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Sarampo

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Saramp�
O sarampo é causado por um
paramixovírus e é uma doença
humana sem reservatório animal
conhecido ou estado de portador
assintomático. É extremamente
contagioso; a taxa de doença
secundária é > 90% entre as
pessoas suscetíveis expostas.
O sarampo dissemina-se
principalmente por meio de
secreções do nariz, da garganta e
da boca durante o estágio
prodrômico ou inicial eruptivo. A
contagiosidade começa vários dias
antes e continua até alguns dias
depois do aparecimento do
exantema. O sarampo não é
contagioso depois que o exantema
começa a descamar.
A transmissão ocorre tipicamente
por meio de gotículas no ar,
eliminadas pela tosse,
permanecendo um breve período no
ar, a curta distância. A
transmissão também pode ocorrer
por meio de pequenas gotículas de
aerossol que permanecem no ar (e,
assim, podem ser inaladas) por até
2 horas nos locais fechados (p.
ex., consultório médico).
A transmissão por fômites parece
ser menor do que a transmissão
pelo ar, porque acredita-se que o
vírus do sarampo sobreviva somente
durante um curto período de tempo
em superfícies secas.
Um lactente cuja mãe é imune ao
sarampo (p. ex., por causa de
doença prévia ou vacina) recebe
anticorpos por via transplacental;
esses anticorpos são protetores,
na maioria dos casos, durante os
primeiros 6 a 12 meses de vida. A
infecção confere imunidade
vitalícia. Nos EUA, quase todos os
casos de sarampo são de viajantes
ou imigrantes, com a transmissão
nativa subsequente ocorrendo
principalmente entre as pessoas
não vacinadas.
Sinai� � sintoma� d� saramp�
O sarampo inicia-se, após um
período de incubação de 7 a 14
dias, com um pródromo de febre,
coriza, tosse seca e conjuntivite
társica. Manchas patognomônicas de
Koplik aparecem durante o
pródromo, antes do início do
exantema, geralmente na mucosa
oral em oposição ao 1º e ao 2º
molar superior. Assemelham-se a
grãos de areia branca circundados
por aréola vermelha. Podem ser
extensas, produzindo eritema
difuso e heterogêneo na mucosa
oral. Desenvolve-se faringite.
As manchas de Koplik são
classicamente descritas como
pontos vermelhos brilhantes com
centro branco ou branco-azulado
que podem se assemelhar a grãos de
areia. Podem se localizar em
qualquer parte da boca, muitas
vezes precedem o exantema
generalizado e são patognomônicas
do sarampo.
O exantema aparece 3 a 5 dias
depois do início dos sintomas,
normalmente de 1 a 2 dias após o
aparecimento das manchas de
Koplik. Inicia-se na face, em
frente e abaixo das orelhas e na
lateral do pescoço, na forma de
máculas irregulares, logo
associadas a pápulas. Dentro de 24
a 48 horas, as lesões se
disseminam pelo tronco e pelas
extremidades, inclusive nas palmas
e na planta dos pés, diminuindo
gradualmente na face. Petéquias ou
equimoses podem surgir com
exantema intenso.
Saramp� (�antem� macular)
O sarampo se manifesta como um
exantema macular difuso que
coalesce.
Durante o pico da gravidade da
doença, a temperatura pode exceder
40° C, com edema periorbitário,
conjuntivite, fotofobia, tosse
seca, exantema extenso, prostração
e prurido leve. Sinais e sintomas
constitucionais correspondem à
gravidade da erupção e da
epidemia. A febre cede em 3 a 5
dias, o paciente sente-se mais
confortável e o exantema diminui
de maneira rápida, deixando uma
pigmentação castanho-acobreada
seguida de descamação.
Pacientes imunocomprometidos podem
não apresentar exantema e
desenvolver pneumonia de células
gigantes progressivas e graves.
Complicaçõe�
As complicações do sarampo incluem
→ Pneumonia
→ Infecção secundária bacteriana
→ Púrpura trombocitopênica aguda
→ Encefalite
→ Hepatite transitória
→ Panencefalite esclerosante
subaguda
A pneumonia decorrente da infecção
dos pulmões pelo vírus do sarampo
ocorre em cerca de 5% dos
pacientes, mesmo durante uma
infecção aparentemente sem
complicações; em lactentes, é uma
causa comum de óbito.
