopáti-
cos quando apresentados em suas embalagens originais.
(B) nenhum medicamento, mesmo os anódinos que não 
precisam de receita médica, pode ser disposto por outros 
estabelecimentos, como hotéis e similares, para atender 
a seus usuários.
(C) a dispensação de plantas medicinais é exclusiva de far-
mácias.
(D) a farmácia homeopática pode manipular, sem receita 
médica, fórmulas oficinais e magistrais presentes ou não 
nas farmacopéias ou nos formulários homeopáticos.
(E) a dispensação de medicamentos é privativa de farmácia 
e drogaria.
19. A Lei n.º 5.991/1973 determina, com relação à Assistência e 
Responsabilidade Técnicas, que
(A) a presença do técnico responsável será obrigatória du-
rante metade do horário de funcionamento do estabele-
cimento.
(B) somente será permitido o funcionamento de farmácia e 
drogaria sem a assistência do técnico responsável, ou de 
seu substituto, pelo prazo de até noventa dias.
(C) não é facultado à drogaria manter serviço de atendimento 
ao público para aplicação de injeções a cargo de técnico 
habilitado, observada a prescrição médica.
(D) a cada farmacêutico será permitido exercer a direção 
técnica de, no máximo, três farmácias, sendo duas comer-
ciais e uma hospitalar.
(E) a farmácia poderá manter laboratório de análises clínicas, 
desde que em dependência distinta e separada, e sob a 
responsabilidade técnica do farmacêutico bioquímico.
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20. A Lei n.º 6.360/1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária 
a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos 
farmacêuticos e correlatos, cosméticos e saneantes, define 
como
(A) produtos dietéticos aqueles produtos tecnicamente ela-
borados para apresentar baixo teor calórico atendendo 
às necessidades dietéticas de pessoas em condições 
fisiológicas especiais.
(B) nutrimentos as substâncias constituintes dos alimentos de 
valor nutricional, incluindo proteínas, gorduras, fibras, 
água e conservantes.
(C) corantes as substâncias adicionadas aos medicamentos, 
produtos dietéticos, cosméticos, perfumes e similares, 
com o efeito de lhes conferir cor e sem transferi-la para 
a superfície cutânea e anexos da pele.
(D) desinfetantes as substâncias destinadas a melhorar o odor 
quando aplicadas em objetos inanimados ou ambientes.
(E) saneantes domissanitários as substâncias ou preparações 
destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação 
domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos.
21. A Lei n.º 6.360/1976 trata do registro de medicamentos, 
cosméticos, saneantes, produtos dietéticos, dentre outros. 
Considerando essa lei, é correto afirmar que
(A) o registro dos produtos de que trata terá validade por
5 (cinco) anos e poderá ser revalidado por períodos 
iguais e sucessivos, modificando-se o número do registro 
inicial.
(B) nenhum dos produtos de que ela trata, exceto os impor-
tados, poderá ser industrializado, exposto à venda ou 
entregue ao consumo antes de registrado no Ministério 
da Saúde.
(C) qualquer modificação de fórmula, alteração de elementos 
de composição ou de seus quantitativos, adição, subtra-
ção ou inovação introduzida na elaboração do produto, 
dependerá de autorização prévia e expressa do Ministério 
da Saúde e será desde logo averbada no registro.
(D) são registrados produtos cosméticos, produtos para hi-
giene pessoal, perfumes e outros de natureza e finalidade 
semelhantes, que contenham em sua composição maté-
ria-prima, solvente, corante ou insumos farmacêuticos 
constantes da relação elaborada pelo órgão competente 
do Ministério da Saúde, sem a necessidade de serem 
ressalvados nos rótulos e embalagens.
(E) inseticidas corrosivos ou prejudiciais às superfícies 
tratadas poderão ser registrados desde que seus rótulos 
apresentem instruções explicativas quanto à aplicação 
correta e à proteção necessária para fazê-lo.
22. A Lei n.º 6.360/1976 trata dos produtos sujeitos à ação de 
vigilância. Pode-se afirmar que
(A) a comprovação da infração dará motivo para a apreensão 
do produto em todo território nacional e sua devolução ao 
fabricante para que este disponha dele adequadamente.
(B) a apuração das infrações far-se-á mediante apreensão de 
amostras e interdição do produto ou do estabelecimento.
(C) quando o produto estiver em trânsito de uma para outra 
unidade federativa, a competência da ação fiscalizadora 
recai sobre a unidade federativa onde o produto se encon-
trar no momento da fiscalização.
(D) os produtos dispensados de registro não estão incluídos 
nas ações de vigilância.
(E) a propaganda dos produtos e das marcas e a rotulagem 
não estão incluídas nas ações de vigilância.
23. Com relação aos medicamentos e substâncias sob controle 
especial, pode-se afirmar que
(A) o estoque de medicamentos destinados aos Programas 
Especiais do Sistema Único de Saúde não poderá ser 
superior às quantidades previstas para atender as necessi-
dades de 6 (seis) meses de consumo.
(B) as farmácias e drogarias podem dispensar o medicamento 
misoprostol constante da lista “C1” desde que haja re-
tenção da receita.
(C) a manipulação em farmácias das substâncias constantes 
da lista “C2” (retinóicas), na preparação de medicamen-
tos de uso sistêmico ou tópico, somente será realizada 
por farmácias que sejam certificadas em Boas Práticas 
de Manipulação (BPM).
(D) os anti-retrovirais podem ser dispensados e comerciali-
zados por sistema de rembolso postal e aéreo, mediante 
receita médica.
(E) é vedado o transporte de medicamentos à base de 
