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Produção de pós-larvas do lambari-da-mata- atlântica Dalton Belmudes Neto Fernanda Seles David Wagner Cotroni Valenti Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Câmpus do Litoral Paulista – Instituto de Biociências Produção de pós-larvas do lambari-da-mata-atlântica Autores: Dalton Belmudes Neto, Fernanda Seles David, Wagner Cotroni Valenti. São Vicente, 2017 3 Ficha catalográfica elaborada pela Seção Técnica de Biblioteca e Documentação UNESP – IB/CLP Belmudes Neto, Dalton B417 Produção de pós-larvas do lambari-da-mata-atlântica / Dalton Belmudes Neto, Fernanda Seles David, Wagner Cotrone Valenti. - São Vicente: Campus do Litoral Paulista – Instituto de Biociências, 2017. 46 p. il. ISBN: 978-85-61498-108 1. Aquicultura. 2. Piscicultura. 3. Cartilha. I. Dalton Belmudes Neto. II. Fernanda Seles David. III. Wagner Cotroni Valenti. IV. Título. CDD 639.3 Sumário Apresentação.............................................................................................. 6 Piscicultura brasileira.................................................................................. 9 O cultivo do lambari-da-mata-atlântica....................................................... 11 Início do cultivo e problemas locais............................................................ 13 O que implica a sustentabilidade?.............................................................. 15 Sustentabilidade na produção de lambari-da-mata-atlântica...................... 17 Sustentabilidade econômica....................................................................... 19 Investimento: material para início da atividade........................................... 22 Sustentabilidade social................................................................................ 25 Sustentabilidade ambiental......................................................................... 27 Informações técnicas sobre a produção de pós-larvas do lambari-da-mata- atlântica 29 Obtenção de reprodutores........................................................................... 30 Estocagem.................................................................................................. 31 Qualidade da água...................................................................................... 32 Alimentação................................................................................................ 33 Seleção de peixes aptos à reprodução....................................................... 34 Tanques de reprodução............................................................................... 35 Indução hormonal e desova............................................................... 36 Contagem de ovos...................................................................................... 38 Incubação.................................................................................................... 39 Eclosão e desenvolvimento das larvas....................................................... 40 Contagem de pós-larvas............................................................................. 41 Bibliografia................................................................................................... 42 Apresentação 6 Esta cartilha é resultado de estudos realizados na Piscicultura Municipal de Peruíbe (Guanhanhã), a qual foi projetada para atender às demandas de piscicultores da região. No entanto, conflitos ambientais relacionados às formas de uso das propriedades rurais próximas ao Parque Estadual Serra do Mar (PESM) limitaram a expansão da piscicultura. Portanto, a retomada da piscicultura na região depende do desenvolvimento de práticas mais sustentáveis e do uso de espécies da região. Assim, criou-se um pacote tecnológico para o cultivo de uma espécie nativa, o lambari-da-mata-atlântica (Deuterodon iguape). 