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FACULDADE UNYLEYA 
LICENCIATURA EM COMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
PORTFÓLIO ACADÊMICO 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por: Yasmin Barbosa De Albuquerque Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumidouro/RJ 
2020 
 2 
FACULDADE UNILEYA 
LICENCIATURA EM COMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA EM 
PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portfolio Acadêmico apresentado para a Faculdade 
UnyLeya de modo a atender a Resolução nº 2, de 1º 
de julho de 2015 na atividade de Projetos e Práticas 
Educacionais I. 
 
 
 
 
 
 
 
Sumidouro/RJ 
2020 
 3 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 04 
2. DIÁRIO DE LEITURA.................................................................................... 06 
3. DIÁRIO DE PESQUISA................................................................................ 10 
3.1 CONHECENDO VIRTUALMENTE A ROTINA DA APAE............................. 11 
3.2 PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA INSTITUIÇÃO............................. 12 
4. CONCLUSÃO............................................................................................... 14 
5. REFERÊNCIAS............................................................................................. 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
1. INTRODUÇÃO 
 
Ingressei na Faculdade Unyleya no primeiro semestre de 2020, com a 
determinação de concluir o Curso de Complementação Pedagógica em 
Pedagogia. Desde o primeiro dia de aula, procurei analisar os métodos de ensino 
aplicados na Instituição para melhor desempenho nos estudos e capacitação 
profissional. 
Ao longo do semestre, tive a oportunidade de aprofundar meus 
conhecimentos na área da educação, tendo em vista que já sou licenciada em 
Letras, e através da complementação pedagógica em Pedagogia estou tendo 
um contato maior com todas as áreas da educação, em especial a Educação 
Infantil. Procurei me dedicar ao máximo para obter um melhor conhecimento no 
campo da pedagogia e com isso me tornar uma profissional da educação mais 
qualificada e atenta a todas as eventuais situações no cotidiano escolar. 
As discussões sobre a Educação Inclusiva na disciplina Projetos e 
Práticas Educacionais I, foi de suma importância para obter um aprofundamento 
e melhor conhecimento sobre essa modalidade da educação em que visa o pleno 
desenvolvimento de pessoas com deficiência na rede regular de ensino e, 
consequentemente, a inclusão delas na sociedade. Ao longo do portfólio vamos 
ver que através da história foram muitas as dificuldades encontradas para que a 
inclusão chegasse ao nível atual, pois sabemos que no passado as pessoas com 
deficiência eram consideradas indignas da educação escolar e ao longo da 
história esse conceito foi mudando aos poucos, conquistando cada vez mais 
direitos para essa parte importante da sociedade. 
A Educação inclusiva ainda é uma grande questão a ser resolvida em 
nosso país. Apesar de ter tido um grande avanço com as leis criadas, ainda 
existem grandes dificuldades a serem sanadas para que o sucesso dessa prática 
da inclusão se torne realidade em 100% das nossas escolas. Porém, existem 
várias instituições de apoio a pessoa com deficiência, que auxiliam na prática 
educativa, contribuindo para o melhor desenvolvimento desse grupo de pessoas. 
Com isso, o presente portfólio tem como objetivo apresentar a Instituição 
APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), cujo objetivo principal 
 5 
é promover a atenção integral à pessoa com deficiência, prioritariamente aquela 
com deficiência intelectual e múltipla. A APAE está presente em todo o Brasil, 
com várias redes em lugares diferentes, com isso escolhi a APAE situada em 
Nova Friburgo/RJ – munícipio vizinho de onde resido – para conhecer 
virtualmente e aprofundar meus estudos no trabalho realizado por eles no auxílio 
da educação inclusiva. 
A Instituição da APAE localizada em Nova Friburgo é uma das principais 
ONGs da região que atende, não só os residentes no município, como pessoas 
de munícipios vizinhos, ajudando essa parcela da população de pessoas com 
deficiência. Diante disso, abordaremos aspectos relacionados a toda atuação 
educacional e social que essa instituição promove no local em que está inserido, 
destacando a importância e a diferença que ações desse tipo promovem em 
nossa sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
2. DIÁRIO DE LEITURA 
 
