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Resumo- D AMBIENTAL - EXAME

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• CONCEITO DIREITO AMBIENTAL 
➢ CF/88 - 1ª das CF a defender o meio 
ambiente 
➢ Direito fundamental de toda a coletividade 
➢ É formado por um conjunto de princípios e 
normas jurídicas 
➢ Visa a proteção da qualidade do meio 
ambiente 
➢ Direito intergeracional (os efeitos do dano 
ambiental percorrem gerações) 
➢ É um direito transversal 
➢ A política ambiental está disposta em leis 
especificas 
➢ Conjunto de interações entre elementos 
bióticos e abióticos 
➢ Conjunto de interações de natureza física, 
química, biológica, travadas entre os seres 
humanos e os elementos abióticos 
 
• NATUREZA JURÍDICA 
➢ Direito difuso 
➔ por dizer respeito a coletividade, sendo o 
esse uma espécie do direito coletivo 
➢ Direito difuso quando se refere ao meio 
ambiente como um MACROBEM 
(indisponibilidade desse direito) 
 
• FINALIDADE 
➢ Defende o meio ambiente ecologicamente 
equilibrado 
➔ Sadia qualidade de vida 
➔ Preservação de todas as espécies vivas 
 
• FONTES 
➢ Leis, princípios, costume, jurisprudência e 
doutrina 
➔ Em alguns casos a analogia e equidade 
➢ Art. 170 da CF = proteção do meio ambiente 
➔ meio ambiente como um dos princípios da 
ordem econômica 
➢ As leis são as principais fontes do direito 
ambiental 
➢ Os instrumentos internacionais também 
integram tais fontes, como por exemplo: 
➔ Estocolmo/72 
➔ Rio de Janeiro/92 
 
• LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 
o PNMA - POLÍTICA NACIONAL DE 
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE – Lei 
6.938/81 
➢ Define o meio ambiente como: 
“Art. 3º - o conjunto de condições, 
leis, influências e interações de ordem 
física, química e biológica, que 
permite, abriga e 
rege a vida em todas as suas formas” 
➢ Abrange princípios, diretrizes e instrumentos 
para a proteção do equilíbrio ambienta 
➢ Instituiu o SISNAMA - Sistema Nacional do 
Meio ambiente 
➔ Composto por órgãos e entidades da 
- UNIÃO 
- ESTADOS - DF 
- MUNICÍPIOS 
➔ Visa a proteção ambiental 
➔ Realiza a formulação e execução de 
diretrizes e políticas governamentais 
➔ Estabelece padrões de controle da 
poluição 
➔ Fiscaliza as atividades que podem causar 
alguma degradação ambiental 
➢ Tem por objetivo a preservação da qualidade 
do meio ambiente, através do equilíbrio entre 
o desenvolvimento econômico e social 
 
➢ Princípio da educação ambiental 
➢ Desenvolvimento sustentável 
 
o CRIMES AMBIENTAIS - LEI N. 9.605/98 
o CÓDIGO FLORESTAL - LEI N. 12.651/2012 
o POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS - LEI N. 12.305/2010 
o SISTEMA NACIONAL DAS UNIDADES DE 
CONSERVAÇÃO - LEI N. 9.985/2000 
o POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS 
HÍDRICOS - LEI N. 9.433/97 
o BIODIVERSIDADE - LEI N. 13.123/2015 
o AGROTÓXICOS - LEI N. 7.802/89 
o PROTEÇÃO À FAUNA - LEI N. 5.197/67 
 
• CLASSIFICAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 
➢ Doutrina subdivide o meio ambiente em: 
o NATURAL 
➢ Espaço composto por elementos da natureza 
que interagem entre si e asseguram o 
equilíbrio dos ecossistemas 
➔ Flora, fauna, micro-organismos, águas, 
atmosfera, solo 
 
o ARTIFICIAL 
➢ São espaços que o ser humano construiu – 
CIDADE 
 
o CULTURAL 
➢ Composto por elementos, naturais, artificiais, 
materiais e imateriais 
 
o DO TRABALHO 
➢ Local que é desenvolvida as atividades 
laborais 
➢ Sendo que em tais locais deve ser preservada 
a sua salubridade 
➢ Deve ser preservada a saúde física e mental 
do trabalhador 
 
 
 
 
➢ Base do sistema normativo 
➢ Os princípios EXPLICITOS estão dispostos nas: 
➔ Declarações Internacionais de Meio 
Ambiente - Estocolmo/72 e Rio de 
Janeiro/92 
➔ CF/88 
➔ Lei da Política Nacional do Meio Ambiente 
➢ Há também os princípios implícitos 
➢ Havendo algum conflito os princípios 
prevalecem sobre as regras jurídicas e 
preenchem lacunas (omissão normativa) 
 
• PRINCÍPIO DO AMBIENTE 
ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO COMO 
DIREITO FUNDAMENTAL DA PESSOA 
HUMANA 
➢ NORMA MATRIZ: Art. 225 da CF/88 
➢ Meio ambiente está relacionado com o 
direito à vida 
➢ É um direito fundamental 
➢ O meio ambiente é um direito, é um bem 
jurídico tutelado INDISPONIVEL 
➢ Não se preocupa com qualquer direito, mas 
sim com o meio ambiente ecologicamente 
equilibrado 
➢ É um meio ambiente sustentável 
➢ Tem que haver um ponto de equilíbrio entre 
direitos ambientais, sociais e econômicos 
➢ Tem que garantir o desenvolvimento 
sustentável 
➢ Sustentável não só para o presente e sim para 
as futuras gerações também 
➢ Por ser um direito fundamental têm-se um 
Estado socioambiental de Direito 
➢ Estado de Direito brasileiro é um Estado que 
em tese se preocupa com os direitos sociais e 
meio ambiente 
➢ O direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, além da CF, é reconhecido 
também pela Estocolmo/72, Rio/92 e pela 
Carta da Terra de 1997 
 
 
 
• DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
➢ Tem que haver um ponto de equilíbrio entre 
direitos ambientais, sociais e econômicos 
➢ Desenvolvimento sustentável é definido como 
aquele que tem como intuito atender as 
necessidades da geração de HOJE, mas sem 
comprometer a satisfação das gerações 
FUTURAS 
➢ PNMA já tinha como seu objetivo esse 
princípio 
➢ Princípio 04, da Declaração do Rio 92 
➢ CF prevê o princípio do desenvolvimento 
sustentável, e dispõe que a ordem 
econômica deve observar a justiça social e 
os princípios da função social da propriedade 
e a defesa do meio ambiente 
 
• PREVENÇÃO 
➢ Art. 225, §1º, IV 
➢ Certeza do impacto ambiental 
➢ Sabe das consequências e impactos no meio 
ambiente 
➢ Busca medidas antecipadoras para amenizar 
ou eliminar os impactos 
➢ Ex: quero construir uma usina hidrelétrica, 
tendo que represar um curso de água, ou 
seja, vai causar um impacto ambiental 
➢ Esse princípio tem aplicação no campo 
➔ LEGISLATIVO 
- leis que criam instrumentos preventivos 
- EX: Licenciamento 
➔ ADMINISTRATIVO 
- políticas públicas e ações de fiscalização 
➔ JUDICIAL 
- Liminares para a suspensão de obras ou 
atividades que possam ocasionar danos 
ambientais 
 
