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Anatomia

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0 
 
 
 
Sistema Tegumentar 
 
 
1- TEGUMENTO: 
O tegumento, composto pela pele e seus anexos, glândulas sudoríparas, 
glândulas sebáceas, pêlos e unhas, é o maior órgão e constitui 16% do peso 
corporal. Ele reveste todo o corpo, continuando-se nos lábios e no ânus com as 
membranas mucosas do sistema digestivo, no nariz com o sistema respiratório, e 
com os sistemas urogenitais nos locais em que chegam à superfície. 
Além disso, a pele das pálpebras se continua com o revestimento conjuntival 
da porção anterior dos olhos. A pele também reveste o meato auditivo externo e 
cobre a superfície externa da membrana timpânica. 
2- PELE: 
Considerada o maior órgão do corpo, a pele é composta pela epiderme e pela 
derme subjacente. Além de dar uma cobertura para os tecidos moles subjacentes, a 
pele realiza muitas outras funções: 
* Proteção contra lesões, invasão bacteriana e dessecação; 
* Regulação da temperatura do corpo; 
* Recepção de sensações contínuas do meio ambiente; 
* Excreção pelas glândulas sudoríparas; 
* Absorção de radiação ultravioleta (UV) solar para a síntese de vitamina D. 
 
A pele é composta por duas camadas: uma externa, a epiderme, e outra, mais 
profunda, de tecido conjuntivo, a derme. A epiderme é constituída por epitélio 
estratificado pavimentoso queratinizado, derivado do ectoderma. Situada 
diretamente abaixo, e entrelaçando seus prolongamentos com os da epiderme, fica 
a derme, derivada do mesoderma e constituída por tecido conjuntivo denso não 
modelado. A interface entre a epiderme e a derme apresenta cristas elevadas, as 
cristas dérmicas (papilas), que se entrelaçam com invaginações da epiderme 
denominadas cristas epidérmicas. Estes dois tipos de cristas são denominados rete 
apparatus. 
A hipoderme, tecido conjuntivo frouxo contendo quantidades variáveis de 
gordura, sublinha a pele. 
 
 
1 
 
A textura e a espessura da pele variam nas diferentes regiões do corpo. Por 
exemplo, a pele da pálpebra é macia, delicada com pêlos delicados, enquanto, a 
uma pequena distância, nas sobrancelhas, a pele é mais espessa e possui pêlos 
grosseiros. A pele da testa produz secreções oleosas; a pele do queixo não produz 
secreções oleosas, mas forma muitos pêlos. 
As palmas das mãos e as solas dos pés são espessas e não possuem pêlos, 
mas contêm muitas glândulas sudoríparas. Além disso, a superfície das polpas dos 
dedos e dos artelhos tem cristas e sucos alternados que formam alças, curvas e 
vórtices com determinados padrões chamados dermatóglifos (impressões digitais), 
que se formam ainda no feto e permanecem sem modificações durante toda a vida. 
a) EPIDERME: 
É a camada superficial da pele, origina-se do ectoderma e é constituída por 
epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. Na maior parte do corpo, a 
espessura da epiderme varia de 0,07 a 0,12 mm, com espessamentos localizados 
nas palmas das mãos e solas dos pés (onde sua espessura pode variar de 0,8 mm a 
1,4 mm, respectivamente). As células mais abundantes nesse epitélio são os 
queratinócitos. Apresenta ainda três tipos de células: os melanócitos, as células de 
Langerhans e as de Merkel. 
Queratinócitos da Epiderme: formam a maior população de células, 
dispostos em cinco camadas distintas que descamam da superfície e precisam ser 
continuamente renovadas. Esta renovação se dá através da atividade mitótica dos 
queratinócitos das camadas basais da epiderme. Os queratinócitos entram em 
mitose durante a noite, e com a formação de novas células, as células acima são 
continuamente empurradas para a superfície. Ao longo de seu trajeto em direção da 
superfície, estas células se diferenciam e começam a acumular filamentos de 
queratina no citoplasma. Ao se aproximarem da superfície, as células morrem e são 
descamadas, um processo que leva de 20 a 30 dias. 
Células de Langerhans – Também chamadas de células dendríticas 
(apresentadoras de antígeno), originam-se da medula óssea e estão localizadas no 
estrato espinhoso, onde seu número pode chegar a 800 por milímetro quadrado. 
Mostram um núcleo denso, citoplasma claro e prolongamentos citoplasmáticos 
longos que se irradiam do corpo celular para o espaço intercelular entre os 
queratinócitos. 
2 
 
Células de Merkel – Essas células existem em maior quantidade na pele 
espessa da palma das mãos e planta dos pés, especialmente na ponta dos dedos. 
Localizam-se na parte profunda da epiderme, apoiadas paralelamente à membrana 
basal. São mecano-receptores (sensibilidade táctil). 
Melanócitos – Estão situados entre os queratinócitos do estrato basal; o 
número varia de 800 a 2.300/mm nas diferentes regiões; são células redondas a 
colunares e apresentam citoplasma globoso, de onde partem prolongamentos que 
penetram em reentrâncias das células das camadas basal e espinhosa, e transferem 
os grânulos de melanina para as células dessas camadas. Os grânulos de melanina 
migram pelos prolongamentos dos melanócitos e são injetados no citoplasma dos 
queratinócitos, onde são transportados para a região supranuclear (entre o núcleo e 
a região mais próxima da superfície da célula), estabelecendo uma barreira protetora 
do núcleo contra os raios ultravioleta solares incidentes. 
Extratos ou Camadas da Epiderme: 
Estrato Basal (Germinativo) – Camada mais profunda da epiderme, 
constituída por uma única camada de células cubóides a colunares baixas, 
mitoticamente ativas, contendo um citoplasma basófilo e um grande núcleo. Apóia-
se sobre uma membrana basal e assenta-se sobre a derme, formando uma interface 
irregular. As mitoses ocorrem principalmente durante a noite quando novas células 
são formadas, a camada anterior é empurrada para a superfície e une-se à próxima 
camada, o estrato espinhoso. 
 Estrato Espinhoso - Camada mais espessa da epiderme, formada por 
células cubóides ou achatadas, de núcleo central, que junto com o estrato basal 
formam a camada de Malpighi, são responsáveis pela renovação dos queratinócitos 
da epiderme. 
Estrato Granuloso – Presente somente na pele espessa é constituído por 3-
5 camadas de queratinócitos achatados, é a camada mais superficial da epiderme, 
cujas células ainda possuem núcleo central e citoplasma carregado de grânulos 
basófilos (grânulos de querato-hialina), não envolvidos por membrana. Suas células 
possuem também grânulos lamelares, com 0,1-0,3 micrometros, formados por 
bicamadas lipídicas e são envoltos por membrana, indo contribuir para tornar a pele 
impermeável à água, impedindo a desidratação do organismo. 
3 
 
Estrato Lúcido – Presente somente na pele espessa é constituído por uma 
fina camada de células achatadas; não possuem núcleo nem organelas em seu 
citoplasma, somente filamentos de queratina, compactados. 
Estrato Córneo – É a camada mais superficial da epiderme, constituído por 
células achatadas, mortas e sem núcleo nem organelas e repleto de queratina, 
denominadas escamas (liberadas constantemente). 
b) DERME SUBJACENTE 
A derme é o tecido conjuntivo onde a epiderme se apóia e se une ao tecido 
celular cutâneo ou hipoderme. Apresenta espessura variável de acordo com a região 
onde se encontra e tem no máximo 3 mm na planta dos pés. 
A superfície externa é irregular, observando-se saliências chamadas de 
papilas dérmicas. Essas papilas são mais freqüentes nas zonas sujeitas à pressão e 
atrito. 
A derme tem origem mesodérmica, e é constituída pela camada papilar 
superficialmente e pela camada reticular, mais densa e mais profunda. 
 
Camada Papilar: é a camada mais superficial, delgada, constituída por tecido 
conjuntivo frouxo que forma as papilas dérmicas. Nesta camada foram descritas 
fibrilas especiais de colágeno, que se inserem por um lado na membrana basal e 
pelo outro penetram profundamente na derme. Essas fibrilas contribuem para 
prender a derme na epiderme. 
O entrelaçamento entre a epiderme e a derme é chamado de rete apparatus. 
Camada Reticular: é a camadamais espessa, constituída por tecido 
conjuntivo denso e contem estruturas derivadas da epiderme incluindo glândulas, 
folículos pilosos e glândulas sebáceas. 
Ambas as camadas contêm muitas fibras do sistema elástico responsáveis 
em parte, pela elasticidade da pele. Possuí vasos sanguíneos, vasos linfáticos e 
nervos. 
3. GLÂNDULAS SUDORÍPARAS 
As glândulas sudoríparas merócrinas, são muito numerosas e encontradas 
em toda a pele, excetuando-se em certas regiões, como a glande. Essas glândulas 
são tubulosas simples enovelada, cujos ductos se abrem na superfície da pele. Os 
ductos não se ramificam e têm menor diâmetro do que a porção secretora. A porção 
4 
 
secretora encontra-se na derme, as células secretoras são piramidais e entre elas e 
a membrana basal estão localizadas as células mioepiteliais. Nessas glândulas 
existem dois tipos de células secretoras, as células escuras e as células claras. As 
escuras são adjacentes ao lúmem e as claras ficam entre as células escuras e as 
células mioepiteliais, as células escuras apresentam muitos grânulos de secreção 
contendo glicoproteínas. As células claras não contêm grânulos de secreção. 
O ducto da glândula abre-se na superfície da pele e segue em direção a 
epiderme. Apresenta-se constituído por epitélio cúbico estratificado, que repousa 
sobre a camada basal. O suor secretado pelas glândulas é uma solução totalmente 
diluída, que contém pouca proteína. 
4. GLÂNDULAS SEBÁCEAS 
A localização das glândulas sebáceas é na derme e os seus ductos 
geralmente desembocam nos folículos pilosos. A pele da palma das mãos e da sola 
dos pés não tem glândulas sebáceas. As glândulas sebáceas são alveolares, e os 
alvéolos desembocam em um ducto curto, os alvéolos se apresentam por uma 
camada externa de células epiteliais que repousam sobre uma membrana basal. 
Essas células proliferam e diferenciam-se em células arredondadas, que vão 
acumulando no citoplasma, o produto de secreção de natureza lipídica. A atividade 
dessa glândula é muito pequena até a puberdade, quando é estimulada pelos 
hormônios sexuais, a atividade dessa glândula é muito influenciada pelos hormônios 
sexuais. 
5.ANEXOS 
5.1 PÊLOS 
Os pêlos são estruturas delgadas e filamentosas queratinizadas, que se 
projetam da superfície da epiderme da pele e crescem na maior parte do corpo. No 
corpo humano, há dois tipos de pêlos, os pêlos macios, delicados curtos e claros, 
denominados pêlos velos, os pêlos duros, grandes, grosseiros, longos e escuros, 
denominados pêlos terminais. 
Os pêlos humanos não dão um isolamento térmico como os pêlos dos 
animais, em vez disso, os pêlos funcionam recebendo sensações táteis. 
5.2 FOLÍCULOS PILOSOS 
Os folículos pilosos, os órgãos nos quais os pêlos se formam, também se 
originam da epiderme que invade a derme, a hipoderme ou ambas, estão envolvidos 
5 
 
por acúmulos densos de tecido conjuntivo fibroso. 
O conjunto das células que compõem a raiz do pêlo é denominado matriz, as 
camadas externas do epitélio do folículo formam a bainha externa da raiz, ela 
envolve várias camadas de células derivadas da epiderme, a bainha interna da raiz, 
constituída por três componentes, a camada de Henle, a camada de Huxley, e a 
cutícula interna da raiz. 
6. UNHAS 
As unhas são placas de células queretinizadas localizadas na superfície 
dorsal das falanges distal dos dedos e dos artelhos. As unhas originam-se de células 
da matriz da unha. 
A lúnula, um crescente branco, é observada na extremidade proximal da 
unha. A extremidade distal da placa ungueal não esta presa ao leito ungueal, perto 
desta junção fica um acúmulo do estrato córneo denominado hiponíquio. A 
translucidez das unhas constitui uma indicação rápida da saúde de uma pessoa; o 
rosa indica um suprimento sanguíneo bem oxigenado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
169 
 
