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Reitoria 
 
Portaria Unesp-363, de 4-10-2017 
 
Dispõe sobre os procedimentos para submissão e 
avaliação dos Projetos de Extensão Universitária da 
Unesp 
 
O Reitor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, tendo em 
vista o deliberado pela Câmara Central de Extensão Universitária - CCEU, em sessão de 
13-09-2017, expede a seguinte Portaria: 
 
Artigo 1º - O Projeto de Extensão Universitária é um formato de ação extensionista 
sistematizada e regulamentada, que se caracteriza por: 
I - buscar atender às questões prioritárias da sociedade para o desenvolvimento da 
cidadania plena; 
II - conter um conjunto de ações contínuas e sistematizadas de caráter educativo, 
cultural, político, científico ou tecnológico, desenvolvidas junto a outros setores da 
sociedade; 
III - envolver a participação efetiva da população externa como sujeitos ativos no 
processo (sem excluir a participação da comunidade interna); 
IV - contemplar, obrigatoriamente, a participação ativa de estudantes da graduação 
na integração com o público, visando a sua formação integral; 
V - ser temporário, tendo início e término definidos para alcance dos objetivos 
propostos, podendo, mediante justificativa circunstanciada, ser renovado; 
VI - integrar o ensino e a pesquisa com as demandas da sociedade e com as ações 
propostas; 
VII - situar-se na(s) área(s) de atuação acadêmica do(a)(s) proponente(s), sob o 
princípio constitucional da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão; 
VIII - diferenciar-se de outros formatos de ações extensionistas como: cursos, 
eventos, prestação de serviços e publica- ções, os quais podem, como ações 
episódicas, ser incorporados a projetos, mas que por si só não os constituem; 
IX - ser desenvolvido preferencialmente de forma multidisciplinar ou interdisciplinar. 
Parágrafo único - A Unesp como signatária da Política Nacional de Extensão Universitária 
do Fórum de Pró-reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Brasileiras 
(FORPROEX) adota em seus Projetos de Extensão Universitária o conceito, os princípios 
e as diretrizes desse documento. 
Artigo 2º - A equipe do Projeto de Extensão Universitária poderá ser formada por 
docente(s), pesquisador(es), discente(s) de graduação ou pós-graduação, servidor(es) 
técnico-administrativo(s) e parceiro(s) externo(s) à Universidade. 
§ 1º - O Projeto de Extensão Universitária deverá ser coordenado por um(a) 
docente, em RDIDP ou RTC, denominado(a) Coordenador(a). 
§ 2º - O Projeto de Extensão Universitária, por seu caráter formativo, deverá 
obrigatoriamente ter a participação efetiva de estudante(s) de graduação. 
§ 3º - A participação de servidor técnico-administrativo, durante seu expediente 
normal de trabalho, em atividade de extensão universitária, dependerá de aprovação 
Reitoria 
 
prévia de sua chefia imediata, podendo atuar como colaborador(a) ou coordenador(a) 
técnico(a) do projeto. 
Artigo 3º - A participação de estudante de graduação no Projeto de Extensão 
Universitária deverá ser: 
I - vinculada a Plano Individual de Atividades - Iniciação à Extensão Universitária; 
ou 
II - como colaborador(a) em ações específicas eventuais ou de curto prazo. 
§ 1º - Poderá ser solicitada Bolsa de Extensão Universitária para o(a) estudante de 
graduação vinculada à Iniciação à Extensão Universitária. 
§ 2º - A Iniciação à Extensão Universitária e sua certificação seguirão 
regulamentação específica. 
§ 3º - A outorga de Bolsa de Extensão Universitária e de recursos para os Projetos 
de Extensão Universitária aprovados dependerá de disponibilidade orçamentária. 
Artigo 4º - A submissão de proposta de Projeto de Extensão Universitária será 
feita pelo(a) Coordenador(a), via Sistema da Pró-Reitoria de Extensão Universitária – 
SISPROEX. 
§ 1º - O calendário de submissão de propostas com os períodos de abertura do 
Sistema e as demais instruções e normas complementares serão amplamente divulgados 
pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária. 
Artigo 5º - Os Projetos de Extensão Universitária vinculados à Iniciação à 
Extensão Universitária (com ou sem solicitação de bolsa) serão submetidos à PROEX 
pelas Unidades Universitárias ou Câmpus Experimentais com a anuência das instâncias, 
conforme segue: 
I - Na Unidade Universitária - anuências do Conselho do Departamento ou do 
Conselho Deliberativo da Unidade Auxiliar, da Comissão Permanente de Extensão 
Universitária – CPEU e da Congregação, onde a CPEU não for deliberativa; 
II - Câmpus Experimental - anuências do Conselho de Curso, da Comissão 
Permanente de Extensão Universitária - CPEU, quando houver, e do Conselho 
Diretor, onde a CPEU não for deliberativa; 
III - Unidade Complementar - anuência do Conselho Deliberativo. Parágrafo único - 
Os Projetos de Extensão Universitária vinculados à Iniciação à Extensão 
Universitária serão avaliados por Comissão Assessora da PROEX. 
Artigo 6º - Os Projetos de Extensão Universitária sem vínculo com a Iniciação à 
Extensão Universitária serão avaliados e aprovados nas instâncias competentes, 
conforme segue: 
I - Na Unidade Universitária, pela Comissão Permanente de Extensão Universitária 
- CPEU e Congregação, onde a CPEU não for deliberativa; com a anuência do 
Conselho do Departamento ou do Conselho Deliberativo de Unidade Auxiliar, 
conforme a origem da proposta; 
II - Câmpus Experimental, pela Comissão Permanente de Extensão Universitária - 
CPEU e Conselho Diretor, onde a CPEU não for deliberativa, com anuência do 
Conselho de Curso; 
III - Unidade Complementar - com aprovação do Conselho Deliberativo e da 
Câmara Central de Extensão Universitária - CCEU. 
Reitoria 
 
