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Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.8, n.1, p.68-72, 2005.
Severidade da antracnose em feijoeiro e pinta preta em tomateiro sob diferentes
concentrações de óleo de nim em casa de vegetação
PIGNONI, E.*; CARNEIRO, S.M.T.P.G.
Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, Rodovia Celso Garcia Cid Km 375 - CEP 86001-970 - Londrina – PR;
*Bolsista CEE
RESUMO: Plantas de feijoeiro, cultivadas em casa de vegetação, foram aspergidas com óleo de
nim (Azadirachta indica A. de Jussieu) à 0,5, 1,0 e 1,5%, 48, 24 e 2 h antes e 24, 48 e 72 h
depois da inoculação com Colletotrichum lindemuthianum, agente causal da antracnose. Plantas
de tomateiro, nas mesmas condições, também foram aspergidas com óleo de nim, à 0,5 e 1,0%,
74, 50, 26 e 2 h antes e 24, 30, 48 e 54 h depois da inoculação com Alternaria solani. O
crescimento de C. lindemuthianum e A. solani foi medido em meio de cultura com diferentes
concentrações do óleo de nim e mostrou diferenças entre tratamentos. A severidade da antracnose
no feijoeiro não foi afetada pelo óleo de nim mas a da pinta preta no tomateiro foi menor quando
aspergido à 1% 2 h antes da inoculação.
Palavras-chave: Azadirachta indica, Colletotrichum lindemuthianum, Alternaria solani, controle
alternativo
ABSTRACT: Severity of dry bean anthracnose and tomato early blight under different
concentrations of neem oil in greenhouse . Dry bean plants, which were grown in greenhouse,
were sprayed with neem oil (Azadirachta indica A. de Jussieu) at 0.5, 1.0 and 1.5%, 48, 24 and 2
h before and 24, 48 and 72 h after the inoculation with Colletotrichum lindemuthianum, the causal
agent of anthracnose. Tomato plants, under the same conditions, were also sprayed with neem
oil at 0.5 and 1.0%, 74, 50, 26 and 2 h before and 24, 30, 48 and 54 h after the inoculation with
Alternaria solani. The growth of C. lindemuthianum and A. solani was measured in vitro with
different concentrations of neem oil and has shown differences among treatments. The severity of
dry bean anthracnose was not affected by neem oil but the severity of tomato early blight was
lower when neem was applied at 1% 2 h before the inoculation.
Key words: Azadirachta indica, Colletotrichum lindemuthianum, Alternaria solani, alternative
control
Recebido para publicação em 20/09/2004
Aceito para publicação em 08/06/2005
INTRODUÇÃO
A antracnose é uma das principais doenças
da cultura do feijoeiro, podendo causar perdas de até
100% (Bianchini et al., 1997). Ela é causada pelo
fungo Colletotrichum lindemuthianum (Sacc. &
Magnus) Briosi & Cavara (1889) apud Bianchini et
al., 1997, que ocasiona nas folhas de feijoeiro lesões
necróticas de coloração marrom-escura nas nervuras
e na face inferior, podendo ser observada em toda a
parte aérea da planta. A pinta preta, causada pelo
fungo Alternaria solani (Ellis & Martin) Jones & Grout
(1896) apud Lopes & Santos, 1994, é uma das mais
importantes doenças do tomateiro, pois ocorre com
freqüência em todos os locais onde é cultivado,
atingindo frutos, caule e folhas, onde produz pequenas
manchas marrom-escuras, circundadas ou não por
um halo amarelado (Lopes & Santos, 1994).
O controle químico é hoje o método mais
utilizado pelos agricultores no controle destas
doenças, no entanto, isso eleva o custo de produção
da cultura podendo também causar efeitos nocivos
ao homem e ao meio ambiente. Deste modo, cresce
o interesse dos produtores por formas alternativas de
controle de doenças, de modo à reduzir os resíduos
deixados por pesticidas e a poluição ambiental.
Uma opção são os extratos e produtos
derivados de vegetais, como o nim, Azadirachta indica
A. de Jussieu. O nim é uma planta da família
Meliaceae, originária da Índia, sendo utilizada desde
a antigüidade naquele país como planta medicinal e
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mais recentemente como inseticida. A azadiractina
é seu principal composto, sendo biodegradável e de
persistência bastante curta no ambiente (Martinez,
2002).
