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Aprendizagem em foco

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WBA0284_v1.0
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
NO ATENDIMENTO 
PRÉ-HOSPITALAR 
APRENDIZAGEM EM FOCO
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Danieli Juliani Garbuio Tomedi
Leitura crítica: Gabriella Novelli Oliveira
Olá, aluno! Seja bem-vindo à disciplina de Assistência de 
enfermagem no atendimento pré-hospitalar! A modificação do perfil 
de morbimortalidade da população, com aumento dos casos de 
violência e dos acidentes de trânsito, fez com que o atendimento 
às urgências no Brasil se tornasse uma prioridade nos sistemas de 
saúde. Dessa forma, a partir de 2003, foi implementada a Política 
Nacional de Atenção às Urgências (Pnau) (O’DWYER et al., 2016).
A atenção às urgências possui papel fundamental quando se trata 
da ampliação e qualificação do acesso aos serviços de saúde pelos 
usuários que se encontram em situação de urgência/emergência. 
Além disso, é imprescindível que o atendimento seja prestado de 
modo integral, humanizado, ágil e dentro do tempo adequado 
(BRASIL, 2006).
As situações de urgência e emergência clínicas e traumáticas 
exigem rápida tomada de decisão de toda a equipe de saúde. 
Dessa forma, os objetivos gerais desta disciplina incluem:
• Apresentar as características e os componentes da Rede de 
Atenção às Urgências.
• Apresentar as etapas de atendimento às urgências e 
emergências clínicas e não traumáticas com base no 
algoritmo do AMLS (advanced medical life support).
• Apresentar o atendimento às urgências e emergências 
traumáticas com base no algoritmo do PHTLS (prehospital 
trauma life support).
3
• Apresentar as características do atendimento aos incidentes 
com múltiplas vítimas e a triagem pelo método Start (simple 
triage and rapid treatment).
Portanto, o atendimento sistematizado, realizado com base em 
algoritmos mundialmente difundidos, permite a identificação e o 
tratamento precoces de lesões que podem conduzir a uma rápida 
deterioração clínica.
Seja bem-vindo!
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática profissional. 
Vem conosco!
TEMA 1
Particularidades do 
atendimento pré-hospitalar
______________________________________________________________
Autoria: Danieli Juliani Garbuio Tomedi
Leitura crítica: Gabriella Novelli Oliveira
5
DIRETO AO PONTO
A modificação do perfil de morbimortalidade da população, com 
aumento dos casos de violência e dos acidentes de trânsito, fez 
com que o atendimento às urgências no Brasil se tornasse uma 
prioridade nos sistemas de saúde. Dessa forma, a partir de 2003, foi 
implementada a Política Nacional de Atenção às Urgências (Pnau), 
que conta com quatro componentes principais: o pré-hospitalar fixo, 
o pré-hospitalar móvel, os hospitais e o pós-hospitalar (BRASIL, 2003; 
BRASIL, 2006).
Esse formato de atenção na rede de atenção às urgências foi 
desenhado com o objetivo de superar a fragmentação do cuidado. 
Por isso, reforça a importância de uma assistência à saúde integral, 
resolutiva e contínua, aliados ao funcionamento efetivo do sistema 
de referência e contrarreferência (BRASIL, 2006).
O pré-hospitalar fixo consiste na assistência prestada no primeiro 
nível de atenção à saúde. Dentre seus componentes, podemos 
destacar: as unidades básicas de saúde e as unidades de saúde da 
família; as unidades não hospitalares 24 horas e as Unidades de 
Pronto Atendimento (UPAs) (BRASIL, 2006).
Já o pré-hospitalar móvel é composto pelos serviços de salvamento e 
resgate do corpo de bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel 
de Urgência (Samu). Estes serviços são organizados e direcionados 
pelo sistema de regulação médica, com objetivo principal de realizar 
transporte qualificado e em tempo hábil nas situações de urgência e 
emergência (BRASIL, 2003; BRASIL, 2006).
A discussão sobre o atendimento pré-hospitalar (APH) móvel 
brasileiro passou a ganhar maior relevância na década de 1990, 
diante do crescimento do número de casos que demandavam este 
tipo de atendimento. O Samu foi instituído oficialmente a partir 
6
do ano de 2003 como serviço pré-hospitalar móvel no Brasil, por 
meio da Portaria GM/MS nº 1.864 de 29 de setembro, com base nos 
modelos americano e o francês de APH (BRASIL, 2003; BRASIL, 2006).
Além disso, o Samu e o Corpo de Bombeiros atuam de forma 
conjunta nos atendimentos pré-hospitalares. De uma forma geral, os 
bombeiros são responsáveis por realizar atendimentos que envolvem 
situações de resgate, enquanto o Samu presta atendimento a todos 
os casos de urgência e emergência, de natureza clínica, psiquiátrica, 
cirúrgica, traumática, obstétrica e ginecológica (BRASIL, 2006).
O Samu é organizado de forma regionalizada e é composto pelas 
Centrais de Regulação Médica e pelas bases descentralizadas, 
sendo caracterizado como uma das portas de acesso ao Sistema 
Único de Saúde (SUS). Além disso, suas atribuições incluem: prestar 
atendimento com ambulância no local do agravo; realizar a regulação 
dos atendimentos; gerenciar recursos disponíveis; e capacitar os 
profissionais da saúde da rede de atenção às urgências (BRASIL, 
2003; BRASIL, 2006).
Figura 1 – Fluxograma de atendimento do Samu
Fonte: elaborada pela autora.
7
Ainda de acordo com a Portaria GM/MS nº 1.864, de 29 de setembro 
de 2003, o Samu deve disponibilizar os seguintes recursos, conforme 
a quantidade de habitantes: um veículo de SBV para cada 100.000 a 
150.000 habitantes; um veículo de SAV para cada 400.000 a 450.000 
habitantes (BRASIL, 2003).
Ainda, as Unidades Móveis para atendimento de urgência são 
classificadas conforme a Portaria GM/MS nº 2.048, de 5 de novembro 
de 2002: Tipo A – Ambulância de Transporte; Tipo B – Ambulância de 
Suporte Básico; Tipo C – Ambulância de Resgate; Tipo D – Ambulância 
de Suporte Avançado; Tipo E – Aeronave de Transporte Médico; 
Tipo F – Embarcação de Transporte Médico; Veículos de Intervenção 
Rápida (VR); Motolância (BRASIL, 2003).
