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PROGRAMAS DE SUPLEMENTAÇÃO

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Programas de 
Alimentação e 
Nutrição no Brasil 
O QUE SÃO SUPLEMENTOS? 
➣Produtos com propósito de 
SUPLEMENTAR/COMPLEMENTAR A DIETA 
NORMAL de um individuo 
➣A utilização pode atender diversas demandas 
➣O uso indiscriminado gera graves consequências aos 
consumidores 
➣Podem ser feitos a base de compostos de vitaminas, 
minerais, produtos herbais, extratos de tecidos, 
proteínas e aminoácidos, ou combinações de qualquer 
destes elementos 
SUPLEMENTAÇÃO X FORTIFICAÇÃO 
SUPLEMENTAÇÃO 
➣A suplementação alimentar se trata de uma estratégia 
dietética baseada na utilização de produtos, que tem por 
objetivo POTENCIALIZAR A ABSORÇÃO DE 
COMPOSTOS ALIMENTARES ESSENCIAIS. 
➣A fim de, proporcionar UMA BOA 
MANUTENÇÃO DAS NECESSIDADES 
NUTRICIONAIS E FISIOLÓGICAs do organismo 
humano 
FORTIFICAÇÃO 
➣A fortificação, enriquecimento ou simplesmente 
adição é um processo no qual é acrescido ao alimento, 
dentro dos parâmetros legais, de um ou mais nutrientes, 
contidos ou não naturalmente neste, com o objetivo de 
REFORÇAR SEU VALOR NUTRITIVO E 
PREVENIR OU CORRIGIR EVENTUAIS 
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS 
APRESENTADAS PELA POPULAÇÃO em geral 
ou de grupos de indivíduos. 
CONTEXTO HISTÓRICO 
➣Grécia antiga ➞ preocupação e almejo➞ alcançar 
um padrão estético agradável e maior desempenho 
físico ➞ Estratégias dietética➞ desenvolver força e 
resistência corporal➞ ingeriam fígado de veado e 
coração de leões➞ alimentação dos atletas gregos 
passou de uma dieta vegetariana para uma dieta rica em 
carnes e derivados. 
➣1912 ➞Gowland Hopkins➞ descreveu os "fatores 
alimentares acessórios"➞ sugeriu que existem, em uma 
dieta normal, pequenas quantidades de substâncias 
ainda não identificadas que são essenciais para o 
crescimento e sobrevivência dos animais. 
➣1a Guerra Mundial (1914-1918) ➞Hopkins deu 
segmento ao seu trabalho sobre o valor nutricional das 
vitaminas; 
➣1926➞Hopkins foi responsável pelo início do 
processo de enriquecimento da margarina➞ concluiu 
que esse alimento carecia de vitaminas A e D -sendo 
considerado inferior a manteiga. 
➣1950➞ primeiros suplementos alimentares➞ 
Chicago, USA; 
➣Irvin Johnson➞criou uma formulação à base de 
proteína do leite e de ovos 
➣Década de 80➞"boom" dos suplementos 
alimentares 
➣1986➞dois empreendedores brasileiros ➞ primeiro 
suplemento alimentar da América Latina baseado em 
proteína animal. 
ÓRGÃO RESPONSÁVEL 
➣O órgão responsável pela fiscalização, 
regulamentação e registro dos suplementos alimentares 
é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA). 
PORTARIA NO 222, DE 24 DE MARÇO DE 
1998 
➣Ministério da Saúde 
➣estabelece o regulamento técnico referente a 
alimentos para praticantes de atividade física. 
INSTRUÇÃO NORMATIVA NO 28, DE 26 DE 
JULHO DE 2018 
➣ANVISA 
➣estabelece as listas de constituintes, de limites de uso, 
de alegações e de rotulagem complementar dos 
suplementos alimentares. 
CONTEXTO EPIDEMIOLÓGICO 
➣Carências Nutricionais culminam em diversos tipos 
de processos patológicos➞ anemia➞ Anemia por 
deficiência de ferro na infância pode resultar em: 
retardo no desenvolvimento, redução de aprendizagem, 
perda cognitiva e agravamento de doenças infecciosas. 
SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR PARA 
GESTANTES E CRIANÇAS 
➣desnutrição energético proteica➞ prevalência 
costuma ser maior em famílias com condições 
socioeconômicas desfavorecidas. 
➣Brasil conseguiu reduzir de 18,4% no ano de 1975, 
para 4,6% no ano de 2003, o índice de desnutrição 
infantil➞ distribuição de uma espécie de 
suplementação alimentar constituída de farinhas, 
cereais, farelo de trigo e de arroz, pós de folhas verde-
escuras, de sementes e de casca de ovo. 