Sistema Tegumentar Capítulo 11 
 
 
 
 
1  FUNÇÕES 
 
O sistema tegumentar recobre o corpo, 
protegendo-o contra o atrito, a perda de água, a 
invasão de micro-organismos e a radiação ultravioleta. 
Tem papel na percepção sensorial (tato, calor, pressão 
e dor), na síntese de vitamina D, na termorregulação, 
na excreção de íons e na secreção de lipídios 
protetores e de leite.
1,2,3
 
 
2  CONSTITUINTES 
 
O sistema tegumentar é constituído pela pele e 
seus anexos: pelos, unhas, glândulas sebáceas, 
sudoríparas e mamárias.
4,5
 
A pele é o maior órgão do corpo. É composta pela 
epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado, e pela derme, de tecido conjuntivo. 
Subjacente, unindo-a aos órgãos, há a hipoderme (ou 
fáscia subcutânea), de tecido conjuntivo frouxo e 
adiposo.
6,7
 
A pele apresenta diferenças segundo a sua 
localização. A palma das mãos e a planta dos pés, que 
sofrem um atrito maior, possuem uma epiderme 
constituída por várias camadas celulares e por uma 
camada superficial de queratina bastante espessa. Esse 
tipo de pele foi denominado pele grossa (ou espessa). 
Não possui pelos e glândulas sebáceas, mas as 
glândulas sudoríparas são abundantes (Figuras 11.1 e 
11.2). A pele do restante do corpo tem uma epiderme 
com poucas camadas celulares e uma camada de 
queratina delgada e foi designada pele fina (ou 
delgada) (Figura 11.3). A epiderme da pele grossa 
 
1
 JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 
12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 354. 
2
 LOWE, J. S.; ANDERSON, P. G. Stevens & Lowe´s Human Histology. 
4.ed. Philadelphia: Elsevier, Mosby, 2015. pp. 49, 363. 
3
 OVALLE, W. K.; NAHIRNEY, P. C. Netter Bases da Histologia. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2008. p. 244. 
4
 HAM, A. W.; CORMACK, D. H. Histologia. 8.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1983. p. 577. 
5
 ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas, em correlação 
com Biologia celular e molecular. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2012. p. 498. 
6
 JUNQUEIRA & CARNEIRO. Op. cit., pp. 354, 359. 
7
 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 498, 503-504, 524. 
mede 0,8 a 1,4mm, enquanto a da pele fina, 0,07 a 
0,12mm.
8,9
 
 
 
Figura 11.1 - Corte de pele grossa, onde são observadas a 
epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado, e parte da derme, de tecido conjuntivo. D - 
ducto da glândula sudorípara. HE. Objetiva de 10x (137x). 
 
2.1  Epiderme 
 
Podem ser distinguidas quatro camadas no epitélio 
estratificado pavimentoso queratinizado da epiderme: 
o estrato basal, o estrato espinhoso, o estrato 
granuloso e o estrato córneo (Figura 11.2).
10 
O estrato basal contém as células-tronco da 
epiderme. Pela sua atividade mitótica, esse estrato foi 
também denominado germinativo. Por causa do 
grande número de células e, portanto, da pressão 
 
8
 GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia em cores. 3.ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. pp. 333-335. 
9
 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 499-501, 524-525. 
10
 STRAUSS, J. S.; MATOLTSY, A. G. Pele. In: WEISS, L.; GREEP, R. 
O. Histologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. p. 486. 
Tatiana Montanari 
TATIANA MONTANARI 
 
170 
 
maior nas faces laterais, as células são colunares 
(Figura 11.2). Elas começam a sintetizar filamentos 
intermediários de citoqueratina (tonofilamentos). As 
células estão aderidas à membrana basal por 
hemidesmossomos e às células vizinhas por 
desmossomos. As células-filhas, os queratinócitos, 
vão para as camadas superiores.
11,12,13,14
 
No estrato basal, há também os melanócitos e as 
células de Merkel. Essas células se diferenciam na 
vida intrauterina, a partir do ectoderma neural, mais 
precisamente das células da crista neural. No adulto, 
há células-tronco dos melanócitos nos folículos 
pilosos, e os melanócitos são capazes de se dividir.
15,16
 
Os melanócitos são células arredondadas com 
longosprolongamentos, citoplasma claro e núcleo 
ovoide (Figura 11.3). Em vesículas membranosas, 
denominadas melanossomas, oxidam a tirosina em 
3,4-di-hidroxifenilalanina (DOPA) através da enzima 
tirosinase e transformam a DOPA em melanina (do 
grego melas, negro), um pigmento pardo-amarelado a 
marrom-escuro. Pela fagocitose da extremidade dos 
prolongamentos, os grãos de melanina são 
introduzidos nas células do estrato basal e do estrato 
espinhoso. A melanina concentra-se sobre o núcleo, 
protegendo o material genético da radiação 
ultravioleta (Figura 11.3).
17,18,19
 
 
O número de melanócitos encontrado em diferentes 
etnias é praticamente o mesmo. Entretanto, nos 
indivíduos de pele clara, a atividade da tirosinase é 
menor; os melanossomas são menos desenvolvidos, e a 
melanina é rapidamente degradada pela atividade 
lisossômica dos queratinócitos, sendo decomposta antes 
da célula deixar a parte superior do estrato espinhoso. 
Nos afrodescentes, como os melanossomas são maiores e 
mais estáveis, a camada basal é mais pigmentada e as 
demais camadas da epiderme, inclusive o estrato córneo, 
contêm melanina.
20,21
 
 
 
 
11
 HADLER, W. A.; SILVEIRA, S. R. Histofisiologia dos epitélios: 
correlação entre a morfologia e a função dos epitélios. Campinas: Ed. da 
UNICAMP, 1993. pp. 13, 15. 
12
 HAM & CORMACK. Op. cit., pp. 581-582. 
13
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 51, 365-366. 
14
 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 499-501, 503-504. 
15
 CARLSON, B. M. Human Embryology and Developmental Biology. 
5.ed. Philadelphia: Elsevier Saunders, 2014. pp. 156-158, 254, 259. 
16 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 507-509, 511. 
17
 GENESER, F. Histologia: com bases moleculares. 3.ed. Buenos Aires: 
Médica Panamericana/ Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. pp. 356-
357. 
18
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 366, 368. 
19 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 502, 507-510, 526-527. 
20
 Ibid. pp. 508-509, 526-527. 
21
 STRAUSS & MATOLTSY. Op. cit., pp. 501, 503-504. 
No albinismo (do latim albus, branco), não há 
produção de melanina pela ausência de tirosinase. Essa 
doença é autossômica recessiva.
22,23
 
 
As células de Merkel são semelhantes aos 
melanócitos ao microscópio de luz, mas são mais 
escassas e, portanto, difíceis de serem observadas. 
Possuem processos curtos, os quais podem se ligar aos 
queratinócitos por desmossomos. Contêm um núcleo 
volumoso, filamentos de queratina e vesículas 
neuroendócrinas. Na base da célula, formam junções 
sinápticas com terminações nervosas sensitivas. Essas 
células são receptores táteis (mecanorreceptores) e são 
abundantes nas pontas dos dedos e na base dos 
folículos pilosos.
24,25
 
Nas camadas superiores ao estrato basal, como as 
pressões são mais uniformes, os queratinócitos são 
poliédricos. Eles contêm muitos filamentos de 
citoqueratina, os quais se agrupam em tonofibrilas, 
que conferem eosinofilia ao citoplasma. Exibem 
projeções curtas, que estão ligadas por desmossomos 
às projeções das células adjacentes, o que contribui 
para a resistência da epiderme ao atrito. No corte 
histológico, essas pontes intercelulares parecem 
espinhos, por isso esse estrato é chamado espinhoso 
(Figuras 11.2 e 11.3).
26,27,28,29
 
Nesse estrato, são mais facilmente vistas as 
células de Langerhans. São células apresentadoras de 
antígenos e originam-se de precursores da medula 
óssea. Com HE, elas exibem citoplasma claro e núcleo 
ovoide ou indentado (Figura 11.3). A visualização dos 
prolongamentos dendríticos é possível com a 
imunocitoquímica ou a impregnação pelo cloreto de 
ouro. Ao microscópio eletrônico, são observados os 
grânulos de Birbeck, em forma de bastonete.
30,31
 
As células de Langerhans fagocitam e processam 
os antígenos estranhos na pele. Elas apresentam os 
antígenos capturados aos linfócitos T na própria 
epiderme ou nos linfonodos regionais, e os linfócitos 
iniciam a resposta imunológica. As células de 
Langerhans participam das dermatites alérgicas por 
contato e da rejeição de transplantes cutâneos.
32,33
 
 
22
 CARLSON. Op. cit., pp. 144, 156. 
23
 HAM & CORMACK. Op. cit., p. 587. 
24
 GARTNER & HIATT. Op. cit., pp. 338-339. 
25
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 369-370, 376. 
26
 HADLER & SILVEIRA. Op. cit., pp. 13, 15. 
27
 JUNQUEIRA & CARNEIRO. Op. cit., pp. 355-356, 359. 
28
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 366-367. 
29 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 499-501, 504, 524-525. 
30
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., p. 369. 
31 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 510-511. 
32
 GARTNER & HIATT. Op. cit., p. 338. 
33
 GENESER. Op. cit., p. 358. 
HISTOLOGIA 
 
171 
 
Na parte superior do estrato espinhoso, os 
queratinócitos modificam a expressão gênica, 
sintetizando citoqueratinas de maior peso molecular e 
produzindo outras proteínas envolvidas na 
queratinização, como a involucrina, a loricrina e a 
filagrina. Os precursores da proteína filagrina formam 
os grânulos de querato-hialina, que são basófilos e não 
envoltos por membrana. As células onde eles são 
reconhecidos compõem o estrato granuloso (Figuras 
11.2 e 11.3). Em virtude da pressão maior na 
superfície apical, essas células são pavimentosas. 
Nesses queratinócitos, ocorre ainda a síntese de 
colesterol, de ácidos graxos livres, dos esfingolipídios 
ceramidas e do glicolipídio acilglicosilceramida, os 
quais são acondicionados em corpos lamelares, 
envoltos por membrana. Eles são exocitados para o 
espaço intercelular, cimentando as células e formando 
uma barreira impermeável à água, que impede a 
dessecação.
34,35,36,37,38,39 
 
