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Programas de Alimentação e Nutrição no Brasil O QUE SÃO SUPLEMENTOS? ➣Produtos com propósito de SUPLEMENTAR/COMPLEMENTAR A DIETA NORMAL de um individuo ➣A utilização pode atender diversas demandas ➣O uso indiscriminado gera graves consequências aos consumidores ➣Podem ser feitos a base de compostos de vitaminas, minerais, produtos herbais, extratos de tecidos, proteínas e aminoácidos, ou combinações de qualquer destes elementos SUPLEMENTAÇÃO X FORTIFICAÇÃO SUPLEMENTAÇÃO ➣A suplementação alimentar se trata de uma estratégia dietética baseada na utilização de produtos, que tem por objetivo POTENCIALIZAR A ABSORÇÃO DE COMPOSTOS ALIMENTARES ESSENCIAIS. ➣A fim de, proporcionar UMA BOA MANUTENÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS E FISIOLÓGICAs do organismo humano FORTIFICAÇÃO ➣A fortificação, enriquecimento ou simplesmente adição é um processo no qual é acrescido ao alimento, dentro dos parâmetros legais, de um ou mais nutrientes, contidos ou não naturalmente neste, com o objetivo de REFORÇAR SEU VALOR NUTRITIVO E PREVENIR OU CORRIGIR EVENTUAIS DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS APRESENTADAS PELA POPULAÇÃO em geral ou de grupos de indivíduos. CONTEXTO HISTÓRICO ➣Grécia antiga ➞ preocupação e almejo➞ alcançar um padrão estético agradável e maior desempenho físico ➞ Estratégias dietética➞ desenvolver força e resistência corporal➞ ingeriam fígado de veado e coração de leões➞ alimentação dos atletas gregos passou de uma dieta vegetariana para uma dieta rica em carnes e derivados. ➣1912 ➞Gowland Hopkins➞ descreveu os "fatores alimentares acessórios"➞ sugeriu que existem, em uma dieta normal, pequenas quantidades de substâncias ainda não identificadas que são essenciais para o crescimento e sobrevivência dos animais. ➣1a Guerra Mundial (1914-1918) ➞Hopkins deu segmento ao seu trabalho sobre o valor nutricional das vitaminas; ➣1926➞Hopkins foi responsável pelo início do processo de enriquecimento da margarina➞ concluiu que esse alimento carecia de vitaminas A e D -sendo considerado inferior a manteiga. ➣1950➞ primeiros suplementos alimentares➞ Chicago, USA; ➣Irvin Johnson➞criou uma formulação à base de proteína do leite e de ovos ➣Década de 80➞"boom" dos suplementos alimentares ➣1986➞dois empreendedores brasileiros ➞ primeiro suplemento alimentar da América Latina baseado em proteína animal. ÓRGÃO RESPONSÁVEL ➣O órgão responsável pela fiscalização, regulamentação e registro dos suplementos alimentares é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). PORTARIA NO 222, DE 24 DE MARÇO DE 1998 ➣Ministério da Saúde ➣estabelece o regulamento técnico referente a alimentos para praticantes de atividade física. INSTRUÇÃO NORMATIVA NO 28, DE 26 DE JULHO DE 2018 ➣ANVISA ➣estabelece as listas de constituintes, de limites de uso, de alegações e de rotulagem complementar dos suplementos alimentares. CONTEXTO EPIDEMIOLÓGICO ➣Carências Nutricionais culminam em diversos tipos de processos patológicos➞ anemia➞ Anemia por deficiência de ferro na infância pode resultar em: retardo no desenvolvimento, redução de aprendizagem, perda cognitiva e agravamento de doenças infecciosas. SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR PARA GESTANTES E CRIANÇAS ➣desnutrição energético proteica➞ prevalência costuma ser maior em famílias com condições socioeconômicas desfavorecidas. ➣Brasil conseguiu reduzir de 18,4% no ano de 1975, para 4,6% no ano de 2003, o índice de desnutrição infantil➞ distribuição de uma espécie de suplementação alimentar constituída de farinhas, cereais, farelo de trigo e de arroz, pós de folhas verde- escuras, de sementes e de casca de ovo. ➣anemia ferropriva ➣carência de vitamina A ➣A alimentação complementar deve fornecer variedade de alimentos nutritivos de boa qualidade microbiológica, de apropriada digestibilidade, de baixa