➣anemia ferropriva 
➣carência de vitamina A 
➣A alimentação complementar deve fornecer 
variedade de alimentos nutritivos de boa qualidade 
microbiológica, de apropriada digestibilidade, de baixa 
alergenicidade, e isentos de substâncias impróprias ao 
consumo no primeiro ano de vida 
NUTRISUS 
➣Estratégia de Fortificação da Alimentação Infantil 
com Micronutrientes (vitaminas e minerais) em Pó-
NutriSUS; 
➣2015 
➣Muitas crianças do sistema público de educação 
infantil no Brasil fazem suas principais refeições nas 
instituições escolares -> importante oportunidade de 
desenvolvimento da ação e garantia de acesso à 
estratégia de prevenção de anemia e outras carências 
nutricionais. 
QUEM PODE PARTICIPAR? 
➣Somente as CRECHES QUE FAZEM PARTE 
DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA poderão 
implantar a estratégia; 
➣Se enquadra como OPTATIVA, ou seja, será 
complementar às ações essenciais pactuadas pelo gestor 
municipal; 
➣Os sachês serão adquiridos de forma centralizada 
pelo Ministério da Saúde e encaminhados diretamente 
aos municípios; 
➣O armazenamento pode ser feito na central de 
medicamentos/ almoxarifado da Secretaria Municipal 
de Saúde ou nas UBS de referência e devem ser 
distribuídos gradualmente, conforme a demanda de uso 
nas creches partícipes da ação; 
COMO FUNCIONA? 
➣adição de uma mistura de vitaminas e minerais em pó 
em uma das refeições diárias oferecidas às crianças de 
06-48 MESES de idade; 
CICLOS 
➣DOIS CICLOS DE FORTIFICAÇÃO dentro de 
um ano letivo em creches públicas. 
➣Um SACHÊ DE 1G é adicionado as refeições 
diárias por 2 MESES seguido de uma PAUSA NA 
ADMINISTRAÇÃO DE 3 A 4 MESES. Passado 
isso, outro CICLO DE 60 DIAS SE INICIA e assim 
continuamente; 
ATENDIMENTO 
➣Atualmente, o programa atende 1.044 municípios, 
6.338 creches e 304.606 crianças; 
OBJETIVOS 
➣objetiva potencializar o pleno desenvolvimento 
infantil, a prevenção e o controle da anemia e outras 
carências nutricionais específicas na infância. 
AUTORIZAÇÃO 
➣Por ser uma AÇÃO DE SAÚDE PÚBLICA DE 
CARÁTER UNIVERSAL E PREVENTIVA 
realizada nos estabelecimentos de educação infantil 
(creches), os sachês com micronutrientes em pó 
SOMENTE PODEM SER OFERECIDOS À 
CRIANÇA QUANDO AUTORIZADO PELO 
RESPONSÁVEL LEGAL. 
➣sugere-se que os pais e responsáveis pelas crianças 
sejam ORIENTADOS PELAS EQUIPES DE 
SAÚDE E EDUCAÇÃO antes de iniciada a ação nas 
creches. 
PONTOS SÃO CENTRAIS PARA CONVERSA COM 
RESPONSÁVEL: 
➣Explicar o funcionamento da estratégia NutriSUS; 
➣Apresentar o termo de consentimento e reforçar a 
importância do preenchimento; 
➣Esclarecer que crianças que participam da estratégia 
NutriSUS não devem receber o sulfato ferroso ou outras 
formas de suplementação de ferro; 
➣Esclarecer que crianças que recebem megadoses de 
vitamina A na atenção básica podem (não obrigatório) 
fazer uso concomitante dos sachês com múltiplos 
micronutrientes nas creches; 
➣Solicitar que disponibilizem a caderneta da criança 
para que o acompanhamento da administração dos 
sachês seja realizado; 
➣Informar sobre a necessidade de acompanhamento 
individualizado pelas equipes de saúde dos casos de 
doenças relacionadas ao acúmulo de ferro, como doença 
falciforme, talassemia e hemocromatose; 
COMPOSIÇÃO 
 
MONITORAMENTO 
➣realizado por meio do SIMEC, no momento da 
avaliação anual do PSE 
➣Durante o monitoramento o principal indicador a ser 
analisado é o NÚMERO DE CRIANÇAS 
SUPLEMENTADAS COM O MÍNIMO DE 36 
SACHÊS (ciclo mínimo efetivo). 
PORTARIA NO 28, DE 13 DE AGOSTO DE 2014 
➣promulgou a decisão DA INCORPORAÇÃO 
DOS SUPLEMENTOS ALIMENTARES EM PÓ 
COM MÚLTIPLOS MICRONUTRIENTES para 
fortificação da alimentação infantil no âmbito do 
PROGRAMA NUTRISUS. 
PNAN E PNSAN X NUTRISUS 
➣A PNAN reconhece as necessidades alimentares 
especiais como demanda para a atenção nutricional no 
SUS; 
➣O NutriSUS, de certa forma, auxilia no processo da 
garantia ao direito de acesso ao alimento de qualidade e 
seus benefícios. 