• PRECAUÇÃO 
➢ Objetiva evitar danos ambientais 
➢ Se baseia na insegurança 
➢ Leva em consideração a INCERTEZA – não 
sabe o que vai acontecer 
➔ Mas há elementos suficientes para indicar 
a probabilidade de ocorrer algum dano 
➢ Se não sabe as consequências/impactos de 
determinada ação, se serão benéficos ou 
não, esse princípio diz que é melhor parar do 
que “pagar pra ver” 
➢ Caso o sujeito não pare, o dano pode ser tão 
grave que não terá como sanear ele 
➢ Rege a biossegurança 
➢ Se não tem mecanismos para sanear os 
danos da sua ação, é melhor parar 
➢ Princípio 15 da Rio 92 
➢ STJ- inversão do ônus da prova 
➔ O suposto poluidor que tem o ônus de 
provar, com antecedência, que o que 
pretende não é perigoso ao meio 
ambiente 
 
 
 
• POLUIDOR PAGADOR 
➢ Se poluir tem que pagar 
➢ Poluir = gera a responsabilidade de pagar o 
dano 
➢ Poluidor terá que suportar as despesas de 
PREVENÇÃO, REPARAÇÃO e REPRESSÃO dos 
danos causado por ele 
➢ Princípio 16 do Rio 92 
➢ CF - Explorador de recursos minerais são 
obrigados a recuperar o meio ambiente 
degradado; e estabelece sanções PENAIS e 
ADMINISTRATIVAS aos infratores 
➢ Responsabilidade OBJETIVA 
➔ Independe de culpa 
 
• USUÁRIO-PAGADOR 
➢ Usuários de recursos naturais deve pagar por 
sua utilização 
➢ Utilização dos bens ambientais com fins 
econômicos 
➢ Não precisa ter ocorrido o DANO – POLUIÇÃO 
➢ EX: cobrança do uso da água 
➢ Usuário arca com os custos do uso 
direto/indireto 
➢ Visa garantir a qualidade e o equilíbrio do 
meio ambiente 
➢ Busca a racionalização do uso 
 
• EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
➢ Um dos princípios da PNMA 
➢ Deve ser uma prática educativa 
➔ INTEGRADA 
➔ CONTÍNUA 
➔ PERMANENTE 
➢ Conjunto de processos (valores sociais, 
habilidades, conhecimentos, competências e 
atitudes) que a coletividade constrói voltados 
para a conversação do meio ambiente 
➢ CF determina que o Poder Públicapromova a 
educação ambiental 
 
• FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE 
➢ CF prevê expressamente esse princípio 
➢ O exercício do direito de propriedade deve 
respeitar a preservação ambiental 
➢ Não se limita à propriedade rural 
 
o PROPRIEDADE RURAL 
➢ Cumpre sua função quando atende a todos 
os 4 requisitos 
➔ Aproveitamento racional e adequado 
➔ Utilização adequada dos recursos naturais 
disponíveis 
➔ Preservação do meio ambiente 
 
o PROPRIEDADE URBANA 
➢ Cumpre quando atende as ordenações da 
cidade – estão no plano diretor 
 
• PARTICIPAÇÃO POPULAR/COMUNITÁRIA 
➢ Cidadão tem o direito à informação e a 
participar na elaboração das políticas 
publicas voltadas ao meio ambiente 
➢ Sociedade e o Poder Público tem o dever de 
proteger e preservar o meio ambiente 
➢ Formas de atuação da sociedade: 
➔ Audiências públicas (licenciamentos – 
EIA/RIMA) 
➔ Ação cível pública 
➔ Ação popular 
 
• PRINCÍPIO DO PROTETOR-RECEBEDOR 
➢ Aquele que protege um bem natural e 
acaba por beneficiar a sociedade, deve ser 
compensado 
➢ Justiça econômica 
 
 
 
➢ É de competências de todos os entes 
políticos a proteção ao meio ambiente 
➢ REGRA: Competência administrativa COMUM 
– Art. 23 CF/88 
➢ EXCEÇÃO: determinadas competências 
administrativas são EXCLUSIVAS da UNIÃO – 
Art. 21 da CF/88 
➔ Ex: explorar serviços e instalações 
nucleares 
 
• LEGISLATIVA 
➢ COMPETENCIA PARA LEGISLAR SOBRE MEIO 
AMBIENTE É CONCORRENTE – Art. 24 CF 
➢ Competência do Estado é RESIDUAL 
➔ O que não for da União e Municípios será 
do Estado 
➢ Distrito Federal tem a mesma competência 
dos estados e municípios 
➔ Não tem prefeito, só governador 
➔ Tem lei orgânica 
➔ Tem câmara legislativa 
 
o CONCORRENTE 
➢ União, estado e DF legislam de forma 
CONCORRENTE 
 
➢ CRITÉRIOS DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE: 
➢ NÃO há hierarquia entre as leis 
➢ Há âmbitos de aplicação das Leis 
➢ Lei municipal → municípios 
➔ Pode ser mais restritiva quando se tratar de 
meio ambiente 
➢ NÃO pode acontecer de ter uma lei 
ESTADUAL mais rigorosa e uma lei MUNICIPAL 
mais branda 
➢ Ex: Medida Provisória (União) permitiu que 
fosse plantada soja transgênica em todo o 
território nacional, estado do Paraná editou 
lei proibindo = ISSO PODE ACONTECER 
➢ Art. 24 da CF 
➔ Resolve eventual conflito legislativo na 
competência concorrente 
➢ UNIÃO legisla sobre NORMAS GERAIS 
➢ ESTADOS e DF Legislam de forma 
SUPLEMENTAR as NORMAS GERAIS 
➔ Através de LEI COMPLEMENTAR 
➢ União NÃO legislando, o ESTADO poderá 
legislar de forma PLENA – competência 
supletiva 
➢ Se o ESTADO legislou de forma PLENA, mas 
surgiu lei federal SUPERVENIENTE à matéria de 
lei estadual, a lei FEDERAL suspenderá a 
eficácia da lei estadual 
➢ Lei federal não REVOGA a lei estadual, 
apenas SUSPENDE a eficácia dela (a lei 
continua existindo, mas não tem efeito), pois 
não há hierarquia nesse caso e sim critérios 
➢ Se a lei federal for considerada 
inconstitucional a lei estadual volta a ter 
eficácia 
➢ ESTADOS, DF e MUNICÍPIOS podem criar leis 
ambientais mais restritivas que as normas 
gerais – mas NÃO podem criar leis mais 
brandas 
➢ UNIÃO não pode editar norma geral que 
regula aspectos particulares de um 
determinado ESTADO – extrapola sua 
competência - INCONSTITUCIONAL 
 
o MUNICIPIOS 
➢ Não fazem parte da competência 
concorrente 
➢ Doutrina e jurisprudência entendem que 
município pode legislar quando a matéria 
ambiental for preponderantemente local 
➢ Quando for necessária a complementação 
das normas UNIÃO e ESTADOS para 
particularidades locais 
➢ STF decidiu: 
“o Município é competente para 
legislar sobre meio ambiente com 
União e Estado, no limite de seu 
interesse local e desde que tal 
regramento seja harmônico com a 
disciplina estabelecida pelos demais 
entes federados (art. 24, VI c/c 30, I e 
IIda CRFB)” (RE 586.224, Rel. Min. Luiz 
Fux, j. 5-3-2015). (No mesmo sentido: 
RE 673.681, Rel. Min. Celso de Mello, j. 
15-12- 2014, e RE 194.704, Rel. Min. 
Edson Fachin, j. 29-6-2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
• ADMINISTRATIVA 
➢ Diz respeito à função administrativa 
➢ COMPETÊNCIA COMUM para matéria 
ambiental 
 
o EXCLUSIVA 
o COMUM 
➢ União, Estados, DF e Municípios podem 
executar leis e políticas voltadas à proteção 
do meio ambiente 
➢ Ocorrendo a omissão de um dos entes 
quanto a adoção de iniciativas à proteção 
ao meio ambiente, outro ente poderá suprir 
essa omissão 
➢ NORMAS DE COOPERAÇÃO 
➢ Precisa estabelecer essas normas pois todos 
tem competência para administrar matérias 
ambientais 
➢ Essas normas ficam dispostas em LEI 
COMPLEMENTAR 
➢ RESOLUÇÃO CONOMA 237/97 
➢ LC 140/2011 
➔ Traz todas as ações de cooperação 
➢ Ex: tirar licenciamento, qual órgão tem que ir? 
➔ Ibama, órgão municipal? 
➔ Tem que ver as normas de cooperação 
para saber 
 