alergenicidade, e isentos de substâncias impróprias ao consumo no primeiro ano de vida NUTRISUS ➣Estratégia de Fortificação da Alimentação Infantil com Micronutrientes (vitaminas e minerais) em Pó- NutriSUS; ➣2015 ➣Muitas crianças do sistema público de educação infantil no Brasil fazem suas principais refeições nas instituições escolares -> importante oportunidade de desenvolvimento da ação e garantia de acesso à estratégia de prevenção de anemia e outras carências nutricionais. QUEM PODE PARTICIPAR? ➣Somente as CRECHES QUE FAZEM PARTE DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA poderão implantar a estratégia; ➣Se enquadra como OPTATIVA, ou seja, será complementar às ações essenciais pactuadas pelo gestor municipal; ➣Os sachês serão adquiridos de forma centralizada pelo Ministério da Saúde e encaminhados diretamente aos municípios; ➣O armazenamento pode ser feito na central de medicamentos/ almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde ou nas UBS de referência e devem ser distribuídos gradualmente, conforme a demanda de uso nas creches partícipes da ação; COMO FUNCIONA? ➣adição de uma mistura de vitaminas e minerais em pó em uma das refeições diárias oferecidas às crianças de 06-48 MESES de idade; CICLOS ➣DOIS CICLOS DE FORTIFICAÇÃO dentro de um ano letivo em creches públicas. ➣Um SACHÊ DE 1G é adicionado as refeições diárias por 2 MESES seguido de uma PAUSA NA ADMINISTRAÇÃO DE 3 A 4 MESES. Passado isso, outro CICLO DE 60 DIAS SE INICIA e assim continuamente; ATENDIMENTO ➣Atualmente, o programa atende 1.044 municípios, 6.338 creches e 304.606 crianças; OBJETIVOS ➣objetiva potencializar o pleno desenvolvimento infantil, a prevenção e o controle da anemia e outras carências nutricionais específicas na infância. AUTORIZAÇÃO ➣Por ser uma AÇÃO DE SAÚDE PÚBLICA DE CARÁTER UNIVERSAL E PREVENTIVA realizada nos estabelecimentos de educação infantil (creches), os sachês com micronutrientes em pó SOMENTE PODEM SER OFERECIDOS À CRIANÇA QUANDO AUTORIZADO PELO RESPONSÁVEL LEGAL. ➣sugere-se que os pais e responsáveis pelas crianças sejam ORIENTADOS PELAS EQUIPES DE SAÚDE E EDUCAÇÃO antes de iniciada a ação nas creches. PONTOS SÃO CENTRAIS PARA CONVERSA COM RESPONSÁVEL: ➣Explicar o funcionamento da estratégia NutriSUS; ➣Apresentar o termo de consentimento e reforçar a importância do preenchimento; ➣Esclarecer que crianças que participam da estratégia NutriSUS não devem receber o sulfato ferroso ou outras formas de suplementação de ferro; ➣Esclarecer que crianças que recebem megadoses de vitamina A na atenção básica podem (não obrigatório) fazer uso concomitante dos sachês com múltiplos micronutrientes nas creches; ➣Solicitar que disponibilizem a caderneta da criança para que o acompanhamento da administração dos sachês seja realizado; ➣Informar sobre a necessidade de acompanhamento individualizado pelas equipes de saúde dos casos de doenças relacionadas ao acúmulo de ferro, como doença falciforme, talassemia e hemocromatose; COMPOSIÇÃO MONITORAMENTO ➣realizado por meio do SIMEC, no momento da avaliação anual do PSE ➣Durante o monitoramento o principal indicador a ser analisado é o NÚMERO DE CRIANÇAS SUPLEMENTADAS COM O MÍNIMO DE 36 SACHÊS (ciclo mínimo efetivo). PORTARIA NO 28, DE 13 DE AGOSTO DE 2014 ➣promulgou a decisão DA INCORPORAÇÃO DOS SUPLEMENTOS ALIMENTARES EM PÓ COM MÚLTIPLOS MICRONUTRIENTES para fortificação da alimentação infantil no âmbito do PROGRAMA NUTRISUS. PNAN E PNSAN X NUTRISUS ➣A PNAN reconhece as necessidades alimentares especiais como demanda para a atenção nutricional no SUS; ➣O NutriSUS, de certa forma, auxilia no processo da garantia ao direito de acesso ao alimento de qualidade e seus benefícios. ➣Portanto, também conversa com as ideias e ações do PNSAN. PROGRAMA NACIONAL DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A O QUE É VITAMINA A? ➣é um micronutriente que pode ser encontrado em