➣Portanto, também conversa com as ideias e ações do 
PNSAN. 
PROGRAMA NACIONAL 
DE SUPLEMENTAÇÃO 
DE VITAMINA A 
O QUE É VITAMINA A? 
➣é um micronutriente que pode ser encontrado em 
origem animal (retinol) e vegetal(Provitamina A) 
PRINCIPAIS FONTES DE VITAMINA A: 
• Leite humano 
• gema de ovo 
• fígado 
• leite 
• Vegetais folhosos verdes 
• Vegetais amarelos 
• frutas amarelo-alaranjadas 
• óleos vegetais 
• frutas 
• oleaginosas 
DEFICIENCIA DE VITAMINA A 
➣19 milhões de gestante e 190 milhões de crianças em 
idade pré-escolar no mundo 
➣Em sua maioria na África e sudoeste da Ásia 
➣A OMS RECOMENDA A 
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A para 
prevenir a carência, xeroftalmia e cegueira em 
CRIANÇAS DE 6 A 59 MESES DE IDADE 
➣SUPLEMENTAÇÃO PROFILÁTICA DE 
VITAMINA A deve fazer parte de um conjunto de 
estratégias para a melhoria da ingestão deste nutriente, 
portanto, associado à diversificação da dieta (OMS) 
O QUE É A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A? 
➣O NOSSO CORPO NÃO É CAPAZ DE 
PRODUZIR VITAMINA A, no entanto, ele PODE 
ARMAZENAR essa vitamina 
➣no FÍGADO, garantindo uma reserva que será 
utilizada a medida que necessitamos 
➣Quando NÃO INGERIMOS ALIMENTOS 
FONTE DE VITAMINA A, que suprem as 
necessidades energéticas, as reservas diminuem, 
levando a DEFICIÊNCIA, que pode ser CLÍNICA 
OU SUBCLÍNICA 
➣A DVA CLÍNICA (XEROFTALMIA) são 
complicações no SISTEMA VISUAL, atingindo três 
estruturas oculares: retina conjuntiva e a córnea 
• Diminuição da sensibilidade á luz, até a 
cegueira parcial ou total. 
➣A DVA SUBCLÍNICA, é a condição os níveis de 
vitamina A se encontram baixos causando AGRAVOS 
A SAÚDE, como diarreia e morbidades respiratórias 
• Nessa fase a suplementação de vitamina A pode 
reverter o quadro impedindo que a deficiência 
se torne clínica 
CASOS QUE PODEM EVIDENCIAR DEFICIÊNCIA 
DE VITAMINA A 
➣Criança ou gestante com DIFICULDADE PARA 
ENXERGAR À NOITE OU EM BAIXA 
LUMINOSIDADE (cegueira noturna) 
➣Presença de alguma ALTERAÇÃO OCULAR 
SUGESTIVA DE XEROFTALMIA (ressecamento 
do olho) 
➣Ocorrência frequente de DIARREIA 
➣Crianças com DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-
PROTEICA 
CONTEXTO HISTÓRICO 
➣Década de 80➞suplementação com megadoses de 
vitamina A➞Região Nordeste. 
➣2001➞ação foi ampliada para atendimento a 
puérperas no pós-parto 
➣2005➞ Portaria no 729, de 13 de maio de 
2005➞PNSVA ➞ Reduzir e controlar a deficiência de 
vitamina A em CRIANÇAS DE 6 A 59 MESES DE 
IDADE E PUÉRPERAS NO PÓS-PARTO 
IMEDIATO, mediante a SUPLEMENTAÇÃO 
PROFILÁTICA com megadoses da vitamina A 
➣Até 2010➞Apenas nos municípios da Região 
Nordeste, Região Norte de Minas Gerais e Vale do 
Jequitinhonha; 
➣A partir de 2010➞foi ampliado para os municípios 
da Amazônia Legal e alguns Distritos Sanitários 
Especiais Indígenas (DSEI), em função do Plano de 
Redução da Mortalidade Infantil. 
➣Em 2012➞Eliminação da pobreza no país, passando 
a fazer parte da AÇÃO BRASIL CARINHOSO➞ 
REFORÇAR E DIRECIONAR AÇÕES DE 
SAÚDE, EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA 
SOCIAL A FAMÍLIAS COM CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES DE ATÉ 15 ANOS, 
destacando-se o grupo de crianças de zero a seis anos 
➣Em 2016➞3.594 municípios faziam parte o 
programa. 