substâncias e medicamentos sob controle especial por 
pessoa física, quando de sua chegada ou saída do país, 
em viagem internacional, mesmo com a devida cópia da 
prescrição médica.
24. A Portaria n.º 344/1998 determina que a escrituração das 
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial seja 
realizada em livros de registro específicos. Considerando a 
escrituração dessas substâncias, é correto afirmar que deverá 
ser mantido um livro para registro específico de substâncias 
e medicamentos
(A) entorpecentes (listas “A1”, “A2” e “A3”).
(B) sujeitos a controle especial (listas “C1”, “C2”, “C3”, 
“C4” e “C5”).
(C) entorpecentes (listas “A3”, “B1” e “B2”).
(D) psicotrópicos (listas “A1” e “A2”).
(E) entorpecentes (listas “A1” e “A2”).
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25. A Portaria n.º 344/1998 determina que
(A) a Notificação de Receita “B” poderá conter no máximo
5 (cinco) ampolas e, para as demais formas farmacêuti-
cas, a quantidade para o tratamento correspondente no 
máximo a 60 (sessenta) dias.
(B) a Notificação de Receita é personalizada e intransferível, 
devendo conter somente duas substâncias das listas “A1”, 
“A2” e “A3”, “B1” e “B2”, “C2” e “C3” deste Regula-
mento Técnico e de suas atualizações.
(C) a Notificação de Receita “A”, para a prescrição dos me-
dicamentos e substâncias das listas “A1”, “A2” e “A3”, 
de cor azul, será fornecida gratuitamente pela Autoridade 
Sanitária competente do Estado, Município ou Distrito 
Federal, aos profissionais e instituições devidamente 
cadastrados.
(D) o formulário da Receita de Controle Especial deverá ser 
preenchido em 2 (duas) vias, manuscrito, datilografado 
ou informatizado, apresentando, obrigatoriamente, 
em destaque em cada uma das vias os dizeres: “1.ª via 
– Orientação ao Paciente” e “2.ª via – Retenção da Far-
mácia ou Drogaria”.
(E) a Notificação de Receita Especial, de cor branca, para 
prescrição de medicamentos à base de substâncias 
constantes da lista “C2” deste Regulamento Técnico, 
será impressa às expensas do médico prescritor ou pela 
instituição à qual esteja filiado. Terá validade por um pe-
ríodo de 30 (trinta) dias contados a partir de sua emissão 
em qualquer Unidade Federativa do país.
26. A Portaria n.º 06, de 29 de janeiro de 1999, em seu Capítulo I, es-
tabelece a necessidade de autorização especial a ser concedida 
aos estabelecimentos que irão exercer atividades relacionadas 
às substâncias constantes das listas da Portaria SVS/MS
n.º 344/98. Os estabelecimentos que necessitam de auto-
rização especial são:
 I. Indústria farmacêutica;
 II. Farmoquímicas;
 III. Indústria cosmética;
 IV. Farmácia pública;
 V. Farmácia privada.
Estão corretas
(A) I, II, III e V, apenas.
(B) I, II, IV e V, apenas.
(C) III, IV e V, apenas.
(D) I, II, III, IV e V.
(E) I, II e III, apenas.
27. Com relação à Portaria n.º 06, de 29 de janeiro de 1999, pode-se 
afirmar que
(A) os Laboratórios de Análises Clínicas e de referência que 
utilizam substâncias constantes das listas da Portaria 
SVS/MS n.º 344/98 e de suas atualizações, com finalidade 
de identificação de drogas, estão isentos de autorização 
especial.
(B) as unidades de saúde que dispensem medicamentos 
em suas embalagens originais, adquiridos no comércio 
nacional, não estão isentos de autorização especial.
(C) os Laboratórios de Análises Clínicas que utilizam 
substâncias constantes das listas da Portaria SVS/MS
n.º 344/98 e de suas atualizações, com finalidade diag-
nóstica, necessitam de autorização especial.
(D) os Órgãos de Repressão a Entorpecentes necessitam de 
autorização especial.
(E) estabelecimentos de ensino e pesquisa que desenvolvem 
atividades de plantio, cultivo e colheita de plantas das 
quais possam ser extraídas substâncias objeto da Portaria 
n.º 344/1998 estão isentos de autorização especial.
As questões de números 28 a 31 referem-se à RDC n.º 204, de 
14 de novembro de 2006, que “determina a todos os estabeleci-
mentos que exerçam as atividades de importar, exportar, distribuir, 
expedir, armazenar, fracionar e embalar insumos farmacêuticos o 
cumprimento das diretrizes estabelecidas no Regulamento Técnico 
de Boas Práticas de Distribuição e Fracionamento de Insumos 
Farmacêuticos, conforme Anexo da presente Resolução.”
28. Considerando essa Resolução, é correto afirmar que
(A) os insumos farmacêuticos estéreis podem ser fracionados.
(B) a importação de insumos farmacêuticos destinados à 
fabricação de medicamentos não está condicionada à 
comprovação de eficácia terapêutica.
(C) a utilização de insumos farmacêuticos com estrita finali-
dade de pesquisa, e que ainda não tiveram a sua eficácia 
terapêutica avaliada pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária, está condicionada ao parecer dessa Agência 
para seu emprego.
(D) a utilização de insumos farmacêuticos com estrita fina-
lidade científica e em trabalhos médicos, mas que ainda 
não tiveram a sua eficácia terapêutica avaliada pela 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, está isenta de 
aprovação dessa Agência para seu emprego.
(E) esta norma se aplica exclusivamente às distribuidoras e 
fracionadoras de insumos farmacêuticos.
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29. Correlacione os termos apresentados na coluna A (I a V) com 
as respectivas definições estabelecidas na RDC n.º 204/2006 
e selecione a alternativa que expressa a ordem correta de sua 
seleção:
A Definições
 I. Amostra de Retenção ( ) Retenção temporária dos Insumos
Farmacêuticos e materiais de 