➢ Impacto ambiental LOCAL → Município 
➢ Impacto ambiental REGIONAL → ESTADO 
➔ Quando abranger mais de um município 
➢ Impacto ambiental NACIONAL → UNIÃO 
➔ Envolve países limítrofes, mais de um 
estado 
➔ ORGÃOS EXECUTORES = IBAMA e ICMBIO 
➔ IBAMA → quando for 
empreendimentos/obras (licenciamento) 
➔ ICMBIO →quando tratar de UCs 
(licenciamento) 
 
➢ De forma SUPLETIVA o estado pode fazer o 
licenciamento quando o município não tiver 
o órgão ou secretaria competente 
➢ Mesma coisa para União, não tendo 
estadual, a união torna-se competente para 
o licenciamento 
 
➢ De forma SUBSIDIÁRIA tem o órgão municipal 
→ pede ajuda para o órgão estadual 
 
 
União = Normas 
gerais
•.
Estados e DF= 
Suplementar
•.
Municípios = 
Suplementar -
exclusivamente 
normas de 
interesse local 
(particularidades)
• .
➢ Visa a reparação do dano ambiental e 
educação do infrator 
➢ Responsabilidade é tanto para pessoa física 
como jurídica 
➢ Constituição prevê a TRÍPLICE 
RESPONSABILIZAÇÃO 
➔ CIVIL 
➔ PENAL 
➔ ADMINISTRATIVO 
 
• RESPONSABILIDADE CIVIL 
➢ É IMPRESCRITIVEL a pretensão CIVIL de 
reparação do dano (Tema 999) 
➢ Responsabilidade OBJETIVA 
➔ Baseada na teoria do risco integral 
➔ independe de culpa 
➔ Tem que comprovar o dano e conduta do 
agente (nexo causal) 
➢ EXCEÇÃO na comprovação do nexo causal -
STJ 
➔ Degradação ambiental de imóvel rural 
➢ Obrigação propter rem – segue a coisa 
➢ Responsabilidade SOLIDÁRIA 
➢ REGRA = INTEGRAL reparação do dano 
➢ EXCEÇÃO = dano IRREPARÁVEL → 
indenização pelos danos causados 
➔ $ é revertido à preservação ambiental 
➢ Na esfera civil a responsabilização não visa a 
punição, mas sim a REPARAÇÃO do dano 
causado 
➢ Há inversão do ônus da prova 
➔ Cabe ao infrator demonstrar que não lesou 
o meio ambiente 
➢ Independe da Responsabilização do infrator 
na esfera Administrativa 
 
 
o EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE 
➢ É aplicada a teoria do risco integral 
➔ Pessoa que está praticando a atividade 
lesiva, ao praticá-la já assumiu o risco do 
dano 
➔ Risco do empreendimento 
➔ Não admite excludentes do nexo causal 
➢ Haverá EXCLUSÃO da responsabilidade 
quando: 
➔ Dano não existiu 
➔ Dano não está relacionado com a 
atividade que o agente exerce 
 
• RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA 
➢ Responsabilidade subjetiva 
➔ Dolo/Culpa + Dano + Nexo Causal 
 
➢ Visa a PUNIÇÃO do infrator 
➢ Decreto 6.514/2008 – regulamenta a lei de 
crimes ambientais e traz as infrações 
administrativas e como as sanções serão 
aplicadas 
➢ A infração administrativa tem que estar 
tipificada 
➢ A aplicação das sanções administrativas 
independe de decisão judicial – própria 
administração pública que executa 
➢ Se não identificar o responsável pelo dano 
não há de se falar em responsabilidade 
administrativa 
➔ Ex: rancho que gerou dano ambiental – 
tem que autuar o dono do rancho para 
que essa responsabilidade seja válida 
➢ A autoridade policial que tem que provar o 
nexo de causalidade, ou seja, que o gerador 
do dano ambiental é o dono dorancho 
➢ Processo administrativo do dano ambiental 
pode virar também uma ação penal e/ou 
civil 
➢ O processo administrativo impede o início do 
processo penal 
➢ Se a reparação do dano for sanada na esfera 
administrativa não tem por que ter 
responsabilização criminal 
➢ Cabe excludente do nexo de causalidade 
➢ Se o auto de infração apresentar vícios 
insanáveis poderá ser anulado 
➔ Ex: sem fundamento jurídico, Sem 
características do objeto 
 
• RESPONSABILDIADE PENAL 
➢ Intranscendência da pena = só aplica ao 
autor do crime 
➢ Inerente à pessoa física 
➢ Responsabilidade SUBJETIVA (dolo e culpa) 
➢ Lei 9.605/98 
➢ Art. 225, §3º, da CF traz a possibilidade de 
haver responsabilização da Pessoa Jurídica 
➢ Será responsabilizada tanto PESSOA FÍSICA 
como PESSOA JURÍDICA 
➢ Pessoa Física → Penas 
➔ Privativa de liberdade 
➔ Restritiva de direitos 
➢ Pessoa Jurídica → Penas (Art. 21 ao 24 da Lei 
9.605/98) 
➔ Multa 
➔ Restritiva de direitos 
Ex: Proibição de contratar com o Poder 
Público pelo prazo de 10 anos 
➔ Prestação de serviço à comunidade 
➢ Art. 2 e 3 da Lei 6.905/98 
➢ Tratou sobre o responsável da PESSOA 
JURÍDICA 
➢ PESSOA FÍSICA e JURÍDICA respondem de 
forma independente – ambas respondem 
pelo crime ambiental de forma independente 
➢ Polo passivo = pessoa física OU pessoa jurídica 
➢ NÃO há DUPLA IMPUTAÇÃO em crime 
ambiental praticado por PESSOA JURÍDICA – 
RE 548.181/PA – não precisa ter pessoa física 
para condenar a pessoa jurídica 
➢ Ou seja, se o crime ambiental for praticado 
por pessoa jurídica somente ela responderá 
pelo crime 
➢ Se o MP não identificar a pessoa física 
responsável pelo Dano ambiental, a pessoa 
jurídica que será acionada/irá figurar no polo 
passivo (ENTENDIMENTO STF) 
➔ Geralmente acontece isso quando a 
empresa é multinacional – tentar identificar 
o responsável legal da empresa no Brasil 
➔ Em microempresa todos responsáveis são 
responsabilizados, ou seja, pessoa física 
➢ Se identificada a PESSOA FÍSICA por trás da 
pessoa jurídica essa será responsabilizada, 
caso não seja possível fazer identificação a PJ 
será acionada 
➢ Requisitos para a responsabilização P.J.: 
➔ Deliberação do ente coletivo 
➔ Autor material da infração seja vinculado e 
amparado à PJ 
➔ Infração praticada no interesse ou 
benefício da PJ 
➔ PJ de direito privado 
➔ Atuação ocorra na esfera de atividades 
da PJ 
➢ Quando a PJ for constituída ou utilizada, de 
maneira preponderante, com o intuito de 
permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime 
 será decretada a sua LIQUIDAÇÃO 
FORÇADA 
➢ STF está tratando ainda sobre a 
imprescritibilidade da responsabilidade 
criminal quando há pena restritiva de direito 
➢ Responsabilidade criminal analisa-se em 
conjunto com a administrativa 
 
