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Membrana Plasmática

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AGRESTE DE PERNAMBUCO 
DISCIPLINA: Histologia e Embriologia Veterinária I 
NOME: Jayne Heloisa de Albuquerque Costa 
Resumo: 2º aula – Membrana Plasmática 
 
A membrana plasmática, é a estrutura celular que 
estabelece o limite entre os meios intra e 
extracelulares. As células são envolvidas por 
membrana e os eucariontes ainda possuem 
algumas organelas membranosas que determinam 
algumas funções de acordo com a sua 
funcionalidade e pelos seus componentes e devido 
a sua composição que elas vão ser classificadas. 
A membrana plasmática delimita e define a 
própria célula. A espessura da membrana 
plasmática é de 5 a 10 nm, compostas 
principalmente de lipídios e proteínas, que 
definem os limites entre as células e o ambiente 
extracelular, mais também outros componentes 
como colesterol e glicolipídios. 
Em 1972, Singer e Nicolson propuseram o modelo 
do mosaico fluido para as membranas biológicas. 
Nesse modelo, as proteínas estariam embebidas na 
bicamada lipídica. Isso implicava que essas 
proteínas apresentavam três domínios distintos, 
dois hidrofílicos nas faces externas da membrana 
e um hidrofóbico em seu interior. Esse modelo é 
fluido pois os fosfolipídios e as proteínas podem 
se mover. 
 
 
Funções 
• Compartimentalização 
• Suporte para atividades bioquímicas 
• Barreira com permeabilidade seletiva 
• Transporte de solutos 
• Responde a sinais externos 
• Interação celular 
• Transdução de energia. 
Componentes da membrana 
• Lipídeos 
Fosfolipídeo - Os fosfolipídios apresentam 
uma cabeça polar, ou hidrofílica, e duas 
caudas apolares, ou hidrofóbicas. Dessa 
forma, pelo fato de apresentarem regiões 
hidrofílicas e hidrofóbicas, os lipídios de 
membrana são denominados moléculas 
anfipáticas. 
 
Fosfoglicerídeos 
Esfingolipídeos - são formados por uma 
cabeça polar e duas caudas apolares. A 
cabeça polar é constituída pela esfingosina 
e por um álcool aminado. Não apresentam 
glicerol. 
Colesterol- está relacionado com a fluidez 
das biomembranas, e com permeabilidade, 
pois ele se insere ao lado dos fosfolipídios, 
dificultando o transporte pela bicamada. 
Os lipossomos são como vesículas relativamente 
esféricas cujos fosfolipídios, dispostos em 
bicamadas, separam uma região central do meio 
externo. 
• Carboidratos- estão voltados para o meio 
extracelular, eles apresentam um grande 
potencial de diversidade estrutural que faz 
com que os carboidratos tenham uma 
elevada capacidade informacional mais 
isso se dá devidos as proteínas que tem 
capacidade de reconhecer e se ligar. 
 
• Proteínas- Ancoradas a lipídeos 
Integrais- apresentam domínios 
citoplasmáticos e não citoplasmáticos. Os 
domínios que passam pelo interior das 
membranas fazem parte de um ambiente 
hidrofóbico ao passo que a porção 
hidrofílica da proteína é exposta ao 
ambiente aquoso nas duas faces da 
membrana. São receptoras de sinais 
extracelulares, sua porção não cito 
plasmática se liga a uma molécula ligante, 
enquanto a outra porção da proteína inicia 
a cascata de sinalização no citoplasma. 
Outras proteínas transmembranas formam 
poros aquosos que permitem às moléculas 
hidrossolúveis cruzarem a membrana. 
 
 
 
 
Periféricas- São componentes 
indiretamente ligados à membrana por 
estarem ligados a outras proteínas que 
compõem a bicamada, por diversos tipos 
de interações, podendo ocorrer em ambas 
as faces da membrana. Localizam-se 
voltadas para o citoplasma e interagem 
somente com a face citoplasmática da 
membrana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proteínas ancoradas- são proteínas localizadas 
fora da bicamada lipídica, mas ligadas 
covalentemente a ela, ocorrem de três formas: 1) 
pela ligação covalente da porção N-terminal da 
proteína com uma ou mais cadeias de ácidos 
graxos. 2) por meio de grupos prenil (processo de 
prenilação). 3) por ligações covalentes a 
oligossacarídeos. 
Essas proteínas que interagem com as membranas 
por meio destas âncoras de glicofosfatidilinosiltol 
(GPI) são encontradas na face externa da 
bicamada. 
 