embalagens, isolados fisica-
mente ou por outros meios que 
impeçam a sua utilização, en-
quanto esperam decisão quanto 
à aprovação ou reprovação.
 II. DCB – Denominação ( ) Denominação do fármaco ou
 Comum Brasileira princípio farmacologicamente
ativo aprovado pela Organização 
Mundial de Saúde.
 III. Fracionamento ( ) Processo que visa à divisão em
quantidades menores dos Insu-
mos Farmacêuticos, preservando 
as especificações da qualidade 
e dados de identificação e rotu-
lagem originais englobando as 
operações de pesagem/medida, 
embalagem e rotulagem.
 IV. Quarentena ( ) Amostra de Insumo Farmacêutico,
conservada pelo distribuidor, 
devidamente identificada.
 V. DCI – Denominação ( ) Denominação do fármaco ou 
 Comum Internacional princípio farmacologicamente
ativo aprovado pelo Órgão Fede-
ral responsável pela Vigilância 
Sanitária.
(A) V, IV, III, I, II.
(B) IV, I, III, V, II.
(C) IV, V, III, I, II.
(D) II, IV, III, I, V.
(E) IV, III, I, II, V.
30. De acordo com a RDC n.º 204/2006, é correto afirmar que
(A) o sistema para o gerenciamento da qualidade exclui a 
estrutura organizacional e abrange os procedimentos, o 
fracionamento, os recursos e as atividades necessárias 
para assegurar que o insumo farmacêutico esteja em 
conformidade com as especificações pretendidas da 
qualidade.
(B) os insumos farmacêuticos apenas podem ser liberados 
por funcionários definidos e autorizados pelo Setor de 
distribuição.
(C) os responsáveis pelos setores de Fracionamento, Con-
trole da Qualidade e Unidade da Qualidade devem estar 
habilitados conforme legislação vigente do respectivo 
Conselho de Classe.
(D) para minimizar o risco de contaminação, os funcionários 
devem vestir uniforme limpo e apropriado para cada área. 
A higienização dos uniformes é de responsabilidade do 
funcionário.
(E) os resíduos do fracionamento devem ser acondicionados 
e descartados em recipiente para resíduo infectante, 
conforme exigência legal.
31. De acordo com a RDC n.º 204/2006, são responsabilidades 
do Setor de Fracionamento:
(A) elaborar os procedimentos operacionais padrão da distri-
buição e assegurar que sejam implementados.
(B) assegurar que os insumos farmacêuticos sejam armaze-
nados de acordo com procedimentos apropriados e em 
locais adequados.
(C) propor e avaliar mudanças nas operações de armazena-
mento.
(D) distribuir os lotes de insumos farmacêuticos, obedecendo 
preferencialmente à regra: primeiro que expira é o pri-
meiro que sai.
(E) garantir que as instalações e equipamentos se encontrem 
limpos, higienizados e devidamente identificados.
32. A RDC 67/2007, que dispõe sobre as Boas Práticas de Mani-
pulação de preparações magistrais e oficinais para uso humano 
em farmácias, atualizou a RDC n.º 214/2006 com relação aos 
ensaios exigidos para analisar a matéria-prima utilizada nas 
farmácias de manipulação. Dentre os testes listados, os exi-
gidos por essa norma para a análise de matéria-prima são:
(A) caracteres organolépticos, irritabilidade, solubilidade, 
peso, densidade, pH, ponto de fusão.
(B) caracteres organolépticos, solubilidade, volatilidade,peso, volume, pH, pureza microbiológica.
(C) irritabilidade, solubilidade, peso, densidade, volume, pH, 
ponto de fusão.
(D) caracteres organolépticos, solubilidade, peso, densidade, 
volume, pH, ponto de fusão.
(E) solubilidade, peso, densidade, volume, pH, ponto de 
fusão, pureza microbiológica.
33. O Anexo II, da RDC n.º 67/2007, trata das Boas Práticas 
de Manipulação de substâncias de baixo índice terapêutico. 
Segundo essa Norma, as substâncias
(A) clonidina, colchicina, digitoxina, digoxina, minoxidil, 
prazosina e varfarina são definidas para fins desse regu-
lamento como fármacos de baixo índice terapêutico, 
baixa dosagem e alta potência.
(B) ácido valpróico, aminofilina, carbamazepina, ciclosporina, 
clindamicina, clozapina, fenobarbital, lítio, oxcarbaze-
pina, teofilina e digoxina, para fins desse regulamento, 
são definidas como fármacos de baixo índice terapêutico, 
alta dosagem e baixa potência.
(C) clonidina, colchicina, digitoxina, digoxina, paroxetina 
e verapamil são definidas, para fins desse regulamento, 
como fármacos de baixo índice terapêutico, baixa dosa-
gem e alta potência.
(D) ácido valpróico, aminofilina, clindamicina, clozapina, lítio, 
primidona, quinidina, teofilina e fluoxetina, para fins 
desse regulamento, são definidas como fármacos de baixo 
índice terapêutico, alta dosagem e baixa potência.
(E) ácido valpróico, aminofilina, carbamazepina, ciclospo-
rina, clindamicina, clozapina, procainamida, quinidina, 
teofilina e carbofuram, para fins desse regulamento, são 
definidas como fármacos de baixo índice terapêutico, 
alta dosagem e baixa potência.
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34. O Anexo III da RDC n.º 67/2007 estabelece os requisitos 
mínimos exigidos para a manipulação de medicamentos à 
base de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias 
sujeitas a controle especial. Segundo esse anexo, é correto 
afirmar que
(A) as farmácias devem possuir salas de manipulação 
dedicadas, dotadas cada uma com antecâmara, para a 
manipulação de hormônios, antibióticos e citostáticos, 
com sistemas de ar independentes e de eficiência com-
provada.
(B) a farmácia que pretenda manipular hormônios, antibióti-
cos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial 
não necessita notificar a Vigilância Sanitária local, desde 
que apresente licença de funcionamento.
(C) a farmácia deve realizar uma análise completa de formu-