origem animal (retinol) e vegetal(Provitamina A) PRINCIPAIS FONTES DE VITAMINA A: • Leite humano • gema de ovo • fígado • leite • Vegetais folhosos verdes • Vegetais amarelos • frutas amarelo-alaranjadas • óleos vegetais • frutas • oleaginosas DEFICIENCIA DE VITAMINA A ➣19 milhões de gestante e 190 milhões de crianças em idade pré-escolar no mundo ➣Em sua maioria na África e sudoeste da Ásia ➣A OMS RECOMENDA A SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A para prevenir a carência, xeroftalmia e cegueira em CRIANÇAS DE 6 A 59 MESES DE IDADE ➣SUPLEMENTAÇÃO PROFILÁTICA DE VITAMINA A deve fazer parte de um conjunto de estratégias para a melhoria da ingestão deste nutriente, portanto, associado à diversificação da dieta (OMS) O QUE É A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A? ➣O NOSSO CORPO NÃO É CAPAZ DE PRODUZIR VITAMINA A, no entanto, ele PODE ARMAZENAR essa vitamina ➣no FÍGADO, garantindo uma reserva que será utilizada a medida que necessitamos ➣Quando NÃO INGERIMOS ALIMENTOS FONTE DE VITAMINA A, que suprem as necessidades energéticas, as reservas diminuem, levando a DEFICIÊNCIA, que pode ser CLÍNICA OU SUBCLÍNICA ➣A DVA CLÍNICA (XEROFTALMIA) são complicações no SISTEMA VISUAL, atingindo três estruturas oculares: retina conjuntiva e a córnea • Diminuição da sensibilidade á luz, até a cegueira parcial ou total. ➣A DVA SUBCLÍNICA, é a condição os níveis de vitamina A se encontram baixos causando AGRAVOS A SAÚDE, como diarreia e morbidades respiratórias • Nessa fase a suplementação de vitamina A pode reverter o quadro impedindo que a deficiência se torne clínica CASOS QUE PODEM EVIDENCIAR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A ➣Criança ou gestante com DIFICULDADE PARA ENXERGAR À NOITE OU EM BAIXA LUMINOSIDADE (cegueira noturna) ➣Presença de alguma ALTERAÇÃO OCULAR SUGESTIVA DE XEROFTALMIA (ressecamento do olho) ➣Ocorrência frequente de DIARREIA ➣Crianças com DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO- PROTEICA CONTEXTO HISTÓRICO ➣Década de 80➞suplementação com megadoses de vitamina A➞Região Nordeste. ➣2001➞ação foi ampliada para atendimento a puérperas no pós-parto ➣2005➞ Portaria no 729, de 13 de maio de 2005➞PNSVA ➞ Reduzir e controlar a deficiência de vitamina A em CRIANÇAS DE 6 A 59 MESES DE IDADE E PUÉRPERAS NO PÓS-PARTO IMEDIATO, mediante a SUPLEMENTAÇÃO PROFILÁTICA com megadoses da vitamina A ➣Até 2010➞Apenas nos municípios da Região Nordeste, Região Norte de Minas Gerais e Vale do Jequitinhonha; ➣A partir de 2010➞foi ampliado para os municípios da Amazônia Legal e alguns Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), em função do Plano de Redução da Mortalidade Infantil. ➣Em 2012➞Eliminação da pobreza no país, passando a fazer parte da AÇÃO BRASIL CARINHOSO➞ REFORÇAR E DIRECIONAR AÇÕES DE SAÚDE, EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL A FAMÍLIAS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE ATÉ 15 ANOS, destacando-se o grupo de crianças de zero a seis anos ➣Em 2016➞3.594 municípios faziam parte o programa. EPIDEMIOLOGIA ➣1995-2005➞prevalência de deficiência de vitamina A era superior a 30% ➣2006➞prevalência de deficiência de Vitamina A era de 17,4% ➣2019➞ prevalência de deficiência de Vitamina A era de 6% em crianças <5 anos ➣Enani-2019➞prevalência é maior na Região Centro- Oeste (9,5%), seguida pelas Regiões Sul (8,9%), Norte (8,3%), Nordeste (5,5%) e Sudeste (4,3%) <5 anos LEGISLAÇÃO PORTARIA N. 729, DE 13 DE MAIO DE 2005 ➣O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A (PNSVA) foi instituído ➣Art. 1o Instituir o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, destinado a PREVENIR E/OU CONTROLAR ESSA DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL mediante a suplementação com MEGADOSES DE VITAMINA A, em CRIANÇAS DE 6 A 59 MESES DE IDADE E PUÉRPERAS NO PÓS- PARTO IMEDIATO, pertencentes à Região