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Regulação médica das urgências. Série A: Normas e Manuais 
Técnicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: 
https://bit.ly/2RUd0Jh. Acesso em: 17 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção às 
Urgências. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. Disponível em: 
https://bit.ly/2wRWO3V. Acesso em: 17 abr. 2020.
PARA SABER MAIS
Outro aspecto importante do Samu é a capacitação contínua dos 
profissionais vinculados ao Sistema de Atenção às Urgências e 
dos profissionais que integram a equipe do Samu, por meio dos 
Núcleos de Educação em Urgências (NEU). O NEU possui grande 
relevância no APH, pois, além dos recursos materiais e financeiros 
geridos, este serviço também apoia a qualificação de todos os 
profissionais envolvidos, tanto da área da saúde quanto de outras 
https://bit.ly/2RUd0Jh
https://bit.ly/2wRWO3V
8
áreas, como os telefonistas, os condutores, os bombeiros, entre 
outros (BRASIL, 2003).
Esses núcleos foram estabelecidos pelas portarias nº 2.048/2002 
e 1.864/2003 do Ministério da Saúde, com o objetivo de sanar as 
fragilidades dos temas voltados às urgências e emergências na 
educação formal, pois considera que os cursos de graduação na 
área da saúde não conseguem abordar estes temas de forma 
complexa e aprofundada (BRASIL, 2006).
As formações ocorrem no formato de educação permanente e 
com abordagem teórica-prática para capacitação e habilitação 
dos profissionais para o atendimento às urgências. Além disso, 
os temas dos encontros são preestabelecidos de forma a garantir 
um projeto didático-pedagógico com um currículo mínimo, 
contemplando todos os temas considerados essenciais (BRASIL, 
2002). 
Figura 2 – Educação permanente no Samu
Fonte: https://bit.ly/3euHQSp. Acesso em: 18 abr. 2020.
9
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde.Secretaria de Atenção à Saúde. 
Regulação médica das urgências. Série A: Normas e Manuais 
Técnicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: 
https://bit.ly/2RUd0Jh. Acesso em: 17 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção às 
Urgências. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. Disponível em: 
https://bit.ly/2wRWO3V. Acesso em: 17 abr. 2020.
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: a central de regulação 
de um município de grande porte, e que possui três bases 
descentralizadas, recebeu uma ligação para prestar atendimento 
a um acidente de trânsito. A vítima se envolveu em um acidente 
de alta velocidade em via pública com capotamento do veículo e 
foi encontrada presa entre as ferragens. Uma das pessoas que 
presenciou o ocorrido entrou em contato com o Samu informando 
os dados da vítima e do acidente. Diante disso, para um rápido 
deslocamento ao local, como avaliar qual base descentralizada 
deve ser acionada? Quais serviços do pré-hospitalar devem ser 
acionados? Quais os tipos de ambulância e os profissionais que 
podem ser encaminhados até o local, considerando a otimização 
dos recursos? Qual a importância do rádio-operador neste tipo de 
atendimento?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
https://bit.ly/2RUd0Jh
https://bit.ly/2wRWO3V
10
Lorem ipsum dolor sit amet
Autoria: Nome do autor da disciplina
Leitura crítica: Nome do autor da disciplina
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este capítulo tem como objetivo apresentar as considerações gerais 
no atendimento em urgência e emergência, trazendo aspectos 
relacionados à rede de atenção às urgências. Para realizar a leitura, 
acesse a plataforma Minha Biblioteca, da Biblioteca Virtual da 
Kroton, e busque pelo título da obra.
TOBASE, L.; TOMAZINI, E. A. S. Urgências e emergências em 
enfermagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Cap. 
1, p. 2-11.
Indicação 2
Esta pesquisa teve como objetivo identificar, por meio da literatura, 
as atividades relacionadas à educação permanente em saúde que 
o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência desenvolve no âmbito 
da prática assistencial. Para realizar a leitura, acesse a plataforma 
EBSCOhost da Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da 
obra.
BARROS SILVA, A. et al. A educação permanente em saúde no Serviço 
de Atendimento Móvel de Urgência. Revista Sustinere, v. 6, n. 1, p. 
63-83, 2018. Disponível em: https://bit.ly/3eWxOKc. Acesso em: 20 
abr. 2020.
Indicações de leitura
https://bit.ly/3eWxOKc
11
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da 
questão.
1. Leia o trecho abaixo sobre os serviços pré-hospitalares: 
 
Um dos serviços é responsável por realizar atendimentos 
que envolvem situações de resgate, enquanto o outro presta 
atendimento a todos os casos de urgência e emergência, de 
natureza clínica, psiquiátrica, cirúrgica, traumática, obstétrica e 
ginecológica. 
 
Assinale a alternativa que corresponde a esses serviços de 
forma correta. 
a. UPA e bombeiros, respectivamente.
b. Samu e UPA, respectivamente
c. Bombeiros e Samu, respectivamente.
d. Bombeiros e UPA, respectivamente.
e. UPA e Samu, respectivamente. 
12
2. A rede de atendimento às urgências conta com quatro 
componentes principais, os quais foram estabelecidos pela 
Portaria GM/MS nº 1.863 de 2003: o pré-hospitalar fixo, o pré-
hospitalar móvel, o hospitalar e o pós-hospitalar. 
 
Diante das características de atendimento de cada um 
desses componentes, assinale a alternativa que apresenta 
corretamente os aspectos relacionados ao atendimento pré-
hospitalar fixo. 
a. Busca realizar o transporte qualificado e em tempo hábil.
b. É responsável pela regulação dos atendimentos.
c. Realiza exclusivamente procedimentos de suporte básico de 
vida.
d. Permite observação da evolução clínica do paciente por até 24 
horas.
e. Seu diferencial é o deslocamento até o local do agravo.
GABARITO
Questão 1–Resposta C
Resolução: De uma forma geral, os bombeiros são responsáveis 
por realizar atendimentos que envolvem situações de resgate, 
enquanto o Samu presta atendimento a todos os casos de 
urgência e emergência, de natureza clínica, psiquiátrica, 
cirúrgica, traumática, obstétrica e ginecológica.
Questão 2–Resposta D
Resolução: As alternativas A, B e E são incorretas, pois estão 
relacionadas ao atendimento pré-hospitalar móvel. A alternativa 
C é incorreta, pois é possível que medidas do suporte avançado 
de vida sejam realizadas no pré-hospitalar fixo.