 
O rompimento da barreira lipídica intercelular em 
queimaduras graves e extensas acarreta perda do fluido 
intersticial e, consequentemente, de plasma sanguíneo, 
com risco de vida ao paciente.
40,41 
 
Penetrando a epiderme até o estrato granuloso, há 
terminações nervosas livres. Elas são ramificações de 
fibras amielínicas aferentes desprovidas de células de 
Schwann. Funcionam como receptores táteis de 
temperatura e de dor.
42,43,44
 
Nas células superficiais da epiderme, a involucrina 
e a loricrina associam-se à membrana plasmática, 
espessando-a. A filagrina forma ligações cruzadas 
com as citoqueratinas, promovendo a agregação dos 
tonofilamentos em tonofibrilas e destas em fibrilas de 
queratina (queratina mole) e a compactação desse 
material. A barreira intercelular formada pelos lipídios 
impede a passagem de nutrientes, e as células 
degeneram. O núcleo e as outras organelas são 
digeridos pelas enzimas lisossômicas. As células 
mortas constituem o estrato córneo. As células são 
pavimentosas, anucleadas e queratinizadas. Esse 
estrato confere proteção contra o atrito, a invasão de 
 
34
 CARLSON. Op. cit., p. 158. 
35
 HADLER & SILVEIRA. Op. cit., pp. 13, 15, 235-238. 
36
 HAM & CORMACK. Op. cit., pp. 582-583. 
37
 JUNQUEIRA & CARNEIRO. Op. cit., p. 356. 
38
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 51, 364, 367. 
39 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 501, 504-507. 
40
 HAM & CORMACK. Op. cit., pp. 598-599. 
41 ROSS & PAWLINA. Op. cit., p. 507. 
42
 GENESER. Op. cit., p. 287. 
43
 HAM & CORMACK. Op. cit., pp. 603-604. 
44 ROSS & PAWLINA. Op. cit., p. 512. 
micro-organismos e a perda de água. Sua espessura 
varia, sendo maior na pele grossa, submetida a mais 
fricção do que a pele fina (Figuras 11.2 e 11.3). As 
células superficiais do estrato córneo não apresentam 
desmossomos e são descamadas com a abrasão. Os 
desmossomos são degradados por peptidases ativadas 
pelo pH ácido desse estrato.
45,46,47,48 
 
 
O tempo de vida dos queratinócitos varia de 40 a 50 
dias na pele fina e de 25 a 30 dias na pele grossa.
49
 Na 
psoríase, contudo, o ciclo celular é acelerado, e a intensa 
proliferação resulta em áreas com acúmulosde 
queratinócitos e de estrato córneo. As células descamam 
em oito dias.
50,51,52
 
 
2.2  Derme 
 
O limite entre a epiderme e a derme, pricipalmente 
na pele grossa, é bastante irregular, devido a projeções 
da derme para a epiderme (papilas dérmicas) e de 
projeções da epiderme para a derme (cristas 
epidérmicas) (Figuras 11.1 e 11.2). Essas projeções 
aumentam a área de contato entre a derme e a 
epiderme, dando maior resistência à pele.
53,54
 
A derme é subdividida em: derme papilar, que 
corresponde às papilas dérmicas e é constituída por 
tecido conjuntivo frouxo (Figuras 11.1 e 11.2), e 
derme reticular, a maior parte da derme, de tecido 
conjuntivo denso não modelado. As fibras colágenas 
dispostas em diferentes sentidos conferem resistência 
ao estiramento (Figura 11.4). As camadas papilar e 
reticular contêm fibras elásticas, o que dá elasticidade 
à pele.
55,56,57
 
A derme contém os anexos cutâneos, os vasos 
sanguíneos e linfáticos, os nervos e as terminações 
nervosas sensoriais, que podem ser livres ou 
encapsuladas.
58,59
 
Terminações nervosas livres, arranjadas em cesto, 
circundam os folículos pilosos e funcionam como 
 
45
 HADLER & SILVEIRA. Op. cit., pp. 236-239. 
46
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 49, 51, 363-364, 367-368. 
47
 OVALLE & NAHIRNEY. Op. cit., pp. 246-247. 
48 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 498-501, 504-506, 524-525. 
49
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., p. 368. 
50
 CARLSON. Op. cit., p. 158. 
51
 GARTNER & HIATT. Op. cit., p. 341. 
52
 OVALLE & NAHIRNEY. Op. cit., p. 247. 
53
 JUNQUEIRA & CARNEIRO. Op. cit., pp. 357-358. 
54 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 501, 524-525. 
55
 GARTNER & HIATT. Op. cit., pp. 115-116, 335, 340-341. 
56
 HAM & CORMACK. Op. cit., pp. 346, 584. 
57
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 49, 364, 374-375. 
58 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 503, 512-514, 532-533. 
59
 STRAUSS & MATOLTSY. Op. cit., pp. 505-507. 
TATIANA MONTANARI 
 
172 
 
mecanorreceptores. Terminações nervosas livres, em 
forma de bulbo e com trajeto tortuoso, situam-se 
paralelamente à junção dermo-epidérmica. Elas 
devem servir como mecanorreceptores e nociceptores 
(receptores para dor).
60
 
As terminações nervosas encapsuladas estão 
envolvidas por uma cápsula de tecido conjuntivo. São 
os corpúsculos de Meissner, os corpúsculos de Pacini, 
os corpúsculos de Ruffini e os bulbos terminais de 
Krause.
61,62
 
Os corpúsculos de Meissner estão nas papilas 
dérmicas de áreas sem pelos, como os lábios, os 
mamilos, os dedos, a palma das mãos e a planta dos 
pés. São estruturas alongadas, constituídas por 
axônios envoltos pelas células de Schwann, dispostos 
em espiral e contidos em uma cápsula de fibroblastos 
modificados, contínuos ao endoneuro da fibra nervosa 
(Figura 11.2). São mecanorreceptores especializados 
em responder a pequenas deformações da epiderme.
63, 
64,65
 
 
 
Figura 11.2 - Corte de pele grossa, onde é possível 
observar os estratos basal (B), espinhoso (E), granuloso (G) 
e córneo (C) e a derme papilar, de tecido conjuntivo frouxo, 
com corpúsculos de Meissner ( ). HE. Objetiva de 20x 
(275x). 
 
60
 HAM & CORMACK. Op. cit., pp. 603-604. 
61
 GARTNER & HIATT. Op. cit., pp. 340-341, 519-520. 
62
 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 512-514. 
63
 GARTNER & HIATT. Op. cit., pp. 340-341, 519-520. 
64
 HAM & CORMACK. Op. cit., p. 604. 
65
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 375-377. 
 
Figura 11.3 - Epiderme da pele fina, onde são visíveis um 
melanócito ( ) e a melanina colocada nas células-tronco 
do estrato basal (B). No estrato espinhoso (E), as pontes 
intercelulares entre os queratinócitos são perceptíveis, e 
uma célula de Langerhans é apontada. Esse estrato, o 
estrato granuloso (G) e o estrato córneo (C) apresentam 
uma pequena espessura. HE. Objetiva de 100x (1.373x). 
 
 
Figura 11.4 - Derme reticular, de tecido conjuntivo denso 
não modelado. Os feixes de fibras colágenas em diferentes 
direções resistem à tração e consequentemente dão firmeza 
à pele. HE. Objetiva de 40x (550x). 
 
Os corpúsculos de Pacini situam-se na derme 
profunda e na hipoderme. Estão, por exemplo, nos 
dedos, na palma das mãos e na planta dos pés. São 
esféricos ou ovais, com um axônio central e lamelas 
concêntricas de células de Schwann e, mais 
externamente, de fibroblastos modificados, contínuos 
ao endoneuro. Nos cortes histológicos, lembram uma 
cebola cortada (Figura 11.5). São mecanorreceptores, 
detectam pressão e vibrações.
66,67,68 
 
66
 GARTNER & HIATT. Op. cit., pp. 342, 520. 
Tatiana Montanari 
Tatiana Montanari 
T. Montanari 
HISTOLOGIA 
 
173 
 
 
Figura 11.5 - Corpúsculo de Pacini. HE. Objetiva de 20x 
(275x). 
 
A derme pode conter ainda células musculares 
lisas, como, por exemplo, nas aréolas mamárias e no 
escroto (músculo dartos), ou fibras musculares 
esqueléticas, como na face.69 
 
2.3  Anexos cutâneos 
 
Os pelos desenvolvem-se dos folículos pilosos, 
invaginações da epiderme na derme e na hipoderme. 
Eles são abundantes na pele fina do couro cabeludo 
(Figura 11.6) e ausentes nos lábios, na glande, nos 
pequenos lábios, na face vestibular dos grandes lábios, 
nas faces laterais das mãos e dos pés e na pele grossa 
da palma das mãos e da planta dos pés (Figuras 11.1 e 
11.2).
70,71,72
 
O folículo piloso é constituído por: bainhas 
radiculares interna e externa, derivadas da epiderme; 
membrana vítrea, que corresponde à membrana basal, 
e bainha dérmica, onde há condensação de fibras 
colágenas. A bainha radicular externa corresponde aos 
estratos basal e espinhoso da epiderme, e a bainha 
 
67
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 375-377. 
68 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 512-513, 532-533. 
69
 GENESER. Op. cit., p. 359. 
70
 GARTNER & HIATT. Op. cit., pp. 345-346. 
71
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 363, 376-378. 
72 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 514-516. 
radicular interna, aos estratos granuloso e córneo. A 
bainha radicular interna é dividida em: camada de 
Henle, que é a mais externa e contém células cúbicas 
ou pavimentosas; camada de Huxley, formada por 
células pavimentosas com grânulos de trico-hialina, e 
cutícula, de escamas queratinizadas (queratina mole), 
sobrepostas, que faceiam o pelo. Fixado à bainha 
dérmica e à derme papilar, há o músculo eretor do 
pelo, de músculo liso.
73,74,75,76
 
No folículo do pelo em fase de crescimento, a 
porção terminal expandida corresponde ao bulbo 
piloso. Ele é constituído pela papila dérmica, de tecido 
conjuntivo frouxo e, recobrindo-a, pela matriz, de 
células epidérmicas. A proliferação dessas células 
origina as bainhas radiculares e o pelo.
77,78
 
 
A papila do pelo tem ação indutora sobre o epitélio 
que o recobre, o que explica a ausência de pelos quando 
ocorre a destruição da papila.
79
 
 
Um corte transversal do pelo mostra três camadas 
concêntricas de células queratinizadas: a medula, o 
córtex e a cutícula. A medula consiste em queratina 
mole, e o córtex e a cutícula contêm queratina dura. 
Esta apresenta mais ligações de cistina e dissulfeto do 
que a queratina mole, é compacta e não descama. 
Pelos mais finos não possuem a medula. A cor do pelo 
é resultante da melanina nas células do córtex, 
fornecida pelos melanócitos localizados na matriz. As 
escamas da cutícula do pelo estão sobrepostas, e suas 
bordas livres, direcionadas para cima, apõem-se as 
bordas livres das escamas da cutícula da bainha 
radicular interna, que estão apontadas para 
baixo.
80,81,82
 
