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Gramática para o Cespe – Sujeito – Exercícios
LÍNGUA PORTUGUESA
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GRAMÁTICA PARA O CESPE – SUJEITO – EXERCÍCIOS
1. Sujeito 
Julgue as seguintes questões com C (certo) ou E (errado).
1. Faz parte da autonomia da universidade pública essa relação intrínseca com a cultura, 
que permite que o acesso não seja filtrado por mecanismos de outras instâncias da vida social.
A expressão “essa relação intrínseca com a cultura” exerce a função de sujeito da oração 
iniciada pela forma verbal “Faz”.
COMENTÁRIO
Ordem Direta: essa relação intrínseca com a cultura faz parte da autonomia da universidade 
pública.
2. Estranhamente, governos estaduais cujas despesas com o funcionalismo já alcançaram 
nível preocupante ou que estouraram o limite de gastos com pessoal fixado pela Lei Comple-
mentar n. 101/2000, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estão elaborando sua 
própria legislação destinada a assegurar, como alegam, maior rigor na gestão de suas finan-
ças. Querem uma nova lei de responsabilidade fiscal para, segundo argumentam, fortalecer a 
estrutura legal que protege o dinheiro público do mau uso por gestores irresponsáveis.
Os sujeitos das orações “como alegam” (l. 6) e “segundo argumentam” (l. 8) são inde-
terminados.
COMENTÁRIO
Os sujeitos das orações “como alegam” (l. 6) e “segundo argumentam” (l. 8) são determinados.
Os verbos “alegam” e “argumentam” estão flexionados na terceira pessoa do plural (“eles/
elas alegam” e “eles/elas argumentam”), se referindo aos “governos estaduais”. Logo, os 
sujeitos das orações são elípticos/ocultos/desinenciais.5m
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3. Mudamo-nos, separamo-nos, perdemo-nos de vista. Creio que os artigos de psicologia 
não foram publicados, pois há tempo li este anúncio num semanário: “Intelectual desempre-
gado. Amadeu Amaral Júnior, em estado de desemprego, aceita esmolas, donativos, roupa 
velha, pão dormido. Também aceita trabalho”. O anúncio não produziu nenhum efeito.
O sujeito da oração “também aceita trabalho” (l. 20) está, elíptico e se refere a “Amadeu 
Amaral Júnior” (l. 18), o que justifica o emprego da forma verbal “aceita” na terceira pessoa 
do singular.
4. Em suma, deve-se atentar para o fato de que a existência de referências comuns entre 
os indivíduos pode interferir em sua ação política.
A forma verbal “pode” (l. 30) está flexionada no singular por concordar com “o fato” (l. 29).
COMENTÁRIO
A forma verbal “pode” (l. 30) está flexionada no singular por concordar com “a existência” 
(l. 29). 
O “para” em “para o fato” é uma preposição, e o sujeito na língua portuguesa não é 
preposicionado, logo “o fato” não é o sujeito.
5. A importância atribuída às bases, no caso do Poder Executivo estadual, decorre do fato 
de que a sua manutenção significa maiores possibilidades de conquistar uma reeleição.
O termo “A importância atribuída às bases” (l. 4) funciona como sujeito da forma verbal 
“decorre” (l. 5).
COMENTÁRIO
O núcleo do sujeito é “importância”.
6. Esses indivíduos, desde a mais tenra infância, são pressionados e oprimidos pela socie-
dade, vivem nas favelas, nos morros, nas regiões mais pobres.
A forma verbal “são” está no plural porque concorda com “Esses indivíduos”.
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COMENTÁRIO
O núcleo do sujeito é “indivíduos”.
O sujeito do verbo “são” é “Esses indivíduos”, que é um sujeito simples, já o sujeito do 
verbo “vivem” é “eles”, um sujeito elíptico, que faz referência a “esses indivíduos”; não poderia 
ser “esses indivíduos” sujeito do verbo “vivem”, pois não existe um sujeito simples para mais 
de um verbo. 
7. Há evidências de que a oferta de medicação domiciliar pelas operadoras de planos de 
saúde traz efeito positivo aos beneficiários.
A forma verbal “traz” está no singular porque concorda com o núcleo de seu sujeito: 
“a oferta”.
COMENTÁRIO
O verbo “Há” constitui uma oração sem sujeito.
O sujeito da oração é “a oferta de medicação domiciliar pelas operadoras de planos de 
saúde”.
A forma verbal “traz” está no singular porque concorda com o núcleo de seu sujeito: “oferta”.
São substantivos: saúde, planos, operadoras, medicação e oferta. Porém, com exceção de 
“oferta”, todas as outras estão precedidas de preposição, logo o núcleo do sujeito é apenas 
“oferta”, uma vez que o artigo que precede “oferta” também não faz parte do núcleo.
