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Títulos de Renda Fixa

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Questões resolvidas

Compõe-se de ativos de renda variável, aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não podem ser dimensionados no ato da aplicação. Analise as afirmativas a seguir sobre as vantagens da aquisição de uma ação e assinale a correta.
É correto o que se afirma em:
l. Dividendos.
ll. Direito de subscrição.
lll. Valorização.
lV. Bonificação.
a) estão corretas apenas I e lll.
b) estão corretas apenas I e IV.
c) estão corretas apenas lI e IlI.
d) todas as afirmativas estão corretas.
e) nenhuma das alternativas anteriores.

O mercado de capitais faz parte do mercado financeiro. As empresas se utilizam do mercado de capitais para a captação de recursos através de financiamentos, mediante emissões de títulos. Analise as afirmativas a seguir no que se enquadra como título de renda fixa e assinale a correta.
É correto o que se afirma em:
l. Bônus do Banco Central (BBC)
ll. Câmbio (LC).
lll. Títulos da Dívida Agrária (TDA).
lV. Certificados de Depósito Bancário (CDB).
a) estão corretas apenas I e lll.
b) estão corretas apenas I e IV.
c) estão corretas apenas lI e IlI.
d) todas as afirmativas estão corretas.
e) nenhuma das alternativas anteriores.

O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a BM&FBOVESPA, por meio de transações realizadas pela internet. Assinale a alternativa correta em relação às formas de compra deste título ofertadas.
a) Tradicional e investimento.
b) Financeira e software.
c) Investimento e ações.
d) Tradicional e programada.
e) Programada e vinculativa.

Os impostos cobrados sobre as operações realizadas no Tesouro Direto são os mesmos que incidem sobre as operações de renda fixa, como fundos de investimento e CDBs.
Analise as alternativas e assinale a alternativa correta sobre o imposto que incide sobre o tesouro direto.
I. ITR.
II. IPI.
III. IOF.
IV. IR.
a) estão corretas apenas I e III.
b) estão corretas apenas II e IV.
c) estão corretas apenas III e IV.
d) todas as alternativas estão corretas.
e) nenhuma das alternativas anteriores.

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de captação de recursos emitido pelos bancos, que age como um empréstimo que você faz à instituição financeira e em troca recebe uma remuneração. Existem dois tipos de CDBs ofertados no mercado. Quais são eles?
a) CDB Prefixado e CDB Flutuante.
b) CDB Prefixado e CDB Over.
c) CDI Pós-fixado e CDB Flutuante.
d) CDB Pós-fixado e CDB Over.
e) CDB Prefixado e CDB Pós-fixado.

Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras. Assinale a alternativa que indica a instituição responsável pela CDI.
a) SELIC
b) CETIP.
c) Bovespa.
d) COPOM.
e) Tesouro Nacional.

O IGP-DI/FGV é um índice geral de preços calculado mensalmente que busca mensurar o comportamento de preços da economia brasileira. Ele é calculado por meio da média aritmética ponderada de alguns índices.
Assinale a alternativa que contempla os índices utilizados para calcular o IGP-DI/FGV:
a) IPCA, IPA, DI, TJLP
b) IPA, IPC, INCC, DI
c) CDI, IPA, DI, IPC
d) TR, TJLP, INCC. DI
e) IPCA, IPC, Cetip, SELIC

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) e o RDB (Recibo de Depósito Bancário) são investimentos que atraem investidores devido à sua liquidez e cobertura do Fundo Garantidor de Crédito. Esses investimentos apresentam indexadores, que são indicadores de rentabilidade.
Assinale a alternativa que apresenta os principais indexadores de CDB e RDB:
a) TJLP, TR, CDI, IGP
b) IPCA, SELIC
c) SELIC, CDI, IGP
d) TJLP, TR, CDI
e) IGP, CDI, TR, SELIC

Os títulos de renda fixa apresentam indexadores, ou seja, índices que auxiliam as decisões dos indivíduos por um determinado investimento. Um desses indexadores é calculado por meio da taxa média ajustada dos financiamentos diários e é de extrema importância na economia, pois é utilizado como base para as taxas de juros do mercado.
Assinale a alternativa que apresenta esse indexador.
a) IPCA
b) IGP
c) TJLP
d) SELIC
e) TR

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Questões resolvidas

Compõe-se de ativos de renda variável, aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não podem ser dimensionados no ato da aplicação. Analise as afirmativas a seguir sobre as vantagens da aquisição de uma ação e assinale a correta.
É correto o que se afirma em:
l. Dividendos.
ll. Direito de subscrição.
lll. Valorização.
lV. Bonificação.
a) estão corretas apenas I e lll.
b) estão corretas apenas I e IV.
c) estão corretas apenas lI e IlI.
d) todas as afirmativas estão corretas.
e) nenhuma das alternativas anteriores.

O mercado de capitais faz parte do mercado financeiro. As empresas se utilizam do mercado de capitais para a captação de recursos através de financiamentos, mediante emissões de títulos. Analise as afirmativas a seguir no que se enquadra como título de renda fixa e assinale a correta.
É correto o que se afirma em:
l. Bônus do Banco Central (BBC)
ll. Câmbio (LC).
lll. Títulos da Dívida Agrária (TDA).
lV. Certificados de Depósito Bancário (CDB).
a) estão corretas apenas I e lll.
b) estão corretas apenas I e IV.
c) estão corretas apenas lI e IlI.
d) todas as afirmativas estão corretas.
e) nenhuma das alternativas anteriores.

O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a BM&FBOVESPA, por meio de transações realizadas pela internet. Assinale a alternativa correta em relação às formas de compra deste título ofertadas.
a) Tradicional e investimento.
b) Financeira e software.
c) Investimento e ações.
d) Tradicional e programada.
e) Programada e vinculativa.

Os impostos cobrados sobre as operações realizadas no Tesouro Direto são os mesmos que incidem sobre as operações de renda fixa, como fundos de investimento e CDBs.
Analise as alternativas e assinale a alternativa correta sobre o imposto que incide sobre o tesouro direto.
I. ITR.
II. IPI.
III. IOF.
IV. IR.
a) estão corretas apenas I e III.
b) estão corretas apenas II e IV.
c) estão corretas apenas III e IV.
d) todas as alternativas estão corretas.
e) nenhuma das alternativas anteriores.

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de captação de recursos emitido pelos bancos, que age como um empréstimo que você faz à instituição financeira e em troca recebe uma remuneração. Existem dois tipos de CDBs ofertados no mercado. Quais são eles?
a) CDB Prefixado e CDB Flutuante.
b) CDB Prefixado e CDB Over.
c) CDI Pós-fixado e CDB Flutuante.
d) CDB Pós-fixado e CDB Over.
e) CDB Prefixado e CDB Pós-fixado.

Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras. Assinale a alternativa que indica a instituição responsável pela CDI.
a) SELIC
b) CETIP.
c) Bovespa.
d) COPOM.
e) Tesouro Nacional.

O IGP-DI/FGV é um índice geral de preços calculado mensalmente que busca mensurar o comportamento de preços da economia brasileira. Ele é calculado por meio da média aritmética ponderada de alguns índices.
Assinale a alternativa que contempla os índices utilizados para calcular o IGP-DI/FGV:
a) IPCA, IPA, DI, TJLP
b) IPA, IPC, INCC, DI
c) CDI, IPA, DI, IPC
d) TR, TJLP, INCC. DI
e) IPCA, IPC, Cetip, SELIC

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) e o RDB (Recibo de Depósito Bancário) são investimentos que atraem investidores devido à sua liquidez e cobertura do Fundo Garantidor de Crédito. Esses investimentos apresentam indexadores, que são indicadores de rentabilidade.
Assinale a alternativa que apresenta os principais indexadores de CDB e RDB:
a) TJLP, TR, CDI, IGP
b) IPCA, SELIC
c) SELIC, CDI, IGP
d) TJLP, TR, CDI
e) IGP, CDI, TR, SELIC

Os títulos de renda fixa apresentam indexadores, ou seja, índices que auxiliam as decisões dos indivíduos por um determinado investimento. Um desses indexadores é calculado por meio da taxa média ajustada dos financiamentos diários e é de extrema importância na economia, pois é utilizado como base para as taxas de juros do mercado.
Assinale a alternativa que apresenta esse indexador.
a) IPCA
b) IGP
c) TJLP
d) SELIC
e) TR