 
 
 
➢ Lei 6.938/81 
➢ Um dos principais instrumentos de 
regulamentação à proteção do meio 
ambiente 
➢ Decorre da Conferência das Nações Unidas 
sobre Meio Ambiente Humano de Estocolmo 
(CNUMAH) – 1972. 
➢ Definição de Meio Ambiente 
“conjunto de condições, leis, 
influências e interações de ordem 
física, química e biológica, que 
permite, abriga e rege a vida em 
todas as suas formas” (art. 3º, I). 
➢ Regulamenta a competência material 
comum em matéria administrativa ambiental 
➔ OU SEJA, cabe a UNIÃO, ESTADOS E 
MUNICÍPIOS implementar o PNMA e 
exercer a atividade pública de acordo 
com os seus princípio e objetivos 
➢ Institui princípios, objetivos, instrumentos e o 
SISNAMA 
 
• PRINCÍPIOS 
➢ Princípio Informação 
➔ Garante que a coletividade tenha 
conhecimento das questões relacionadas 
ao meio ambiente 
➢ Princípio da Participação Democrática 
(diminui as vagas do ICMBio, do CONAMA – 
corresponde a violação desse princípio). 
➢ Princípio da Educação Ambiental 
➢ Art. 2º do PNMA dispõe das ações que devem 
ser cumpridas para implementar o PNMA – 
OBJETIVOS GERAIS 
“I - ação governamental na manutenção do 
equilíbrio ecológico, considerando o meio 
ambiente como um patrimônio público a ser 
necessariamente assegurado e protegido, 
tendo em vista o uso coletivo; - PRINCÍPIO 
DA OBRIGATORIEDADE DE 
INTERVENÇÃO ESTATAL 
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, 
da água e do ar; - PRINCÍPIO DA 
PREVENÇÃO 
III - planejamento e fiscalização do uso dos 
recursos ambientais; - PRINCÍPIO DA 
OBRIGATORIEDADE DE 
INTERVENÇÃO ESTATAL 
IV - proteção dos ecossistemas, com a 
preservação de áreas representativas; - 
PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO 
V - controle e zoneamento das atividades 
potencial ou efetivamente poluidoras; - 
PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DE 
INTERVENÇÃO ESTATAL 
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de 
tecnologias orientadas para o uso racional e a 
proteção dos recursos ambientais; - 
PRINCÍPIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
VII - acompanhamento do estado da 
qualidade ambiental; - PRINCÍPIO DA 
OBRIGATORIEDADE DE INTERVENÇÃO 
ESTATAL 
VIII - recuperação de áreas 
degradadas; - PRINCÍPIO DO 
POLUIDOR-PAGADOR 
IX - proteção de áreas ameaçadas de 
degradação; - PRINCÍPIO DA 
PREVENÇÃO E PRINCÍPIO DA 
PRECAUÇÃO 
X - educação ambiental a todos os níveis de 
ensino, inclusive a educação da 
comunidade,objetivando capacitá-la para 
participação ativa na defesa do meio 
ambiente.” - PRINCÍPIO DA EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL 
 
➢ Esses princípios NÃO se confundem com os do 
DIREITO AMBIENTAL - mas fundamenta-se nele 
➢ Objetiva acima de tudo manter o meio 
ambiente ecologicamente equilibrado 
 
➢ OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
“Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente 
visará: 
I - à compatibilização do desenvolvimento 
econômico-social com a preservação da 
qualidade do meio ambiente e do equilíbrio 
ecológico; 
5 
II - à definição de áreas prioritárias de ação 
governamental relativa à qualidade e ao 
equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses 
da União, dos Estados, do Distrito Federal, 
dos Territórios e dos Municípios; 
III - ao estabelecimento de critérios e padrões 
de qualidade ambiental e de normas 
relativas ao uso e manejo de recursos 
ambientais; 
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de 
tecnologias nacionais orientadas para o uso 
racional de recursos ambientais; 
V - à difusão de tecnologias de manejo do 
meio ambiente, à divulgação de dados e 
informações ambientais e à formação de uma 
consciência pública sobre a necessidade 
de preservação da qualidade ambiental e do 
equilíbrio ecológico; 
VI - à preservação e restauração dos recursos 
ambientais com vistas à sua utilização 
racional e disponibilidade permanente, 
concorrendo para a manutenção do equilíbrio 
ecológico propício à vida; 
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, 
da obrigação de recuperar e/ou indenizar 
os danos causados e, ao usuário, da 
contribuição pela utilização de recursos 
ambientais com fins econômicos.” 
 
• OBJETIVOS - GERAIS 
➢ Preservação 
➢ Melhoria 
➢ Recuperação da qualidade meio ambiente - 
tem que ser propícia à vida 
➢ Visa assegurar no Brasil o desenvolvimento 
socioeconômico, interesses da Segurança 
Nacional e proteção da dignidade da 
pessoa humana 
 
• INSTRUMENTOS DO PNMA 
➢ Instrumentos para atingir seus objetivos 
➢ Para que os órgãos ambientais consigam 
efetivar o PNMA, foi estabelecido: 
Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do 
Meio Ambiente: 
I - o estabelecimento de padrões de qualidade 
ambiental; 
II - o zoneamento ambiental; 
➔ Decorre de estudos técnicos e científicos 
das características do meio ambiente 
naquele local 
➔ Divide o local em zonas de acordo com as 
necessidades de proteção, conservação e 
recuperação dos recursos naturais 
➔ UNIÃO – âmbito Nacional 
➔ ESTADO – estadual 
➔ MUNICÍPIOS – elaborar o Plano Diretor 
III - a avaliação de impactos ambientais; 
➔ TIPOS DE AIA 
- EIA 
- Plano de manejo 
- Relatório Ambiental 
- Plano e projeto de controle ambiental 
- Plano de recuperação de área 
degradada- Relatório Ambiental preliminar 
-Diagnostico ambiental 
IV - o licenciamento e a revisão de atividades 
efetiva ou potencialmente 
poluidoras; 
V - os incentivos à produção e instalação de 
equipamentos e a criação ou 
absorção de tecnologia, voltados para a 
melhoria da qualidade ambiental; 
VI - a criação de espaços territoriais 
especialmente protegidos pelo Poder 
Público federal, estadual e municipal, tais 
como áreas de proteção ambiental, 
de relevante interesse ecológico e reservas 
extrativistas; 
 VII - o sistema nacional de informações sobre o 
meio ambiente; 
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades 
e Instrumentos de Defesa Ambiental; 
IX - as penalidades disciplinares ou 
compensatórias ao não cumprimento das 
medidas necessárias à preservação ou 
correção da degradação ambiental. 
X - a instituição do Relatório de Qualidade do 
Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente 
pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e 
Recursos Naturais Renováveis - 
IBAMA; 
XI - a garantia da prestação de informações 
relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o 
Poder Público a produzí-las, quando 
inexistentes; 
 XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades 
potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras 
dos recursos ambientais. 
XIII - instrumentos econômicos, como 
concessão florestal, servidão ambiental, seguro 
ambiental e outros. 
 