TEMA 2
Atendimento pré-hospitalar 
nas emergências clínicas
______________________________________________________________
Autoria: Danieli Juliani Garbuio Tomedi
Leitura crítica: Gabriella Novelli Oliveira
14
DIRETO AO PONTO
As situações de urgência e emergência clínicas e não traumáticas 
exigem rápida tomada de decisão de toda a equipe de saúde. Para 
isso, o atendimento deve ser realizado de forma sistematizada, 
priorizando o tratamento das condições que podem levar à morte, 
conforme o algoritmo do Atendimento Pré-Hospitalar às Emergências 
Clínicas (advanced medical life support – AMLS). Dessa forma, as 
etapas podem ser divididas em: procedimentos iniciais, exame 
primário, exame secundário, exames complementares e exame físico 
completo e encaminhamento ou transferência (NAEMT, 2018).
Procedimentos iniciais: ao iniciar o atendimento à vítima, é 
imprescindível que a equipe esteja atenta quanto à segurança do 
local e quanto ao uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) 
por parte de todos os profissionais. Também acontece nessa etapa a 
identificação da vítima, a queixa e o motivo de atendimento (NAEMT, 
2018).
Exame primário: a avaliação do paciente é realizada a partir da 
sequência: nível de consciência, vias aéreas (A), respiração (B) e 
circulação (C) (NAEMT, 2018). 
O nível de consciência pode ser avaliado por meio do mnemônico 
AVDI (A: acordado; V: resposta verbal; D: resposta ao toque ou 
estímulo doloroso; I: inconsciente, sem resposta), no qual “acordado” 
corresponde à melhor resposta apresentada pelo paciente e 
“inconsciente ou sem resposta”, a pior resposta, estando mais 
relacionada a um estado crítico de saúde. Além disso, a avaliação 
quanto a orientação em tempo e espaço também são importantes, 
assim como o exame pupilar para verificação do tamanho, simetria e 
reatividade (MARTINS; NETO; VELASCO, 2017; NAEMT, 2018).
15
A avaliação das vias aéreas consiste em verificar se a via aérea 
está pérvia, além da presença ou não de obstrução. No adulto, a 
causa mais importante de obstrução de vias aéreas superiores é 
a queda da musculatura da língua sobre a faringe, decorrente do 
rebaixamento do nível de consciência. Portanto, para a manutenção 
de sua perviedade, as manobras de hiperextensão da cabeça (Chin-
Lift) e elevação do queixo (Jaw Thrust) podem ser utilizadas. Além 
disso, o uso da cânula orofaríngea e do tubo endotraqueal pode 
ser implementado para manutenção da abertura de vias aéreas e 
obtenção de uma via aérea avançada, respectivamente (MARTINS; 
NETO; VELASCO, 2017).
Já na avaliação da respiração, os profissionais devem realizar um 
breve exame do tórax, buscando identificar as possíveis alterações. 
Na inspeção, a simetria da caixa torácica deve ser avaliada, assim 
como o padrão respiratório (taquipneia, bradipneia, dispneia) e o 
uso de musculatura acessória. Na palpação, observar a presença 
de crepitações e enfisema subcutâneo. Na percussão, verificar a 
presença de hipersonoridade ou macicez, e na ausculta, avaliar se osmurmúrios vesiculares estão diminuídos ou ausentes, ou, ainda, se 
há presença de ruídos adventícios como sibilos, estertores e roncos 
(MARTINS; NETO; VELASCO, 2017; NAEMT, 2018).
Por fim, na avaliação da circulação, a equipe deve realizar um exame 
cardiovascular mínimo, buscando identificar: frequência cardíaca 
e pressão arterial; presença de estase jugular; características dos 
pulsos periféricos (simetria, amplitude e frequência); tempo de 
enchimento capilar (TEC); temperatura de extremidades; e ausculta 
cardíaca (MARTINS; NETO; VELASCO, 2017).
16
Quadro 1 – Apresentação das condutas a serem 
realizadas em cada etapa do AMLS
Fonte: elaborado pela autora. Imagens: Pornpak Khunatorn/iStock.com; Egor 
Kulinich/iStock.com; Halfpoint/iStock.com; Flubydust/iStock.com.
Exame secundário: no exame secundário, os profissionais 
devem investigar as informações de forma mais detalhada, a fim 
de esclarecer a queixa e a duração dos sintomas. Além disso, os 
fatores envolvidos também devem ser investigados por meio 
do Sampla: sinais vitais; história de alergias; medicamentos 
em uso e/ou tratamentos em curso; problemas de saúde ou 
gravidez; horário da última ingestão de líquidos ou alimentos; 
ambiente do evento. Ao mesmo tempo, a equipe de enfermagem 
deve providenciar monitorização, oxigênio e veia (MOV). Cabe 
ainda destacar que o MOV pode ser realizado desde o início do 
atendimento, pois essas ações não prejudicam a realização das 
demais (MARTINS; NETO; VELASCO, 2017; NAEMT, 2018).
Exames complementares e exame físico completo: nesta etapa, 
os profissionais devem realizar um exame físico abrangente, 
dentro de poucos minutos, que possa oferecer dados suficientes 
para uma hipótese diagnóstica. Ainda nesta etapa, os exames 
complementares podem ser realizados com a finalidade 
17
de auxiliar a equipe a conhecer o estado real do paciente e 
estabelecer as condutas específicas (NAEMT, 2018).
Transferência ou encaminhamento: tanto no APH fixo quanto 
no móvel, a vítima poderá ser transportada somente quando 
apresentar estabilidade hemodinâmica para tal e após contato 
com a central de regulação (NAEMT, 2018). 
Referências bibliográficas
MARTINS, H. S.; NETO, R. A. B.; VALESCO, I. T. Medicina de 
emergências: abordagem prática. 12. ed. Barueri, SP: Manole, 
2017.
NAEMT. Atendimento pré-hospitalar às emergências 
clínicas: AMLS. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.
PARA SABER MAIS
O choque é definido como a incapacidade do sistema circulatório 
em manter seu funcionamento adequado. Dessa forma, as células 
recebem uma quantidade insuficiente de oxigênio e nutrientes 
para a manutenção do seu metabolismo e passam a acumular 
produtos metabólicos, como o gás carbônico, por exemplo 
(TOBASE; TOMAZINI, 2017).
Além disso, diante de um estado de hipoxemia, as células passam 
a obter energia a partir da respiração anaeróbica, que resulta 
em liberação e acúmulo do lactato. Caso esse quadro não seja 
revertido, a hipóxia, associada ao acúmulo de metabólitos, é 
capaz de promover lesão celular nos órgãos-alvo e consequente 
deterioração clínica do paciente (TOBASE; TOMAZINI, 2017).
