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Resumo, livro os sofistas

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA 
DOCENTE: PROF JOSÉ IRAN NOBRE DE SENA
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
O SOFISTA
TERESINA- PI
2022
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Resumo
3. Referências 
INTRODUÇÃO
 O presente trabalho se trata de um resumo do livro “O Sofista” de Platão, livro esse composto por diálogos entre diversos personagens reais (Sócrates) e de criação de Platão. O objetivo deste resumo é trazer de forma objetiva a mensagem, as perguntas e as respostas que Platão quis passar ao leitor.
 O trabalho está divido em 3 partes, a presente parte que se trata da introdução, o resumo que se trata do objetivo do trabalho que é resumir o livro “O Sofista” e a ultima parte que se trata das referências onde estará o livro utilizado para produção do texto, sua edição, ano de publicação e o autor.
 A metodologia utilizada para a produção do resumo foi a pesquisa bibliográfica do livro “O Sofista” de Platão e as informações recolhidas em sala de aula com o docente José Iran Nobre de Sena.
O SOFISTA
 O livro se inicia com um diálogo entre Teodoro, Sócrates e o estrangeiro trazido por Teodoro, esse diálogo se inicia com a apresentação do estrangeiro à Sócrates e a todos que estão presentes. Após essa apresentação, Sócrates passa a questionar as habilidades do estrangeiro e o instigar a um diálogo e não a um monólogo sobre suas ideias como alguns filósofos eram acostumados, o estrangeiro mesmo que acanhado com a proposta aceita participar da sessão de questionamentos com o jovem sugerido por Sócrates (Teeteto) não escondendo seu temor em se prolongar em sua fala ou se encurtar demais não gerando um diálogo como o proposto. O jovem Teeteto afirma ao estrangeiro que não crê que ele vai o fadigar com suas palavras e que se o sentisse fadigado ia pedir auxílio ao seu outro Sócrates que de acordo com ele era seu coetâneo e companheiro de ginásio por já estarem habituados a trabalhar juntos.
 Iniciando os estudos o estrangeiro afirma para Teeteto que acha que a melhor forma de estender o que são os sofistas e sua “tribo” eles deveriam se iniciar em algum assunto mais simples inicialmente para depois se aprofundar nos sofistas que de acordo com ele era algo mais complexo, Teeteto concorda com o estrangeiro na sua linha de pensamento de achar que deveriam iniciar com algo mais simplório e após definirem o simplório começassem a definir o mais complexo. O estrangeiro então propõe um assunto mais fácil, mas que apresentasse características importantes e fosse algo que ele julgava merecer mais atenção, assim chegou ao assunto do pescador, Teeteto mais uma vez concorda com o estrangeiro e passam a dar andamento a uma nova discussão. O estrangeiro então pergunta a Teeteto como deviam concebe-lo, como artista ou sujeito carecente de arte, porém dotado de alguma outra capacidade? Teeteto então afirma que de forma alguma poderiam concebe-lo como sujeito carecente de arte, logo o estrangeiro o refuta afirmando que todas as artes se reduzem a duas espécies, fazendo Teeteto o questionar e o estrangeiro apresentar suas ideias a despeito do assunto.
 Assim, o estrangeiro afirma que a agricultura é tudo aquilo que trata o corpo mortal, mas que tudo aquilo que se relaciona com objetos compostos, manipulados e criados seriam denominados de utensílios, e, por último, a imitação questionando se não seria justo designar tudo isso em um nome. Teeteto mais uma vez o questiona e o pergunta qual nome será então, o estrangeiro continua a apresentação de sua ideia afirmando que davam o nome de produtor quem trazia a existência do que antes não existia como denominavam de produto aquilo que passava a existir em cada caso particular, Teeteto então o entende e o estrangeiro afirma que então eles designem tudo aquilo por um nome único: as artes produtivas, Teeteto concorda e dá espaço para que o estrangeiro apresente mais suas ideias dando andamento ao estudo. O estrangeiro afirma então que depois das artes produtivas vinha a classe inteira das artes da aprendizagem e do conhecimento, do ganho, a da luta, as quais nada fabricavam, mas que, por meio da palavra ou ação procuravam apropriar-se do que existe, ou seja, o que já foi produzido, ou impedir que os outros se apropriassem e que o nome genérico proposto a todas essas artes seria o de arte aquisitiva. Teeteto mais uma vez concorda e afirma que sem dúvidas esse seria o nome, trazendo à tona então o questionamento do estrangeiro, uma vez que todas as artes são criadoras (produção de produtos) ou aquisitivas (apropriação ou impedimento da apropriação de um produto) em que classe estaria o pescador? Teeteto então afirma veementemente que o pescador estaria na aquisitiva levando em conta que ele não produzia os produtos e sim os adquiria.