Nordeste, ao Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais e ao Vale do Ribeira em São Paulo. • Outras regiões poderão ser incorporadas ao programa a qualquer momento. NOTA TÉCNICA N 135/2016 ➣encerramento da suplementação de puérperas com megadoses de vitamina A no programa nacional de suplementação de vitamina A COMO ADQUIRIR ➣adquiridas pelo Ministério da Saúde e encaminhadas aos estados, que distribuem, conforme logística local, aos seus municípios, que são responsáveis pela operacionalização do programa, no âmbito da Atenção Primária a Saúde ➣A megadose de vitamina A deve ser administrada na UBS ➣No caso dos Distritos Sanitários Indígenas (Dsei) recebem as megadoses de vitamina A diretamente do Ministério da Saúde, e a distribuição para a população é realizada conforme a logística local DOSAGENS ➣duas dosagens: de 100.000 UI (amarelo) e de 200.000 UI (vermelho) ➣frascos➞ Cada um com 50 cápsulas gelatinosas moles. PRIORIDADE DO PNSVA *SasiSUS: Subsistema de Atenção à Saúde Indígena CONDUTA ➣A partir do 6o mês de idade➞ crianças devem receber doses de Vitamina A (exceto as contempladas pelo NutriSUS) ➞ é preciso verificar a caderneta da criança a data da última administração de megadose ➣Sugere-se que a administração da megadose seja realizada durante as consultas de rotina ➣A equipe de saúde pode definir a estratégia de distribuição ➞ demanda espontânea ou programada, visita domiciliar e busca ativa IMPORTANTE ➣Deve ser oferecido às crianças de seis em seis meses➞ estando dentro da faixa etária preconizada ➣Intervalo seguro ➞ mínimo de quatro meses ➣Administrados por via oral ➞ não devem ser via intramuscular ou endovenosa ➣Vitamina A é bem tolerada ➞ não há efeitos colaterais ➞ mas é possível que a criança coma menos durante do dia da administração, vomite ou sinta dor de cabeça MONITORAMENTO ➣Ficha de procedimentos do e-SUS ➞ “Administração de vitamina A” CRIANÇAS INDÍGENAS ➣Profissionais de saúde do Distrito Sanitário Indígena (Dsei)➞ monitoram a administração da megadose de Vitamina A ➞ sistema e-gestor ➞ sistema de informação de atenção à saúde indígena (Siasi) Programa nacional de suplementação de ferro (PNSF) O QUE É ANEMIA? ➣Baixa concentração de hemoglobina no sangue ➣D50% está relacionada com uma dieta pobre em ferro ➣Outras causas: deficiência de folato, vitamina b12, vitamina A, inflamação crônica, infecções parasitarias e doenças hereditárias ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE FERRO ➣Longos períodos de balanço energético entre a quantidade de ferro biologicamente disponível e a necessidade orgânica desse oligoelemento ➣Grave problema de Saúde pública no brasil PREVALÊNCIA NO BRASIL ➣Crianças < 5 anos ➞ 20,9% ➞ sendo 24,5% crianças <2 anos ➣Mediana ➞ 50% em crianças <5 anos ➞52% nas que frequentavam escolas/ creches ➞ 60,2 % naquelas que frequentavam unidade básica de saúde IMPACTO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ➣Crianças com anemia ➞ maior probabilidade de baixo rendimento escolar EPIDEMIOLOGIA ➣Maior carência nutricional do mundo ➞ acomete mais de 3 bilhões de pessoas ➣Mais comum em países em desenvolvimento (42%) ➣1997➞ maior deficiência na infância no brasil. ➣2006➞ prevalência em crianças <5 anos passou de 20,9% ➣2019➞ passou de 20,9% para 10% ➣É mais prevalente em crianças de 6 a 23 meses ➞ 19% ➣Consorcio brasileiro de nutrição materno infantil ➞ atinge 17,3% das gestantes brasileiras CAUSAS DA DEFICIÊNCIA DE FERRO E FATORES PREDISPONENTES GESTAÇÃO ➣alimentação inadequada ➣não uso de suplementação de ferro profilático ➣complicações nutricionais ➣parasitoses PARTO E NASCIMENTO ➣clampeamento precoce do cordão umbilical ➣ausência do aleitamento materno na primeira hora de vida PRIMEIROS SEIS MESES DE VIDA ➣ausência do aleitamento materno exclusivo até o 6 mês ➣introdução precoce de alimentos e outros leites ➣parasitoses A PARTIR DOS SEIS MESES DE VIDA ➣Elevada necessidade de