 
Diferentemente dos grânulos de querato-hialina, que 
são basófilos, os grânulos de trico-hialina (do grego 
thrix, pelo; hyalos, vidro) exibem intensa eosinofilia, 
corando-seem vermelho brilhante. A queratina dura, por 
sua vez, não se cora com eosina.
83,84,85
 
 
73
 GENESER. Op. cit., pp. 359-361. 
74
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 370-372. 
75
 OVALLE & NAHIRNEY. Op. cit., pp. 255-257. 
76 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 515, 534-535. 
77
 OVALLE & NAHIRNEY. Op. cit., pp. 255-258. 
78 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 515-516, 534-535. 
79
 JUNQUEIRA & CARNEIRO. Op. cit., p. 361. 
80
 HAM & CORMACK. Op. cit., pp. 590-594. 
81
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 371-372. 
82
 OVALLE & NAHIRNEY. Op. cit., pp. 255-257. 
83
 GENESER. Op. cit., p. 361. 
84
 HAM & CORMACK. Op. cit., p. 594. 
85
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 371-372. 
Tatiana Montanari 
TATIANA MONTANARI 
 
174 
 
Associados aos folículos pilosos, em virtude da 
sua origem, há as glândulas sebáceas. Elas são 
abundantes no couro cabeludo e ausentes na palma 
das mãos e na planta dos pés. Situam-se na derme. 
São glândulas exócrinas alveolares ramificadas 
holócrinas. Possuem um ducto curto, de epitélio 
estratificado pavimentoso, que desemboca no folículo 
piloso (Figura 11.6). Em algumas áreas do corpo, sem 
pelos, as glândulas sebáceas abrem-se diretamente na 
superfície epidérmica.
86,87,88,89 
 
O sebo é uma secreção oleosa, com ácidos graxos, 
ésteres de cera e esqualeno, junto com os restos das 
células produtoras. Ele lubrifica a superfície da pele e 
do pelo, aumentando as características hidrofóbicas da 
queratina e protegendo o pelo.
90,91,92 
As glândulas sudoríparas estão distribuídas pela 
superfície corporal, excetuando-se os lábios, o clitóris, 
os pequenos lábios, a glande e a superfície interna do 
prepúcio. Elas são abundantes nas regiões palmar e 
plantar. A porção secretora situa-se profundamente na 
derme ou na parte superior da hipoderme. São 
glândulas exócrinas tubulares simples enoveladas 
merócrinas (ou écrinas) (Figuras 11.1 e 11.6).
93,94 
 
A porção secretora é constituída pelas células 
escuras, produtoras de glicoproteínas, e pelas células 
claras, com características de células transportadoras 
de íons e responsáveis pela secreção aquosa do suor. 
Ao redor da porção secretora, há células mioepiteliais.
 
O ducto abre-se na crista epidérmica, de onde a 
glândula se originou, e tem trajeto tortuoso (Figura 
11.1). Seu diâmetro é menor que a porção secretora. O 
epitélio é estratificado cúbico, com células menores e 
mais escuras que as células da porção secretora. Elas 
reabsorvem a maior parte dos íons e excretam 
substâncias, como ureia e ácido lático.
95,96 
O suor é uma solução aquosa, hipotônica, com pH 
neutro ou levemente ácido, contendo íons de sódio, 
potássio e cloro, ureia, ácido úrico e amônia. Além da 
função excretora, as glândulas sudoríparas regulam a 
temperatura corporal pelo resfriamento em 
consequência da evaporação do suor.
97,98
 
 
 
86
 GARTNER & HIATT. Op. cit., pp. 106-107, 344-345. 
87
 GENESER. Op. cit., pp. 142, 145, 363-364. 
88
 HAM & CORMACK. Op. cit., pp. 192-194, 594-595. 
89
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 371, 373, 377. 
90
 HAM & CORMACK. Op. cit., pp. 192-194, 594. 
91
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., pp. 370-371. 
92
 STRAUSS & MATOLTSY. Op. cit., pp. 507-509. 
93
 GARTNER & HIATT. Op. cit., pp. 342-343. 
94
 GENESER. Op. cit., pp. 145, 365. 
95
 GARTNER & HIATT. Op. cit., pp. 342-343. 
96 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 517-520, 528-531. 
97
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., p. 371. 
98 ROSS & PAWLINA. Op. cit., p. 517. 
 
Figura 11.6 - Corte de couro cabeludo, onde são 
observados o pelo (P) no folículo piloso (FP), as glândulas 
sebáceas (Se) e as glândulas sudoríparas (Su). HE. Objetiva 
de 4x (55x). 
 
As glândulas sudoríparas odoríferas são 
encontradas nas axilas, nas aréolas mamárias e na 
região anogenital. Estão localizadas profundamente na 
derme ou na região superior da hipoderme. São 
glândulas exócrinas tubulares simples ou ramificadas 
enoveladas apócrinas (atualmente há controvérsia, na 
literatura, se são apócrinas, merócrinas ou apresentam 
ambos modos de secreção).
99,100
 
A porção secretora tem luz ampla, é constituída 
por células cúbicas, com a porção apical em cúpula e 
é circundada por células mioepiteliais. O ducto é 
relativamente reto, de epitélio estratificado cúbico e se 
abre no folículo piloso, acima do ducto da glândula 
sebácea.
101,102
 
 
99
 GENESER. Op. cit., pp. 141, 364-365. 
100
 OVALLE & NAHIRNEY. Op. cit., p. 254. 
101
 KÜHNEL, W. Atlas de Citologia, Histologia e Anatomia microscópica 
para teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. pp. 82-
83, 360-363. 
102
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., p. 374. 
Tatiana Montanari 
HISTOLOGIA 
 
175 
 
Assim como as glândulas sebáceas, as glândulas 
sudoríparas odoríferas são estimuladas pelos 
hormônios sexuais e tornam-se funcionais na 
puberdade. A secreção contém proteínas, carboidratos, 
lipídios, amônia e feromônios, envolvidos na atração 
sexual. Inicialmente inodora, adquire um odor acre ou 
almiscarado em resposta à decomposição por 
bactérias.
103,104,105 
 
A glândula mamária é uma área modificada da 
pele com glândulas sudoríparas especializadas na 
secreção de nutrientes sob a influência hormonal.
106
 
As unhas, como os pelos, resultam da 
compactação de células bastante queratinizadas 
(queratina dura).
107,108
 
 
3  QUESTIONÁRIO 
 
1) Quais são os constituintes da pele? Descreva-os. 
2) A pele da palma das mãos e da planta dos pés é 
diferente daquela que recobre o restante do corpo. O 
couro cabeludo também tem suas peculiaridades. 
Descreva as características da pele nesses locais. 
3) Classifique a glândula sebácea e as glândulas 
sudoríparas conforme a sua forma e o modo de 
liberação da secreção. 
4) Como a pele é capaz de perceber sensações, como 
o tato, a pressão e a dor? 
 