8. Nessa esteira de raciocínio, a citação de jurisprudência e precedentes em uma petição 
seria um relato inserido em outro, adaptado à necessidade de um suporte jurídico.
O emprego da forma verbal “seria”, na terceira pessoa do singular, deve-se à concordân-
cia com a expressão “a citação de jurisprudência”, que exerce a função de núcleo do sujeito 
dessa forma verbal.
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O emprego da forma verbal “seria”, na terceira pessoa do singular, deve-se à concordância 
com o núcleo do sujeito que é “citação”.
A expressão “a citação de jurisprudência e precedentes” exerce a função de sujeito dessa 
forma verbal.
O núcleo do sujeito nunca vai ser uma expressão; ele será uma palavra isolada (sujeito 
simples) ou palavras isoladas (sujeito composto).
“Jurisprudência” e “precedentes” são substantivos, porém a preposição “de” precede eles e 
serve para ambos. 
9. A fiscalização do cumprimento das garantias de atendimento é uma forma eficaz de se 
certificar o beneficiário da assistência por ele contratada, pois leva as operadoras a ampliarem 
o credenciamento de prestadores e a melhorarem o seu relacionamento com o cliente.
Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir “é” por “são”, desde que 
também se substitua “leva” por “levam”.
COMENTÁRIO
Não se mantém a correção gramatical do período ao se substituir “é” por “são”, desde que 
também se substitua “leva” por “levam”.
Quem permite a um verbo sair do singular e ir ao plural, ou vice-versa, é o sujeito e a 
propriedade de concordância verbal.
O sujeito é “A fiscalização do cumprimento das garantias de atendimento” e seu núcleo é 
“fiscalização”.
10. O executivo disse ainda que os bancos têm investido em tecnologia para crescer e tra-
balhado para melhorar o atendimento à população e o controle do endividamento.
Seriam mantidos a correção gramatical do período e o seu sentido original, caso o termo 
“os bancos” fosse substituído pela expressão “sistema bancário”.
20m
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Não seriam mantidos a correção gramatical do período e o seu sentido original, caso o 
termo “os bancos” fosse substituído pela expressão “sistema bancário”.
O verbo “têm” está na terceira pessoa do plural e concorda com o sujeito “os bancos”.
11. O fim da Idade Média, no século XV, e o ressurgimento das cidades, no período renas-
centista, representaram profundas mudanças para a sociedade da época.
A forma verbal “representaram” está no plural para concordar com o sujeito composto da 
oração, cujos núcleos são “fim”, “século” e “ressurgimento”.
COMENTÁRIO
A forma verbal “representaram” está no plural para concordar com o sujeito composto da 
oração, “o fim da Idade Média” e “o ressurgimento das cidades”, cujos núcleos são 
“fim” e “ressurgimento”. 
A palavra século está precedida da preposição “no” (em + o), por isso nãoé um sujeito.
12. A originalidade e a capacidade de enxergar o mundo sob diferentes perspectivas são, 
sem dúvida, características dos maiores pensadores.
O emprego da forma verbal “são” na terceira pessoa do plural justifica-se pela concordân-
cia com os núcleos do sujeito da oração: “originalidade” e “capacidade”.
COMENTÁRIO
O sujeito da oração é “A originalidade e a capacidade”.
Existe outra oração com a sentença “de enxergar o mundo sob diferentes perspectivas”, que 
constitui um período composto.
25m
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13. A universitária Amanda, de 20 anos de idade, é a primeira negra eleita miss DF. A 
modelo, que representou o Núcleo Bandeirante, quase desistiu do mundo da moda, pois exi-
giram que ela alisasse o cabelo, afinasse o nariz e mudasse os traços.
No trecho “exigiram que ela alisasse o cabelo, afinasse o nariz e mudasse os traços”, o 
sujeito da forma verbal “exigiram” é indeterminado.
COMENTÁRIO
O verbo “exigiram” está na terceira pessoa do plural (“eles/elas exigiram”) e não possui 
referente textual, logo trata-se de um sujeito indeterminado.
O sujeito não é “do mundo da moda”, pois está preposicionado, e não existe sujeito 
preposicionado, e singular, logo não concordaria com o verbo “exigiram”.
14. Existiam cédulas na China do ano 960, mas elas não se espalharam para outros luga-
res e caíram em desuso no fim do século XIV.
A forma verbal “Existiam” poderia ser corretamente substituída por “Haviam”.
COMENTÁRIO
O sujeito é “cédulas”. 
A forma verbal “Existiam” poderia ser corretamente substituída por “Havia”.
O verbo “existir” é um verbo pessoal, enquanto que o verbo “haver” é impessoal, não 
admitindo sujeito, logo sua única flexibilização correta seria no singular com “havia”.