Parágrafo único - As avaliações na Comissão Permanente de Extensão 
Universitária - CPEU ou Câmara Central de Extensão Universitária - CCEU deverão ser 
baseadas em pareceres circunstanciados, conforme formulário do SISPROEX. 
Artigo 7º - A avaliação das propostas de Projeto de Extensão Universitária 
consistirá em: 
1) Avaliação quanto ao atendimento aos princípios extensionistas, considerando: 
a) a promoção da interação dialógica entre a Universidade e outros setores da 
sociedade; 
b) a participação ativa do público na oportunidade de contribuir com seus próprios 
saberes na experiência produzida pela ação; 
c) a relevância e interação sociais e sua contribuição: para alteração da realidade 
social, para a popularização da ciência e da tecnologia, para a diversidade cultural 
e a democratização dos saberes; 
d) a articulação da proposta às prioridades locais, regionais e/ou nacional e sua 
formulação a partir de consulta e interlocução junto ao público-alvo; 
e) a apropriação, utilização e reprodução do conhecimento envolvido nas 
atividades; 
f) o impacto da relação externa na contribuição para reformulações de concepções 
e práticas curriculares da Universidade; 
g) a existência de indicadores claros do alcance dos objetivos. 
2) Avaliação do Plano Individual de Atividades e da contribuição do projeto para a 
formação de estudantes, considerando: 
a) a contribuição para a formação integral do(a) estudante, por meio da 
imprescindível interação efetiva e ativa com a sociedade, vivenciando aspectos 
sociais, econômicos e humanísticos; 
b) o Plano Individual de Atividades, conforme diretrizes do Artigo 1º do Regimento 
Geral de Extensão Universitária (Resolução Unesp n.11 de 02-02-2012); 
c) a coerência entre a efetiva participação do(a) estudante junto ao público e a 
carga horária dedicada ao projeto. 
3) Avaliação dos elementos textuais do projeto, sua coerência e exequibilidade, 
considerando: 
a) a coerência entre objetivos, fundamentação teórica e metodológica; 
b) o nível de exequibilidade; 
c) as formas de avaliação e acompanhamento da execução das ações; 
d) a adequação do cronograma; 
e) a clareza e apresentação do texto. 
4) Avaliação da equipe, considerando: 
a) a inserção e vinculação do projeto na área do fazer acadêmico daequipe, com 
articulação entre ensino, pesquisa e extensão, em especial do(a) coordenador(a) 
do projeto; 
Reitoria 
 
b) a preferência em ser uma equipe interdisciplinar, multidisciplinar e 
multiprofissional, bem como possuir diversidade na sua constituição (graduando(a), 
pós-graduando(a), servidor(a) técnico(a)-administrativo(a)), levando em 
consideração as características do projeto e da Unidade/Câmpus. 
5) Avaliação do orçamento (somente quando vinculado à Iniciação à Extensão 
Universitária com solicitação de bolsas e recursos), considerando: 
a) a coerência das solicitações no uso eficaz e exclusivo para desenvolvimento do 
projeto; 
b) a dimensão das atividades programadas e número de bolsas solicitadas; 
c) a exequibilidade do projeto diante do orçamento apresentado. 
Parágrafo único - Quando se tratar de proposta de renovação, os resultados 
alcançados e a justificativa para continuidade também serão considerados na avaliação. 
Artigo 8º - As ações episódicas, quando incorporadas aos Projetos de Extensão 
Universitária, como: evento, curso de extensão universitária e prestação de serviços 
deverão ser submetidas à aprovação conforme legislação específica. 
Artigo 9º - O(A) Coordenador(a) de Projeto de Extensão Universitária deverá 
enviar Relatório Final e, no caso de movimenta- ção financeira, a respectiva Prestação de 
Contas, via SISPROEX, conforme prazos estabelecidos pela PROEX. 
Artigo 10 - O(A) Coordenador(a) do Projeto de Extensão Universitária que não 
apresentar, on-line e no prazo determinado, o Relatório Final e a Prestação de Contas, ou 
esses não forem aprovados, estará impedido(a) de submeter quaisquer propostas à 
PROEX, até a regularização dos referidos documentos. 
§ 1º - Os documentos citados no caput deste artigo serão avaliados pela Comissão 
Permanente de Extensão Universitária - CPEU ou Câmara Central de Extensão 
Universitária - CCEU, que registrará parecer circunstanciado para embasamento da 
decisão. 
§ 2º - Caberá a Pró-reitoria de Extensão Universitária o acompanhamento do 
processo de avaliação, visando orienta- ções e alinhamento dos critérios em toda a 
Universidade. 
Artigo 11 - A certificação referente à execução do Projeto de Extensão 
Universitária, a todos os envolvidos, será de responsabilidade da presidência da 
Comissão Permanente de Extensão Universitária - CPEU ou do Conselho Deliberativo da 
Unidade Complementar. 
§ 1º - A certificação somente ocorrerá após a aprovação do Relatório Final e da 
Prestação de Contas pelas instâncias competentes. 
§ 2º - A Pró-Reitoria de Extensão Universitária orientará a certificação por meios de 
modelos e normativas. 
Artigo 12 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando 
revogadas as disposições em contrário. 
(Processo 1671/2017-RUNESP)

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