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Criminalística: Locais de Morte

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SISTEMA DE ENSINO
CRIMINALÍSTICA
Locais de Morte
Livro Eletrônico
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................3
Locais de Morte ................................................................................................................................................................4
Locais de Crimes Contra à Pessoa e Morte Violenta ..................................................................................4
Local de Morte por Arma de Fogo ..........................................................................................................................7
Local de Morte Provocada por Asfixia ..............................................................................................................13
Sufocamento .....................................................................................................................................................................14
Estrangulamento ...........................................................................................................................................................16
Resumo ................................................................................................................................................................................19
Exercícios ...........................................................................................................................................................................26
Gabarito ..............................................................................................................................................................................40
Gabarito Comentado ....................................................................................................................................................41
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
ApresentAção
Salve guerreiro(a), tudo bem? Sou o professor Silvio Santana e é com imensa satisfação 
que ministrarei o curso de Criminalística.
Caso você tenha Instagram, siga-me e me acompanhe nesta rede social: @profsilvio_san-
tana. Sempre posto muitos conteúdos relacionados às carreiras policiais.
Antes de você iniciar os seus estudos, irei contá-lo(a) um pouco sobre minha trajetória, 
para que eu chegasse até aqui, diante de você, para contribuir com a sua futura aprovação.
Minha primeira graduação foi em Física, que me possibilitou seguir por 17 anos no magis-
tério lecionando para o Ensino Médio e Faculdades da região do Distrito Federal. Após conclu-
são de um Mestrado, dediquei-me arduamente ao ramo dos concursos públicos, onde obtive 
algumas aprovações que mudaram a minha história e de minha família.
Iniciei a vida de concurseiro sendo aprovado no concurso da Secretaria de Educação do 
Distrito Federal no ano de 2010, onde pude exercer a função de professor. Porém, o sangue 
policial falou mais alto e em 2010 comecei o projeto visando as carreiras policiais. Procurei 
graduar-me em direito e especializar-me em Direito Constitucional, onde pude lecionar direito 
com foco nas carreiras policiais em diversos cursos preparatórios do Distrito Federal.
Obtive diversas aprovações, como: Oficial de Justiça, Polícia Militar do Distrito Federal, Ins-
tituto Federal de Educação e, atualmente, sou policial no Estado de Goiás.
A minha rotina de estudos e a minha guinada de vida (professor para policial) aconteceram 
motivada por um sentimento ímpar de ser policial. De certo não abandonei a carreira de magis-
tério e exerço as duas funções com muito afinco e responsabilidade.
Suporte
Informo-lhe que me coloco à disposição para sanar qualquer dúvida que você tenha sobre 
o conteúdo das aulas.
Ter dúvidas é muito importante. São as dúvidas que nos ajudam a evoluir, a crescer como 
estudante. Tirar dúvidas é primordial. Quando você faz uma pergunta sobre algo que não com-
preendeu perfeitamente e recebe uma resposta com qualidade, que é o que farei para você, 
aquele conteúdo entra em local de destaque dentro de sua memória.
Sendo assim, peço-lhe encarecidamente: tenha dúvidas; tire suas dúvidas.
Gostaria de solicitar que você avalie este material!
Vamos começar nosso estudo?
Vamos à luta?
Bons estudos!
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
LOCAIS DE MORTE
LocAis de crimes contrA à pessoA e morte VioLentA
Os crimes contra à pessoa são aqueles que afetam, imediatamente, qualquer ser humano. 
Portanto, são crimes consubstanciados com a personalidade humana, como: a vida, a integri-
dade corporal, a honra e a liberdade de um indivíduo.
Para se comprovar a autoria e materialidade desses delitos é necessário que o sítio da 
ocorrência seja devidamente periciado.
A análise de manchas de sangue em forma líquida ou crosta são elementares para a com-
preensão de toda dinâmica envolvida na ação criminal.
Segundo a classificação adotada pelo Criminalista Luiz Eduardo Dorea, a morfologia da 
mancha diz muito a respeito do crime.
Com base nisso, é fundamental conhecer a hematologia forense, que é o ramo da biologia 
forense que estuda manchas, salpicos e gotas de sangue na cena de um crime.
A hematologia forense tem o intuito de fornecer informações sobre:
Em posse dessas informações o perito criminal consegue fazer uma leitura muito especí-
fica da cena do crime e, com isso, chegar a autoria e materialidade do delito, que consiste em 
obter a verdade real sobre o fato.
A hematologia analítica, que é a interpretação dos vestígios de sangue na cena do crime, 
é o teste mais importante para se identificar uma mancha de sangue suspeita. A dinâmica da 
mancha de sangue tem muito a dizer sobre os acontecimentos que antecederam a morte da 
vítima. Essa interpretação de vestígios consiste em: testes de orientação, testes de lumines-
cência e testes de certeza e origem humana.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
Testes de 
Orientação ou 
Presuntivos
Testes de 
Luminescência
Testes de Certeza e origem 
humana
Verificação Rápida
Verificação de gotas 
de sangue ainda que a 
superfície seja lavada
Verificação se determinada amostra de 
material biológico é sangue
Teste impreciso
Teste de altissíma 
sensibilidade
Menos sensíveis que o teste de 
orientação
Atividade Enzimpatica 
da Hemoglobina
Reagente 
quimioluminescente 
que reage com o sangue
Reação de alguns compostos que 
insolúveis em água formando cristais
Principal teste: 
oxidação da 
fenolftaleína
Reagente mais 
conhecido: Luminol
O reagente depende do tipo de teste
Metodologia: pequena 
amostra de sangue 
coletada + pequena 
gota de fenolftaleína 
+ gota de água 
oxigenada= POSITIVO 
se coloração rósea
Metodologia: Aplica-se o produto na 
superfície desejada e 
o mesmo emitirá uma 
luminescência vista que 
pode ser vista a olho nu 
em ambientes escuros.
1. Cristais de Teichman: a substância 
química (Potássio + Ácido Acético) 
reagem com a hemoglobina e o 
aquecimento resultante gera CRISTAIS.
2. Cristais de Takayama: a hemoglobina 
se liga a moléculas nitrogenadas 
formando CRISTAL.
3. Mecanismos imunológicos: reações 
de anticorpos contra componentes das 
moléculas do corpo humano.
Nesse primeiro plano vimos as principais maneiras de se levantar vestígios de sangue hu-
mano em locais de crimes contra à pessoa.
Por característica, os crimes contra à pessoa deixam resíduos que podem dizer muito so-
bre a dinâmica dos fatos.
Agora, vejamos como as manchas de sangue se comportam em uma cena de crime, esta-
mos falando da Hematologia Forense Reconstrutora. Uma boa análise pericial nessa circuns-
tância levanta indícios poderosos, como: posição da vítima e do agressor, a rota de fuga, a 
arma empregada, a intensidade e distância do uso de uma determinada arma e, muitas vezes, 
incluir ou excluir suspeitos.
EXEMPLO
Imagine que ao se verificar as manchas de sangue em uma cena de crime foi possível consta-
tar que o agressor efetuou um disparo de arma de fogo a altura de 1,89 metros. Fica bem mais 
fácil excluir ou incluir suspeitos, não é verdade?
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
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A Hematologia Forense Reconstrutora tem as seguintes características:
• Coloração: As manchas mais recentes apresentam um grau de umidade maior e sua colo-
ração varia do vermelho-castanho a castanho-escuro. Já as manchas menos recentes são 
secas e apresentam aspecto fendilhado com escamas brilhantes e coloração esverdeada.
• Idade da Mancha: Depende basicamente de dois fatores: cor e grau de solubilidade. A 
cor delimita a idade da mancha, porém essa variação depende de fatores ambientais, 
tais como: umidade, temperatura, intensidade de luz, putrefação e agentes químicos en-
volvidos no local. E enquanto a solubilidade, que é a capacidade de se dissolver, quanto 
mais recente for a mancha maior seu grau de solubilidade.
• Topografia das Manchas: Topologia das Manchas é a disposição ou colocação do ca-
dáver na cena do crime. Com isso é possível verificar se o cadáver foi deslocado de um 
ponto a outro, se a vítima caminhou após ser ferida, quais os passos que a vítima deu, 
qual posição a vítima estava, portanto, toda a dinâmica após o ferimento.
