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Seminário- ARANHAS

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P
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og
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ARANHAS
Prof. Dra. Maria do Socorro Vieira dos Santos
Módulo Relação Parasito-Hospedeiro
EQUIPE
 Andreinna Ryanne
 Estênio Augusto
 João Guilherme
 Laysa Maria
 Luigi Soares
 Mateus Duarte
 Naira Lohani
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
SUMÁRIO
EPIDEMIOLOGIA
01 03 0402
05 07 0806
CARACTERÍSTICAS
DO AGENTE
PATOGENIA MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
TRATAMENTO PROFILAXIA RELATO DE
CASO 
INTRODUÇÃO
Responsável por 21% dos ataques e 6% das mortes
causadas por animais terrestres venenosos. 
Em 32% dos casos a espécie não é identificada. 
Existem três principais gêneros de aranha de
preocupação médica no Brasil: Phoneutria, com 21%
dos casos; Loxosceles, com 65%; e Latrodectus, com
0,6%. 
Acidentes se distribuem ao longo do ano, exceto no
Sul, que diminui no inverno.
Chippaux, J.-P. (2015). Epidemiology of envenomations by
terrestrial venomous animals in Brazil based on case
reporting: from obvious facts to contingencies. Journal of
Venomous Animals and Toxins Including Tropical Diseases,
21(1). doi:10.1186/s40409-015-0011-1 
INTRODUÇÃO
Acidentes por aranhas, ou araneísmo, é o quadro clínico de envenenamento decorrente da
inoculação da peçonha de aranhas, através de um par de ferrões localizados na parte anterior do
animal.
Recomenda-se atenção redobrada em três gêneros, sendo eles apresentados e descritos a seguir.
ARANEÍSMO
Disponível em:https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/animais-peconhentos/acidentes-por-
aranhas#:~:text=Acidentes%20por%20aranhas%2C%20ou%20arane%C3%ADsmo,representantes%20da%20classe%20dos%20aracn%C3%ADdeos.
EPIDEMIOLOGIA
Latrodectus -
Viúva negra
Loxosceles -
Aranha marrom
Phoneutria -
 Armadeira
PRINCIPAIS ESPÉCIES
Lycosa -
Aranha lobo. Grammostola
rosea.
Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/notificacoes
EPIDEMIOLOGIA
Chippaux, J.-P. (2015). Epidemiology
of envenomations by terrestrial
venomous animals in Brazil based on
case reporting: from obvious facts to
contingencies. Journal of Venomous
Animals and Toxins Including
Tropical Diseases, 21(1).
doi:10.1186/s40409-015-0011-1 
EPIDEMIOLOGIA
Chippaux, J.-P. (2015). Epidemiology
of envenomations by terrestrial
venomous animals in Brazil based on
case reporting: from obvious facts to
contingencies. Journal of Venomous
Animals and Toxins Including
Tropical Diseases, 21(1).
doi:10.1186/s40409-015-0011-1 
EPIDEMIOLOGIA
TRINDADE, João Victor Ferreira et al. Spiders in Brazil: from arachnidism to potential therapeutic use of their venom part 1 of 2. Revista de Patologia
Tropical/Journal of Tropical Pathology, v. 51, n. 1, 2022.
EPIDEMIOLOGIA
CEARÁ
AZEVEDO, Raul et al. Acidentes causados por
aranhas e escorpiões no Estado do Ceará,
Nordeste do Brasil: casos subnotificados e
superestimados baseados na distribuição
geográfica das espécies. Pesquisa e Ensino
em Ciências Exatas e da Natureza, v. 1, n. 2, p.
144-158, 2017.
EPIDEMIOLOGIA
CEARÁ
EPIDEMIOLOGIA
Nesse estado, grande parte
dos acidentes atribuídos a
aranha marrom são errôneos,
devido a confusão com a
sicarius. 
Veneno similar que causa
necrose tecidual.
Sicarius tropicus. Possuem
Sphingomyelinase D
EPIDEMIOLOGIA
AZEVEDO, Raul et al. Acidentes causados por
aranhas e escorpiões no Estado do Ceará,
Nordeste do Brasil: casos subnotificados e
superestimados baseados na distribuição
geográfica das espécies. Pesquisa e Ensino
em Ciências Exatas e da Natureza, v. 1, n. 2, p.
144-158, 2017.
CEARÁ
EPIDEMIOLOGIA.
BRAZIL, Tania K. et al. Aranhas de
importância médica do Estado da Bahia,
Brasil. Gazeta Médica da Bahia, v. 79, n. 1,
2009.
Phoneutria, antes encontrada somente em outras
regiões, houve aparições nas matas do estado.
Das oito espécies conhecidas no Brasil, duas
estão aqui.
P. bahienses e negriventer.
Loxoscele amazonica, bem difundida na região
norte e nordeste.
Lactrodetismo, representa pouca porcentagem
no Brasil, porém 80% dos casos ocorrem no
nordeste, com 16 casos registrados na Bahia. 
Ocorre principalmente em ambientes
peridomiciliares.
BAHIA
EPIDEMIOLOGIA
BRAZIL, Tania K. et al. Aranhas de
importância médica do Estado da Bahia,
Brasil. Gazeta Médica da Bahia, v. 79, n. 1,
2009.
BAHIA
EPIDEMIOLOGIA
Latrodectus geometricus - viúva marrom. --> SP.
BRAZIL, Tania K. et al. Aranhas de
importância médica do Estado da Bahia,
Brasil. Gazeta Médica da Bahia, v. 79, n. 1,
2009.
BAHIA
EPIDEMIOLOGIA
Loxoscele intermedia é a predominante nos
estados de Santa Catarina e Paraná. Sul do país
possui os maiores indíces de acidentes.
Poucos casos de aranhas como a viúva-negra. 
Nos meses mais quentes os casos tendem a
aumentar, porém mantém-se quase constante
durante o ano. 
CRISTIANO, Maykon P.; CARDOSO, Danon C.;
RAYMUNDO, Melissa S. Contextual analysis and
epidemiology of spider bite in southern Santa
Catarina State, Brazil. Transactions of the Royal
Society of Tropical Medicine and Hygiene, v. 103,
n. 9, p. 943-948, 2009.
SANTA CATARINA
EPIDEMIOLOGIA
CRISTIANO, Maykon P.; CARDOSO, Danon C.;
RAYMUNDO, Melissa S. Contextual analysis and
epidemiology of spider bite in southern Santa
Catarina State, Brazil. Transactions of the Royal
Society of Tropical Medicine and Hygiene, v. 103,
n. 9, p. 943-948, 2009.