103
 OVALLE & NAHIRNEY. Op. cit., p. 254. 
104 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 514, 521, 528. 
105
 STRAUSS & MATOLTSY. Op. cit., pp. 507, 510, 512. 
106
 LOWE & ANDERSON. Op. cit., p. 363. 
107
 GARTNER & HIATT. Op. cit., p. 350. 
108
 HAM & CORMACK. Op. cit., pp. 590-591, 601. 
31/05/2021
1
Sistema 
Tegumentar
Pele e Anexos
Profª. Karinn Soares
1
TEGUMENTO COMUM
• Conceito
–Complexa túnica que reveste 
toda a superfície do corpo, de 
forma impermeável e protetora.
–É uma interface dinâmica, 
entre corpo e ambiente 
externo, funcionando como 
proteção ao corpo, até mesmo quando 
este interage com o ambiente.
• Composição
–Pele
–Anexos da pele
–Tela subcutânea
Pelos - Unhas - Glândulas
2
31/05/2021
2
Funções do Tegumento
1 – Proteção (camada córnea e melanina)
• Contra agressões (mecânicas, químicas e térmicas)
• Contra a penetração de microorganismos e de água
• Contra raios ultravioletas
2 - Termorregulação (vasos, glândulas e tecido adiposo)
• Vasodilatação e vasoconstricção periférica
• Atuação das glândulas sudoríparas e sebáceas
3 – Sintetização de Vitamina D (pró-vitaminas da pele)
• Utilização dos raios ultravioletas do sol
3
Funções do Tegumento
4 – Sensibilidade Tátil (terminações nervosas)
•Receptores periféricos captam os estímulos
relacionados com a sensibilidade geral : tato -
temperatura - pressão – dor
5 – Eliminação e Absorção (glândulas e epiderme)
•Elimina substâncias tóxicas e residuais através do suor e 
do sebo
•Absorve substâncias gordurosas
6 – Armazenamento (tela subcutânea ou fáscia superficial ou 
hipoderme)
•Absorve e armazena gordura e outros produtos do 
metabolismo 
4
31/05/2021
3
Pele
(CÚTIS)
Generalidades:
• Reveste o corpo e ao níveldos
orifícios naturais continua-se,
gradativamente, com as respectivas
mucosas (junção cutâneo-mucosa)
• Maior órgão do corpo:
16% do peso corporal - mede 2m2
• Difere com a idade:
Espessura - Elasticidade – Mobilidade
• Difere nas regiões do corpo:
Espessura - Distensibilidade
5
Pele - Divisão
EPIDERME
• mais superficial 
• tecido epitelial
• origem ectodérmica
DERME
• mais profunda
• tecido conjuntivo
• origem mesodérmica
6
31/05/2021
4
7
Epiderme
• Tecido Epitelial Pavimentoso 
Estratificado Queratinizado.
• Bastante delgada (0,12 a 1,5mm de 
espessura).
• Camada avascular, nutri-se por difusão.
• Apresenta cristas e sulcos cutâneos 
(epidérmicos - Impressões Digitais).
• Origina os anexos da pele (pelos, 
unhas e glândulas).
• Apresenta outras células: melanócitos, 
cél. de Langerhans (imunitário).
• Formada por cinco estratos – todos, 
exceto o mais profundo, são 
compostos por células mortas.
8
31/05/2021
5
Epiderme
Estratos
• CÓRNEO (25-30 camadas)
– Células morrem _
escamam _ descamam
• LÚCIDO
– Camada fina e clara, 
encontrada apenas nos
lábios, palmas da mão e 
plantas do pé
• GRANULOSO _Queratina
– Queratinização ou
Corneificação
9
Epiderme
Estratos
• ESPINHOSO
– Várias camadas de células 
com núcleo grande, oval 
e central
• BASAL
– Germinativo
– Células: queratinócitos, 
melanócitos, células táteis 
e células de Langerhans 
– Células que estão constan-
temente se dividindo mito-
ticamente e se deslocando 
externamente para renovar 
a epiderme (6 a 8 
semanas).
10
31/05/2021
6
11
Derme
(CÓRIO)
• Tecido Conjuntivo Fibroso, denso
(fibras elásticas e colágenas): 
Confere ELASTICIDADE e 
DISTENSIBILIDADE à pele;
• Mais espessa que a epiderme (2 a 
3mm de espessura);
• Ricamente vascularizada: Vasos
sanguíneos e linfáticos que NUTREM 
A EPIDERME;
• Ricamente inervada: Permite toda a 
SENSIBILIDADE CUTÂNEA;
12
31/05/2021
7
Derme
(CÓRIO)
• Contém invaginações da epiderme, folículos pilosos e glândulas;
• Formada por duas camadas:
• PAPILAR:
• Tecido conjuntivo frouxo
• Papilas dérmicas
• Suprimento sanguíneo rico
• Muitas fibras elásticas
• RETICULAR:
• Tecido conjuntivo denso-COURO
• Mais espessa
• Raros capilares
• Muitas fibras elásticas
13
Nutrição da Pele
• A epiderme nutri-se por 
difusão;
• A derme possui artérias 
e veias cutâneas (ALÇAS 
CAPILARES e PLEXOS 
VENOSOS);
• Apresenta anastomoses 
arteriovenosas:
- Fluxo Normal (400ml/min)
- Condições extremas 
(2.500ml/min)
14
31/05/2021
8
Inervação da Pele
• As terminações nervosas e 
receptores especializados na pele 
provêm o corpo de muitas 
informações relativas ao meio 
externo;
• Estímulos como: trauma doloroso, 
alterações da temperatura (calor e 
frio), modificações do tato (toque 
ligeiro ou pressão);
• Estes estímulos geram ações 
simples e automáticas ou 
complexas.
15
Coloração da Pele
• Presença da Melanina 
(melanócitos na camada 
germinativa). Nas raças 
humanas, o que difere é a 
quantidade, distribuição e 
combinação de Melanina + 
Caroteno Amarelado 
+ Quantidade de O2 = rubor 
(vermelhidão)
+ Quantidade de CO2 = cianose 
(azulado)
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9
TELA SUBCUTÂNEA
HIPODERME ou FÁSCIA SUPERFICIAL
Generalidades:
• Tecido Conjuntivo Frouxo (fibras colágenas) +
Tecido adiposo + Vasos sanguíneos;
• Espessura variável (infiltração gordurosa) difere
nos sexos;
• Permite o deslizamento
da pele e fixa-a a estruturas
subjacentes;
• Armazena material nutritivo.
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ANEXOS DA PELE
Conceito:
• Formações de origem 
epidérmica que invadem a 
derme e a tela subcutânea.
–Pelos.
–Unhas.
–Glândulas.
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10
Pelos
• Pequenas hastes flexíveis de 
células queratinizadas
• Encontrados somente nos 
mamíferos
• Distribuição quase universal
• Pele Glabra - desprovida de 
pelos
– Palma das mãos e planta dos pés
– Dorso das falanges distais
– Lábios, mamilos, pênis
– Órgãos genitais externos femininos
• Variam no corpo com relação à:
– Cor - Tamanho - Disposição -
Crescimento
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Partes do Pelo
• Folículo Piloso.
– Invaginação 
epidérmica que contém 
o bulbo.
• Raiz.
– Parte contida dentro 
do folículo piloso.
• Haste Livre.
– Parte visível que 
emerge acima da pele.
A cor do pelo é determinada pelo tipo e pela quantidade de 
pigmento produzido na camada basal, na base do folículo 
piloso.
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11
Camadas do Pelo
• Cutícula
– Superficial e fortemente 
queratinizada
• Cortical
– Intermediária, de queratina 
dura e contém pigmentos
• Medular
– Central, de queratina mole
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Camadas do Pelo
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Denominações dos Pelos
• Pelos Primários
– Lanugem: fino, fetal, pré-
maturos
• Pelos Secundários
– Penugem
• Pelos Terminais (Vilos)
– Cabelos
– Supercílios
– Cílios
– Vibrissas (narinas)
– Bigode
– Barba
– Hircos (axilas)
– Tragos (meato acústico)
– Pubianos
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Crescimento do Pelo (descontínuo)
Média: 1mm a cada 3 dias.
Quando o pelo fica mais longo, entra no período de 
repouso, durante o qual há crescimento mínimo.
• Fase de Crescimento
• Fase de Repouso
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Anexos do Pelo
• Glândula Sebácea
• Músculo Eretor do
Pelo
– Fibras Simpáticas
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Funções do Pelo
– Proteção
– Facilitar a evaporação do suor
– Auxiliar na manutenção da temperatura
corporal
– Aguçar a sensibilidade cutânea
• Tato epicrítico
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Unhas
• Conceito
– Lâminas rígidas da zona córnea 
da epiderme, altamente 
queratinizadas – (queratina dura)
– Apresentam crescimento contínuo 
(1mm por semana)
• Localização
– Face dorsal das falanges distais 
dos dedos das mãos e dos pés
• Funções
– Proteção das sensíveis 
extremidades distais dos dedos
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Partes da Unha
• Corpo
– Leito ungueal
• Raiz
– Matriz ungueal
– Lúnula
– Eponíquio (cutícula)
• Faces
– Externa e interna
• Margens
– Laterais (paroníquea)
– Proximal
– Distal livre/hiponíquio
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Glândulas da Pele
• Definição:
– São anexos da pele de função secretora – (Exócrina)
• Tipos
– Sebáceas
– Sudoríparas
• Propriamente dita
• Modificadas
–Ciliares
–Vestibulares nasais
–Ceruminosas
–Axilares
–Circum-anais
–Mamárias
–Ceruminosas
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Glândulas Sebáceas
• Definição:
– São invaginações da 
epiderme, geralmente 
localizadas na parede dos 
folículos pilosos (derme)
• Localização
– Geralmente entre o folículo 
piloso e o músculo eretor do 
pelo
– Existem também na glande e 
nos pequenos lábios
– Estão ausentes nas peles 
glabras (palmas das mãos e 
plantas dos pés)
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Glândulas Sebáceas
• Partes da Glândula
– Parte Secretora
• Alvéolos
– Parte Excretora
• Ducto excretor (amplo e
curto)
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Glândulas Sebáceas
• Produto
– Sebo: substância oleosa, mistura de lipídios
(triglicérides, ácidos graxo·livres, colesterol e
seus ésteres)
• Modificações
– Glândulas Tarsais (pálpebras)
– Glândulas Ciliares Sebáceas (cílios)
– Glândulas Areolares (aréola mamária)
– Glândulas Perineais (regiões genital e
perineais)
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Glândulas Sebáceas
• Funções
– Manter a flexibilidade do estrato córneo da pele
– Lubrificar o pelo
– Conservar o calor corporal, por dificultar a
evaporação do suor
• Alterações
– Seborreia (caspa) - aumento da produção
– Acne- infecção da glândula
– Cravo- obstrução temporária
– Cisto - obstrução duradoura
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GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
Propriamente Dita
• Definição: são 
invaginações da epiderme, 
que posteriormente se 
canalizam.
• Localização
– Na derme ou na tela 
subcutânea.
– Distribuição universal.
– São numerosas nas palmas 
das mãos e plantas dos pés
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GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
Propriamente Dita
• Partes da Glândula
– Parte Secretora - Corpo
(enovelada).
– Parte Excretora - Ducto 
Excretor (longo e tortuoso).
– Abertura na Epiderme - Poro.
• Produto
– Suor: substância aquosa, 
contendo:
• Água.
• Pouca proteína.• Sais minerais (cloreto de 
sódio, potássio, etc).
• Substâncias tóxicas 
(ureia, amônia, ác. úrico, 
sulfatos e fosfatos).
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GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
Propriamente Dita
Funções
• Retirar calor do corpo 
pela evaporação do 
suor.
• Eliminar substâncias 
tóxicas.
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Glândulas Mamárias
• Definição:
–São glândulas 
sudoríparas 
modificadas 
especializadas na 
produção de LEITE, 
após a gestação, para 
nutrir os recém-
nascidos.
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Glândulas Mamárias
• Localização
– Face anterior do 
tórax, ventralmente 
ao Músculo Peitoral 
Maior
– Da 2ª à 6ª costelas, 
do esterno à linha 
axilar média
– Entre as camadas 
superficial e 
profunda da Tela 
Subcutânea 
2ª
6ª
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Glândulas Mamárias 
Morfologia Externa
• MAMA
– Aréola (3cm / pigmentada 
/ glândulas areolares)
– Mamilo (poros lactíferos)
– Músculo aréolo-mamilar
(telotismo)
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Glândulas Mamárias 
Morfologia Interna
• MAMA
• Porção Adiposa
• Ligamentos Suspensores
• Porção Glandular:
– Parte secretora (15 a 20 
glândulas / lobos)
– Ducto excretor (15 a 20 
ductos lactíferos)
– Seio lactífero (dilatação 
do ducto)
– Poro lactífero (abertura 
do ducto Þ mamilo)
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Glândulas Mamárias
• Produto
– Leite - substância nutritiva,
contendo:
• Lipídios (3 a 4%)
• Proteínas (1,5%)
• Carboidratos/lactose
(7%)
• Imunoglobulinas
• Funções
– Alimentar,
exclusivamente, os
recém-nascidos até os 6
meses de idade
– Órgão sexual secundário
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Glândulas Mamárias
Alterações
• Mastite
– Inflamação da mama
• Tumores
– Carcinoma Mamário
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Glândulas Mamárias
Alterações
• Glândulas Mamárias
Acessórias
- Politelia (aréola e 
mamilos) 
- Polimastia (mamas)
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Glândulas Mamárias
Alterações
• Ginecomastia
– Mamas masculinas
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SISTEMA CIRCULATÓRIO
CORAÇÃO
• É um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, 
constituído por tubos, no interior dos quais circulam 
humores, bombeados por um órgão central, o coração. 
� REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO 
SISTEMA CIRCULATÓRIO
• É um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, 
constituído por tubos, no interior dos quais circulam 
humores, bombeados por um órgão central, o coração. 
�SISTEMA 
CIRCULATÓRIO
�FUNÇÕE
S
• Transporte de substâncias nutritivas e oxigênio às células; 
• Transporte dos produtos residuais do metabolismo celular, 
dos locais onde foram produzidos até os órgãos 
encarregados de sua eliminação; 
• Transporte dos hormônios e de outras substâncias 
fisiologicamente ativas, que influem sobre o funcionamento 
de outros órgãos; 
• Transporte de calor - participação na manutenção da 
temperatura constante no meio interno do corpo; 
• Transporte das células da defesa orgânica - contra 
substâncias estranhas e microrganismos.
O CRESCIMENTO E A MANUTENÇÃO DO 
ORGANISMO SÃO PROPORCIONADAS 
PELA ADEQUADA MANUTENÇÃO 
(NUTRIÇÃO) CELULAR.
�DIVISÃO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
Sistema 
Sanguíneo
Sistema Linfático
 CORAÇÃO 
 VASOS SANGUÍNEOS 
 Artérias 
 Veias 
 Capilares
LINFONODOS E TONSILAS 
VASOS LINFÁTICOS 
 Ductos Linfáticos 
 Troncos Linfáticos 
 Capilares Linfáticos
Órgãos Hemopoiéticos
MEDULA ÓSSEA VERMELHA 
 produz hemácias e células precursoras de linfócitos 
BAÇO 
 órgão linfoide 
TIMO 
 órgão linfoide
� CORAÇÃO
● CONCEITO: 
● é um órgão essencialmente 
muscular, oco, que funciona 
como uma bomba contrátil, de 
ação aspirante-propulsora, que 
promove a circulação do 
sangue para todo organismo. 
● é um órgão reconhecido 
atualmente como endócrino, 
responsável pela síntese de um 
hormônio POLIPEPITÍDEO ATRIAL 
NATRIURÉTICO relacionado com 
a diminuição da pressão 
arterial. 
● TAMANHO 
→12cm de comprimento 
→ 9cm de largura 
→ 6cm de espessura 
● PESO 
→ Na Mulher - 230 a 280g 
→ No Homem - 280 a 340g
● AUMENTO DO VOLUME: 
– Hipertrofia (aumento das paredes) 
– Dilatação (aumento das cavidades)
● LOCALIZAÇÃO: 
– Mediastino 
• Superior 
• Inferior 
» Anterior 
» Médio 
» Posterior
● SITUAÇÃO: 
– Atrás do Esterno 
– Acima do Diafragma 
– Entre a parte inferior dos Pulmões 
– Anterior ao Esôfago e à Aorta Torácica
� MORFOLOGIA EXTERNA 
● FORMA: cone truncado 
● BASE - súpero-póstero-medial 
● ÁPICE - ínfero-ântero-lateral 
● FACES: 
– Anterior 
 (ESTERNOCOSTAL - VD) 
– Póstero-inferior 
 (DIAFRAGMÁTICA - VD+VE) 
– Esquerda 
 (PULMONAR - VE)
● SULCOS: 
→ SULCO CORONÁRIO (separa os Átrios dos Ventrículos) 
→ SULCO INTERVENTRICULAR ANTERIOR 
→ SULCO INTERVENTRICULAR POSTERIOR
• ESTRUTURA DA PAREDE 
• Túnica Externa: EPICÁRDIO 
• Serosa 
• Túnica Média: MIOCÁRDIO 
• Muscular 
• Túnica Interna: ENDOCÁRDIO 
• Epitelial (Mucosa)
A parede 
delimita as 
cavidades 
do coração
• ESTRUTURA DA PAREDE 
• Túnica Externa: EPICÁRDIO
PERICÁRDIO 
– (membrana fibroserosa) 
● Camadas 
– FIBROSO 
– SEROSO 
→Lâmina Parietal 
→Lâmina Visceral 
(EPICÁRDIO) 
● Cavidade 
 Pericárdica 
● Líquido 
 Pericárdico
�Túnica Média – MIOCÁRDIO 
→ Complexo muscular tridimensional helicoidal de 
espessura variável, constituído por fibras 
musculares cardíacas 
→ A espessura do miocárdio é proporcional ao 
trabalho que executa 
→ O miocárdio ventricular é mais espesso que o atrial
→ TRABÉCULAS CÁRNEAS 
• 1ª Ordem 
 MÚSCULOS PAPILARES 
 (Pilares) 
• 2ª Ordem 
 MÚSCULOS PECTÍNEOS 
 (Pontes) 
• 3ª Ordem 
 COLUNAS (Cristas)
• Túnica Interna: ENDOCÁRDIO 
 - Epitelial (Mucosa)
● homólogo à camada interna 
(íntima) dos vasos - Endotélio 
– impermeável e 
transparente 
– contém vasos, nervos e 
ramos do aparelho 
condutor do coração 
– forma as válvulas 
(cúspides e semilunares) e 
as cordas tendíneas
● O coração é dividido em duas metades direita e esquerda, 
por um septo longitudinal, orientado obliquamente 
● - Septo Interatrial - separa os dois átrios 
● - Septo Interventricular - separa os dois ventrículos 
● Apresenta quatro cavidades: dois Átrios e dois Ventrículos 
● Cada metade consiste de um Átrio e um Ventrículo 
�MORFOLOGIA INTERNA
• ÁTRIOS 
• Cuboides, paredes mais finas 
e mais membranáceas 
• Apresentam: 
• Cavidade Principal 
• Expansão Cavitária 
 