No controle de fungos fitopatogênicos este
vegetal também tem mostrado resultados positivos,
tendo sido testados diferentes produtos do nim como
torta, extratos de folhas e óleo. Singh et al. (1980),
Coventry & Allan (1997) e Shivpuri et al. (1997)
observaram a eficácia do nim sobre fungos
causadores de doenças do colo e sistema radicular
de plantas, como Fusarium oxysporum f. sp. ciceri,
Rhizoctonia solani, Sclerotium rolfsii e Sclerotinia
sclerotiorum. Diversos gêneros de fungos causadores
de oídios têm sido controlados com nim. O oídio da
roseira (Sphaerotheca pannosa) foi controlado com
extrato de nim à 0,5%, com pulverizações semanais
a partir do aparecimento dos primeiros sintomas da
doença (Pasini et al., 1997). O oídio da ervilha,
causado por Erysiphe pisi foi controlado com nim em
casa de vegetação e campo (Singh & Prithiviraj, 1997;
Prithiviraj et al., 1998; Sindhan et al., 1999). O óleo e
o extrato de sementes de nim foram eficientes no
controle do oídio do pepino (Sphaerotheca fuliginea)
e do míldio da videira, causado por Plasmopara viticola
(Steinhauer, 1999). O oídio do tomateiro também foi
controlado com óleo de nim, mas o extrato de folhas
não foi eficiente no controle desta doença (Carneiro,
2003). Os produtos derivados do nim têm apresentado
efeito positivo também sobre fungos causadores de
manchas foliares como a brusone do arroz (Amadioha,
2000) e a mancha de Alternaria (Shivpuri et al., 1997;
Chattopadhyay, 1999) além de fungos causadores de
doenças de pós-colheita (Moline & Locke, 1993).
O presente trabalho teve como objetivo avaliar
o efeito in vitro do óleo emulsionável de nim sobre o
crescimento de colônias de C. lindemuthianum e de
A. solani e testar seu efeito protetor e/ou curativo em
casa de vegetação sobre as doenças.
MATERIAL E MÉTODO
1. Efeito do óleo de nim in vitro
Os tratamentos utilizados foram óleo de nim
à 0,01, 0,05, 0,25, 1,25% e água destilada
esterilizada (ADE), com cinco repetições de cada. A
ADE e o óleo de nim foram incorporados em meio de
cultura à base de Peptona-Glicose-Ágar (Carneiro,
1999) para C. lindemuthianum. No centro de cada
placa foi colocado um disco de 8 mm de diâmetro
com o patógeno, retirados de uma cultura com 15
dias de idade, e depois incubadas em B.O.D. à 21
°C no escuro por 15 dias. O diâmetro das colônias foi
medido com uma régua milimetrada. O mesmo
processo de montagem e avaliação do experimento
foi realizado também com A. solani, sendo utilizado
para este patógeno meio à base de suco de vegetais
(V8 Ágar) e a incubação feita em B.O.D. à 24 ºC no
escuro por 14 dias.
2. Teste em casa de vegetação
2.1. Antracnose
Efeito protetor
Plantas de feijoeiro cv. Carioca, aos nove dias
após a semeadura foram utilizadas no estádio de
folhas primárias. A parcela constou de quatro plantas
com cinco repetições. Os tratamentos foram óleo de
nim à 0,5, 1,0 e 1,5%, água e benomil (250g i.a.ha-1).
Para avaliar o efeito protetor do óleo de nim os
tratamentos foram aplicados, com pulverizador
manual, em três grupos de plantas 48, 24 e 2 h antes
da inoculação do patógeno, num esquema fatorial 5
x 3, inteiramente casualizado. O inóculo de C.
lindemuthianum foi produzido em meio peptona-
glicose-ágar em placas de Petri incubadas por 15
dias no escuro à 21ºC. Após este período a superfície
do meio de cultura foi raspada com auxílio de um
pincel e a concentração de esporos ajustada para
1,6 x 106 conídios mL-1 com auxílio de uma câmara
de Neubauer. Após a inoculação as plantas foram
mantidas por 24 h em câmara de nevoeiro no escuro,
à 21ºC com umidade relativa entre 85 e 90%. Passado
este período as plantas foram levadas para casa de
vegetação onde permaneceram até a avaliação. Sete
dias após a inoculação a severidade da antracnose
foi avaliada com auxílio de escala de notas de 1 a 9,
onde 1 é ausência de sintomas e 9 morte da planta
(Carneiro, 1999).
Efeito curativo
As condições do experimento e o
delineamento experimental foram semelhantes ao
ensaio anterior. Para avaliar o efeito curativo foram
utilizadas plantas com 14 dias apósa semeadura,
que foram inoculadas com uma suspensão de esporos
na concentração de 1,4 x 106 conídios mL-1. Após a
inoculação as plantas permaneceram por 22 h em
câmara de nevoeiro à 21ºC no escuro, sendo
posteriormente levadas para casa de vegetação.