 
➢ foi instituído com o intuito de dividir as 
responsabilidades entre União, Estados e 
Municípios – por isso é formado por várias 
entidades 
➢ Gestão ambiental descentralizada 
➢ Visa implementar a PNMA 
 
o ESTRUTURA DO SISNAMA 
 
 
 
➢ CONSELHO DE GOVERNO 
➔ Órgão Superior 
➔ É presidido pelo Presidente da República 
➔ Função = assessorar de imediato o 
Presidente da República na política 
nacional e diretrizes governamentais – 
meio ambiente e recursos naturais 
 
➢ CONAMA – Conselho Nacional do Meio 
Ambiente 
➔ Órgão consultivo e deliberativo 
➔ Composto por: 
- Plenário 
- Comitê de Integração de Políticas 
Ambientais 
- Câmaras Técnicas 
- Grupos de Trabalho 
- Grupos Assessores. 
➔ Finalidade = assessorar, estudar e propor 
ao Conselho de Governo as diretrizes para 
as políticas governamentais para o meio 
ambiente 
➔ As normas editadas complementam a Lei 
➢ DECRETO 9.806/2019 - alterou a composição 
do CONAMA 
➔ Diminuiu a participação popular nas PNMA 
➔ Reduziu a participação da sociedade civil 
➢ ADPF 623 
➔ Suspendeu os efeitos do decreto 
➔ Principal ponto que o sustenta é o intuito 
dele diminuir a participação social nas 
decisões de matéria ambiental 
 
 
➢ MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE 
➔ Órgão central do SISNAMA 
➔ Finalidade = planejar, coordenar, 
supervisionar e controlar a política 
nacional e as diretrizes governamentais 
 
➢ IBAMA e ICMBio 
➔ Órgãos executores 
➔ São autarquias federais vinculadas ao 
Ministério do Meio Ambiente 
➔ Executam as políticas 
➔ IBAMA – fiscalização e licenciamento 
➔ ICMBio - UCs 
 
➢ ÓRGÃOS OU ENTIDADES ESTADUAIS 
➔ Órgãos seccionais 
➔ CETESB, SEMA 
➔ Finalidade = execução de projetos, 
controle e fiscalização de atividades que 
podem causar degradação ambiental 
 
➢ ÓRGÃOS OU ENTIDADES MUNICIPAIS 
Conselho de Governo
CONAMA
Ministério do Meio 
Ambiente
IBAMA e ICMBio
Órgãos e entidades 
estatais
Órgãos e entidades 
municipais
➔ Órgãos locais 
➔ COMDEMA 
➔ Finalidade = controle e fiscalização de 
atividades que podem causar 
degradação ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• MECANISMO DE COOPERAÇÃO 
o CONSÓRCIOS PÚBLICOS 
➢ União entre dois ou mais entes da federação 
(municípios, estados e União), sem fins 
lucrativos, com a finalidade de prestar 
serviços e desenvolver ações conjuntas que 
visem o interesse coletivo e benefícios 
públicos 
➢ é uma pessoa jurídica criada por lei 
➢ FNALIDADE = executar a gestão associada de 
serviços públicos, onde os entes consorciados, 
que podem ser a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, no todo ou em parte, 
destinarão pessoal e bens essenciais à 
execução dos serviços transferidos 
➢ Forma de cooperação para a tutela do meio 
ambiente 
➢ PJ de D. Público contratados pelos 
municípios, Estados e União 
➢ Formação de uma nova PJ, entidade da 
Adm. Pública Indireta que tem objetivo 
específico 
➢ CONSÓRCIO NÃO PODE SER ENTRE UNIÃO E 
MUNICÍPIO DIRETO 
 
o CONVÊNIO/ACORDOS DE 
COOPERAÇÃO TÉCNICA 
➢ Acordo entre órgãos setoriais 
➢ Pode ter entre UNIÃO e ESTADOS 
➢ Pode ter entre UNIÃO e MUNIÍPIO 
 
 
 
 
 
 
o COMISSÕES TRIPARTITE (UNIÃO, ESTADO 
E MUNICÍPIO) NACIONAL, ESTADUAL E 
BIPARTITE 
➢ Comissões de gestão compartilhada 
➢ Bipartite: DF e União 
➢ Comissão tripartite federal: União, Estados e 
Municípios e DF 
➢ Comissão tripartite estadual: União, Estados e 
Municípios sem o DF 
 
➢ FUNDOS 
➔ Armazena dinheiro para projetos 
➔ Projetos de proteção ambiental 
 
 
• MEIOS JUDICIAIS PARA TUTELA DO MEIO 
AMBIENTE 
➢ Ação Civil Pública 
➢ Ação Popular Ambiental 
➢ MS – Mandado de Segurança 
➔ Outros meios: Padrões de qualidade 
 
 
 
➢ É instrumento do PNMA 
➢ Instrumento de prevenção e controle de 
impactos ambientais que possam 
comprometer o equilíbrio do meio ambiente 
ou afetar a disponibilidade dos recursos 
naturais 
➢ Garante que só sejam implantadas e 
operadas as atividades que respeitem a 
legislação ambiental 
➢ Manifestação do Poder de polícia ambiental 
➔ Quando o Estado limita e regula direitos 
individuais em prol do interesse público 
➢ Quando houver atividades que possam 
causar danos ambientais 
➢ É a manifestação do princípio da prevenção 
 
o EXIGIBILIDADE 
➢ O licenciamento é exigível para a aprovação 
de estabelecimento e atividades 
consideradas potencialmente poluidoras ou 
utilizadores de recursos naturais, tais como: 
➔ Construções 
➔ Instalações 
➔ Ampliação 
➔ Funcionamento desses estabelecimentos 
 
• LICENÇAS AMBIENTAIS 
➢ Ato administrativo o órgão competente 
definirá as restrições, condições e medidas de 
controle para obter o licenciamento 
➔ Órgãos SUPERIOR = Conselho de Governo 
➔ Órgão CONSULTIVO E DELIBERATIVO = CONAMA 
➔ Órgão CENTRAL = Ministério do Meio Ambiente 
➔ Órgão EXECUTORES = IBAMA/ICMBio 
➔ Órgãos SETORIAIS (Adm. Pública Federal) = FUNAI 
➔ Órgãos SECCIONAIS = CETESB, SEMA 
➔ Órgãos LOCAIS = COMDEMA 
➔ CONSÓRCIOS = NÃO pode ter 
diretamente entre UNIÃO e 
MUNICÍPIOS 
➔ CONVÊNIO = PODE ter entre UNIÃO 
e MUNICÍPIOS 
 
➢ 
o LICENÇA PRÉVIA 
➢ Concedida na fase preliminar do 
planejamento 
➢ Aprova sua LOCALIZAÇÃO e CONCEPÇÃO 
➢ Atesta a sua VIABILIDADE ambiental 
➢ Estabelece requisitos básicos e 
condicionantes a serem atendidos nas 
próximas fases de implementação 
 
o LICENÇA DE INSTALAÇÃO 
➢ Autoriza a INSTALAÇÃO de acordo com o 
estabelecido no planejamento 
 
o LICENÇA DE OPERAÇÃO 
➢ Autoriza a operação do empreendimento já 
instalado 
➢ Verifica o cumprimento das condições 
impostas nas licenças anteriores 
➢ Estabelece medidas de controle ambiental e 
condições a serem observadas nessa fase 
 
 
 
 
• VALIDADE E REVISÃO DAS LICENÇAS 
AMBIENTAIS 
➢ CONAMA estabelece prazos de validade 
para as licenças ambientais 
 
➢ Licença Prévia e de instalação após serem 
cumpridas não precisa de renovação 
periódica 
 