 No entanto, o estrangeiro trás mais um questionamento quando pergunta a Teeteto como ele poderia afirmar aquilo com certeza se existiam duas formas de aquisição, tendo de um lado a troca voluntária por meio de presentes, a locação e a compra e do outro lado tudo que visa captura por meio da ação ou da palavra, Teeteto então afirma que é isso que se conclui com o que foi apresentado pelo estrangeiro e o estrangeiro então pergunta se a captura não poderia ser subdividida. Teeteto confuso pergunta de que forma seria subdividida, o estrangeiro o afirma que a forma que poderiam subdividir seria classificando tudo aquilo que e feito e descoberto no gênero da luta e tudo aquilo que for a ocultas no da caça, fazendo mais um questionamento a despeito da necessidade de dividir em dois a arte venatória, sendo de um lado a caça de objetos sem vida e de outro a dos seres animados, Teeteto então questiona o por que de não dividirem daquela forma que já estava já que ambos existiam, o estrangeiro afirma que realmente os dois existem e não há duvidas mas que para a classe dos inanimados não há nome específico e para a classe dos animados era referente a caça dos animais vivo, reservando-o o nome de caça animal. Mais uma vez, o estrangeiro afirma que para a caça animal era necessária mais uma subdivisão em duas subclasses, de um lado os animais que andam da terra que eram subdivididos em diversas espécies, cada uma com seu nome particular, como dariam uma denominação genérica à classe dos animais marchadores e nadadores? Teeteto mais uma vez concorda e o estrangeiro responde sua própria pergunta afirmando que no gênero dos nadadores teriam a tribo dos voláteis e aquáticos, dando se nome à caça dos voláteis de caça aos pássaros e dos aquáticos de pescaria. O estrangeiro pergunta então se a pescaria poderia ser separada em duas grandes secções fazendo Teeteto o questiona-lo de quais seriam, fazendo com que o estrangeiro afirmasse que seriam a por meio de cercados e a por meio do golpeamento da vítima, na primeira tudo que retem envolveria a caça impedindo que fugisse (cercado), tendo como exemplo covos, redes, laços, cestas e outros engenhos do mesmo tipo sendo conhecida como caça por cerco. A segunda modalidade era feita por meio de golpes de anzol ou de tridente denominada como caça vulnerante pelo estrangeiro a não ser que Teeteto tivesse um nome mais adequado.
 Teeteto então afirma que não faria questão de outros nomes e que caça vulnerante estava bom, o estrangeiro afirma ainda que tal caça apresentava a variedade noturna feita ao clarão de archotes, denominada pelos caçadores como caça ao fogo. Já realizada de dia seria denominada de pesca de fisga pelo fato de os tridentes serem munidos de fisgas, essa pesca de fisga quando era feita de cima para baixo era denominada como pesca de tridente por ser o instrumento usualmente empregado. Ademais, estrangeiro afirma que tudo o mais se incluía numa só espécie, a espécie que vulnera em sentido inverso da precedente, com o recurso do anzol e não fere o peixe em qualquer parte do corpo, como faz o tridente, porem sempre a cabeça e a boca, e o puxa debaixo para cima, ocontrário do processo anterior. Então o estrangeiro pergunta a Teeteto que nome eles dariam a esse processo, e Teeteto o responde que isso foi o que eles se propuseram a descobrir e de fato, descobriram.
 O estrangeiro afirma que então desse modo no que dizia respeito a pesca eles tinham chegado num acordo em seus estudos, pois deram uma explicação cabal da própria coisa retomando o que eles tinham abordado durante o debate. Teeteto afirma que a explicação apresentada pelos dois em tudo é perfeita fazendo com que o estrangeiro se proponha a dizer que já que haviam achado uma explicação para seu assunto simplório estava na hora de procurar a explicação do seu foco que vinha a ser o sofista. Agora eles tendo como referência seu homem assim como o pescador e o anzol o homem seria apresentado como ignorante ou sofista? Pergunta o estrangeiro, Teeteto assim como na discussão a respeito do pescador afirma que ignorante não poderia denomina-lo de jeito nenhum, então o estrangeiro afirma que se não era ignorante então precisariam admitir que ele dominasse alguma arte, logo após essa afirmação o estrangeiro diz que o pescador de anzol seria parente do sofista e isso tinha o passado despercebido e que seriam parentes por os dois serem caçadores, pois o pescador e o sofista seguiam a mesma linha da arte aquisitiva. Então retomam o assunto da caça dos marchadores o subdividindo em caça dos animais domesticados (incluindo o homem) e a dos selvagens, o estrangeiro trás duas ideias e pede que Teeteto fique com a que mais o agrada, Teeteto, por sua vez, fica com a ideia de que homens realmente seriam animais domesticados e admitindo que havia a caça ao homem. 