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MERCADO DE RENDA 
FIXA VARIÁVEL 
Professor (a) : 
Me. Carla Fabiana de Andrade Gonçalves Iori 
Esp. Berenice Millani 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer as características que envolvem o mercado de renda variável. 
• Aprender sobre os conceitos do mercado de renda fixa. 
• Conhecer sobre os integrantes do Sistema Financeiro Nacional. 
https://sites.google.com/fabrico.com.br/trf1/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/fabrico.com.br/trf1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/fabrico.com.br/trf1/p%C3%A1gina-inicial
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Mercado de renda variável 
• Mercado de renda fixa 
• Sistema Financeiro Nacional 
Introdução 
Olá, seja bem-vindo(a) ao estudo sobre títulos de renda fixa! Caro(a) aluno(a), iniciamos esta Unidade apresentando a você no que 
consistem o mercado de capitais inserido no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e a dinâmica dos mer- cados financeiros de Renda 
Fixa e Renda Variável. 
O mercado financeiro é onde os recursos excedentes dos poupadores são direcionados para o financiamento de investimentos. 
Nesse contexto, apre- senta-se o mercado de capitais. As empresas fazem uso dele para captação de recursos através de 
financiamentos, mediante emissões de títulos. 
Portanto, é no mercado de capitais que são negociados títulos, valores mobiliários e ativos financeiros que, de acordo com as 
características do ativo ou contrato objeto da operação, podem ser classificados em dois grandes segmentos: mercado de renda 
fixa e mercado de renda variável. 
Você aprenderá que a transmissão desses recursos de poupadores/investi- dores às empresas pode ser feita por meio de dívida ou 
de ações. 
No primeiro caso, as empresas que precisam de dinheiro ofertam títulos aos investidores com juros estabelecidos entre as partes, 
ou seja, é um mercado de renda fixa. A negociação desses títulos após a oferta inicial é feita em mercados específicos. Veremos que 
no Brasil a Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados) tem um papel importante para os títulos de 
dívida das empresas, o Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) para títulos públicos e as bolsas de valores para as ações. 
Este estudo destina-se, portanto, ao conhecimento no que tange aos investimentos em renda fixa, em que a remuneração é 
definida no ato da aplicação. Será feita uma abordagem inicial sobre os investimentos em títulos de renda variável, no intuito de 
comparação com a modalidade de rentabilidade fixa. 
Assim sendo, bons estudos e um forte abraço! 
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Avançar 
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Unidade 1 Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
MERCADO DE RENDA VARIÁVEL 
Compõe-se de ativos de renda variável, que são aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não podem ser dimensionados no 
ato da aplicação. São eles as ações, quotas ou quinhões de capital, o ouro, o ativo financeiro e os contratos negociados nas bolsas 
de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas. 
Ação 
As ações representam as menores frações do capital de uma empresa. Para Assaf Neto (2012), são valores tipicamente negociáveis 
e distribuídos aos acionistas de acordo com a participação efetivada. 
Constituem um investimento de prazo indeterminado e de renda variável. Representam um título de propriedade, caracterizado 
por um certificado de pro- priedade que confere ao seu possuidor uma parcela de participação no controle e nos lucros da 
empresa, assim como obrigações de acordo com a espécie de ação negociada. A ação deve obrigatoriamente ser emitida por 
sociedades anônimas. 
As ações podem ser enunciadas sob a forma física de cautelas ou de certificados, que comprovam a existência e a posse de uma 
dada quantidade específica de ações, ou do tipo escritural, que dispensa a emissão física, mantendo o controle das ações em contas 
de depósitos em nome de seus titulares em uma instituição depositária. Uma ação não possui prazo de liquidação, sendo 
transformada em dinheiro a qualquer momento mediante negociação no mercado. O investidor pode, sempre que tiver interesse, 
alterar sua participação acionária, desfazendo-se de títulos possuídos ou mesmo vendendo as ações de uma empresa e adquirindo 
as de outras. 
Segundo Assaf Neto (2012), as ações podem ser emitidas com ou sem valor nominal, conforme o que rege o estatuto da 
companhia. Uma vez que possuam valor nominal, todas as ações devem ser emitidas com esse mesmo valor, não se podendo assim 
emitir novas ações com valores diferentes. 
As sociedades anônimas emitentes de ações podem ser de dois tipos: abertas ou fechadas. Uma companhia é aberta quando tem 
suas ações distribuídas entre um número mínimo de acionistas, podendo ser negociadas em bolsas de valores. Essas sociedades 
devem ser registradas na Comissão de Valores Mobiliários como um capital aberto e fornecer ao mercado, de forma periódica, 
uma série de informa- ções de caráter econômico, social e financeiro. As companhias de capital fechado, por outro lado, são 
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caracteristicamente empresas familiares, com a movimentação de suas ações restritas a um grupo identificado de investidores. 
As vantagens dos investidores na aquisição da ação podem ser determinadas em quatro itens: 
Dividendos 
Trata-se de uma parte dos resultados da empresa, determinada em cada exercício social e distribuída aos acionistas em forma de 
dinheiro. Os acionistas possuem o direito de receber aos menos os dividendos estipulados por lei. 
Bonificação 
É a emissão e distribuição gratuita aos acionistas de novas ações em função do aumento de capital ocorrido por meio de 
incorporações de reservas. A quantidade é proporcional à participação de capital. 
Valorização 
Os acionistas podem ainda privilegiar-se das valorizações das suas ações. Esse ganho se sujeita ao preço de compra e venda da 
ação, da quantidade de ações emitidas, dos acontecimentos do mercado e do desempenho econômico-financeiro da empresa. 
Direito de subscrição 
Trata-se de um direito dado aos acionistas para que eles adquiram novas ações por aumento de capital, com preços e prazos pré- 
determinados. Ela surge como um be- nefício ao acionista caso o preço de subscrição seja inferior ao preço de mercado, 
comportando-se como uma espécie de desconto. (FRANCO; PARDO, 2016) 
Tipos de ações 
As ações podem ser classificadas, de acordo com o caráter dos direitos e vantagens que atribuem a seus titulares, em três espécies: 
ordinárias, preferenciais e de fruição ou gozo. 
Ações ordinárias 
As ações ordinárias apresentam como principal qualidade o direito a voto. Dessa forma, esse acionista pode incutir nas diversas 
decisões de uma empresa. Os acionis- tas ordinários analisam os destinos da sociedade e votam suas contas patrimoniais, elegem a 
sua diretoria, decidem sobre a destinação dos resultados, podem promo- ver alteração no estatuto, entre outros assuntos da 
companhia. 
Os acionistas ordinários recebem a distribuição de dividendos de acordo com o que está em lei ou conforme o percentual disposto 
no estatuto da empresa. Para Higgins (2014), os acionistas ordinários recebem dois tipos de retorno sobre o seu investimento: os 
dividendos e o possível aumento do preço da ação. 
As ações ordinárias são umdireito de propriedade contra ativos predominan- temente reais ou produtivos. Se as companhias 
conquistarem margens de lucro durante períodos de grande inflação, os lucros, quando ajustados para descontarem os efeitos da 
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inflação, serão poucos comprometidos. Durante muito tempo, esse ra- ciocínio tinha a confiança de que as ações ordinárias 
apresentavam certa proteção contra a inflação. No entanto, isso se revelou falso durante o surto de inflação elevada dos anos de 
1970. 
Ações preferenciais 
As ações preferenciais não atribuem ao seu titular o direito de voto, entretanto atribuem algumas preferências, como a prioridade 
no recebimento de dividendos, normal- mente em percentual mais elevado que o valor das ações ordinárias, e a preferência no 
reembolso do capital na hipótese de dissolução da empresa (ASSAF NETO, 2008). 
Para o acionista preferencial, o lucro é mais interessante do que a obtenção do controle da companhia, por isso ele prioriza a 
distribuição dos resultados. 
Caso uma empresa passe três anos consecutivos sem distribuir dividendos preferenciais aos seus acionistas, essas ações adquirem 
direito a voto, situação capaz de alterar o controle acionário. Por outro lado, as ações preferenciais podem ter direito a voto se isso 
estiver estipulado no estatuto da empresa. 
As ações preferenciais são mais atraentes em pequenos mercados, onde não ocorre uma maior diluição do mercado ordinário, 
diminuído o interesse por esses valores à medida que o mercado cresce, tornando mais concorrido o controle da empresa. 
Seja qual for a decisão de investimento em ações, deve ser estudado o estatuto da companhia no que diz respeito, sobretudo, à 
forma de distribuição de dividendos aos capitais preferencial e ordinário, aos tipos de ações preferenciais e aos direitos previstos. 
Para Higgins (2014), a ação preferencial é um título híbrido semelhante à dívida em alguns aspectos e semelhante às ações 
ordinárias em outros. Assim como a dívida, as ações preferenciais são títulos de renda fixa, prometem ao investidor um dividendo 
anual fixo igual à taxa do cupom do título multiplicada pelo seu valor de face. Como nas ações ordinárias, o conselho de 
administração não é obrigado a repartir esses dividendos, a menos que escolha fazê-lo. Os pagamentos dos dividendos 
preferenciais acontecem com as ações ordinárias e não são despesa dedutível do imposto de renda da pessoa jurídica. Para uma 
mesma taxa do cupom, isso faz o custo pós-tributação dos títulos ser de quase dois terços do custo das ações preferenciais. Outra 
identidade com a ação ordinária é o fato de que, apesar de as ações preferenciais poderem conter uma opção de resgate, muitas 
vezes não possuem vencimento. As ações preferenciais estão em circulação por tempo indeterminado, a menos que a empresa 
decida exercer seu direito de resgate. 
Para o pagamento dos dividendos, o conselho administrativo possui dois poderosos incentivos: o fato de possuírem prioridade em 
relação aos acionistas ordinários no que diz respeito à distribuição dos dividendos, pois enquanto estes não tiverem seus direitos 
realizados, os acionistas ordinários não recebem nenhum dividendo; e o fato de que as ações preferenciais são acumulativas, o que 
quer dizer que, se a empresa não pagar os dividendos, eles serão acumulados e, enquanto a empresa não pagá-los, os acionistas 
ordinários não podem exercer seus direitos. Muitos administradores visualizam nas ações preferenciais uma forma barata de 
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capital social. 
Gozo ou fruição 
Assaf Neto (2008) aborda ainda outro tipo ainda de ação, chamada de gozo ou fruição. Essas ações correspondem ao montante 
que competiria aos acionistas de uma empresa na hipótese de sua dissolução. Essas ações não são colocadas para venda na bolsa 
de valores, mostrando interesse apenas os sócios fundadores da sociedade. Uma so- ciedade pode emitir ações com fins 
específicos no que diz respeito aos direitos dos acionistas. O estatuto pode prever dividendos diferenciados a estabelecidos 
grupos de acionistas. Por esse motivos, são emitidas ações com diferentes classes, como PNA (preferenciais nominativos classe A), 
PNB (preferenciais nominativos classe B), entre outras, havendo a liberdade de se criarem quantas classes forem desejadas. 
Forma de Negociação da Ação 
O mercado acionário é dividido em duas etapas: mercado primário e mercado secundário . A diferença entre os dois mercados é 
que no mercado primário ocorre a inserção dos recursos na empresa, enquanto que no secundário ocorrem, na verdade, 
transações de compra e venda entre investidores, mas não alteração financeira na empresa. 
Pinheiro (2012) comenta que o mercado primário é onde se negocia a venda de novas ações ao público. Dessa forma, auferem-se 
recursos para empreendimen- tos. No que se refere à subscrição, é realizada totalmente pelos antigos acionistas, mesmo que a 
empresa seja registrada em bolsa. Esse procedimento é denomina- do de subscrição (venda) particular e é realizado de modo 
direto na empresa ou por meio da bolsa de valores. Nessa primeira negociação da ação, o dinheiro da venda é da empresa. 
Essa etapa do mercado primário é muito importante, pois desempenha a função de captar recursos dos poupadores para o 
investimento nas atividades produtivas. 
Após a compra da ação no mercado primário, esses investidores poderão desejar converter essas aplicações em dinheiro 
novamente e, para isso, venderão suas ações para novos compradores que não adquiriram as ações no momento da primeira 
emissão. Para que se realize essa operação, o vendedor recorre a uma instituição fi- nanceira credenciada a operar na bolsa de 
valores e, assim, realiza uma operação chamada de secundária. As corretoras receberão ordens de compra e venda de seus clientes 
e realização a execução dessa operação no pregão das bolsas de valores. 
As transferências de títulos entre os investidores e/ou instituições ocorrem no mercado secundário. É onde ocorre a atuação da 
bolsa de valores, que dá liquidez aos investidores, pois assegura que, no momento em que um investidor desejar vender exista o 
comprador e vice-versa. Essa operação no mercado secundário viabiliza o mercado primário, assim como a capitalização. 
Eventos Sobre as Ações 
Sobre os eventos possíveis com as ações, há as situações de Desdobramento de ações - Split ou Grupamento de ações - Inplit . 
Desdobramento de ações - Split 
Nessa operação, a ação é desdobrada em uma ou mais ações novas por meio da emissão de novas ações, sem a alteração no capital 
social da companhia. O Split altera somente o valor individual de cada ação, permanecendo o capital da sociedade. A sociedade 
realiza um Split com o intuído de dar maior liquidez aos seus papéis, aproximando seu valor de mercado da cotação média da bolsa. 
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Grupamento de ações - Inplit 
Constitui na redução da quantidade de ações em circulação, o que ocorre sem al- terar-se o capital social da empresa. A empresa, 
com autorização da assembleia de acionistas, deve aprovar esse processo. O intuito é o de melhorar a imagem da empresa no 
mercado e aumentar o valor de mercado dessa ação. 
MERCADO DE RENDA FIXA 
Os ativos de renda fixa são compostos por aqueles cuja remuneração ou retorno de capital pode ser mensurado no momento da 
aplicação. Os títulos de renda fixa são públicos ou privados, de acordo com a condição da entidade ou empresa que os emite. Como 
títulos de renda fixa públicos, citam-se as Notas do Tesouro Nacional (NTN), os Bônus do Banco Central (BBC) e os Títulos da 
Dívida Agrária (TDA), assim como os títulos estaduais e municipais. Como títulos de renda fixa privados, aqueles emitidos por 
instituições ou empresas dedireito privado, citam-se as Letras de Câmbio (LC), os Certificados de Depósito Bancário (CDB), os 
Recibos de Depósito Bancário (RDB) e as Debêntures. 
Igualam-se às operações de renda fixa, para fins de incidência do imposto de renda na fonte, as operações de mútuo e de compra 
vinculada à revenda no mercado secundário, tendo por elemento o ouro, o ativo financeiro, as operações de financia- mento, 
inclusive box, realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros e as operações de transferência de dívidas, bem como 
qualquer rendimento conse- guido pela entrega de recursos à pessoa jurídica. 
Emitentes de títulos de renda fixa 
A negociação dos títulos, após a oferta inicial, é feita em mercados secundários específicos. No Brasil, temos: 
• A Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados) para os títulos de dívida das empresas. 
• O Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) para títulos públicos. 
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Selic 
O Selic é o depositário central dos títulos que compõem a dívida pública federal interna (DPMFi) de emissão do Tesouro Nacional e 
dessa forma processa a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia desses títulos. Além disso, o Selic é um sistema 
eletrônico que efetua o registro e a liquidação financeira das operações praticadas com esses títulos pelo seu valor bruto e em 
tempo real, assegurando agilidade, segurança e transparência aos negócios. 
Em decorrência da política monetária, por meio da Selic é executada a liquidação das operações de mercado aberto e de 
redesconto com títulos públicos. O sistema Selic possui ainda módulos complementares, como o Ofpub e o Ofdealer, por meio dos 
quais é elaborado o Lastro para a identificação dos títulos objeto das operações compromissadas contratadas entre o Banco 
Central e o mercado e os leilões. 
Todos os títulos são emitidos unicamente por meio eletrônico, ou seja, são escriturais. O STR realiza a liquidação da ponta 
financeira de cada operação à qual o Selic é interligado. 
O sistema possui seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência) localizados na cidade do Rio de Janeiro, 
onde é controlado pelo Banco Central do Brasil em parceria com a Anbima. O horário de funcionamento acompanha o do STR, das 
6h30 às 18h30, em todos os dias considerados úteis para o sistema financeiro. Por meio da RSFN, os participantes liquidantes 
encaminham mensagens para comandar operações, observando padrões e procedimentos previstos em manuais específicos da 
rede. Os demais participantes usam outras redes, conforme procedi- mentos previstos no Regulamento do Selic. 
Podem ser participantes do Selic, além do Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional, bancos, caixas econômicas, 
distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. 
Têm a sua participação no Selic definida no Regulamento do Selic as câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de 
liquidação. São considerados participantes liquidantes, atuando diretamente pela liquidação financeira de operações, além do 
Banco Central do Brasil, os participantes titulares, no STR, de conta Reservas Bancárias ou Conta de Liquidação, desde que, nesta 
última hipótese, tenha-se optado pela condição de liquidante no Selic. 
Os não liquidantes liquidam suas operações por intervenção de participantes liquidantes, conforme acordo entre as partes, e 
operam dentro de limites fixados por estes. Cada participante não liquidante pode utilizar os serviços de mais de um participante 
liquidante, salvo no caso de operações específicas, previstas no Regulamento do Selic, como por exemplo o pagamento de juros, a 
amortização e o resgate de títulos, que são obrigatoriamente liquidados por intermédio de um liquidante-padrão previamente 
indicado pelo participante não liquidante. 
Tratando-se de um sistema de liquidação bruta em tempo real (LBTR), a liquidação de operações é sempre vinculada à 
disponibilidade do título negociado na conta de custódia do vendedor e à disponibilidade de recursos por parte do comprador. Se a 
conta de custódia do vendedor não apresentar saldo suficiente de títulos, a opera- ção é mantida em pendência pelo prazo máximo 
de 60 minutos ou até às 18h30, o que ocorrer primeiro, salvo algumas operações previstas no Regulamento do Selic. A operação só 
é encaminhada ao STR para liquidação da ponta financeira após o bloqueio dos títulos negociados, sendo que a não liquidação por 
insuficiência de fundos provoca sua rejeição pelo STR e, consequentemente, pelo Selic. 
Na forma do Regulamento do Selic, são admitidas algumas associações de operações. Nessa situação, mesmo que ao final da 
liquidação seja feita operação por operação, são observados, na verificação da disponibilidade de títulos e de recursos financeiros, 
