APOSTILA DESCOMPLICANDO ANATOMIA DE CABECA E PESCOCO - thaistudandoodonto e carolina_dentista_da_crianca-2

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DENTISTA DA 
CRIANÇA
C a r o l i n a F r e i t a s L a g e
@thaistudandoodonto
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Descomplicando
anatomia de
cabeça e pescoço
Volume 1
Capítulo 1 - Colorir e identificar
1.1 - Ossos do neurocrânio e ossos do viscerocrânio ------------------------------------------------------ 03
1.2 - Mandíbula ------------------------------------------------------------------------------------------ 07
1.3 - Osso esfenóide -------------------------------------------------------------------------------------- 09
Capítulo 2 - Desenhos
2.1 - Desenhos e atividades ------------------------------------------------------------------------------- 10
Capítulo 3 - Curiosidades
3.1 - Você sabia? ------------------------------------------------------------------------------------------ 15
Agradecimentos ------------------------------------------------------------------------------------------ 16
Sumário
Introdução:
 Apresentamos aos alunos de Odontologia de todo o Brasil a “Apostila Descomplicando Anatomia de 
Cabeça e Pescoço”. A principal finalidade deste material é facilar o estudo dessa matéria, descompli-
cando um assunto tão temido. A anatomia de Cabeça e Pescoço realmente é um tópico curricular que 
apresenta inúmeros nomes, mas ao trazê-lo de forma mais divertida, garantimos que o aprendizado 
será mais eficaz e proveoso.
 Procurou-se destacar o que se considera de maior importância dentro do conteúdo programático 
de ossos do crânio. Buscou-se ainda pensar que cada pessoa tem uma forma de aprendizado e por is-
so, para o desenvolvimento de habilidades e competências nesta temática, usou-se formas diversas de
aprendizado e fixação. Suprimindo todo e qualquer tipo de conceuação ou definição, afim de que não
se afastasse do objetivo fundamental: oferecer ao aluno, de forma simples e esquemática, os nomes e 
as localizações das estruturas a serem reconhecidas.
 Esperamos que este material ajude você imensamente. Aprovee bastante e não se esqueça: a re-
petição leva à perfeição. Pinte, desenhe, identifique e curta as curiosidades sobre os ossos do crânio. 
Esta é a primeira apostila de muas que virão sobre Anatomia de Cabeça e Pescoço.
 Esta apostila foi desenvolvida com muo carinho e capricho por Thaís Azevedo, discente de Odon-
tologia da Una Bom Despacho e por sua professora, Carolina Freas Lage. Abaixo você encontra um 
pouquinho sobre elas.
 
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Thaís Azevedo Cota de Almeida
Discente de Odontologia da Una Bom Despacho
Fundadora do instagram @thaistudandoodonto
Criadora de conteúdo digal
Carolina Freas Lage
Mestre e Doutora em Odontopediatria
Professora de Anatomia Humana e de 
Cabeça e Pescoço há mais de 6 anos.
Instagram: 
@carolina_dentista_da_crianca
Youtube: Dentista da criança 
Carolina Freas Lage
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03
Exercício de fixação
Defina:
 ______________________________________________________________NEUROCRÂNIO:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_____________________________________________________________VISCEROCRÂNIO: 
__________________________________________________________________________
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Ossos do neurocrânio e viscerocrânio
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04
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Exercício de fixação
05
Escreva os nomes dos ossos do neurocrânio e do viscerocrânio:
NEUROCRÂNIO: 
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________________________________
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________________________________
VISCEROCRÂNIO: 
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06
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07
Curiosidade!
O osso mais forte e mais longo da face é a ! MANDÍBULA
Além disso, é o osso móvel do crânio,único
Mandíbula
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08
Exercício de fixação
Aponte características do crânio que te levam a determinar o sexo do indivíduo.
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 _________________________________________________________________
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Anotações
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_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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Osso esfenóide
Agora é a sua vez!
Desenhe um crânio e destaque com lápis de cor os 8 ossos do neurocrânio. 
Faça uma ilustração de um crânio e destaque com lápis de cor os 14 ossos do viscerocrânio. 
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10
Desenhe a vista superior do crânio e identifique os pontos cranianos 
bregma, lambda e as suturas sagal, coronal e lambdóide. Identifique 
também o forame parietal. 
Identifique através de um desenho o forame óptico e a fissura orbal superior e inferior. 
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12
Faça um desenho identificando a lâmina crivosa do osso etmóide. 
Desenhe um crânio identificando o processo estilóide, mastóideo e o 
meato acústico externo.
Faça um desenho e nele identifique o forame carotídeo, o forame 
redondo e o forame oval. Identifique também a impressão trigeminal. 
Faça uma ilustração identificando o túber da maxila, o forame incisivo e o forame palatino maior.
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Faça um desenho identificando o trígono retromolar, o forame mentual, 
o processo coronóide, o forame mandibular e a língula da mandíbula. 
Faça um odontograma da parte superior (maxila) e da parte inferior (mandíbula).
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Curiosidades
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As fraturas faciais que envolvem a região frontonaso-órbo-etmoidal (inclusive 
as fraturas do tipo Le Fort II e III) devem ser abordadas com um cuidado especial. 