�ÁTRIO DIREITO
• Cavidade principal é alongada 
verticalmente 
• Apresenta AURÍCULA DIREITA 
• Três aberturas de entrada: 
● Óstio da Veia Cava Superior 
● Óstio da Veia Cava Inferior (válvula) 
● Óstio do Seio Coronário (válvula) 
● Uma abertura de saída: 
● Óstio Atrioventricular Direito 
 (Valva Tricúspide) 
● Músculos Pectíneos 
● Tubérculo Intervenoso 
● Crista Terminal - Sulco Terminal 
● Fossa Oval - Limbo da Fossa Oval 
(Forame Oval)
�ATRIO ESQUERDO 
• Cavidade principal é alongada 
horizontalmente 
• Apresenta AURÍCULA ESQUERTA 
• Quatro aberturas de entrada: 
– Óstio da Veias Pulmonares 
• Uma abertura de saída: 
– Óstio Atrioventricular Esquerdo 
 (Valva Bicúspide ou Mitral) 
• Músculos Pectíneos – (aurícula) 
• Tubérculo Intervenoso 
• Crista Terminal 
• Fossa Oval
• VENTRÍCULOS 
• Irregularmente cônicos 
• Paredes mais musculares 
• SEPTO 
INTERVENTRICULAR 
• parte membranácea 
• parte muscular 
�Apresentam os forames 
das Veias Mínimas
�VENTRÍCULO DIREITO 
�VENTRÍCULO ESQUERDO 
�VENTRÍCULO DIREITO
�paredes são mais finas 
�forma de um cone 
achatado 
• Uma abertura de entrada: 
– Óstio Atrioventricular 
direito 
– Valva Tricúspide 
• Uma abertura de saída: 
– Óstio do Tronco Pulmonar 
– Valva do Tronco Pulmonar 
• Trabéculas Cárneas - 
Músculos Papilares 
• Cordas Tendíneas
�VENTRÍCULO ESQUERDO 
�paredes são mais espessas 
�mais trabalho 
�forma de um cone 
arredondado 
• Uma abertura de entrada: 
– Óstio Atrioventricular 
Esquerdo 
– Valva Bicúspide 
• Uma abertura de saída: 
– Óstio da Artéria Aorta 
– Valva Aórtica (semilunar) 
• Trabéculas Cárneas - 
Músculos Papilares 
• Cordas Tendíneas
Tecido fibroso ou cartilaginoso 
q u e c i r c u n d a o s ó s t i o s 
atrioventricular e semilunares
�ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO:
�APARELHO VALVAR:
É formado em cada ventrículo 
pelos: 
 