os resultados líquidos relativos ao conjunto de operações associadas. 
Base regulamentar 
A implantação do Selic ocorreu em 14/11/1979, sob a égide da Circular 466, de 11/10/1979, do Banco Central do Brasil, que 
aprovou o Regulamento do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia de Letras do Tesouro Nacional. 
A Circular 3.587, de 26/3/2012, com alterações da Circular 3.610, de 26/9/2012, normativo atualmente em vigor, aprovou 
algumas alterações. As principais foram: a implantação das operações compromissadas longas, permitindo três novos tipos de 
compromisso (de revenda conjugado com o de recompra para liquidação a qualquer tempo, durante determinado prazo, a critério 
de qualquer das partes; de recompra li- quidável, a critério exclusivo do comprador, em data determinada ou dentro de prazo 
estabelecido; e de revenda liquidável, a critério exclusivo do vendedor, em data de- terminada ou dentro de prazo estabelecido); o 
módulo de negociação eletrônica e o registro de promessa de compra ou de venda, que permite o registro antecipado de negócios 
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com investidores estrangeiros com a liquidação ocorrendo dois ou três dias depois. 
A Circular 3.610 de 26/9/2012 trouxe alterações à Circular 3587 como, por exemplo, a inclusão da hipótese de transmissão 
automática de comandos no Selic, oriundos do módulo Negociação. 
Cetip. S.A - Mercados organizados 
A Cetip é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia de capital aberto que oferece serviços de registro, central 
depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos. Por meio de soluções de tecnologia e infraestrutura, proporciona liquidez, 
segurança e transparência para as operações financeiras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do mercado e da 
sociedade brasileira. A empresa é, também, a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior 
câmara de ativos privados do país. 
A Cetip é depositária principalmente de títulos de renda fixa privados (Certificados de Depósito Bancário - CDB, Recibos de 
Depósito Bancário - RDB, Depósitos Interfinanceiros - DI, Letras de Câmbio-LC, Letras Hipotecárias - LH, debêntures e commercial 
papers , entre outros.), de títulos públicos estaduais e municipais e de títulos representativos de dívidas de responsabilidade do 
Tesouro Nacional, de que são exemplos os relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo de Compensação de 
Variação Salarial - FCVS, com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro e com a dívida agrária (TDA). Na 
atribuição de depositária, a entidade processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos, bem como, quando é o caso, o 
pagamento dos juros e demais eventos a eles relacionados. 
Existem títulos transacionados na Cetip que são emitidos em papel, por comando legal. Esses títulos são transferidos para a Cetip 
no momento do registro e são fisicamente custodiados pelo registrador.As operações de compra e venda são realizadas no 
mercado de balcão, incluindo aquelas processadas por intermédio do CetipNet (sistema eletrônico de negociação). 
A liquidação financeira final é realizada via STR em contas mantidas no Banco Central do Brasil (excluem-se da liquidação via STR 
as posições bilaterais de participantes que têm conta no mesmo banco liquidante). 
O sistema de pagamento brasileiro (SPB) engloba diversos agentes. Entre eles, o SELIC, a CETIP e a 
BOVESPA. Os três agentes citados são de extrema importância para o mercado, pois são eles os 
responsáveis por garantir liquidez, a segurança e o suporte necessários em todos os ciclos de operações 
financeiras. 
Podem participar da Cetip bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, bancos de investimento, bancos de 
desenvolvimento, sociedades corretoras de valores, sociedades distribuidoras de valores, sociedades corretoras de mercadorias e 
de contratos futuros, empresas de leasing, companhias de seguro, bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros, cooperativas 
de crédito, investidores institucionais, pessoas jurídicas não financeiras, incluindo fundos de investimento e sociedades de 
previdência privada, investidores estrangeiros, além de outras instituições também autorizadas a operar nos mercados financeiros 
e de capitais. Os participantes não titulares de conta Reservas Bancárias ou de Conta de Liquidação liquidam suas obrigações por 
intermédio de instituições que são titulares de conta Reservas Bancárias. Milhões de pessoas físicas são beneficiadas todos os dias 
por produtos e seRviços prestados pela companhia, como o processamento de TEDs e a liquidação de DOCs, além do registro de 
CDBs e títulos de Renda Fixa e do serviço de entrega eletrônica das informações necessárias para o registro de contratos e 
anotações dos gravames pelos órgãos de trânsito. 
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Nasce a B3, uma combinação entre a BM&FBOVESPA e a Cetip, tornando-se uma empresa maior do que a 
soma dessas duas empresas e uma corporação de infraestrutura de mercado financeiro de classe mundial. 
Com carteira diversificada de produtos e serviços, a B3 chega para desenvolver oportunidades de negócios 
em um ambiente de mercado desafiador, dinâmico e competitivo em escala global. 
O compromisso é com o Brasil, com os clientes, através de inovação e constante desenvolvimento do 
mercado financeiro e de capitais. 
Referência: Adaptado da B3. 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
Por breve que seja a explicação, é relevante apresentar que esse contexto que envolve os títulos de renda fixa, bem como os de 
renda variável, dá-se através do panorama sistematizado por meio do Sistema Financeiro Nacional. A figura 1 nos apresenta que o 
principal ramo do Sistema Financeiro Nacional–(SFN) lida diretamente com quatro tipos de mercado (Coluna que apresenta 
Moeda, crédito, capitais e câmbio): 
• mercado monetário: é o mercado que fornece à economia papel-moeda e moeda escritural, aquela depositada em conta 
corrente; 
• mercado de crédito: é o mercado que fornece recursos para o consumo das pessoas em geral e para o funcionamento das 
empresas; 
• mercado de capitais: é o mercado que permite às empresas em geral captar recursos de terceiros e, portanto, compartilhar os 
ganhos e os riscos; 
• mercado de câmbio: é o mercado de compra e venda de moeda estrangeira. 
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Figura 1 - Sistema Financeiro Nacional 
Fonte: Banco Central do Brasil (online)¹. 
Na coluna de seguros privados temos o ramo do SFN, para quem busca seguros privados, contratos de capitalização e previdência 
complementar aberta em que: 
• mercado de seguros privados: é o mercado que oferece serviços de proteção contra riscos; 
• previdência complementar aberta: é um tipo de plano para aposentado- ria, poupança ou pensão. Funciona à parte do regime 
geral de previdência e aceita a participação do público em geral. 
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• contratos de capitalização: são os acordos em que o contratante deposita valores, podendo recebê-los de volta com juros e 
concorrer a prêmios. 
Na coluna que trata da previdência fechada, apresenta-se o segmento do SFN voltado para funcionários de empresas e 
organizações. O ramo dos fundos de pensão trata de planos de aposentadoria, poupança ou pensão para funcionários de empresas, 
servidores públicos e integrantes de associações ou entidades de classe. 
Na linha que apresenta os órgãos normativos estão representados aqueles que determinam regras gerais para o bom 
funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Já na linha de entidades supervisoras, temos o Banco Central do Brasil e a 
Comissão de Valores Mobiliários, que trabalham para que os cidadãos e os integrantes do sistema financeiro sigam as regras 
definidas pelos órgãos normativos. Sobre os operadores, são as instituições que lidam diretamente com o público, no papel de 
intermediário financeiro. 
Uma teoria a respeito do significado do porquinho, como cofrinho e símbolo de poupança, vem da Inglaterra 
do século XVI. Nesse período, os utensílios domésticos usados pelos europeus de classe não eram feitos de 
metal, já que este tinha um custo mais elevado. Na época, a solução encontrada foi de utilizar uma espécie 
de argila vermelha chamada de pygg clay, ou pygg para substituí-lo. Já era costume das pessoas usarem 
cofres, e eles eram feitos dessa mesma argila. Com o tempo, eles passaram a ser chamados de pygg banks. 
Segundo alguns estudiosos, um artesão recebeu uma encomenda de um pygg bank. Entretanto, ele não 
tinha muito conhecimento acerca do assunto, e então confeccionou um cofre no formato de um porco, já 
que “pig” significava “porco” em inglês. Devido a uma confusão de palavras, um artesão criou o primeiro 
cofrinho de porco. 
Disponível em: < https://www.ideafixa.com/post/a-origem-do-cofre-de-porquinho > . 
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ATIVIDADES 
1. Compõe-se de ativos de renda variável, aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não podem ser dimensionados no ato da 
aplicação. Analise as afirmativas a seguir sobre as vantagens da aquisição de uma ação e assinale a correta. 
l. Dividendos. 
ll. Direito de subscrição. 
lll. Valorização. 
lV. Bonificação. 
É correto o que se afirma em: 
a) estão corretas apenas I e lll. 
b) estão corretas apenas I e IV. 
c) estão corretas apenas lI e IlI. 
d) todas as afirmativas estão corretas. 
e) nenhuma das alternativas anteriores. 
2. O mercado de capitais faz parte do mercado financeiro. As empresas se utilizam do mercado de capitais para a captação de 
recursos através de financiamentos, mediante emissões de títulos. Analise as afirmativas a seguir no que se enquadra como título 
de renda fixa e assinale a correta. 
l. Bônus do Banco Central (BBC) 
ll. Câmbio (LC). 
lll. Títulos da Dívida Agrária (TDA). 
lV. Certificados de Depósito Bancário (CDB). É correto o que se afirma em: 
a) estão corretas apenas I e lll. 
b) estão corretas apenas I e IV. 
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c) estão corretas apenas lI e IlI. 
d) todas as afirmativas estão corretas. 
e) nenhuma das alternativas anteriores. 
3. Os ativos de rendafixa podem ser ofertados por instituições públicas e privadas. Assinale a alternativa que se refere a títulos 
privados. 
l. Notas do Tesouro Nacional (NTN) ll. Câmbio (LC). 
lll. Títulos da Dívida Agrária (TDA). 
lV. Certificados de Depósito Bancário (CDB). É correto o que se afirma em: 
a) estão corretas apenas I e lll. 
b) estão corretas apenas Il e IV. 
c) estão corretas apenas lI e IlI. 
d) todas as afirmativas estão corretas. 
e) nenhuma das alternativas anteriores 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Aprendemos a relacionar os mercados de renda fixa e renda variável, nesse primeiro momento. A unidade foi estruturada 
objetivando o aprendizado sobre as ações como representativas das menores frações do capital de uma empresa. Elas apresentam 
vantagens como a possibilidade de recebimento de dividendos; bonificação; valorização e direito de subscrição. 
Na sequência, tratamos de conceituar o mercado de renda fixa. Nessa perspectiva, vimos que os ativos de renda fixa são 
compostos por aqueles cuja remuneração ou retorno de capital pode ser mensurado no momento da aplicação. Os títulos de renda 
fixa são públicos ou privados de acordo com a condição da entidade ou empresa que os emite. No que se refere à emissão desses 
papéis, apresentamos que são aqueles emitidos por instituições ou empresas de direito privado. Citam-se as Letras de Câmbio 
(LC), os Certificados de Depósito Bancário (CDB), os Recibos de Depósito Bancário (RDB) e as Debêntures. 
Foi apresentado também que o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) do Banco Central do Brasil é um sistema que 
se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com 
esses títulos. Já a Cetip é a depositária principalmente de títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais e 
títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional. Na qualidade de depositária, a entidade processa a 
emissão, o resgate e a custódia dos títulos. 
Diante do aprendizado sobre as alternativas entre Renda fixa e renda variável, ressaltamos que para a tomada de decisão de 
compra e venda no mercado acionário, o investidor precisa acompanhar as tendências de preço das ações, com base nas escolas 
técnica e fundamentalista, assim como para se investir no mercado de renda fixa é necessária a atenção aos títulos ofertados e às 
variações de seus indexadores. 
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Material Complementar 
Filme 
Wall Street - Poder e Cobiça 
Ano: 1987 
Sinopse : O filme se passa na Nova York de 1985 e retrata a vida de Bud 
Fox, um corretor da bolsa de valores que trabalha em uma empresa em 
Wall Street. Bud Fox é um profissional ganancioso e vê uma chance de 
crescer no mercado financeiro através de Gordon Gekko, um milionário 
do ramo, conhecido por seu sucesso no mercado de investimentos. 
Após inúmeras tentativas mal sucedidas de aproximações, Bud aproveita 
a data oportuna do aniversário de Gordon para fazer uma “visitinha” ao 
milionário, ganhando, assim, cinco minutos de sua atenção. 
Gekko vê potencial no jovem Fox e decide dar-lhe a oportunidade de 
trabalhar ao seu lado, ensinando truques e artimanhas para fazer fortuna 
no mercado de ações. No entanto, trabalhar com Gordon Gekko é 
sinônimo de trapaça e espionagem empresarial. A obtenção de 
informações sigilosas a todo custo é o principal fator para ganhar muito 
dinheiro com especulações na bolsa de valores do dia para a noite. Essa, 
como dito antes, é uma ação ilegal. Em particular, o filme Wall Street 
contribui para ensinamentos na área de estratégia, direito empresarial, 
gestão de informação, comportamento organizacional, dentre outras 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro . 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
______. Mercado financeiro . 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Cetip S. A. Mercados organizados . Disponível em: < http://www.bcb.gov.br/htms/novaPaginaSPB 
/Cetip.asp?IDPAI=SPBLIQTIT >. Acesso em: 20 out 2020. 
______. Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic . Disponível em: < http://www.bcb.gov.br/htms/novaPaginaSPB 
/Selic.asp?IDPAI=SPBLIQTIT >. Acesso em: 20 out 2020. 
BENNET, W. J. O livro das virtudes . 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. vol. I. 
CETIP. CETIP S. A. Mercados Organizados . Disponível em: < https://www.cetip.com.br/Institucional/seguran%C3%A7a-que-move- 
o-mercado >. Acesso em: 20 out 2020. 
GIANNETTI, E. O valor do amanhã: ensaio sobre a natureza dos juros . São Paulo: Companhia das 
Letras, 2005. 
HIGGINS, R. C. Análise para administração financeira . 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 
PINHEIRO, J. L. Mercado de capitais: fundamentos e técnicas . 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
1 Em: <https://w ww.bcb.go v.br/pre/composicao/composicao.asp> . 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fhtms%2FnovaPaginaSPB%2FCetip.asp%3FIDPAI%3DSPBLIQTIT&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2INkYSvbXh43ylhA3i1MsP
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fhtms%2FnovaPaginaSPB%2FCetip.asp%3FIDPAI%3DSPBLIQTIT&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2INkYSvbXh43ylhA3i1MsP
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fhtms%2FnovaPaginaSPB%2FSelic.asp%3FIDPAI%3DSPBLIQTIT&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0LR3do7Ae_DoetxInvzWA1
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fhtms%2FnovaPaginaSPB%2FSelic.asp%3FIDPAI%3DSPBLIQTIT&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0LR3do7Ae_DoetxInvzWA1
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.cetip.com.br%2FInstitucional%2Fseguran%25C3%25A7a-que-move-o-mercado&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0FyoU8Aax3iW5LKSvSo_Km
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.cetip.com.br%2FInstitucional%2Fseguran%25C3%25A7a-que-move-o-mercado&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0FyoU8Aax3iW5LKSvSo_Km
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fcomposicao%2Fcomposicao.asp&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2Zdt4WbR1loZOaO7P_jLyA
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fcomposicao%2Fcomposicao.asp&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2Zdt4WbR1loZOaO7P_jLyA
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APROFUNDANDO 
Aprendemos a nos socializar principalmente sob a arte de fazer planos e refrear impulsos. É peculiar ao ser humano a capacidade 
de antecipar ou retardar o fluxo das coisas de modo a associar o tempo como aliado dos seus desejos e valores: isto agora ou aquilo 
depois? É sob essa perspectiva que podemos falar sobre a poupança reprodutiva e suas possibilidades.Eduardo Giannetti, no seu 
livro O Valor do Amanhã (2005), afirmou ser ela mãe de si mesma. Vamos explicar: 
Ao investir no mercado de capitais, estamos realimentando o processo que originou o próprio investimento e permitindo a geração 
em escala ampliada de cópias de si mesma. Estamos aqui tratando de produtos de investimentos que, relacionados aos mercados 
de renda fixa e renda variável, fazem essa dinâmica financeira. Nesse sentido, ao investir em um CDB (Certificado de depósito 
bancário), por exemplo, estamos alimentando um sistema que envolve a emissão de papéis por parte de uma instituição financeira, 
para que esta seja, em partes, provida de recursos. 
Chamamos então de poupança reprodutiva, por alimentar um sistema que envolve tomador e provedor de recursos. Da mesma 
forma, se investimos em compra de ações de uma empresa, nos "aventuramos" no mercado de renda variável, na expectativa de 
lucro futuro (ainda que não saibamos qual será a renda). 
Estamos provendo de recursos uma determinada empresa, de modo a nos configurarmos como sócios de determinada corporação. 
"Lembra Adam Smith: "dinheiro faz dinheiro: quando se tem algum, é com frequência fácil ganhar mais; a grande dificuldade é 
conseguir esse algum". Nesse sentido, a tônica dominante da poupança reprodutiva é a confiança no futuro e a ambição de dias 
melhores. Daí a expectativa de retornos positivos - termos de troca que efetivamente acenem com um amanhã melhor - ser uma 
condição necessária nesse tipo de aposta intertemporal. 
A partir do conhecimento da poupança reprodutiva, é preciso atentar-se para as possíveis ciladas que se apresentam através desse 
mundo financeiro, haja vista o fato de a renda se multiplicar através do controle das decisões tomadas dentro da dimensão 
intertemporal. Essa reprodução sistemática se dá num cenário que envolve dedicação, estratégia, perseverança e muita disciplina. 
À medida que essas habilidades são desenvolvidas, é preciso cuidar para que esse jogo que apresenta como prêmio “mais dinheiro” 
não se torne uma característica pessoal, colocando em risco a integridade enquanto pessoa que vive através da interação saudável 
de emoções, pensamentos e comportamento. 
Queremos dizer com isso que a rotina do mercado financeiro pode levar a tamanha satisfação diante dessa poupança reprodutiva 
que a vida social, com amigos, família, saúde, pode ser prejudicada. Isso pois o mercado financeiro apresenta uma perigoso cenário 
que relaciona estratégias de investimento, entrada e saída de operações realizadas, em que o tempo gasto nas negociações via 
computador e nas negociações home broker podem, de forma ilusória se apresentar como necessárias, em detrimento dos 
relacionamentos saudáveis e da vida plena! Cabe aqui uma bela fábula. 
A Galinha dos ovos de ouro de Jean de La Fontaine, adaptado por Maria Helena Rouanet. 
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A avareza perde tudo por querer tudo ganhar. Para comprovar isso, basta lembrarmos do homem que tinha uma galinha. A cada dia, 