Superinfecções bacterianas incluem
pneumonia, laringotraqueobronquite
e otite média. O sarampo suprime
de forma transitória a
hipersensibilidade tardia, podendo
piorar a tuberculose ativa e
impedir de maneira temporária a
reação à tuberculina e à
histoplasmina dos antígenos nos
testes cutâneos. Sugere-se
infecção secundária bacteriana na
presença de sinais focais
pertinentes ou em casos de recaída
de febre, leucocitose, ou
prostração.
Púrpura trombocitopênica aguda
pode ocorrer depois da resolução
da infecção e produz tendência a
sangramento leve, autolimitada;
ocasionalmente, o sangramento é
intenso.
Encefalite ocorre em 1/1.000 a
2.000 casos, geralmente de 2 dias
a 2 semanas depois do início do
exantema, na maioria das vezes
começando com recrudescimento da
febre alta, cefaleia, convulsões e
coma. O líquido cerebrospinal
normalmente apresenta uma contagem
de linfócitos de 50 a 500/mcL e um
nível de proteína um pouco
elevado, mas pode ser inicialmente
normal. A encefalite pode se
resolver em cerca de 1 semana ou
persistir por mais tempo, causando
morbidade ou morte.
Hepatite transitória e diarreia
podem ocorrer durante uma infecção
aguda.
Pan-encefalite esclerosante
subaguda (PEES) é uma complicação
tardia, essencialmente fatal, rara
e progressiva do sarampo.
A síndrome do sarampo atípico é
uma complicação que ocorria em
pessoas imunizadas com as vacinas
originais contra sarampo, feitas
de vírus mortos, que não têm sido
utilizadas desde 1968.
Essas vacinas mais antigas podem
alterar a expressão da doença em
alguns pacientes que não estavam
complemente imunizados e foram
então infectados com sarampo do
tipo selvagem. As manifestações do
sarampo se desenvolviam de modo
mais súbito e envolvimento
pulmonar significativo era mais
comum.
O sarampo atípico é digno de nota
principalmente porque os pacientes
(agora com 50 anos ou mais)
nascidos enquanto essa vacina
estava em uso podem apresentar
história de vacinação contra
sarampo e de sarampo.
Diagn�tic� d� saramp�
● Avaliação clínica
● Exames sorológicos
● Detecção viral por
cultura ou reação em
cadeia da polimerase via
transcriptase reversa
(RT-PCR)
Pode-se suspeitar de sarampo
típico em um paciente exposto que
apresente coriza, conjuntivite,
fotofobia e tosse, mas,
geralmente, somente há suspeita
depois do aparecimento do
exantema. O diagnóstico é
normalmente clínico, identificando
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/pneumonia/vis%C3%A3o-geral-da-pneumonia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/infec%C3%A7%C3%B5es-encef%C3%A1licas/encefalite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-virais-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/pan-encefalite-esclerosante-subaguda-pees
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-virais-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/pan-encefalite-esclerosante-subaguda-pees
as manchas de Koplik ou o exantema
em um contexto clínico apropriado.
Hemograma completo é
desnecessário, contudo, se
realizado, pode mostrar leucopenia
com uma linfocitose relativa.
A confirmação laboratorial é
necessária para fins de saúde
pública e controle de epidemias. É
obtido com mais facilidade quando
se identifica a presença de
imunoglobulina (Ig) M para sarampo
em uma amostra de soro da fase
aguda ou, de maneira alternativa,
por rápida coloração
imunofluorescente de células
epiteliais faríngeas ou urinárias,
RT-PCR de swabs da garganta ou de
amostras de urina, ou pelo
crescimento viral em cultura de
tecido.
Uma elevação em níveis de
anticorpos IgG no soro entre as
fases aguda e convalescente é
altamente precisa, mas atrasa o
diagnóstico. Todos os casos de
suspeita de sarampo devem ser
notificados imediatamente aos
departamentos de saúde estatais ou
locais, sem esperar por
confirmação laboratorial.
O diagnóstico diferencial inclui
rubéola, febre escarlatina,
exantema medicamentoso (p. ex.,
resultante de fenobarbital ou
sulfonamidas), doença do soro
(Algumas causas de urticária),
roséola do lactente, mononucleose
infecciosa, eritema infeccioso e
infecções por vírus ecovírus e
vírusCoxsackie (Alguns vírus
respiratórios).
