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Estruturas geológicas

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Estruturas geológicas
Rochas magmáticas/ígneas: originárias do resfriamento do magma terrestre. Ex.: basalto.
Rochas magmáticas extrusivas: o magma atinge a superfície terrestre em forma de lava pela erupção de um vulcão e se esfria rapidamente → mais exposta.
Rochas magmáticas intrusivas: o magma se solidifica dentro da crosta → grande profundidade. Calor e pressão transformam essas rochas em metamórficas.
Rochas metamórficas: formam-se de rochas sedimentares ou magmáticas no interior da crosta terrestre devido a altas pressão e temperatura. Ex.: mármore.
Rochas cristalinas: há a formação de cristais com a consolidação dos minerais que compõem as rochas magmáticas e metamórficas.
Rochas sedimentares: formam-se através da solidificação de sedimentos e matérias orgânicas. Ex.: calcário.
Erosão: processo no qual as partículas de rocha são transportadas pelo vento e pela água.
Diagênese: conjunto de processos químicos e físicos sofridos pelos sedimentos desde a sua deposição até a sua consolidação.
Era pré-cambriana: formação de escudos cristalinos e das rochas magmática e metamórfica, intenso metamorfismo, formação da crosta terrestre primitiva.
Escudo cristalino: formado do resfriamento e solidificação do magma, que, após sofrer com o intemperismo, compactou-se e transformou-se em outras superfícies rochosas.
Era paleozóica: formação de bacias sedimentares e carvão (matéria orgânica terrestre - soterramento de florestas).
Bacias sedimentares: acúmulo de sedimentos provenientes da chuva (desgaste do solo).
Intemperismo: físico (ação mecânica), químico (quebra da estrutura química; predominante no Brasil) e biológico (ação de seres vivos). No intemperismo ocorre a alteração/fragmentação da rocha matriz, que se acumula e forma as bacias sedimentares. 
Era mesozóica: pangéia, formação de bacias sedimentares (chuva → erosão → acúmulo de sedimentos), petróleo e gás natural (matéria orgânica marinha).
Era cenozóica: configuração dos atuais continentes, formação de ilhas vulcânicas; terciário: dobramentos modernos e quaternário: homem.
Dobramentos modernos (ou cadeias/cinturões orgânicos): estruturas geológicas originadas das ações do tectonismo e correspondem à formação de cadeias montanhosas.
Deriva continental: tese científica de Alfred Wegener que propunha que os continentes antes eram um só: a Pangeia. Evidências: África e América do Sul: contorno, rochas e fósseis semelhantes. Alexander du Toit, defensor dessa teoria, considerava que a Pangeia se dividiu primeiramente em dois continentes, a Laurásia, ao norte, e Gondwana, ao Sul.
Tectônica das placas: a movimentação do manto carrega consigo as grandes placas tectônicas que compõem a crosta terrestre; essas placas se deslocam sobre a astenosfera e provocam a deriva dos continentes.
Correntes de convecção: responsáveis pelo deslocamento das placas tectônicas. As placas tectônicas podem se chocar (placas convergentes), afastar-se (placas divergentes) ou deslizar lateralmente entre si (placas conservativas).
SIMA: silício + magnésio, inferior da litosfera, fundo do oceano.
SIAL: silício + alumínio, superior da litosfera, crosta continental.
Movimento orogenético: horizontal; responsável pelos dobramentos que formam as cadeias de montanhas e pode originar falhas.
Orogenético convergente: placas se movimentam na direção umas das outras; elas colidem e geram eventos terrestres, como tremores (terremotos e tsunamis) e alterações no relevo, como o surgimento de montanhas e vulcões → limite destrutivo, zonas de subducção e obducção.
Limite destrutivo: corresponde à zona onde ocorre destruição de litosfera; as placas colidem uma com a outra, mergulhando a mais densa sob a menos densa.
Zona de subducção: quando uma das placas desliza para debaixo da outra.
Área de obducção: ocorre quando uma porção de crosta oceânica ou de rochas do manto é arrastada para cima da crosta continental, num limite de placas convergentes, ao contrário do que ocorre no processo de subducção.
Tsunami: forma-se a partir de terremotos ou erupções vulcânicas sob os oceanos; suas ondas são geradas em todas as direções; hipocentro (foco) e epicentro; quanto mais perto do continente, menor o comprimento e maior a altura.
Hot spot: lugares com intensas atividades magmáticas que ocorrem no interior das placas e formam vulcões.
Orogenético divergente: placas se afastam uma das outras, podendo o magma emergir e solidificar, formando ilhas vulcânicas nos oceanos → limite construtivo, zona de adução.
Limite construtivo: onde ocorre formação de litosfera. O afastamento das placas permite a subida do magma, a erupção da lava, e sua posterior solidificação → dorsais oceânicas.
Dorsal: relevo submarino que apresenta elevações abruptas em altitudes muito superiores ao seu relevo circundante, formando verdadeiras cadeias de montanhas submersas. Ex.: Dorsal Meso Atlântica (entre Brasil e África).
Zona de adução: zona de expansão.
Orogenético transformativo: placas se movem unilateralmente, provocando falhas geológicas, como a de San Andreas, nos EUA → limite conservativo.
Limite conservativo: zona onde não há formação nem destruição de litosfera.
Movimento epirogenético: ocorre verticalmente e não provoca falhas → Graben e Horst: regiões que ficam entre as falhas normais e são mais altas ou mais baixas do que a área além das falhas. Ex.: regressão e transgressão marinha.

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