18
Para um tratamento adequado, é necessário que a equipe de 
saúde investigue os tipos de choque apresentados pelo paciente, 
os quais serão descritos a seguir de acordo com Tobase e 
Tomazini (2017):
Hipovolêmico: desencadeado pelo volume circulante insuficiente 
decorrente de hemorragias, queimaduras extensas e desidratação. 
Cardiogênico: ocorre diante de uma função cardíaca ineficaz 
e falha do coração como bomba. Os fatores associados mais 
comuns são: infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca e 
tamponamento cardíaco.
Obstrutivo: neste tipo de choque, os fatores mecânicos impedem 
o fluxo sanguíneo em múltiplos órgãos. Pode ser decorrente de 
trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar, por 
exemplo.
Distributivo: ocorre diante da distribuição inadequada do 
volume sanguíneo devido à alteração do tônus vascular. Pode 
ser subdividido em anafilático, séptico e neurogênico. O choque 
anafilático é decorrente de uma reação imunológica exacerbada 
diante de um antígeno (medicamentos, alimentos, picadas de 
inseto, entre outros). Já o choque séptico se desenvolve a partir 
de um quadro infeccioso que apresenta repercussões sistêmicas. 
Por fim, o choque neurogênico ocorre principalmente no trauma 
raquimedular alto, devido à perda do tônus vascular abaixo do 
nível da lesão.
O tratamento do choque será elencado a partir da sua etiologia. 
De modo geral, são utilizadas drogas vasoativas, sedação, suporte 
ventilatório, oxigenoterapia e medicamentos para correção do 
desequilíbrio acidobásico, como o bicarbonato de sódio. Para o 
choque hipovolêmico, a reposição volêmica é indicada e pode ser 
19
realizada com uso de cristaloides, como o soro fisiológico 0,9% e 
o ringer lactato; coloides, como a albumina; e hemocomponentes, 
como o concentrado de hemácias, o plasma fresco, entre outros 
(TOBASE; TOMAZINI, 2017).
Referências bibliográficas
TOBASE, L.; TOMAZINI, E. A. S. Urgências e emergências em 
enfermagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: você é enfermeiro de uma 
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e está admitindo um 
paciente de 54 anos, do sexo masculino. Ele procurou por 
atendimento médico pois refere dor torácica há dois dias, 
porém, hoje evoluiu com piora do estado geral. Ao acomodá-
lo em um leito de urgência, você observa que ele se encontra 
dispneico, com pele fria e palidez. Dessa forma, você optou por 
já implementar o MOV (monitorização, oxigênio e veia) para 
que ele continuasse a ser avaliado. Diante dessa situação, como 
você continuaria esse atendimento? Quais etapas deveriam 
ter sido contempladas anteriormente a essas ações? Qual o 
momento correto para realizar o MOV?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
20
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
O capítulo deste livro descreve as medidas que devem ser 
realizadas no atendimento às urgências e emergências clínicas 
e não traumáticas. Para realizar a leitura, acesse a plataforma 
Minha Biblioteca, disponível na Biblioteca Virtual da Kroton.
MARTINS, H. S.; NETO, R. A. B.; VALESCO, I. T. Medicina de 
emergências: abordagem prática. 12. ed. Barueri, SP: Manole, 
2017. Capítulo 1, p. 127-141.
Indicação 2
O capítulo deste livro apresenta as principais emergências 
cardiológicas, incluindo o choque circulatório. Descreve a 
fisiopatologia do choque de uma forma geral, além da sua 
classificação e etiologia. Para realizar a leitura, acesse a 
plataforma Minha Biblioteca, disponível na Biblioteca Virtual da 
Kroton.
TOBASE, L.; TOMAZINI, E. A. S. Urgências e emergências em 
enfermagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
Capítulo 15, p. 128-131.
 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Indicações de leitura
21
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. O atendimento às urgências e emergências clínicas é 
realizado com base em algumas etapas estabelecidas, 
a fim de otimizar a avaliação e o tratamento da vítima, 
buscando melhorar suas chances de sobrevida (NAEMT, 
2018). 
 
Sobre este atendimento, assinale a alternativa correta.
a. O exame primário é responsável por fornecer dados para 
um diagnóstico definitivo do paciente.
b. O uso de equipamentos de proteção individual não 
precisa ser observado no atendimento clínico, já que 
não envolve a presença de sangue decorrente de lesões 
traumáticas.
c. No exame secundário, alguns exames complementarespodem ser solicitados, como a gasometria arterial e o 
eletrocardiograma, por exemplo.
d. O atendimento deve ser realizado de forma sistematizada, 
priorizando o tratamento das condições que possuam 
maiores chances de conduzir o paciente a um prognóstico 
ruim.
e. A transferência do paciente para o hospital ocorre 
somente após a equipe de enfermagem realizar o contato 
22
direto com este local, com o objetivo de fornecer as 
informações sobre o quadro clínico. 
2. O choque é definido como a incapacidade do sistema 
circulatório em manter seu funcionamento adequado. 
Com o fluxo sanguíneo prejudicado, as células recebem 
uma quantidade insuficiente de ________________ 
para a manutenção do ________________, e passam a 
________________. 
 
Assinale a alternativa que completa adequadamente as 
lacunas acima:
a. Oxigênio; metabolismo; apresentar edema.
b. Oxigênio e nutrientes; metabolismo; acumular produtos 
metabólicos. 
c. Oxigênio; núcleo celular; desenvolver apoptose. 
d. Nutrientes; metabolismo; apresentar edema. 
e. Oxigênio e nutrientes; retículo endoplasmático; acumular 
produtos metabólicos. 
GABARITO
Questão 1–Resposta D
Resolução: A alternativa A é incorreta, pois o exame 
primário possui a função de evidenciar as informações 
gerais do quadro clínico do paciente para tratamento 
adequado. 
A alternativa B é incorreta, pois os EPIs também devem ser 
utilizados nos atendimentos clínicos.
23
 A alternativa C é incorreta, pois o exame secundário 
compreende maior investigação sobre a história do 
paciente e os fatores associados. 
A alternativa E é incorreta, pois a transferência é realizada 
por meio da regulação médica.
Questão 2–Resposta B
Resolução: O choque é definido como a incapacidade 
do sistema circulatório em manter seu funcionamento 
adequado. Com o fluxo sanguíneo prejudicado, as células 
recebem uma quantidade insuficiente de oxigênio e 
nutrientes para a manutenção do seu metabolismo, e 
passam a acumular produtos metabólicos, como o gás 
carbônico, por exemplo (TOBASE; TOMAZINI, 2017).