Não são poucos os fatores envolvidos acerca da Educação Inclusiva, 
tendo em vista que pessoas com deficiência sofrem com a exclusão desde a 
Idade Média, pois eram pessoas tidas como indignas, sendo até mortas somente 
por ter algum tipo de deficiência e com isso foram sendo excluídas e 
estigmatizadas ao logo do tempo. Por volta de 1496, as pessoas com alguma 
deficiência ou transtorno mental eram perseguidas e executadas. Nesta época 
entendiam que isso significava uma “presença do demônio dentro dessas 
pessoas”. Por mais de 200 anos pessoas com necessidades especiais foram 
queimadas em praça pública, enforcadas, afogadas ou condenadas às prisões 
nos porões dos castelos da época (FACION & MATTOS, 2009, p.6). 
Com o passar dos anos essa visão foi mudando e essas pessoas com 
deficiência foram conquistando aos poucos um espaço na sociedade. Mas ainda 
assim, continuavam sendo excluídas e segregadas, pois não tinham um convívio 
escolar com as outras pessoas, no entanto houve o surgimento de grandes 
instituições especializadas em pessoas com deficiência, e é a partir de então que 
poderíamos considerar ter surgido a educação especial. 
No século XX, surgi o paradigma da integração, este vem para defender 
o direito da criança com deficiência a ser inserida na sociedade e principalmente 
na rede regular de ensino, porém a mesma com esforço próprio teria que 
adaptar-se ao ambiente, enquanto que as escolas e os sistemas mantinham-se 
inalterados, não tinham o compromisso em adaptar-se as necessidades destes 
alunos (MINETTO, 2010 p.46). 
A partir daí muitas medidas e leis foram criadas para melhorar a qualidade 
de vidas dessas pessoas, e no que se refere a educação, podemos destacar a 
Declaração de Salamanca de 1994 que consistia em incluir as crianças com 
deficiência na rede regular de ensino demonstrando uma evolução cultural 
defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar 
alguma deficiência. E na Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional – Lei 
9.394/96, no capítulo V, onde define a educação especial como “a modalidade 
de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, 
 7 
para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação” (art. 58). Ainda consta na mesma lei “a oferta de 
educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na educação 
infantil e estende-se ao longo da vida” (art. 58 § 3º). A lei também determina que 
sejam organizados “currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e 
organização específicos, para atender às suas necessidades;” (art.59 I) e “[...] 
professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para 
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular 
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; “(art. 59 
III) (BRASIL, 1996). 
O Plano Nacional de Educação (2011-2020) considera como público alvo 
da educação inclusiva educandos com deficiência intelectual, física, auditiva, 
visual e múltipla, alunos com transtorno global do desenvolvimento (TGD) e altas 
habilidades; estabelecendo assim a Educação Especial como modalidade de 
ensino que perpassa todos os segmentos da escolarização, realiza o 
atendimento educacional especializado (AEE) disponibiliza serviços e recursos 
própriose orienta alunos e professores quanto a sua utilização no ensino regular. 
Essas medidas são de grande avanço para a qualidade de vida e de ensino das 
pessoas com deficiência, mas sabemos que para a lei seja efetivada é preciso 
ter profissionais qualificados para melhor atender esses alunos e fazer cumprir 
a lei, pois é muito comum encontrar professores que afirmam que não estão 
preparados para receber um aluno com deficiência. 
Facci (2003) enfatiza que as dificuldades enfrentadas pelos professores 
no processo ensino-aprendizagem do aluno deficiente intelectual, devem-se ao 
fato deles não terem o conhecimento necessário para vencer os desafios, isto é, 
o professor só conseguirá transmitir o saber se ele também houver tido acesso 
ao ensino e ao saber acumulado. 
Outra questão que podemos destacar em relação a lei não se efetivar é a 
falta de recursos no espaço escolar, muitas escolas no Brasil ainda não possuem 
acessibilidade e com isso alunos com deficiência são impedidos de frequentar a 
rede regular de ensino, tendo que recorrer a escolas especializadas e em 
 8 
consequência disso a falta de convivência dos alunos com algum tipo de 
deficiência com outros alunos da rede regular. 
Antes que houvesse a inclusão se praticou a exclusão, e quando vemos 
que em muitas escolas ainda não existe acessibilidade, como rampas de acesso, 
elevadores, banheiros adequado ou professores que não falam LIBRAS estamos 
sim praticando a exclusão. Segundo os dados do Censo, 38,6% das escolas 
públicas de ensino fundamental e 55,6% das privadas têm banheiros para 
pessoas com necessidades especiais. Além disso, também no ensino 
fundamental, 28% das escolas públicas e 44,7% das particulares têm 
dependências adequadas para pessoas com necessidades especiais. (Fonte: 
Agência Brasil). Apesar de não ser um número pequeno, precisamos de muito 
para chegar no ideal de que todas as escolas nosso país possuam 
acessibilidade. 
Pensando na inclusão, um dos fatores que podemos destacar e que faz 
parte dessa educação inclusiva é o ensino da LIBRAS (Língua Brasileira de 
Sinais) que se faz presente e obrigatório em todos os cursos de Magistério 
através da Lei n° 10.436/02 que no artigo 1º “É reconhecida como meio legal de 
comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos 
de expressão a ela associados.“ e no Art. 4º que diz ”O sistema educacional 
federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal 
devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de 
Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da 
Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.” 
Ainda, segundo o Censo IBGE de 2010 o número de brasileiros com 
deficiência auditiva era de mais de 9,7 milhões de pessoas, o que significa mais 
de 5% da população brasileira. Apesar do incentivo a inclusão podemos notar 
que a comunidade surda ainda tem muitas dificuldades no que diz respeito a 
comunicação na educação. Quando em uma unidade escolar existe algum aluno 
surdo, pensando na inclusão, a escola pode dar suporte contratando um 
intérprete da língua. Mas o ideal é que a LIBRAS seja ensinada a toda 
 9 
comunidade escolar para que haja realmente uma inserção da comunidade 
surda na sociedade. 
 