ferro ➣Alimentação complementar inadequada ➣Baixa ingestão de ferro heme ➣Nãouso de suplemento de ferro profilático ➣Parasitoses CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA DE FERRO ➣Comprometimento do desenvolvimento motor e coordenação ➣Prejuízo do desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem ➣Comprometimento do sistema imune ➣Redução da produtividade, apetite e capacidade de concentração ➣Diminuição da disposição física ➣Maior risco de mortalidade relacionada à gestação e ao parto (prematuridade e baixo peso ao nascer) ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA ANEMIA SUS ➣Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF) ➣Fortificação dos alimentos preparados para crianças com micronutrientes em pó ➣Fortificação de alimentos ➣Promoção da Alimentação adequada e saudável para o aumento do consumo de fontes de ferro ➣Controle de infecções e parasitoses ➣Acesso à água e esgoto sanitariamente adequado PORTARIA N 730, 13 DE MAIO DE 2005 ➣Institui o Programa nacional de suplementação de ferro ➞ destinado a prevenir a anemia ferropriva e da outras providencias ➣Art 1 ➞ institui o programa nacional de suplementação de ferro ➞ destinado a prevenir a anemia ferropriva e da outras providencias ➞ suplementação universal de crianças de 6 meses a 18 meses, gestantes a partir da 20 semana, mulheres até o 3 mês pos parto ➞ manual operacional ➣Paragrafo único ➞ estabelecer que crianças, gestantes e ou mulheres até o 3 mês pós parto que por ventura apresentem doenças que cursam por acumulo de ferro (hemossiderose, anemia falciforme, dentre outras) não devem ser suplementadas com ferro ➣Art 2➞ implantado em todos os municípios que estejam habilitados em alguma das condições de gestão do SUS ➣Art 3➞ suplemento de ferro será enviado aos municípios conforme logística definida entre a Secretaria de atenção a saúde ➞ por intermédio do departamento de atenção básica da área técnica da política de alimentação e nutrição e a secretaria de ciência tecnologia e insumos estratégicos ➞ quantitativo é calculado previamente com base no censo do IBGE ➣Art 4➞ são atribuições do Ministério da saúde ➣Art 5➞ são condições necessárias a serem observadas pelos estados ➣Art 6➞ são condições necessárias a serem observadas pelos municípios para implementação do programa na respectiva localidade ➣Art 7➞ A estratégia para atendimento da população indigena aldeada deve ser pactuada com a FUNASA ➞garantir o acesso e o adequado atendimento ➣Art 8➞ centros colaboradores em alimentação e nutrição ➞ prestarão apoio técnico ao ministério da saúde e secretarias estaduais de saúde ➞ desenvolvimento das ações ➞ capacitação de recursos humanos, acompanhamento e avaliação do programa. ➣Art 9➞ a avaliação de impacto do programa deve contemplar a análise de sua eficácia, eficiência, efetividade e seus efeitos a curto, médio e longo prazo ➣Art 10 ➞ cabe aos conselhos municipais, estaduais e nacional de saúde ➣Art 11➞ poderá estar sujeito a penalidades o município que por ação ou omissão de seus agentes incorrer em fraudes conformes base legal da ANVISA ➣Art 12➞ esta portaria entra em vigor na data da publicação EDUCAÇÃO NUTRICIONAL ➣A promoção da alimentação adequada e saudável ➞ ação central e deve ser a base das orientações ➣Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos ➣Guia alimentar para população brasileira ➣Suplementação, fortificação e diversificação alimentar PUBLICO DO PROGRAMA ➣Crianças de 6 a 18 meses ➣Gestantes ➣Mulheres até o 3 mês pós-parto ou pós aborto GRUPO DE RISCO PARA ANEMIA FERROPRIVA ➣Crianças menores de 2 anos ➣Gestantes GESTANTES ➣A suplementação de ferro e ácido fólico é recomendada para gestantes como medida de cuidado do pré-natal ➞ redução do baixo peso ao nascer e anemia ➣Acido fólico➞ 30 dias antes da data em se planeja engravidas ➞ prevenção de defeitos no tubo neural ➣Os suplementos deverão estar