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Mecanismos de células T Cada linfócito (T e B) possuem receptores com especificidade diferente; ocorre os rearranjos do DNA; Como os receptores são produzidos de forma aleatório, pode acontecer de algumas células reconhecerem moléculas próprias, onde, por sua vez, pode desenvolver respostas/doenças auto imunes Os linfócitos passam por etapas de seleção durante seu desenvolvimento Ocorre a partir das células tronco Linfócitos B: Medula óssea Linfócitos T: migra para o timo e sofre maturação Maturação: proliferação das células imaturas, expressão dos genes dos receptores de antígenos, seleção dos linfócitos que expressam receptores funcionais. Células que reconhecem antígenos próprios, será eliminada (seleção negativa) Células que não reconhecem células maduras, será liberada para o processo de maturação (seleção positiva) As doenças auto imunes ocorrem quando os linfócitos que reconhecem antígenos próprios (ex: proteína coração) não são eliminados na etapa de seleção (que ocorre na etapa de maturação) ✓ Inicia-se quando os receptores antigênicos dos linfócitos reconhecem os antígenos O encontro do antígeno com o linfócito virgem ocorre num órgão linfoide secundário (linfonodo) Linfócitos B: BCR – receptor antigênico: anticorpos IgD e IgM O receptor do linfócito B pode reconhecer qualquer coisa, como proteínas, polissacarídeos, lipídeos, ácidos nucleicos Linfócito T: TCR – receptor antigênico O receptor do linfócito T apenas reconhece antígenos de origem proteica e precisam estar ligados em um receptor da célula apresentadora de antígenos (MHC) Linfócito T citotóxico tem a função de induzir apoptose na célula alvo Linfócito T auxiliar, tem a função de auxiliar a resposta imunológica produzindo citocinas Só quando o linfócito T recebe o segundo sinal que ele está liberado para ser uma célula T ativada; o segundo sinal serve como etapa de seleção; Tudo se inicia quando temos um linfócito virgem que serão apresentadas aos antígenos pelas APC (células apresentadoras de antígenos), recebe o 1º e o 2º sinal está liberado para ser ativado; O linfócito T produz citocina IL-2 que servirá como outra etapa de confirmação A IL 2 serve para a célula saber que está sendo ativada e iniciar o processo de expansão clonal; ou seja, ela produz citocinas para ela própria e para célula vizinha para saber que elas precisam sofrer expansão clonal. CD4 e CD8 fazem ativação da mesma forma; A expansão clonal serve para aumentar o número de células que respondem para determinado antígeno; Se diferenciam em células efetoras, que irão exercer sua função e as células de memória Célula T CD4 – após sua ativação, produz citocinas O grupo de citocinas que será produzido pelo linfócito T CD4 irá guiar toda a resposta imune; Dependendo ao antígeno que foi apresentado ao linfócito, ele se diferencia em uma subpopulação; isso dependerá da capacidade de citocinas que ele produz A lepra não está relacionada com a deficiência da fagocitose, mas pela capacidade do macrófago de destruir a bactéria; No caso de infecção por bactérias, o linfócito pode se diferenciar em TH1 A citocina produzida pelo macrófago que induz o linfócito a se diferenciar em TH1 que produz IFN-y e ativa mais macrófagos fazendo com que guie e troca de classe de imunoglobulinas (IgM para IgG) Antígenos de parasitas, o linfócito TCD4 se diferencia em células TH2 TH2 produz IL4, IL5 e IL13, inibe a ativação de macrófagos IL4 guia a troca de classes de imunoglobulinas (IgM – IgE) IL5 ativa produção de eosinófilos contra helmintos. → O linfócito sai do órgão linfoide secundário e chega até o local da infecção pela circulação sanguínea e linfática e saem do vaso sanguíneo por diapedese As paredes do vaso irão expressar selectina e integrinas que serão guiadas pelas citocinas produzidas no tecido infeccionado ✓ Sua função é induzir a célula alvo a sofrer apoptose; Todas as células nucleadas expressam MHC de classe I Quando a célula é infectada por um vírus, ela reconhece as partículas virais e expressa o antígeno viral no MHC de classe I O linfócito T CD8 que já foi apresentado ao antígeno, sabe reconhecer a célula infectada, ao encontrar a célula ele tem interação TCR, MHC de classe I com o antígeno, liga-se na célula infectada e envia um sinal, libera enzimas para que sofra apoptose; Interação física/sinapse imunológica: onde o receptor do linfócito TCD8 interage com o MHC de classe I da célula infectada Interação química/tiro letal: Depois leva o linfócito TCD8 a liberar/esvaziar os grânulos (granzima: ativa caspazes que levam apoptose; perforina: promove poros na membrana da célula infectada) As duas interações (físicas e químicas) evitam que as células saudáveis em volta sejam eliminadas por apoptose O linfócito T é separado da célula alvo após as interações e sofre apoptose; → Tanto os linfócitos TCD4 quanto os linfócitos TCD8, podem originar células de memórias Durante a resposta imune, essas células estarão sempre sendo apresentadas aos antígenos e sofrendo expansão clonal, podendo guardar as melhoras células de memória que respondem melhor para infecções específicas; Logo, essas células ficam guardadas e são ativadas numa re-exposição ao antígeno São divididas em dois grupos Células T de memória centrais: localizadas nos linfonodos, com alta resposta proliferativa (mais rápida) Células T de memória efetoras: localizadas nos tecidos periféricos (mucosas), com alta capacidade de produção de citocinas Permanecem no organismo por longos períodos, graças à estimulação constante por citocinas produzidas de forma constitutiva.
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