 
• AUSÊNCIA DE LICENÇAS AMBIENTAIS 
➢ Empreendimentos instalados, ampliados ou 
em operação SEM licença serão 
responsabilizados nas esferas: 
➔ PENAL 
➔ ADMINISTRATIVA 
➔ CIVIL – se causar danos ambientais 
 
• COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR 
➢ União, Estados, DF e Municípios 
➢ Licenciamento deve ser realizado apenas 
perante um órgão 
 
• COMPETÊNCIA PARA FISCALIZAR 
➢ O órgão responsável pelo licenciamento será 
responsável também pela fiscalização 
➢ Ex: hidrelétrica licenciada pelo IBAMA será 
também fiscalizada pelo IBAMA,OU, indústria 
licenciada pelo órgão estadual, será 
fiscalizada por ele 
➢ Em situações emergenciais (controlar risco 
ambiental) o ente que não foi responsável 
pelo licenciamento poderá fiscalizá-lo – 
Competência administrativa é COMUM 
 
• FATO DO PRINCÍPE 
➢ Fato do príncipe – licenciamento ambiental 
➢ Gera a possibilidade de alteração bilateral 
do contrato 
➢ Revisão de um contrato diante de um fato 
imprevisível que gera um desequilíbrio ao 
contrato 
➢ Intervenção estatal nas relações privadas em 
prol do interesse público 
➢ Não tem a ver com contratos, mas influência 
diretamente nos contratos administrativos 
➢ É a influência direta nos contratos 
➢ Ex: demora para conceder licenciamento 
ambiental, que acaba atrapalhando os 
contratos na esfera privada 
➢ Gera lesão/impacto às partes/empresa 
➢ Fatos imprevisíveis que gera lesão ao contrato 
➢ Traz a responsabilidade baseada no princípio 
do poluidor pagador 
 
 
 
➢ Para a concessão ou não do licenciamento, 
os órgãos ambientais necessitam de estudos 
técnicos e científicos 
➢ É OBRIGATÓRIO a apresentação pelo 
EMPREENDEDOR de estudos ambientais 
➔ Deve ser realizado por profissionais 
legalmente habilitados 
➔ Empreendedor que paga 
 
• EIA/RIMA 
➢ ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO 
AMBIENTAL/RELATÓRIO DE IMPACTO AO MEIO 
AMBIENTE 
➢ Deve ser exigido no licenciamento de 
empreendimentos que tenham grande 
potencial de poluir o meio ambiente 
Licença Prévia = 
PLANEJAMENTO
Licença de 
Instalação = 
IMPLANTAÇÃO/
INSTALAÇÃO
Licença de 
Operação = 
FUNCIONAMENTO
 LICENÇA 
PRÉVIA 
LICENÇA DE 
INSTALAÇÃO 
LICENÇA DE 
OPERAÇÃO 
Prazo de 
validade 
5 anos 6 anos 4 a 10 anos 
➢ Empreendimentos com chance menor de ter 
impacto ambiental o EIA/RIMA é dispensado 
➢ Estudo técnico 
➢ Feito por uma equipe multidisciplinar 
➢ Custos são suportados pelo EMPREENDEDOR 
➢ Os membros da equipe multidisciplinar 
poderão responder administrativamente, 
penal e civilmente, no caso de produzirem 
laudos, relatórios e estudos falsos 
➢ Deve ser dada PUBLICIDADE ao EIA 
➢ Estudo prévio = Estuda os impactos negativos, 
positivos, a curto, médio e longo prazo, e as 
medidas a serem aplicadas 
➢ Para evitar o dano ou mitigar ele – reduzir o 
dano 
➢ Estuda e verifica a gradação, para assim 
estabelecer as medidas 
➢ Licenciamento ambiental só é fornecido 
mediante o EIA- RIMA 
➢ Obra/atividade que tenha o potencial de 
causar degradação ambiental significativa, 
antes de serem executadas precisam de ter 
um estudo prévio ambiental e o relatório 
➢ RIMA – é responsável por traduzir o EIA 
➔ Reflete as conclusões do EIA 
➔ Tem por objetivo apresentar de forma 
clara, objetiva e de fácil entendimento à 
população o que está no EIA 
 
o EIA e a COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 
➢ Compensar ANTECIPADAMENTE os danos 
inevitáveis que o projeto trará – são 
identificados no EIA/RIMA 
➢ SNUC determina que os licenciamentos 
sujeitos ao EIA/RIMA, os empreendedores 
devem 
➢ Valor a ser pago à título de compensação 
dependerá do grau do impacto ambiental e 
será fixado pelo órgão ambiental 
competente 
➔ Percentual sobre o custo do projeto 
 
 
 
 
 
➢ As unidades de conservação estão 
determinadas na Lei 9.985/2000 
➢ São espaços ambientais especialmente 
protegidos 
➢ Está relacionado a diversidade biológica 
 
• UNIDADES DE CONSERVAÇÃO -UC 
➢ São espaços territoriais delimitados 
➢ Esses espaços apresentam características 
naturais e/ou paisagísticas relevantes 
➢ Há um regime jurídico rigoroso e especial de 
proteção e conservação da biodiversidade 
desses espaços 
➢ São espaços que tem por objetivo/finalidade 
garantir a diversidade biológica 
➢ Ex: Bosque de RP é uma UC que visa a 
diversidade biológica 
➢ Diferente de uma área de preservação (APP) 
➔ Possui funções ecológicas diferentes da UC 
➢ Também é diferente da Reserva Legal 
➔ essa não visa a diversidade biológica, 
funções diferentes 
 
• GRUPOS E CATEGORIAS 
➢ SNUC divide as UCs em 2 grupos, a depender 
de seu grau de proteção e restrição 
o PROTEÇÃO INTEGRAL 
➢ UCs com regime jurídico MAIS restritivo 
➢ Visa PRESERVAR a natureza 
➢ Permite apenas o uso INDIRETO de seus 
recursos naturais - pesquisas e visitas 
➔ Pesquisas nessas UCs precisam de 
Autorização 
➔ Uso que não envolve consumo, coleta, 
dano ou destruição dos recursos naturais 
➢ Acesso e/ou uso de recursos naturais 
proibidas ou severamente limitada 
➢ Não pode ter exploração/atividade 
econômica nessa UC 
➢ Ex: Parque – 
➔ Pode ter pesquisas ou visitação – precisa 
de autorização 
➔ Tem que ter plano de manejo e 
planejamento de conservação 
➢ Se tiver propriedade particular nessa UC, essa 
propriedade terá que ser DESAPROPRIADA 
(Estação ecológica, reserva biológica e 
Parque Nacional) 
➢ Estado muitas vezes não tem dinheiro para 
pagar por todas as áreas desapropriadas – 
criou mecanismos alternativos 
EIA/RIMA
•Impacto SIGNIFICATIVO
➔ Então o proprietário desse bem dentro da 
UC tem que cercar sua propriedade para 
que não haja degradação 
➔ Se tiver degradação dessa UC, constitui 
crime ambiental 
➔ Ex: compensação de áreas 
➔ Proprietário doa a área desapropriada 
para o Estado a fim de compensar uma 
reserva legal que possui déficit 
➔ Para ter essa compensação é necessária 
uma análise do órgão ambienta 
 
➢ Categorias de UCs: 
➔ Estação Ecológica 
➔ Reserva Biológica 
➔ Parque Nacional 
➔ Monumento Natural 
➔ Refúgio de Vida Silvestre 
 
o USO SUSTENTÁVEL 
➢ Regime jurídico MENOS restritivo 
➢ Visa COMPATIBILIZAR a conservação da 
natureza com seu USO SUSTENTÁVEL 
➢ CONSERVAR a natureza 
➢ Uso sustentável 
➢ Uso sustentável envolve a coleta, utilização, 
comercial ou não, dos recursos naturais 
➢ Exploração racional dos recursos 
➔ Não causa prejuízo para biodiversidade 
➢ Pode ter exploração econômica, desde que 
haja um plano de manejo florestar sustentável 
➢ Para garantir a sustentabilidade e a 
diversidade biológica 
➢ Acesso e uso dos recursos naturais permitida, 
mas controlada 
 