“o princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da 
diversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é 
totalmente abraçada, nós abandonamos a ideia de que as crianças devem se 
tornar normais para contribuir para o mundo” .Kunc,1992 
 
De acordo com a citação acima, podemos perceber que a inclusão vai 
muito além das leis, ela antes de tudo precisa partir da consciência de cada 
indivíduo, nós enquanto educadores, e principalmente, seres humanos 
precisamos entender que somos diferentes e cada um de nós temos um olhar 
diferente do mundo, hoje a educação deve ser de todos, sem discriminação, sem 
rótulos, e para haver a inclusão é preciso que todos os alunos tenham acesso e 
possam se desenvolver em uma escola do ensino regular com uma educação 
de qualidade. Segundo Rodrigues (2003, pág.13) “o atendimento das diferentes 
necessidades educativas dos alunos é certamente o desafio mais importante que 
o professor tem de enfrentar em nossos dias”. 
Com isso, enquanto educadores precisamos estar cada vez mais 
preparados, informados e em constante aprendizado para que a educação 
inclusiva seja alcançada em nossas escolas e através de nós se torne realidade 
entre nossos futuros educandos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
3. DIÁRIO DE PESQUISA 
 
 O diário de pesquisa tem como objetivo analisar a estrutura em todos os 
aspectos da instituição escolhida. Fiz uma pesquisa virtual sobre a APAE 
(Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) que é uma instituição 
filantrópica sem fins lucrativos e hoje considerada a maior rede de apoio às 
Pessoas com Deficiência Intelectual ou Deficiência Múltipla, e que está presente 
em vários municípios do Brasil atendendo em torno de 700.000 pessoas. A APAE 
é uma instituição de grande importância na inclusão social e educacional de 
pessoas com deficiência. Em minhas pesquisas sobre a APAE pude ver o quanto 
é importante o trabalho realizado por eles, e o quanto essa rede de apoio tem 
beneficiado a educação inclusiva na rede regular. 
 Os beneficiados da APAE recebem todos os cuidados necessários que 
precisam como saúde, educação, esporte e lazer, auxiliando na inclusão das 
pessoas com deficiência na sociedade. O que pude perceber é que todas as 
unidades da rede da APAE possuem semelhantes estruturas, são cerca de 2.200 
unidades, por isso vou destacar a unidade localizada no Munícipio de Nova 
Friburgo, pois é a unidade mais próxima da minha residência. 
 A estrutura física da APAE de Nova Friburgo é excelente, pois o prédio foi 
reformado recentemente através de doações, esse ano completou 41 anos no 
mês de maio e ano passado (2019) foi selecionada entre as melhores ONGs do 
país. Como é uma instituição voltada para pessoas com deficiência, sua unidade 
possui acessibilidade, e as salas de aula, consultórios médico e odontológico, a 
área de esporte e lazer são de primeira qualidade, trazendo conforto a todos os 
estudantes do local. 
 A proposta pedagógica da escola da APAE de Nova Friburgo é o 
diferencial da instituição, pois é oferecido ensino integral aos alunos. Na parte 
da manhã os alunos têm a escolarização e na parte da tarde eles oferecem 
oficinas pedagógicas aos alunos. Com isso os alunos avançam em seu 
aprendizado, favorecendo o seu desenvolvimento global, e também sua relação 
com os outros e com o mundo. O Centro Educacional Rafael Mello Pacheco/ 
Escola Especial da APAE de Nova Friburgo possui aproximadamente 140 
 11 
alunos, oferece um currículo dinâmico, flexível buscando a autonomia e 
independência, baseado em princípios metodológicos do “Saber” e “Saber 
Fazer”. A escola atende os alunos da Educação Infantil a partir de um ano e meio 
até os 6 anos de idade e do Ensino Fundamental dos 6 aos 15 anos de idade. 
O CERMP possui uma estrutura completa, contando com a sala de 
informática que traz aos seus alunos o contato com as novas tecnologias, muito 
utilizada nessa geração. Nas oficinas pedagógicas são oferecidas aulas de 
capoeira, judô, recreação, aulas de música, teatro e artesanato. Quando 
pensamos em toda essa estrutura que a Escola da APAE de Nova Friburgo 
oferece, fica claro o quanto essa instituição é importante na vida e inclusão 
escolar de muitas crianças com deficiência, pois a maioria das escolas regulares 
oferecidas pelo governo, infelizmente, ainda não possuí toda essa estrutura. 
 