15. Não existem dúvidas de que lhe diziam que determinado amante tramava contra ele ou 
que outro desviava o dinheiro público, mas ele sempre fazia o que a mulher lhe pedia e logo 
se livrava daqueles homens.
A forma verbal “existem” poderia ser corretamente substituída por “hão”, já que haver é 
sinônimo de existir.
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A forma verbal “existem” poderia ser corretamente substituída por “há”, já que haver é 
sinônimo de existir e um verbo impessoal que só admite flexibilização no singular.
O sujeito é “dúvidas”.
16. Atualmente, há duas Américas Latinas. A primeira conta com um bloco de países — 
incluindo Brasil, Argentina.
A forma verbal “há” poderia ser corretamente substituída por “existem”.
COMENTÁRIO
O verbo “existir” é pessoal, logo pode ser empregado no plural.
17. Se vivemos hoje a era do conhecimento é porque nos alçamos em ombros de gigan-
tes do passado. A Internet representa um poderoso agente de transformação do nosso modus 
vivendi et operandi.
É um marco histórico, um dos maiores fenômenos de comunicação e uma das mais demo-
cráticas formas de acesso ao saber e à pesquisa. Mas, como toda inovação, a Internet tem 
potencial cuja dimensão não deve ser superdimensionada. Seu conteúdo é fragmentado, 
desordenado e, além disso, cerca de metade de seus bites é descartável.
O último parágrafo do texto inicia-se com oração sem sujeito.
COMENTÁRIO
“A internet” é o sujeito do verbo “representa”.
“Ela” é o sujeito elíptico da oração “É um marco histórico”, e se refere a “A internet”. 
A oração está sem sujeito, mas possui sujeito, que é “Ela”.
Só existe oração sem sujeito quando há verbos impessoais.
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18. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o melhor exemplo de que a reforma do Poder 
Judiciário não está estagnada. Dez anos atrás, época em que ainda se discutia a criação do 
conselho, ao qual cabia o epíteto “órgão de controle externo do Judiciário”, a existência de um 
órgão nesses moldes, para controlar a atuação do Poder Judiciário, gerava polêmica.
Prejudica-se a correção gramatical do texto ao se substituir a expressão “Dez anos atrás” 
por “Há dez anos”.
COMENTÁRIO
Não se prejudica a correção gramatical do texto ao se substituir a expressão “Dez anos 
atrás” por “Há dez anos”.
“Há dez anos” indica tempo transcorrido.
A gramática não aceita “Há dez anos atrás”, pois há uma redundância.
19. Em 1894, na primeira eleição para presidente da República, votaram 2,2% da população.
O trecho “votaram 2,2% da população” (l. 20 e 21) poderia, sem prejuízo gramatical ou de 
sentido para o texto, ser reescrito da seguinte forma: “2,2% da população votou”.
COMENTÁRIO
O núcleo do sujeito é uma porcentagem. Nesse caso, a concordância verbal é facultativa, 
pois pode ocorrer em relação ao núcleo (“2,2%”) ou ao termo que especifica o núcleo (“da 
população”).
20. Os EUA cresceram a uma taxa superior a 3% em 12 meses, mas a maioria dos analis-
tas aposta que a economia americana perderá força no segundo semestre.
Se o verbo da oração “mas a maioria dos analistas aposta” (l. 6) estivesse flexionado no 
plural “apostam”, o período estaria incorreto, visto que, de acordo com a prescrição gramati-
cal, a concordância verbal, em estrutura dessa natureza, deve ser feita com o termo “maioria”.
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COMENTÁRIO
O sujeito de “crescerem” é “Os EUA”.
O correto é “Minas Gerais cresceu”, pois não se usa artigo, diferentemente de “EUA” que 
sempre requer o artigo “os”.
Se o verbo da oração “mas a maioria dos analistas aposta” (l. 6) estivesse flexionado no 
plural “apostam”, o período estaria correto.
21. “Tivemos de encontrar um meio-termo, pois tem grupos muito radicais e não dá para 
entender nada do que eles falam”, diz Marcelo Leite, diretor da empresa de tradução.
Em um relatório, a frase “pois tem grupos muito radicais” (l. 24-25) ficaria mais adequada 
às normas formais da língua portuguesa se fosse redigida do seguinte modo: “pois há grupos 
muito radicais”.
COMENTÁRIO
Essa fala do Marcelo Leite é informal, pois empregou o verbo “ter” como sinônimo de “existir”, 
que é incorreto gramaticalmente. 
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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. E
5. C
6. C
7. E
8. E
9. E
10. E
11. E
12. C
13. C
14. E
15. E
16. C
17. E
18. E
19. C
20. E
21. C
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor ELIAS GOMES SANTANA. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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