✔ânulos fibrosos, em tornodos 
óstios valvas 
✔cordas tendíneas 
✔músculos papilares
VALVA 
ÁTRIOVENTRICULAR 
DIREITA 
ou VALVA TRICÚSPIDE
VALVA 
ÁTRIOVENTRICULAR 
ESQUERDA 
ou VALVA BICÚSPIDE 
( Mitral )
�APARELHO VALVAR:
VALVA DO TRONCO 
PULMONAR 
VÁLVULAS SEMILUNARES
VALVA AORTICA 
VÁLVULAS SEMILUNARES
� VASCULARIZAÇÃO DO CORAÇÃO
● IRRIGAÇÃO: 
→ Artéria Aorta 
 Ascendente 
● Artéria Coronária Direita 
– Ramo do Nó Sinoatrial 
– Ramo Marginal Direito 
– Ramo do Nó Atrioventricular 
– Ramo Interventricular Posterior 
● Artéria Coronária Esquerda 
– Ramo Interventricular Anterior 
– Ramo Circunflexo 
• Ramo Marginal Esquerdo 
▪ DRENAGEM VENOSA: 
● Veia Cardíaca Magna 
– (sulco interventricular anterior) 
● Veia Cardíaca Média 
– (sulco interventricular posterior) 
● Veia Cardíaca Pequena - Parva 
– (borda direita) 
● Seio Coronário 
● Átrio Direito do Coração
� VASCULARIZAÇÃO DO CORAÇÃO
�INERVAÇÃO DO 
CORAÇÃO:
�Inervação Extrínseca 
�Inervação Intrínseca
�Inervação Extrínseca
� SIMPÁTICO (Tronco Simpático) 
�Nervos Cardíacos Cervicais (S-M-I) 
�Nervos Cardíacos Torácicos 
�Atuam acelerando os batimentos 
 Cardíacos 
� MORFOLOGIA INTERNA E A INERVAÇÃO
A pressão produzida pelo 
coração humano ao bater é 
suficiente para espirrar sangue 
a uma distância de 9 metros.
SISTEMA VASCULAR
ARTÉRIAS 
VEIAS 
LINFÁTICOS
�VASOS SANGUÍNEOS - GENERALIDADES 
● Conceito: 
– É o conjunto de vasos aferentes e 
eferentes ao coração, no interior dos quais 
circula o sangue 
● O prefixo grego ANGI = VASO 
ANGIOLOGIA – ANGIOGRAFIA 
ANGIOMA – ANGIOPATIA 
ANGIOPLASTIA 
● Tipos: 
– ARTÉRIAS 
– VEIAS 
– CAPILARES
�ESTRUTURA GERAL
● TODOS OS VASOS SANGUÍNEOS ACIMA DE UM CERTO CALIBRE, APRESENTAM 
UM PLANO GERAL DE CONSTRUÇÃO
▪ Túnica Externa - ADVENTÍCIA 
▪ Tecido conjuntivo fibroso com fibras 
colágenas e elásticas 
▪ Túnica Média - MUSCULAR 
▪ Tecido muscular liso, 
 circular, com fibras 
 elásticas e colágenas 
▪ Túnica Interna - ENDOTÉLIO 
▪ Tecido epitelial de revestimento, 
impermeável e contínuo com o 
endocárdio (Íntima dos Vasos)
★Tipos de Vasos Sanguíneos:
★ARTÉRIAS ★VEIAS★CAPILARES
ARTÉRIAS: (Irrigação)
● Conceito: 
– São vasos eferentes ao coração e que 
diminuem de calibre à medida que se 
afastam do coração, ramificando-se 
abundantemente.
● Função: 
– transportar o sangue rico em nutrientes e 
oxigênio do coração para os tecidos
● Divisão quanto ao CALIBRE e 
HISTOFISIOLOGIA: 
– Artérias de Grande Calibre 
– Artérias de Médio Calibre 
– Artérias de Pequeno Calibre 
– Arteríolas
�ARTÉRIAS: 
Vasos
• Divisão quanto ao CALIBRE e HISTOFISIOLOGIA: 
– Artérias de Grande Calibre 
 - túnica íntima muito espessa devido à grande 
quant. de fibras elásticas na camada subendotelial; 
 - túnica média com inúmeras lâminas elásticas; 
 - A artéria possui luz arredondada e ampla, e 
parede espessa. 
 - Exemplos: aorta, pulmonar, carótida comum 
e ilíacas. 
– Artérias de Médio Calibre 
 - túnica média muito espessa devido a 
grande quantidade de fibras musculares; 
 - Exemplos: braquial, radial, ulnar, 
femoral e tibial. 
– Artérias de Pequeno Calibre 
– Arteríolas 
 - túnica intima adelgaçada; 
 - túnicas média e adventícia pouco desenvolvidas.
ARTÉRIAS: (Irrigação)
● Elasticidade 
– Dilatação Transversal e 
 Longitudinal 
● Ramos 
– Terminais e Colaterais 
 (Recorrente) 
● Nomenclatura 
● Anastomoses 
● Situação 
● Alterações
● Aneurisma (dilatação 
anormal da parede)
▪ Arteriosclerose 
(endurecimento 
da parede)
▪ Trombose (Embolia) 
▪ Derrame (AVC) 
▪ Enfarte (Ataque Cardíaco)
▪ Aterosclerose 
(deposição de 
material lipídico)
Alterações Arteriais
VEIAS: (Drenagem)
● Conceito: 
– São vasos aferentes ao coração e que 
aumentam de calibre à medida que se 
aproximam do coração.
● Função: 
– Transportar o sangue rico em gás 
carbônico e resíduos metabólicos dos 
tecidos para coração.
● Divisão quanto ao CALIBRE 
 e HISTOFISIOLOGIA: 
– Veias de Grande Calibre 
– Veias de Médio Calibre 
– Veias de Pequeno Calibre 
– Vênulas
• Forma: 
• Cilíndricas 
• Achatadas 
• Moniliformes 
• Número: 
• Tributárias: 
• Válvulas: 
• Estrutura (tecido conjuntivo elástico, 
revestido de endotélio) 
• Borda Aderente 
• Borda Livre 
• Seio da Válvula 
• Função (direcionar o fluxo sanguíneo 
 no sentido do coração, impedindo 
 que haja refluxo)
VEIAS: (Drenagem)
VEIAS: (Drenagem)
● Classificação: 
– VEIAS PROFUNDAS 
 (transitam ao lado das artérias - 
Satélites) 
– VEIAS SUPERFICIAIS 
 (drenam para as veias profundas) 
– SEIOS VENOSOS 
 (espaços revestidos de endotélio que 
contém sangue venoso - só existem no 
encéfalo)
• Varizes: 
• dilatação anormal da parede + 
estase sanguínea
Alterações Venosas
CAPILARES SANGUÍNEOS: (Trocas metabólicas)
● Conceito: 
– Rede de túbulos delgados que se anastomosam 
profusamente e através de cujas paredes se dá o 
intercâmbio metabólico entre o sangue e os tecidos
•Função: 
• Promover o intercâmbio metabólico entre o sangue e 
os tecidos, através de suas paredes .
• DISTRIBUIÇÃO: 
• Universal - a riqueza da rede de capilares está na dependência do 
metabolismo dos órgãos 
• Exceção – estruturas que são avasculares 
• Ex: Epiderme, Córnea, Cristalino e Cartilagem Hialina 
�CAPILARES SANGUÍNEOS: (Trocas metabólicas)
• TIPOS: 
• CONTÍNUO 
• Músculo Esquelético, Pele, 
Pulmões, etc 
• FENESTRADO 
• Rins, Intestinos e 
Glândulas Endócrinas 
• SINUSÓIDE 
• Fígado, Medula Óssea 
e Timo
SISTEMA VASCULAR
VASOS DA 
CABEÇA, 
TRONCO 
E MEMBROS
SISTEMA CIRCULATÓRIO III
• Vasos: 
•TRONCO PULMONAR 
•Artérias Pulmonares Direita/Esquerda 
•Ramificações até os Capilares 
•Tributárias das Veias Pulmonares 
•VEIAS PULMONARES DIREITA E ESQUERDA
CIRCUITO PULMONAR - PEQUENA CIRCULAÇÃO
• Conceito: 
• CORAÇÃO – PULMÕES – CORAÇÃO 
• Caráter Funcional: 
• HEMATOSE 
• Alvéolos pulmonares 
 (CO2 ⇒ O2) 
CIRCUITO SISTÊMICO - GRANDE CIRCULAÇÃO
•Conceito: 
• CORAÇÃO – ORGANISMO – CORAÇÃO 
•Caráter Nutricional: 
• Capilares para nutrir: 
•células 
•tecidos 
•órgãos
CIRCULAÇÃO 
INTRACARDÍAC
A
Artéria Aorta
Aorta Ascendente - Arco Aórtico - Aorta Descendente
Aorta Ascendente 
▪Artéria Coronária Direita 
▪Artéria Coronária Esquerda
Aorta Descendente 
▪Aorta Torácica 
▪Aorta Abdominal
Arco Aórtico 
▪Tronco Braquiocefálico 
•Artéria Subclávia Direita 
•Artéria Carótida Comum Direita 
▪Artéria Carótida Comum Esquerda 
▪Artéria Subclávia Esquerda
▪ARTÉRIAS CARÓTIDAS COMUNS 
 DIREITA E ESQUERDA 
▪RAMOS TERMINAIS: 
▪Artérias Carótidas Internas (Encéfalo) 
▪Artérias Carótidas Externas (Pescoço e Cabeça) 
▪Ramos Colaterais: 
▪Tireóidea Superior, Lingual, 
Facial, Faríngea Ascendente, 
Occipital e Auricular Posterior 
▪Ramos Terminais: 
▪Artéria Maxilar 
▪Artéria Temporal 
 Superficial
Irrigação da Cabeça e do Pescoço
Irrigação dos Membros Superiores
▪ARTÉRIA SUBCLÁVIA (Membros Superiores) 
 ARTÉRIA AXILAR (Axila) 
 ARTÉRIA BRAQUIAL (Braço) 
ARTÉRIA RADIAL ARTÉRIA ULNAR 
 (Antebraço) 
 ARCO (Mão) ARCO 
 PALMAR PALMAR 
 PROFUNDO SUPERFICIAL 
Irrigação do Tórax 
•AORTA DESCENDENTE: 
•Parte Torácica - (Tórax) 
(do Arco Aórtico ao Hiato Aórtico do Diafragma) 
•Ramos Parietais - (Parede Torácica) 
•Artérias Intercostais Posteriores 
•Artérias Subcostais 
•Artérias Frênicas Superiores 
•Ramos Vicerais - (Vísceras Torácicas) 
•Artérias Bronquiais 
•Artérias Esofágicas 
•Artérias Pericárdicas 
•Artérias Mediastinais
•AORTA DESCENDENTE: 
•Parte Abdominal - (Abdome) 
( do Hiato Aórtico à 4ª VL ) 
•Ramos Parietais - (Parede Abdominal) 
•Artérias Frênicas Inferiores 
•Artérias Lombares 
•Artéria Sacral Mediana 
•Ramos Viscerais - (Vísceras 
Abdominais) 
➢Pares: 
•Artérias Supra-renais Médias 
•Artérias Renais 
•Artérias Supra-renais Inferiores 
•Artérias Gonadais 
•Artérias Testiculares (homens) 
•ArtériasOváricas (mulheres)
Irrigação do Abdome 
•Ramos Viscerais - (Vísceras Abdominais) 
➢Ímpares: 
•TRONCO CELÍACO: 
(Estômago, Baço, Pâncreas, Fígado e Duodeno) 
•Artéria Gástrica Esquerda 
•Artéria Esplênica 
•Ramos Pancreáticos 
•Artéria Gastromental Esquerda 
•Artérias Gástricas Curtas 
•Ramos Esplênicos 
•Artéria Hepática Comum 
•Artéria Gástrica Direita 
•Artéria Gastroduodenal 
•Artéria Hepática Própria
Irrigação do Abdome 
Irrigação do Abdome 
•ARTÉRIA MESENTÉRICA 
 SUPERIOR: 
(Jejuno-íleo, Pâncreas, Duodeno e Intestino Grosso) 
•Artérias Jejunais e Ileais 
•Artéria Pancreático-duodenal 
•Artérias Ileocólica 
•Artéria Cólica Direita e Cólica Média
•ARTÉRIA MESENTÉRICA 
 INFERIOR: 
 (Intestino Grosso) 
•Artéria Cólica Esquerda 
•Artérias Sigmóideas 
•Artéria Retal Superior
Irrigação da Pelve 
•Ramos Terminais: 
•Artéria Ilíaca Comum (Direita e Esquerda) 
•Artéria Ilíaca Interna 
•Artéria Ilíaca Externa (Membros inferiores)
•ARTÉRIA ILÍACA INTERNA - (Pelve) 
•Ramos Parietais - (Parede Pélvica) 
•Artéria Iliolombar e Sacrais 
•Artérias Glúteas Sup. e Inferiores 
•Artérias Obturatórias 
•Artérias Pudendas Internas 
•Ramos Viscerais - (Vísceras Pélvicas) 
•Artérias Umbilicais 
•Artérias Vesicais Sup. e Inferiores 
•Artérias Uterinas (Ducto Deferente) 
•Artérias Vaginais e Retais Médias
Irrigação dos Membros Inferiores
▪ARTÉRIA ILÍACA EXTERNA (Membros Inferiores) 
 ARTÉRIA FEMORAL (Coxa) 
 ARTÉRIA POPLÍTEA (Joelho) 
ARTÉRIA TIBIAL ARTÉRIA TIBIAL 
 ANTERIOR POSTERIOR 
 (Perna) Artéria 
 Fibular 
 ARTÉRIA (Pé) ARCO 
 DORSAL PLANTAR 
 DO PÉ 
Drenagem Venosa: Generalidades
•Retorno Venoso ao Coração 
•Classificação: 
•VEIAS PROFUNDAS 
– (Satélites - transitam ao lado das 
artérias) 
•VEIAS SUPERFICIAIS 
– (drenam para as veias profundas) 
•SEIOS VENOSOS 
– (espaços revestidos de endotélio 
que contém sangue venoso - só 
existem no encéfalo)
⇓ ⇓ 
VEIAS JUGULARES INTERNAS + VEIAS SUBCLÁVIAS 
 