• Formas da Mancha: Determina a altura, o ângulo e a violência do que atingiu a vítima, 
observe:
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
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• Quantidade de sangue perdido: Determina a quantidade de sangue que a vítima perdeu 
no local da ocorrência, com isso, é possível inferir se houve mais de um local de atos 
executórios. Numa hemorragia externa o perito, por meio de um cálculo do volume de 
sangue encontrado na cena de um crime, chega à quantidade de sangue perdido.
Em suma, locais de crimes causados por morte violenta a disposição do sangue da vítima 
contribui e muito para se descobrir a dinâmica dos acontecimentos dos delitos.
Tradicionalmente, as mortes violentas são classificadas em homicídio, suicídio ou aciden-
tes. Quando a doutrina Criminalística classifica o homicídio engloba os feminicídios, infanticídios, 
mortes no exercício do dever, legítima defesa, mortes por necessidade e latrocínios, que embora 
juridicamente não seja um crime contra à vida, encontra-se resguardado nessa classificação.
LocAL de morte por ArmA de Fogo
Para (Rabello, 2005) “arma é todo objeto concebido e executado com a finalidade espe-
cífica ou predominante de ser utilizada pelo homem para o ataque ou defesa”. Arma pode ser 
classificada como:
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
Perceba que balística, numa concepção moderna, ocupa-se quase que exclusivamente de 
armas de fogo. Portanto, vejamos o conceito básico de arma de fogo:
Arma de fogo: tipo capaz de disparar um ou mais projéteis em alta velocidade 
devido a ação pneumática provocada pela expansão dos gases resultantes da 
queima de um propelente de alta velocidade.
Guerreiro (a), usualmente utilizamos as palavras disparo e tiro como sinônimos, certo? 
Pois bem, para fins de prova da disciplina Criminalística não é bem assim que a banda toca. 
Realmente é necessário separarmos quem é quem nessa farândola.
Portanto, entendam que disparo é todo o funcionamento dos mecanismos da arma, todas 
as peças, todo os conjuntos necessários para que seja lançado o projétil em direção a um alvo, 
que chamamos de tiro.
Porém, ressalto que é importante que o candidato(a) saiba que a balística forense tem um 
pepel fundamental na elucidação de delitos praticados por armas de fogo.
Cada arma disparada deixa vestígios únicos no projétil. Essas marcas são feitas pelas 
raias dos canos, que funcionam como verdadeiras impressões digitais que cada arma imprime 
nos projéteis.
Com base nessas “impressões digitais” é possível determinar de qual arma foi efetuado 
um disparo e, por consequência, o tiro.
Em uma ocorrência policial com auto de resistência (Art. 292, CPP) é comum que as ar-
mas dos policiais sejam apreendidas pela autoridade policial para efetuar o confronto balísti-
co. E como isso é possível?
Bem, isso é possível devido a microcomparação balística. Claro que os estriamentos são 
visíveis macroscopicamente, mas uma análise mais detalhada se faz necessária através da 
microcomporação balística.
Em posse de um laudo balístico é possível delimitar todas as situações de ocorrências 
com arma de fogo.
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CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
O perito ao se deparar em sítio de ocorrência que envolva morte por arma de fogo deve 
trabalhar com três linhas de levantamentos: homicídio, suicídio e tiro acidental, nessa 
mesma ordem.
Locais de suicídio e tiro acidental: a arma de fogo é comumente encontrada (considerando 
local íntegro).
Local de homicídio: a arma de fogo é menos comum ser encontrada.
Suicídio: o gatilho é acionado pelo dedo indicador quando atingido nas regiões das têmpo-
ras (regiões laterais da cabeça), auricular ou submentoniana (abaixo do queixo ou mandíbula); 
o gatilho é acionado pelo polegar quando a região atingida é o hemitórax anterior esquerda 
(lado do coração) ou cavidade bucal.
O tiro constuma ser único, mas se houver uma sobrevida consciente, podem ter dois; o 
espasmo cadavérico pode produzir um segundo tiro.
Com medo de não concluir o intento, o suicida pode ter mais de umaarma no sítio da ocor-
rência ou mesmo um outro método letal presente na cena, como uma faca, por exemplo.
A posição dos braços do suicida deve ser natural, confortável, sem esforço, por isso, de-
terminadas áreas são incompatíveis com o suicídio, como a nuca, as costas, a calota craniana 
superior. E quando a região é compatível com suicídio, se deve verificar se o trajeto do projétil 
é compatível com a posição com o membro que acionou o gatilho.
No cadáver é verficado feridas do tipo pérfuro-contusas, que serão estudas em capítulo 
posterior. Os orifícios de entrada e saída podem ser percebidos se o projétil incidiu obliqua-
mente, ortogonalmente ou tangencial a pele, formando uma saliência anatômica.
As armas, muniçoes e assessórios devem ser cuidadosamente periciados e um confronto 
balístico se faz necessário para confimar se a arma encontrada no sítio da ocorrência foi a que, 
de fato, ceifou a vida da vítima.
O impacto produzido pelo projétil poderá ser uma amolgadura ou mossa, um orifício trans-
fixante, uma escalavradura, impactos múltiplos.
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CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
As manchas de esfumaçamentos, devido a proximidade do disparo como o tecido atingido, 
devem ser observadas. E um exame residuográfico determina as fuligens nas superfícies que 
estiveram próximas ao contato e podem ser encontradas também nas mãos do atirador.
Local de Morte por Instrumentos Contundentes, Cortantes, Perfurantes ou Mistos
Os instrumentos que causam ferimentos são classificados de acordo com o tipo de lesão 
que produzem sobre os tecidos orgânicos, conforme o uso para qual foram criados.
Mas é importante ressaltar que não é o instrumento que determina a lesão, e sim o tipo de 
ação que o instrumento atinge os tecidos orgânicos.
EXEMPLO
Um ferimento causado por um machado pode ser classificado como corto-contuso, quando 
utilizado a parte da lâmina ou contuso se o ferimento for feito pelo lado oposto ao da lâmina, 
compreende?
Em suma, cada evento é peculiar e o Perito encontrará na cena do crime um cenário bem 
desfavorável devido a própria característica dos instrumentos utilizados na ação. Imagine um 
ferimento mortal causado por uma foice!
Cabe ao profissional da perícia não se envolver emocionalmente com o sítio da ocorrência 
para evitar tomar medidas que comprometam seu laudo pericial.
Vejamos agora os tipos de lesões provocadas:
• Ação Contundente: Pressão sobre os tecidos causadas por um instrumento sem lâmina 
ou gume que deixa uma lesão do tipo fechada (contusa ou contusão). Suas bordas são 
irregulares, cuja dimensão preponderante é a largura.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por uma madeira na cabeça da vítima- paulada- fere sem abrir os tecidos.
• Ação Cortante: Pressão aplicada por um instrumento com lâmina ou gume. A ação con-
siste em deslizar o instrumento causando uma ferida aberta (ferida incisa) de bordas 
regulares, cuja dimensão preponderante é o comprimento.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por um estilete.
• Ação Perfurante: Ação de intensa pressão sobre o tecido, aplicado por instrumento pon-
tiagudo que produz uma lesão aberta (ferida punctória) de bordas regulares, cuja dimen-
são preponderante é a profundidade.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por um espeto de churrasco.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
• Ação dilacerante: Ação de maior deslizamento e menor pressão sobre o tecido, pro-
vocada por um instrumento cortante que rasga o tecido produzindo uma lesão aberta 
(ferida lacerada ou dilacerada) de bordas irregulares, cuja dimensão preponderante é o 
comprimento.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por uma superfície áspera.
• Agora, vejamos as lesões mistas:
• Ação Corto-contundente: Ação de grande pressão sobre o tecido provocada por instru-
mento com lâmina ou gume, que corta o tecido e produz lesão aberta (ferida corto-con-
tusa) de bordas irregulares, cuja dimensão preponderante é o comprimento.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por uma foice.
• Ação Perfuro-contundente: Ação de pressão sobre o tecido provocada por um instru-
mento sem ponta e sem lâmina ou gume, produzindo uma lesão aberta (ferida pérfuro-
-contusa) de bordas regulares, cuja dimensão preponderante é a profundidade.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por um tiro (projétil de arma de fogo).