Aproximadamente 24 h após a inoculação, quando
as folhas estavam secas, os tratamentos foram
aplicados no primeiro grupo de plantas. Assim, este
primeiro grupo recebeu os tratamentos 24 h após a
inoculação de C. lindemuthianum, sendo que o
segundo e o terceiro grupos foram pulverizados
respectivamente 48 e 72 h após a inoculação. A
avaliação da severidade da doença foi feita oito dias
após a inoculação com auxílio de escala de notas.
2.2. Pinta Preta
Efeito protetor
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Foram utilizadas plantas de tomateiro da
cultivar Santa Clara Miss Brasil quando estas
apresentavam a segunda folha verdadeira. O óleo de
nim foi aplicado nas concentrações de 0,5 e 1%, com
pulverizador manual 74, 50, 26 e 2 h antes da
inoculação das plantas. As testemunhas foram
aspergidas com água 2 horas antes da inoculação.
Foram utilizadas cinco repetições para cada
tratamento. O inóculo de A. solani foi produzido em
meio de Suco de Vegetais (V8 Ágar) em placas de
Petri incubadas por 22 dias no escuro à 24 ºC. Após
este período a superfície do meio de cultura foi raspada
com auxílio de um pincel e a concentração de esporos
ajustada para 1,5 x 104 conídios mL-1. Após a
inoculação as plantas foram mantidas por 24 h em
câmara climatizada no escuro à 21 ºC com umidade
relativa entre 85 e 90%. Após este período as plantas
foram levadas para casa de vegetação. A avaliação
da porcentagem de área foliar com sintomas foi feita
quatro dias após a inoculação com auxílio de escala
diagramática e os dados para análise estatística foram
transformados em Ö (x + 0,5).
Efeito curativo
O delineamento e condições do experimento
foram semelhantes ao anterior. Para avaliar o efeito
curativo do óleo de nim, as plantas foram inoculadas
32 dias depois de semeadas, com uma suspensão
de esporos de 1,2 x 104 conídios mL-1. Depois de
inoculadas as plantas permaneceram 24 h em câmara
úmida, à 21 ºC no escuro, sendo a seguir levadas
para casa de vegetação e quando as folhas estavam
secas, foram pulverizadas com os tratamentos. Neste
ensaio as plantas foram pulverizadas com óleo de
nim 24, 30, 48 e 54 h após a inoculação com A.
solani. As testemunhas foram aspergidas com água
24 horas após a inoculação. A avaliação foi feita quatro
dias após a inoculação e os dados transformados
em Ö (x + 0,5) para análise estatística.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Os testes realizados in vitro com óleo de
nim sobre o crescimento de colônias de C.
lindemuthianum e A. solani mostraram que todas as
concentrações utilizadas do óleo foram ativas. No
entanto, o nim foi mais eficaz quando nas
concentrações de 0,25 e 1,25% (Tabela 1).
Em casa de vegetação, apenas o fungicida
benomil controlou a antracnose em pulverização
preventiva. O óleo de nim nas três concentrações
avaliadas não foi eficiente no controle da antracnose
independente do período entre a pulverização dos
tratamentos e a inoculação do fungo. Observou-se
grande número de plantas mortas ou severamente
afetadas pela antracnose, representadas pelas notas
8 e 9 de severidade da doença. Também em
pulverizações curativas o óleo de nim não controlou
a antracnose nas três concentrações testadas. Já o
benomil apresentou controle quando pulverizado 24
e 48 h, perdendo eficiência no tratamento feito 72 h
após a inoculação. Esta observação corrobora os
resultados obtidos por Canteri et al. (1998) que
observaram que o benomil quando aplicado 2, 3, 4 e
5 dias após a inoculação controlou a antracnose,
respectivamente, em 89, 13, 5 e 3% em relação à
testemunha.
O óleo de nim à 1,0% e principalmente 1,5%
induziu fitotoxicidade em algumas plantas, que
apresentaram folhas encarquilhadas. Estas
observações corroboram os resultados de Srivastava
et al. Martinez, 2002, que observaram efeito fitotóxico
do óleo de nim em concentrações acima de 1% e
2%, respectivamente. Também observou-se que os
ensaios conduzidos em época de temperatura mais
amena apresentaram sintomas mais leves de
fitotoxicidade.
Em relação à pinta preta do tomateiro,
apenas o óleo de nim à 1% aplicado de forma
preventiva, 2 h antes da inoculação de A. solani, foi
eficiente em seu controle pelo teste Tukey à 5% de
probabilidade (Figura 1). Nas aplicações curativas, o
óleo de nim não apresentou diferença significativa
pelo teste F sobre a severidade da doença quando
aplicado 24, 30, 48 e 54 h após a inoculação.