SANTA CATARINA
EPIDEMIOLOGIASUL
EPIDEMIOLOGIA
A maior parte dos casos foi causado pelo gênero phoneutria.
Somente 3,5% dos casos foram tratados com soro.
Trabalho e lazer são as circunstâncias mais descritas.
Gravidade na casa de 0,5%.
O café.
Análise:
MARTINS, Francislene Juliana et al. Perfil dos acidentes causados por aranhas na área de abrangência sanitária do
município de Juiz de Fora–MG. Revista de APS, v. 14, n. 3, 2011.
SUDESTE
EPIDEMIOLOGIA
A principal fonte de acidentes no estado e região
é com o gênero Phoneutria. 
Hiperalgesia geralmente com evolução benigna. 
Aproximadamente 2% se agravam.
Intra ou peridomiciliar.
Primeiros meses do ano, que coincide com as
chuvas na região.
De Paula Guerra, A. F., Dos Reis, F. C., Pessoa, A.
D. M., & Da Silva Jr., N. J. (2015). Perfil dos
acidentes com aranhas no estado de Goiás no
período de 2007 a 2011. Scientia Medica, 24(4),
353. doi:10.15448/1980-6108.2014.4.17741 
GOIÁS
EPIDEMIOLOGIACENTRO-OESTE
EPIDEMIOLOGIA
12 casos por 100 mil habitantes.
Ocorrência em área urbana.
As chuvas não demonstraram um aumento de
casos em regiões como Cruzeiro do Sul, que se
difere de regiões como o Amazonas, em que as
chuvas e a cheia dos rios aumentam os casos. 
Crianças e adolescentes. 
Phoneuteria se apresenta como a mais
prevalente, seguindo por casos de loxoscele na
região amazônica. 
SILVA, Evandro Piccinelli da; MONTEIRO, Wuelton
Marcelo; BERNARDE, Paulo Sérgio. Scorpion stings
and spider bites in the Upper Juruá, Acre - Brazil. J.
Hum. Growth Dev., São Paulo , v. 28, n. 3, p. 290-297, 
 2018 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0104-
12822018000300010&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 15 
nov. 2022. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.152178.
ACRE
EPIDEMIOLOGIAACRE
CARACTERÍSTICAS
DO AGENTE
Crustacea
Uniramia
REINO
Animalia
TAXONOMIA
FILO
Arthropoda
SUBFILO
Chelicerata
CLASSE
Arachnida
FONTE: World Spider Catalog - National Board of Medical Examiners (NBME)
132 Famílias
Mesothelae
Araneomorphae
CLASSE
Arachnida
TAXONOMIA
ORDEM
Araneae
SUBORDEM FAMÍLIA
Mygalomorphae
O
p
is
th
ot
h
el
a
e
FONTE: World Spider Catalog - National Board of Medical Examiners (NBME)
FAMÍLIA
TAXONOMIA
GÊNEROS ESPÉCIES ESPÉCIES DE
IMPORTÂNCIA
CLÍNICA
50491 Espécies132 Famílias 4286 Gêneros 150 Espécies
FONTE: World Spider Catalog - National Board of Medical Examiners (NBME) e OMS
ANATOMIA
1 - Pelos no Corpo
2 - Extremidades
côncavas nos pelos
3 - Quelíceras
4 - Pedipalpos
5 - Exoesqueleto
6 - Sistema circulatório
por hemolinfa
7 - Casulo de seda
8 - Filandeiras e tipos
de seda/teia
FONTE: Thales Molina - Mundo Estranho
2
ANATOMIA
1 - Cefalotórax
2 - Abdômen
FONTE:UNICAMP
ESTRUTURA CORPÓREA
1 - Cefalotórax (prossoma) + abdômen
(opistossoma)
2 - Cefalotórax: quelíceras, pedipalpos, 4
pares de pernas locomotoras
3 - Pernas: coxa, trocanter, fêmur, patela,
tíbia, metatarso, tarso
4 - Abdômen: segmentado ou não; com
apêndices modificados ou sem apêndices
FONTE: UNIVERSITY OF KENTUCKY
SISTEMA CIRCULATÓRIO
E RESPIRATÓRIO
1 - Sangue com hemocianina
2 - Pulmão vs Traqueia
FONTE: E-DISCIPLINAS USP
SISTEMA DIGESTÓRIO
1 - Predadores
2 - Veneno
3 - Digestão extracorpórea
4 - Ação bombeadora (faringe,
estômago)
FONTE: E-DISCIPLINAS USP
SISTEMA EXCRETOR
1 - Glândulas coxais
2 - Túbulos de Malpighi
FONTE: E-DISCIPLINAS USP
SISTEMA NERVOSO
1 - Cérebro: Gânglio cerebral
central fundidos no prossoma
2 - Nervos seguem para o
opistossoma pelo cordão
nervoso ventral e vão se
ramificando ao longo do corpo
FONTE: E-DISCIPLINAS USP
SISTEMA SENSORIAL
1- Cerdas mecanorreceptoras
(vibração, som, tato)
2 - Quimiorrecepção
3 - Propriocepção
4 - Fotorrecepção
FONTE: E-DISCIPLINAS USP
RELEVÂNCIA CLÍNICA
GÊNERO: PHONEUTRIA
9 Espécies
GÊNERO: LOXOSCELES
143 Espécies
GÊNERO: LATRODECTUS
34 Espécies
RELEVÂNCIA CLÍNICA
GÊNERO: LOXOSCELES
143 Espécies
ARANHA-MARROM
Espécies: L. laete, L. gaucho, L. similis.
Tamanho: 3 cm (total) e 1 cm (corpo)
Habitat: Sob cascas de árvores, folhas secas de palmeiras,
nas casas (atrás de móveis, sótãos, garagens etc.)
Hábitos: Ativo durante a noite.
Teia: Teia irregular revestido o substrato
Acidentes: Pica quando espremida contra o corpo (roupa
pessoal, na cama etc.).
RELEVÂNCIA CLÍNICA
GÊNERO: PHONEUTRIA
9 Espécies
ARANHA-ARMADEIRA
Espécies: P. fera, P. keyserlingi, P. reidyi, P. nigflvemer.
Tamanho: 15cm (total) e 3cm (corpo)
Habitat: Bananeiras, terrenos baldios, zonas rurais, junto às
residências humanas.
Hábitos: Ativa à noite, abriga-se durante o dia em locais
escuros (roupas, sapatos etc.).
Teia: Não faz teias.