TEMA 3
Atendimento pré-hospitalar nas 
emergências traumáticas
______________________________________________________________
Autoria: Danieli Juliani Garbuio Tomedi
Leitura crítica: Gabriella Novelli Oliveira
25
DIRETO AO PONTO
O trauma é definido como qualquer lesão originada a partir de 
forças externas, de natureza intencional ou não intencional, 
na qual o indivíduo fica exposto à ação de diferentes tipos de 
energia: mecânica, química, térmica, elétrica ou irradiação. 
Além disso, estudos epidemiológicos indicam que as mortes no 
trauma ocorrem em três picos diferentes. O primeiro pico está 
relacionado ao momento do acidente, no qual os óbitos ocorrem 
devido a lesões fatais em órgãos vitais. O segundo pico se 
desenvolve na Hora de Ouro, ou seja, no intervalo entre o resgate 
e o atendimento inicial em ambiente hospitalar, e a mortalidade 
neste intervalo frequentemente ocorre devido à presença de 
hemorragias. Já o terceiro pico ocorre tardiamente, e geralmente 
ocorre devido a complicações do trauma, como infecções e 
disfunção de órgãos (NAEMT, 2018; RASSLAN; WAKSMAN; FARAH, 
2016).
A vítima de trauma deve receber um suporte avançado de vida, 
realizado por médicos e enfermeiros capacitados, com base nas 
etapas do protocolo do Suporte Pré-Hospitalar de Vida no Trauma 
(prehospital trauma life support – PHTLS): controle da cena; 
avaliação primária; avaliação secundária; imobilização e transporte 
(RASSLAN; WAKSMAN; FARAH, 2016).
O controle da cena serve como base para direcionamento do 
atendimento como um todo. Nesta etapa, a equipe deve observar 
os aspectos relacionados à segurança e sinalização do local 
do atendimento para garantir sua própria segurança, além de 
implementar o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) 
por parte de todos os profissionais da equipe. Também deve 
acionar os serviços de apoio, conforme necessidade, assim como 
analisar a cinemática do trauma. A avaliação da cinemática do 
trauma, por sua vez, será determinante para a antecipação das 
26
possíveis lesões apresentadas pela vítima, ao relacioná-las com 
os variados mecanismos de trauma (TOBASE; TOMAZINI, 2017; 
RASSLAN; WAKSMAN; FARAH, 2016).
A avaliação primária da vítima tem o objetivo de identificar as 
lesões que podem ameaçar a vida, possibilitando uma intervenção 
precoce sobre elas. Portanto, o atendimento inicial deve ser 
realizado de forma sistematizada, de acordo com o protocolo 
PHTLS. Os conceitos fundamentais trazidos pelo PHTLS envolvem: 
tratar primeiramente as lesões que mais ameaçam a vida, e 
realizar a avaliação e a intervenção de modo ordenado, conforme 
a sequência XABCDE em todos os pacientes vítimas de trauma 
(NAEMT, 2018):
Figura 1 – Etapas de atendimento à vítima de trauma 
conforme o protocolo do PHTLS
Fonte: elaborada pela autora. Imagem: simonkr/istock.com.
Na avaliação secundária, o socorrista deve reavaliar o XABCDE 
quantas vezes forem necessárias, principalmente em vítimas 
27
inconscientes. Além de investigar nome, idade e queixa principal 
e outros dados da vítima, por meio da entrevista Sample (NAEMT, 
2018):
S: identificação de queixas e sintomas, como dor, dificuldade 
respiratória, formigamentos, dormências, entre outros.
A: história de alergias.
M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso.
P: passado médico – problemas de saúde, doença prévia ou gravidez.
L: última refeição e último período menstrual.
E: eventos que antecederam o trauma.
Por fim, deve proceder à imobilização, que é considerada uma 
conduta universal no atendimento pré-hospitalar ao trauma, e visa 
preservar a coluna vertebral e transportar a vítima de maneira segura 
até o hospital. Os equipamentos mais utilizados para a imobilização 
da vítima são o colar cervical rígido, que deve ser implementado 
desde a avaliação inicial da vítima, os imobilizadores laterais de 
cabeça e a prancha rígida longa (RASSLAN; WAKSMAN; FARAH, 2016).
Para o transporte, a equipe deve assegurar a estabilidade da vítima, 
além de realizar contato com a central de regulação. Durante a 
transferência, a vítima deve ser reavaliada quantas vezes forem 
necessárias, buscando manter a monitorização da frequência 
cardíaca e respiratória, da pressão arterial e da saturação de oxigênio 
(TOBASE; TOMAZINI, 2017). 
28
Referências bibliográficas
NAEMT. Soporte vital de trauma prehospital: PHTLS. Tradução 
Víctor Campos e Félix García Roig. 9. ed. Lomas de Chapultepec: 
Intersistemas, S.A., 2018.
RASSLAN, Z.; WAKSMAN, R. D.; FARAH, O. G. D. Medicina de 
urgência. Série Manuais de Especialização Einstein. Barueri, SP: 
Manole, 2016.
PARA SABER MAIS
Os equipamentos mais utilizados para a imobilização da vítima 
são o colar cervical, que deve ser implementado desde a avaliação 
inicial da vítima, os imobilizadores laterais de cabeça e a prancha 
rígida (BRASIL, 2016).
• Colar cervical: utilizado com o objetivo de impedir o 
movimento anteroposterior da cabeça. A escolha do 
tamanho deve se basear no tamanho da vítima ao fornecer 
uma boa adaptação na porção entre a cabeça e o ombro. 
Cabe ressaltar que os colares pequenos permitem a 
movimentação da vítima, enquanto os colares grandes 
promovem a extensão da região cervical, não sendo efetivos 
(BRASIL, 2016).
• Imobilizadores laterais de cabeça (head block): são 
responsáveis por impedir os movimentos laterais da cabeça, 
os quais não são imobilizados com o colar cervical (BRASIL, 
2016).
• Pranchas rígidas longas: medem aproximadamente 45 
centímetros de largura e 180 centímetros de comprimento, 
e apresentam acabamento nas laterais para permitir sua 
29
suspensão pelos socorristas. Ainda, apresenta tirantes 
próprios para amarrar e imobilizar a vítima (BRASIL, 2016).
Além disso, qualquer movimentação da vítima deve ser realizada 
de acordo com a técnica de rolamento em bloco com o colar 
cervical. Para esta técnica, são realizados movimento em etapas 
por dois ou três socorristas, sendo comandadospelo socorrista 
responsável pela estabilização da cabeça (BRASIL, 2016).
