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Técnicas Radiológicas - Claudivania

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Técnicas Radiológicas
Profª. Claudivânia Figueiredo
Ossos do membro inferior
	O esqueleto humano pode ser dividido em duas grandes partes: o esqueleto axial e o apendicular. Os membros inferiores, tradicionalmente chamados de pernas, apresentam como funções básicas a locomoção e a sustentação do peso do corpo. Ao garantir a movimentação, esses membros também promovem o equilíbrio.
Didaticamente, os ossos desse membro são divididos em quatro grupos principais: ossos do quadril, coxa, perna e pé.
Ossos do quadril: Formados pelos dois ossos do quadril que se articulam anteriormente ao nível da sínfise púbica e posteriormente com o sacro. 
Coxa: Essa região é formada pela patela e fêmur, o maior e mais resistente osso do corpo humano. A patela, por sua vez, é um osso pequeno que se articula apenas com o fêmur. Sua função é aumentar a ação de alavanca dos músculos do joelho e proteger a articulação dessa região.
3. Perna: é formada pela tíbia e pela fíbula, sendo o primeiro o maior osso dos dois. A fíbula é o osso mais delgado do organismo e dispõe-se de forma paralela à tíbia.
4. Pé: Os ossos dos pés são formados pelos ossos do tarso, metatársicos e falanges. Os ossos do tarso são pequenos e formam um grupo de sete ossos: o calcâneo, tálus, navicular, cuboide, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio e cuneiforme lateral. Os ossos metatársicos, por sua vez, são um grupo formado por cinco ossos longos. Por fim, temos as falanges dos pés, que são um grupo de 14 ossos longos.
Articulação Talocrural
	A articulação talocrural, também conhecida como articulação do tornozelo, é uma articulação sinovial que conecta os ossos da perna - a tíbia e a fíbula - ao tálus, um dos ossos do pé. Essa é uma articulação complexa, formada por duas superfícies articulares, que em conjunto constituem uma articulação do tipo gínglimo (articulação em dobradiça).
	A principal ação da articulação talocrural é permitir a dorsiflexão e a flexão plantar do pé, bem como certo grau de pronação e supinação, em conjunto com as articulações subtalar e transversa do tarso (articulação de Chopart). A articulação talocrural age também absorvendo o impacto do contato do calcanhar contra o solo durante as primeiras fases da marcha.
Estudo radiográfico da articulação talocrural(tornozelo)
Pontos  anatômicos de referência superficial da articulação talocrural(tornozelo).
O maléolo medial: é palpado na face interna (medial) da extremidade distal da perna.
O maléolo lateral: é palpado na face externa (lateral) da extremidade distal da perna.
Parâmetros gerais de avaliação técnica das incidências para exame radiográfico da articulação talocrural (tornozelo)
A imagem radiográfica deve estar nítida.
 escala de contraste adequada é representada   pela visualização o tuberculado ósseo nítido e das partes moles.
identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, seguindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O marcador de "D" (direito) ou "E" (esquerdo) deve estar pressente na imagem radiográfica.
A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.
Anteroposterior ( AP) UNILATERAL
POSIÇÃO DO PACIENTE: Deve estar em DD ou sentado na mesa de exame com o membro inferior a ser radiografado estendido, com a região posterior em contato com a mesa.
Posição do pé: O pé deve estar posicionado de maneira que forme um ângulo de 90° com a perna. A região posterior da extremidade distal da perna ( articulação talocrural deve ser posicionada sem rotação sobre o anteparo).
Raio central
Incide perpendicular ao anteparo , entrando na região anterior, no ponto central entre os dois maléolos . 
Fatores radiográficos 
Distancia foco – anteparo de 1 metro.
Aproximadamente 65 de kv.
Tamanho do RI – 18 x 24 cm ou 24 x 30.
Anteroposterior (AP) bilateral
POSIÇÃO DO PACIENTE: Deve estar em DD ou sentado na mesa de exame com o membro inferior a ser radiografado estendido, com a região posterior em contato com a mesa.
Posição do pé: O pé deve estar posicionado de maneira que forme um ângulo de 90° com a perna. A região posterior da extremidade distal da perna ( articulação talocrural deve ser posicionada sem rotação sobre o anteparo).
Raio central
Incide perpendicularmente ao anteparo , entrando na região anterior , entre as duas articulação tornozelo, na topografia  dos maléolos.
Fatores radiográficos 
Distancia foco – anteparo de 1 metro.
Aproximadamente 65 de kv.
Tamanho do RI – 18 x 24 cm ou 24 x 30.
Perfil externo
Posição do paciente: Deve estar em decúbito lateral (do lado a ser radiografado) na mesa com o membros inferior do lado a ser radiografado ligeiramente flexionado , com a região lateral externa em contato com a mesa.