Acidentes: Não foge quando surpreendida, coloca-se em
posição de ataque, apoia-se nas pernas traseiras, ergue as
dianteiras e procura picar.
RELEVÂNCIA CLÍNICA
GÊNERO: LATRODECTUS
34 Espécies
VIÚVA-NEGRA
Espécies: Grupo mactans e L. geomefricus. 
Tamanho: 3cm (total) e 1,5 cm (corpo)
Habitat: Casas de zonas rurais, plantações, “salsa da praia”
etc.
Hábitos: Ativa durante o dia
Teia: Teia irregular suspensa entre a vegetação.
Acidentes: Semelhantes a Loxosceles (roupa pessoal, na
cama e em colheitas no campo).
OUTRAS ARANHAS
GÊNERO: LYCOSA
224 Espécies
FAMÍLIA: THERAPHOSIDAE
13 Subfamílias
OUTRAS ARANHAS
GÊNERO: LYCOSA
224 Espécies
ARANHA-LOBO ou ARANHA-DE-JARDIM
Espécies: L. erythrognatha, L. nychtemera, L. raptoria.
Tamanho: 5cm (total) e 3cm (corpo)
Habitat: Gramados, pastos, junto a piscinas, nos jardins.
Hábitos: Ativa durante o dia e a noite.
Acidentes: Pica ao ser pisada (gramados) ou quando está
impossibilitada de fuga.
OUTRAS ARANHAS
FAMÍLIA: THERAPHOSIDAE
13 Subfamílias
ARANHA-CARANGUEJEIRA ou TARÂNTULA
Espécies: Oligoxystre diamantinensis
Tamanho: 15 cm a 25 cm (total), podendo chegar até 30 cm
Habitat: Tocas próximas a raízes de árvores e pedras.
Existem espécies que também são arbóreas — fazem tocas
em buracos nas árvores.
Hábitos: Solitária e ativa à noite. Alimentam-se de pequenos
animais, que nas espécies maiores podem incluir pequenos
pássaros, roedores ou anfíbios. Canibalismo.
Acidentes: Os acidentes pela picada são pouco frequentes,
causando dor local discreta. É mais comum a dermatite
pruriginosa ocasionada pela ação irritante dos pelos
situados no dorso do abdômen, que o animal desprende
quando se sente ameaçado ou é manipulado.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canibalismo
REPRODUÇÃO
Fertilização interna (métodos
indiretos ou diretos)
Espermatóforos/apêndices/pênis
Partenogênese
Cuidado à prole.
FONTE: E-DISCIPLINAS USP
VAMOS PRATICAR
CRIANÇA DE 11 ANOS
 SEXO MASCULINO
 GOIÁS
 TERRENO BALDIO
ARANHA GRANDE - ATACOU AO
SE APROXIMAR
APRESENTOU MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS SIGNIFICATIVAS
C
D
VAMOS PRATICAR
A
B PHONEUTRIA
LOXOSCELES
É MAIS PROVÁVEL QUE ESSE ACIDENTE TENHA SIDO
CAUSADO POR QUAL ANIMAL PEÇONHENTO?
LYCOSA
LACTRODECTUS
?
PATOGENIA
Três gêneros são considerados de
importância médica
Loxosceles
Phoneutria
Latrodectus
FONTE: GOOGLE FOTOS
FONTE: GOOGLE FOTOS
FONTE: GOOGLE FOTOS
Loxosceles (Aranha-marrom)
Corresponde à forma mais grave de
araneísmo no Brasil. Uma única
picada pode matar um adulto idoso
ou criança.
01.
02.
03.
Distribuição centrípeta das picadas,
acometendo mais a coxa, tronco ou
braço.
04.
Não é agressiva, pica quando
comprimida contra a pele.
05.
A picada nem sempre é percebida pela
pessoa, por ser pouco dolorosa. A dor
pode iniciar várias horas após.
Nas formas mais graves, acredita-se que a
ativação desses sistemas leve à hemólise
intravascular, constituindo um dos
principais eventos desencadeados nas
manifestações sistêmicas.
O acometimento do tecido muscular
subjacente à lesão dermonecrótica pode
levar à rabdomiólise que, em conjunto com
as ações relatadas anteriormente, pode
desencadear insuficiência renal aguda,
sendo a principal causa de morte nos
casos graves de laxoscelismo.
Ações do veneno:
FONTE: GOOGLE FOTOS A enzima esfingomielinase-D é o componente mais importante do veneno e
atua sobre os constituintes das membranas das células, principalmente do
endotélio vascular e hemácias, ativando as cascatas do sistema
complemento, da coagulação e das plaquetas, desencadeando intenso
processo inflamatório no local da picada, acompanhado de obstrução de
pequenos vasos, edema, hemorragia e necrose focal. 
 Proteolítica 
Ação do
Veneno
Hemolítica
Raramente leva a quadro grave,
embora seja agressiva.01. 02. Picadas preferencialmenteocorrem em mãos e pés,
deixando marcas de inoculação.
03.
Phoneutria (Aranha armadeira)
Causa ativação e retardo da inativação dos canais neuronais de sódio, cálcio
e potássio, que pode provocar despolarização das fibras musculares e
terminações nervosas sensitivas, motoras e do sistema nervoso autônomo,
favorecendo a liberação de neurotransmissores, principalmente acetilcolina e
catecolaminas. Além disso, aumenta a permeabilidade vascular devido a ação
das cininas liberadas pelas bradicinas.
Ações do veneno:
FONTE: GOOGLE FOTOS
Ação do
Veneno
Neurotóxica
Não é agressiva, pica quando
comprimida contra o corpo.01.
02.
Latrodectus (Viúva-negra)
Atua sobre terminações nervosas sensitivas provocando quadro doloroso no
local da picada. Sua ação sobre o sistema nervoso autônomo leva à liberação
de neurotransmissores adrenérgicos e colinérgicos e, na junção
neuromuscular pré-sináptica, altera a permeabilidade aos íons sódio e
potássio. 
Ações do veneno:
FONTE: GOOGLE FOTOS
Ação do
Veneno Neurotóxica
Potente
PATOGENIA
Os principais grupos sem relevância em
saúde pública pertencem,
principalmente, às aranhas que vivem
nas casas ou suas proximidades.
Caranguejeiras 
Aranhas de grama ou
jardim FONTE: GOOGLE FOTOS
FONTE: GOOGLE FOTOS
01.
02.
 Lycosa (Aranha de jardim)
Ação proteolítica local - que pode
levar à necrose superficial (raro).
Contém fração neurotóxica que 
age no SNC e periférico.