gratuitamente nas farmácias das UBS ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO RECOMENDAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO REPASSE/ FUNCIONAMENTO DO PNSF I - UNIÃO: R$ 5,10 (cinco reais e dez centavos) por habitante/ano, para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS; II - ESTADOS: R$ 2,36 (dois reais e trinta e seis centavos) por habitante/ano, para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS. III - MUNICÍPIOS: R$ 2,36 (dois reais e trinta e seis centavos) por habitante/ano, para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos constantes dos Anexos I eIV da RENAME vigente no SUS. COORDENADOR PARA PNSF ➣É importante que cada município tenha um Coordenador para o PNSF ➣Atribuições do coordenador: • Aquisição de sulfato ferroso e ácido fólico; Capacitação/treinamento das equipes de atenção básica; Registro mensal das crianças suplementadas no Sistema de Gestão do PNSF. • Para conseguir registrar o número de crianças suplementadas, é necessário ter acesso (possuir login e senha) na plataforma e-Gestor Atenção Básica. RDC 344, 13/12/2002 ➣Tornou obrigatória a fortificação de farinhas de trigo e de milho, no Brasil, com ferro biodisponível e ácido fólico; ➣Prazo de 18 meses para adequação das empresas; ➣Considerando para o ferro 4,2mg/100g e 150μg para o ácido fólico IODO CONSEQUENCIAS DA DEFICIENCIA DE FERRO ➣Cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível) ➣Surdo mudez ➣Anomalias congênitas ➣Manifestação clínica mais visível bócio (hipertrofia da glândula tireoide) ➣Altas taxas de natimortos e nascimento de crianças com baixo peso ➣Problemas no período gestacional ➣Aumento do risco de abortos e mortalidade materna ➣aumento do gasto com atendimento em saúde e em educação, uma vez que incrementa as taxas de repetência e evasão escolar ➣redução da capacidade para o trabalho ➣direta ou indiretamente acarreta prejuízos sócio- econômicos ao país. CONTEXTO HISTÓRICO ➣Década de 50 ➞obrigatória a iodação de todo o sal destinado ao consumo humano ➞ mais efetiva ➞ menor custo ➣Ministério da saúde realizou quatro pesquisas para avaliar o impacto desta intervenção ➞ redução nas prevalências de bócio ➞ 20,7% em 1955, 14,1% em 1974, 1,3% em 1984, 1,4% em 2000 LEGISLAÇÃO PORTARIA N 520 DE 6 DE ABRIL DE 2005 ➣Institui a comissão interinstitucional para prevenção e o controle dos distúrbios por deficiência de iodo e da outras providencias Art1➞ comissão Art 2 ➞ trata da composição da comissão Art 3 ➞ comissão terá as seguintes atribuições: I ➞ acompanhar e avaliar o programa nacional de prevenção e controle dos distúrbios por deficiência de iodo, designado por pró iodo II➞ estabelecer estratégias de informação, comunicação, educação e de mobilização social com vistas à garantia da nutrição ótima de iodo Parágrafo único ➞ Cada um dos membros da Comissão Interinstitucional deverá compilar e fornece toda informação necessária a ser analisada em conjunto para o acompanhamento e avaliação periódica dos resultados do Programa. Art. 4➞A Comissão Interinstitucional ora instituída poderá convidar cientistas, especialistas ou pesquisadores de instituições acadêmicas ou científicas, de organismos internacionais, bem como representantes da sociedade civil para colaborarem na análise de assuntos específicos. PORTARIA N 2362, 1 DE DEZEMBRO DE 2005 ➣Reestrutura o Programa Nacional de Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - DDI, designado por Pró-Iodo. ➣Art. 1➞ Reestruturar o Programa Nacional de Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - DDI, designado por Pró-Iodo, e estabelecer instruções para sua implementação. ➣Art. 2➞ Definir que o Pró-Iodo destina-se a promover a eliminaçãovirtual sustentável dos DDI mediante a obrigatoriedade de iodação do sal destinado ao consumo humano em todo o território nacional. ➣Art. 3➞ Estabelecer que o Pró-Iodo seja executado de