segundo a fábula, essa galinha botava um ovo de ouro. 
Convencido de que havia um verdadeiro tesouro dentro do corpo da ave, o seu dono a matou e descobriu que, por dentro, ela era como 
qualquer outra galinha cujos ovos não lhe davam lucro algum. 
Com isso, ele próprio destruiu o maior bem que possuía (ROUANET, 2017, p.19). 
A bela lição é para todos os que são gananciosos: nos últimos tempos, quanta gente não tem ficado pobre da noite para o dia 
simplesmente por querer ficar cada vez mais rica? 
Cuidado sobre as expectativas criadas ao adentrar o mundo dos investimentos. A ideia de que o dinheiro por si só é o objetivo pode 
ser enganosa e nos levar a um caminho perigoso. É interessante o conhecimento sobre os mais diversos produtos de investimento, 
de modo que ele nos encaminhe para as decisões financeiras mais acertadas possíveis, mas que, principalmente, nos permita 
desfrutar das benesses da vida a partir da dinâmica de saber usufruir das coisas que o dinheiro pode nos trazer. 
REFERÊNCIAS 
BENNET, W. J. O livro das virtudes. Vol. I, 2. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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a Distância; IORI , Carla Fabiana de Andrade Gonçalves; MILLANI , 
Berenice. 
Títulos de Renda Fixa . Carla Fabiana de Andrade Gonçalves 
Iori; Berenice Millani. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
29 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Títulos. 2. Renda Fixa. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 330 
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Professor (a) : 
Me. Carla Fabiana de Andrade Gonçalves Iori 
Esp. Berenice Millani 
Objetivos de aprendizagem 
• Apresentar a importância dos Títulos Públicos. 
• Reconhecer os títulos públicos como ativos de renda fixa. 
• Entender sobre o Tesouro Direto. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Títulos Públicos 
• Tesouro Direto 
• Prazos, pagamentos e resgate do Tesouro Direto 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a). Seja bem-vindo(a) a mais uma unidade de trabalho. Nessa fase, conheceremos uma fundamental abordagem 
concernente aos títulos de renda fixa aos títulos públicos e ao papel do Tesouro Direto! 
Você será apresentado à forma de investimento que contribui com o provimento de recursos para o país como uma alternativa de 
aplicação financeira segura, rentável e que pode promover investimentos em saúde, educação, infraestrutura, entre outros, 
indispensáveis ao desenvolvimento do Brasil. 
Abordaremos os títulos públicos de modo explicativo como sendo ativos de renda fixa, isto é, seu rendimento pode ser mensurado 
no instante do investimento. Por conta da menor instabilidade, se comparado aos ativos de renda variável, este investimento é 
considerado mais conservador, pois possui menor risco (BRASIL, 2017). A compra de um título público implica o empréstimo de 
dinheiro para o governo brasileiro em troca do direito de receber no futuro uma remuneração por este empréstimo, ou seja, você 
receberá o que emprestou mais os juros sobre esse empréstimo. 
O Tesouro Direto será compreendido a partir da ideia de programa do Tesouro Nacional, desenvolvido em parceria com a BMF&FBovespa para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, por meio da internet. Será apresentado como complemento, 
mas não como menos importante, o cenário que envolve também as formas de pagamento das compras de títulos públicos, o 
cadastramento para compra de títulos públicos no Tesouro Direto, o horário de funcionamento, os títulos públicos disponíveis, os 
títulos prefixados com taxa de rentabilidade determinada no momento da compra e seu indexadores, os títulos pós-fixados com 
valor corrigido por um indexador definido, como os títulos remunerados por índices de preços e indexados à taxa de juros básica 
da economia e a Selic. Bons estudos! 
Avançar 
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TÍTULOS PÚBLICOS 
Os títulos públicos são ativos de renda fixa, isto é, seu rendimento pode ser mensurado no instante do investimento, ao contrário 
dos ativos de renda variável (como as ações), dos quais o retorno não pode ser estimado no instante da aplicação. Devido à menor 
instabilidade dos ativos de renda fixa em relação aos ativos de renda variável, tais investimentos são considerados mais 
conservadores, pois possuem menor risco. Ao comprar um título público, você empresta dinheiro para o governo brasileiro em 
troca de, no futuro ter o direito de receber uma remuneração por este empréstimo, isto é, você receberá o que emprestou mais os 
juros sobre esse empréstimo. Desse modo, com o Tesouro Direto, você se beneficia com uma alternativa de aplicação financeira 
segura e rentável e, ao mesmo tempo, ajuda o país a promover seus investimentos em saúde, educação, infraestrutura, entre 
outros, indispensáveis ao desenvolvimento do Brasil. 
É importante salientar que os títulos públicos são negociados apenas escritural- mente, ou seja, não possuem um documento físico 
que representa o título. A garantia da aplicação é feita por meio do número de protocolo gerado a cada operação. O título 
adquirido ficará registrado no seu CPF, podendo ser consultado a qualquer momento por meio do seu extrato no site do Tesouro 
Direto. 
Títulos públicos são considerados os ativos de menor risco da economia de um país, pois são 100% garantidos pelo Tesouro 
Nacional. 
Formas de pagamento das compras de títulos 
públicos 
Quando almeja comprar títulos públicos no site do Tesouro Direto, o investidor necessita acessar a área restrita do site ou o 
endereço eletrônico da instituição financeira em que possui conta (agente de custódia) integrada. Após isso, ele poderá verificar 
quais títulos públicos possuem disponíveis (características, vencimentos, preços e taxas) e preparar uma carteira de títulos. Uma 
vez que já decidiu quais títulos adquirir, basta confirmar a compra. Feita a confirmação da compra, não há como cancelar a 
operação. O pagamento dessas compras será executado pela instituição financeira do investidor, que deverá deter recursos 
suficientes no valor total da operação, de acordo com os prazos e regras definidos e comunicados previamente ao investidor. É 
dever do investidor entrar em contato com a instituição financeira em que possui conta para saber os dados da conta na qual deve 
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ter disponíveis os recursos. 
Logo após a confirmação da compra, caso o pagamento não seja realizado, o investidor receberá uma advertência por meio de 
e-mail (enviada pela CBLC - Central de Custódia da BM&FBOVESPA), prevenindo-o quanto às punições previstas em caso de 
reincidência. Caso houver uma segunda ocorrência de não pagamento, o investidor fica suspenso por 15 (quinze) dias e, dessa 
forma, não poderá efetuar qualquer compra no Tesouro Direto durante este período. Havendo outra reincidência, o tempo de 
suspensão é de 30 (trinta) dias e, da quarta reincidência em diante, o investidor será suspenso por 60 (sessenta) dias. 
Você sabe dizer qual o título público ideal para você investir? 
Pensando em facilitar a sua vida, o Tesouro Direto criou o Orientador Financeiro, uma ferramenta para 
ajudá-lo a escolher em qual título investir. Ao responder a poucas perguntas, você será conduzido a opções 
de inves- timento mais alinhadas aos seus objetivos financeiros, aos seus horizontes de aplicação e à sua 
tolerância a riscos. Representa, portanto, mais um aliado para o seu planejamento financeiro. 
Você pode usar o Orientador Financeiro quantas vezes desejar e, assim, montar sua própria carteira. 
Para saber mais, acesse: < http://www.tesouro.gov.br/tesouro-direto-questionario-perfil-do-investidor >. 
Após receber a advertência ou após o término da suspensão, caso o investidor permaneça 60 (sessenta) dias sem evento de não 
pagamento, volta a ser avaliado como se não apresentasse quaisquer ocorrências de não pagamento. O investidor não se isenta 
das penalidades previstas alegando não recebimento do e-mail de alerta em virtude de eventos alheios à BM&FBOVESPA e à STN, 
pois o investidor é responsável por verificar a efetivação da compra. Já o investidor que for impedido de realizar novas compras no 
Tesouro Direto poderá, no entanto, realizar consultas e solicitar à instituição financeira em que possui conta (agente de custódia) 
as movimentações de seus títulos em custódia. 
TESOURO DIRETO 
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O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional criado em união com a BMF&F Bovespa para venda de títulos públicos 
federais para pessoas físicas, por meio da internet. 
Em 7 de janeiro de 2002, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em conjunto com a Companhia Brasileira de Liquidação e 
Custódia (CBLC) agregada pela BM&FBOVESPA, em novembro de 2008, criou o Tesouro Direto, programa que proporciona a 
compra de títulos públicos por pessoas físicas de modo direto pela Internet. Com o objetiVo de popularizar o acesso a 
investimentos em títulos federais, o programa permite aplicações com valor de apenas R$ 30,00, estimulando a formação de 
poupança de longo prazo e proporcionando informações acerca da administração e da estrutura da dívida pública federal 
brasileira. 
O Tesouro Direto auxilia na diversificação e no acréscimo de alternativas de investimento disponíveis no mercado ao oferecer 
títulos com rentabilidades diferenciadas (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa de juros básica da economia 
- Selic), de prazos de vencimento e de fluxos de remuneração. Com numerosas opções, fica fácil encontrar um título indicado para a 
sua necessidade. 
Mesmo sendo a aplicação de menor risco de mercado, o Tesouro Direto apresenta boa rentabilidade e liquidez diária, além de 
apresentar opções de investimento que se encaixam aos seus objetivos financeiros de forma acessível. Destarte, é uma excelente 
oportunidade para realizar seu planejamento financeiro sem complicação. Antes da criação do Tesouro Direto, o investidor só 
poderia adquirir títulos públicos através da compra de cotas de fundos de investimento. Nessa categoria, as instituições 
financeiras atuam como intermediários ao adquirirem os títulos públicos, que constituem as carteiras dos fundos, com os recursos 
vindos das aplicações dos investidores. Por meio do Tesouro Direto, o investidor consegue adquirir os títulos que almejar, com 
moderação nos custos de intermediação. 
Os investidores que detenham Cadastrode Pessoa Física – CPF e tenham conta corrente ou conta poupança em alguma 
instituição financeira estão capacitados a adquirir títulos públicos no Tesouro Direto 
Cadastramento para Compra de Títulos Públicos 
no Tesouro Direto 
Os investidores que desejam adquirir títulos públicos no Tesouro Direto devem se cadastrar em alguma instituição financeira 
(agente de custódia) habilitada. Para isso, você deve entrar em contato com a instituição financeira escolhida, fornecer as 
informações solicitadas e enviar a documentação exigida. 
Seguidamente você irá receber da BM&FBOVESPA uma senha provisória no endereço eletrônico informado em seu cadastro, 
sendo inteiramente responsável pelo seu uso e manutenção do seu sigilo. O meio de acesso à área restrita do site do Tesouro 
Direto é essa senha, onde são efetivadas as operações de compra e venda, como também consultas a saldos, extratos etc. Caso a 
sua instituição financeira seja um agente integrado, as compras somente poderão ser feitas no site da instituição; no entanto, o 
acesso à área restrita do site do Tesouro Direto permanece para consultas complementares. O login de acesso à área restrita do 
site do Tesouro Direto é o próprio CPF do investidor. No primeiro acesso, o próprio sistema solicitará a digitação de nova senha, 
que será a senha definitiva para operar no Tesouro Direto. Caso queira alterar suas informações cadastrais, você deverá efetuar a 
solicitação de alteração à sua instituição financeira e apresentar a documentação solicitada. 
As alterações de endereço eletrônico e senha poderão ser realizadas por você mesmo, diretamente na área restrita do site do 
Tesouro Direto. 
Horário de Funcionamento 
O site do Tesouro Direto fica disponível para você realizar consultas 24 horas por dia, 7 dias por semana. 
Em relação às operações, nos dias úteis, das 9h30 às 18h, você poderá investir e resgatar com os preços e taxas disponíveis no 
momento da transação. 
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Das 18h às 5h e ao longo de todo o fim de semana ou feriado, os preços e taxas exibidos no site do Tesouro Direto são apenas para 
referência. Você poderá realizar investimentos e resgates, mas serão considerados os preços e taxas de abertura do mercado do 
próximo dia útil. Nos dias úteis, das 5h às 9h30, o sistema fica em manutenção. 
As operações de venda dos títulos para a STN são realizadas única e exclusiva- mente pelo investidor no site 
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/ , na área exclusiva do Tesouro Direto. 
No intuito de proteger o investidor, os investimentos e resgates podem ser sus- pensos ao longo do dia, a fim de garantir que os 
preços e taxas dos títulos estejam sempre alinhados com os parâmetros de mercado. 
Títulos Públicos Disponíveis 
O Tesouro Direto tem como objetivo disponibilizar às pessoas físicas títulos públicos em condições tão vantajosas quanto as que as 
instituições financeiras têm nos leilões tradicionais do Tesouro Nacional. Cada tipo de título possui uma forma diferenciada de 
rentabilidade. Para isso, são ofertados os seguintes títulos, como: 
Títulos Prefixados 
O investidor sabe o valor que irá receber se ficar com o título até a data de vencimento, ou seja, a rentabilidade é determinada no 
momento do investimento: 
• Tesouro Prefixado (LTN): esse título possui fluxo de pagamento simples, ou seja, o investidor faz a aquisição e recebe o valor de 
face (valor investi- do somado à rentabilidade), na data de vencimento do título; 
• Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F): diferentemente da LTN, seu rendimento é recebido pelo investidor ao longo 
do investimento, por meio de cupons semestrais de juros, e na data de vencimento do título, quando do resgate do valor de face 
(valor investido somado à rentabilidade) e pagamento do último cupom de juros. Títulos com rentabilidade prefixada, acrescida de 
juros definidos no momento da compra. Forma de pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal). 
Títulos Pós-fixados 
O valor depende de um indexador (inflação, taxa SELIC etc.) e da taxa contratada no momento do investimento, ou seja, somente 
no vencimento ou resgate o valor da rentabilidade será conhecido: 
• Tesouro Selic (LFT): títulos com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das operações 
diárias com títulos públicos registrados no sistema Selic, ou, simplesmente, taxa Selic). O investidor recebe o valor de face (valor 
investido somado à rentabilidade) na data de vencimento do título; 
• Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros 
definidos no momento da aquisição. O rendimento é recebido pelo investidor ao longo do investimento, por meio de cupons 
semestrais de juros, e na data de vencimento do título, quando do resgate do valor de face (valor investido somado à rentabilidade) 
e pagamento do último cupom de juros; 
• Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal): título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no 
momento da aquisição. Não há pagamento de cupom de juros semestral e é ideal para formar poupança de médio e longo prazo, O 
investidor faz o investimento e resgata o valor de face (valor investido somado à rentabilidade) na data de vencimento do título. 
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Preços de Compra e Venda 
O preço de aquisição dos títulos públicos é medido com base nas taxas realizadas pelo mercado, apuradas para a data de liquidação 
da compra. O Tesouro Direto também calcula o preço de venda que o investidor faz ao Tesouro Direto, e esse preço é com base na 
aplicação de um spread sobre o preço de compra. 
São disponibilizados em uma Tabela os preços e taxas dos títulos de compra e 
venda. A qualquer momento o Tesouro Nacional consegue alterar o preço dos títulos ofertados. Os investidores que estiverem 
construindo a sua cesta de títulos no instante da alteração dos preços ganharão uma notificação com os preços atualizados. O 
investidor conseguirá confirmar a cesta de títulos com os novos preços, alterar os valores da cesta, a sua quantidade ou ainda 
desistir da operação. 
Uma vez cadastrado no Programa, existem três maneiras de operar o Tesouro Direto: 
• Diretamente no site da instituição financeira: algumas instituições aptas integraram os sites delas ao do Tesouro Direto, 
transformando-se um agente integrado. Desse modo, é possível que o investidor compre e venda títulos públicos no site da própria 
instituição financeira, em tempo presente, com as mesmas taxas e preços do site do Tesouro Direto; 
• Diretamente no site do Tesouro Direto: com a senha, o investidor acessa a área restrita do site e negocia os títulos públicos; 
• Através de sua instituição financeira: o investidor autoriza a instituição financeira a negociar títulos públicos em nome do 
mesmo. 
Compra por valor financeiro ou quantidade de títulos públicos 
Ao comprar os títulos públicos, o investidor tem a opção de definir o valor da compra que deseja efetuar ou 
a quantidade de títulos que deseja adquirir. Seguem exemplos: 
Compra por valor financeiro 
Caso o investidor opte por definir o valor da compra, o próprio sistema ajustará a quantidade de títulos 
públicos de forma que seja respeitado o fracionamento dos títulos. 
Exemplo: O investidor A, em 25/11/2011, desejou comprar R$ 500,00 de Tesouro Prefixado (LTN), com 
vencimento em 01/01/2015. 
• Preço unitário do Tesouro Prefixado (LTN) em 25/11/2011: R$ 730,48 
• Aplicação desejada: R$ 500,00 
• Preço da fração de 0,2 título: R$ 146,096 
• Fração de títulos equivalente a R$ 500,00: 0,68 título, o que não é viável. 
• Aplicação ajustada p/ menos: R$ 438,29 (equivale a 0,60 de Tesouro Prefixado(LTN) 
Compra por quantidade de títulos públicos 
Caso o investidor opte por definir a quantidade de títulos públicos que deseja comprar, o próprio sistema 
ajustará o valor financeiro da compra de forma que seja respeitado o fracionamento dos títulos. 
Exemplo: o investidor B, em 25/11/2011, desejou comprar 1,2 Tesouro Prefixado (LTN) com vencimento em 
01/01/2015. 
• Preço unitário do Tesouro Prefixado (LTN) em 25/11/2011: R$ 730,48 
• Aplicação desejada: 1,2 Tesouro Prefixado (LTN) 
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• Preço da fração de 0,2 título: R$ 146,096 
• Aplicação ajustada para compra de 1,2 Tesouro Prefixado (LTN): R$ 876,58 
Saiba mais em: < http://www.tesouro.gov.br/web/stn/tesouro-direto-regras-do-tesouro-direto#this >. 
Limites de Compra e Venda 
No momento da aquisição, o investidor consegue selecionar o valor financeiro ou a quantidade de títulos que pretende adquirir. As 
aquisições tradicionais no Tesouro Direto deverão ser múltiplas de 0,01 título ou 1%. Ao ser indicado o valor financeiro, o sistema 
do Tesouro Direto regulará automaticamente para o valor mais próximo que retrate uma quantia de títulos múltipla de 0,01, já 
abatendo as taxas de serviços cobradas. Porém, cabe ao investidor confirmar a compra ou alterar mais uma vez os valores 
indicados até conseguir o montante almejado para investimento. O sistema impede cifras abaixo de R$ 30,00. Dessa forma 
entende-se que se o preço do título for de forma que 1% totalize valor menor que R$ 30,00, não é possível realizar a compra. 
Existe uma divisão denominada de Compra Programada, em que a compra só pode ser realizada pelo valor financeiro e também 
respeita a parcela mínima de 0,01 ou 1% do preço unitário de cada título e o limite mínimo de R$ 30,00 (trinta reais). 
O teto máximo de aquisição por investidor é de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por mês. Este teto diz respeito à carteira de 