Ações do veneno:
Geralmente não causa lesão, mas
quando causa, sua ferida é de
difícil cura - aumenta os riscos de
infecções secundárias.
FONTE: GOOGLE FOTOS
01. 02.Irritação ocasionada na pele emucosas devido aos pêlos
urticantes, que algumas
espécies liberam como forma de
defesa.
Mygalomorphae (Aranha caranguejeira)
Não apresenta atividade
importante para a espécie
humana.
Ações do veneno:
FONTE: GOOGLE FOTOS
VAMOS PRATICAR
PACIENTE DO SEXO FEMININO
 CRIANÇA, 3 ANOS
ACORDOU SE
QUEIXANDO DE DOR
PICADAS DE DISTRIBUIÇÃO
CENTRÍPETA NA COXA E NOS
BRAÇOS
C
D PHONEUTRIA
LOXOSCELES
VAMOS PRATICAR
INFELIZMENTE, A CRIANÇA FOI A ÓBITO. NESSE SENTIDO, É MAIS
PROVÁVEL QUE ESSE ACIDENTE TENHA SIDO CAUSADO POR QUAL ANIMAL
PEÇONHENTO?
A
B LYCOSA
LACTRODECTUS
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
 Loxosceles (Aranha Marrom)
Existem duasformas de loxoscelismo
Loxoscelismo
Cutâneo
Loxoscelismo
Cutâneo-
hemolítico
Manifestações Clínicas
 Loxoscelismo Cutâneo
Forma mais comum (87% – 99%)
Primeiros sinais e sintomas de 2 a 8h após a picada
- Edema e eritema local
Primeiras 24h - Palidez, mesclada com áreas
equimóticas (placa marmórea) instalada sobre uma
área endurada cercada por eritema de tamanho
variável
 Vesículas e/ou bolhas podem ser observadas, de
conteúdo serossanguinolento ou hemorrágico
Manifestações Clínicas
 Loxoscelismo Cutâneo
Alterações do estado geral (primeiros 3 dias)
Febre, mal-estar, fraqueza, náusea, vômitos, visão turva,
desconforto respiratório, taquicardia, boca seca, sede,
mialgia, astenia, prurido generalizado e petéquias
De uma semana à 10 dias - Evolui para necrose seca, deixar uma
úlcera de profundidade extensão variáveis. Sendo observado
desde acometimento superficial até perda substancial de tecido
Áreas com alta concentração de tecido adiposo, tendem a
evoluir com lesões mais extensas e profundas
Algumas lesões evoluem com predomínio de edema (sem
necrose)
Manifestações Clínicas
 Loxoscelismo Cutâneo-hemolítico
Forma mais grave do loxoscelismo
 
Hemólise intravascular associada à lesão cutânea
 
Anemia, icterícia e hemoglobinúria instalam-se nas
primeiras 24h
Manifestações Clínicas
 Loxoscelismo Cutâneo-hemolítico
Complicações
Locais
Cicatrizes desfigurantes
Infecção cutânea (infrequente - 3
a 10%)
Sistêmicas
Insuficiência renal aguda – Deposição
de hemoglobina nos túbulos renais
Rabdomiólise decorrente do
dano tecidual no local da picada
contribui para a IRA
Evolui para necrose tubular
aguda
IRA - Principal causa de óbito do
loxoscelismo
 Loxosceles (Aranha Marrom)
Manifestações Clínicas
Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. Brasília: MS/FUNASA MS
(Ministério da Saúde) / FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 2001.
PROTOCOLO CLÍNICO Acidente por aranha do gênero Loxosceles. USP
FONTE: 
Phoneutria (aranha armadeira)
Manifestações Clínicas
Phoneutria (aranha armadeira)
Os acidentes em geral são de pouca
gravidade
Correspondem a 90% dos casos
Maioria dos casos causa apenas dor
intensa imediata no local da picada,
com ou sem irradiação
Sinais locais discretos: eritema, edema,
duas lesões (quelíceras/ferrões)
LEVES MODERADOS
Em torno de 9% dos casos
Dor local mais intensa
Sintomas como náuseas, vômitos, dor
abdominal, sialorréia, ansiedade,
agitação psicomotora, sudorese,
hipertensão arterial, taquicardia
OBS: Alguns desses sintomas
podem decorrer de dores
intensas no geral
GRAVE
Aproximadamente 1% do total
Além dos sintomas descritos, pode
apresentar:
Priapismo (ereção), hipotensão
arterial, choque, arritmias
cardíacas, insuficiência cardíaca,
edema pulmonar, convulsões e
coma.
Manifestações Clínicas
Phoneutria (aranha armadeira)
Manifestações Clínicas
Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. Brasília: MS/FUNASA MS
(Ministério da Saúde) / FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 2001.
PROTOCOLO CLÍNICO Acidente por aranha do gênero Phoneutria. USP
FONTE: 
Latrodectus (Viúva negra)
Manifestações Clínicas
Latrodectus (Viúva negra)
Dor é uma característica universal, podendo ser local, regional ou
irradiante, nas costas, peito ou abdominal e dor muscular, 
O início e progressão da dor é gradual e persiste por horas a
dias
Diaforese é outro traço característico, se apresentando no local
da picada, bilateral abaixo do joelho e/ou regional assimétrica
Sintomas não específicos como náuseas, vômitos, cefaleia e
fadiga são relatados na maioria das espécies
Pode ocorrer fasciculação muscular e paralisia localizada
irregular
Lesão miocárdica foi relatada para algumas espécies (Ex.:
Latrodectus tredecimguttatus), podendo levar a óbito
Outros sintomas observados são: eritema escleral, arritmias
cardíacas, contrações espamódicas dos membros e convulsões
Manifestações Clínicas
Latrodectus (Viúva negra)
Manifestações Clínicas
FONTE: Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. Brasília: MS/FUNASA
MS (Ministério da Saúde) / FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 2001.
VAMOS PRATICAR
QUAL DOS SEGUINTES GÊNEROS APRESENTA COMO
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA NECROSE E ULCERAÇÃO?