acordo com as seguintes linhas de ação: • I - monitoramento do teor de iodo do sal para consumo humano; • II - monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população; • III - atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo do sal destinado ao consumo humano; e • IV - implementação contínua de estratégias de informação, educação, comunicação e mobilização social. ➣Art. 4➞Define as atribuições do Ministério da Saúde ➣Art. 5➞ Define as atribuições da ANVISA ➣Art. 6➞ Define as atribuições comuns da Secretaria Estadual de Saúde e do órgão responsável pela vigilância sanitária estadual ➣Art. 7➞ Define as atribuições específicas da Secretaria Estadual de Saúde ➣Art. 8➞ Define as atribuições específicas do órgão responsável pela vigilância sanitária estadual ➣Art. 9o➞Define as atribuições comuns da Secretaria Municipal de Saúde e do órgão responsável pela vigilância sanitária municipal ➣Art. 10➞ Define as atribuições específicas da Secretaria Municipal de Saúde Art. 12➞ Estabelece que compete aos Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde realizar o controle social do Programa, bem como acompanhar todo o processo operacional dele no seu âmbito de atuação. Art. 15➞ Define que a cada três anos seja realizado o monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população, conforme deverá ser estabelecido em Protocolo Específico para Monitoramento do Impacto da Iodação do Sal na Saúde da População. § 1o A avaliação de impacto do Pró-Iodo deverá contemplar a análise de sua eficácia, efetividade e eficiência a curto, médio e longos prazos. RESOLUÇÃO DA - RDC NO 23, DE 24 DE ABRIL DE 2013 ➣Dispõe sobre o teor de iodo no sal destinado ao consumo humano e dá outras providências. ➣Art. 1➞ Aprova o Regulamento Técnico que estabelece o teor de iodo no sal para consumo humano para a erradicação dos efeitos nocivos à saúde causados pela deficiência ou excesso do iodo, nos termos desta Resolução. ➣Art. 5➞Somente será considerado próprio para consumo humano o sal que contiver teor igual ou superior a 15 (quinze) miligramas até o limite máximo de 45 (quarenta e cinco) miligramas de iodo por quilograma de produto. ➣Art. 15➞ Define que a cada três anos seja realizado o monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população, conforme deverá ser estabelecido em Protocolo Específico para Monitoramento do Impacto da Iodação do Sal na Saúde da População. ➣§ 1o➞ A avaliação de impacto do Pró-Iodo deverá contemplar a análise de sua eficácia, efetividade e eficiência a curto, médio e longos prazos. Programa de combate aos distúrbios por deficiência de iodo no brasil (PRÓ IODO) CONCEITO O Pró-Iodo é um Programa coordenado pelo Ministério da Saúde, em parceria com outros órgãos e entidades, destinado a promover a eliminação virtual sustentável dos DDI. LINHAS DE AÇÃO DO PRÓ-IODO: I - monitoramento do teor de iodo do sal para consumo humano; II - monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população; III - atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo do sal destinado ao consumo humano; e IV - implementação contínua de estratégias de informação, educação, comunicação e mobilização social. MONITORAMENTO DO TEOR DE IODO DO SAL PARA CONSUMO HUMANO: ➣tem por objetivo verificar se a iodação do sal está sendo realizada de forma segura e sob rigoroso controle ➣avaliar se o sal oferecido à população fornece a quantidade necessária de iodo para prevenir e controlar os DDI sem risco de ocorrência de doenças associadas ao consumo excessivo. ➣é executado em nível industrial -> inspeções sanitárias; ➣no comércio -> ações fiscais desenvolvidas com esse propósito específico ➣deve ser realizada anualmente -> todos os estabelecimentos beneficiadores de sal ➣A execução é responsabilidade dos órgãos de vigilância sanitária estaduais, distrital e/ou municipais - > podem solicitar apoio técnico a nível