A baixa eficiência apresentada pelo óleo de
nim no controle da antracnose e da pinta preta pode
ser devido à fatores como: condições ambientais e
pressão de inóculo extremamente favoráveis ao
desenvolvimento dos sintomas das duas doenças,
decomposição da azadiractina com o passar do
tempo e pequena ação dos compostos ativos do nim
sobre os fungos estudados neste trabalho. A
antracnose foi bastante severa e resultou em morte
de grande número de plantas, fato pouco observado
em condições de campo. A pinta preta provocou mais
de 80% de área foliar doente em alguns tratamentos,
o que mostra as condições altamente favoráveis ao
desenvolvimento das doenças proporcionadas nestes
experimentos. Outro fator que pode ter influenciado
no fraco desempenho do óleo de nim é que a
azadirachtina é suscetível à ação de altas
temperaturas e da radiação solar, decompondo-se
TABELA 1 - Crescimento das colônias de Colletotrichum
lindemuthianum em meio de cultura Peptona-Glicose-
Ágar e de Alternaria solani em meio V-8 Ágar, sob
diferentes concentrações do óleo de nim.
Tratamentos Diâmetro da colônia (cm) 
Nim (%) C. lindemuthianum A. solani 
 0,00 5,7 a* 6,3 a* 
 0,01 5,1 b 3,1 b 
 0,05 3,1 c 2,3 bc 
 0,25 1,9 d 1,5 c 
 1,25 1,6 d 1,4 c 
*Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo
teste Tukey à 5% de probabilidade.
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como tempo (Martinez, 2002). Por outro lado, deve-
se considerar também que provavelmente o nim
apresenta maior eficácia contra alguns fitopatógenos
do que para outros. Rovesti et al. (1992) testaram o
efeito protetor e curativo de extrato de sementes de
nim (20 g de sementes/L) contra alguns fungos
causadores de oídios e outros fungos fitopatogênicos
em casa de vegetação. O extrato aquoso de nim foi
eficiente contra o oídio da abobrinha (Sphaerotheca
fuliginea), oídio do trigo (Erysiphe graminis f. sp. tritici)
e o oídio da cevada (E. graminis f. sp. hordei). O nim
apresentou controle razoável da ferrugem da folha do
trigo (Puccinia recondita f. sp. tritici) mas foi ineficiente
contra a requeima do tomateiro (Phytophthora
infestans), contra mancha de Cercospora da beterraba
(Cercospora beticola) e contra mancha foliar do aipo
(Septoria apiicola), também manchas foliares à
semelhança da antracnose e da pinta preta. No
entanto, Chattopadhyay (1999) obteve bom nível de
controle da mancha de Alternaria em girassol, causada
por A. helianthi e A. alternata, em teste in vitro e em
condições de campo, onde os produtos derivados do
nim foram menos eficientes que o melhor fungicida
usado, mas foram significativamente superiores à
testemunha.
Assim, apesar de todas as concentrações
do óleo de nim nos testes in vitro induzirem alto índice
de inibição no crescimento das colônias de C.
lindemuthianum e A. solani, segundo as condições
destes experimentos apenas a concentração do óleo
de nim à 1% aplicado 2 h antes da inoculação de A.
solani foi eficiente no controle da pinta preta do
tomateiro em casa de vegetação. Este resultado
sugere que provavelmente a ação do óleo de nim foi
diretamente sobre o fungo, pois a ausência de efeito
nos intervalos maiores indica que não houve indução
de resistência. As demais concentrações testadas
em casa de vegetação, seja preventiva ou
curativamente em feijoeiro e tomateiro, não
apresentaram resultados satisfatórios no controle das
doenças.Deste modo, os resultados destes
experimentos sugerem que o nim não apresenta
potencial para controle da antracnose no feijoeiro e
da pinta preta no tomateiro.
AGRADECIMENTO
Ao IAPAR pela bolsa do CEE e aos funcionários
Euclides Romano, Jurandir Bussolo e Cícera
Martimiano pelo auxílio.
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vivo with extracts of Azadirachta indica. Crop
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diferentes intervalos antes da inoculação com Alternaria solani. Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si
pelo teste Tukey à 5% de probabilidade.
0
20
40
60
80
100
S
 e
 v
 e
 r
 i 
d
 a
 d
 e
 (
%
) a aaa
b
74h 50hTestemunha 26h 2h
72
Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.8, n.1, p.68-72, 2005.
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