Buscar

Hidrografia Brasileira e Suas Características

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Hidrografia
Aquífero: reservatório de água subterrâneo; localizado em áreas com terrenos sedimentares.
Nível freático: limite da zona encharcada do aquífero; quando o nível freático atinge a superfície, aparecem as nascentes dos rios.
Rios efluentes: abastecidos pelo lençol freático em época de estiagem (principalmente em regiões tropicais semiúmidas e temperadas.
Rios influentes: abastecem o solo de água na época de estiagem (em regiões semidesérticas, por exemplo).
Aquífero Guarani: maior disponibilidade de água subterrânea no Brasil; abrange parte da Argentina, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai. 
Aquífero Alter do Chão: maior do Brasil, situado na floresta amazônica. 
Poços: cavidades circulares construídas para atingir um aquífero. Poço artesiano: quando a água chega à superfície sem necessidade de bombeamento.
Fossa: onde é despejado o esgoto. Séptica: mais salubre, oferece menor risco de poluir os aquíferos. Negra e seca: mais condenáveis que a séptica, permitindo a contaminação da água.
Curso superior: mais sujeito à erosão → mais inclinado e maior velocidade.
Curso inferior: maior quantidade de sedimentos.
Foz: ponto de desaguamento de um rio. Estuário: formada por um só braço. Delta: formada por vários braços do leito do rio.
Montante: alto curso.
Jusante: baixo curso; sentido de escoamento das águas.
Leito: largura do rio.
Margens: partes laterais que demarcam o leito fluvial; olhando em direção à jusante (de costas para a nascente), distinguimos a margem direita e a margem esquerda.
Regime: variação na quantidade de água no leito do rio ao longo do ano.
Vazante: quando o nível de água do rio está baixo (oposto de cheia).
Drenagem: para onde corre o rio; exorreica: se dirige ao oceano, para fora do continente; endorreica: se dirige para o interior do continente; criptorreica: rios subterrâneos, como em cavernas ou grutas; arreica: rio não possui uma direção certa, simplesmente desaparece por evaporação ou por infiltração (ex.: deserto).
Rios de planalto: servem para energia.
Rios de planície: servem para transporte.
Regime pluvial: variação do nível das águas depende somente da chuva.
Regime nival: variação do nível das águas depende somente do derretimento de neve.
Regime glacial: variação do nível das águas depende só do derretimento de geleiras.
Regime misto ou complexo: variação do nível das águas depende da chuva e do derretimento da neve de montanhas.
Obs.: Floresta Amazônica: curso superior nival e médio e inferior pluvial → regime misto.
Várzea (planície de inundação): leito maior ocupado pelas águas quando, em períodos de cheia, a calha de rios não suporta o escoamento de um volume maior de chuva.
Divisores de águas: porções mais altas do relevo que delimitam as bacias hidrográficas → onde são encontradas e separadas as nascentes.
Vertentes (encosta): declive de um dos lados de uma montanha, por onde escoa a água da chuva.
Rede de drenagem: conjunto das vertentes, rede de rios principais, afluentes e subafluentes.
Rios perenes e caudalosos: maior porte e grande volume de água → nunca secam.
Rios intermitentes ou temporários: áreas de clima semiárido → secam no período de estiagem.
Efêmeros: cursos de água se formam somente durante a ocorrência de chuvas.
Obs.: se um rio atravessa um deserto e é perene, isso indica que chove bastante na região de sua nascente e em seu alto curso, e que a captação de suas águas ocorre fora da região árida.
Características da hidrografia brasileira: não possui lagos tectônicos, só lagos de várzea, lagunas e represas; todos os rios brasileiros, com exceção do Amazonas, possuem regime simples pluvial; predominam os rios de planalto; grande potencial hidrelétrico devido aos muitos desníveis no relevo e grande volume de água.
Bacia do rio Amazonas: maior do planeta em extensão e volume; regime complexo; nascente na Cordilheira dos Andes; rio principal é de planície; rios meandros; afluentes nascem em áreas de planalto (maior potencial energético do país, porém pouco aproveitado) e estão nos dois hemisférios, o que permite dupla captação das cheias no verão; enorme potencial hidroelétrico (afluentes, pois o principal é de planície e são precisas quedas)(maior do Brasil), de abastecimento e de transporte (planície → baixa velocidade).
Bacia do rio Tocantins-Araguaia: maior ilha fluvial (Bananal, no rio Araguaia (também principal afluente)); utilizada para escoamento de grãos; onde foi construída a segunda maior usina do país; maior bacia totalmente brasileira; terceira em potencial hidrelétrico no país (usina de Tucuruí); rios vão do Centro Oeste para o Norte. 
Bacia do rio Paraná: é a segunda em potencial hidrelétrico do Brasil, com o maior aproveitamento energético do Brasil → usina de Itaipu (uma das maiores do mundo); atravessa o Pantanal; hidrovias ligam o Brasil com o restante do Mercosul → transporte de grãos.
Bacia do rio Uruguai: projetos agropecuários, pequenas usinas e potencial de transporte. 
Bacia do rio São Francisco: possibilitou o povoamento no sertão (Petrolina e Juazeiro); construção de canais artificiais (transposição São Francisco: seus rios se ligam às outras bacias); menor grande bacia do Brasil; poucos afluentes; usado para irrigação (fruticultura), navegação, abastecimento e geração de energia; subsistência. 
Bacia do Paraguai: planície do pantanal, hidrovias.
Bacia do rio São Lourenço - América do Norte: ligação entre áreas urbanas e industriais da porção leste.
Bacia do rio Mississipi - América do Norte: fundamental para a agricultura dos EUA; rasga o país de oeste a leste.
Bacia do Orinoco - Venezuela: maior exploração de petróleo na foz do rio.
Bacia Platina: rios Paraguai, Paraná e Uruguai (todos nascem no Brasil); energia, transporte e agricultura.
Bacia do rio Nilo - África: agricultura → grande volume de chuva; norte.
Bacia do rio Niger - África: agricultura; costa oeste.
Bacia do rio Congo - África: segunda maior bacia do mundo; utilizado como meio de transporte.
Europa: cidades se desenvolveram no entorno de rios. Inglaterra: rio Tâmisa; Alemanha: rio Reno; França: rio Sena; leste europeu: rio Danúbio → passa por dez países, escoa matéria-prima.
Bacia dos rios Tigre, Eufrates e Jordão - Ásia: crescente fértil; agricultura.
Bacia do rio Azul (Yang-tsé) - China: maior usina hidrelétrica do mundo: Três Gargantas.
Bacia do rio Amarelo (Huang He) - China: nasce próximo a desertos. Solo Loess: formado a partir da ação dos ventos, que possibilita o acúmulo de grãos finos e arenosos do Deserto de Gobi → muito rico quando acumulado junto à matéria orgânica.

Outros materiais