federal. CLASSIFICAÇÃO ➣ALTO-RISCO: Estabelecimento no qual não ocorre a iodação do sal. ➣MÉDIO-RISCO: Estabelecimento no qual ocorre a iodação do sal, entretanto não há controle da adição do Iodo, assim como controle de iodo no produto final. ➣BAIXO-RISCO: Estabelecimento no qual há controle da adição de Iodo e controle do Iodo no produto, entretanto não atende a todos os requisitos do roteiro de inspeção sanitária. ➣ATENDIMENTO INTEGRAL: Estabelecimento no qual há controle da adição de Iodo e controle do Iodo no produto, e são atendidos todos os requisitos do roteiro de Inspeção sanitária. I I- MONITORAMENTO DO IMPACTO DA IODAÇÃO DO SAL NA SAÚDE DA POPULAÇÃO: ➣prevenir e controlar o surgimento de doenças associadas à deficiência ou ao excesso deste micronutriente ➣deverá ser realizado a cada três anos ➣realizado em amostras representativas da população - > crianças 6 a 14 anos. EXCREÇÃO URINÁRIA DE IODO • Fácil obtenção • 90% da quantidade absorvida é excretada na urina VOLUME DA TIREÓIDE • analisado a cada seis anos • efetuada em subamostras, nos locais em que monitoramentos da excreção urinária tenham apontado deficiência e/ou excesso do iodo • coletadas as medidas antropométricas - altura e peso dos escolares estudados I I I- ATUALIZAÇÃO DOS PARÂMETROS LEGAIS DOS TEORES DE IODO DO SAL DESTINADO AO CONSUMO HUMANO ➣Os resultados obtidos nos monitoramentos do impacto da iodação do sal são primordiais para a atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo do sal destinado ao consumo humano ➣Valores de iodúria < 100 μg/L e > 200 μg/L alertam para a necessidade de adoção de medidas corretivas • revisão dos teores regulamentados de iodação do sal • intensificação de medidas educativas para a população. A META DO PRÓ-IODO: ➣menos de 50% da população apresente níveis de iodúria abaixo de 100 μg/L ➣menos de 20% apresente níveis de iodúria abaixo de 50 μg/L ➣para a prevalência de bócio é o alcance e a manutenção da eliminação virtual dos DDI em todo território nacional (< de 5% da população). IV - IMPLEMENTAÇÃO CONTÍNUA DE ESTRATÉGIAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL OBJETIVO: ➣que toda a população tenha acesso às informações sobre os DDI, suas formas de intervenção e a evolução do Pró-Iodo; ➣os profissionais de saúde e de outros setores envolvidos estejam sensibilizados para o adequado acompanhamento, avaliação e monitoramento do referido Programa. ESTRATÉGIAS: ➣divulgação das informações por intermédio da mídia (internet, rádio, televisão, jornais, revistas); ➣elaboração e distribuição de materiais informativos voltados para a população e setor produtivo; ➣inclusão das informações pertinentes ao Pró-Iodo em todos os materiais relativos à Promoção da Alimentação Saudável; ➣produção de manuais para os profissionais dos setores envolvidos com o Pró-iodo; ➣inclusão das orientações de prevenção e controle dos DDI nas atividades educativas realizadas nas rotinas dos serviços de saúde e nas visitas domiciliares dos profissionais de saúde; ➣inserção do assunto “Prevenção e Controle dos DDI” no rol de temáticas sobre Alimentação e Nutrição inseridas nos currículos escolares; ➣produção de vídeos educativos para serem veiculados em escolas e centros de saúde, bem como em rede nacional; ➣capacitação contínua dos profissionais de saúde e de outros setores envolvidos na operacionalização, na avaliação e no monitoramento do Pró-Iodo; ➣desenvolvimento de uma página eletrônica para veiculação na internet das informações sobre o Pró- Iodo, inclusive as informações relativas ao impacto dele; ➣estabelecimento de parcerias com outras instituiçõesgovernamentais e não governamentais que atuem na prevenção e controle de distúrbios nutricionais em nível local, para reunir esforços na promoção de um amplo processo de divulgação das orientações sobre a prevenção e o controle dos DDI.
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