lação manipulada de cada uma das classes terapêuticas 
– antibióticos, hormônios e citostáticos – no mínimo uma 
amostra a cada seis meses.
(D) o armazenamento dessas matérias-primas deve ser reali-
zado na própria sala de manipulação dedicada a essas 
substâncias e sob guarda do farmacêutico.
(E) a pesagem dos hormônios, citostáticos e antibióticos deve 
ser efetuada em área adjacente à sala de manipulação 
dedicada a esses princípios ativos.
35. O roteiro de inspeção de farmácias, descrito no Anexo VII 
da RDC n.º 67/2007, estabelece como atividades imprescin-
díveis:
 I. dispensação das preparações magistrais de medicamentos 
feita somente mediante prescrição de profissional habili-
tado;
 II. respeito à proibição de aviar receitas em código, siglas 
ou números;
 III. manipulação das preparações oficinais feita de acordo 
com a legislação vigente;
 IV. atribuições e responsabilidades individuais formalmente 
descritas e perfeitamente compreensíveis a todos os em-
pregados;
 V. utilização de balanças com capacidade e sensibilidade 
compatíveis com as quantidades a serem pesadas;
 VI. utilização de balanças devidamente calibradas e mantidos 
registros de calibração.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II, III, V e VI.
(B) I, II, IV, V e VI.
(C) I, II, III e V.
(D) I, II e IV.
(E) I, II e V.
36. Quanto às Boas Práticas de Fabricação de medicamentos, a 
RDC 210, de 04 de agosto de 2003, estabelece como necessá-
rios alguns procedimentos dentre os seguintes:
 I. o sistema de registro e controle das expedições de produtos 
intermediários e a granel observa a correspondente relação 
seqüencial de lotes e o prazo máximo de armazenamento 
estabelecido para cada produto;
 II. existem áreas/sistemas para a guarda dos materiais;
 III. a empresa apresentou a relação dos produtos (intermediá-
rio, a granel, terminados) importados;
 IV. a empresa produziu 03 (três) lotes pilotos de produtos 
registrados de acordo com a legislação vigente.
Estão corretos
(A) I e II, apenas.
(B) I, II, III e IV.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) I, II e III, apenas.
(E) I, III e IV, apenas.
37. A Política Nacional de Assistência Farmacêutica (Resolução
n.º 338/ 2004, do Conselho Nacional de Saúde) estabelece que
(A) a Política Nacional de Assistência Farmacêutica envolve 
um conjunto de ações voltadas, exclusivamente, à recu-
peração da saúde.
(B) a Assistência Farmacêutica tem o medicamento como 
seu insumo essencial e finaliza com a dispensação desse 
produto, garantindo-se a sua qualidade para a melhoria 
da condição de saúde da população.
(C) a Assistência Farmacêutica garante a intersetorialidade 
inerente ao Sistema Único de Saúde, cuja implantação 
envolve o setor público, excluindo-se o setor privado de 
atenção à saúde.
(D) a Assistência Farmacêutica engloba a utilização da Rela-
ção Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 
como instrumento racionalizador do uso de medicamen-
tos.
(E) na Assistência Farmacêutica há centralização das ações 
visando à superação da fragmentação em programas 
desarticulados.
38. A Portaria n.º 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006, estabele-
ceu a organização de um Pacto pela Saúde, com capacidade 
de responder aos desafios atuais da gestão e organização do 
sistema de saúde vigente. É correto afirmar que o Pacto pela 
Saúde estabeleceu o Pacto pela vida, definindo como priori-
dades, para dar respostas concretas às necessidades de saúde 
da população brasileira:
(A) saúde do idoso; controle do câncer de próstata e de mama 
e fortalecimento da atenção básica de saúde.
(B) saúde do idoso; redução da mortalidade infantil e materna 
e fortalecimento da atenção secundária de saúde.
(C) saúde do idoso; controle do câncer de colo de útero e de 
mama e fortalecimento da atenção básica de saúde.
(D) saúde do idoso; recuperação da saúde e fortalecimento 
da atenção secundária de saúde.
(E) saúde do idoso; controle do câncer de próstata e fortale-
cimento da atenção secundária de saúde.
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39. A Portaria n.º 204/GM, de 29 de janeiro de 2007, regulamenta 
o financiamento e a transferência dos recursos federais para 
as ações e os serviços de saúde. Com relação ao bloco de 
financiamento da Assistência Farmacêutica (AF),
(A) o componente básico da AF é responsabilidade das esfe-
ras de governo federal e estadual e é composto por uma 
parte fixa e outra variável.
(B) o Componente Medicamentos de Dispensação Excepcio-
nal é responsabilidade das três esferas de governo.
(C) o Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica 
destina-se ao financiamento de ações de AF dos progra-
mas de saúde: anti-retrovirais do programa DST/Aids; 
sangue e hemoderivados, dentre outros.
(D) a parte financeira fixa do componente básico da AF de-
pende da aquisição de medicamentos para os programas 
de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, Saúde Mental, 
Saúde da Mulher, dentre outros.
(E) os recursos destinados ao medicamento Insulina Humana, 
do grupo de medicamentos do Programa Hipertensão e 
Diabetes, serão executados descentralizadamente.
40. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENA-
ME), estabelecida na Portaria n.º 2.475/GM, de 13 de outubro 
de 2006, é definida com base nos seguintes parâmetros, além 
do perfil de morbimortalidade da população brasileira:
(A)identificação do princípio ativo prioritariamente pela 
Denominação Comum Internacional (DCI); existência 
de valor terapêutico comprovado para o medicamento 