EPIDEMIOLOGIA 
➣1995-2005➞prevalência de deficiência de vitamina 
A era superior a 30% 
➣2006➞prevalência de deficiência de Vitamina A era 
de 17,4% 
➣2019➞ prevalência de deficiência de Vitamina A era 
de 6% em crianças <5 anos 
➣Enani-2019➞prevalência é maior na Região Centro-
Oeste (9,5%), seguida pelas Regiões Sul (8,9%), Norte 
(8,3%), Nordeste (5,5%) e Sudeste (4,3%) <5 anos 
LEGISLAÇÃO 
PORTARIA N. 729, DE 13 DE MAIO DE 2005 
➣O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina 
A (PNSVA) foi instituído 
➣Art. 1o Instituir o Programa Nacional de 
Suplementação de Vitamina A, destinado a 
PREVENIR E/OU CONTROLAR ESSA 
DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL mediante a 
suplementação com MEGADOSES DE 
VITAMINA A, em CRIANÇAS DE 6 A 59 
MESES DE IDADE E PUÉRPERAS NO PÓS-
PARTO IMEDIATO, pertencentes à Região 
Nordeste, ao Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais e 
ao Vale do Ribeira em São Paulo. 
• Outras regiões poderão ser incorporadas ao 
programa a qualquer momento. 
NOTA TÉCNICA N 135/2016 
➣encerramento da suplementação de puérperas com 
megadoses de vitamina A no programa nacional de 
suplementação de vitamina A 
COMO ADQUIRIR 
➣adquiridas pelo Ministério da Saúde e encaminhadas 
aos estados, que distribuem, conforme logística local, 
aos seus municípios, que são responsáveis pela 
operacionalização do programa, no âmbito da Atenção 
Primária a Saúde 
➣A megadose de vitamina A deve ser administrada na 
UBS 
➣No caso dos Distritos Sanitários Indígenas (Dsei) 
recebem as megadoses de vitamina A diretamente do 
Ministério da Saúde, e a distribuição para a população é 
realizada conforme a logística local 
DOSAGENS 
➣duas dosagens: de 100.000 UI (amarelo) e de 200.000 
UI (vermelho) 
➣frascos➞ Cada um com 50 cápsulas gelatinosas 
moles. 
PRIORIDADE DO PNSVA 
 
*SasiSUS: Subsistema de Atenção à Saúde Indígena 
CONDUTA 
➣A partir do 6o mês de idade➞ crianças devem receber 
doses de Vitamina A (exceto as contempladas pelo 
NutriSUS) ➞ é preciso verificar a caderneta da criança 
a data da última administração de megadose 
➣Sugere-se que a administração da megadose seja 
realizada durante as consultas de rotina 
➣A equipe de saúde pode definir a estratégia de 
distribuição ➞ demanda espontânea ou programada, 
visita domiciliar e busca ativa 
IMPORTANTE 
➣Deve ser oferecido às crianças de seis em seis 
meses➞ estando dentro da faixa etária preconizada 
➣Intervalo seguro ➞ mínimo de quatro meses 
➣Administrados por via oral ➞ não devem ser via 
intramuscular ou endovenosa 
➣Vitamina A é bem tolerada ➞ não há efeitos 
colaterais ➞ mas é possível que a criança coma menos 
durante do dia da administração, vomite ou sinta dor de 
cabeça 
MONITORAMENTO 
➣Ficha de procedimentos do e-SUS ➞ “Administração 
de vitamina A” 
CRIANÇAS INDÍGENAS 
➣Profissionais de saúde do Distrito Sanitário Indígena 
(Dsei)➞ monitoram a administração da megadose de 
Vitamina A ➞ sistema e-gestor ➞ sistema de 
informação de atenção à saúde indígena (Siasi) 
Programa nacional 
de suplementação 
de ferro (PNSF) 
O QUE É ANEMIA? 
➣Baixa concentração de hemoglobina no sangue 
➣D50% está relacionada com uma dieta pobre em ferro 
➣Outras causas: deficiência de folato, vitamina b12, 
vitamina A, inflamação crônica, infecções parasitarias e 
doenças hereditárias 
ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE FERRO 
➣Longos períodos de balanço energético entre a 
quantidade de ferro biologicamente disponível e a 
necessidade orgânica desse oligoelemento 
➣Grave problema de Saúde pública no brasil 
PREVALÊNCIA NO BRASIL 
➣Crianças < 5 anos ➞ 20,9% ➞ sendo 24,5% crianças 
<2 anos 
➣Mediana ➞ 50% em crianças <5 anos ➞52% nas que 
frequentavam escolas/ creches ➞ 60,2 % naquelas que 
frequentavam unidade básica de saúde 
IMPACTO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA 
CRIANÇA 
➣Crianças com anemia ➞ maior probabilidade de 
baixo rendimento escolar 
EPIDEMIOLOGIA 
➣Maior carência nutricional do mundo ➞ acomete 
mais de 3 bilhões de pessoas 
➣Mais comum em países em desenvolvimento (42%) 
➣1997➞ maior deficiência na infância no brasil. 