 Isto deve-se ao fato de traumatismos nesta área poderem causar fra-
 tura da lâmina crivosa do etmóide. Como os filetes do nervo olfatório 
 atravessam esta lâmina, envoltos ainda pelas meninges e o líquor, estesfiletes rompem-se com facilidade, ocasionando extravasamento de líquor 
 pelo nariz (rinorréia). Assim, além de o paciente apresentar anosmia (perda de olfa-
 ção) e rinorréia, ele tem um grande risco de desenvolver meninge pela comunicação 
 estabelecida entre a cavidade nasal e a fossa média do crânio. 
O termo túber da maxila é frequentemente utilizado para se referir à região da face 
infratemporal da maxila, acima do tubérculo alveolar (tuberosidade da maxila). 
Exodontias de terceiros molares superiores realizadas com movimentos de luxa-
ção posterior excessivos podem fraturar todo o túber da maxila, sobretudo 
quando o seio maxilar está muo pneumatizado.
A crista infrazigomática é facilmente palpável por via intrabucal in vivo e deve ser notada quando 
se aplicam injeções anestésicas nas foraminas alveolares localizadas na face infratemporal da ma-
xila, já que a agulha deve ser introduzida posteriormente a esta. 
Nas radiografias periapicais da região dos molares superiores, o processo zigomático da maxila
aparece como uma área radiopaca (clara), nos ápices desses dentes.
Ao longo da sutura palatina mediana às vezes pode estar presente
uma elevação óssea ovalar, o tórus palatino. Este, atrapalha a esta-
bilidade de próteses e pode ser necessária sua remoção cirúrgica.
O nervo nasopalatino pode ser anestesiado ao nível do forame incisivo, e o nervo palatino maior, ao
nível do forame palatino maior.
O colo da mandíbula é muo delgado, portanto sujeo a fraturas em traumas des-
feridos na mandíbula. Isto constui um mecanismo de defesa para o sistema ner-
voso central (SCN), já que a mandíbula se articula com a fossa mandibular, cujo te-
to é delgado e se relaciona com a fossa média do crânio. 
As relações de proximidade do canal mandibular, especialmente com o terceiro molar, fazem com 
que exodontias deste dente possam lesar o nervo alveolar inferior em alguns casos. Além disso, in-
tervenções no ápice das raízes dos molares e pré-molares devem ser feas com crério, devido a 
esta relação de proximidade.
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Nas exodontias - a espessura das lâminas ós-
seas é importante, indicando-nos qual delas pode 
fraturar-se numa manobra exagerada para vestibular 
ou lingual. Nas infecções odontogênicas - da mesma ma-
neira, a localização dos ápices dos dentes, mais para ves-
 tibular ou lingual, indica-nos para onde uma in-
 fecção ou abcesso odontogênico poderá drenar. 
 Nas anestesias locais - a espessura das lâ-
 minas ósseas, das compactas, bem como a
 localização dos ápices dentais indicam-nos 
 quais dentes e/ou áreas podem ser ou não 
 anestesiadas por meio de injeções periapi-
 cais (próximo aos ápices dos dentes).
Portanto radiografias desta região mostram o forame mentual próximo ao ápice do 2º pré-molar,
sem conexão aparente com o canal mandibular, o que erroneamente pode levar a um diagnóstico
de alguma lesão radiolúcida do ápice do 2º pré-molar.
Os dentes que mais se relacionam com o soalho do seio são 
em ordem decrescente: o 2º molar superior, o 1º molar su-
perior, o 3º molar superior, o 2º pré-molar superior e, por último,
o 1º pré-molar superior. 
É importante observar essa íntima relação do seio com os ápices 
radiculares, porque podem ocorrer odontalgias de origem sinusal 
(causadas por sinuses). Além disso, pode-se desenvolver raciocínio 
inverso - uma infecção odontogênica pode causar uma infecção 
do seio. Deve-se chamar a atenção ainda quanto ao risco de se 
promover uma comunicação bucossinusal numa exodontia, de-
corrente do rompimento da mucosa do seio. Existe ainda o ris-
co de se forçar uma raiz ou um dente para dentro do seio ma-
xilar, quando estes estiverem intimamente relacionados ao 
seio. Nestes casos, indica-se a abertura do seio através da 
fossa canina (parede anterior) para se remover a raiz ou o 
dente.
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Agradecimentos
 Agradecemos a todos que confiaram no nosso trabalho e que acima de tudo, ajudaram outras pes-
soas. Todo o valor arrecadado foi doado para o Lar dos Idosos Sâo José em Bom Despacho. Continuem
ajudando esse lar dando carinho, tempo, dinheiro ou alimentos. O telefone para contato com eles é o 
(37) 3521-1510. 
 Gratas! Em breve novos temas sobre Anatomia de Cabeça e Pescoço serão lançados!
 Com Carinho,
 Carolina Freas e Thaís Azevedo.
Curiosidades retiradas do livro Anatomia aplicada à Odontologia de
Lucília M. S. Teixeira, Peter Reher e Vanessa G. S. Reher.
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