3.1 Conhecendo virtualmente a rotina da APAE 
 
Ao visitar o perfil da instituição no Facebook pude ver, através das 
publicações, muitas atividadespedagógicas realizadas com os alunos do Centro 
Educacional Rafael Mello Pacheco. Devido a pandemia do Covid-19 que nos 
atinge, nesse ano a rotina da instituição se alterou para obedecer as normas do 
Ministério da Saúde e da OMS, mas ainda assim, o CERMP continuou 
desenvolvendo atividades com seus alunos através da rede social. 
Ao longo desse período de isolamento social, as professores 
desenvolveram atividades para falar e comemorar algumas datas importantes 
que celebramos. A primeira atividade online foi em comemoração à Páscoa, 
onde umas das professoras da Educação Infantil ensinou seus alunos a fazerem 
um coelho de papel, envolvendo os pais dos alunos e os alunos a criar sua arte, 
desenvolvendo a criatividade e a coordenação motora das crianças. 
Outra atividade online aplicada por umas das professoras, foi feita no dia 
19/04 para celebrar o dia do Índio. Essa atividade tinha como objetivo ensinar os 
alunos a fazerem uma peteca, uma brincadeira de origem indígena e que se faz 
presente na infância de todos os brasileiros. Com essa atividade a professora 
 12 
falou sobre a importância do povo indígena em nossa cultura e ainda trabalhou 
a brincadeira que é um dos direitos da aprendizagem presente na BNCC. 
Destaco aqui, uma terceira atividade online que acompanhei através do 
vídeo postado pela professora no dia 21 e abril que é comemorado o dia de 
Tiradentes, uma data muito importante na história do nosso país, para que as 
crianças entendessem o porquê desse dia ser tão importante, uma das 
professoras contou brevemente a história de Tiradentes e a importância da 
Inconfidência Mineira, o movimento que marcou a época, e ensinou os alunos a 
criarem a bandeira do Estado de Minas Gerais, deixando a atividade online muito 
lúdica. 
Através dessas atividades acompanhadas pala rede social, foi analisado 
que mesmo em meio a pandemia, o Centro Educacional Rafael Mello Pacheco 
tem procurado estar presente no aprendizado de seus alunos, mantendo a 
prática pedagógica no cotidiano dos mesmos. Aplicando atividades envolventes 
e que buscam o desenvolvimento de seus alunos em todas as áreas do 
conhecimento e contribuindo com a educação inclusiva, pois são atividades que 
inserem os alunos em sociedade através do conhecimento global. 
 