• Ação Perfuro-cortante: Ação de pressão sobre o tecido provocada por um instrumento 
de ponta e com lâmina ou gume, produzindo uma lesão aberta (ferida pérfuro–incisa) 
de bordas regulares, cuja dimensão preponderante é a profundidade.
EXEMPLO
Uma punhalada.
• Ação Lacero–contundente: Ação de maior pressão e menor deslizamento sobre o teci-
do, aplicada por um instrumento sem lâmina ou gume que rasga o tecido, produzindo 
uma lesão aberta (ferida Lacero-contusa) de bordas irregulares e dimensão variável.
EXEMPLO
Uma paulada com abertura do tecido.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
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• Ação Constritora: Ação de pressão contínua sobre o tecido, aplicada por um instrumen-
to sem lâmina ou gume de formato linear e flexível, produzindo uma lesão fechada (sul-
co) de bordas regulares, cuja dimensão preponderante é o comprimento.
EXEMPLO
Um enforcamento.
• Ação Tratora: Tração e/ou torção do tecido, aplicada por um instrumento sem lâmina 
ou gume, rasgando tecido, produzindo uma lesão aberta (ferida por arrancamento) de 
bordas irregulares, de dimensões variáveis.
EXEMPLO
Uma pessoa tem seu braço preso a uma máquina industrial.
• Ação Compressora: Ação contínua sobre o tecido, aplicada por um instrumento sem 
lâmina ou gume, de formato plano, produzida uma lesão fechada (esmagamento) de 
bordas regulares, cuja dimensão preponderante é a largura.
EXEMPLO
Uma vítima de um deslizamento de terras o desabamento.
• Ações Complexas ou Simultâneas: Vários tipos de ações e energias simultâneas que 
fica impossível delimitar qual tipo de ação é mais presente na vítima.
EXEMPLO
Uma vítima triturada em uma máquina industrial.
DICA
Ação Contundente
Ação Constritora
Ação Compressora
Ação Cortante
Ação dilacerante
Ação Corto-contundente
Ação Perfurante
Ação Perfuro-contundente
Ação Perfurocortante
Largura Comprimento Profundidade
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
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LocAL de morte proVocAdA por AsFixiA
(Brenner, 2004) define que asfixia tem dupla definição:
A falta de oxigênio pode ser total ou parcial:
Os sinais claros de asfixia são a congestão visceral, que é a formação de petéquias (peque-
nas manchas vermelhas aglomeradas) e a cianose (descoloração azulada da pele e mucosas)A morte por asfixia pode ser classificada como suicídios, homicídios ou acidentes.
(Di Maio & Di Maio, 2001, p. 244) ensina que a asfixia pode ser classificada em três cate-
gorias, observe:
Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3
Sufocamento
Confinamento
Sufocamento propriamente dito
Sufocamento por oclusão 
interna
Asfixia por compressão
Asfixia traumática
Asfixia posicional
Esmagamento por pessoas
Asfixia por compressão 
combinada com sufocamento
Sufocamento por gases
Estrangulamento
Enforcamento
Estrangulamento com laço
Estrangulamento manual
Asfixia Química
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
Compreendida as três categorias de asfixia resta sabermos que cada sítio de ocorrência 
dependerá, exclusivamente, do tipo de asfixia apresentada.
Vamos trazer à tona algumas formas de asfixia mais cobradas em provas.
suFocAmento
Oxigênio impedido de entrar em contato com o sangue. Didaticamente temos 6 modos de 
sufocamento que o perito pode se deparar no sítio da ocorrência.
• 1. Confinamento: relacionados à locais fechados, onde lentamente o oxigênio vai se 
esgotando. Esse tipo de morte é na maioria das vezes acidental.
EXEMPLO
Uma criança brincando de esconde-esconde em um baú antigo.
• 2. Sufocamento propriamente dito: a morte é causada por obstrução das vias respirató-
rias externas (nariz e boca). Esse tipo de morte são geralmente homicídios ou suicídios.
EXEMPLO
Uma pessoa morre com um saco plástico na cabeça.
• 3. Sufocamento por oclusão interna: a morte é causada por obstrução de objetos no 
interior das vias aéreas. Esse tipo de morte pode ser natural, homicídio ou suicídio.
EXEMPLO
Uma pessoa morre engasgada com um pedaço de carne.
• 4. Asfixia por compressão: a morte é causada por uma pressão que impede a respiração 
em um movimento de fora para dentro. A maioria dos casos são acidentes, mas homi-
cídios podem ocorrer.
(Di Maio & Di Maio, 2001, p. 247) divide asfixia por compressão em três tipos, observe:
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
EXEMPLO
Após confusão generalizada em um estádio de futebol as pessoas correm em direção a única 
saída, provocando empilhamento de pessoas umas sobre as outras.
• 5. Asfixia por compressão mecânica combinada com sufocamento: a morte é causada 
pela combinação da restrição dos movimentos respiratórios com impedimento de entra-
da de ar nos pulmões. Esse tipo de morte pode ser homicídio ou acidente.
EXEMPLO
Uma mãe, cansada da dura rotina, coloca seu bebê para dormir em sua cama. Durante a noite 
ela se deita, acidentalmente, sobre o bebê, causando sua morte.
• 6. Sufocamento por gases: a morte ocorre pela redução do oxigênio no ambiente e au-
mento do dióxido de carbono ou metano, que são os asfixiantes mais comuns.
Esse tipo de morte pode ocorrer por homicídio, suicídio ou acidente.
EXEMPLO
Um trabalhador, em uma mina de carvão, tem diminuído paulatinamente o oxigênio do local de 
exploração. Essa relação de diminuição associada ao aumento de gases asfixiantes produzem 
o resultado morte.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
DICA
Confinamento
Sufocamento 
propriamente dito
Sufocamento 
por oclusão 
interna
Asfixia por 
compressão
Asfixia por 
compressão 
mecânica 
combinada 
com 
sufocamento
Sufocamento 
por gases
Aprisionamento 
em locais 
fechados
Obstrução das 
vias aéreas 
externas
Engasgamento
Pressão de 
fora para 
dentro
Obstrução 
das vias 
aéreas com 
pressão 
externa
Substituição 
do oxigênio 
pelo dióxido 
de carbono
estrAnguLAmento
É a oclusão das veias e artérias que existem na região do pescoço, que são responsáveis 
por irrigar a região da cabeça.
(Di Maio & Di Maio, 2001, p. 249) apontam três formas de estrangulamento:
• 1. Estrangulamento com laço ou estrangulamento propriamente dito: a morte é causa-
da por um laço amarrado envolta do pescoço e apertado por uma força externa, mui-
tas vezes formando um plano horizontal sobrepondo a laringe ou à traqueia superior. 
Nessa modalidade é comum um sulco, normalmente na região da nuca, onde fica as 
mãos do agressor. Assim como, escoriações e contusões no pescoço, causados tanto 
pelo agressor quanto pela vítima em um movimento de defesa. A doutrina Criminalística 
aponta que suicídio por estrangulamento é extremamente raro. Já o estrangulamento 
acidental pode ocorrer, embora menos frequente, quando uma pessoa tem uma peça de 
vestuário presa a uma máquina de tração, por exemplo.
EXEMPLO
Uma vítima tem o seu pescoço envolto por um fio e o agressor puxa com o intuito de matar.
• 2. Estrangulamento manual (Esganadura): a morte é produzida pelas mãos do assassi-
no, pelo antebraço (vulgo mata-leão) ou mesmo por membros, ocluindo (bloqueando) 
as artérias carótidas. Em tese, todos os estrangulamentos manuais são homicídios. Em 
alguns casos de esganadura o agressor emprega uma força excessiva com a finalidade 
de dominar a vítima. A doutrina Criminalística registra que casais durante o ato sexual 
podem incorrer nessa prática.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
Na maioria dos casos existem escoriações provocadas pelas unhas em um clássico movi-
mento de defesa.
Existem muitos métodos de esganadura, cada um deixa um vestígio diferente no sítio da 
ocorrência e nas vítimas. Observe:
• 3. Enforcamento: a morte é produzida pela obstrução parcial ou total das vias respira-
tórias, venosas e arteriais da região do pescoço. Ocorre pela pressão externa produzida 
pela ação da gravidade. A pessoa enforcada tem a morte ocasionada pela falta de oxi-
gênio no cérebro.
(Di Maio & Di Maio, 2001, p. 262) ensinam que o bloqueio das vias aéreas superiores não é 
condição necessária para produzir o enforcamento.