com base em estudos com animais.
(B) prioritariamente medicamentos com um único princípio 
ativo; menor custo por tratamento/dia resguardada a 
segurança, eficácia e qualidade do produto.
(C) existência de valor terapêutico comprovado para o me-
dicamento; menor custo por tratamento/dia, independen-
temente da segurança, eficácia e qualidade do produto.
(D) existência de informações suficientes quanto às caracte-
rísticas farmacotécnicas, farmacocinéticas e farmaco-
dinâmicas do medicamento; custo de armazenamento 
inferior a 1/10 do valor do medicamento.
(E) medicamentos exclusivamente produzidos por laborató-
rios públicos, facilidade de fracionamento e multiplica-
ção de doses.
41. Considerando as normas de execução e de financiamento da 
Assistência Farmacêutica na atenção básica em saúde aprova-
das pela Portaria GM n.º 3.237, de 24 de dezembro de 2007, 
analise as afirmativas.
 I. Os medicamentos e insumos para o Combate ao Tabagis-
mo e para a Alimentação e Nutrição passam a integrar o 
Componente Estratégico do Bloco de Financiamento da 
Assistência Farmacêutica.
 II. O Ministério da Saúde financiará, ainda, com recursos 
distintos dos valores indicados no artigo 4.º da referida 
Portaria, contraceptivos orais e anabolizantes.
 III. A disponibilização de todos os medicamentos constantes 
do Elenco de Referência é obrigatória.
 IV. O Elenco de Referência é composto por medicamentos 
e insumos que se destinam a atender aos agravos preva-
lentes e prioritários da atenção básica à saúde.
 V. A transferência dos recursos federais será suspensa 
quando constatada a não aplicação dos valores mínimos 
devidos e pactuados nessa Portaria.
Estão corretas apenas as afirmativas
(A) I, II e V.
(B) I, II, III e V.
(C) I, III, IV e V.
(D) I, IV e V.
(E) II, III e IV.
42. Considerando-se a aquisição de medicamentos a serem dis-
pensados pelo Sistema Único de Saúde, pode-se afirmar que
(A) o fornecimento parcelado dos medicamentos implica 
o desabastecimento das unidades básicas de saúde e o 
desinteresse dos fornecedores na participação da con-
corrência.
(B) o custo total associado à gestão de estoques em organi-
zações de saúde deve considerar as perdas por perecibi-
lidade e custos de armazenagem.
(C) é recomendado que os medicamentos adquiridos sejam 
entregues com, no máximo, 70% do tempo de vida útil 
decorrido a partir da data de fabricação, ou seja, com 
30% de sua validade intacta, uma vez que a dispensação 
ocorre rapidamente nas unidades básicas de saúde.
(D) todos os medicamentos nacionais adquiridos deverão 
apresentar rótulos e bulas com todas as informações em 
língua portuguesa. Os medicamentos importados estão 
desobrigados dessas exigências.
(E) a modalidade de licitação pregão, prevista pela Lei
n.º 8.666/93, aplica-se quando os valores estimados de com-
pra encontram-se entre R$ 80.000,00 e R$ 650.000,00.
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43. Para garantir o acesso da população a medicamentos seguros 
e eficazes, é necessário o correto armazenamento e o controle 
desses estoques. Com relação ao controle de estoque, é correto 
afirmar que
(A) quanto menor o período de coleta de dados para a esti-
mativa do consumo médio mensal maior a confiabilidade 
desses resultados.
(B) estoque máximo corresponde à quantidade de materiais 
necessários para cobrir eventuais flutuações no tempo 
de ressuprimento, decorrentes da entrega do produto 
ou demoras adicionais do fornecedor ou aumentos de 
demanda.
(C) estoque mínimo corresponde ao estoque de reserva mais 
a quantidade de ressuprimento.
(D) estoque de reserva ou de segurança corresponde à quanti-
dade mínima que se deve manter de cada produto até ser 
adquirido novo estoque, ou seja, a quantidade limite para 
se fazer um novo pedido.
(E) o tempo de reposição ou ressuprimento deve considerar 
o tempo gasto na emissão do pedido e a entrada do 
medicamento no estoque até a disponibilidade para a 
utilização do medicamento. Portanto, para um mesmo 
medicamento pode variar, dependendo do fornecedor.
44. As interações medicamentosas podem ser classificadas em 
farmacêuticas e terapêuticas, estas subdivididas em farmaco-
cinéticas e farmacodinâmicas. Analise as interações a seguir 
e classifique-as corretamente.
 I. Ocorre precipitação da anfotericina B quando em solução 
fisiológica.
 II. A associação de cimetidina com paracetamol eleva os 
níveis plasmáticos de paracetamol por inibir a sua bio-
transformação.
 III. A vitamina K inibe o efeito terapêutico de anticoagulantes 
orais.
(A) I – Farmacêutica, II – Farmacocinética e III – Farmaco-
dinâmica.
(B) I – Farmacêutica, II – Farmacocinética, III – Farmacêu-
tica.
(C) I – Farmacocinética, II – Farmacocinética, III – Farma-
cêutica.
(D) I – Farmacodinâmica, II – Farmacodinâmica, III – Farma-
cocinética.
(E) I – Farmacêutica, II – Farmacodinâmica, III – Farmaco-
cinética.
45. Considerando os anti-hipertensivos listados na RENAME, 
pode-se afirmar que
(A) captopril e enalapril inibem a enzima conversora da 
angiotensina, levando a maior formação de angiotensina 
II, potente vasodilatador.
(B) o captopril é um pró-fármaco, e o enalapril é o fármaco 
ativo.
(C) o verapamil, por inibir o influxo de cálcio na célula 
muscular lisa, determina a observação de tosse seca no 
início do tratamento.
(D) a espironolactona não é muito utilizada em associação 
a outros diuréticos devido a sua elevada propriedade 
hipotensora.
(E) o uso concomitante de captopril (via oral) com antiáci-