• Três socorristas: um realiza a estabilização manual da 
cabeça, enquanto os outros se posicionam à altura do tórax 
e joelhos, respectivamente (BRASIL, 2016).
• Dois socorristas: um realiza a estabilização manual da 
cabeça, enquanto o outro se posiciona à altura do quadril, 
ficando responsável pela movimentação do tronco e das 
pernas da vítima (BRASIL, 2016).
A retirada do capacete é outro procedimento que deve ser 
realizado pela equipe de atendimento pré-hospitalar. Tem 
como objetivo facilitar o acesso à via aérea, além de assegurar 
a estabilização da coluna cervical, devendo ser realizada 
sempre com dois socorristas. Um dos socorristas deve realizar 
a estabilização da coluna cervical da vítima com as mãos sobre 
a mandíbula e a região occipital, enquanto o segundo realiza 
abertura lateral do capacete, com movimentos suaves para cima e 
para baixo, de forma lenta e controlada (BRASIL, 2016).
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Protocolos de intervenção para o Samu 192 – Serviço de 
Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 
30
2016. Disponível em: https://bit.ly/31BM3h5. Acesso em: 21 mar. 
2020. p. 173-210.
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: você é enfermeiro do Serviço Móvel 
de Atenção às Urgências (Samu) e está se deslocando para prestar 
atendimento a uma vítima de acidente automobilístico, em uma 
Unidade Móvel de Suporte Avançado de Vida. O acidente ocorreu 
a partir de uma colisão frontal contra um poste e com a vítima sem 
cinto de segurança. O Corpo de Bombeiros também foi acionado 
e iniciou o procedimento de resgate com sinalização do local. Ao 
chegarem ao destino, você e sua equipe observam a vítima a certa 
distância e já percebem que ela se encontra desacordada, com 
respiração ruidosa e taquipneia. Ao se aproximar, você identifica a 
presença de escoriações em região frontal e percebe que a vítima 
não apresenta nenhum tipo de resposta ao ser chamada e tocada. 
Além disso, percebe que ela apresenta pele fria e pálida. Diante dessa 
situação, como você daria continuidade ao atendimento com base 
no protocolo do PHTLS? Quais procedimentos podem ser realizados 
com base nas informações apresentadas e em qual ordem? Quais 
lesões podem estar presentes de acordo com a cinemática do 
trauma?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
https://bit.ly/31BM3h5
31
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
O capítulo deste livro apresenta as técnicas de imobilização e 
retirada da vítima, assim como os equipamentos e materiais que 
podem ser utilizados para estes procedimentos. Para realizar 
a leitura, acesse a plataforma Minha Biblioteca, disponível na 
Biblioteca Virtual da Kroton, e busque pelo título da obra.
MORAES, M. V. G. Atendimento pré-hospitalar: treinamento da 
Brigada de Emergência do Suporte Básico ao Avançado. 1. ed. São 
Paulo: Érica, 2010. Cap. 4, p. 96-105.
Indicação 2
O capítulo deste livro apresenta os conceitos relacionados à 
cinemática do trauma. Para realizar a leitura, acesse a plataforma 
Minha Biblioteca, disponível na Biblioteca Virtual da Kroton, e 
busque pelo título da obra.
ABIB, S. C. V.; PERFEITO, J. A. J. Trauma. Guias de medicina 
ambulatorial e hospitalar da UNIFESP-EPM. Barueri, SP: Manole, 
2012. Cap. 5, p. 69-80.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Indicações de leitura
32
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Leia o texto apresentado abaixo: 
 
Nesta avaliação, o socorrista deve reavaliar o XABCDE 
quantas vezes forem necessárias, principalmente em vítimas 
inconscientes, além de investigar nome, idade e queixa 
principal e outros dados da vítima, por meio da entrevista 
Sample. 
 
Essa definição é referente a qual etapa do atendimento pré-
hospitalar à vítima de trauma?
a. Imobilização e transporte. 
b. Controle da cena. 
c. Avaliação primária. 
d. Avaliação secundária. 
e. XABCDE do trauma. 
2. A avaliação da cinemática do trauma será determinante para 
a antecipação das possíveis lesões apresentadas pela vítima, 
relacionando-as com os variados mecanismos de trauma 
(ABIB; PERFEITO, 2012). 
 
Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta. 
33
a. A colisão frontal apresenta risco de lesão de clavícula, de 
arcos costais, de rins, fígado e baço.
b. A colisão posterior apresenta risco de trauma torácico, 
cranioencefálico, vertebro-medular, além de fraturas 
ósseas e lesões em ligamentos e articulações de membros 
inferiores. 
c. A colisão lateral promove hiperextensão cervical, com 
movimento de chicote, com risco de lesão vértebro-medular 
e contusão cerebral.
d. A colisão com motocicleta apresenta risco de lesão quando 
a vítima é ejetada e colide contra o guidão e o tanque 
de combustível, e ao sofrer impacto contra o chão ou 
anteparos.
e. No capotamento, é muito provável que todo acidente seja 
fatal.
GABARITO
Questão 1–Resposta D
Resolução: Na avaliação secundária, o socorrista deve 
reavaliar o XABCDE quantas vezes forem necessárias, 
principalmente em vítimas inconscientes. Além de investigar 
nome, idade e queixa principal e outros dados da vítima, por 
meio da entrevista Sample (TOBASE; TOMAZINI, 2017).
Questão 2–Resposta D
Resolução: A alternativa A é incorreta, pois apresenta 
informações referentes a colisão lateral.
A alternativa B é incorreta, pois apresenta informações 
referentes a colisão frontal.
34
A alternativa C é incorreta, pois apresenta informações 
referentes a colisão posterior.
A alternativa E é incorreta, pois dispositivos como cinto 
de segurança e airbags realizam a proteção da vítima e 
minimizam a ocorrência de lesões fatais, dessa forma, nem 
todos os acidentes apresentarão essa característica.
TEMA 4
Atendimento pré-hospitalar a 
múltiplas vítimas
______________________________________________________________
Autoria: Danieli Juliani Garbuio Tomedi
Leitura crítica: Gabriella Novelli Oliveira
36
DIRETO AO PONTO
O atendimento pré-hospitalar aos incidentes com múltiplas vítimas 
(IMV) faz parte das atribuições do Serviço de Atendimento Móvel 
às Urgências (Samu). Os IMV são caracterizados como eventos 
repentinos, associados a uma quantidade superior a cinco vítimas, e 
que geram um desequilíbrio entre os recursos médicos disponíveis e 
a demanda no atendimento (NAEMT, 2018).