(Di Maio & Di Maio, 2001, p. 249) apontam que fraturas são raras em enforcamentos ex-
trajudiciais. Já nos enforcamentos judiciais a altura da queda somada a pesos acoplados ao 
corpo pode ocorrer até mesmo a decapitação.
Sítios de ocorrência de enforcamento:
a) Aspectos externos: no suicídio a vítima usa um nó corrediço no pescoço e a outra ponta 
fixa em um local rígido que a permita apoiar seu peso total ou parcialmente. Pode ser usado 
vários instrumentos, como: cordas, lenções, cintos, fios elétricos e por aí vai. A lesão (sulco) na 
região do pescoço depende do material utilizado. Se for um material macio quase não há e se 
for um material mais rígido o sulco pode ser maior.
(Shkrum & Ramsay, 2007, pp. 65, 83) ensinam que escoriações e lesões adjacentes são 
sinais de estrangulamento. Faz muito sentido,pois tais sinais são de luta, resistência ou opo-
sição a morte, que são incompatíveis com suicídio.
Nós e cordas utilizados no enforcamento: são os objetos que, no sítio da ocorrência, me-
recem mais atenção por parte do perito.
As duas extremidades da corda devem ser analisadas, caso haja sinais de cortes recentes, 
a parte excluída deve ser procurada no sítio da ocorrência. Assim como deve ser localizado o 
instrumento que foi utilizado para cortar a corda (tesoura, faca, estilete)
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
(StarK, 2005, p. 341) ensina que o indivíduo no intento suicida deverá ser capaz de colocar-
-se de maneira que o próprio peso possa ser utilizado para tensionar o laço e aplicar a pressão 
necessária no pescoço.
No sítio da ocorrência o perito, montando o quebra-cabeça dos acontecimentos, deve de-
mostrar se a vítima tinha condições de executar os laços por si só e utilizar sozinha os móveis 
usados para uma eventual escalada. Como poderia ser suicídio se a vítima não era capaz de 
subir numa geladeira sozinha? Entende?
Ainda no sítio da ocorrência, analisando o nó utilizado na corda, o perito deve ter uma boa 
compreensão dos diversos tipos de nós, assim como, levantar se a vítima era capaz de fazer 
determinado nó. E ficar atento a nós profundamente elaborados, que não parecem ser de al-
guém que está se preparando para um evento tão crítico, o suicídio.
Um grande problema que o perito pode encontrar no sítio da ocorrência é quando familia-
res rompem o nó e cortam a corda com a finalidade de auxiliar o parente naquela situação.
O laço pode ser simples, dando apenas uma volta no pescoço ou múltiplas voltas, ocor-
rendo desde nós simples até mesmo nós mais elaborados que necessitam de um prévio co-
nhecimento.
(Shkrum & Ramsay, 2007, pp. 70, 77) ensinam que os cabelos também devem ser observa-
dos pelos peritos, pois cabelo preso pelo laço é um vestígio que há possibilidade de haver um 
homicídio mascarado de suicídio. Pois entendem que a vítima, ao cometer suicídio, tendem a 
colocar os cabelos por cima dos nós pela questão do conforto.
Em suicídios com suspensão total do corpo da vítima o perito deve buscar uma rota com 
qual a vítima subiria sozinha até o local do enforcamento-rota de escalada.
b) Aspectos internos: tais aspectos são amplamente compreendidos na disciplina de Me-
dicina Legal. Porém, para efeito didático, falarei sobre os primeiros resultados esperados du-
rante a execução do enforcamento.
Com o corpo suspenso totalmente, a vítima pode perder a consciência dentro de 15-20 
segundos e sofre danos cerebrais irreversíveis em 4-6 minutos.
O enforcamento é o tipo mais comum de morte por compressão do pescoço. Consiste na 
compressão do pescoço por um laço ajustável e a outra extremidade colocada em um ponto 
fixo que aguente o deslocamento do corpo da vítima. De resto, a gravidade se encarrega de 
garantir a morte da vítima.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
RESUMO
Locais de Crimes Contra à Pessoa e Morte Violenta
Os crimes contra à pessoa são aqueles que afetam, imediatamente, qualquer ser humano. 
Portanto, são crimes consubstanciados com a personalidade humana, como: a vida, a integri-
dade corporal, a honra e a liberdade de um indivíduo.
Segundo a classificação adotada pelo Criminalista Luiz Eduardo Dorea, a morfologia da 
mancha diz muito a respeito do crime.
Com base nisso, é fundamental conhecer a hematologia forense, que é o ramo da biologia 
forense que estuda manchas, salpicos e gotas de sangue na cena de um crime.
Tradicionalmente, as mortes violentas são classificadas em homicídio, suicídio ou aci-
dentes. Quando a doutrina Criminalística classifica o homicídio engloba os feminicídios, infan-
ticídios, mortes no exercício do dever, legítima defesa, mortes por necessidade e latrocínios, 
que embora juridicamente não seja um crime contra à vida, encontra-se resguardado nessa 
classificação.
Local de Morte por Arma de Fogo
Perceba que balística, numa concepção moderna, ocupa-se quase que exclusivamente de 
armas de fogo. Portanto, vejamos o conceito básico de arma de fogo:
Arma de fogo: tipo capaz de disparar um ou mais projéteis em alta velocidade 
devido a ação pneumática provocada pela expansão dos gases resultantes da 
queima de um propelente de alta velocidade.
Cada arma disparada deixa vestígios únicos no projétil. Essas marcas são feitas pelas 
raias dos canos, que funcionam como verdadeiras impressões digitais que cada arma imprime 
nos projéteis.
Com base nessas “impressões digitais” é possível determinar de qual arma foi efetuado 
um disparo e, por consequência, o tiro.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
Silvio Duarte Santana
O perito ao se deparar em sítio de ocorrência que envolva morte por arma de fogo deve 
trabalhar com três linhas de levantamentos: homicídio, suicídio e tiro acidental, nessa 
mesma ordem.
Suicídio: o gatilho é acionado pelo dedo indicador quando atingido nas regiões das têmpo-
ras (regiões laterais da cabeça), auricular ou submentoniana (abaixo do queixo ou mandíbula); 
o gatilho é acionado pelo polegar quando a região atingida é o hemitórax anterior esquerda 
(lado do coração) ou cavidade bucal.
No cadáver é verficado feridas do tipo pérfuro-contusas, que serão estudas em capítulo 
posterior. Os orifícios de entrada e saída podem ser percebidos se o projétil incidiu obliqua-
mente, ortogonalmente ou tangencial a pele, formando uma saliência anatômica.
As manchas de esfumaçamentos, devido a proximidade do disparo como o tecido atingido, 
devem ser observadas. E um exame residuográfico determina as fuligens nas superfícies que 
estiveram próximas ao contato e podem ser encontradas também nas mãos do atirador.
Local de Morte por Instrumentos Contundentes, Cortantes, Perfurantes ou 
Mistos
Os instrumentos que causam ferimentos são classificados de acordo com o tipo de lesão 
que produzem sobre os tecidos orgânicos, conforme o uso para qual foram criados.
• Ação Contundente: Pressão sobre os tecidos causadas por um instrumento sem lâmina 
ou gume que deixa uma lesão do tipo fechada (contusa ou contusão). Suas bordas são 
irregulares, cuja dimensão preponderante é a largura.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por uma madeira na cabeça da vítima — paulada — fere sem abrir os 
tecidos.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
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• Ação Cortante: Pressão aplicada por um instrumento com lâmina ou gume. A ação con-
siste em deslizar o instrumento causando uma ferida aberta (ferida incisa) debordas 
regulares, cuja dimensão preponderante é o comprimento.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por um estilete.
• Ação Perfurante: Ação de intensa pressão sobre o tecido, aplicado por instrumento pon-
tiagudo que produz uma lesão aberta (ferida punctória) de bordas regulares, cuja dimen-
são preponderante é a profundidade.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por um espeto de churrasco.
• Ação dilacerante: Ação de maior deslizamento e menor pressão sobre o tecido, provocada 
por um instrumento cortante que rasga o tecido produzindo uma lesão aberta (ferida lace-
rada ou dilacerada) de bordas irregulares, cuja dimensão preponderante é o comprimento.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por uma superfície áspera.