C
D PHONEUTRIA
LOXOSCELESA
B LYCOSA
LACTRODECTUS
DIAGNÓSTICO
Ferramentas que emergem para
otimizar o prognóstico e potencializar
o tratamento em face de acidentes
que envolvem aranhas
O DIAGNÓSTICO, NA MAIORIA DOS CASOS, É EMINENTEMENTE CLÍNICO,
DE MODO QUE É CRUCIAL A ATENÇÃO AOS SEGUINTES ASPECTOS:
HISTÓRIA DO PACIENTE SINAIS FÍSICOS
TESTEMUNHO DO ACIDENTE IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
FASCEÍTE NECROZANTE
PICADA DE INSETO
CELULITE
PICADA DE ESCORPIÃO
REPRODUÇÃO: Shutterstock
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
QUEIMADURA QUÍMICA
CARBÚNCULO POR ANTRAZ
LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR AMERICANA
ÚLCERA DECORRENTE DE
DIABETES
REPRODUÇÃO: Shutterstock
ACIDENTES COM ARANHAS
Portaria Nº 2.472 de 31 de agosto de 2010 (ratificada na
Portaria Nº 104, de 25 de janeiro de 2011)
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Ministério da Saúde, Portal SINAN: Ficha de Preenchimento
para Acidentes com Animais peçonhentos. 
ACIDENTE LOXOSCÉLICOACIDENTE LOXOSCÉLICOPicada usualmente poucodolorosa, que pode não ser
percebida. Após algumas horas:
dor, eritema, edema; equimose
central e áreas de palidez (placa
marmórea).
DIAGNÓSTICO
Amplamente distribuídas ao redor
do globo, as aranhas do gênero
Loxosceles estão relacionadas com
a mais severa forma de necrose
secundária associada ao araneísmo
em muitos países.
MARQUES, Mario Octávio Thá et al. Envenenamento por aranhas do
gênero Loxosceles: revisão de casos e literatura. 2020.
Sistematicamente,
ocorrem queixas
inespecíficas (mal-estar,
cefaleia, febre, exantema).
ACIDENTE LOXOSCÉLICOACIDENTE LOXOSCÉLICO
LOXOSCELISMO CUTÂNEO
DIAGNÓSTICO
O mecanismo de ação do veneno
loxoscélico resulta, principalmente, da
atividade tipo esfingomielinase D,
podendo ocasionar dermonecrose local
(loxoscelismo cutâneo) e, mais
raramente, hemólise intravascular
(loxoscelismo cutâneo-hemolítico ou
cutâneo-visceral). 
BRASIL/ FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 1998, 2001. Manual
de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos.
Brasília: MS/FUNASA MS (Ministério da Saúde) / FUNASA (Fundação
Nacional de Saúde), 2001.
LAXOSCELISMO VISCERAL
Instalação lenta e progressiva;
Dor, edema e eritema no local;
Sintomas locais atenuam em 24 até
72 horas;
Evolui para necrose seca.
Anemia, icterícia e hemoglobinúria;
Petéquias e equimoses;
Pode ocorrer a coagulação
intravascular disseminada;
Insuficiência renal.
ACHADOS LABORATORIAISACHADOS LABORATORIAIS
LOXOSCELISMO CUTÂNEODIAGNÓSTICO
Não existe exame
diagnóstico específico.
Alterações laboratoriais
dependem da forma
clínica do envenenamento
BRASIL/ FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 1998, 2001. Manual
de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos.
Brasília: MS/FUNASA MS (Ministério da Saúde) / FUNASA (Fundação
Nacional de Saúde), 2001.
LAXOSCELISMO VISCERAL
Anemia aguda;
Plaquetopenia;
Reticulocitose; 
Hiperbilirrubinemia indireta;
Queda dos níveis séricos de
haptoglobina;
Elevação dos séricos de potássio,
creatinina e uréia;
Coagulograma alterado.
Leucocitose com neutrofilia;
Aumento de creatina-quinase em
casos de lesão flogística mais
evidente.
OUTROS EXAMES UTILIZADOS
MENSURAÇÃO DE
G6PD
TESTE DE COOMBSELISA TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
MARQUES, Mario Octávio Thá et al. Envenenamento por aranhas do
gênero Loxosceles: revisão de casos e literatura. 2020.
MNEMÔNICA
Stoecker WV, Vetter RS, Dyer JA. NOT RECLUSE-A
Mnemonic Device to Avoid False Diagnoses of Brown
Recluse Spider Bites. JAMA Dermatol. 2017 May
1;153(5):377-378. doi:
10.1001/jamadermatol.2016.5665. PMID: 28199453.
Com o propósito de contribuir para a redução
de diagnósticos errôneos do loxoscelismo, foi
desenvolvido um dispositivo mnemônico,
chamado de NOT RECLUSE, que resume os
achados típicos e não 34 típicos da lesão
cutânea causada por L. reclusa.
N
O
T
R
E
C
L
U
SS
E
NÚMEROOCORRÊNCIA
TEMPO
CENTRO VERMELHO
LESÕES ELEVADAS
LESÕES CRÔNICAS
LESÕES GRANDES
ULCERAÇÃO PRECOCE
EDEMA
EXSUDATO
ACIDENTES PORACIDENTES POR 
Phoneutria sp.Phoneutria sp. 
A dor imediata é o sintoma mais frequente,
podendo ser de forte intensidade. Cessada a
dor mais intensa, os pacientes referem
parestesia na região da picada. Outras
manifestações, como edema, eritema,
sudorese e fasciculações podem ser
observadas .
DIAGNÓSTICO
Do ponto de vista clínico, o
foneutrismo apresenta manifestações
similares ao escorpionismo e, quando
o animal não é visualizado, pode não
ser possível diferenciar um acidente
do outro, com exceção quando o
paciente apresenta dois furos no
local da picada.
Secretária de Saúde do Estado do Ceará, 2021,
Guia de Suporte para Diagnóstico e Tratamento de
Vítimas por Acidentes por Animais peçonhentos.
Ocorrem, em alguns casos, manifestações
sistêmicas como vômitos, sudorese, hipertensão
arterial, priapismo, bradicardia, hipotensão
arterial, arritmias, edema agudo do pulmão,
convulsões e coma.
ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
LEUCOCITOSE
COM NEUTROFILIA
ACIDOSE
METABÓLICA
HIPERGLICEMIA TAQUICARDIA
SINUSAL
BRASIL/ FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 1998, 2001. Manual
de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos.
Brasília: MS/FUNASA MS (Ministério da Saúde) / FUNASA (Fundação
Nacional de Saúde), 2001.
ACIDENTES PORACIDENTES POR 
Latrodectus sp.Latrodectus sp. Dor local imediata que pode serintensa e irradiar-se aos gânglios
linfáticos regionais
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de latrodectismo é
clínico e baseia-se na história de
picada de aranha, resultando em
efeitos clínicos compatíveis com
latrodectismo, que podem variar para
diferentes espécies de Latrodectus.