dos (hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio) 
acarreta a diminuição da biodisponibilidade do captopril. 
Recomenda-se que o captopril seja administrado 1 hora 
antes ou duas horas depois do antiácido.
46. Analise as afirmativas:
 I. Entende-se por forma farmacêutica a combinação da 
forma na qual o medicamento é apresentado pelo fabri-
cante (forma de apresentação) e a forma na qual ele é 
administrado, incluindo a forma física (forma de admi-
nistração).
 II. Gel é forma farmacêutica semi-sólida de um ou mais 
princípios ativos que contém um agente gelificante para 
fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal.
 III. Comprimido orodispersível é o comprimido que se de-
sintegra ou se dissolve rapidamente quando colocado em 
contato com um líquido.
 IV. Creme é a forma farmacêutica semi-sólida para aplicação 
na pele ou membranas mucosas, que consiste de solução 
ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas 
proporções em uma base adequada, usualmente não 
aquosa.
 V. Emplasto é forma farmacêutica semi-sólida para aplicação 
externa, destinada a manter o princípio ativo em contato 
com a pele de tal forma que este seja absorvido devagar, 
atue como protetor ou como agente queratolítico.
Estão corretas
(A) I, II, IV e V, apenas.
(B) I, II, III, IV e V.
(C) I, II e V, apenas.
(D) I, II, III e IV, apenas.
(E) I, III e IV, apenas.
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47. A Comissão de controle de infecção hospitalar é constituída 
por um grupo de profissionais da área de saúde, de nível 
superior, formalmente designado para planejar, elaborar, 
implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de 
Infecção Hospitalar adequado às características e necessidades 
da Unidade Hospitalar. Dentre as ações mínimas que devem 
compor o referido programa tem-se:
(A) implantação de um sistema de vigilância sanitária para 
controle dos procedimentos adotados.
(B) implantação de um Sistema de notificação voluntária das 
Infecções Hospitalares.
(C) estabelecimento do uso racional de antimicrobianos, 
corticóides,antiinflamatórios não esteroidais, germicidas 
e materiais médico-hospitalares.
(D) implementação de normas e rotinas técnico-operacionais 
para a prevenção e tratamento das infecções.
(E) criação de um sistema computadorizado para controle das 
infecções e distribuição dos medicamentos previamente 
definidos.
48. A validação dos métodos bioanalíticos, regulamentada através 
da Resolução RE n.º 899, de 29 de maio de 2003, envolve a 
determinação de vários parâmetros de segurança de modo a 
garantir a confiabilidade dos resultados gerados. Com relação 
a esses parâmetros de segurança, pode-se afirmar que
(A) especificidade e seletividade são a capacidade que o 
método possui de medir exatamente um composto em 
presença de outros componentes tais como impurezas, 
produtos de degradação e componentes da matriz.
(B) exatidão é a avaliação da proximidade dos resultados 
obtidos em uma série de medidas de uma amostragem 
múltipla de uma mesma amostra.
(C) repetibilidade (precisão intracorrida) é concordância 
entre os resultados obtidos em laboratórios diferentes 
como em estudos colaborativos.
(D) limite de detecção é a menor quantidade do analito em 
uma amostra que pode ser determinada com precisão 
e exatidão aceitáveis sob as condições experimentais 
estabelecidas.
(E) limite de quantificação é a menor quantidade do analito 
presente em uma amostra que pode ser detectado, porém 
não necessariamente quantificado, sob as condições 
experimentais estabelecidas.
49. Os ensaios microbiológicos de antibióticos
(A) requerem que a vidraria utilizada seja esterilizada em 
estufa a 105 ºC por meia hora.
(B) por serem qualitativos não requerem balões volumétricos 
e pipetas calibrados.
(C) são inespecíficos, ou seja, independem do princípio ativo; 
emprega-se sempre um método geral único, variando-se 
apenas o inóculo.
(D) requerem para a dessecação de substâncias antibióticas 
a utilização de procedimentos indicados nos métodos de 
ensaio microbiológico.
(E) não se aplicam às matérias-primas empregadas na mani-
pulação desses medicamentos pelo fato de estas serem 
estéreis.
50. Com relação aos métodos de análise para sólidos orais, é 
correto afirmar que
(A) para o controle da umidade de substâncias inflamáveis 
e explosivas por secagem em estufa recomenda-se a 
utilização de estufa com sistema de exaustão para elimi-
nação dos vapores inflamáveis para fora do ambiente de 
trabalho.
(B) nos ensaios de peso de comprimidos, o número de uni-
dades tomadas para o ensaio de peso é, em regra, de 
10 comprimidos, que são pesados durante a compressão 
do lote, a cada 20 minutos, calculando-se desvio-padrão 
e os limites de confiança com os resultados obtidos.
(C) os ensaios para avaliar o tempo de desagregação con-
sistem em colocar o comprimido em contato somente 
com água pura a temperatura de 30 ºC. Nesses ensaios, 
o número de comprimidos a serem analisados varia de 
1 a 6.
(D) comprimidos mastigáveis, comprimidos sub-linguais, 
comprimidos efervescentes e comprimidos de até 50 mg 
de princípio ativo devem desagregar num tempo inferior 
a 15 minutos.
(E) os ensaios de estabilidade para determinar prazo de 
validade dos medicamentos podem ser realizados em 
produtos intermediários.
www.pciconcursos.com.br
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DIVISÃO TÉCNICA DE CONCURSO E INGRESSO – CRH.1 
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS VAGOS DE 
ESPECIALISTA EM SAÚDE I - FARMACÊUTICO. 
 