títulos contraída pelo investidor durante o mês e não a cada título particularmente. Nos meses em que ocorrem o vencimento e o 
pagamento de juros de títulos comprados no Tesouro Direto e que continuam na carteira, o investidor conseguirá comprar títulos, 
se assim desejar, usando seu limite de R$ 1.000.000,00 mais o valor de resgate e dos juros dos títulos. Esse teto é flexível se o 
investidor decidir por reaplicar os recursos normais dentro do mês de vencimento das aplicações anteriores. 
O Tesouro Direto não possui um limite para estoque. Dessa forma, o investidor poderá investir o valor que almejar, desde que 
respeite o limite mensal de compra. O Tesouro Nacional recolhe da lista de títulos disponíveis para compra os papéis que 
apresentam esse fluxo de pagamento, em virtude de questões operacionais, quatro dias úteis antes do pagamento de juros 
semestrais. De outra forma, a opção de venda desses títulos fica suspensa dois dias úteis antes do pagamento dos juros periódicos 
ou do vencimento do papel. 
PRAZOS, PAGAMENTOS E RESGATE DO 
TESOURO DIRETO 
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A liquidação é a última fase do sistema de investimento e de resgate. A liquidação ocorre quando acontece a transferência da 
propriedade do título e o pagamento/ recebimento do montante financeiro incluído. 
No extrato fica disponível o investimento no Tesouro Direto, registrado no CPF do investidor depois de ter ocorrido a liquidação 
no mercado, de acordo com as regras: aplicação realizada em dias úteis (de 18h00 às 0h00), finais de semana e feria- dos: às 17h do 
3º dia útil posterior à solicitação de aplicação; aplicação realizada em dias úteis (de 0h00 às 18h00): às 17h do 2º dia útil posterior à 
solicitação de aplicação. O Investidor consegue consultar o andamento da liquidação do investimento através de consultas de 
protocolos na área restrita do site do Tesouro Direto, entre a data da solicitação de aplicação e a data em que os títulos aparecem 
no extrato. 
Enquanto o investimento não é finalizado/liquidado, o extrato mostra o status “Em liquidação”. 
Liquidação do Resgate 
O montante consequente do resgate do investimento encontra-se disponível na Instituição Financeira, uma vez que: o resgate seja 
processado em dias úteis (de 18h00 as 0h00), finais de semana e feriados: a partir das 13h do 2º dia útil posterior à sua solicitação 
de resgate; o resgate seja processado em dias úteis (de 0h00 as 18h00): a partir das 13h do 1º dia útil posterior à sua solicitação de 
resgate. 
Em todo o caso, a data de depósito do dinheiro na conta poderá ser consulta- da na coluna de “Prazo de Repasse dos Recursos”, 
acessível na tabela das Instituições Financeiras Habilitadas. 
Pagamento de Cupom de Juros e Resgate no 
Vencimento 
No vencimento, ficarão disponíveis na instituição financeira do investidor (agente de custódia), a partir de 13h00 do próprio dia do 
pagamento, os recursos financeiros re- lacionados ao pagamento de cupom de juros e ao resgate do título. A data e horário de 
depósito na conta do investidor seguirão os procedimentos operacionais da ins- tituição financeira em que o investidor possui 
conta. 
Resgate 
O investidor do Tesouro Direto consegue resgatar seus investimentos todos os dias se assim desejar, pois o Tesouro Nacional 
assegura liquidez diária aos títulos públi- cos adquiridos. Nos dias úteis, das 9h30 às 18h, os resgates são realizados com os preços 
e taxas disponíveis no instante da transação. Já das 18h às 5h e durante todo o final de semana ou feriado, os resgates são 
liquidados com as taxas de abertura e preços do dia útil seguinte. 
A opção de resgate é suspensa 2 (dois) dias úteis antes do pagamento dos fluxos periódicos em títulos que pagam juros semestrais 
(cupons de juros) - Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais (NTN-C), Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) e Tesouro 
Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F). 
Não há limite no valor do resgate e nem prazo de carência para o investidor resga- tar os títulos do Tesouro Direto. Na referida 
data, os títulos públicos são recomprados pelo Tesouro Nacional aos preços de mercado. Quando o investidor se mantém com os 
títulos até a data de vencimento, recebe o valor proporcional à rentabilidade ne- gociada no instante da aquisição, independente 
das variações de preço do título no decorrer da aplicação. Já em situações de resgate antecipado, o Tesouro Nacional re- compra o 
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título com parâmetro em seu valor de mercado. Depois do resgate antes do vencimento, o retorno da aplicação pode ser alterado 
de acordo com o instante da aquisição, com o preço do título em que o investidor almeja resgatá-lo. 
Para se aprofundar mais e realizar simulações de investimento em títulos da dívida pública brasileira, acesse 
o portal do Tesouro Direto. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto/>. Acesso 
em: 21 out 2020. 
Avançar 
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ATIVIDADES 
1. Os títulos de renda fixa são públicos ou privados, de acordo com a condição da entidade ou empresa que os emite. Assinale a 
alternativa que se refere aos títulos públicos. 
l. Notas do Tesouro Nacional (NTN) 
ll. Títulos da Dívida Agrária (TDA). 
lll. Títulos da Dívida Agrária (TDA). 
lV. Certificados de Depósito Bancário (CDB). 
a) estão corretas apenas I e lll. 
b) estão corretas apenas Il e IV. 
c) estão corretas apenas l, lI e IlI. 
d) todas as alternativas estão corretas. 
e) nenhumadas alternativas anteriores está correta 
2. O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BMF&F Bovespa para a venda de títulos 
públicos federais para pessoas físicas por meio da internet. 
Considerando o exposto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
l. Quando os títulos públicos são adquiridos, eles são registrados sob titularidade do comprador no ambiente seguro da 
BM&FBOVESPA. 
PORQUE 
ll. Isso gera segurança e permite que o investidor mude de instituição financeira caso deseje, sem colocar em risco a sua aplicação. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
a) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
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c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
e) As asserções I e II são proposições falsas. 
3. O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria 
com a BM&FBOVESPA, por meio de transações realizadas pela internet. Assinale a alternativa correta em relação às formas de 
compra deste título ofertadas. 
a) Tradicional e investimento. 
b) Financeira e software. 
c) Investimento e ações. 
d) Tradicional e programada. 
e) Programada e vinculativa. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Nesta Unidade, aprendemos sobre os títulos públicos e, especificamente, sobre o Tesouro Direto. Essa forma de investimento 
implica prover o país com recursos como alternativa de aplicação financeira segura, rentável e que contribui para a nação em 
termos de promoção de investimentos em saúde, educação, infraestrutura, entre outros, indispensáveis ao desenvolvimento do 
Brasil. Os títulos públicos são ativos de renda fixa, isto é, seu rendimento pode ser mensurado no instante do investimento. Devido 
à menor instabilidade dos ativos de renda fixa em relação aos ativos de renda variável, esse investimento é considerado mais 
conservador, pois possui menor risco (BRASIL, 2017). Dessa maneira, a compra de um título público implica o empréstimo de 
dinheiro para o governo brasileiro em troca do direito de receber no futuro uma remuneração por esse empréstimo, ou seja, você 
receberá o que emprestou mais os juros sobre esse empréstimo. 
Na sequência, fomos apresentados especificamente ao Tesouro Direto, que consiste em um programa do Tesouro Nacional 
desenvolvido em parceria com a BMF&F Bovespa para a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas por meio da 
internet. Os investidores que possuam CPF e sejam correntistas de instituição financeira estão habilitados a essa aplicação 
financeira, que é conhecida pela sua segurança e garantia do Governo. 
Procuramos, por fim, abordar o cenário que envolve também as formas de pagamento das compras de títulos públicos, o 
cadastramento para compra de títulos públicos no Tesouro Direto, o horário de funcionamento, os títulos públicos disponíveis, os 
títulos prefixados com taxa de rentabilidade determinada no momento da compra e seus indexadores, os títulos pós-fixados com 
valor do título corrigido por um indexador definido, como os títulos remunerados por índices de preços e indexados à taxa de juros 
básica da economia e à Selic. 
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Material Complementar 
Leitura 
Tesouro Direto: a nova poupança 
Autor: Marcos Silvestre 
Editora: Faro Editorial 
Sinopse: Como você pretende conquistar seus principais sonhos de 
compra e consumo? Pode ser pagando pesados juros em longas e 
arriscadas dívidas, ou... poupando, aplicando em títulos públicos e 
ganhando juros sobre juros. Assim você atingirá suas metas rapidamente 
e com se- 
gurança, realizando seus maiores sonhos, pagando tudo à vista, 
negociando sempre bons descontos! Comprar e vender títulos públicos 
via Tesouro Direto é prático, rápido e muito seguro, basta seguir as 
instruções tela a tela fornecidas no livro. Então, parta logo para a ação... e 
vamos prosperar! 
Leitura 
Criando Riqueza 
Autor: Olivia Alonso 
Editora: Empiricus 
Sinopse: Para construir um patrimônio sólido, não é preciso ser um 
expert em finanças, mas é essencial conhecer um pouco de economia, de 
investimentos e de finanças pessoais, principalmente em momentos de 
crise econômica. Criando Riqueza é um guia essencial para a sua 
liberdade financeira e para a construção, a proteção e a multiplicação de 
seu patrimônio 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro . 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Portaria 124 . Disponível em: < http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180 
/259552/Portaria124/c1d75912-81c4-4b1c-98cc-fe2b7eb25ed4 >. Acesso em: 21 out 2020. 
CETIP. CETIP S. A. Mercados Organizados . Disponível em: < https://www.cetip.com.br/ >. Acesso em: 21 out 2020. 
FABOZZI, F. J. Mercados, análise e estratégia de bônus (Títulos de Renda Fixa) . Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. 
GITMAN, L. J.; JOEHNK, M. D. Princípios de investimentos . São Paulo: Pearson, 2004. 
SILVESTRE, M. Tesouro Direto: a nova poupança. São Paulo: Faro, 2016. 
TESOURO NACIONAL. O que é Tesouro Direto . Disponível em: < http://www.tesouro.fazenda.gov.br/web/stn/tesouro-direto- 
regras-do-tesouro-direto#this >. Acesso em: 21 out 2020. 
______. BB . Disponível em: < http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e-servi-cos/investimentos/tesouro-direto#/ >. 
Acesso em: 21 out 2020. 
______. Itaú . Disponível em: < https://www.itaucorretora.com.br/nossosservicos/tesouro-direto.aspx >. Acesso em: 21 out 2020. 
______. Caixa Econômica Federal . Disponível em: < http://www.caixa.gov.br/voce/poupanca-e-investimentos/tesouro-direto 
/Paginas/default.aspx >. Acesso em: 21 out 2020. 
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APROFUNDANDO 
A arte das finanças exige racionalidade. Para inserir razão na tomada de decisões é fundamental que se tenha algum conhecimento 
sobre o assunto. Um entendimento essencial é o de saber diferenciar cada investimento em termos de riscos, retorno, duração e 
impostos. Nesse sentido, vale conhecer as descrições de alguns principais tipos de investimento do mercado brasileiro, 
distinguindo-os em termos de grau de complexidade. Essa ideia é apresentada no livro Criando Riqueza, da autora Olivia Alonso. 
Para o nosso trabalho, vamos enfatizar a abordagem da au- tora com relação ao Tesouro Direto, com nível 3 de complexidade. 
Elaboramos um quadro que busca apresentar os tipos de investimento e o seu grau de complexidade 
Quadro 1: Grau de complexidade dos tipos de investimento 
FONTE: ALONSO (2016) adaptado pela autora 
Criada por Dom Pedro II, que criou a Caixa Econômica da Côrte (Caixa Econômica Federal) em 1861, a Caderneta de Poupança é 
de fácil entendimento e considerada segura. Diante das suas características gerais e da sua facilidade de acesso, o grau de 
complexidade é nulo. Muito simples! 
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Os Fundos referenciados DI, assim como a poupança, também carregam consigo a compreensão fácil da sua dinâmica e a 
característica conservadora. Necessitam da intermediação de uma instituição financeira. 
As LCIs/LCAs são títulos de renda fixa emitidos por bancos para financiar participantes do setor imobiliário e da cadeia do 
agronegócio (Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio, respectivamente). Seu grau de complexidade 3 
envolve o entendimento da dinâmica econômica desses setores. 
Acreditamos que a facilidade no acesso à informação vem contribuindo para a difusão entre os investidores no que tange aos 
títulos públicos, ainda que não haja somente esse motivo: o período de crise financeira também pode ser explicativo. No entanto, o 
que nos importa é que se trata de uma modalidade de investimento com forte apelo à pessoa física, e aqui nos encaixamos. 
O Tesouro Direto, programa do Tesouro Nacional, desenvolvido em parceria com a BM&FBovespa, para a venda desses papéis 
para pessoas físicas via internet, democratizou bastante o acesso. É possível vender títulos a qualquer momento! Conforme 
Alonso (2016), com aplicação mínima baixa, paga-se uma taxa de custódia de 0,3% ao ano sobre o valor dos títulos à 
BM&FBovespa. Se a aplicação for realizada por intermédio de instituição financeira, há um custo que pode chegar à 2% ao ano 
equivalente à chamada taxa de administração. 
A tributação dos rendimentos na venda antecipada de títulos, no vencimento dos papéis e também no pagamento de cupons 
segue a tabela regressiva do Imposto de Renda e, portanto, varia de 22,5% a 15%, conforme o prazo do investimento. 
Ao emprestar dinheiro para o Governo, seu risco é pequeno, pois você se torna credor da entidade máxima do país. O fato é que 
você fará a gestão do investimento, diretamente com o Governo. Isso é bom para quem tem conhecimento e ruim para os que, na 
falta deste, devem delegar a gestão a uma instituição e pagar uma taxa por isso. Alonso (2016) lembra que essa autonomia 
possibilita o baixo custo da aplicação, mas que é preciso lembrar que, se você decidir vender os papéis antes do vencimento e 
“errar no timing”, poderá ter perdas. Como os preços variam todos os dias, é possível que, na data da venda, o valor dos títulos 
esteja inferior ao que você pagou. 
As modalidades de investimento mais complexas, como o dólar(4) os fundos imobiliários (5), as ações (6) e as opções (10) têm em 
comum alguns elementos necessários por parte do investidor. Nesse universo é imprescindível, para obter êxito em termos de 
rendimentos, ter conhecimento básico sobre economia, dedicar tempo ao controle das finanças pessoais e entender a psicologia 
econômica e algumas das principais “armadilhas” da mente. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
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a Distância; IORI , Carla Fabiana de Andrade Gonçalves; MILLANI , 
Berenice. 
Títulos de Renda Fixa . Carla Fabiana de Andrade Gonçalves 
Iori; Berenice Millani. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
25 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Títulos. 2. Renda Fixa. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 330 
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CDB E RDB 
Professor (a) : 
Me. Carla Fabiana de Andrade Gonçalves Iori 
Esp. Berenice Millani 
Objetivos de aprendizagem 
• Identificar os mecanismos de tributação dos ativos de renda fixa 
• Reconhecer conceitos que envolvem o certificado de depósito interbancário 
• Compreender a relação entre CDB e RDB (Certificado de Depósito Bancário e Recibo de Depósito Bancário) 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Tributação sobre os títulos de renda fixa 
• Certificado de depósito interbancário 
• Certificado de depósito bancário e recibo de depósito bancário 
Introdução 
Olá, seja bem-vindo(a) ao estudo sobre tributação sobre os títulos de renda fixa! Caro(a) aluno(a), iniciaremosesta unidade 
apresentando a você no que con- sistem as principais taxas cobradas pela Bovespa e pelas instituições bancárias, assim como de 
que forma ocorrem essas cobranças. Em seguida, apresentare- mos quais são os tributos que incidem nos títulos do tesouro direto 
e de que forma são aplicadas essas tributações. 
Na sequência, você aprenderá sobre os Certificados de Depósitos Interbancários (CDI), que são títulos emitidos por instituições 
financeiras com o intuito de transferir recursos entre instituições que têm reserva e instituições que necessitam de capital para 
repor o seu caixa, ou seja, são títulos privados. Apresentaremos ainda de que forma ocorrem as operações entre as institui- ções 
bancárias e os terminais da Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP). Será apresentado ainda quais as taxas utilizadas e para 
quais operações o CDI serve de parâmetro. 
Continuando a jornada de estudo, serão apresentados os Certificados de Depósito Bancário (CDB), que são instrumentos de 
emissão privativa de insti- tuições financeiras que captam depósitos a prazo fixo, e o Recibo de Depósito Bancário (RDB), que 
também é um investimento privado em renda fixa que funciona de modo bastante parecido com um CDB, com a diferença de que 
enquanto o CDB pode ser livremente negociado antes do vencimento, o RDB é inegociável e intransferível. Ainda nesse contexto, 
serão abordadas quais as taxas utilizadas, qual a periodicidade de apuração de juros, quais os critérios para cálculo das taxas e de 
que forma que esses pagamentos ocorrem. 
Ao término desta Unidade, você será capaz de compreender o conteúdo essencial para que possa participar intensamente do 
mercado de capitais e usu- fruir dos seus benefícios. Sugerimos que você procure aprimorar seus conceitos ao dedicar-se a ler e a 
interagir com os textos, a fazer anotações e a esclarecer suas dúvidas, verificando as indicações de leitura e respondendo às 
atividades propostas. 
Bons estudos e um forte abraço! 
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TRIBUTAÇÃO SOBRE OS TÍTULOS E 
RENDA FIXA 
São duas as taxas existentes no Tesouro Direto, sendo uma cobrada pela sua instituição financeira e a outra cobrada pela 
BMF&FBOVESPA, referentes aos serviços prestados. 
Taxa Cobrada pela BM&FBOVESPA 
Taxa de custódia de 0,30% a.a. sobre o valor dos títulos referente aos serviços de guarda dos títulos e às informações e 
movimentações dos saldos. Essa taxa é provi- sionada diariamente a partir da liquidação da operação de compra (D+2). Por isso, é 
cobrada proporcionalmente ao período em que o investidor mantiver o título. Além disso, ela é cobrada até o saldo de 
R$1.500.000,00 por conta de custódia. Isso quer dizer que se você tiver mais de R$1.500.000,00 aplicados no Tesouro Direto via 
uma única instituição financeira, essa taxa não mais será cobrada sobre o valor que exceder R$1.500.000,00. 
Taxa Cobrada pela Instituição Financeira 
A taxa cobrada pela instituição financeira é livremente acordada com o investidor. O Tesouro Direto disponibiliza em seu site um 
ranking com as taxas cobradas por cada instituição. Cabe ao investidor certificá-las no momento da contratação. A taxa pode ser 
cobrada anualmente, modalidade mais comum, ou por operação. Para esclarecimentos quanto ao seu pagamento, contate a 
instituição financeira correspondente. 
a. Taxa para o primeiro ano de aplicação (para taxas anuais): cobrada quando da compra dos títulos sobre o valor da transação 
(preço unitário dos títulos vezes a quantidade adquirida), para o primeiro ano de aplicação, que finda em D+2+365 dias (onde D é o 