3.2 Pontos Positivos e Negativos da Instituição 
 
Sabemos que o nosso ideal em relação a Educação Inclusiva é que todas 
as crianças, independentemente de ser deficiente ou não, sejam matriculadas e 
frequentem escolas da rede regular oferecidas pelo governo, como diz em 
nossas leis referidas no diário de leitura. Porém, nosso país enfrenta muitas 
dificuldades em relação a isso e as Instituições filantrópicas como a APAE 
ajudam nesse sentido de inclusão. Apesar de não ser uma escola da rede 
regular, o trabalho pedagógico dessa instituição é de grande importância, pois 
eles dão o suporte necessário para os alunos com necessidades especiais. 
A Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional – Lei 9.394/96, no 
capítulo IV, artigo 19 (III - § 2º) insere as Instituições filantrópicas como Instituição 
de ensino, legitimando o seu papel na Educação. O ponto positivo da Educação 
oferecida pela APAE é que eles dão todo suporte para os alunos com 
 13 
necessidades especiais, pois eles têm toda uma equipe especializada, treinada 
e com forte know-how no que diz respeito ao atendimento, cuidado, ensino e 
aprendizagem de seus alunos. Diferentemente de uma instituição de ensino 
regular em que, em sua grande maioria, encontra extrema dificuldade até mesmo 
em suas áreas mais básicas, como profissionais com pouco preparo e 
acessibilidade à pessoas com deficiência, por exemplo. Além disso, existe ainda 
o preconceito de pessoas que, por falta de experiência em atividades com eles, 
tem dificuldades em se relacionar e conduzir o ensino de forma natural e 
saudável, dificultando a inclusão dos mesmos ao ambiente escolar. 
O ponto negativo observado em uma instituição como a APAE, que só 
atende pessoas com necessidades especiais, é, principalmente, o fato de que 
os alunos não tem contato com outros alunos sem necessidades especiais, 
gerando uma certa exclusão destas pessoas no convívio com as outras crianças. 
Essa exclusão é prejudicial ao desenvolvimento social delas, uma vez que, 
somente através da convivência com o “diferente”, que nós, como seres 
humanos, nos aperfeiçoamos e nos desenvolvemos, recebendo e, ao mesmo 
tempo, compartilhando, conhecimentos e experiências das outras pessoas. Uma 
alternativa para amenizar este problema seria realizar intercâmbios com escolas 
da rede regular de ensino regularmente, e assim incentivando o contato e a 
convivência dos alunos com os das outras instituições. Outra alternativa seria 
abrir algumas vagas para crianças de famílias de baixa renda e sem 
necessidades especiais para participarem de oficinas pedagógicas que eles 
oferecem aos seus alunos. 
No geral, após análises de todas essas informações, foi constatado em 
minhas pesquisas e observações, que a APAE de Nova Friburgo é uma 
excelente instituição, pois toda sua estrutura e, principalmente, sua proposta 
pedagógica é um modelo a ser seguido por todas as instituições de ensino, 
principalmente, em nossa rede pública. Se todas as nossas escolas oferecessem 
esse serviço, nossa educação seria de muita qualidade e a inclusão seria um 
realidade em todas as áreas da Educação. 
 
 
 14 
4. CONCLUSÃO 
 
 A preocupação em atender com excelência a todas as pessoas, precisa 
ser sempre entendida como prioridade, e para que esse objetivo seja alcançado 
as questões de inclusão das pessoas com necessidades especiais devem ser 
bem estudadas, planejadas, e, principalmente, bem executadas. No mundo atual 
a responsabilidade social, assim como a ambiental, é muito bem vista e 
admirada, e inclusive utilizada como uma forma de propaganda e marketing, mas 
na prática, muitas vezes as pessoas com necessidades especiais passam por 
situações de dificuldades em diversas áreas da sociedade. No mundo 
acadêmico não é diferente. As escolas do setor público de ensino ainda, em sua 
maioria, não dispõe de recursos suficientes, adaptações de suas salas de aulas, 
banheiros, e até mesmo profissionais realmente capacitados para essa nobre 
missão. 
 Nesse sentido, ao realizar uma pesquisa mais aprofundada e focada no 
ensino, pude constatar através desse estudo que a Educação Inclusiva precisa 
ser constantemente analisada e estudada pelos profissionais da educação, para 
que através do conhecimento aprofundado sobre o assunto, os professores 
despertem para o interesse em se qualificar na área da educação especializada, 
fazendo com que através da prática educacional todos os alunos, com diferentes 
dificuldades, sejam elas físicas ou intelectual, tenham um ensino de qualidade. 
O professor tem um papel fundamental nessa questão, pois se for um 
profissional capacitado para lidar com as diferenças entre seus discentes, a 
inclusão em sala de aula será fácil de ser alcançada. 
 Este estudo sobre a inclusão, me despertou um interesse e um maior 
conhecimento sobre essa questão, que é, e precisa ser importante para nós, 
profissionais da educação. Ao longo de toda pesquisa pude entender um pouco 
mais sobre a realidade das pessoas com deficiência, e também vivenciar um 
pouco sobre o funcionamento de instituições de ensino como a APAE, e, mesmo 
que virtualmente, pude conhecer e entender o trabalho realizado por eles. Pois, 
mesmo a APAE sendo uma instituição conhecida nacionalmente, muitas 
pessoas, assim como eu, não têm a oportunidade e até mesmo o interesse em 
 15 
conhecer o trabalho realizado nessas instituições de apoio a inclusão, e essa 
pesquisa desenvolvida na disciplina de Projetos e Práticas da Educacionais I, 
me motivou a ser uma docente atenta e qualificada para a prática da educação 
inclusiva. 
 Por fim, como futura docente, entendo queé preciso lutar para que os 
nossos governantes garantam o incentivo da qualificação e educação 
continuada dos profissionais da área, assim como nossas leis sobre a educação 
inclusiva, já conquistadas, se tornem uma realidade em todas as nossas 
instituições de ensino, sejam elas públicas, privadas ou filantrópicas. 
Aprimorando os projetos nesse sentido do Atendimento Educacional 
Especializado, para que, com o tempo sane ou pelo menos minimize os pontos 
decadentes do atendimento as pessoas com necessidades especiais. Todos nós 
temos o direito a educação e para que esse direito seja conquistado, é preciso 
garantir o acesso a todos, sem exceção, além de assegurar a qualidade e 
permanência de todos nas redes de ensino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
5. REFERÊNCIAS 
 