➣2006➞ prevalência em crianças <5 anos passou de 
20,9% 
➣2019➞ passou de 20,9% para 10% 
➣É mais prevalente em crianças de 6 a 23 meses ➞ 
19% 
➣Consorcio brasileiro de nutrição materno infantil ➞ 
atinge 17,3% das gestantes brasileiras 
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA DE FERRO E FATORES 
PREDISPONENTES 
GESTAÇÃO 
➣alimentação inadequada 
➣não uso de suplementação de ferro profilático 
➣complicações nutricionais 
➣parasitoses 
PARTO E NASCIMENTO 
➣clampeamento precoce do cordão umbilical 
➣ausência do aleitamento materno na primeira hora de 
vida 
PRIMEIROS SEIS MESES DE VIDA 
➣ausência do aleitamento materno exclusivo até o 6 
mês 
➣introdução precoce de alimentos e outros leites 
➣parasitoses 
A PARTIR DOS SEIS MESES DE VIDA 
➣Elevada necessidade de ferro 
➣Alimentação complementar inadequada 
➣Baixa ingestão de ferro heme 
➣Nãouso de suplemento de ferro profilático 
➣Parasitoses 
CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA DE FERRO 
➣Comprometimento do desenvolvimento motor e 
coordenação 
➣Prejuízo do desenvolvimento da linguagem e da 
aprendizagem 
➣Comprometimento do sistema imune 
➣Redução da produtividade, apetite e capacidade de 
concentração 
➣Diminuição da disposição física 
➣Maior risco de mortalidade relacionada à gestação e 
ao parto (prematuridade e baixo peso ao nascer) 
ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO E CONTROLE 
DA ANEMIA 
 
SUS 
➣Programa Nacional de Suplementação de Ferro 
(PNSF) 
➣Fortificação dos alimentos preparados para crianças 
com micronutrientes em pó 
➣Fortificação de alimentos 
➣Promoção da Alimentação adequada e saudável para 
o aumento do consumo de fontes de ferro 
➣Controle de infecções e parasitoses 
➣Acesso à água e esgoto sanitariamente adequado 
PORTARIA N 730, 13 DE MAIO DE 2005 
➣Institui o Programa nacional de suplementação de 
ferro ➞ destinado a prevenir a anemia ferropriva e da 
outras providencias 
➣Art 1 ➞ institui o programa nacional de 
suplementação de ferro ➞ destinado a prevenir a 
anemia ferropriva e da outras providencias ➞ 
suplementação universal de crianças de 6 meses a 18 
meses, gestantes a partir da 20 semana, mulheres até o 
3 mês pos parto ➞ manual operacional 
➣Paragrafo único ➞ estabelecer que crianças, 
gestantes e ou mulheres até o 3 mês pós parto que por 
ventura apresentem doenças que cursam por acumulo de 
ferro (hemossiderose, anemia falciforme, dentre outras) 
não devem ser suplementadas com ferro 
➣Art 2➞ implantado em todos os municípios que 
estejam habilitados em alguma das condições de gestão 
do SUS 
➣Art 3➞ suplemento de ferro será enviado aos 
municípios conforme logística definida entre a 
Secretaria de atenção a saúde ➞ por intermédio do 
departamento de atenção básica da área técnica da 
política de alimentação e nutrição e a secretaria de 
ciência tecnologia e insumos estratégicos ➞ 
quantitativo é calculado previamente com base no censo 
do IBGE 
➣Art 4➞ são atribuições do Ministério da saúde 
➣Art 5➞ são condições necessárias a serem 
observadas pelos estados 
➣Art 6➞ são condições necessárias a serem 
observadas pelos municípios para implementação do 
programa na respectiva localidade 
➣Art 7➞ A estratégia para atendimento da 
população indigena aldeada deve ser pactuada 
com a FUNASA ➞garantir o acesso e o adequado 
atendimento 
➣Art 8➞ centros colaboradores em alimentação e 
nutrição ➞ prestarão apoio técnico ao ministério da 
saúde e secretarias estaduais de saúde ➞ 
desenvolvimento das ações ➞ capacitação de recursos 
humanos, acompanhamento e avaliação do programa. 