Agora, vejamos as lesões mistas:
• Ação Corto-contundente: Ação de grande pressão sobre o tecido provocada por instru-
mento com lâmina ou gume, que corta o tecido e produz lesão aberta (ferida corto-con-
tusa) de bordas irregulares, cuja dimensão preponderante é o comprimento.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por uma foice.
• Ação Perfuro-contundente: Ação de pressão sobre o tecido provocada por um instru-
mento sem ponta e sem lâmina ou gume, produzindo uma lesão aberta (ferida pérfuro-
-contusa) de bordas regulares, cuja dimensão preponderante é a profundidade.
EXEMPLO
Uma lesão provocada por um tiro (projétil de arma de fogo).
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
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• Ação Perfuro-cortante: Ação de pressão sobre o tecido provocada por um instrumento 
de ponta e com lâmina ou gume, produzindo uma lesão aberta (ferida pérfuro-incisa) de 
bordas regulares, cuja dimensão preponderante é a profundidade.
EXEMPLO
Uma punhalada.
• Ação Lacero-contundente: Ação de maior pressão e menor deslizamento sobre o teci-
do, aplicada por um instrumento sem lâmina ou gume que rasga o tecido, produzindo 
uma lesão aberta (ferida Lacero-contusa) de bordas irregulares e dimensão variável.
EXEMPLO
Uma paulada com abertura do tecido.
• Ação Constritora: Ação de pressão contínua sobre o tecido, aplicada por um instrumen-
to sem lâmina ou gume de formato linear e flexível, produzindo uma lesão fechada (sul-
co) de bordas regulares, cuja dimensão preponderante é o comprimento.
EXEMPLO
Um enforcamento.
• Ação Tratora: Tração e/ou torção do tecido, aplicada por um instrumento sem lâmina 
ou gume, rasgando tecido, produzindo uma lesão aberta (ferida por arrancamento) de 
bordas irregulares, de dimensões variáveis.
EXEMPLO
Uma pessoa tem seu braço preso a uma máquina industrial.
• Ação Compressora: Ação contínua sobre o tecido, aplicada por um instrumento sem 
lâmina ou gume, de formato plano, produzida uma lesão fechada (esmagamento) de 
bordas regulares, cuja dimensão preponderante é a largura.
EXEMPLO
Uma vítima de um deslizamento de terras o desabamento.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
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• Ações Complexas ou Simultâneas: Vários tipos de ações e energias simultâneas que 
fica impossível delimitar qual tipo de ação é mais presente na vítima.
EXEMPLO
Uma vítima triturada em uma máquina industrial.
Local de Morte Provocada por Asfixia
(Brenner, 2004) define que a asfixia tem dupla definição:
(Di Maio & Di Maio, 2001, p. 244) ensina que a asfixia pode ser classificada em três cate-
gorias, observe:
Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3
Sufocamento
Confinamento
Sufocamento 
propriamente dito
Sufocamento por oclusão 
interna
Asfixia por compressão
Asfixia traumática
Asfixia posicional
Esmagamento por pessoas
Asfixia por compressão 
combinada com 
sufocamento
Sufocamento por gases
Estrangulamento
Enforcamento
Estrangulamento com laço
Estrangulamento manual
Asfixia Química
Oxigênio impedido de entrar em contato com o sangue. Didaticamente temos 6 modos de 
sufocamento que o perito pode se deparar no sítio da ocorrência.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
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• 1. Confinamento: relacionados à locais fechados, onde lentamente o oxigênio vai se 
esgotando. Esse tipo de morte é na maioria das vezes acidental.
EXEMPLO
Uma criança brincando de esconde-esconde em um baú antigo.
• 2. Sufocamento propriamente dito: a morte é causada por obstrução das vias respirató-
rias externas (nariz e boca). Esse tipo de morte são geralmente homicídios ou suicídios.
EXEMPLO
Uma pessoa morre com um saco plástico na cabeça.
• 3. Sufocamento por oclusão interna: a morte é causada por obstrução de objetos no 
interior das vias aéreas. Esse tipo de morte pode ser natural, homicídio ou suicídio.
EXEMPLO
Uma pessoa morre engasgada com um pedaço de carne.
• 4. Asfixia por compressão: a morte é causada por uma pressão que impede a respiração 
em um movimento de fora para dentro. A maioria dos casos são acidentes, mas homi-
cídios podem ocorrer.
EXEMPLO
Após confusão generalizada em um estádio de futebol as pessoas correm em direção a única 
saída, provocando empilhamento de pessoas umas sobre as outras.
• 5. Asfixia por compressão mecânica combinada com sufocamento: a morte é causada 
pela combinação da restrição dos movimentos respiratórios com impedimento de entra-
da de ar nos pulmões. Esse tipo de morte pode ser homicídio ou acidente.
EXEMPLO
Uma mãe, cansada da dura rotina, coloca seu bebê para dormir em sua cama. Durante a noite 
ela se deita, acidentalmente, sobre o bebê, causando sua morte.
• 6. Sufocamento por gases: a morte ocorre pela redução do oxigênio no ambiente e au-
mento do dióxido de carbono ou metano, que são os asfixiantes mais comuns.
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Esse tipo de morte pode ocorrer por homicídio, suicídio ou acidente.
EXEMPLO
Um trabalhador, em uma mina de carvão, tem diminuído paulatinamente o oxigênio do local de 
exploração. Essa relação de diminuição associada ao aumento de gases asfixiantes produzem 
o resultado morte.
(Di Maio & Di Maio, 2001, p. 249) apontam três formas de estrangulamento:
• 1. Estrangulamento com laço ou estrangulamento propriamente dito: a morte é causa-
da por um laço amarrado envolta do pescoço e apertado por uma força externa, mui-
tas vezes formando um plano horizontal sobrepondo a laringe ou à traqueia superior. 
Nessa modalidade é comum um sulco, normalmente na região da nuca, onde fica as 
mãos do agressor. Assim como, escoriações e contusões no pescoço, causados tanto 
pelo agressor quanto pela vítima em um movimento de defesa. A doutrina Criminalística 
aponta que suicídio por estrangulamento é extremamente raro. Já o estrangulamento 
acidental pode ocorrer, embora menos frequente, quando uma pessoa tem uma peça devestuário presa a uma máquina de tração, por exemplo.
EXEMPLO
Uma vítima tem o seu pescoço envolto por um fio e o agressor puxa com o intuito de matar.
• 2. Estrangulamento manual (Esganadura): a morte é produzida pelas mãos do assassi-
no, pelo antebraço (vulgo mata-leão) ou mesmo por membros, ocluindo (bloqueando) 
as artérias carótidas. Em tese, todos os estrangulamentos manuais são homicídios. Em 
alguns casos de esganadura o agressor emprega uma força excessiva com a finalidade 
de dominar a vítima. A doutrina Criminalística registra que casais durante o ato sexual 
podem incorrer nessa prática.
Na maioria dos casos existem escoriações provocadas pelas unhas em um clássico movi-
mento de defesa.
Existem muitos métodos de esganadura, cada um deixa um vestígio diferente no sítio da 
ocorrência e nas vítimas.
• 3. Enforcamento: a morte é produzida pela obstrução parcial ou total das vias respira-
tórias, venosas e arteriais da região do pescoço. Ocorre pela pressão externa produzida 
pela ação da gravidade. A pessoa enforcada tem a morte ocasionada pela falta de oxi-
gênio no cérebro.
O enforcamento é o tipo mais comum de morte por compressão do pescoço. Consiste na 
compressão do pescoço por um laço ajustável e a outra extremidade colocada em um ponto 
fixo que aguente o deslocamento do corpo da vítima. De resto, a gravidade se encarrega de 
garantir a morte da vítima.
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Locais de Morte
CRIMINALÍSTICA
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EXERCÍCIOS
Responda TODAS as questões de acordo com os Conceitos iniciais sobre Criminalística. 
Algumas questões das principais bancas e outras de autoria própria, tudo isso para ajudá-los 
a massificar o conteúdo.
001. (CESPE/DELEGADO/PCSE/2020) Com relação à investigação em local de crime, julgue 
o item que se segue.
Acerca dos objetivos da investigação pericial em locais de crime contra a vida, julgue o 
próximo item.
O levantamento de evidências que contribuam com a investigação possibilita o estabelecimen-
to da dinâmica dos acontecimentos.