➢ Categorias de UCs: 
➔ APA – ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 
➔ ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE 
ECOLÓGICO 
➔ FLORESTA NACIONAL 
➔ RESERVA EXTRATIVISTA 
➔ RESERVA DE FAUNA 
➔ RESERVA DE DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVELS 
➔ RESERVA DO PATRIMÔNIO NATURAL 
 
 
• CRIAÇÃO, AMPLIAÇÃO DOS LIMITES E 
MUDANÇA DE GRUPO 
➢ UCs pode sair de uso sustentável para 
proteção integral 
➢ A UC pode ser instalada por meio de LEI no 
sentido amplo 
➢ Quem instala a UC é o PODER PÚBLICO 
➢ Em REGRA, é instalada por meio de LEI, mas 
também pode ser instalada por meio de 
DECRETO 
➢ Pode ser instalada por DECRETO, mas não 
pode ser suprimida por meio de DECRETO 
➢ Ex: o Amapá contratou uma empresa para 
constituir uma UC, o Governador do Amapá 
pode instalar essa UC por meio de decreto ou 
tem que ser por meio de Lei? 
➔ O governador pode instalar a UC, em 
regra, tem que ser por meio de Lei, pode 
ser lei em sentido amplo 
➔ Porém, pode ser instalado também por 
DECRETO 
➔ Contudo, se o governador quiser diminuir 
ou limitar a UC, não poderá fazer por meio 
de DECRETO, somente através de Lei 
➢ Para REDUZIR ou LIMITAR a unidade só pode 
ser por meio de LEI 
➢ APP, Reserva Legal, tombamento ambiental, 
para DIMINUIR ou LIMITAR só por meio de LEI 
(sentido formal) 
➢ TODOS os espaços territorialmente protegidos 
só podem ser REDUZIDOS ou LIMITADOS por 
meio de LEI 
➢ Quando por meio de LEI o espaço protegido 
por REDUZIDO ou LIMITADO: 
➔ Não pode descaracterizar o espaço 
➔ Tem que manter e garantir a função 
ecológica 
➢ NÃO pode REDUZIR ou LIMITAR por meio de 
DECRETO 
➢ Lei criada para DIMINUIR a UC não pode 
inviabilizá-la retirando sua diversidade 
ecológica 
➢ Atos administrativos (licitação, licença) 
podem ser praticados desde que não REDUZA 
ou LIMITE a UC 
➢ Ex: Bosque de RP 
➔ Prefeito pode conceder espaço para 
venda de alimentos,obras para melhorar 
os espaços do Bosque, desde que NÃO 
reduza ou limite essa UC 
➔ Pode fazer através dos processos 
administrativos de competência da 
Prefeitura 
➔ Atos administrativos comuns 
 
➢ Podem ser transformadas TOTAL ou 
parcialmente em UCs de Proteção Integral 
➔ Tem que ser por instrumento normativo do 
mesmo nível hierárquico que criou a UC 
➔ Tem que obedecer aos procedimentos de 
consulta 
➢ Todas essas UCs tem uma gestão feita por um 
órgão do Estado, tendo a participação da 
sociedade civil e do Estado 
 
 
 
 
 
 
• ESPAÇOS DO “PATRIMÔNIO NACIONAL” 
➢ Biomas representativos dos ecossistemas 
brasileiros 
➔ Floresta Amazônica 
➔ Mata Atlântica 
➔ Serra do Mar 
➔ Pantanal Mato-Grossense 
➔ Zona Costeira 
➢ Sua utilização se dará na forma da LEI 
➢ Os biomas são protegidos por leis especificas 
 
➢ Art. 12, do Código Florestal 
➢ É só propriedade rural 
➢ Tem que ter área verde → área nativa ou 
floresta 
➢ Pode ter atividade econômica – USO 
SUSTENTÁVEL 
➢ É a área verde de uma propriedade rural que 
o proprietário terá que reservar/ter custódia, 
em rol da coletividade 
➢ limitação ao exercício de propriedade 
quando houver uma reserva legal na 
propriedade 
➢ tem a função de assegurar o uso econômico 
de modo sustentável dos recursos naturais do 
imóvel rural 
➢ reserva legal deve ser registrada no órgão 
ambiental competente através da inscrição 
no CAR (Cadastro Ambiental Rural) 
 
 
 
➢ Art. 4º, do Código Florestal 
➢ É propriedade urbana ou rural 
➢ Pode ter área verde ou não coberta ou 
não por vegetação nativa 
➢ Não pode ter intervenção antrópica 
(realizada pelo homem) 
➢ Estado pode determinar novas APPs desde 
que tenham função ecológica estabilidade 
geológica 
➢ Novas APPs são instituídas através de 
DECRETO – Poder Público 
➢ Função de preservar recursos hídricos, a 
paisagem, estabilidade geológica e a 
biodiversidade 
➢ Não pode ter intervenção ou supressão de 
vegetação nessas áreas, EXCETO quando for 
caso de Utilidade pública, interesse social ou 
de baixo impacto social 
 
 
• SERVIDÃO AMBIENTAL 
➢ É um espaço da propriedade que é 
reservado por ter como finalidade conservar 
o meio ambiente 
➢ É área de preservação ambiental 
➢ Código florestal trouxe alterações 
➢ Art. 9º-A, da Lei 9.638/81 – instituiu a Política 
Nacional do Meio Ambiente (PNMA) 
➢ Pode ser instituído por termo administrativo, 
instrumento público ou particular 
➢ Servidão tem que ser averbada na matrícula 
do imóvel 
➢ É permitido o manejo florestal sustentável 
➢ Proprietário ou possuidor pode limitar TOTAL 
ou PARCIAL o uso da propriedade para 
preservar, conservar ou recuperar os recursos 
ambientais existentes 
➢ NÃO pode substituir as áreas de reserva legal 
e nem as APPs 
➢ Reserva legal e APPs não podem ser 
instituídas junto da servidão 
➢ A servidão pode ser ONEROSA ou GRATUITA 
➢ Pode ser TEMPORÁRIA ou PERPÉTUA 
 
➢ Servidão TEMPORÁRIA 
➔ Prazo mínimo de 15 anos 
 
➢ Servidão PERPÉTUA (definitiva) 
➔ Vai ser considerada como reserva 
particular do patrimônio natural (UC) 
➔ Se transforma em uma UC de uso 
sustentável 
➢ O detentor da servidão poderá TOTAL ou 
PARCIAL em favor de outro proprietário ou 
entidade pública ou privada que tenha a 
conservação ambiental como fim social: 
➔ Alienar 
➔ Ceder 
➔ Transferir 
 
 
➢ Art. 1º, §2º, do Decreto-Lei 25/1937 
➢ Espaço ambientalmente protegido por meio 
de tombamento 
➢ Limitação administrativa 
➢ Intervenção do Estado no domínio privado 
➢ Patrimônios culturais que são inscritos no livro 
tombo 
➢ Tombamento pode ser de bens móveis e 
imóveis – nesse caso bens ambientais 
(monumentos naturais, sítios e paisagens) 
➢ Exemplo de limitações: poder usar a 
propriedade, mas não poder mudar a 
fachada, existem limitações até para vizinhos 
 