7 Na tentativa de expandir e consolidar o cultivo dessa espécie no PESM, pesquisadores do Laboratório de Aquicultura Sustentável – Finep, IB-CLP, CAUNESP, UNESP, mensuraram aspectos econômicos, sociais e ambientais da sustentabilidade da Piscicultura Municipal de Peruíbe. Com base nesses resultados, definiu-se um modelo mais sustentável de produção de juvenis de lambari que é apresentado nesta cartilha. Com isso, pretende-se dar subsídios para que a Piscicultura Municipal de Peruíbe possa produzir com segurança e até incentivar a entrada de pequenos piscicultores locais na produção de alevinos dessa espécie. Essa iniciativa visa transformar os conhecimentos científicos gerados em benefícios diretos para comunidade. O cultivo do lambari-da-mata-atlântica na região pode aliar a conservação da biodiversidade local com a geração de renda e melhoria da qualidade de vida das populações locais. 8 Piscicultura brasileira 9 Nos últimos 50 anos, a produção global de peixes tem aumentado para abastecer o mercado alimentício. No entanto, a pesca tem reduzido bastante as capturas enquanto que o cultivo de peixes (piscicultura) tem crescido bastante, compensando a redução da pesca. O cultivo de organismos aquáticos (aquicultura) é a fonte de renda e sustento de milhões de pessoas no mundo. O Brasil possui um grande potencial para o desenvolvimento da aquicultura, pois conta com extensa linha de costa, 12% da água doce disponível do planeta e clima predominante tropical. Estima-se que, até 2025, o Brasil deve registrar um crescimento de 104% na produção da pesca e aquicultura, o que mostra sua importância na geração de empregos de forma direta e indireta. 10 O cultivo do lambari-da- mata-atlântica 11 Os lambaris destacam-se entre os peixes nativos com potencial para aquicultura. Estes peixes apresentam características zootécnicas adequadas à produção em cativeiro, como fácil produção de alevinos, rápido desenvolvimento e simples manejo. O lambari-da-mata-atlântica é endêmico de pequenas bacias costeiras do centro-sul do Estado de São Paulo, incluindo o PESM. Esta espécie tem alto potencial para piscicultura em áreas rurais da Baixada Santista, com boa aplicação na alimentação humana. Além disso, é usado como isca viva para a pesca esportiva. 12 Início do cultivo e problemas locais 13 O cultivo de lambari-da-mata-atlântica começou com a captura de alevinos nos riachos locais para engorda em viveiros. Porém, esta prática não foi suficiente para sustentar a produção comercial e expandir a atividade. Além desse problema, conflitos ambientais relacionados às formas de uso das propriedades rurais, geralmente situadas no interior ou no entorno do PESM, limitaram a produção e demandaram ações para o desenvolvimento de práticas sustentáveis para a piscicultura na região. Atualmente, esta espécie é comercializada em pequena escala por piscicultores da região em mercados diversificados. Na tentativa de expandir e consolidar a atividade, foi definido um protocolo de reprodução induzida para esses peixes. Além disso, a sustentabilidade da produção da Piscicultura Municipal de Peruíbe foi analisada. 14 O que implica a sustentabilidade? 15 Em geral, a aquicultura brasileira está embasada no uso de espécies que apresentam riscos ambientais em casos de escapes porque usa principalmente espécies exóticas. Assim, sistemas de produção que utilizam espécies nativas apresentam menores riscos ambientais e são adequadas para o cultivo em áreas de conservação e seu entorno. O cultivo de uma espécie de ocorrência local no PESM representaa oportunidade de aliar a conservação da biodiversidade com a geração de renda. Assim, o estoque de matrizes de peixes nativos da Piscicultura Municipal de Peruíbe (Guanhanhã) representa um risco muito baixo à biodiversidade local e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de fomentar a piscicultura e aumentar a renda aos moradores da região. No entanto, diversos aspectos econômicos, sociais e ambientais da produção precisam ser avaliados e adaptados para que a atividade possa ser consolidada. 16 Sustentabilidade na produção de lambari-da- mata-atlântica 17 A avaliação da sustentabilidade de um sistema de produção envolve ferramentas que permitem realizar análises comparativas. Na literatura, existem indicadores descritos para avaliar um sistema de produção considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais. Para efeito comparativo, estes indicadores são transformados em escalas de desempenho e, então, são combinados para formar um índice de sustentabilidade. Usando o método descrito acima, a sustentabilidade econômica, social e ambiental da Piscicultura Guanhanhã foi avaliada, considerando as fases de reprodução/larvicultura do cultivo do lambari-da-mata- atlântica. 