002. (CESPE/DELEGADO/PCSE/2020) Com relação à investigação em local de crime, julgue 
o item que se segue.
O relatório de investigação de um local de crime, destinado a instruir e orientar a investigação 
de seguimento, baseia-se exclusivamente no relato técnico e nas impressões captadas pelos 
peritos responsáveis pelo exame do local.
003. (CESPE/DELEGADO/PCSE/2020) Com relação à investigação em local de crime, julgue 
o item que se segue.
Vestígio coletado em local de crime será qualificado como uma evidência após a competente 
análise pericial e a constatação de sua relação com o fato delituoso.
004. (CESPE/DELEGADO/PCSE/2020) Acerca dos meios de provas, suas espécies, classifi-
cação e valoração, julgue o item a seguir.
Laudo pericial produzido por apenas um perito ad hoc, quando a lei exige a participação de dois 
peritos na elaboração da prova técnica, deve ser desentranhado dos autos, porque constitui 
prova ilícita, constitucionalmente vedada.
005. (CESPE/MÉDICO-LEGISTA/PCRR/2003) Com relação aos documentos médico-legais, 
julgue o item que se segue.
Para a justiça, um depoimento oral prestado por perito será peça de inestimável valia, pois for-
necerá subsídio seguro para o julgador e poderá substituir o laudo pericial.
006. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) Sobre os tipos de vestígio e a diferença 
entre vestígio e evidência pericial, considera-se que:
a) evidência é o material constatado e recolhido em local de crime para posterior análise na 
sessão competente do Instituto de Criminalística.
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CRIMINALÍSTICA
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b) vestígio verdadeiro é aquele produzido com propósito antecipado de ludibriar os investiga-
dores em busca de esclarecimento do fato.
c) vestígio forjado é aquele encontrado em local de homicídio, sem que tenha sido produzido 
com a intenção de induzir alguém a erro.
d) evidência é o resultado da análise pericial revelando a ligação do material examinado pelos 
peritos com o fato investigado.
007. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) O isolamento e a preservação dos lo-
cais de crimes:
a) resultam em um item obrigatório a ser inserido nos laudos periciais de exame de local, con-
forme previsão expressa do Código de Processo Penal.
b) estão inseridos na cultura geral e na tradição do brasileiro, sendo raríssimos os episódios de 
locais de crime prejudicados pela população que, naturalmente, ao se deparar com um cenário 
de crime, evita a aproximação ou, mesmo, o deslocamento por entre os vestígios.
c) são de responsabilidade apenas do primeiro policial que chega ao cenário, não havendo 
qualquer responsabilidade posterior para as autoridades policiais e os agentes sob sua direta 
subordinação.
d) não encontram qualquer respaldo na legislação processual penal brasileira.
008. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) Sobre locais de crime de homicídio, ve-
rifica-se que:
a) local relacionado é aquele fisicamente separado do lugar onde está o corpo de delito, mas a 
ele ligado por algum detalhe relevante para a investigação.
b) local imediato é o espaço físico diverso do lugar onde se encontram o corpo da vítima e os 
vestígios do homicídio, porém a ele ligado fisicamente.
c) local externo é o ambiente onde o homicídio foi cometido e que apresenta lados e parte su-
perior delimitados por obras naturais ou humanas.
d) local interno é o lugar no qual foi praticado crime de homicídio e se caracteriza pela ausên-
cia de barreiras físicas naturais ou humanas em suas laterais e ponto superior.
009. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) “Circunstância conhecida e provada que, 
tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras 
circunstâncias.”
A frase citada expressa o conceito de:
a) pista.
b) indício.
c) vestígio.
d) evidência.
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010. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) Quanto à natureza do fato, locais de 
furto e de dano classificam-se do seguinte modo:
a) locais de crimes de trânsito.
b) locais de crimes contra a pessoa.
c) locais de crimes contra o patrimônio.
d) locais de crimes contra a incolumidade pública.
011. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) Locais de crimes podem ser considera-
dos idôneos ou inidôneos, conforme o caso concreto. As referidas classificações referem-se:
a) à preservação.
b) ao isolamento.
c) à natureza do fato.
d) à disposição dos vestígios.
012. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) Quanto à disposição dos vestígios, os 
cenários de crimes podem ser:
a) internos ou externos.
b) idôneos ou inidôneos.
c) imediatos, mediatos ou relacionados.
e) idôneos, mistos ou relacionados.
013. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) Segundo o estudioso de criminalística 
Edmond Locard, o tempo consome os vestígios, as evidências e dificulta a busca da verdade. 
Esse pensamento resume um princípio aplicável às investigações de homicídios,qual seja:
a) princípio da indisponibilidade.
b) princípio da ocasionalidade.
c) princípio da oportunidade.
d) princípio da oficiosidade.
014. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) A garantia de total proteção aos ele-
mentos encontrados e que terão um caminho a percorrer, passando por manuseio de pessoas, 
análise, estudos, experimentações e apresentações até o final do processo criminal refere-se a:
a) reprodução simulada.
b) laudo pericial.
c) cadeia de custódia.
d) crime e ocorrência de trânsito.
015. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) Consideram-se elementos imprescindí-
veis à existência do crime de homicídio:
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a) autor, vítima, premeditação, motivo.
b) vítima, testemunha, lugar, motivo.
c) vítima, instrumento, lugar, tempo.
d) testemunha, instrumento, tempo.
016. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) O conceito de preservação pode ser do 
seguinte modo:
a) o ato de proteger os locais de crimes, permitindo assim que as pessoas não autorizadas se 
aproximem do local onde ocorreu o delito.
b) permitir que as pessoas fiquem a uma distância segura para que os peritos desempenhem 
suas funções.
c) o ato de isolar o local quando os peritos comparecerem para realização de seu levantamento.
d) o ato de não alterar o estado original das coisas encontradas no local do delito.
017. (UEG/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/PCGO/2013) Os locais de crimes podem ser classifi-
cados quanto
a) à preservação dos vestígios, quanto ao ambiente e quanto à arma e/ou ao instrumen-
to do crime.
b) à natureza do fato, quanto à disposição dos vestígios e quanto à preservação dos vestígios.
c) ao ambiente, quanto ao isolamento e quanto à preservação dos vestígios.
d) à natureza do fato, quanto ao ambiente e quanto ao estado dos vestígios.
018. (IADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2019) A Criminalística é a ciência sobre a qual se 
apoia a prova pericial. Com base nos ramos mais diversos do conhecimento científico, a Crimi-
nalística atua no sentido de reconstruir um fato do passado, mas sempre com uma caracterís-
tica singular: o lastro da cientificidade.
a) O uso do conhecimento científico para a produção da prova é anterior ao século 19. Entre-
tanto, a sistematização da matéria ocorreu apenas em meados do século 20, com Edmond 
Locard, após a publicação do respectivo livro Criminal Investigation, que foi traduzido para o 
português como Manual para Juízes de Instrução. O livro tinha a finalidade de mostrar a aplica-
ção da ciência na investigação criminal, facilitando, assim, o trabalho dos juízes no processo 
decisório.
b) “Todo contato deixa uma marca”. Com essa afirmação, o austríaco Hans Gross apresentou 
para a comunidade científica o que ficou conhecido como princípio da troca, que até os dias de 
hoje serve como orientação para o trabalho pericial nos locais de crime.
c) A Criminalística surge nas universidades, portanto, em um contexto totalmente diferente 
do ambiente policial. Entretanto, em 1910, surge, em Lyon, na França, o primeiro laboratório 
forense dentro da estrutura organizacional da polícia, graças ao trabalho de Hans Gross. A ex-
periência se mostrou bem-sucedida, uma vez que a prova pericial passou a ser produzida por 
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profissionais que viviam a realidade da polícia, e, em pouco tempo, outros departamentos de 
polícia levaram para o interior das próprias organizações os laboratórios forenses e os respec-
tivos especialistas.
d) Após consolidação da Criminalística como ciência, novos saberes foram desenvolvidos, 
e, com base nesses saberes, surgiram outras ciências, como a sociologia, a psicologia e a 
criminologia.
e) O perito criminal é o profissional que utiliza o próprio conhecimento científico para produzir 
a prova pericial, que deve ser imparcial e isenta de vícios. Por apresentar essas características, 
a prova pericial possui a propriedade da transversalidade, ou seja, trata-se de um elemento 
utilizado não somente na fase do inquérito policial, mas também na fase processual da perse-
cução penal.