EDITAL DE DIVULGAÇÃO DE GABARITO DA PROVA OBJETIVA 
 
A Diretora do Centro de Recursos Humanos – CRH.G da Secretaria Municipal de Saúde, nos 
termos do disposto no item 9.1.4., do Edital de Abertura de Inscrições e Instruções Especiais 
publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo – DOC de 06/11/2008, retificado em 
12/11/2008, em 29/11/2008 e em 17/12/2008, TORNA PÚBLICO: 
1) o gabarito da prova objetiva realizada em 18 de janeiro de 2008; e 
2) informação relativa a recursos. 
 
1) O GABARITO OFICIAL DA PROVA OBJETIVA. 
 
VERSÃO 1 
 
1 - D 2 - B 3 - A 4 - C 5 - E 6 - B 7 - C 8 - E 9 - A 10 - C 
11 - E 12 - B 13 - D 14 - B 15 - D 16 - D 17 - C 18 - A 19 - E 20 - E 
21 - C 22 - B 23 - D 24 - E 25 - A 26 - B 27 - A 28 - D 29 - C 30 - C 
31 - E 32 - D 33 - A 34 - A 35 - E 36 - C 37 - D 38 - C 39 - C 40 - B 
41 - D 42 - B 43 - E 44 - A 45 - E 46 - C 47 - D 48 - A 49 - D 50 - A 
 
VERSÃO 2 
 
1 - A 2 - D 3 - A 4 - D 5 - C 6 - E 7 - A 8 - E 9 - B 10 - D 
11 - B 12 - C 13 - C 14 - D 15 - C 16 - E 17 - A 18 - A 19 - D 20 - E 
21 - C 22 - C 23 - D 24 - A 25 - B 26 - A 27 - E 28 - D 29 - B 30 - C 
31 - E 32 - E 33 - A 34 - C 35 - D 36 - D 37 - B 38 - D 39 - B 40 - E 
41 - C 42 - A 43 - E 44 - C 45 - B 46 - D 47 - B 48 - A 49 - C 50 - E 
 