dia da compra). Caso o investidor venda o título antes de completar um ano de sua aquisição, essa taxa não é devolvida. Caso o 
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título adquirido tenha prazo de vencimento inferior a um ano, a taxa cobrada no momento da compra é proporcional ao prazo do 
papel. 
b. Taxa para demais anos de aplicação (para taxas anuais): depois do primeiro ano de aplicação (D+2+365), as taxas passam a ser 
acumuladas diariamente e, por isso, serão proporcionais ao período em que o investi- dor mantiver os títulos em carteira. 
A respeito da cobrança, em regra, para títulos adquiridos a partir de 06/04/2009, as taxas são cobradas semestralmente, no 
primeiro dia útil de janeiro ou de julho, quando o valor das taxas de toda a carteira ultrapassar R$ 10,00, ou por título, na 
ocorrência de um evento de custódia (pagamento de juros e vencimento do título), ou na venda antecipada, o que ocorrer primeiro. 
As informações sobre o recolhimento dos recursos para o pagamento das taxas devem ser obtidas junto à sua Instituição 
Financeira (Agente de Custódia). 
De maneira detalhada, a cobrança ocorre da seguinte maneira: 
• Em eventos de custódia (resgate do principal, pagamento de juros) e na venda antecipada, o que ocorrer primeiro, são cobradas 
as taxas acumuladas até então, relativas aos títulos envolvidos na operação, independentemente do valor acumulado por título; e 
• Quando a soma das taxas devidas de todos os títulos em carteira à BM&FBOVESPA e à instituição financeira (agente de 
custódia), por conta (em cada agente de custódia), ultrapassar R$ 10,00, será feita a cobrança no 1º dia útil de janeiro ou 1º dia útil 
de julho, o que ocorrer primeiro. 
Tributação 
Os impostos cobrados sobre as operações realizadas no Tesouro Direto são os mesmos que incidem sobre as operações de renda 
fixa, como fundos de investimento e CDBs: o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para resgates da aplicação em menos de 
30 dias, e o Imposto de Renda (IR) com alíquota regressiva a depender do prazo do investimento, da seguinte maneira: 
I - 22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias; 
II - 20% para aplicações com prazo de 181 dias até 360 dias; 
III - 17,5% para aplicações com prazo de 361 dias até 720 dias; 
IV - 15% para aplicações com prazo acima de 720 dias. 
Há incidência de impostos sobre os rendimentos financeiros auferidos na venda antecipada, no pagamento de cupom de juros (O 
IOF não incide sobre os cupons de juros; somente o IR) e no vencimento dos títulos. 
Os dias para efeito de incidência de imposto de renda são contados a partir da data da compra. Portanto, com relação aos cupons 
de juros, serão aplicadas as alí- quotas do Imposto de Renda previstas, com o prazo contado a partir da data de início da aplicação. 
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CERTIFICADO DE DEPÓSITO 
INTERBANCÁRIO 
As instituições financeiras competem no mercado pelos recursos disponíveis para captação. De modo a garantir uma distribuição 
de recursos que atenda ao fluxo de recursos demandados pelas instituições, foi criado, em meados da década de 1980, o CDI. Os 
Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras que disseminam as operações do 
mercado interbancário. As características são idênticas às de um CDB, porém a negociação é limitada ao mercado interbancário. 
Sua função é a de transferir recursos de uma instituição financeira para outra, para que o sistema seja mais fluido. A instituição que 
possui dinheiro sobrando empresta para a que não possui. 
As operações acontecem fora do domínio do Banco Central, de forma que, neste mercado, não há incidência de qualquer tipo de 
imposto, sendo que as transações sãofechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e 
nos terminais da Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP). A maioria das operações é negociada por um só dia, como no antigo 
overnight. 
Assim sendo, podemos definir que sua função é manter a fluidez do sistema. Conforme mencionado, a instituição que possui 
dinheiro em excesso empresta para quem esteja precisando. A maior parte das operações é negociada com período de apenas um 
dia. Mesmo assim, é rápido, seguro e não sofre nenhum tipo de taxação. Atualmente, os CDI’s também podem ser negociados em 
prazos maiores e com taxas pré-fixadas e pós-fixadas. Os Certificados de Depósitos Interbancários negociados por um dia também 
são chamados de Depósitos Interfinanceiros e obtém a característica de atuarem como um padrão de taxa média diária, a CDI over . 
As taxas do CDI over estabelecem os critérios das taxas referentes às operações de empréstimos de curtíssimo prazo, conhecidas 
como hot money , que embute, na maioria dos casos, o custo do CDI over acrescido de um spread mínimo, além do custo do PIS. 
A taxa média diária do CDI é utilizada como parâmetro para avaliar a rentabilidade de fundos como os DI, por exemplo. O CDI é 
utilizado para avaliar o custo do dinheiro negociado entre os bancos no setor privado e, como o CDB (Certificado de Depósito 
Bancário), essa modalidade de aplicação pode render taxa prefixada ou pós-fixada. Como o CDI quantifica o custo do dinheiro para 
os bancos em um determinado dia, ele é utilizado pelo mercado como parâmetro para fundos de renda fixa e DI. O CDI é usado 
também como parâmetro para operações de Swap (contrato de troca de qualquer tipo, seja ele de moedas, commodities ou ativos 
financeiros), na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), para o ajuste diário do DI futuro. 
Cesta de Moedas - UMBNDES 
É o custo dos financiamentos do BNDES com parâmetro nos recursos apanhados em moeda estrangeira, 
sem vinculação a repasse em condições específicas. É estabelecido a partir do custo médio das captações do 
Banco no mercado internacional e compõe-se da seguinte forma: 
• Unidade Monetária BNDES (UMBNDES) 
A variação da UMBNDES reflete a média ponderada das variações cambiais das moedas existentes na Cesta 
de Moedas do BNDES. Toda vez que o BNDES realiza novas captações externas e/ou amortiza operações 
existentes, sua constituição é alterada. No sistema de cotação de moedas, a UMBNDES, expressa em valor, 
tem o código 590. 
• Encargos da Cesta de Moedas (ECM) 
Os Encargos da Cesta de Moedas (ECM) relacionam-se com as condições financeiras para a concessão de 
financiamento, com proporções em dólares americanos, por meio da utilização de recursos captados pelo 
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BNDES em moeda estrangeira. Em moedas contratuais, os Encargos da Cesta de Moedas (ECM), expressos 
em % ao ano, têm o código 006. 
ECM = Taxa de Juros Variável + Imposto de Renda 
Taxa de Juros Variável: a média ponderada de todas as taxas e despesas não tributárias incorridas pelo 
BNDES na captação dos recursos, mensura- dos ao trimestre. No sistema de cotação de moedas, a Taxa de 
Juros Variável da Cesta de Moedas, expressa em % ao ano, tem o código 001; 
Imposto de Renda: equivalente ao imposto de renda médio pondera- do incidente nos juros enviados pelo 
BNDES aos seus credores externos, também mensurado ao trimestre. No sistema de cotação de moedas, o 
Imposto de Renda da Cesta de Moedas, declarado em percentual ao ano, tem o código 002. 
Fonte: < http://www.bndespar.com.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/custos-financeiros/cesta- 
de-moedas/cesta-moedas-umbndes >. 
CERTIFICADO DE DEPÓSITO 
BANCÁRIO E RECIBO DE DEPÓSITO 
BANCÁRIO 
Essa seção está embasada no Manual para Registro de Certificado de Depósito Bancário (CDB), versão 1.3 elaborado em agosto 
de 2016 pela BM&FBOVESPA, na forma da Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) 3.454 do BC. 
De acordo com Assaf Neto (2012) os CDBs e RBDs consistem em títulos de renda fixa emitidos pelos Bancos 
Comerciais/Múltiplos e Bancos de Investimentos destinados a lastrear operações de investimentos de capital de giro. A principal 
diferença entre o CDB e o RBD é a probabilidade do certificado de o depósito bancário ser transferido a outros investimentos 
através de endosso nominativo. O RBD é um título inegociável e intransferível. O resgate pode ser feito a qualquer momento, 
desde que já se tenha passado o prazo mínimo da aplicação, que varia de 1 dia a 12 meses, dependendo do tipo de rentabilidade 
escolhida. Se isso acontecer antes, não haverá rendimentos. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de captação de 
recursos emitido pelos bancos, que age como um empréstimo que você faz à instituição fi- nanceira e em troca recebe uma 
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remuneração. No final da aplicação, o investidor recebe o valor investido acrescido de juros. 
A remuneração desses títulos baseia-se em: taxa prefixada; taxa pós-fixada e taxa flutuante, atrelada à variação de algum índice, 
por exemplo o CDI, a TR, a TJLP, a TBF ou o IGP. 
Bertolo (2017) afirma que, por mais que possuem remuneração preestabeleci- da, elas variam em decorrência do prazo da 
operação e do risco de crédito de cada empresa. 
O prazo para o resgate é decidido pelo banco, mas o investidor pode efetuar a retirada antes da sua rentabilidade sem prejuízos, 
respeitando o prazo mínimo de aplicação, que varia de um dia a um ano, dependendo da remuneração desejada. 
As taxas de rentabilidade podem ser pré-fixadas, pós-fixadas, flutuantes ou ter mais de uma base para remuneração, desde que o 
cliente obtenha vantagens com isso: 
Títulos pré-fixados – o investidor sabe na hora da aplicação quanto irá receber em juros. 
No CDB pré-fixado o valor principal é atualizado diariamente entre a data de emissão e a data de avaliação, segundo os 
parâmetros definidos abaixo: 
a. Taxa de Juros: taxa de juros que remunera o CDB. 
b. Periodicidade: a periodicidade de apropriação de juros será por dias úteis ou corridos, conforme critério estabelecido, a partir 
da data de emissão até a data da apuração. 
c. Critério de cálculo para o pagamento de taxa de juros ou spread: anual, 252 dias úteis ou 360 dias corridos. 
Título pós-fixados – a remuneração é definida depois do vencimento do título. 
No CDB pós-fixado, o valor principal é atualizado diariamente entre a data de emissão e a data de avaliação, conforme os 
parâmetros definidos abaixo: 
a. Indexador: taxa DI, calculada e divulgada diariamente pela CETIP, em percentual ao ano, com base de 252 dias úteis. 
b. Periodicidade: a periodicidade de apropriação de juros será por dias úteis, a partir da data de emissão até a data da apuração. 
c. Critério de cálculo para o pagamento de taxa de juros ou spread: anual, 252 dias úteis. 
d. Forma de Pagamento: pagamento de juros e principal no vencimento ou no resgate antecipado. 
CDB e RDB 
Por que podemos considerar as aplicações em CDB como conservadoras? 
Taxas flutuantes – estão ligadas a um percentual de variação de um índice, normal- mente o Certificado de Depósito Interbancário 
(CDI), mas que também pode ser a TR, a TJLP ou a inflação. 
As aplicaçõesem CDB podem ser realizadas por qualquer pessoa que seja cor- rentista de um banco. O valor mínimo depende da 
modalidade disponível no banco. Normalmente, os bancos oferecem taxas maiores de acordo com o valor investido. No CDB há 
incidência do Imposto de Renda, de acordo com o tempo investido, pago no resgate da aplicação. Não há taxa de administração. Se 
o valor ficar aplica- do por menos de 30 dias, será cobrado o Imposto sobre Operação Financeira (IOF). 
Essas variações que ocorrem com o CDB estão relacionadas à Selic, a taxa básica de juros. Caso a taxa esteja baixa, o rendimento 
também irá ser menor. 
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Os aplicadores que deixam os recursos por tempo maior obtém vantagem, devido à alíquota do IR. 
É relevante considerar a variação da taxa de inflação para os títulos pós-fixados e flutuantes. 
O cálculo para comparação dos ganhos diante da inflação é simples. Um exemplo: se um aplicador fez um CDB no primeiro dia de 
janeiro e terminou o ano com 10,5% acima do valor aplicado, já descontado o imposto de renda, quer dizer que teve um ganho real 
de 4%, considerando uma inflação anual de 6,5%. 
Garantias 
O CDB é garantido pelo banco emissor, porém não possui uma garantia real. Além da garantia do banco emissor, o CDB conta com 
a garantia adicional do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF e CNPJ por instituição financeira em 
casos de intervenção, liquidação ou falência. 
Com tudo isso, o risco de aplicação em CDBs é baixo, porque está associado à solidez do banco. O investidor só perde a aplicação 
caso a instituição entre em falência. 
CDBs (Certificado de Depósito Bancário) e RDBs (Recibos de Depósitos Bancários) são empréstimos que o 
cliente faz para o banco em que é correntista. 
A diferença entre CDB e RDB é que o primeiro permite a negociação do título antes do vencimento (e com 
isso perda de remuneração), enquanto o segundo é inegociável e intransferível. O resgate pode ser feito a 
qualquer momento, desde que já se tenha passado o prazo mínimo da aplicação, que varia de 1 dia a 12 
meses, dependendo do tipo de rentabilidade escolhida. Se isso acontecer antes, não haverá rendimentos. 
Fonte: < http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2011/09/conheca-as-diferencas-entre-cdb-e-rdb >. 
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ATIVIDADES 
1. Os impostos cobrados sobre as operações realizadas no Tesouro Direto são os mesmos que incidem sobre as operações de 
renda fixa, como fundos de investimento e CDBs. Analise as alternativas e assinale a alternativa correta sobre o imposto que 
incide sobre o tesouro direto. 
l. ITR. 
ll. IPI. 
lll. IOF. 
lV. IR. 
É correto o que se afirma em: 
a) a) estão corretas apenas I e lll. 
b) b) estão corretas apenas Il e IV. 
c) c) estão corretas apenas llI e IV. 
d) d) todas as alternativas estão corretas. 
e) e) nenhuma das alternativas anteriores. 
2. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de captação de recursos emitido pelos bancos, que age como um 
empréstimo que você faz à instituição financei- ra e em troca recebe uma remuneração. Existem dois tipos de CDBs ofertados no 
mercado. Quais são eles? 
a) CDB Prefixado e CDB Flutuante. 
b) CDB Prefixado e CDB Over. 
c) CDI Pós-fixado e CDB Flutuante. 
d) CDB Pós-fixado e CDB Over. 
e) CDB Prefixado e CDB Pós-fixado. 
3. Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras. Assinale a alternativa que 
indica a instituição responsável pela CDI. 
a) SELIC 
b) CETIP. 
c) Bovespa. 
d) COPOM. 
e) Tesouro Nacional. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Aprendemos a determinar as principais características dos títulos públicos e privados negocia- dos no mercado de capitais 
brasileiro e apresentamos o funcionamento do Tesouro Direto e das operações financeiras de securitização. A Unidade foi dividida 
nos seguintes tópicos: tributação sobre os Títulos De Renda Fixa; Certificado De Depósito Interbancário; Certificado de Depósito 
Bancário e Recibo de Depósito Bancário. 
Iniciamos o estudo apresentando os principais tributos incididos nos títulos negociados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) 
e de que forma são aplicadas essas tributações. Também aprendemos as principais taxas cobradas pela Bovespa e pelas 
instituições, bancárias assim como de que forma ocorrem essas cobranças. 
Em continuidade, destacamos as principais características do título de renda fixa privado, do Certificado de Depósito 
Interbancário, a metodologia de cálculo e de que forma ocorrem essas operações entre as instituições bancárias e os terminais da 
Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP). Tratamos ainda sobre quais as taxas utilizadas e para quais operações o CDI serve de 
parâmetro. 
Na sequência, analisamos outros títulos de renda fixa privados, com a metodologia de cálculo e as características do Certificado de 
Depósito Bancário e Recibo de Depósito Bancário, nas modalida- des prefixada e pós-fixada pela taxa DI. Tratamos também das 
taxas utilizadas, da periodicidade de apuração de juros, dos critérios para o cálculo das taxas e da forma com que esses pagamen- 
tos ocorrem. Os CDBs e RBDs são títulos de emissão privativa de instituições financeiras que captam depósitos a prazo fixo. 
Após as explanações apresentadas, ressaltamos que as decisões de investimento nesses produtos precisam, primeiramente, 
considerar o risco, o retorno, a liquidez, a carência, as taxas e a tributação. 
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Material Complementar 
Leitura 
O homem mais rico da Babilônia 
Autor: George S. Clason 
Editora: Harpercollins 
Sinopse: O homem mais rico da Babilônia é um clássico sobre como 
multiplicar riqueza e solucionar problemas financeiros. Baseando-se nos 
segredos de sucesso dos antigos babilônicos — os habitantes da cidade 
mais rica e próspera de seu tempo —. George S. Clason mostra soluções 
ao mesmo tempo sábias e muito atuais para evitar a falta de dinheiro, 
como não desperdiçar recursos durante tempos de opulência, buscar 
conhecimento e informação em vez de apenas lucro. assegurar uma renda 
para o futuro, manter a pontualidade no pagamento de dívidas e, 
sobretudo, cultivar as próprias aptidões, tornando-se cada vez mais 
habilidoso e consciente. 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro . 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
BACEN. Normas do CMN e do BC. Disponível em: < http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/normas-bc >. Acesso em: 27 maio 2017. 
BERTOLO, L. A. Mercado financeiro . Disponível em: < http://www.bertolo.pro.br/AdminFin/AnalInvest/CAPITULO6.pdf >. Acesso 
em: 20 out 2020 
BMF&FBOVESPA. Certificado de depósito bancário: manual do produto . Disponível em: < http://www.bmfbovespa.com.br/lumis 
/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A828D294F270E45014FEF-D55FAB4729 >. Acesso em: 20 out 2020 
GOVERNO DO BRASIL. Conheça as diferenças entre CDB e RDB . 2011. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/economia- 
e-emprego/2011/09/conheca-as-diferencas-entre-cdb-e-rdb >. Acesso em: 20 out 2020 
SILVESTRE, Marcos. Tesouro Direto : a nova poupança. São Paulo: Faro, 2016. 
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APROFUNDANDO 
Nos investimentos em renda fixa, os rendimentos são antecipadamente definidos no ato da aplicação. Quando o investidor aplica 
seus recursos em um título de renda fixa, em- presta-se o valor investido ao emissor do título, que pode ser expedido por uma 
empresa privada, assim como também pelo governo, com o objetivo de receber o valor investido acrescido de juros pagos. 
No instante da aplicação do recurso, as cláusulas de investimentos são combinadas com o emissor do título, acertando assim 
prazos, formas de remuneração, cláusulas de recompra e índices. 
Quando pensamos em investimento, pode ocorrer o risco de se perder o capital investido, assim como ocorre o risco de obter-se 
uma rentabilidade menor no investimento realizado. 
Nos investimentos em renda variável, a chance de perda decorre probabilidade de a rentabilidade adquirida terminar menor do 
que a taxa de juros ofertada por aplicações de renda fixa disponíveis no período do investimento. 
Pode ainda ocorrer a probabilidade de não pagamento pelo devedor ou empresa em que ocorreu o investimento. Outra 
possibilidade é a de que a rentabilidade obtida acabe sendo menor que a taxa de juros ofertada por outras aplicações de renda fixa 
disponíveis no período do investimento. Frequentemente, as aplicações em renda variável são aconselhadas para investidores 
mais flexíveis às variações de preço dos títulos e quando a intenção é de prazos mais longos. 
Nesse tipo de investimento, a diversificação da carteira (cesta de ativos quaisquer dentro de uma mesma estrutura), ou seja, o 
investimento em títulos de vários emissores diferentes, é muito importante para diminuir o risco, pois eventuais perdas em alguns 
papéis podem ser compensadas com ganhos em outros. Os investimentos mais tradicionais e populares em renda variável são as 
ações, os fundos de ações e os clubes de investimento. 