CAMARGO, Eder Pires. Inclusão social, educação inclusiva e educação 
especial: enlaces e desenlaces. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
73132017000100001 – Acesso em: 15 Abril. 2020. 
 
FACCI, M. G. D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor? Um 
estudo crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo, do 
construtivismo e da psicologia vigotskiana. 2003. 218f. Tese (Doutorado em 
Educação Escolar) – Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2003. 
 
FACIÓN, José Raimundo. Inclusão escolar e suas implicações. Curitiba: Ed. 
IBPEX, 2009. 
 
MINETTO, Maria de Fátima Joaquim ET ALL. /Diversidade na aprendizagem 
de pessoas portadoras de necessidades especiais. Curitiba: IESDE Brasil 
S.A., 2010. 
 
RODRIGUES, Armindo J. [et al.] In Educação especial: do querer ao fazer. 
Organizadoras Maria Luiza Sprovieri Ribeiro, Roseli Cecília Rocha de Carvalho 
Baumel (Orgs.). São Paulo: Avercamp, 2003. 
 
TOKARNIA, Mariana. Cresce o número de estudantes com necessidades 
especiais. Agência Brasil. Disponível em: 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-01/cresce-o-numero-
de-estudantes-com-necessidades-especiais. acesso em: 14 Maio. 2020. 
 
YOSHIDA, Soraia. Desafios na inclusão dos alunos com deficiência na 
escola pública. Nova Escola Gestão. Disponível em: 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1972/desafios-na-inclusao-dos-alunos-
com-deficiencia-na-escola-publica - acesso em: 15 abril. 2020 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132017000100001
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132017000100001
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-01/cresce-o-numero-de-estudantes-com-necessidades-especiais
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-01/cresce-o-numero-de-estudantes-com-necessidades-especiais
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1972/desafios-na-inclusao-dos-alunos-com-deficiencia-na-escola-publica
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1972/desafios-na-inclusao-dos-alunos-com-deficiencia-na-escola-publica
 17 
 
O ENSINO DE LIBRAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Disponível em: 
https://editorarealize.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/TRABALHO_EV060_MD
1_SA7_ID2525_19092016091914.pdf . acesso em: 20 Maio. 2020. 
 
SITES DE APOIO: 
 
APAE BRASIL – disponível em: http://apaebrasil.org.br/pagina/a-apae – último 
acesso em: 25 Maio. 2020. 
 
APAE NOVA FRIBURGO – disponível em: https://www.apaenovafriburgo.org.br/ 
- último acesso em: 25 Maio. 2020. 
 
FACEBOOK APAE NOVA FRIBURGO – disponível em: 
https://www.facebook.com/apaenf - acesso em: Abril. 2020. 
 
https://editorarealize.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/TRABALHO_EV060_MD1_SA7_ID2525_19092016091914.pdf
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