➣Art 9➞ a avaliação de impacto do programa deve 
contemplar a análise de sua eficácia, eficiência, 
efetividade e seus efeitos a curto, médio e longo prazo 
➣Art 10 ➞ cabe aos conselhos municipais, estaduais e 
nacional de saúde 
➣Art 11➞ poderá estar sujeito a penalidades o 
município que por ação ou omissão de seus agentes 
incorrer em fraudes conformes base legal da ANVISA 
➣Art 12➞ esta portaria entra em vigor na data da 
publicação 
 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
➣A promoção da alimentação adequada e saudável ➞ 
ação central e deve ser a base das orientações 
➣Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 
anos 
➣Guia alimentar para população brasileira 
➣Suplementação, fortificação e diversificação 
alimentar 
PUBLICO DO PROGRAMA 
➣Crianças de 6 a 18 meses 
➣Gestantes 
➣Mulheres até o 3 mês pós-parto ou pós aborto 
GRUPO DE RISCO PARA ANEMIA FERROPRIVA 
➣Crianças menores de 2 anos 
➣Gestantes 
GESTANTES 
➣A suplementação de ferro e ácido fólico é 
recomendada para gestantes como medida de cuidado 
do pré-natal ➞ redução do baixo peso ao nascer e 
anemia 
➣Acido fólico➞ 30 dias antes da data em se planeja 
engravidas ➞ prevenção de defeitos no tubo neural 
➣Os suplementos deverão estar gratuitamente nas 
farmácias das UBS 
ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO 
 
RECOMENDAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO DE 
FERRO 
 
 
 
REPASSE/ FUNCIONAMENTO DO PNSF 
I - UNIÃO: R$ 5,10 (cinco reais e dez centavos) por 
habitante/ano, para financiar a aquisição dos 
medicamentos e insumos do Componente Básico da 
Assistência Farmacêutica constantes dos Anexos I e IV 
da RENAME vigente no SUS; 
II - ESTADOS: R$ 2,36 (dois reais e trinta e seis 
centavos) por habitante/ano, para financiar a aquisição 
dos medicamentos e insumos constantes dos Anexos I e 
IV da RENAME vigente no SUS. 
III - MUNICÍPIOS: R$ 2,36 (dois reais e trinta e 
seis centavos) por habitante/ano, para financiar a 
aquisição dos medicamentos e insumos constantes dos 
Anexos I eIV da RENAME vigente no SUS. 
COORDENADOR PARA PNSF 
➣É importante que cada município tenha um 
Coordenador para o PNSF 
➣Atribuições do coordenador: 
• Aquisição de sulfato ferroso e ácido fólico; 
Capacitação/treinamento das equipes de 
atenção básica; Registro mensal das crianças 
suplementadas no Sistema de Gestão do PNSF. 
• Para conseguir registrar o número de crianças 
suplementadas, é necessário ter acesso (possuir 
login e senha) na plataforma e-Gestor Atenção 
Básica. 
RDC 344, 13/12/2002 
➣Tornou obrigatória a fortificação de farinhas de trigo 
e de milho, no Brasil, com ferro biodisponível e ácido 
fólico; 
➣Prazo de 18 meses para adequação das empresas; 
➣Considerando para o ferro 4,2mg/100g e 150μg para 
o ácido fólico 
IODO 
CONSEQUENCIAS DA DEFICIENCIA DE FERRO 
➣Cretinismo em crianças (retardo mental grave e 
irreversível) 
➣Surdo mudez 
➣Anomalias congênitas 
➣Manifestação clínica mais visível bócio (hipertrofia 
da glândula tireoide) 
➣Altas taxas de natimortos e nascimento de crianças 
com baixo peso 
➣Problemas no período gestacional 
➣Aumento do risco de abortos e mortalidade materna 
➣aumento do gasto com atendimento em saúde e em 
educação, uma vez que incrementa as taxas de repetência e 
evasão escolar 
➣redução da capacidade para o trabalho 
➣direta ou indiretamente acarreta prejuízos sócio-
econômicos ao país. 
CONTEXTO HISTÓRICO 
➣Década de 50 ➞obrigatória a iodação de todo o sal 
destinado ao consumo humano ➞ mais efetiva ➞ 
menor custo 
➣Ministério da saúde realizou quatro pesquisas para 
avaliar o impacto desta intervenção ➞ redução nas 
prevalências de bócio ➞ 20,7% em 1955, 14,1% em 
1974, 1,3% em 1984, 1,4% em 2000 
LEGISLAÇÃO 
PORTARIA N 520 DE 6 DE ABRIL DE 2005 
➣Institui a comissão interinstitucional para prevenção 
e o controle dos distúrbios por deficiência de iodo e da 
outras providencias 
Art1➞ comissão 
Art 2 ➞ trata da composição da comissão 
Art 3 ➞ comissão terá as seguintes atribuições: 
I ➞ acompanhar e avaliar o programa nacional de 
prevenção e controle dos distúrbios por deficiência de 
iodo, designado por pró iodo 
II➞ estabelecer estratégias de informação, 
comunicação, educação e de mobilização social com 
vistas à garantia da nutrição ótima de iodo 
Parágrafo único ➞ Cada um dos membros da 
Comissão Interinstitucional deverá compilar e fornece 
toda informação necessária a ser analisada em conjunto 
para o acompanhamento e avaliação periódica dos 
resultados do Programa. 
Art. 4➞A Comissão Interinstitucional ora instituída 
poderá convidar cientistas, especialistas ou 
pesquisadores de instituições acadêmicas ou 
científicas, de organismos internacionais, bem 
como representantes da sociedade civil para 
colaborarem na análise de assuntos específicos. 
PORTARIA N 2362, 1 DE DEZEMBRO DE 2005 
➣Reestrutura o Programa Nacional de Prevenção e 
Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - DDI, 
designado por Pró-Iodo. 