Dentre os tipos de títulos de renda fixa disponíveis há os Certificados de Depósito Bancário (CDB) e os Recibos de Depósito 
Bancário (RDB). O Certificado de Depósito Bancário é um título negociável, expedido por bancos comerciais, de desenvolvimento, 
de investimento e múltiplos representativos de depósitos a prazo. São nominativos aos referentes depositantes e escriturais, 
custodiados na Câmara de Custódia e Liquidação - CETIP. A negociação desses certificados no mercado só deve ser realizada por 
meio da intermediação de instituição financeira e do sistema distribuidor de títulos e valores mobiliários. 
Já o Recibo de Depósito Bancário é um compromisso de pagamento em estabelecida data futura do depósito. Nesse valor também 
haverá um valor de correção e dos juros acordados. O RDB é inegociável e não pode ser amortizado antes do vencimento, exceto 
diante de acordo com a instituição financeira depositária, frequentemente sem o recebimento dos rendimentos estabelecidos. 
Essas duas ferramentas são utilizadas pelos bancos comerciais para captação de recursos, sendo um compromisso de pagamento 
futuro do valor investido, acrescentado de taxa acordada no instante da operação . 
Há algumas diferenças entre os CDBs e os RDBs. Os CDBs podem ser negociados antes do vencimento, mas isso provoca perda em 
parte da remuneração. Já os RDBs são intransferíveis e inegociáveis. 
Há algumas diferenças entre os CDBs e os RDBs. Os CDBs podem ser negociados antes do vencimento, mas isso pro- voca perda 
em parte da remuneração. Já os RDBs são intransferíveis e inegociáveis. 
Ambos os títulos podem ser resgatados juntamente à instituição emissora na hipótese de decorrido o prazo mínimo e aplicação, 
visto que antes do prazo mínimo não são obtidos rendimentos. 
Quanto mais um investidor aplicar em CDB em um banco, maior será a remuneração recebida, as taxas são proporcionais aos 
volumes aplicados. É um investimento de pouco risco por se referir à renda fixa, aliado o recebimento do principal à solidez da 
instituição, mas claro que caso o banco quebre poderá perder o recurso aplicado. As taxas podem ser pré-fixadas, pós-fixadas ou 
flutuantes e ainda possuir mais de uma origem de remuneração. 
A aplicação é garantida até o limite de R$ 250.000,00 por CPF pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Já tribu- tação do imposto 
de renda é decrescente, em função do prazo da aplicação. Os pra- zos mínimos para aplicação e resgate variam de 1 dia a 12 meses. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
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Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; IORI , Carla Fabiana de Andrade Gonçalves; MILLANI , 
Berenice. 
Títulos de Renda Fixa . Carla Fabiana de Andrade Gonçalves 
Iori; Berenice Millani. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
22 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Títulos. 2. Renda Fixa. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 330 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
ISBN: 978-65-5615-834-1 
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OS TÍTULOS DE 
RENDA FIXA E SEUS 
INDEXADORES Avançar 
Professor (a) : 
Me. Carla Fabiana de Andrade Gonçalves Iori 
Esp. Berenice Millani 
Objetivos de aprendizagem 
• Identificar os principais indexadores dos títulos de renda fixa. 
• Reconhecer os indexadores do CDI. 
• Analisar os indexadores dos certificados e recibo de depósito bancário. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Principais indexadores dos títulos de renda fixa 
• Principais indexadores do CDI 
• Principais indexadores de CDB/RDB 
Introdução 
Olá, seja bem-vindo(a) ao estudo sobre indexadores dos títulos de renda fixa! 
Caro(a) aluno(a), iniciamos esta unidade apresentando a você os indexadores dos títulos de renda fixa oferecidos por instituições 
públicas e por instituições privadas. 
Os títulos públicos ofertados no programa do tesouro direto e também os Certificados de Depósito Bancário, Recibos de Depósito 
Bancário e Certificados de Depósito Interbancário possuem sua rentabilidade sujeita a alguns indicadores. Para saber o que 
aspirar dos ganhos ao longo do período do investimento, é essencial saber quais são esses indicadores e como eles são calculados, 
pois giram no mercado alguns investimentos de renda fixa atrelados a esses indicadores. Você aprenderá que o tesouro direto, que 
é um título fixo emitido por instituição pública, possui como indexadores o SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) e 
o IPCA/IBGE (Índice nacional de preços ao consumidor amplo-calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 
Já o Certificado de Depósito Bancário e o Recibo de Depósito Bancário, que são títulos fixos emitidos por instituições privadas, 
possuem como inde- xadores os CDI(Certificados de Depósito Interbancário), a TR (Taxa Referencial), TJLP(Taxa de Juros de Longo 
Prazo), TBF (Taxa Financeira Básica) e IGP( Índice Geral de Preço). Você aprenderá como são calculadas e quais outros indexado- 
res incidem sobre esses. 
Abordaremos ainda o Certificado de Depósito Interbancário, que possui como indexador o DI (Depósito Interfinanceiro), taxa que 
tem como parâmetros os empréstimos de curto prazo. 
Existem ainda, circulando no mercado, alguns títulos do tesouro direto que são indexados pelo IGP-M+, como o Tesouro IGP- M + 
com juros semestrais, que deixou de ser ofertado a partir de 2006. No entanto, os emitidos antes disso ainda existem e podem ser 
recomprados pelo governo. Estes possuem venci- mento para 2017, 2021 e 2031. 
Bons estudos e um forte abraço! 
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PRINCIPAIS INDEXADORES DOS 
TÍTULOS DE RENDA FIXA 
Indexadores dos Títulos de Renda Fixa - IPCA e 
SELIC 
A decisão por um determinado investimento requer a análise das possibilidades exis- tentes no mercado com relação à taxa de 
juros praticada. 
Todo investimento em Renda Fixa paga seus investidores com base em algum índice, e esse índice é um indexador. A análise do 
indexador é um dos detalhes que fazem toda a diferença no final. Abordaremos o indexador IPCA e a SELIC. 
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA 
O IPCA/IBGE (Índice nacional de preços ao consumidor amplo, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi 
criado, a princípio, com a finalidade de corrigir as demonstrações financeiras das companhias abertas. Estamos aqui tratando, caro 
aluno (a) do índice oficial do Governo Federal para medição das metas inflacionárias. 
O Sistema Nacional de Preços ao Consumidor (SNIPC) realiza a produção contínua e sistemática de índices de preços ao 
consumidor, tendo como unidades de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionárias de serviços 
públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio) (IBGE, 2017). 
A população-objetivo do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (um) e 40 (quarenta) salários- 
mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões (isso equivale a aproximada- mente 
90% das famílias brasileiras). 
A abrangência geográfica dessa população é a das regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, 
Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia. 
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A partir de janeiro/2012, o IPCA passou a ser calculado com base nos valores de despesa obtidos na Pesquisa de Orçamentos 
Familiares - POF 2008-2009. A POF é realizada a cada cinco anos pelo IBGE em todo o território brasileiro, o que permite 
atualizar os pesos (participação relativa do valor da despesa de um item consumido em relação à despesa total) dos produtos e 
serviços nos orçamentos das famílias. De julho de 2006 a dezembro de 2011, a base dos índices de preços ao consumidor era a 
POF de 2002-2003. 
O IPCA/IBGE mede a variação dos custos dos gastos, conforme descrito, no período do primeiro ao último dia de cada mês de 
referência e, no período compreendido entre o dia cinco e doze do mês seguinte, o referido instituto divulga as variações. 
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC 
Outro indexador dos títulos de renda fixa é a taxa SELIC. Estamos aqui, caro (a) leitor (a) tra- tando da taxa média ajustada dos 
financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais. Essa taxa é 
divulgada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) e tem vital importância na economia, pois as taxas de juros cobradas pelo 
mercado são balizadas por ela. 
A taxa overnight do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), apresentada na forma anual, é a taxa média ponderada 
pelo volume das operações de financiamento por um dia, propagadas em títulos públicos federais e realizadas no SELIC, na forma 
de ope- rações compromissadas. É a taxa básica utilizada como referência pela política monetária. As séries são divulgadas em 
base mensal (a taxa overnight acumulada e a taxa mensal) para os dados dos anos atual e anterior e em base anual para os três 
anos anteriores. As seguintes taxas são também divulgadas: CDI (certificados de depósito interbancário), TR 
(taxa referencial) e TBF (taxa básica financeira). 
Os dados abrangem os títulos do governo federal de curto, médio, e longo prazo emitidos pelo Tesouro ou pelo Banco Central, 
negociados e registrados no SELIC. 
A taxa SELIC é dada pela média diária ponderada pelo volume das operações, de acordo coma seguinte fórmula: 
onde: 
µ = taxa média apurada; 
DIi = Taxa da i-ésima operação; 
VEi = Valor de emissão da i-ésima operação; n = número de operações na amostra. 
A taxa overnight do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) se manifesta anualmente; é a taxa 
média ponderada pelo volume das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos 
federais e realizadas no Selic, na forma de operações compromissadas. É a taxa básica usada como 
referência pela política monetária. A taxa Selic overnight é publicada por volta das 9 horas da manhã 
seguinte ao dia de referência. A taxa diária over/Selic é divulgada em português na página do Banco Central 
do Brasil na Internet (http://www.bcb. gov.br) e no Sistema Gerenciador de Séries Temporais (SGS) através 
da série 1178. Para saber mais, acesse: < http://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/txselic_p.htm >. 
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PRINCIPAIS INDEXADORES DO CDI 
Negociado exclusivamente entre instituições financeiras, o Depósito Interfinanceiro (DI) é um título privado de Renda Fixa que 
auxilia no fechamento de caixa dos bancos como instrumento de captação de recursos ou de aplicação de recursos excedentes. O 
Depósito Interfinanceiro não pode ser vendido a outros investidores e não há incidência de impostos sobre a rentabilidade. Os 
títulos têm elevada liquidez e embutem um baixíssimo risco, normalmente associado à solidez dos bancos que participam do 
mercado. As negociações entre os bancos geram a Taxa DI-Cetip, referência para a maior parte dos títulos de renda fixa ofertados 
ao investidor. É hoje o principal benchmark do mercado. A Taxa DI-Cetip é obtida ao se calcular a média ponderada das taxas das 
transações prefixadas, extragrupo e com prazo de um dia efetuadas na Cetip entre instituições financeiras. Como a taxa para o 
prazo de um dia é muito pequena, convencionou-se divulgá-la de forma anualizada. Essas transações são fechadas por meio 
eletrônico e registradas na Cetip (CETIP, 2017) 
Indexadores do Certificado de depósito 
interbancário 
A partir da explicação acima, temos que os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições 
financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário. Nesse contexto, é utilizado como indexador o DI. Mas o que é 
isso? Vamos a essa explicação! 
Taxa DI - Cetip 
As estatísticas do ativo Taxa DI-Cetip Over (Extra-Grupo) são calculadas e divulgadas pela Cetip. A apuração ocorre com base nas 
operações de emissão de Depósitos Interfinanceiros pré-fixados, estabelecida com um dia útil e registradas e liquidadas pelo 
sistema Cetip, de acordo com a determinação do Banco Central do Brasil. 
No domínio do mercado interbancário, são selecionadas as operações de 1 (um) dia útil de prazo (over), levando-se em 
consideração apenas as operações realizadas entre instituições de conglomerados diferentes (Extra-grupo) e desprezando-se as 
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demais (Intra-Grupo). As estatísticas aqui verificadas são, portanto, estatísticas da po- pulação DI Over (Extra-Grupo). 
A nova metodologia de apuração do DI propõe que o cálculo seja fundado em grupos de taxas e valores, não mais em operações.A 
diferença principal desse novo tratamento é que não há mais exclusão de cinco 5% nos extremos das caudas (su- perior e inferior); 
mas sim uma diluição do percentual de alfa, definido em 10%, ao longo de toda a série de dados. Desse modo, os pesos das caudas 
são reduzidos e proporcionalmente distribuídos nos pesos remanescentes. 
PRINCIPAIS INDEXADORES DE 
CDB/RDB 
O Certificado de Depósito Bancário e o Recibo de Depósito Bancário são investimentos populares, apresentam atrativos como: 
liquidez e cobertura do Fundo Garantidor de Crédito. 
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Indexadores do Certificado de Depósito Bancário e Recibo de 
Depósito Bancário - TJLP, TR, CDI, IGP (IPCA, IPC, INCC) 
O cotidiano financeiro envolve uma série de siglas. Isso ocorre porque a escrita fica facilitada. O fato é que, nesse ponto da nossa 
aula, tentaremos esclarecer várias dessas “letrinhas”, que exercem um papel importantíssimo no mundo financeiro. São as siglas 
representativas para os indexadores do CDB/RDB. (Você já sabe que CDB representa Certificado de Depósito Bancário e RDB é a 
sigla para Recibo de depósito Bancário). Antes disso, vale apresentar que a palavra indexador é resultado do termo latino index, 
que representa aquele que indica, que anuncia, que dá sinal, indicador. Dessa forma, temos que os indexadores, são “indicadores” 
da rentabilidade relacionada aos títulos de renda fixa. Vamos conhecê-los! 
Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP 
A Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP foi instituída pela Medida Provisória nº 684, de 31 de outubro de 1994, publicada no Diário 
Oficial da União em 03de novembro de 1994, sendo definida como o custo básico dos financiamentos concedidos pelo BNDES. 
Posteriores alterações ocorreram através da Medida Provisória nº 1.790, de 29 de dezembro de 98 e da Medida Provisória nº 
1.921 , de 30 de setembro de 1999, con- vertida na Lei nº 10.183, de 12 de fevereiro de 2001. 
A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) tem período de vigência de um trimestre- 
-calendário e é calculada a partir dos seguintes parâmetros: 
I - Meta de inflação calculada pro rata para os doze meses seguintes ao pri- meiro mês de vigência da taxa, inclusive, baseada nas 
metas anuais fixadas pelo Conselho Monetário Nacional; 
II - Prêmio de risco. 
A TJLP é fixada pelo Conselho Monetário Nacional e divulgada até o último dia útil do trimestre imediatamente anterior ao de sua 
vigência. A TJLP, expressa em percen- tual ao ano, tem o código 311. Pode ser consultada no site do BNDES no link: http:// 
www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Convivencia/Moedas_ Contratuais/index.html 
Para Assaf Neto (2012), a TJLP é uma taxa de juros aplicada preferencialmente em operações de longo prazo, concebida de modo a 
viabilizar as operações de maior maturidade e substituir totalmente a indexação da economia. Pelo calendário anual, as datas 
máximas de divulgação da TJLP são 31 de dezembro, 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro. 
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Governo moderniza a remuneração do BNDES 
Foi publicada uma nota à imprensa por parte do Governo com relação à Medida Provisória 777/2017, 
alterando a remuneração das operações de crédito concedidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social (BNDES) e criando a Taxa de Longo Prazo (TLP) para contratos novos, firmados a partir 
de 1º de janeiro de 2018. A TLP será composta pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor 
Amplo (IPCA) e por taxa de juros real prefixada, mensalmente, de acordo com o equivalente ao rendimento 
real das Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B) no prazo de cinco anos. A NTN-B reflete o custo de 
captação do Tesouro Nacional, o mais baixo do mercado. 
O estoque existente de contratos não sofrerá alteração, continuará sendo atualizado pela TJLP, que 
permanecerá sendo calculada e divulgada obedecendo aos parâmetros atualmente em vigor, da pela Lei 
10.183 de 2001. 
Em 1º janeiro de 2018, a nova taxa será igualada à TJLP então vigente, não representando nenhuma 
descontinuidade. A partir de então, a TLP seguirá a nova sistemática, convergindo gradualmente no prazo 
de cinco anos para a remuneraçãointegral da NTN-B. 
A TLP trará os seguintes benefícios para a estabilidade macroeconômica, as empresas, o BNDES e o 
mercado: 
1 – Ampliar a previsibilidade e segurança dos contratos. Definida em função de uma taxa de mercado, a TLP 
terá uma taxa de juros real definida mensalmente, que servirá para todos os contratos firmados pelo 
BNDES naquele período, os quais variarão, ao longo de sua maturidade, no contrato e com variação apenas 
em função da taxa de inflação; 
2 – Fomentar o financiamento privado de longo prazo. O aumento dos financiamentos privados irá gerar 
mais investimentos e, consequentemente, mais empregos; 
3 – Contribuir para a queda sustentada da taxa de juros estrutural da economia. A TLP, calculada como 
parâmetro de mercado, ampliará a potência da política monetária, contribuindo para o controle da inflação 
ao menor custo para a sociedade; 
4 – Contribuir para o equilíbrio fiscal. A TLP reduz os subsídios implícitos do Tesouro para o BNDES, 
resultando em uma dinâmica fiscal mais favorável, transparente e pre- visível, com implicações positivas e 
significativas sobre a dinâmica da dívida pública; 5 – Permitir ao BNDES ampliar a atuação de forma 
integrada ao mercado de capitais. Com a TLP o BNDES terá condições de securitizar os respectivos 
créditos, angariando mais recursos para o financiamento de projetos de longo-prazo junto ao mercado de 
capitais. O BNDES continuará podendo oferecer prazos longos e adequados aos investimentos. 
Fonte: < http://www.fazenda.gov.br/noticias/2017/marco/governo-moderniza-a-remuneracao-do-bndes >. 
Taxa Referencial de Juros - TR 
Diante da sopa de letrinhas do mercado financeiro, a Taxa Referencial talvez seja um termo mais fácil de associar. Justamente, pois, 
como o próprio nome sugere, trata-se de uma taxa (mensal) que foi criada para servir como referência para a taxa de juros no 
Brasil. 
Criada durante o governo Collor, no início dos anos 1990, a TR é, atualmente, utilizada como fator de correção monetária de 
empréstimos, do FGTS e de investimentos. É muito popular por quem aplica na caderneta de poupança, face o rendimento desse 
tradicional investimento ser diretamente relacionado à Taxa Referencial. É por ela que a rentabilidade da poupança diferencia de 
um período para o outro. 
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O cálculo da TR toma como base a média ponderada das taxas de juros pagas diariamente pelos CDBs. Destaque para o 
entendimento que abordamos nesse material, de que os CDBS são aplicações de renda fixa emitida por bancos. E, sua 
remuneração está relacionada à taxa básica de juros (Selic). Tecnicamente tratando, essa taxa tem seu cálculo constituído pela taxa 
de juros paga pelas trinta (30) maiores instituições financeiras do país. Destarte, são consideradas em função do volume de 
captação de Certificado e Recibo de Depósito Bancário (CDB/RDB), dentre os bancos múltiplos com carteira comercial ou de 
investimento, bancos comerciais e de investimentos e caixas econômicas. A essa taxa – que nada mais é do que a TBF -, aplica-se 