019. (IADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2019) O perito criminal averiguou que determinado 
acidente de trânsito com vítima fatal ocorreu em razão do incorreto posicionamento da coluna 
do viaduto com relação à pista de rolamento, associado à falta de sinalização adequada.
Nesse caso, a causa do acidente está relacionada a
a) falha do homem.
b) falha da máquina.
c) reação tardia.
d) falha mecânica.
e) falha do meio.
020. (IADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2019) Quanto à produção de vestígios de pegadas 
em locais de crime, assinale a alternativa correta.
a) As marcas positivas são figuras formadas por compressão ou depressão sobre o suporte 
que recebe o objeto que as produz, como terra ou qualquer outro suporte macio.
b) Apenas as marcas de pegadas no local mediato devem ser avaliadas.
c) Apenas as marcas de pegadas no local imediato devem ser avaliadas.
d) As marcas latentes de pegadas não podem ser avaliadas.
e) As marcas negativas podem ser transportadas por meio da modelagem.
021. (IADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2019) Quanto a locais de suicídio por arma de fogo, 
bem como às manchas de sangue observadas nesse tipo de local, assinale a alternativa correta.
a) Os locais envolvendo supostos suicídios por armas de fogo e por armas brancas seguem 
uma dinâmica diversa daquela adotada em locais de homicídio, usando um rigor analítico me-
nor, uma vez que não se trata de um crime.
b) Quando houver armas de fogo em locais de suicídio, os peritos criminais devem encaminhar 
o instrumento em questão da maneira como foi encontrado, sem que ocorra manipulação.
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c) É preciso um cuidado na análise da possiblidade de a vítima operar (sozinha) a arma em 
questão. Para isso, será necessário observar as características gerais de acionamento da arma 
analisada.
d) As manchas de sangue observadas no local, bem como aquelas dispostas sobre o cadáver, 
merecem uma atenção especial, sobretudo se forem encontradas sobre os membros inferio-
res da vítima. Manchas produzidas por contato e por arrastamento indicam o sentido de pro-
dução da(s) ferida(s).
e) Esfregaços (suabes) para a realização de exames de constatação da presença de material 
genético (DNA de contato) no cabo e na lâmina (armas brancas); no gatilho, no tambor e no 
dedal serrilhado (revólveres); no ferrolho e no retém do carregador (pistolas); e em todas as re-
giões em que a constatação de tal material seja provável serão coletados na seção de balística 
forense, nunca pelos peritos de local durante a realização dos exames.
022. (IADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2017) A perícia criminal não se restringe a exames 
externos, em locais onde supostamente dado delito ocorreu. Ela tem, por outro lado, uma área 
de atuação muito ampla. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.
a) Em um exame de local de crime,basicamente sete perguntas devem ser respondidas pelos 
peritos que processam a cena: o que aconteceu, como aconteceu, quando, onde, por que, qual 
o meio empregado e quem é o autor.
b) As perícias externas são os exames periciais realizados em espaços físicos localizados em 
ambientes externos (vias públicas, áreas de vegetação, áreas submersas), enquanto as perí-
cias internas são aquelas realizadas em edificações e (ou) em veículos.
c) O princípio da troca de Edmond Locard indica que, sempre que alguém (com exceção da 
autoridade policial e dos peritos criminais) adentra um espaço físico, essa pessoa o altera, 
mesmo que inconscientemente. Algo é deixado por esse ator e, da mesma forma, algo é leva-
do com ele.
d) Os peritos criminais, em regra, são os profissionais responsáveis por processar a cena do 
crime. Não obstante, eles não são os primeiros a tomar conhecimento da cena, nem são os 
primeiros a chegar ao local dos exames.
e) Local de crime imediato é aquele onde a ação principal ocorreu. Por sua vez, o local mediato 
é aquele que guarda relação com o imediato, mas que tem um caráter de acessório em relação 
ao outro. Cada cena de crime só pode ter um local imediato combinado com um local mediato.
023. (IADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2017) O Título VII do Código de Processo Penal versa 
a respeito das provas e, mais especificamente, dos meios de prova que devem ser utilizados na 
solução de uma lide pelo magistrado. Quanto ao Capítulo II do referido título, “DO EXAME DO 
CORPO DE DELITO E DAS PERÍCIAS EM GERAL”, assinale a alternativa correta.
a) O artigo 158 explicita que, quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de 
corpo de delito, direto ou indireto, podendo, entretanto, supri-lo a confissão do acusado.
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b) O artigo 184 estabelece que, salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade 
policial negará a perícia requerida pelas partes quando esta não for necessária ao esclareci-
mento da verdade.
c) O artigo 169, parágrafo único, impõe à autoridade policial a responsabilidade de registrar 
qualquer alteração na cena do crime e quais são as suas consequências diretas na produção 
da prova material.
d) O artigo 178 determina que o exame de corpo de delito e as demais perícias podem, em 
casos definidos, ser solicitados diretamente a um perito específico.
e) O artigo 182 define que o juiz ficará adstrito ao laudo, devendo aceitá-lo no todo ou, ao me-
nos, em parte.
024. (IADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2017) Qualquer elemento material que possa ter rela-
ções com a infração penal ou com o fato sob análise, cuja condição e posição no local inves-
tigado são resultantes da conduta humana, por ação ou omissão, corresponde a um vestígio.
BRASIL. Ministério da Justiça. Diretoria Técnico-Científica. Glossário de Ciências Forenses. Bra-
sil. Brasília-DF, 2016.
Com base na explicação apresentada, é correto afirmar que vestígios
a) verdadeiros ou associativos são aqueles que foram dispostos pelo autor para induzir o peri-
to criminal a descrever uma dinâmica diferente do fato real ocorrido.
b) ilusórios ou não associativos são aqueles que, de forma intencional, são colocados na cena 
de crime para induzir uma dinâmica diferente do fato real ocorrido.
c) associativos ou verdadeiros são aqueles encontrados na cena de crime, mas que, porém, 
não têm relação com o fato que se investiga.
d) ilusórios são aqueles encontrados na cena do crime que, todavia, não apresentam nenhuma 
relação com o fato investigado.
e) forjados são aqueles que mantêm relação de causa e efeito com o ato criminoso e (ou) com 
a dinâmica deste ou guardam, ainda, uma relação de identidade com a(s) vítima(s) e (ou) com 
o(s) autor(es).
025. (IADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2017) Qualquer Pela definição usual, ao ser afastada 
a causa determinante, o acidente
a) ocorreria.
b) poderia ocorrer.
c) poderia não ocorrer.
d) não ocorreria.
e) às vezes ocorreria.
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026. (INSTITUTO AOCP/POLÍCIA LEGISLATIVA- CÂMARA DE RIO BRANCO-AC/2016) O 
que é Criminalística?
a) É o estudo da investigação criminal. Ciência que objetiva o esclarecimento dos casos 
criminais.
b) É o estudo da investigação que objetiva o esclarecimento dos casos de crimes somente 
contra o patrimônio.
c) É o estudo criminal. Ciência que objetiva o esclarecimento dos casos de crimes contra o 
patrimônio público.
d) É o estudo da investigação criminal que estuda só crimes contra a vida.
e) É a Ciência da investigação criminal. Estudo que objetiva o esclarecimento crimes contra a 
vida pública.
027. (INSTITUTO AOCP/AGENTE TÉCNICO FORENSE/ITEP/2018) Historicamente, a Crimi-
nalística recebeu muitos nomes sinonímicos, como Polícia Técnica, Policiologia e Ciência Po-
licial. Porém começou a prevalecer o nome “criminalística” após ter sido o termo cunhado por
a) Oscar Freire.
b) Paul L. Kirk.
c) Edmond Locard.
d) Hans Gross.
e) Gilberto Porto.
028. (INSTITUTO AOCP/AGENTE TÉCNICO FORENSE/ITEP/2018) Sobre o isolamento 
e a preservação de local de crime, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta 
as corretas.
I – Visam garantir que o estado das coisas não seja alterado, proporcionando fidedignidade ao 
local e aos vestígios ali presentes, viabilizando sua idoneidade.
II – São de responsabilidade do perito criminal requisitado para o levantamento do local de crime.