➣Art. 1➞ Reestruturar o Programa Nacional de 
Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de 
Iodo - DDI, designado por Pró-Iodo, e estabelecer 
instruções para sua implementação. 
➣Art. 2➞ Definir que o Pró-Iodo destina-se a 
promover a eliminaçãovirtual sustentável dos DDI 
mediante a obrigatoriedade de iodação do sal destinado 
ao consumo humano em todo o território nacional. 
➣Art. 3➞ Estabelecer que o Pró-Iodo seja executado 
de acordo com as seguintes linhas de ação: 
• I - monitoramento do teor de iodo do sal para 
consumo humano; 
• II - monitoramento do impacto da iodação do 
sal na saúde da população; 
• III - atualização dos parâmetros legais dos 
teores de iodo do sal destinado ao consumo 
humano; e 
• IV - implementação contínua de estratégias de 
informação, educação, comunicação e 
mobilização social. 
➣Art. 4➞Define as atribuições do Ministério da Saúde 
➣Art. 5➞ Define as atribuições da ANVISA 
➣Art. 6➞ Define as atribuições comuns da Secretaria 
Estadual de Saúde e do órgão responsável pela 
vigilância sanitária estadual 
➣Art. 7➞ Define as atribuições específicas da 
Secretaria Estadual de Saúde 
➣Art. 8➞ Define as atribuições específicas do órgão 
responsável pela vigilância sanitária estadual 
➣Art. 9o➞Define as atribuições comuns da Secretaria 
Municipal de Saúde e do órgão responsável pela 
vigilância sanitária municipal 
➣Art. 10➞ Define as atribuições específicas da 
Secretaria Municipal de Saúde 
Art. 12➞ Estabelece que compete aos Conselhos 
Estaduais e Municipais de Saúde realizar o controle 
social do Programa, bem como acompanhar todo o 
processo operacional dele no seu âmbito de atuação. 
Art. 15➞ Define que a cada três anos seja realizado o 
monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde 
da população, conforme deverá ser estabelecido em 
Protocolo Específico para Monitoramento do Impacto 
da Iodação do Sal na Saúde da População. 
§ 1o A avaliação de impacto do Pró-Iodo deverá 
contemplar a análise de sua eficácia, efetividade e 
eficiência a curto, médio e longos prazos. 
RESOLUÇÃO DA - RDC NO 23, DE 24 DE ABRIL 
DE 2013 
➣Dispõe sobre o teor de iodo no sal destinado ao 
consumo humano e dá outras providências. 
➣Art. 1➞ Aprova o Regulamento Técnico que 
estabelece o teor de iodo no sal para consumo humano 
para a erradicação dos efeitos nocivos à saúde causados 
pela deficiência ou excesso do iodo, nos termos desta 
Resolução. 
➣Art. 5➞Somente será considerado próprio para 
consumo humano o sal que contiver teor igual ou 
superior a 15 (quinze) miligramas até o limite máximo 
de 45 (quarenta e cinco) miligramas de iodo por 
quilograma de produto. 
➣Art. 15➞ Define que a cada três anos seja realizado 
o monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde 
da população, conforme deverá ser estabelecido em 
Protocolo Específico para Monitoramento do Impacto 
da Iodação do Sal na Saúde da População. 
➣§ 1o➞ A avaliação de impacto do Pró-Iodo deverá 
contemplar a análise de sua eficácia, efetividade e 
eficiência a curto, médio e longos prazos. 
Programa de combate 
aos distúrbios por 
deficiência de iodo no 
brasil (PRÓ IODO) 
CONCEITO 
O Pró-Iodo é um Programa coordenado pelo Ministério 
da Saúde, em parceria com outros órgãos e entidades, 
destinado a promover a eliminação virtual sustentável 
dos DDI. 
LINHAS DE AÇÃO DO PRÓ-IODO: 
I - monitoramento do teor de iodo do sal para consumo 
humano; 
II - monitoramento do impacto da iodação do sal na 
saúde da população; 
III - atualização dos parâmetros legais dos teores de 
iodo do sal destinado ao consumo humano; e 
IV - implementação contínua de estratégias de 
informação, educação, comunicação e mobilização 
social. 
MONITORAMENTO DO TEOR DE IODO DO SAL PARA 
CONSUMO HUMANO: 
➣tem por objetivo verificar se a iodação do sal está 
sendo realizada de forma segura e sob rigoroso 
controle 
➣avaliar se o sal oferecido à população fornece a 
quantidade necessária de iodo para prevenir e controlar 
os DDI sem risco de ocorrência de doenças associadas 
ao consumo excessivo. 