Ao contrário da medicina de emergência, que tem como prioridade 
salvar a vítima mais grave, o atendimento no IMV possui como 
meta principal o salvamento do maior número de vítimas possível. 
Nesse sentido, o atendimento às vítimas irrecuperáveis ou com 
poucas chances de sobrevida não deve ser prioridade da equipe de 
atendimento nessas situações (BRASIL, 2006).
No IMV, o atendimento pré-hospitalar móvel é responsável por 
coordenar as ações juntamente com os bombeiros militares, bem 
como prestar um atendimento qualificado às vítimas. Para tanto, 
outros profissionais e serviços podem ser acionados, como médicos 
e enfermeiros do atendimento pré-hospitalar móvel de serviços 
públicos e privados, da rede hospitalar, além de policiais militares 
e rodoviários. Frente ao envolvimento de tantos atores, também 
se torna necessário implementar um plano de ação para que o 
atendimento ocorra de forma organizada e coordenada. Para isso, 
são utilizados os princípios de: triagem; transporte e tratamento 
(NAEMT, 2018; BRASIL, 2006).
A triagem é uma etapa imprescindível, pois propicia a racionalização 
e organização das equipes de socorristas,ao estabelecer as 
prioridades de atendimento e transporte a uma unidade hospitalar 
para tratamento definitivo. Um método bastante difundido e 
utilizado pelos serviços de atendimento pré-hospitalar (APH) móvel 
37
é o Simples Triagem e Rápido Atendimento (simple triage and rapid 
treatment – Start). Esse método consiste em avaliar os parâmetros 
fisiológicos de respiração, circulação e nível de consciência, e possui 
o objetivo de separar as vítimas em quatro categorias, conforme a 
ordem de prioridade de atendimento (NAEMT, 2018; BRASIL, 2006):
• Imediata (vermelho): vítimas que apresentam respiração 
somente após manobras de abertura da via aérea, ou com 
frequência respiratória superior a 30 por minuto; ou, ainda, 
que apresentam trauma grave, hemorragia com choque e 
grandes queimaduras.
• Secundária (amarelo): vítimas que apresentam lesões 
moderadas, porém, sem sinais de choque.
• Baixa (verde): vítimas que apresentam lesões pequenas e 
que estão deambulando pelo local.
• Óbito (cinza): vítimas que não respondem às medidas de 
abertura da via aérea.
Figura 1 – Fluxograma de classificação do método Start
Legenda: FR (frequência respiratória); EC (enchimento capilar). 
Fonte: Brasil (2016).
38
O atendimento das vítimas na cena do incidente é desenvolvido no 
posto médico avançado e se inicia somente após a realização da 
triagem. Isso é importante para que o processo ocorra de forma 
organizada, além de garantir que todas as vítimas receberão 
atendimento do início ao fim. Para isso, as áreas de tratamento 
também devem ser definidas conforme a gravidade das vítimas, 
sendo agrupadas conforme as cores vermelha, amarela, verde e 
cinza. O local para atendimento das vítimas deve apresentar lonas 
no chão, ou placas e bandeiras coloridas para identificação, a 
fim de estabelecer as áreas de prioridade (NAETM, 2018; BRASIL, 
2006):
Além disso, as vítimas devem receber o atendimento conforme 
o protocolo XABCDE do PHTLS (prehospital trauma life support): 
controle de hemorragias exsanguinantes; abertura de vias 
aéreas e controle de cervical; respiração; circulação; disfunção 
neurológica; exposição e ambiente (NAEMT, 2018).
O transporte das vítimas, por sua vez, pode ser realizado 
por ambulâncias terrestres, aéreas ou outras, conforme as 
características de cada local. Deve ocorrer de forma organizada, 
após estabelecer o veículo mais adequado às necessidades da 
vítima e conforme definido pela central de regulação médica 
(BRASIL, 2006).
Para organização de todo o processo de atendimento ao IMV, é 
necessário que as equipes do APH móvel, tanto do Samu quanto 
do Corpo de Bombeiros, estabeleçam juntos o comando, a 
comunicação e o controle do local, a fim de garantir a triagem, o 
tratamento e o transporte das vítimas. Além disso, a central de 
regulação do Samu deve estar preparada para realizar esse tipo de 
atendimento, acionando os serviços de apoio e outros serviços de 
APH móvel, além de entrar em contato com hospitais e APH fixo 
para acolhimento dessas vítimas (BRASIL, 2006).
39
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Regulação médica das urgências. Série A: normas e manuais 
técnicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: 
https://bit.ly/2RUd0Jh. Acesso em: 11 maio 2020.
NAEMT. Soporte vital de trauma prehospital: PHTLS. Tradução 
Víctor Campos e Félix García Roig. 9. ed. Lomas de Chapultepec: 
Intersistemas, S.A., 2018.
PARA SABER MAIS
Para o enfrentamento do IMV, é fundamental que as equipes 
recebam uma preparação adequada por meio de treinamentos e 
simulados. Esses momentos de capacitação, frequentemente, são 
realizados com todas as equipes de APH fixo e móvel, além dos 
hospitais, sendo importantes para desenvolver um entrosamento 
entre os profissionais, que será determinante durante o 
desenvolvimento do atendimento real (COVOS; COVOS; BRENGA, 
2016; VASCONCELOS, et al., 2019).
Os simulados geralmente são realizados pelo Samu, em 
conjunto com bombeiros, serviços privados de APH, polícia 
militar e rodoviária, aeroportos, hospitais de referência, além 
de universidades que ofertam cursos voltados à área da saúde. 
Ademais, buscam demonstrar de forma prática o atendimento real 
às vítimas, além de instituir as atualizações nos protocolos do APH, 
bem como identificar e corrigir as falhas no momento oportuno 
(COVOS; COVOS; BRENGA, 2016; VASCONCELOS, et al., 2019).
Nos simulados, ainda, todos os profissionais têm a oportunidade 
de treinar e praticar as etapas de organização do local do 
https://bit.ly/2RUd0Jh
40
incidente, triagem e remoção dos casos com gravidade para a 
ambulância. A partir disso, tornam-se preparados e capacitados 
para atender aos eventos com grande número de vítimas de 
forma rápida e eficaz, salvando o maior número de pessoas e 
melhorando as chances de sobrevida (COVOS; COVOS; BRENGA, 
2016; VASCONCELOS, et al., 2019).