 Então, se aprofundam nesse assunto e o estrangeiro afirma que existiria uma dupla caça aos animais domesticados, logo após apresentando como uma das classes a caça violenta que teria como exemplo a pirataria, o tráfico de escravos, a tirania e a arte bélica em geral, já a outra classe como arte da persuasão que teria como exemplo os discursos do foro, as assembleias populares e a arte da conversação. O estrangeiro continua e declara ainda que a arte da persuasão comportaria dois gêneros, sendo eles um a caça particular e a outra, pública. Então, chegam a mais uma questão que é como seria feito na caça dos particulares se seria feita mediante salário ou presentes e Teeteto não compreende mais, assim o estrangeiro o alerta sobre não ter se atentado a caça aos amantes que além de apanharem a presa a enchiam de presentes chamada de arte de amar. Mas de acordo com o estrangeiro com base no salário a modalidade que se manifesta nas conversas com o simples fito de agradar seria a arte aduladora ou recreativa, dando andamento à conversa chegam à conclusão que a arte que promete ensinar virtude por meio da conversação também merecia uma denominação especial que seria a sofística.
 Deviam considerar também o seguinte, pois a arte que procuravam não se tratava de uma arte simples e sim de múltiplas facetas, de tudo que haviam exposto só os tinha surgido até aquele momento o simulacro como se o sofista não fosse a conclusão em que chegaram e pertencesse a um gênero diferente. A arte aquisitiva compreenderia duas espécies, uma com base nos donativos e outra com base na compra e venda, a última (compra e venda) sendo também dupla pois uma parte consistiria na venda direta e produção e a outra é a troca de produtos de origem diferente, assim, as trocas efetivadas nas cidades constituíam a atividade varejista e as trocas feitas entre cidades diferentes seriam definidas como “mercadores”. Uma terceira atividade foi encontrada como a venda de artigos para alma seja em apenas uma cidade ou entre cidades e essa atividade estaria dentro do gênero sofístico. O estrangeiro afirma então que essa parte da arte aquisitiva que se exerce por troca e consiste na revenda a varejo ou na venda de seus próprios produtos, de qualquer forma, uma vez que esse comércio dizia respeito ao gênero de conhecimento de que já falamos, darás sempre, como parece, o nome de sofistica.
 Estrangeiro acrescenta então que vejam se o gênero por eles procurado não tem alguma semelhança com tudo que haviam estudado até o dado momento e propõe dividi-lo em duas partes, sendo uma a competição e outra a pugna. O mesmo afirma que a parte da luta que se exercia ao corpo poderia ser natural e convincentemente aplicado o qualitativo de violenta, após a afirmação estrangeiro e Teeteto afirmam que o entrechoque de discursos poderia ser reconhecido como controvérsia e que a controvérsia poderia se subdividida pois quando o debate consta de digressões a respeito do justo e do injusto receberia o qualitativo de forense ou judicial, porém quando realizado em particulares e cortado em pedacinhos por meio de perguntas e respostas temos o costume de chamar de contenda, e na contenda a parte que consiste na mera discussão sobre contratos, sem método nem regras de arte, deve ser considerada espécie diferente, já que na argumentação dos dois a reconheceria como tal, muito embora os artigos não lhe tenham aplicado nome, nem mereça naquele momento de acordo com eles uma designação especial.
 A que é feita com arte acerca do justo e do injusto e de outros assuntos gerais pode ser denominada como erística, mas havia uma erística que sabia ganhar dinheiro e outra que o dissipa. Assim Teeteto e o estrangeiro foram atras das denominações que procuravam, estrangeiro afirma que a disputa levada a cabo verbal e com negligência dos interesses próprios merecia a denominação de verbosidade, assim chegam à conclusão de que se trata de um animal de múltiplas facetas confirmando-se o dito de que nada pode ser pego apenas com uma das mãos. De acordo com estrangeiro existia mais uma arte, sendo ela a arte de separar que poderia ser resumida como purificação, podendo ser subdividida em duas espécies: a interna e a externa, em que a interna poderia se resumir como a medicina ou a boa alimentação e a externa poderia ter como exemplo um banho, sendo a arte do pisoeiro e a dos adornos em geral, de infinitas modalidades, sendo assim todo meio que encontramos de retirar a maldade da alma podemos definir como purificação e precisaríamos admitir também que na alma pode haver dois tipos de maldade, uma estando na alma como doença está no corpo e a outra como fealdade. Então estrangeiro afirma que se designassem a maldade como doença e discórdia na alma teríamos encontrado mais um termo exato, assim errar nada mais é do que desviar do seu caminho a alma quando intenta alcançar a verdade sem passar ao lado dela o entendimento.
 Em andamento a conversa os dois afirmam como a ignorância e injustiça pode trazer deformidades ao homem e que a única resolução disso seria uma nova arte, a arte da instrução. De acordo com estrangeiro a maior e mais eficiente purificação era a refutação e os que praticam semelhante arte não poderia ser denominados como sofistas mesmo que a descrição se parecesse maravilhosamente com eles. Assim que chegamos na parte final do livro que é a mimesis que pode ser definida como uma imitação da realidade, e chegam a conclusão final de que o sofista não se define pelo número dos que sabem mas do número dos que imitam a arte da instrução sofista.
REFERÊNCIAS
O Sofista, Platão/Tradução: Carlos Alberto Nunes. 2003

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