18 Sustentabilidade econômica 19 A sustentabilidade econômica da Piscicultura Guanhanhã foi analisada considerando quatro aspectos: (1) a eficiência no uso de recursos financeiros; (2) a capacidade de lidar com incertezas futuras e gerar renda suficiente para manter o produtor na atividade; (3) a capacidade de absorver o custo das externalidades negativas geradas e (4) a capacidade de gerar recursos para reinvestimentos na atividade. Considerando a venda anual de pós-larvas produzidas com um estoque de 2.000 reprodutores, sendo metade machos e metade fêmeas, a lucratividade foi estimada em R$ 88.884. Com esse lucro, o retorno do investimento ocorreria em torno de 4,6 anos. Isto é algo eficiente levando em consideração o investimento realizado (R$ 360.053), o qual considera a aquisição da terra (R$ 180.000). Neste caso, por ser uma área pública e destinada à pesquisa, o investimento considerou itens que não são necessários para um produtor ingressar na atividade. Como instrumento de política pública, a Piscicultura Guanhanhã possui apenas a necessidade de se auto sustentar. 20 As externalidades, ou seja, os efeitos positivos e negativos gerados pelos sistemas de cultivo, geralmente, não são analisados. No caso da Piscicultura Guanhanhã, uma estimativa das externalidades geradas mostrou um custo de R$ 204 ao ano. Isso significa que os efeitos negativos gerados pela produção poderiam ser compensados sem alterar significativamente o lucro anual. Por fim, devido à comercialização local da produção e a grande experiência dos funcionários, a Piscicultura Guanhanhã tem facilidade para vender rapidamente as pós-larvas produzidas. Desta forma, possui grande capacidade de gerar recursos para reinvestimentos na atividade. 21 Investimento: material para início da atividade 22 Como dito anteriormente, a análise da sustentabilidade econômica da Piscicultura do Ganhanhã envolve itens que não são necessários para um produtor ingressar na atividade. Para pequenos produtores, o investimento inicial pode ser adaptado. Além disso, vale ressaltar que muitos dos itens citados podem ser improvisados sem prejudicar o sucesso da produção. Desse modo, a tabela a seguir foi preparada considerando um baixo investimento para que pequenos produtores possam ingressar na atividade. Observa-se que isso é possível com um investimento de cerca de R$ 17.000. 23 24 Tabela 1. Investimento inicial destinado à pequenos produtores. Valores em R$. Equipamentos Item Quantidade Preço total Vida útil Depreciação anual (a) Juros anuais do capital (b) Total (a+b) Caixas d'água 1000 litros 4 1.394 10 139 84 223 Incubadoras de 200 litros 2 2.090 10 209 125 334 Medidor de O2* e temperatura 1 2.375 10 237 142 380 Medidor de pH 1 765 5 153 46 199 Kit análise de água 1 633 3 211 38 249 Termômetro de imersão 10 418 5 84 25 109 Compressor de ar 1 cv 1 2.439 5 488 146 634 Sistema de aeração 1 418 5 84 25 109 Balança analítica digital 1 3.066 5 613 184 797 Balança digital 40 kg 1 167 5 33 10 43 Vidrarias e puçás 1 557 3 186 33 219 Caixa plástica para transporte 2 167 10 17 10 27 Cilindro de oxigênio 1 1.672 10 167 100 268 Hapas de desova 12 815 5 163 49 212 Termostato digital 3 332 5 67 20 87 Total - 17.308 - 2.851 1.037 3.890 *O2: Oxigênio. Sustentabilidade social 25 A sustentabilidade social da Piscicultura Guanhanhã foi analisada considerando quatro aspectos: (1) o princípio da equidade; (2) a distribuição de renda; (3) a igualdade de oportunidades e (4) a geração de postos de trabalho e benefícios para as comunidades locais. Consideração que o local não possui um proprietário específico por ser uma área pertencente à Prefeitura de Peruíbe, a análise foi adaptada. De modo geral, há uma baixa distribuição de renda e, para cada milheiro de pós-larvas produzido, cada funcionário recebe R$ 6. Atualmente, os funcionários não estão estudando, não possuem planos de saúde e dispõem de um nível regular de segurança do trabalho. Em todos os casos, há possibilidade de melhoras. No caso da entrada de pequenos proprietários na atividade, a geração de auto empregos e de renda familiar aumenta a sustentabilidade social. Vale ressaltar que a remuneração pode variar de acordo com a produtividade obtida pelos diferentes proprietários. 