As manifestações também podem ser
semelhantes à doença de Kawasaki e
provocar confusão diagnóstica em
áreas onde o sarampo é muito raro.
Algumas dessas condições podem ser
diferenciadas do sarampo típico,
conforme exposto a seguir:
● Rubéola: características
que distinguem rubéola
de sarampo típico podem
incluir a ausência de um
pródromo reconhecível,
ausência ou intensidade
mais leve da febre e de
outros sintomas
constitucionais, aumento
(e, geralmente,
sensibilidade) dos
linfonodos
retroauricular e
suboccipital e tempo
menor de duração.
● Exantemas
medicamentosos:
farmacodermias que
frequentemente se
assemelham ao exantema
do sarampo, mas não
existe um pródromo, não
há progressão
craniocaudal ou tosse e,
geralmente, há história
de exposição recente a
fármacos.
● Roséola do lactente: o
exantema é semelhante ao
do sarampo, mas
raramente ocorre em
crianças com > 3 anos de
idade. Em geral, a
temperatura inicial é
inicialmente alta, há
ausência das manchas de
Koplik e de mal-estar e
há simultaneidade da
defervescência e do
aparecimento do exantema
Progn�tic� d� saramp�
A mortalidade é de cerca de
2/1.000 nos EUA, mas muito mais
alta em regiões com condições
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-virais-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/rub%C3%A9ola
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/cocos-gram-positivos/infec%C3%A7%C3%B5es-estreptoc%C3%B3cicas#v26288354_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/hipersensibilidade-e-doen%C3%A7as-cut%C3%A2neas-reativas/erup%C3%A7%C3%B5es-e-rea%C3%A7%C3%B5es-a-f%C3%A1rmacos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/abordagem-ao-paciente-dermatol%C3%B3gico/urtic%C3%A1ria#v60527130_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-virais-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/ros%C3%A9ola-do-lactente
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/herpes-v%C3%ADrus/mononucleose-infecciosa
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/herpes-v%C3%ADrus/mononucleose-infecciosa
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-virais-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/eritema-infeccioso
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus/tipos-de-dist%C3%BArbios-virais#v1017659_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus/tipos-de-dist%C3%BArbios-virais#v1017659_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-dist%C3%BArbios-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/doen%C3%A7a-de-kawasaki-dk
clínicas precárias. Desnutrição e
deficiência de vitamina A podem
predispor à mortalidade. O CDC
estima que em todo o mundo cerca
de 100.000-200.000 pessoas morrem
a cada ano por sarampo, geralmente
por pneumonia ou encefalite.
Tratament� d� saramp�
● Cuidados de suporte
● Para crianças, vitamina
A
O tratamento do sarampo é de
suporte, inclusive para
encefalite.
Pacientes hospitalizados com
sarampo devem ser tratados com
precauções e ambientais padrão.
Recomendam-se quartos isolados
individuais com proteção para
infecção aerotransportada e
máscaras N-95 ou equipamentos de
proteção individual semelhantes.
Pacientes ambulatoriais com
sarampo e sem outras doenças são
mais contagiosos por 4 dias após o
desenvolvimento do exantema e
deve-se limitar severamente o
contato com outras pessoas durante
a doença.
A suplementação de vitamina A
mostrou reduzir a morbidade e a
mortalidade decorrentes do sarampo
em crianças nas regiões com
condições clínicas precárias. Como
os baixos níveis séricos de
vitamina A estão associados à
doença grave decorrente do
sarampo, o tratamento com vitamina
A é recomendado para todas as
crianças com sarampo.
A dose é administrada por via oral
uma vez ao dia, durante 2 dias, e
depende da idade da criança:
● > 1 ano: 200.000
unidades internacionais
(UI)
● 6 a 11 meses: 100.000 UI
● < 6 meses: 50.000 UI
Em crianças com sinais clínicos de
deficiência de vitamina A, uma
dose adicional única especifica
para a idade é repetida 2 a 4
semanas mais tarde.