VERSÃO 3 
 
1 - D 2 - B 3 - A 4 - C 5 - E 6 - C 7 - D 8 - C 9 - E 10 - D 
11 - A 12 - A 13 - E 14 - C 15 - D 16 - C 17 - C 18 - B 19 - D 20 - B 
21 - E 22 - A 23 - E 24 - C 25 - D 26 - A 27 - D 28 - A 29 - B 30 - C 
31 - E 32 - A 33 - C 34 - E 35 - B 36 - D 37 - B 38 - D 39 - D 40 - C 
41 - A 42 - E 43 - E 44 - C 45 - B 46 - D 47 - A 48 - E 49 - B 50 - A 
 
VERSÃO 4 
 
1 - A 2 - B 3 - A 4 - D 5 - E 6 - B 7 - C 8 - E 9 - E 10 - A 
11 - C 12 - D 13 - D 14 - B 15 - D 16 - B 17 - E 18 - C 19 - A 20 - E 
21 - C 22 - B 23 - A 24 - D 25 - A 26 - D 27 - C 28 - E 29 - A 30 - E 
31 - B 32 - D 33 - B 34 - C 35 - C 36 - D 37 - C 38 - E 39 - A 40 - A 
41 - D 42 - E 43 - C 44 - C 45 - D 46 - D 47 - B 48 - A 49 - C 50 - E 
 
2) INFORMAÇÃO RELATIVA A RECURSOS. 
O candidato poderá interpor recurso que deverá obedecer ao disposto no Capítulo 10 do 
citado Edital de Abertura de Inscrições e que consta transcrito em sua íntegra: 
E, para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar desconhecimento, é 
expedido o presente Edital. 
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10 - DOS RECURSOS 
 
10.1 Caberá recurso devidamente fundamentado e documentado: 
10.1.1 do indeferimento e da omissão de inscrições e da lista dos portadores de deficiência: 
a) dentro de 2 (dois) dias úteis a contar do dia seguinte ao da data de sua publicação no 
DOC; 
b) deverá ser dirigido à Diretora do Centro de Recursos Humanos - CRH.G/SMS; 
c) no caso de recurso em pendência à época da realização da prova, o candidato participará 
condicionalmente do Concurso. 
10.1.2 da realização da prova: 
a) dentro de 1 (um) dia útil a contar do dia seguinte ao da data da sua realização; 
b) deverá ser dirigido ao Sr. Secretário Municipal da Saúde. 
10.1.3 do gabarito e das questões da Prova Objetiva: 
a) dentro de 2 (dois) dias úteis, a contar do dia seguinte ao da data da publicação do 
gabarito no DOC; 
b) deverá ser dirigido à Diretora do Centro de Recursos Humanos - CRH.G/SMS. 
10.1.4 da nota da Prova Objetiva, dos pontos atribuídos aos Títulos e da classificação 
prévia: 
a) dentro de 2 (dois) dias úteis a contar do dia seguinte ao da data de sua publicação no 
DOC; 
b) deverá ser dirigido à Diretora do Centro de Recursos Humanos - CRH.G/SMS. 
10.2 Os recursos deverão ser entregues pessoalmente ou por procuração na Fundação 
VUNESP, na Rua Dona Germaine Burchard, 515 – Água Branca – Perdizes, São 
Paulo – SP, no horário das 9 às 16 horas, conforme modelo constante do item 10.2.2 
deste Edital. 
10.2.1 Os recursos deverão ser digitados ou datilografados e entregues em 3 (três) vias 
(original e duas cópias). 
10.2.2 Cada questão ou item deverá ser apresentado em folha separada, identificada 
conforme modelo a seguir: 
 
Modelo de identificação de recurso 
 
Concurso: Prefeitura do Município de São Paulo/SMS 
Candidato: 
Cargo: Especialista em Saúde I - Farmacêutico 
Nº de inscrição: (exceto para indeferimento de inscrição) 
Nº do documento: 
Tipo de gabarito: (apenas para recursos referidos no item 10.1.3 deste Edital) 
Nº da questão: (apenas para recursos referidos no item 10.1.3. deste Edital) 
Fundamentação e argumentação lógica 
Data e assinatura 
 
10.2.3Não serão aceitos recursos interpostos por fac-símile (FAX), telex, Internet, 
telegrama ou outro meio que não sejam os especificados neste Edital. 
10.3 Somente serão apreciados os recursos expressos em termos convenientes, que 
apontarem as circunstâncias que os justifiquem e que forem interpostos dentro do prazo. 
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10.4 Os recursos interpostos por procuração só serão aceitos se estiverem acompanhados do 
respectivo instrumento de mandato, de cópia reprográfica do documento de identidade 
do candidato e de apresentação da identidade do procurador. 
10.5 O(s) ponto(s) relativo(s) à(s) questão(ões) eventualmente anulada(s) será(ão) 
atribuído(s) a todos os candidatos presentes à prova. 
10.6 No caso de provimento de recurso poderá haver, eventualmente, alteração da 
classificação inicial obtida para uma classificação superior ou inferior, ou ainda poderá 
ocorrer a desclassificação do candidato que não obtiver a nota mínima exigida para 
aprovação. 
10.7 O deferimento ou indeferimento do recurso será dado a conhecer coletivamente, por 
meio de publicação no DOC, após o que não caberão recursos adicionais. 
10.8 Em hipótese alguma haverá vistas de prova.”

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