26 Sustentabilidade ambiental 27 A sustentabilidade ambiental da Piscicultura Guanhanhã foi analisada considerando quatro aspectos: (1) uso de recursos naturais (espaço, água, energia e nutrientes como carbono, nitrogênio e fósforo); (2) eficiência no uso desses recursos; (3) liberação de poluentes no ambiente e (4) conservação da diversidade genética e biodiversidade. De modo geral, a produção de pós-larvas de lambari-da-mata- atlântica usa muitos recursos naturais e apresenta baixa eficiência no uso de energia e no uso de nutrientes. Além disso, parte dos nutrientes ficam acumulados no sedimento e também são liberados pelo efluente. No entanto, a espécie cultivada apresenta baixo risco à biodiversidade local por ser nativa e ocorrer no ambiente em que a piscicultura é realizada. Curiosamente, o cultivo apresenta alta absorção de gases de efeito estufa. A cada milheiro de pós-larvas produzido, o sistema retém 18 g de equivalentes de gás carbônico (CO2). 28 Informações técnicas sobre a produção de pós-larvas do lambari-da- mata-atlântica 29 Obtenção dos reprodutores Os reprodutores de lambaris podem ser obtidos por meio da captura no ambiente natural em riachos do Litoral Sul do Estado de São Paulo. Além disso, é possível comprar de pescadores e/ou produtores da região. 30 Estocagem Os reprodutores podem ser estocados em tanques de 1.000 L. A densidade de estocagem pode variar conforme a disponibilidade. No entanto, o mais indicado é manter 100 matrizes por m². 31 Qualidade da água Em casos de renovação constante da água, a temperatura e o oxigênio dissolvido devem ser monitorados para manter a qualidade adequada aos animais. A temperatura deve ser mantida em torno de 25 e 27 ºC por meio de aquecedores com termostato. O teor de oxigênio dissolvido deve ser mantido em nível máximo mediante o uso de aeração constante. 32 Alimentação A alimentação deve ser realizada duas vezes ao dia, com ração comercial extrusada, contendo 32 % de proteína bruta e 3.000 kcal de energia bruta. 33 Seleção de peixes aptos à reprodução Antes da reprodução, os peixes devem ser mantidos em jejum por 24 horas. Para a seleção das fêmeas, deve-se observar o abdômen. Os indicativos de maturaçãodas fêmeas são abdômen ligeiramente inchado e endurecido e região genital avermelhada. Para a seleção dos machos, o abdômen deve ser levemente comprimido e, então, observar se há liberação de sêmen. 34 Tanques de reprodução As fêmeas maduras selecionadas são transferidas para tanques de 1.000 L específicos para a reprodução, os quais devem conter no máximo 4 hapas (caixas teladas). Inicia-se o processo de indução hormonal das fêmeas. Após esse procedimento, os machos também são induzidos e, em seguida, estocados junto às fêmeas. A estocagem deve ser feita mantendo uma proporção de 2 machos para cada fêmea. Recomenda-se que sejam estocados no máximo 5 fêmeas e 10 machos em cada hapa. 35 Indução hormonal e desova O processo de indução hormonal é feito por meio de injeções de extrato hipofisário de carpas (Tabela 2). As aplicações são feitas intraperitonealmente, ou seja, junto à base da nadadeira peitoral. Para isso, são utilizadas seringas hipodérmicas de 0,5 e 1,0 mL. As fêmeas recebem duas doses, sendo a primeira (0,5 mg kg-1) preparatória e a segunda (5,0 mg kg-1) após 12 horas. Os machos recebem aplicação em dose única (2 mg kg-1), sendo realizada após a última aplicação das fêmeas. O processo de desova dos peixes ocorre cerca de 10 horas após a indução hormonal. 