Figura 2 – Simulado de atendimento a múltiplas vítimas 
realizado na cidade de Mandaguari/PR
Fonte: https://bit.ly/3ctwwEV. Acesso em: 13 maio 2020.
Referências bibliográficas
COVOS, J. S.; COVOS, J. F.; BRENGA, A. C. S. A importância da 
triagem em acidentes com múltiplas vítimas. Ensaios Cienc., 
Cienc. Biol. Agrar. Saúde. Sorocaba, v. 20, n. 3, p. 196-201, 2016. 
Disponível em: https://bit.ly/3dC65Ng. Acesso em: 11 maio 2020.
VASCONCELOS, I. F. et. al. Simulação de incidente com múltiplas 
vítimas: treinando profissionais e ensinando universitários. 
Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro, v. 46, n. 3, e20192163, 2019. 
Disponível em: https://bit.ly/2WQWuvr. Acesso em: 13 mai. 2020.
https://bit.ly/3dC65Ng
https://bit.ly/2WQWuvr
41
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: você é enfermeiro do Samu 
e está se deslocando para prestar atendimento a um possível 
incidente com múltiplas vítimas (IVM). Ao chegarem ao local, você 
e sua equipe identificaram que houve um acidente na rodovia 
envolvendo um automóvel e um ônibus de turismo, resultando em 
23 vítimas. Além disso, os procedimentos de sinalização do local 
e interrupção do fluxo de veículos já estão sendo implementados 
pela Polícia Rodoviária Federal. Dessa forma, como realizar e 
conduzir a triagem de múltiplas vítimas? Outras equipes devem 
ser acionadas? Quais equipes devem oferecer suporte no IVM? 
Como realizar o atendimento a uma quantidade de vítimas de 
forma eficaz?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
O capítulo 6 deste livro apresenta os conceitos relacionados ao 
atendimento pré-hospitalar a múltiplas vítimas, destacando os 
aspectos principais desse tipo de atendimento. Para realizar 
a leitura, acesse a plataforma Minha Biblioteca, da Biblioteca 
Virtual da Kroton, e busque pelo título da obra.
Indicações de leitura
42
HIGA, E. M. S. et. al. Guia de medicina de urgência. Série guias 
de medicina ambulatorial e hospitalar. Barueri, SP: Manole, 
2013. Cap. 6.
Indicação 2
O capítulo 57 deste livro apresenta os conceitos relacionados 
ao atendimento pré-hospitalar a múltiplas vítimas de forma 
detalhada, abordando a organização do local, a triagem, o 
atendimento e o transporte das vítimas. Para realizar a leitura, 
acesse a plataforma Minha Biblioteca, da Biblioteca Virtual da 
Kroton, e busque pelo título da obra.
GRUPO DE RESGATE E ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS – 
GRAU. Pré-hospitalar. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2015. Cap. 57.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Para que se obtenhasucesso no atendimento a múltiplas 
vítimas, além da organização da equipe, alguns princípios 
devem ser levados em consideração (BRASIL, 2006). 
43
Sobre os princípios do atendimento a múltiplas vítimas, 
assinale a alternativa correta. 
a. O atendimento no IMV tem como meta principal o 
salvamento do maior número de vítimas.
b. O atendimento às vítimas gravemente feridas deve ser a 
prioridade no atendimento ao IMV.
c. Um dos princípios do atendimento no IMV é o de que não 
existem vítimas irrecuperáveis.
d. O atendimento no IMV tem como prioridade salvar a 
vítima mais grave.
e. O IMV é caracterizado quando existem dez vítimas 
envolvidas ou mais.
2. Para o enfrentamento do IMV, é fundamental que as 
equipes recebam uma preparação adequada por meio de 
treinamentos e simulados, os quais serão determinantes 
para desenvolver o entrosamento entre os profissionais 
frente a um atendimento real (COVOS; COVOS; BRENGA, 
2016; VASCONCELOS, et al., 2019). 
 
Sobre os simulados de atendimentos aos incidentes com 
múltiplas vítimas, assinale a alternativa correta. 
a. Os simulados apresentam como foco exclusivo a realização 
da etapa da triagem.
b. Os simulados são direcionados apenas às equipes de 
atendimento pré-hospitalar devido à sua importância no 
atendimento a múltiplas vítimas. 
c. Um dos objetivos dos simulados é o de capacitar a equipe a 
prestar o atendimento às vítimas com lesões irrecuperáveis. 
d. Os simulados buscam demonstrar de forma prática o 
atendimento real às vítimas.
44
e. Os simulados buscam somente identificar as falhas que 
ocorreram durante o processo.
GABARITO
Questão 1–Resposta A
Resolução: as alternativas B, C e D são incorretas, pois, 
ao contrário da medicina de emergência, que tem como 
prioridade salvar a vítima mais grave, o atendimento no IMV 
possui como meta principal o salvamento do maior número de 
vítimas possível.
A alternativa E é incorreta, pois o IMV é caracterizado quando 
existem pelo menos cinco vítimas envolvidas.
Questão 2–Resposta D
Resolução: a alternativa A é incorreta, pois, nos simulados, os 
profissionais têm a oportunidade de treinar e praticar as etapas 
de organização do local do incidente, triagem e remoção dos 
casos com gravidade para a ambulância.
A alternativa B é incorreta, pois os simulados, geralmente, são 
realizados pelo Samu, em conjunto com bombeiros, serviços 
privados de APH, polícia militar e rodoviária, aeroportos, 
hospitais de referência, além de universidades que ofertam 
cursos voltados à área da saúde.
A alternativa C é incorreta, pois um dos objetivos dos simulados 
é o de capacitar a equipe a prestar o atendimento às vítimas de 
forma rápida e eficaz, salvando o maior número de pessoas e 
melhorando as chances de sobrevida.
A alternativa E é incorreta, pois os simulados buscam somente 
identificar e corrigir as falhas no momento oportuno.
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 4
	Direto ao ponto
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	Botão TEMA 5: 
	TEMA 2: 
	Botão 158: 
	Botão TEMA4: 
	Inicio 2: 
	Botão TEMA 6: 
	TEMA 3: 
	Botão 159: 
	Botão TEMA5: 
	Inicio 3: 
	Botão TEMA 7: 
	TEMA 4: 
	Botão 160: 
	Botão TEMA6: 
	Inicio 4: 
	Botão TEMA 8: 
	TEMA 5: 
	Botão 161: 
	Botão TEMA7: 
	Inicio 5:

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