Secretária de Saúde do Estado do Ceará, 2021,
Guia de Suporte para Diagnóstico e Tratamento de
Vítimas por Acidentes por Animais peçonhentos.
 São descritos trismo, blefaro-
conjuntivite, sudorese,
hipertensão arterial, taquicardia
que pode evoluir para
bradicardia, retenção urinária,
priapismo e choque.
ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
LEUCOCITOSE
COM LINFOPENIA ALBUMINÚRIA EHEMATÚRIA
HIPERGLICEMIA FIBRILAÇÃO ATRIAL
BRASIL/ FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 1998, 2001. Manual
de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos.
Brasília: MS/FUNASA MS (Ministério da Saúde) / FUNASA (Fundação
Nacional de Saúde), 2001.As alterações laboratoriais são inespecíficas
DIAGNÓSTICO
ACIDENTE POR MYGALOMORPHAE
Azevedo-Marques MM, Cupo P, Hering SE.
Acidentes por animais peçonhentos: escorpiões e
aranhas. Medicina, Ribeirão Preto. 2003;36:490-
97.
DIAGNÓSTICO
ACIDENTE POR LYCOSA SP.
VENENO POUCO POTENTE
EDEMA
DOR
PRURIDO
RARA NECROSE SUPERFICIAL
COSTUMA ASSUSTAR
CERDAS URTICANTES
REAÇÕES ALÉRGICAS
DOR LOCAL POUCO INTENSA
Não há descrições de alterações laboratoriais relevantes
VAMOS PRATICAR
PACIENTE DO SEXO MASCULINO
 BOMBEIRO, 31 ANOS
DOR PROGRESSIVAMENTE
FORTE
AO RETIRAR A BOTA, REPAROU A
LESÃO
VAMOS PRATICAR
C
D PHONEUTRIA
LOXOSCELES
VAMOS PRATICAR
É MAIS PROVÁVEL QUE TENHA SIDO UM ACIDENTE POR QUAL DESSES
ANIMAIS PEÇONHENTOS?
A
B LYCOSA
LACTRODECTUS
TRATAMENTO
Conjunto de meios (terapias) empregados
visando a debelar uma doença ou proporcionar
ao doente cuidados paliativos.
IMEDIATO
Não usar garrotes ou
torniquetes
Não fazer incisões no
local da picada
Não aplicar substâncias
irritantes.
SINTOMÁTICO
Uso de analgésicos e
benzodiazepínicos.
ESPECÍFICO
Utilização de soroterapia
específica para o veneno.
PROTOCOLO GERAL PARA ACIDENTES COM ARANHAS
TRATAMENTO
ACIDENTE POR Phoneutria sp.
Procedimentos terapêuticos
para alívio da dor.
Infiltração anestésica 
Lidocaína a 2% sem
vasoconstritor
Analgésicos por Via Oral
Dipirona
Paracetamol
Analgésicos opióides de uso
intravenoso
Tramadol, Morfina
Associação:
Paracetamol + Codeína
1.
a.
i.
2.
a.
b.
3.
a.
4.
a.
Soroterapia antiveneno
Soro antiaracnídico(SAA)
Doses de aplicação
do soro: de 3 ou 6
ampolas
Observação
Uso de drogas anti-
histamínicas:
prometazina
1.
a.
i.
2.
a.
i.
 
ESPECÍFICO
Manual de Diagnóstico e Tratamento Por Animais
Peçonhentos - <icict.fiocruz.br>
SORO ANTIARACNÍDICO(SAA)
Loxosceles gaucho: 15,0 DMN/mL
Phoneutria nigriventer: 1,5 DMM/mL
Tityus serrulatus: 1,5 DMM/mL
Doença do Soro;
Febre, calafrios e sudorese;
Choque anafilático ou edema de
glote. (muito raros)
Imunoglobulinas contra venenos de:
Reações possíveis do uso do soro:
TRATAMENTO
Loxosceles gaucho
Phoneutria nigriventer
Tityus serrulatusBula do soro antiaracnínido (SAA) instituto Butantan
<https://butantan.gov.br/soros-e-vacinas/soros>
ACIDENTE FONÊUTRICO - Tratamento pelo grau das manifestações
Aranha não
Identificada
Quadro leve:
Predomínio de
manifestações locais:
Dor, edema, eritema,
irradiação, sudorese,
parestesia, taquicardia
e agitação secundárias
à dor.
Phoneutria sp.
provável
Aranha
Identificada
Phoneutria sp.
confirmado
Quadro Moderado
Manifestações locais
associadas à
sudorese,
taquicardia, vômitos
ocasionais, agitação,
hipertensão arterial.
Quadro Grave
Prostração, sudorese
profusa, hipotensão,
priapismo, diarreia,
bradicardia, arritmias
cardíacas,
convulsões, cianose,
edema pulmonar,
choque.
Paciente maior de 7
anos
Paciente menor de 7
anos
Alívio da dor:
Anestesia local e/ou
analgesia
SAA IV: 6 ampolas Terapia
de suporte / cuidados
intensivos Anestesia local
e/ou analgesia
SAA IV: 3 ampolas
Anestesia local e/ou
analgesia
Ut
iliz
aç
ão
 ra
cio
na
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ne
no
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am
ília
 El
ap
ida
e
TRATAMENTO
ACIDENTE POR Loxosceles sp.
Corticosteróides
Prednisona por VO de 5 a
10 dias
Analgésicos 
Dipirona
Paracetamol
Paracetamol + Codeína
Hidratação - Forma cutâneo -
hemolítica para adequada
perfusão renal.
Forma Hemolítica
Diálise
Reposição de concentrado
de Hemácias
1.
a.
2.
a.
b.
c.
3.
4.
a.
b.
 Limpeza da lesão;
Desbridamento da crosta
necrótica
1.
 
TRATAMENTO DA LESÃO
DERMONECRÓTICA
Manual de Diagnóstico e Tratamento Por Animais
Peçonhentos - <icict.fiocruz.br>
ESPECÍFICO
Soroterapia antiveneno
Soro antiaracnídico(SAA) ou
soro antiloxoscélico(SALox)
Doses de aplicação do
soro: de 5 ou 10
ampolas
1.
a.
i.