36 37 1ª Dose das fêmeas Nº de reprodutoras Quantidade de água deionizada (mL) Quantidade de hipófise de carpa 20 6,66 1 40 6,66 1 60 6,66 1 80 6,66 1 2ª Dose das fêmeas Nº de reprodutoras Quantidade de água deionizada (mL) Quantidade de hipófise de carpa 20 1,33 2 40 2,66 4 60 3,99 6 80 5,32 8 Dose única dos machos Nº de reprodutores Quantidade de água deionizada (mL) Quantidade de hipófise de carpa 40 1,25 1 80 2,50 2 120 3,75 3 160 5,00 4 Tabela 2. Preparação de extrato hipofisário de carpa para indução hormonal dos reprodutores. Nota: A aplicação para fêmeas e machos é de 0,05 mL. Contagem de ovos Para estimar o total de ovos com precisão, estes devem ser coletados das hapas e transferidos para uma proveta. Utilizando uma seringa graduada com a ponta cortada, deve-se retirar 0,1 mL de amostra da proveta e transferir para uma placa de petri. Os ovos contidos na amostra devem ser contados e devolvidos para a proveta. Esse procedimento deve ser repetido 3 vezes. Deve-se então calcular a média das 3 contagens e, por regra de três, estimar a desova total. 38 Incubação Os ovos são transferidos para incubadoras de 200 L, providas com aeração constante e termostatos e aquecedores para manter a temperatura em torno de 25 a 27 ºC. Cada incubadora possui capacidade máxima de 250 mil ovos. 39 Eclosão e desenvolvimento das larvas A eclosão das larvas ocorre em torno de 24 horas após a incubação. No entanto, as larvas devem permanecer nas incubadoras até absorverem todo o saco vitelínico e assumirem nado em linha reta, o que ocorre em torno de 48 a 96 horas. 40 Contagem de pós-larvas Após absorverem o saco vitelínico e adquirirem a capacidade de nadar em linha reta, as larvas já são consideradas pós-larvas e, portanto, podem ser comercializadas. Para estimar a produção total, deve-se realizar uma contagem de referência. Ou seja, padronizar uma quantidade de larvas manualmente até atingir um número alto (Exemplo: 1.000 larvas). Em seguida, deve-se estimar o restante da produção por comparação. 41 Bibliografia 42 • Garutti, V. Piscicultura ecológica. São Paulo: UNESP, 2003. 332p. • Kimpara, J. M., Zajdjband, A. D., Valenti, W. C. 2010. Medindo a sustentabilidade na aquicultura. Boletim Ablimno, 38(2):1-13. • Kimpara, J. M., Zajdjband, A. D., Valenti, W. C. 2012. Métodos para medir a sustentabilidade na aquicultura. Teresina: Embrapa Meio Norte, 78p. (Embrapa. Documentos, 218). • Lopes, M. C., Silva, N. J. R., Casarini, L. M., Gonçalves, F. H. A. S. B. Henriques, M. B. 2013. Desova induzida do lambari (Deuterodon iguape) com extrato hipofisário de carpa. Tropical Journal of Fisheries and Aquatic Sciences, 13: 9-13. • Lopes, M. C., Silva, N. J. R., Henriques, M. B. 2014. Custos e viabilidade economica da produçao de alevinos de lambaris reproduzidos artificialmente. 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Econ., 41: 5–17. 44 • Valenti, W. C. 2002. Aquicultura sustentável. In: Congresso de Zootecnia, 12o, Vila Real, Portugal, 2002, Vila Real: Associação Portuguesa dos Engenheiros Zootécnicos. Anais...p. 111-118. • Valenti, W.C. 2008. A aquicultura brasileira é sustentável? Aquicultura & Pesca, 34:36-44. • Valenti, W. C. 2012. Avanços e Desafios Tecnológicos para a Sustentabilidade da Carcinicultura In: Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 41a, Brasília, 2012. Anais...p.1-15. • Valenti, W. C., Kimpara, J. M., Zajdjband, A. D. 2010. Métodos para medir a sustentabilidade na aquicultura. Panorama da Aquicultura, 20:28-33. • Valenti, W. C. 2012. Avanços e Desafios Tecnológicos para a Sustentabilidade da Carcinicultura. In: Anais da 49ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia “A produção animal no mundo em transformação”. Brasília, Distrito Federal, 15 p. 45 Ilustração: Hana Sayuri Arakaki 46 Diagramação e designer: Dalton Belmudes Neto Imagens meramente ilustrativas. Esta cartilha está inserida dentro do trabalho da Rede de Pesquisa Sustentabilidade na Aquicultura (Edital MCT / CNPq / MEC / CAPES / CT AGRO / CT HIDRO / FAPS / EMBRAPA - no 22/2010 - REPENSA; CNPq - Processo: 562820/2010-3; FAPESP - Processo: 10/52210-3). Especificamente seu surgimento teve origem do projeto financiado pela FAPESP - Processo: 2015/19451-8, que mensurou a sustentabilidade ambiental, social e econômica da fase de reprodução/ larvicultura do lambari-da-mata-atlântica, Deuterodon iguape.
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