➣é executado em nível industrial -> inspeções 
sanitárias; 
➣no comércio -> ações fiscais desenvolvidas com esse 
propósito específico 
➣deve ser realizada anualmente -> todos os 
estabelecimentos beneficiadores de sal 
➣A execução é responsabilidade dos órgãos de 
vigilância sanitária estaduais, distrital e/ou municipais -
> podem solicitar apoio técnico a nível federal. 
CLASSIFICAÇÃO 
➣ALTO-RISCO: Estabelecimento no qual não ocorre 
a iodação do sal. 
➣MÉDIO-RISCO: Estabelecimento no qual ocorre a 
iodação do sal, entretanto não há controle da adição do 
Iodo, assim como controle de iodo no produto final. 
➣BAIXO-RISCO: Estabelecimento no qual há 
controle da adição de Iodo e controle do Iodo no 
produto, entretanto não atende a todos os requisitos do 
roteiro de inspeção sanitária. 
➣ATENDIMENTO INTEGRAL: Estabelecimento 
no qual há controle da adição de Iodo e controle do Iodo 
no produto, e são atendidos todos os requisitos do 
roteiro de Inspeção sanitária. 
I I- MONITORAMENTO DO IMPACTO DA IODAÇÃO 
DO SAL NA SAÚDE DA POPULAÇÃO: 
➣prevenir e controlar o surgimento de doenças 
associadas à deficiência ou ao excesso deste 
micronutriente 
➣deverá ser realizado a cada três anos 
➣realizado em amostras representativas da população -
> crianças 6 a 14 anos. 
EXCREÇÃO URINÁRIA DE IODO 
• Fácil obtenção 
• 90% da quantidade absorvida é excretada na 
urina 
VOLUME DA TIREÓIDE 
• analisado a cada seis anos 
• efetuada em subamostras, nos locais em que 
monitoramentos da excreção urinária tenham 
apontado deficiência e/ou excesso do iodo 
• coletadas as medidas antropométricas - altura e 
peso dos escolares estudados 
I I I- ATUALIZAÇÃO DOS PARÂMETROS LEGAIS DOS 
TEORES DE IODO DO SAL DESTINADO AO 
CONSUMO HUMANO 
➣Os resultados obtidos nos monitoramentos do impacto da 
iodação do sal são primordiais para a atualização dos 
parâmetros legais dos teores de iodo do sal destinado ao 
consumo humano 
➣Valores de iodúria < 100 μg/L e > 200 μg/L alertam 
para a necessidade de adoção de medidas corretivas 
• revisão dos teores regulamentados de iodação 
do sal 
• intensificação de medidas educativas para a 
população. 
 
A META DO PRÓ-IODO: 
➣menos de 50% da população apresente níveis de 
iodúria abaixo de 100 μg/L 
➣menos de 20% apresente níveis de iodúria abaixo de 
50 μg/L 
➣para a prevalência de bócio é o alcance e a 
manutenção da eliminação virtual dos DDI em todo 
território nacional (< de 5% da população). 
IV - IMPLEMENTAÇÃO CONTÍNUA DE ESTRATÉGIAS 
DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E 
MOBILIZAÇÃO SOCIAL 
OBJETIVO: 
➣que toda a população tenha acesso às informações 
sobre os DDI, suas formas de intervenção e a evolução 
do Pró-Iodo; 
➣os profissionais de saúde e de outros setores 
envolvidos estejam sensibilizados para o adequado 
acompanhamento, avaliação e monitoramento do 
referido Programa. 
ESTRATÉGIAS: 
➣divulgação das informações por intermédio da mídia 
(internet, rádio, televisão, jornais, revistas); 
➣elaboração e distribuição de materiais informativos 
voltados para a população e setor produtivo; 
➣inclusão das informações pertinentes ao Pró-Iodo em 
todos os materiais relativos à Promoção da Alimentação 
Saudável; 
➣produção de manuais para os profissionais dos setores 
envolvidos com o Pró-iodo; 
➣inclusão das orientações de prevenção e controle dos 
DDI nas atividades educativas realizadas nas rotinas dos 
serviços de saúde e nas visitas domiciliares dos 
profissionais de saúde; 
➣inserção do assunto “Prevenção e Controle dos DDI” 
no rol de temáticas sobre Alimentação e Nutrição 
inseridas nos currículos escolares; 
➣produção de vídeos educativos para serem veiculados 
em escolas e centros de saúde, bem como em rede 
nacional; 
➣capacitação contínua dos profissionais de saúde e de 
outros setores envolvidos na operacionalização, na 
avaliação e no monitoramento do Pró-Iodo; 
➣desenvolvimento de uma página eletrônica para 
veiculação na internet das informações sobre o Pró-
Iodo, inclusive as informações relativas ao impacto 
dele; 
➣estabelecimento de parcerias com outras instituiçõesgovernamentais e não governamentais que atuem na 
prevenção e controle de distúrbios nutricionais em nível 
local, para reunir esforços na promoção de um amplo 
processo de divulgação das orientações sobre a 
prevenção e o controle dos DDI.

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