 
ACIDENTE LOXOSCÉLICO - Tratamento pelo grau das manifestações
Forma
cutânea
Quadro leve:
 Lesão incaracterística
Sem comprometimento
do estado geral
 Sem sinal de hemólise
Quadro Moderado 
 Lesão provável ou
“característica” e (com
placa marmórea < 3
cm) Com ou sem
comprometimento do
estado geral
 Sem sinal de hemólise
Quadro Grave 
Lesão “característica”e
(com placa marmórea >
3 cm) 
Com ou sem
comprometimento do
estado geral
 Sem sinal de hemólise
Ut
iliz
aç
ão
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na
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s a
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no
s e
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rov
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pro
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lín
ico
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ros
 Ph
on
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La
xo
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, e
 se
rpe
nte
s d
a f
am
ília
 El
ap
ida
e
Forma cutâneo-
hemolítica
Quadro Grave 
Presença ou não de
lesão local significativa e
dor 
 Hemóliseconfirmada
por exames
complementares.
Tratamento
Sintomático:
analgésico, anti‐
histamínico, corticóide
tópico
 Orientar paciente a
retorno diário, a cada 12
horas.
Tratamento 
Prednisona: 5 dias
Adultos: 40 mg/dia
Crianças: 0,5 ‐ 1
mg/Kg/dia (máximo 40
mg/dia) 
 Sintomático:
Tratamento 
SALox/SAA IV: 5
ampolas
Prednisona: 7 dias
Adultos: 40 mg/dia
Crianças: 0,5 ‐ 1
mg/Kg/dia (máximo 40
mg/dia). 
Sintomático
Tratamento
SALox/SAA IV: 10 ampolas
Prednisona: 7 dias o
Adultos: 40 mg/dia o
Crianças: 0,5 ‐ 1
mg/Kg/dia (máximo 40
mg/dia) 
Sintomático
Hidratação adequada
visando manter boa
perfusão renal
TRATAMENTO
ACIDENTE POR Latrodectus sp.
Analgésicos 
Dipirona
Paracetamol
Paracetamol + Codeína
Benzodiazepínicos
Diazepam
Gluconato de Cálcio
Para reduzir dor e
espasmos musculares
Clorpromazina
Hidratação
1.
a.
b.
c.
2.
a.
3.a.
4.
5.
Manual de Diagnóstico e Tratamento Por Animais
Peçonhentos - <icict.fiocruz.br>
ESPECÍFICO
Soroterapia antiveneno
Soro
antilatrodectus(SALAT)
Doses de aplicação
do soro: de 1 ou 2
ampolas -
Intramuscular ou
endovenosa
OBS.: Soro difícil de ser
encontrado no Brasil.
1.
a.
i.
b.
 
VAMOS PRATICAR
PACIENTE DO SEXO MASCULINO
 CRIANÇA, 5 ANOS
A CRIANÇA APRESENTOU INICIALMENTE UMA
DOR FORTE NA PERNA QUE FOI PICADA
APÓS UM PERÍODO, COMEÇOU A
TER NÁUSEAS E CONVULSÕES
VAMOS PRATICAR
C
D
VAMOS PRATICAR
SABENDO QUE A ARANHA FOI IDENTIFICADA COMO LATRODECTUS E
OBSERVANDO OS SINTOMAS APRESENTADOS, QUAL O TRATAMENTO DE
EMERGÊNCIA ESCOLHIDO?
A
B
SORO
ANTIARACNÍDICO +
ANALGÉSICOS
SORO
ANTILATRODECTUS
+ DIAZEPAM
SORO
ANTILOXOSCÉLICO +
DIPIRONA
SORO
ANTIARACNÍDICO +
CODEÍNA
Profilaxia
Como evitar os acidentes 
 com aranhas?
Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas e lixo dentro e fora de casa;
Supervisionar crianças para que não adentrem terrenos baldios e construções;
Sacudir roupas e calçados antes de usá-los;
Afastar camas e berços das paredes;
Evitar que mosquiteiros e roupas de cama encostem no chão;
Vedar frestas e buracos das paredes, consertar forros e rodapés despregados;
Como evitar os acidentes
com aranhas?
Utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos;
Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;
Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
Evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas;
Manter a grama sempre cortada;
Controle de pragas.
Como evitar os acidentes 
 com aranhas?
Como evitar os acidentes 
 com aranhas?
CASO
CLÍNICO
CASO
CLÍNICO
FERREIRA, Marceli Dias; VEIGA,
Silvio Sanches; DOS SANTOS,
Fábio André. Brown spider
(Loxosceles sp.) bite and COVID-
19: A case report. Toxicon, v.
212, p. 1-7, 2022.
Abstract
"We present the case of a 32-year-old male patient
hospitalized during the COVID-19 pandemic because of a
Brown spider bite on his lower lip. The Brown spider accident
occurred in southern Brazil; at hospital admission, the
patient presented on his lip: edema, pustules, necrotic
regions, and ulcerations [...]. This case illustrates the
difficulties and risks in treating patients with venomous
animal accidents during the pandemic, and the importance
of a multi-professional team in treating such cases."
CASO
CLÍNICO
FERREIRA, Marceli Dias; VEIGA,
Silvio Sanches; DOS SANTOS,
Fábio André. Brown spider
(Loxosceles sp.) bite and COVID-
19: A case report. Toxicon, v.
212, p. 1-7, 2022.
RELATO DE CASO
Paciente jovem de 32 anos
Acidente doméstico com Loxosceles na região oral
Associação de duas doenças - Loxoscelismo e Covid-19
Falência renal, resposta inflamatória sistêmica 
e complicações pulmonares
Paciente foi a óbito
CASO
CLÍNICO
FERREIRA, Marceli Dias; VEIGA,
Silvio Sanches; DOS SANTOS,
Fábio André. Brown spider
(Loxosceles sp.) bite and COVID-
19: A case report. Toxicon, v.
212, p. 1-7, 2022.
RELATO DE CASO
Diagnóstico de loxoscelismo é clínico mas no caso da
paciente foi complementado pela apresentação da
aranha causadora do acidente.
O veneno apresenta toxinas da família das fosfolipases
(Dermonecróticas) e são as responsáveis pela resposta
inflamatória descontrolada
CASO
CLÍNICO
FERREIRA, Marceli Dias; VEIGA,
Silvio Sanches; DOS SANTOS,
Fábio André. Brown spider
(Loxosceles sp.) bite and COVID-
19: A case report. Toxicon, v.
212, p. 1-7, 2022.
RELATO DE CASO
Paciente apresentou no leucograma: Linfopenia,monocitose,
leucocitose e neutrofilia
Outros exames laboratoriais: Elevação do D-dímero,PCR,
Glutamato-piruvatos transaminase, delta-bilirrubina,
creatina fosfoquinase, procalcitonina e fibrinogênio
Urinálise: Proteinúria e hematúria;
CASO
CLÍNICO
FERREIRA, Marceli Dias; VEIGA,
Silvio Sanches; DOS SANTOS,
Fábio André. Brown spider
(Loxosceles sp.) bite and COVID-
19: A case report. Toxicon, v.