III – Estão legalmente previstos, devendo ser providenciados pela autoridade policial.
IV – Constituem o início da Cadeia de Custódia. V. Idealmente, devem ser realizados mediante 
o impedimento do acesso físico de pessoas não autorizadas ao local de crime.
a) Apenas I e II.
b) Apenas I, III, IV e V.
c) Apenas II, III e V.
d) Apenas II, IV e V.
e) Apenas I, II, III e IV.
029. (INSTITUTO AOCP/AGENTE DE NECRÓPSIA- ITEP/2018) Preencha as lacunas e assi-
nale a alternativa correta.
____________, ao postular que “todo contato deixa uma marca”, consagrou o Princípio____________, 
aplicável nas perícias de locais de crime e que, diante da doutrina da criminalística brasileira, 
ficou também conhecido como Princípio____________.
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a) Edmond Locard/da Transferência/da Observação
b) Hans Gross/da Troca/Fundamental da Criminalística
c) Alexandre Lacassagne/do Contato/da Análise
d) Paul Kirk/da Troca/da Interpretação
e) James T. Kirk/do Espaço/da Iniciativa
030. (UEG/ESCRIVÃO DE POLÍCIA-PCGO/2013) O Perito Oficial faz exame em um objeto ou 
material bruto, constatado e/ou recolhido em local de crime para análise posterior. Como esse 
objeto é denominado?
a) Prova imaterial
b) Prova indireta
c) Evidência
d) Vestígio
031. (IDADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2019- QUESTÃO ADAPTADA) Informações para 
responder à questão.
A fotografia apresentada retrata o local de um acidente de trânsito com vítima fatal em que o 
automóvel cinza (seta)saiu da pista e colidiu contra um poste de energia, produzido em con-
creto, assumindo a respectiva posição de repouso final alguns metros além do poste. Essa 
pista de interesse é asfaltada, de mão dupla de direção, composta por uma faixa de trânsito 
para cada sentido, separadas por linha simples seccionada de cor amarela e delimitada por 
acostamento seguido de margem, em ambos os bordos. Considerando o sentido norte-sul, 
havia uma ciclovia na margem esquerda.
Considere, para esse caso, a tabela fictícia de coeficientes de arraste/atrito específicos para o 
local examinado, a seguir.
Considerando os vestígios materiais visíveis na fotografia, qual é a causa determinante mais 
provável desse acidente?
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a) Desvio de direção
b) Ausência de reação
c) Reação tardia
d) Entrada inopinada
e) Perda de controle de direção
032. (IDADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2019) A respeito dos vestígios produzidos pelos 
pneumáticos de um automóvel, assinale a alternativa correta.
a) Frenagens escuras, em razão da fusão da borracha dos pneus, podem ter trajetória curva.
b) Marcas de frenagem produzidas pelo travamento das rodas apresentam escurecimento 
progressivo.
c) Com o sistema ABS operando corretamente, as marcas de frenagem são escuras, em razão 
da fusão da borracha dos pneus.
d) Sem o sistema ABS, as marcas de frenagem apresentam clareamento progressivo.
e) Marcas de aceleração são mais escuras no final da respectiva extensão.
033. (IDADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2019) A respeito dos vestígios em locais de crime, 
é correto afirmar que
a) as impressões de aceleração produzidas com os pneumáticos em processo giratório em 
forte aceleração não reproduzem os desenhos das bandas de rodagem e, portanto, não devem 
ser consideradas vestígios.
b) geralmente as marcas deixadas pelo uso de ferramentas em locais de crime são latentes.
c) o processo de transporte de uma pegada positiva latente sobre uma folha de revista é dife-
rente do transporte de uma impressão digital.
d) o processo de transporte de uma pegada negativa pode ser feito por meio de modelagem.
e) as impressões latentes apresentam dificuldade para a respectiva análise digital.
034. (IDADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2019) Acerca das abordagens recomendadas em 
locais de morte violenta, assinale a alternativa correta.
a) O levantamento de local de homicídio, ou qualquer outro a rigor, começa quando a equipe 
pericial chega ao destino que será examinado, momento em que o perito verifica quais equi-
pamentos serão necessários, a gravidade da situação, as condições de segurança, a acessi-
bilidade ao local e a possibilidade de demandar auxílio de outras forças ou órgãos (Corpo de 
Bombeiros e companhia de saneamento ou de fornecimento elétrico, por exemplo).
b) O perito criminal deve sempre ter uma abordagem de desconfiança para com as condições 
do local e as informações que coletou previamente. Não é incomum que solicitações de exa-
mes inicialmente identificadas como um determinado tipo de local se revelem como sendo 
outro, como cenas de aparente suicídio ou acidente que posteriormente se revelam um homi-
cídio, ou o inverso.
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c) O período de deslocamento até o local é importante para que sejam repassadas informa-
ções à equipe, bem como para que se possa acordar quaisquer procedimentos considerados 
necessários de acordo com as peculiaridades já sabidas a respeito do local. É recomendável 
que a hora de chegada seja registrada quando os peritos retornarem ao Instituto de Criminalís-
tica, ao final do plantão.
d) Durante o processamento do local, seguido à busca inicial, inicia-se uma busca mais minu-
ciosa, comumente definida como busca detalhada. Existem técnicas de busca detalhada que 
auxiliam em uma varredura eficiente da área de interesse, como a busca em espiral, por qua-
drante e em linha. A técnica adequada é sempre pré-determinada de acordo com o estipulado 
nos procedimentos operacionais padrão (POP) da seção e não muda de acordo com os locais.
e) Usualmente, o exame perinecroscópico, em conjunto com o exame das vestes que trajavam 
o cadáver, são os primeiros a serem realizados pelos peritos no local, pois a perinecroscopia 
revela ao perito possíveis movimentações da vítima ou entre está e os respectivos agressores, 
no caso do homicídio, o tipo de instrumento usado e o local da morte, entre diversas outras 
informações importantes.
035. (IDADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2017) Em relação às mortes aparentemente natu-
rais e às mortes acidentais, assinale a alternativa correta.
a) As mortes decorrentes de acidente não podem ser consideradas violentas, pois, por elas se 
tratarem de casos fortuitos, não produzem consequências penais.
b) Os locais de morte aparentemente natural costumam ser escassos em vestígios, já que 
normalmente há uma única pessoa envolvida (a própria vítima) e ela não contribui intencional-
mente para o resultado.
c) Nos casos de morte aparentemente natural, o exame perinecroscópico deve ser realizado 
de forma mais superficial e rápida, já que se trata apenas de uma constatação da ausência 
de um crime.
d) O exame de um local de acidente deve seguir a mesma dinâmica do exame de um local de 
homicídio, de modo a se usar o mesmo rigor analítico, uma vez que os vestígios encontrados 
costumam ser semelhantes.
e) É comum encontrar vestígios de arrombamento em locais de morte aparentemente natural. 
O perito criminal não deve se apegar a esses elementos, já que eles podem ser explicados pelo 
fato de que vizinhos e (ou) parentes costumam buscar contato por meio do acesso à residên-
cia da suposta vítima.
036. (CESPE/PRF/2015) O levantamento de dados e a coleta de vestígios do local de acidente 
de trânsito são de suma importância para o perfeito entendimento da(s) causa(s) determinan-
te(s) do acontecimento. No que se refere a cena, sinalização e isolamento do local de acidente 
de trânsito, julgue o item que se segue.
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Nos acidentes em que há derramamento ou vazamento de produtos perigosos, a área a ser 
isolada ficará a critério da equipe da PRF que primeiro chegar ao local, sendo recomendado, 
principalmente o uso de fitas zebradas para delimitar o espaço.
037. (CESPE/PERITO CRIMINAL/PCMA/2018) Com relação a local de crime e a exame peri-
cial, assinale a opção correta.
a) O exame pericial de local destina-se, precipuamente, a determinar a causa da morte da vítima.
b) A vítima de homicídio, em regra, deve ser individualizada ainda no local do crime e antes do 
exame pericial.
c) Local relacionado abrange o corpo de delito, seu entorno e espaços que contenham vestí-
gios materiais do crime.
d) O local do crime é dividido, para efeitos de preservação, apenas em local imediato e em local 
relacionado.
e) Em casos de morte violenta, o exame perinecroscópico deve ser realizado

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