Prevençã� d� saramp�
Uma vacina com vírus vivo-atenuado
contra sarampo, caxumba e rubéola
é administrada rotineiramente a
crianças da maioria dos países com
sistemas de saúde robustos (também
Cronograma de imunização
recomendado para idades de 0–6
anos e Cronograma de imunização
recomendado para idades de 7–18
anos). Recomendam-se duas doses:
● Recomenda-se tomar a
primeira dose na idade
de 12 a 15 meses, mas
esta pode ser
administrada aos 6
meses, durante uma
epidemia de sarampo ou
antes de viagem
internacional.
● A segunda é administrada
às crianças de 4 a 6
anos de idade.
Lactentes imunizados com < 1 ano
de idade ainda precisam de 2 doses
adicionais administradas depois do
primeiro aniversário. A vacina
promove imunidade duradoura e tem
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-nutricionais/desnutri%C3%A7%C3%A3o/vis%C3%A3o-geral-da-desnutri%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-nutricionais/defici%C3%AAncia-depend%C3%AAncia-e-toxicidade-das-vitaminas/defici%C3%AAncia-de-vitamina-a
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-nutricionais/defici%C3%AAncia-depend%C3%AAncia-e-toxicidade-das-vitaminas/defici%C3%AAncia-de-vitamina-a
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/imuniza%C3%A7%C3%A3o/vacina-contra-sarampo-caxumba-e-rub%C3%A9ola-mmr
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil/calend%C3%A1rio-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil#v59514686_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil/calend%C3%A1rio-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil#v59514686_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil/calend%C3%A1rio-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil#v59514686_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil/calend%C3%A1rio-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil#v6523551_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil/calend%C3%A1rio-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil#v6523551_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil/calend%C3%A1rio-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil#v6523551_pt
diminuído a incidência de sarampo
nos EUA em 99%. A vacina produz
infecção leve ou inaparente e não
contagiosa. Febre > 38° C ocorre 5
a 12 dias depois da inoculação em
5 a 15% dos vacinados e pode ser
seguida por um exantema. Reações
no sistema nervoso central são
extremamente raras; a vacina
contra sarampo não causa autismo.
Contraindicaçõe� à vacin�
incluem neoplasias generalizadas
(p. ex., leucemia, linfoma),
imunodeficiência e terapia com
imunossupressores, tais como
corticoides, irradiação, agentes
alquilantes, ou antimetabólicos. A
infecção por HIV somente é uma
contraindicação se houver
imunossupressão intensa (categoria
imunológica 3 dos CDC com CD4+ <
15%); caso contrário, os riscos de
sarampo selvagem excedem em valor
os riscos de se adquirir sarampo
com a vacina de vírus vivos.
Razões para adiar a vacinação
incluem gestação, doença febril
grave, tuberculose ativa não
tratada ou administração recente
de anticorpos (como sangue total,
plasma, ou qualquer
imunoglobulina). A duração do
adiamento depende do tipo e da
dose da preparação de
imunoglobulina administrada, mas
pode ser tão longa quanto 11
meses.
Profil�i� p�-�p�içã�
A prevenção dos contatos
suscetíveis é possível por meio da
administração da vacina dentro de
3 dias após a exposição. Se for
necessário adiar a vacinação,
administra-se imunoglobulina, 0,50
mL/kg IM (dose máxima, 15 mL),
imediatamente (em 6 dias),
administrando-se a vacina 5 a 6
meses mais tarde, se clinicamente
apropriado. Pacientes expostos e
com imunossupressãograve,
independentemente do estado de
vacinação, e gestantes que não são
imunes ao sarampo recebem
imunoglobulina 400 mg/kg IV. A
imunoglobulina sérica não deve ser
dada simultaneamente à vacina.
Em uma epidemia institucional (p.
ex., escolas), contatos
suscetíveis que se recusam ou não
podem receber a vacinação e que
também não recebem imunoglobulina
devem ser excluídos da instituição
afetada por 21 dias após o início
do exantema no último caso.
Profissionais de saúde suscetíveis
expostos devem ser excluídos do
trabalho 5 dias após a primeira
exposição até 21 dias após a
última exposição, mesmo que
recebam profilaxia pós-exposição.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil/hesita%C3%A7%C3%A3o-vacinal#v8973501_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/vacina%C3%A7%C3%A3o-infantil/hesita%C3%A7%C3%A3o-vacinal#v8973501_pt

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