um redutor “R”, objetivando extrair as parcelas referentes à taxa de juros real e à tributação incidente sobre o CDB/RDB. 
Para aprendermos um pouquinho mais, segue a fórmula: 
TBF= Taxa Básica Financeira (mensal em notação decimal) 
R= Redutor 
TBF= 1,005 (notação decimal) (valor fixado pelo Governo) 
b= valor também determinado pelo governo, que varia de acordo com a TBF anualizada. 
Pode-se verificar que o Governo tem o poder de manter a Taxa Referencial no patamar que desejar. 
Certificados de Depósito Interbancário - CDI 
Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das institui- ções financeiras, que lastreiam as operações do 
mercado interbancário, como vimos anteriormente. 
As taxas do CDI over vão estabelecer os parâmetros das taxas referentes às operações de empréstimos de curtíssimo prazo, 
conhecidas como hot money , que embutem, na maioria dos casos, o custo do CDI over acrescido de um spread mínimo, além do 
custo do PIS. 
A taxa média diária do CDI é utilizada como parâmetro para avaliar a rentabilidade de fundos, como os DI, por exemplo. O CDI é 
utilizado para avaliar o custo do dinheiro negociado entre os bancos, no setor privado e, como o CDB (Certificado de Depósito 
Bancário), essa modalidade de aplicação pode render taxa prefixada ou pós-fixada. 
Como o CDI quantifica o custo do dinheiro para os bancos em um determinado dia, é utilizado pelo mercado como indicador para 
fundos de renda fixa e DI. O CDI é também utilizado como parâmetro para operações de Swap (contrato de troca de qualquer tipo, 
seja ele de moedas, commodities ou ativos financeiros), na Bolsa de Mercadoria & Futuros (BM&F) para o ajuste diário do DI 
futuro. 
EXEMPLO: 
Em um CDI de 30 dias pré-fixado, comercializado à taxa nominal (tn) de 295% a.a. 
a. Qual a taxa mensal equivalente? 
b. Qual a taxa diária equivalente? 
c. Qual a taxa “over” equivalente? 
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Solução 
a. Taxa mensal equivalente (te): 
te = = 12,13% 
b. Essa mesma taxa deve ser considerada nos dias úteis do mês. Supondo o mês com 21 dias úteis para se chegar à taxa equivalente 
(td). 
td = = 0,55% taxa efetiva diária 
c. A taxa equivalente ao over (to) no mês será: 
to = td x 30 = 16,40% a.m. 
As estatísticas do ativo Taxa DI-CETIP Over (ExtraGrupo) são calculadas e divulgadas pela CETIP, apuradas com base nas 
operações de emissão de Depósitos Interfinanceiros pré-fixados, pactuadas por um dia útil e registradas e liquidadas pelo sistema 
CETIP, conforme determinação do Banco Central do Brasil. 
No universo do mercado interbancário, são selecionadas as operações de 1 (um) dia útil de prazo (over), considerando-se apenas as 
operações realizadas entre ins- tituições de conglomerados diferentes (ExtraGrupo) e desprezando-se as demais (IntraGrupo). As 
estatísticas aqui apuradas são, portanto, estatísticas da população DI Over (ExtraGrupo). 
Como critério de cálculo para apuração em datas especiais, como por exemplo o Carnaval, o Natal, o Ano Novo, os feriados 
nacionais, os dias 25 de Janeiro e 9 de Julho, e os feriados regionais em São Paulo, dependendo do dia da semana em que incidem, o 
mercado opera a taxa DI para 1 (um) e/ou 2 (dois) overs. 
A partir da data-base de junho de 2014, as estatísticas compreendem, além dos instrumentos registrados na 
Cetip, aqueles registrados na BM&FBovespa - entidade cujos registros de depósitos a prazo iniciaram-se em 
março de 2014. 
Os certificados de depósito bancário representativos de dívidas subordinadas estão contemplados nas 
estatísticas. 
São excluídos os instrumentos de depósito a prazo que se encontram registrados na carteira do próprio 
emissor. As estatísticas retratam os instrumentos pelos valores marcados a mercado até a data-base de 
junho de 2010 e pelos valores de curva a partir de dezembro de 2010. 
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Segundo classificação de “Situação Pessoa Jurídica” contida nas Informações sobre Entidades de Interesse 
do Banco Central (UNICAD), são excluídas as instituições financeiras nas seguintes situações: paralisada; 
em liquidação extrajudicial; cancelada/encerrada; em falência; em liquidação ordinária e regime especial 
encerrado por decisão judicial. 
A expressão “ resgate antecipado ” aplicada aos relatórios significa que há condições de resgate antecipado 
previstas e registradas. “ Sem resgate antecipad o” significa que não há condições de resgate antecipado 
pré-estabelecidas ou que não houve preenchimento dessa informação nos registros. 
Nas estatísticas produzidasde acordo com o atributo da instituição financeira, Banco do Brasil e Caixa 
Econômica Federal foram assumidos como “Bancos Múltiplos”. 
Alterações: 
A partir da data-base de dezembro de 2006, os CDBs representativos de dívidas subordinadas passam a ser 
detalhados em tabela adicional, chamada “Detalhamento por prazo e por natureza do detentor de CDB 
subordina- do”. Entretanto, continuam a fazer parte das estatísticas das outras tabelas. Fonte: 
< http://www.bcb.gov.br/Fis/Estdeprazo/notasmetodologicas.asp .>. 
Índice Geral de Preços - IGP-DI 
O IGP-DI/FGV é calculado mensalmente pela FGV. Foi instituído em 1944 com a finalidade de medir o comportamento de preços 
em geral da economia brasileira. É uma média aritmética ponderada dos seguintes índices: 
• IPA: é o Índice de Preços no Atacado e mede a variação de preços no mercado atacadista. O IPA pondera em 60% o IGP-DI/FGV. 
• IPC: é o Índice de Preços ao Consumidor e mede a variação de preços entre as famílias que percebem renda de 1 a 33 salários 
mínimos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O IPC pondera em 30% o IGP-DI/FGV. 
• INCC: é o Índice Nacional da Construção Civil e mede a variação de preços no setor da construção civil, considerando tanto 
materiais como a mão de obra empregada no setor. O INCC pondera em 10% o IGP-DI/FGV. 
• DI ou Disponibilidade Interna: é a consideração das variações de preços que influenciam diretamente as atividades econômicas 
localizadas no território brasileiro. Não são consideradas as variações de preços dos produtos exportados, pois esses são 
considerados somente no caso da variação no aspecto de Oferta Global. 
O chamado IGP-10 mede a variação entre os dias 11 de um mês ao dia 10 (inclusive) do mês seguinte, porém não é válido como 
índice mensal por englobar cálculos de dois meses. É mais utilizado para estudos econômicos e outras atividades correlatas. O que 
difere o IGP-M/FGV e o IGP-DI/FGV é que as variações de preços consideradas pelo IGP-M/FGV se referem ao período do dia 
vinte e um do mês anterior ao dia vinte do mês de referência e o IGP-DI/FGV se refere ao período do dia um ao dia trinta do mês 
em referência. 
O IGP foi criado no final dos anos de 1940 com o objetivo de tornar-se uma medida ampla do movimento de 
preços. Considerava-se abrangente um índice que compreendesse não somente inúmeras atividades, mas 
também fases distintas do sistema produtivo. Assim sendo, o IGP conseguiria ser uti- lizado como deflator 
do índice de crescimento dos negócios, tornando-se um indicador mensal do nível de atividade econômica. 
O IGP é a média aritmética ponderada de três outros índices de preços. São eles: 
• Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA); 
• Índice Nacional de Custo da Construção (INCC); 
• Índice de Preços ao Consumidor (IPC). 
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Os valores de cada um dos índices integrantes condizem com as parcelas da despesa interna bruta, 
calculadas com apoio nas Contas Nacionais – resultando na seguinte distribuição: 
• 60% para o IPA; 
• 30% para o IPC; 
• 10% para o INCC. 
O IGP desempenha três funções: 1ª) é um indicador macroeconômico que retrata o crescimento do nível de 
preços: 2ª) sua função é a de deflator de valores nominais de cobertura compatível com sua composição, 
como o consumo intermediário no âmbito das contas nacionais ou a receita tributária; 3ª) é utilizado como 
direção para a correção de valores e preços contratuais. O IGP-DI é o indexador das dívidas dos Estados 
com a União e o IGP-M alinha, em conjunto com outras medidas, contratos de forneci- mento de energia 
elétrica. 
Fonte: Adaptado de Fundação GetúlioVargas. Disponível em: < http://portalibre.fgv.br 
/main.jsp?lumChannelId=402880811D8E34B9011D92B6B6420E96 > . 
O IGP-M/FGV é calculado mensalmente pela FGV e é divulgado no final de cada mês de referência. 
O IGP-M, quando foi concebido, teve como princípio ser um indicador para balizar as correções de alguns títulos emitidos pelo 
Tesouro Nacional e Depósitos Bancários com renda pós-fixadas acima de um ano. Posteriormente, passou a ser o índice uti- lizado 
para a correção de contratos de aluguel e como indexador de algumas tarifas como a da energia elétrica. 
O IGP-M/FGV analisa as mesmas variações de preços consideradas no IGP-DI/ FGV, ou seja, o Índice de Preços por Atacado (IPA), 
que tem peso de 60% do índice, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30%, e o Índice Nacional de Custo de 
Construção (INCC), representando 10% do IGP-M. 
A cada dez dias, a FGV divulga as variações prévias que comporão o índice refe- rente ao período completo analisado. Atualmente, 
o IGP-M é o índice utilizado para balizar os aumentos da energia elétrica e dos contratos de aluguéis 
Índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M 
O que difere o IGP-M/FGV e o IGP-DI/FGV é que as variações de preços con- sideradas pelo IGP-M/FGV se 
referem ao período do dia vinte e um do mês anterior ao dia vinte do mês de referência, enquanto o IGP- 
DI/FGV se refere a período do dia um ao dia trinta do mês em referência. 
Taxa Financeira Básica - TBF 
Segundo Assaf Neto (2008), a taxa financeira básica foi criada em 1995 com o objetivo principal de alongar o perfil das aplicações 
financeiras da economia. Os rendimen- tos da TBF são superiores aos da TR, já que em seus cálculos não há redutor. 
O Banco Central calcula a TBF com base nos rendimentos médios mensais oferecidos pelos CDBs de 30 dias, informando seu 
percentual periodicamente ao mercado. A taxa divulgada é utilizada para remuneração das aplicações financeiras e prazo fixo com 
maturidade mínima de dois meses. 
A TBF é uma taxa futura de juros dos títulos de renda fixa do mercado financeiro nacional que transmite aos agentes uma noção 
sobre o comportamento dos juros previstos para os próximos 30 dias. 
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ATIVIDADES 
1. O IGP-DI/FGV é um índice geral de preços calculado mensalmente que busca mensurar o comportamento de preços da 
economia brasileira. Ele é calculado por meio da média aritmética ponderada de alguns índices. Assinale a alternativa que 
contempla os índices utilizados para calcular o IGP-DI/FGV: 
a) IPCA, IPA, DI, TJLP 
b) IPA, IPC, INCC, DI 
c) CDI, IPA, DI, IPC 
d) TR, TJLP, INCC. DI 
e) IPCA, IPC, Cetip, SELIC 
2. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) e o RDB (Recibo de Depósito Bancário são investimentos que atraem investidores 
devido à sua liquidez e cobertura do Fundo Garantidor de Crédito. Esses investimentos apresentam indexadores, que são 
indicadores de rentabilidade. Assinale a alternativa que apresenta os principais indexadores de CDB e RDB: 
a) TJLP, TR, CDI, IGP 
b) IPCA, SELIC 
c) SELIC, CDI, IGP 
d) TJLP, TR, CDI 
e) IGP, CDI, TR, SELIC 
3. Os títulos de renda fixa apresentam indexadores, ou seja, índices que auxiliam as decisões dos indivíduos por um determinado 
investimento. Um desses indexadores é calculado por meio da taxa média ajustada dos financiamentos diários e é de extrema 
importância na economia, pois é utilizado como base para as taxas de juros do mercado.Assinale a alternativa que apresenta esse 
indexador. 
a) IPCA 
b) IGP 
c) TJLP 
d) SELIC 
e) TR 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Aprendemos sobre as principais taxas, índices e indexadores utilizados no Sistema Financeiro Nacional (SFN), que determinam a 
dinâmica dos mercados financeiros de Renda Fixa. 
Destacamos que a aplicação em Renda Fixa pode ser considerada menos arriscada, já que quase não há instabilidade e o investidor 
já poderá saber qual será o retorno (pré-fixado) no momento do investimento ou conhecer um índice pelo qual será calculado (pós- 
fixado). O valor a ser pago é a diferença entre o preço de compra e o de venda do título, sofrendo variações a todo o momento e 
sendo influenciado por diversos fatores econômicos, como o câmbio, a inflação e os juros. 
É importante mencionar que conhecer os mecanismos da função e formação de preços é vital para entendermos o funcionamento 
do mercado de capitais brasileiro. 
Por meio dos índices, taxas e indicadores financeiros disponíveis ao público em geral, ficam mais claros a real a situação e o 
desempenho dos produtos de investimento disponíveis no mercado financeiro quanto às rendas fixas, dentre os quais destacamos, 
para os títulos públicos, o SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) e o IPCA/IBGE (Índice nacional de preços ao con- 
sumidor amplo-calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e para os títulos fixo emitidos por instituições 
privadas, que possuem como indexadores os CDI(Certificados de Depósito Interbancário), a TR (Taxa Referencial), a TJLP(Taxa de 
Juros de Longo Prazo), a TBF (Taxa Financeira Básica) e o IGP(Índice Geral de Preço) e, ainda, para o Certificado de Depósito 
Interbancário, que possui como indexador o DI (Depósito Interfinanceiro). 
Diante do que foi apresentado, é possível avaliar os possíveis riscos associados aos investimentos em títulos de renda fixa, assim 
como, conhecendo os indexadores utilizados nesses títulos, con- seguimos mensurar os possíveis lucros nessas aplicações. 
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Material Complementar 
Leitura 
Tesouro Direto e outros investimentos financeiros 
Autor : Roberto G. Ferreira 
Editora : Atlas 
Sinopse : Ao se aplicar na renda fixa, é fundamental saber-se a priori o 
quanto se irá receber em termos de retornos líquidos mensais e anuais na 
aplicação realizada, para que se possa fazer uma comparação com outros 
produtos financeiros do mercado. Esse é o principal objetivo deste livro - 
ensinar ao leitor o cálculo da rentabilidade líquida dos títulos públicos 
empregando as planilhas Excel do Tesouro Nacional, as calculadoras 
financeiras HP 12C e as máquinas científicas 
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REFERÊNCIAS Avançar 
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro . 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
BACEN. Selic : mercado de títulos públicos. Disponível em: < http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/SELIC >. Acesso em: 21 out 2020. 
______. Gráfico de indexadores . Disponível em: < http://www.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/R20170512.pdf >. Acesso em 12 
maio 2017. 
BNDES. Taxa de juros de longo prazo . 2016. Disponível em: < http://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento 
/guia/custos-financeiros/taxa-de-juros-de-longo-prazo-tjlp >. Acesso em: 21 out 2020. 
CETIP. Certificado de Depósito Bancário : um dos investimentos mais populares do mercado, instrumento tem como atrativos 
liquidez e cobertura do Fundo Garantidor de Crédito. 2012. Disponível em: < https://www.cetip.com.br/captacao-bancaria/cdb# !>. 
Acesso em: 21 out 2020. 
______. Nova metodologia de apuração da taxa DI . 2012. Disponível em: < https://www.cetip.com.br/astec/di_documentos 
/metodologia1_i1.htm >. Acesso em: 20 mai. 2017. 
MINISTÉRIO DA FAZENDA. Governo moderniza a remuneração do BNDES . 2017. Disponível em: < http://www.fazenda.gov.br 
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TESOURO NACIONAL. Descubra o título ideal para você . 2017. Disponível em: < http://www.tesouro.gov.br/tesouro-direto- 
questionario-perfil-do-investidor >. Acesso em: 21 out 2020. 
______. Rentabilidade dos títulos públicos . 2017. Disponível em: < http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-precos- 
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APROFUNDANDO 
Você sabia que a palavra indexador está relacionada com o termo latino index? Podemos entender que se trata daqui- lo que 
indica, índice, indicador. Nesse sentido, essa série de “siglas” apresentadas são indicadores, parâmetros, para atualizar o dinheiro 
no tempo. O Banco Central do Brasil (2017) nos apresenta o conceito desses indexadores como números que agregam e 
representam os preços de deter- minada cesta de produtos. Sua variação mede, portanto, a variação média dos preços dos 
produtos dessa cesta. Podem se referir, por exemplo, a preços ao consumidor, preços ao produtor, custos de produção ou preços de 
exportação e importação. Os índices mais difundidos são os índices de preços ao consumidor, que medem a variação do custo de 
vida de segmentos da população (taxa de inflação ou de deflação). 
Ainda contando com a contribuição do BACEN, temos o exemplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse 
índice alcançou 4.821,49 em março de 2017 e 4.828,44 em abril de 2017. A data-base, correspondente ao índice igual a 100, 
refere- se, nesse caso, a dezembro de 1993. Desses dados, conclui-se que a taxa de inflação em março de 2017 foi de 0,14%, e que 
a inflação acumulada entre dezembro de 1993 e março de 2016 atingiu 4.510,92%, isto é, os preços medidos por esse indicador 
ficaram multiplicados por 46,1092 no período. 
No Brasil não há um índice oficial para tratar do nível de preços para os períodos passados. A inflação é medida por meio de 
diversos índices, divulgados por várias instituições, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação 
Getúlio Vargas (FGV), a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Vamos nos atentar aqui para os Índices Gerais de 
Preços calculados pela Fundação Getúlio Vargas. Eles foram divulgados pela primeira vez em novembro de 1947, no número de 
estreia da Revista Conjuntura Econômica. Desde então, registram as variações de preços de matérias-primas agropecuárias e 
industriais, de produtos intermediários e de bens e serviços finais. 
Apresentam-se em três versões: Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e Índice Geral 
de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). A diferença entre eles está no período de coleta das informações para o cálculo do 
índice. O quadro a seguir compara o período de referência de cada versão do IGP. Os preços coletados em cada período são 
comparados aos levantados nos 30 dias imediatamente anteriores, conforme a figura referente aos períodos: 
Figura 1 - Período de coleta de preços. 
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Fonte: HERBELHA (2012). Disponível em: < https://economiafenix.wordpress.com/tag/igp-di/ >. 
O IGP-10 mede a evolução de preços no período compreendido entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. A série 
do IGP-10 teve início em 1993. O IGP-M é coletado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Sua série começa 
em 1989. O IGP-DI é coletado entre o primeiro e o último dia do mês de referência. A série histórica retroage a 1944. 
O IGP-M, diferentemente das demais versões, conta com um sistema de apurações prévias divulgadas antes do fechamento 
mensal. Essas prévias apresentam resultados parciais do índice com base na coleta realizada em períodos de dez dias. 
A primeira prévia, divulgada com a denominação de primeiro decêndio, calcula as variações obtidas a partir das informações 
colhidas no período de 21 a 30 do mês anterior ao de referência, comparadas às levantadas ao longo dos trinta dias anteriores. A 
segunda prévia expande o período de coleta para 21 do mês anterior a 10 do mês de referência, apresentando resultados 
cumulativos. A terceira apuração é o próprio IGP-M. 
Quadro 1 - Características dos Índices de Preços 
Fonte: Herbelha (2012) adaptado pela autora 
REFERÊNCIAS 
HERBELHA, D. Índices de Inflação. 2012. Disponível em:< https://economiafenix.wordpress.com/tag/igp-di/ > Acesso em 29 maio 
2017. 
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