Posição do pé do paciente: O pé do lado a ser radiografado deve formar um ângulo de 90° com a perna e estar posicionado em perfil externo . Ou seja , a articulação  talocrural deve estar com a borda externa em contato com o anteparo.
Raio central
Incide perpendicularmente ao anteparo , entrando no maléolo medial.
Fatores radiográficos 
Distancia foco – anteparo de 1 metro.
Aproximadamente 60 de kv.
Tamanho do RI – 18 x 24 cm ou 24 x 30
Ossos da perna
	A tíbia e a fíbula são os ossos da perna. A tíbia se articula com os côndilos do fêmur, formando a articulação do joelho, da qual a fíbula não faz parte. Enquanto que a fíbula atua basicamente como local para fixação dos músculos da perna.
Tíbia
	A tíbia é o principal osso que suporta peso na parte inferior da perna. É o segundo maior osso do corpo e serve de local para fixação distal do ligamento da patela, que se insere na tuberosidade da tíbia. 
Fíbula
	A fíbula não tem função de sustentação de peso, sua principal função é de fixação muscular.
Estudo radiográfico da perna 
Pontos anatômicos de referência superficial da perna.
A tuberosidade da tíbia é palpável na face anterior da extremidade proximal da perna.
A cabeça da fíbula é palpável  lateralmente, na topografia da tuberosidade da tíbia.
Os côndilos tibiais são também palpáveis anteriormente, ligeiramente acima da tuberosidade da tíbia
o maléolo lateral é palpável na face  externa da extremidade distal da perna.
O maléolo medial é palpável na face interna da extremidade distal da perna.
Parâmetros gerais de avaliação técnica das incidências para exame radiográfico da perna
A imagem radiográfica deve estar nítida.
Escala de contraste adequada é representada   pela visualização o tuberculado ósseo nítido e das partes moles.
Identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem  superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, seguindo  rigorosamente os parâmetros convencionados. O marcador de "D“  (direito) ou "E" (esquerdo) deve estar pressente na imagem  radiográfica.
A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.
Anteroposterior (AP) unilateral
Posição do paciente: O paciente deve estar em DD ou sentado na mesa com membro inferior do lado a ser radiografado estendido, com a região posterior em contato com a mesa.
Posição do paciente: O pé deve estar posicionado de maneira a forma um ângulo de 90° com a perna . A perna deve ser posicionada sem rotação , com a superfície posterior apoiada com o anteparo. 
Raio central
Incide perpendicularmente ao anteparo , entrando no centro da perna.
Fatores radiográficos
Aproximadamente 65 de kv.
Distancia foco-anteparo  de 1 metro.
Tamanho do RI - 30 x 40 cm ou 35 x 43 cm
Anteroposterior ( AP) bilateral
Posição do paciente : O paciente deve estar em DD ou sentado na mesa com membro inferior  estendido, com a região posterior em contato com a mesa.
Posição do paciente: O pés deve estar posicionados de maneira a forma um ângulo de 90° com a perna . A perna deve ser posicionada sem rotação , com a superfície posterior apoiada com o anteparo. 
Raio central
Incide perpendicular ao anteparo , entrando na região anterior, entre as duas pernas , na topografia dos seuscentros.
Fatores radiográficos
Aproximadamente 65 de kv.
Distancia foco-anteparo  de 1 metro.
Tamanho do RI - 30 x 40 cm ou 35 x 43 cm
Perfil externo ou perfil fibular
Posição do paciente: Deve estar em decúbito lateral( do lado a ser radiográfico)  na mesa, com o membro inferior do lado a ser radiografado ligeiramente  flexionado, com a região lateral externa em contato com a mesa. A outra perna deve ser posicionada na frente.
Posição do perna do paciente: O pé do lado a ser radiografado deve formar um ângulo de 90° com a perna. A perna deve estar com a borda externa em contato com o anteparo.
Raio central
Incide perpendicularmente ao anteparo, entrando no centro da perna.
Fatores radiográficos
Aproximadamente 60 de kv.
Distancia foco-anteparo  de 1 metro.
Tamanho do RI - 30 x 40 cm ou 35 x 43 cm
Obliqua anterior externa
Posição do paciente: Deve estar deitado em decúbito ventral na mesa , com o membro inferior do lado a ser radiografado estendido e posicionado com a superfície anterior  apoiada na mesa.
Posição da perna do paciente: Roda-se externamente ( lateralmente) a perna ( e o pé ), até sua superfície  anterior forma um ângulo de 45° com o anteparo.
Raio central
Incide perpendicularmente ao anteparo , entrado no centro da perna.
Fatores radiográficos
Aproximadamente 65 de kv.