 
➢ O ECI teve sua origem de uma decisão 
proferida pela Corte Constitucional da 
Colômbia em 1997 
➢ ADPF 347 – que discutia a precariedade do 
sistema penitenciário- já declarou o Estado 
de Coisas Inconstitucionais no Sistema 
penitenciário brasileiro 
➢ Objetiva evitar a interposição de muitas 
ações individuais 
➢ ECI decorre de: 
➔ Violação de direitos humanos - constante 
➔ Atinge várias pessoas 
➔ Omissão do Estado 
➔ Falha estrutural do Estado 
➔ Medidas legislativas, administrativas e 
orçamentárias 
 
➢ Quando o STF declara o ECI, autoriza o Poder 
judiciário a coordenar ações além do Poder 
de Judiciário, ou seja, pode coordenar ações 
do Poder Legislativo e Executivo 
➔ Poder judiciário pode estabelecer prazos 
nos cumprimentos de medidas 
administrativas, pode impor medidas 
também, para que esse Estado cesse 
➢ Em abril de 2022 um ECI envolvendo matéria 
de Direito Ambiental foi declarado 
➔ ADPF 760 e ADO/54 – tratam do 
desmatamento da floresta amazônica - 
declararam o ECI em função dessas ações 
➢ STF declarou o ECI, pois há uma série de 
questões que envolvem a omissão do Estado 
brasileiro e a diminuição da participação de 
órgãos ambientais e entidades ambientais, 
tais como: 
➔ Crimes ambientais, desmatamento da 
Amazônia legal, contrabando de madeira, 
desmatamento das UCs 
➢ Motivos para a declaração do ECI: 
➔ Combate ao Desmatamento da Amazônia 
legal 
➔ Fortalecer o Programa de Prevenção e 
Controle do Desmatamento da Amazônia 
(PPCDAm) – estabelecer planos de ação e 
procedimento que devem ser 
apresentados no prazo de 60 dias ao STF 
➔ Combate aos Crimes Ambientais 
➔ Fortalecimento dos órgãos/entidades 
ambientais da Administração pública, 
como IBAMA, ICMBio e Funai – com 
liberação de recursos orçamentários 
➔ Transparência das informações 
 
➢ Carmen Lucia votou e entendeu que há 
violação de direitos humanos, sendo assim, o 
Poder Judiciário pode interver no 
estabelecimento de medidas, tendo que 
apresentá-las em 60 dias 
 
 
 
 
➢ Lei nº 9.605/98 
➔ Traz a responsabilidade penal para a PJ e 
com isso a aplicação da pena 
➢ PJ pode cometer crime ambiental e ser 
processada na seara penal 
➢ PJs Responsabilidade penal autônoma 
➢ Danos ao meio ambiente = responsabilidade 
PENAL e CIVIL 
➢ A responsabilidade civil pelo dano ambiental 
é IMPRESCRITÍVEL 
➢ Responsabilidade penal é PRESCRITÍVEL 
 
• SUJEITOS ATIVOS 
 
o PESSOA FÍSICA 
➢ Qualquer pessoa que por AÇÃO ou OMISSÃO 
pratica o crime, assim como, aquele que não 
impede a prática do crime na pessoa jurídica 
➔ Ex: diretor, administrador, membro do 
conselho 
➢ Órgãos públicos (ente despersonalizado): se 
um agente do órgão público gerar um dano 
terceiro, quem responderá será a entidade 
(Estado) 
➔ A ação OBRIGATORIAMENTE tem que ser 
movida contra o Estado 
➔ é responsabilidade objetiva por risco 
integral e administrativo 
➔ pode haver ação de regresso – deve 
comprovar culpa e nexo de causalidade 
 
➢ Em regra, a responsabilidade do Estado é por 
risco administrativo 
 
o PESSOA JURÍDICA 
➢ Decisão de seu representante legal, em seu 
interesse ou benefício 
➢ Não exclui a responsabilidade da pessoa 
física 
➔ autora, coatora, partícipe 
 
• DA PENA 
o CRITÉRIOS DE INDIVIDUALIZAÇÃO 
➢ Gravidade do fato 
➢ Antecedentes do infrator 
➢ Situação econômica do infrator (caso de 
multa) 
 
o SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE 
LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS 
➢ Crime culposo ou pena privativa de liberdade 
inferior a 4 anos 
➢ Culpabilidade, antecedentes, conduta social, 
personalidade, circunstâncias do crime – 
indicarem que a substituição seja suficiente 
➢ Mesma duração da pena privativa 
substituída. 
 
o SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA 
PRIVATIVA DE LIBERDADE 
➢ Penas não superiores a 3 anos (Art. 16) (e não 
a 2 anos, como no CP) 
 
o PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO 
➢ prestação de serviços à comunidade 
➢ interdição temporária de direitos 
➢ suspensão parcial ou total da atividade 
➢ prestação pecuniária 
➢ recolhimento domiciliar(art. 13) 
 
 
• CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES E 
ATENUANTES 
o AGRAVANTES 
➢ Reincidências nos crimes ambientais 
➢ Agente cometido a infração: 
➔ Obter vantagem pecuniária 
➔ Afetando ou expondo a perigo, grave, à 
saúde pública ou o meio ambiente 
➔ À noite; 
➔ Em épocas de seca ou inundações 
➔ No interesse de PJ mantida por verbas 
públicas ou beneficiadas por incentivos 
fiscais 
➔ Facilitada por funcionário público 
(exercício da função) 
 
o ATENUANTES 
➢ Baixo grau de instrução ou escolaridade do 
agente; 
➢ Arrependimento do infrator (manifestada 
pela reparação do dano ou limitação 
significativa da degradação ambiental 
causada) 
➢ Comunicação prévia do perigo iminente de 
degradação 
➢ Colaboração com a autoridade ambiental 
 
 
• PENAS APLICAVEIS ÀS PESSOAS JURIDICAS 
EM CRIMES AMBIENTAIS 
➢ Multa 
➔ Sanção administrativa 
➢ Pena restritiva de direitos 
➔ Suspensão PARCIAL ou TOTAL da atividade 
➔ Interdição do 
estabelecimento/obra/atividade 
➔ Proibição de contratar com o poder 
público/obter subsídios – 10 anos 
➢ Prestação de serviço à comunidade 
➔ Custeio de programas e de projetos 
ambientais 
➔ Execução de obras de recuperação de 
áreas degradadas 
➔ Manutenção de espaços públicos 
➔ Contribuições a entidades ambientais ou 
culturais públicas 
➢ LIQUIDAÇÃO FORÇADA 
➔ PJ constituída ou utilizada com o fim de 
prática de crime ambiental – patrimônio 
perdido em favor do FPN 
 
• AÇÃO PENAL INCONDICIONADA 
➢ Crimes ambientais de menor potencial 
ofensivo 
➔ Possível a transação penal – tem que ter a 
previa RESSARCIMENTO do dano 
➢ Dos crimes contra o meio ambiente 
➔ Contra a fauna 
➔ Contra a flora 
➔ Poluição e outros crimes 
➔ Contra o ordenamento urbano e 
patrimônio cultural 
➔ Contra administração ambiental 
➔ Infrações administrativas 
➢ Ex: Maus tratos 
 
 
• NÃO SÃO CONSIDERADOS CRIMES 
o ABATE DE ANIMAL 
➢ em estado de necessidade, para saciar a 
fome (agente ou família) 
➢ proteger lavouras, pomares e rebanhos (da 
ação predatória ou destruidora de animais, 
com autorização legal) 
➢ por ser nocivo o animal, desde que assim 
caracterizado pelo órgão competente

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