212, p. 1-7, 2022.
RELATO DE CASO
15° dia de IH - Aumento da PCR, Creatinina e ureia, alterações de coagulação
e anemia - incerteza se a alteração renal foi causada pela antibioticoterapia
ou pelo toxocelismo 
26° dia de IH - Iniciado tratamento das lesões com equipe odontológica
 
28° dia de IH - Apresentou episódio de dessaturação ( SAT O2 65 a 75%),
taquipneia e necessitou de oxigenioterapia. O teste realizado para COVID-19
foi positivo e ao se realizar TC de tórax foram evidenciados sinais típicos de
pneumonia viral por COVID-19. Hemograma evidenciou anemia
normocromica, linfocitopenia, neutrofilia, aumentos de ureia e creatinina,
PCR e D-dímero. Necessidade Ventilação mecânica.
CASO
CLÍNICO
FERREIRA, Marceli Dias; VEIGA,
Silvio Sanches; DOS SANTOS,
Fábio André. Brown spider
(Loxosceles sp.) bite and COVID-
19: A case report. Toxicon, v.
212, p. 1-7, 2022.
RELATO DE CASO
37° dia de IH - Constatada melhora das alterações bucais, Pneumonia
associada à ventilação mecânica por Burkholderia
CASO
CLÍNICO
FERREIRA, Marceli Dias; VEIGA,
Silvio Sanches; DOS SANTOS,
Fábio André. Brown spider
(Loxosceles sp.) bite and COVID-
19: A case report. Toxicon, v.
212, p. 1-7, 2022.
RELATO DE CASO
53° dia de IH - Quadro grave com piora da função renal. PCR elevada.
Paciente em VM com IOF2 em 100% com uso de droga vasoativa
dobrada. Parada cardiorrespiratória com evolução para o óbito.
REFERÊNCIAS 
MARQUES, Mario Octávio Thá et al. Envenenamento por aranhas do gênero Loxosceles: revisão
de casos e literatura. 2020
Stoecker WV, Vetter RS, Dyer JA. NOT RECLUSE-A Mnemonic Device to Avoid False Diagnoses
of Brown Recluse Spider Bites. JAMA Dermatol. 2017 May 1;153(5):377-378. doi:
10.1001/jamadermatol.2016.5665. PMID: 28199453.
BRASIL/ FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 1998, 2001. Manual de Diagnóstico e
Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. Brasília: MS/FUNASA MS (Ministério da
Saúde) / FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 2001.
Secretária de Saúde do Estado do Ceará, 2021, Guia de Suporte para Diagnóstico e Tratamento
de Vítimas por Acidentes por Animais peçonhentos.
Azevedo-Marques MM, Cupo P, Hering SE. Acidentes por animais peçonhentos: escorpiões e
aranhas. Medicina, Ribeirão Preto. 2003;36:490-97.
SCHÜTZE, M. et al. Caso 1. Rev Med Minas Gerais , v. 21, n. 1, pág. 121–122, [sd].
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 13 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2016. 588 p.
Andrade Filho, A; Campolina, D; Dias, MB. 1a Ed. 2001 FOLIUM.
Acidentes por Aranhas. Disponível em: <https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Acidentes-por-
Aranhas>.
ADEBAL DE ANDRADE FILHO et al. Toxicologia na prática clínica.2 ed. Belo Horizonte: Folium,
2013.
 Acidente por aranha do gênero Loxosceles. Disponível em <http://nhe.fmrp.usp.br/wp-
content/uploads/2017/12/protocolo_Acidente_por_aranha_do_gênero_Loxosceles.pdf>
 Isbister GK, Fan HW. 2011. Spider bite. Lancet 378, 2039-2047.
REFERÊNCIAS 
MEDICINA UFMG: Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente. In: Acidentes com
aranhas (Araneísmo). [S. l.], 27 nov. 2022. Disponível em:
https://www.medicina.ufmg.br/observaped/acidentes-com-aranhas-araneismo/. Acesso em:
27 nov. 2022.
GOVERNO do Estado de Goiás: Secretaria de Estado de saúde. In: Acidentes por Animais
Peçonhentos - Aranhas. 28/01/2020. [S. l.], 21 nov. 2019. Disponível em:
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7569-acidente-por-animais-pe%C3%A7onhentos-
aranhas. Acesso em: 27 nov. 2022.
acidentes com animais peçonhentos no sul do ceará. Disponível em:
<https://portaltvcariri.com.br/noticia/10012/no-sul-cearense-hrc-atende-vitimas-de-
picadas-e-mordidas-de-animais-peconhentos>
Chippaux, J.-P. (2015). Epidemiology of envenomations by terrestrial venomous animals in Brazil based on
case reporting: from obvious facts to contingencies. Journal of Venomous Animals and Toxins Including
Tropical Diseases, 21(1). doi:10.1186/s40409-015-0011-1 
AZEVEDO, Raul et al. Acidentes causados por aranhas e escorpiões no Estado do Ceará, Nordeste do Brasil:
casos subnotificados e superestimados baseados na distribuição geográfica das espécies.Pesquisa e
Ensino em Ciências Exatas e da Natureza, v. 1, n. 2, p. 144-158, 2017.
TRINDADE, João Victor Ferreira et al. Spiders in Brazil: from arachnidism to potential therapeutic use of their
venom part 1 of 2. Revista de Patologia Tropical/Journal of Tropical Pathology, v. 51, n. 1, 2022.
BRAZIL, Tania K. et al. Aranhas de importância médica do Estado da Bahia, Brasil. Gazeta Médica da Bahia, v. 79, n
1, 2009.
Neves, DP. Parasitologia Humana, 11ª ed, São Paulo, Atheneu, 2005.
De Paula Guerra, A. F., Dos Reis, F. C., Pessoa, A. D. M., & Da Silva Jr., N. J. (2015). Perfil dos acidentes com
aranhas no estado de Goiás no período de 2007 a 2011. Scientia Medica, 24(4), 353. doi:10.15448/1980-
6108.2014.4.17741 
REFERÊNCIAS 
SILVA, Evandro Piccinelli da; MONTEIRO, Wuelton Marcelo; BERNARDE, Paulo Sérgio. Scorpion stings and
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ARANHAS
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!
Prof. Dra. Maria do Socorro Vieira dos Santos
Módulo Relação Parasito-Hospedeiro

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