Distancia foco-anteparo  de 1 metro.
Tamanho do RI - 30 x 40 cm ou 35 x 43 cm
Obliqua posterior externa
Posição do paciente: Deve estar deitado DD ou sentado na mesa, com o membro inferior do lado a ser radiografado estendido e posicionado com a superfície posterior apoiada na mesa.
Posição da perna do paciente: O pé do lado a ser radiografado deve forma um ângulo de 90° com a perna. Roda-se externamente a perna , até a superfície posterior  forma um ângulo de 45° com anteparo.
Raio central
Incide perpendicularmente ao anteparo , entrando na topografia da perna .
Fatores radiográficos
Aproximadamente 65 de kv.
Distancia foco-anteparo  de 1 metro.
Tamanho do RI - 30 x 40 cm ou 35 x 43 cm
Ossos do joelho
	A articulação do joelho é uma articulação sinovial que conecta três ossos: o fêmur, a tíbia e a patela. É uma complexa articulação em dobradiça formada por duas articulações: a articulação tibiofemoral e a articulação patelofemoral.
	A articulação do joelho é a maior do corpo e, provavelmente, a que está sob mais estresse. A disposição dos ossos nessa articulação forma uma dobradiça que possibilita as ações dos músculos flexores e extensores do joelho.
Estudo radiográfico da articulação do joelho
Pontos anatômicos de referência  superficial  da articulação do joelho 
A tuberosidade da tíbia é palpável  na face anterior da extremidade proximal da perna.
A cabeça da fíbula é palpável lateralmente, na topografia da tuberosidade da tíbia. Os côndilos tibiais são também palpáveis anteriormente , ligeiramente acima da tuberosidade  da tíbia.
A patela é toda palpável anteriormente, estando em correspondência com a extremidade distal do fêmur.
Os epicôndilos femorais são facilmente palpáveis e  estão em correspondência com os respectivos côndilos.
A prega posterior do joelho , também denominada prega poplítea, é  visível e está  em correspondência com a articulação femorotibial.
Parâmetros gerais de avaliação técnica das incidências para exame radiográfico da articulação do joelho
A imagem radiográfica deve estar nítida.
Escala de contraste adequada é representada   pela visualização o tuberculado ósseo nítido e das partes moles.
Identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem  superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, seguindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O marcador de "D"  (direito) ou "E" (esquerdo) deve estar pressente na imagem  radiográfica.
A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.
Anteroposterior(AP) unilateral
Posição do paciente: Deve estar em DD ou sentado na mesa com membro inferior do lado a ser radiografado estendido,  com a região posterior em contato com a mesa.
Posição da articulação do joelho: A articulação do joelho deve ser posicionado sem rotação , com a superfície posterior apoiada sobre o anteparo. 
Raio central 
Incide perpendicular ao anteparo , entrando aproximadamente 1 cm abaixo da borda inferior da patela.
Fatores radiográficos
Aproximadamente 65 de kv.
Distancia foco-anteparo de 1 metro.
Tamanho RI- 18 x 24 cm ou 24 x 30 cm.
Anteroposterior ( AP) bilateral
Posição do paciente: Deve estar em DD ou sentado na mesa com membro inferior  estendido,  com a região posterior em contato com a mesa.
Posição da articulação do joelho: A articulação do joelho deve ser posicionado sem rotação , com a superfície posterior apoiada sobre o anteparo. 
Raio central
Incide perpendicularmente ao anteparo , entrado aproximadamente 1 cm abaixo das bordas inferiores das patelas.
Fatores radiográficos
Aproximadamente 65 de kv.
Distancia foco-anteparo de 1 metro.
Tamanho RI- 18 x 24 cm ou 24 x 30 cm.
Perfil externo 
Posição do paciente: Deve estar em decúbito lateral na mesa com membro inferior do lado a ser radiografado ligeiramente flexionado , com a região lateral externa em contato com a mesa. A outra perna deve ser posicionada na frente.
Posição da articulação do joelho: A perna do lado a ser radiografado deve estar ligeiramente flexionada, de maneira a formar um ângulo aproximadamente de 150° com a coxa. A articulação do joelho deve estar com a borda externa em contato com o anteparo.
Raio central
Incide perpendicularmente ao anteparo , entrando aproximadamente 1 cm abaixo do epicôndilo medial.
Fatores radiográficos
Aproximadamente 60 de kv.
Distancia foco-anteparo de 1 metro.
Tamanho do RI- 18 x 24 cm ou 24 x 30 cm
Exercício de fixação
Quais são as incidências de rotina da articulação do tornozelo?
Na incidência AP unilateral de tornozelo quais estruturas conseguimos visualizar?
Quando radiografamos uma incidência bilateral o raio deve ser centralizado de acordo com o que?

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