⇓ ⇓ 
 VEIAS BRAQUIOCEFÁLICAS 
 (DIREITA e ESQUERDA) 
 ⇓ 
VEIA 
CAVA 
SUPERIOR
Formação da Veia Cava Superior
VEIAS da CABEÇA e do PESCOÇO VEIAS dos MEMBROS SUPERIORES
Formação da Veia Cava Superior
VEIAS da CABEÇA e do PESCOÇO
•Veias Jugulares Externa, Anterior e Posterior 
•Veia Facial, Retromandibular e Lingual 
•Veias Tireóideas Superiores e Médias 
•Veias Vertebrais 
•Seios da Dura-Máter 
 ⇓ 
VEIA JUGULAR INTERNA 
 (Direita e Esquerda)
Formação da Veia Cava Superior
 SUPERFICIAIS PROFUNDAS 
Veia Intermédia do Cotovelo Veias Ulnares 
 ⇓ Veias Radiais 
Veia Basílica (medial) Veias Braquiais 
Veia Cefálica (lateral) Veia Axilar 
 ⇓ 
 VEIA 
 SUBCLÁVIA 
 (Direita 
 e 
 Esquerda)
VEIAS dos MEMBROS SUPERIORES
VEIA 
CAVA 
SUPERIOR
Veia Cava Superior
•SISTEMA ÁZIGOS 
•Veia Hemiázigos 
•Veia Hemiázigos Acessória 
•Veias Intercostais Posteriores 
•Veias Bronquiais 
•Veias Esofágicas 
•Veias Pericárdicas 
⇓ 
• Veia Ázigos 
⇓
VEIAS do TÓRAX
Formação da Veia Cava Inferior
⇓ ⇓ 
VEIAS ILÍACA EXTERNA + VEIAS ILÍACA INTERNA 
⇓ ⇓ 
VEIAS ILÍACAS COMUNS 
(DIREITA 
e 
ESQUERDA) 
⇓
VEIAS dos MEMBROS INFERIORES VEIAS da PELVE
VEIA 
CAVA 
INFERIOR
Formação da Veia Cava Inferior
• SUPERFICIAIS PROFUNDAS 
 Veias Fibulares 
 Veia Safena Parva (lateral) Veias Tibiais Anteriores 
 Veias Tibiais Posteriores 
 Veia Safena Magna (medial) Veia Poplítea 
 Veia Femoral 
 ⇓ 
•VEIA ILÍACA 
 EXTERNA 
 (DIREITA E 
 ESQUERDA)
VEIAS dos MEMBROS INFERIORES
VEIAS da CAVIDADE PÉLVICA
•Veias Retais 
•Veias Vaginais 
•Veias Uterinas (D.Deferente) 
•Veias Vesicais 
•Veias Sacrais 
•Veias Glúteas 
•Veias Pudendas 
⇓ 
•VEIA ILÍACA INTERNA 
 (DIREITA E ESQUERDA) 
Formação da Veia Cava Inferior
Veia Cava Inferior
VEIAS do ABDOME
Veias Lombares 
Veias Gonadais 
Veias Renais 
Veias Supra-renais 
Veias Hepáticas
V 
E 
I 
A 
C 
A 
V 
A 
I 
N 
F 
E 
R 
I 
O 
R
 ⇑ 
Veias Hepáticas 
 ⇑ 
 FÍGADO 
 ⇑ 
Veia Porta Hepática 
 ⇑ 
Veia Mesentérica Superior 
 + 
Veia Esplênica 
 ⇑ 
Veia Mesentérica Inferior
DRENAGEM VENOSA
VEIA CAVA 
SUPERIOR
VEIA CAVA 
INFERIOR 
SEIO 
CORONÁRIO
⇐
ÁTRIO 
DIREITO
CABEÇA 
PESCOÇO 
MEMBROS 
SUPERIORES 
TÓRAX
ABDOME 
PELVE 
MEMBROS 
INFERIORES
CORAÇÃO
 ⇓ 
⇑ 
Profa. Kelly Palombit
Curso de Nutrição 
2022.1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CCS - DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
SETOR DE ANATOMIA HUMANA
C6H12O6 + 6 O2 → CO2 + 6 H2O + 38 ATP
• Células precisam de Oxigênio para produzir energia necessária 
para as funções do organismo 
• Energia produzida na forma de ATP (Adenosina Trifosfato) 
– Produzido nas mitocôndrias na presença de O2
• Gás Carbônico é produzido como resíduo da respiração 
– Gera acidez quando em excesso, e precisa ser eliminado
CONCEITOS:
• SISTEMA RESPIRATÓRIO: é um conjunto
de órgãos tubulares e alveolares, situados
na cabeça, pescoço e cavidade torácica,
que são responsáveis pela respiração.
• RESPIRAÇÃO: é o termo utilizado para 
definir as trocas gasosas que ocorrem entre 
o organismo e o meio ambiente.
• Ventilação pulmonar - respiração 
– Processo mecânico que move o ar para o interior (inspiração) ou exterior 
(expiração) dos pulmões 
• Respiração pulmonar - externa 
– Troca de gases entre o pulmão e o sangue 
• Respiração tecidual - interna 
– Troca de gases entre as células/tecidos do corpo (sangue entrega O2 e 
recebe o CO2)
FUNÇÕES:
• Inspiração do ar (interiorização)
• Condução do ar (transporte)
• Condicionamento do ar
• Hematose (troca de gases)
• Expiração do ar
• Olfato
• Fonação
• Defesa do organismo
Porção Condutora:
• Nariz externo
• Cavidade Nasal
• Faringe
• Laringe
• Traqueia
• Brônquios
Porção Respiratória:
• Pulmões
NARIZ 
EXTERNO
CAVIDADE 
NASAL
FARINGE
LARINGE
TRAQUEIA
BRÔNQUIOS
PULMÕES
• Esqueleto: osso + cartilagem
• Tamanho e formato variados
• Anatomia externa
• Abertura: narinas 
• Lateral: asas
• Recoberto por pele
• Vestíbulo: vibrissas
• Divisão interna: septo nasal
RAIZ
DORSO
ÁPICE
NARINAS
ASA
• Definição: toda cavidade interna do 
nariz
• Divisão: direita e esquerda
• Aberturas:
– Anterior: narinas (meio externo)
– Posterior: coanas (faringe)
• Revestimento: mucosa
• Definição: toda cavidade interna do 
nariz
• Divisão: direita e esquerda
• Aberturas:
– Anterior: narinas (meio externo)
– Posterior: coanas (faringe)
• Revestimento: mucosa
• Teto
• Assoalho
• Parede medial
• Parede lateral
OSSO ETMOIDE
OSSO ESFENOIDE
MAXILA
OSSO 
PALATINO
SEPTO NASAL: 
- O. ETMOIDE 
-O. VÔMER 
- CARTILAGEM 
SEPTAL
CONCHAS 
NASAIS:
-SUPERIOR
- MÉDIA
- INFERIOR
SEPTO NASAL
CONCHAS NASAIS: são protuberâncias ósseas que oferecem uma grande 
área de superfície para troca de calor:
• Concha nasal superior
• Concha nasal média
• Concha nasal inferior
MEATOS NASAIS: são espaços/passagens na cavidade nasal:
• Meato nasal superior: abertura do seio etmoidal
• Meato nasal médio: abertura do seio frontal e dos seios maxilares
• Meato nasal inferior: abertura do ducto lacrimonasal
CNS
CNM
CNI
CNS
CNM
CNI
*
*
*
São cavidades cheias de ar nos seguintes ossos do crânio:
• O. frontal
• O. etmoide
• O. esfenoide
• O. maxila
SEIO 
FRONTAL
SEIO 
ESFENOIDAL
SEIOS 
ETMOIDAIS
SEIOS 
MAXILARES
Bulbo olfatório 
• É um tubo que começa nas 
coanas e estende-se para 
baixo no pescoço. 
• Situada anterior às 
vértebras cervicais. 
• FUNÇÃO: passagem de ar 
e alimento.
DIVISÃO: 
• Nasofaringe
• Orofaringe 
• Laringofaringe
É a porção superior da faringe e tem as 
seguintes comunicações: 
• Com a cavidade nasal através das coanas
• Com a cavidade timpânica através do óstio
faríngeo da tuba auditiva
• E com a orofaringe. 
• Óstio faríngeo da tuba auditiva 
(OFTA)
• Tórus tubário
• Tonsila faríngea 
• É a parte intermediária da faringe.
• Situada posteriorà cavidade oral.
• Estende-se do palato mole até o nível do 
osso hioide.
• Comunicação com a boca e serve de 
passagem tanto para o ar como para o 
alimento.
• É a porção inferior da faringe
• Estende-se para baixo a partir do osso 
hioide 
• Conecta-se posteriormente com o 
esôfago (passagem do alimento) e 
anteriormente com a laringe (passagem 
de ar).
A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a 
traqueia. 
Situada na linha mediana do pescoço.
Funções:
• Atua como passagem para o ar durante a 
respiração;
• Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é 
chamada de caixa de voz);
• Impede que o alimento e objetos estranhos entrem 
nas estruturas respiratórias (como a traqueia).
A laringe desempenha função na 
produção de som, que resulta na 
fonação. 
Na laringe encontramos duas pregas: 
• a prega vestibular 
(cordas vocais falsas) 
• a prega vocal 
(cordas vocais verdadeiras).
• Ventrículo da laringe.
Prega vestibular
(cordas vocais falsas)
Prega vocal
(cordas vocais verdadeiras)
É uma estrutura triangular constituída 
principalmente de cartilagens, 
músculos e ligamentos.
Principais cartilagens da laringe:
– Cartilagem tireoide (1)
– Cartilagem cricoide (2)
– Cartilagem epiglótica (3)
– Cartilagem aritenoide (4)
1
1
2
2
3
3
4 4
• Tubo de 10 a 12,5 cm de comprimento e 2,5 
cm de diâmetro.
• Continuação da laringe.
• Penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 
brônquios principais.
• Constituída aproximadamente por 20 
anéis cartilagíneos incompletos. 
• Cartilagens traqueais.
• Ligamentos anulares.
Cartilagens 
traqueais
Ligamentos 
anulares
• Anterior ao esôfago. 
• Parede membranácea.
• Internamente é forrada por mucosa.
• Inferiormente se bifurca, dando origem aos 2 brônquios 
principais: direito e esquerdo.
• Separação dos 2 brônquios: carina.
Carina
• Ligam a traqueia com os pulmões.
• Dois: direito e esquerdo.
• Constituídos de anéis incompletos de cartilagem.
• O brônquio principal direito é mais vertical, mais 
curto e mais largo do que o esquerdo. 
D
E
• Entrada dos brônquios principais 
nos pulmões: HILO. 
• Subdivisão: 
– brônquios lobares
– brônquios segmentares
S
I
S
IM
• Os brônquios bronquíolos (músculo liso) ductos alveolares 
(minúsculos túbulos) alvéolos (estruturas microscópicas)
Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias 
respiratórias. 
Função: troca de oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar 
alvéolo-pulmonar.
• Situados na cavidade torácica.
• Responsáveis pelas trocas gasosas.
• Peso: 700 g
• Altura: 25 cm
• Ápice
• Base
• Faces: costal, diafragmática e mediastínica.
• Divisão: pulmão direito e esquerdo
PULMÃO DIREITO:
• Três lobos: superior, médio e inferior. 
• Duas fissuras: 
– fissura oblíqua: separa lobo inferior dos 
lobos médio e superior
– fissura horizontal: separa o lobo superior 
do lobo médio.
LOBO 
SUPERIOR
LOBO 
MÉDIO
LOBO 
INFERIOR
FISSURA 
HORIZONTAL
FISSURA 
OBLÍQUA
PULMÃO ESQUERDO:
• Dois lobos: superior e inferior. 
• Fissura: 
– oblíqua: separa lobo inferior do lobo 
superior.
• Língula do pulmão.
LOBO 
SUPERIOR
LOBO 
INFERIOR
FISSURA 
OBLÍQUA
LÍNGULA
NÃO FUMANTE FUMANTE
• A pleura é uma membrana delicada que 
recobre o pulmão
• Há dois folhetos: 
– pleura visceral (interna)
– pleura parietal (externa)
• Líquido pleural: camada muito fina de líquido 
entre as duas pleuras, que facilita o 
deslizamento suave dos pulmões dentro da 
caixa torácica, quando se enchem e esvaziam 
de ar.
• É a região localizada na face 
mediastínica de cada pulmão. 
• É formado pelas estruturas que chegam 
e saem dele: 
– brônquios principais
– artérias pulmonares
– veias pulmonares
– artérias e veias bronquiais
– vasos linfáticos.
M. DIAFRAGMA:
• Separa a cavidade torácica da cavidade 
abdominal.
• Quando contrai: comprime a cavidade 
abdominal e expande a cavidade torácica 
(pressão negativa nos pulmões: puxa o 
ar para dentro). 
• Quando relaxa: aumenta a pressão na 
cavidade torácica, forçando o ar para fora 
dos pulmões.
MM. INTERCOSTAIS EXTERNOS:
• Localizados entre as costelas.
• Ao contrair, tracionam as costela para 
cima, expandindo a cavidade torácica.
AULA PRÁTICA!

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