 
 
*glicoproteínas e glicolipídios permitem que as 
células se reconheçam e interajam entre si. 
Tipos de membranas 
• Proteica 
• Plasmática 
• Mielínica 
Dinâmica da membrana e fluidez de 
membrana 
A fluidez de membrana pode ser definida como a 
capacidade de movimentação dos diferentes 
componentes na bicamada lipídica. Essa 
movimentação é intensa. Os componentes das 
membranas podem se movimentar dentro da 
mesma pois elas apresentam uma alta dinâmica. 
A movimentação dos lipídios pode ser lateral, 
rotacional ou constituir-se em uma flexão com 
relação ao seu próprio eixo. Pode existir também a 
movimentação de lipídios de uma camada da 
membrana para a outra. Esse movimento é 
denominado difusão transversal. 
A fluidez de membrana é de extrema importância. 
Ela capacita as proteínas a se difundirem pela 
bicamada e a interagirem entre si, permite que as 
membranas se fundam ou sejam separadas, 
garante que as moléculas de membrana sejam 
igualmente distribuídas entre as células após a 
divisão celular, além de facilitar a difusão e o 
transporte pela membrana. 
Os fatores que podem interferir na fluidez são 1) a 
presença ou não de insaturações nas cadeias dos 
ácidos graxos; 2) o tamanho das cadeias 
carbônicas dos ácidos graxos; 3) a temperatura 
ambiental; 4) a presença de moléculas interpostas 
na bicamada lipídica; e 5) a dieta alimentar. 
 Exemplo: o colesterol, é capaz de interferir na 
fuidez e na transição de fase, pois altera o grau de 
compactação normal dos ácidos graxos e dificulta 
a movimentação destes no plano da bicamada. 
Domínios e polaridade 
 
 
 
 
 
 
 
Glicocálix 
Está presente na extensão da membrana e confere 
uma identidade para célula e apresenta algumas 
funções como: proteção, barreira de difusão, 
antigênica, inibição por contato, reconhecimento 
celular, definição de um ambiente especial, com 
pH, força iônica e carga elétrica próprios. 
Transporte de membranas 
A troca de substâncias entre as células e o meio 
extracelular ocorre através da membrana. O 
transporte através das membranas ocorre por dois 
mecanismos básicos. Por difusão (transporte 
passivo) que as substâncias saem do meio mais 
concentrado para o menos concentrado ou por 
transporte ativo na qual as substâncias saem do 
meio com menos concentração para o meio com 
mais concentração. O transporte ativo é 
caracterizado basicamente por envolver gasto 
energético. 
Tipos de transporte passivo 
• Difusão simples 
• Difusão facilitada 
• Osmose- transporte de água através da 
membrana semipermeável 
 A difusão é caracterizada por não existir gasto 
energético durante o transporte. Ela pode se dar 
por difusão simples ou por difusão facilitada. 
 
Tipos de transporte ativo 
• Bomba de sódio e potássio 
Íons, como Na + , K + e Ca 2+ , podem atravessar 
a membrana plasmática através de poros ou canais 
constituídos por proteínas transmembrana. Esse 
tipo de transporte frequentemente ocorre contra 
um gradiente de concentração, de um ambiente 
pouco concentrado para um ambiente muito 
concentrado, ambos separados por membrana. Por 
esta razão, esse tipo de transporte consome 
energia. 
Co-transporte 
• Simporte – quando uma molécula 
impulsiona outra para dentro da célula. 
• Antiporte - quando uma molécula 
impulsiona outra para fora da célula, no 
momento em que ela entra na célula. 
 
Transporte em quantidade 
A passagem em bloco de macromoléculas pela 
membrana, assim como a passagem de partículas, 
ocorre por processos que envolvem modificações 
na membrana plasmática. 
• Endocitose 
Fagocitose 
Pinocitose 
Micropinocitose 
 
• Exocitose 
Secreção 
Excreção 
Exocitose é um processo equivalente à endocitose, 
porém na direção oposta – transporte de dentropara fora da célula. 
Funções do transporte através de membranas 
• Incorporação de novas substâncias para o 
metabolismo celular (nutrição). 
• Eliminação de restos metabólicos 
(excreção). 
• Eliminação de substâncias especiais para o 
metabolismo extracelular (secreção). 
• Polarização de membrana (pela bomba de 
sódio e potássio). 
• Defesa celular (pela fagocitose em 
leucócitos). 
• Equilíbrio hídrico. 
• Controle da turgescência celular (osmose) 
Sinalização de membrana 
As moléculas químicas são utilizadas como os 
sinalizadores para que as células respondam a 
determinada situação como ocorre nos órgãos que 
precisam dessa interação para desempenharem 
suas funções de maneira correta. 
As reações que esses sinalizadores podem ser 
desencadeadas em cadeia onde diversos sinais são 
ativados e forma de cascata. 
 
 A mesma molécula pode sinalizar e desencadear 
reações diferentes (ligantes). 
Algumas moléculas servem como segundos 
mensageiros que são ativadas internamente a 
partir da sinalização externa. A exemplo: AMP 
cíclico.

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