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Títulos de Renda Fixa

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Unidade 1 Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
MERCADO DE RENDA 
FIXA VARIÁVEL 
Professor (a) : 
Me. Carla Fabiana de Andrade Gonçalves Iori 
Esp. Berenice Millani 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer as características que envolvem o mercado de renda variável. 
• Aprender sobre os conceitos do mercado de renda fixa. 
• Conhecer sobre os integrantes do Sistema Financeiro Nacional. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Mercado de renda variável 
• Mercado de renda fixa 
• Sistema Financeiro Nacional 
Introdução 
Olá, seja bem-vindo(a) ao estudo sobre títulos de renda fixa! Caro(a) aluno(a), iniciamos esta Unidade apresentando a você no que 
consistem o mercado de capitais inserido no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e a dinâmica dos mer- cados financeiros de Renda 
Fixa e Renda Variável. 
O mercado financeiro é onde os recursos excedentes dos poupadores são direcionados para o financiamento de investimentos. 
Nesse contexto, apre- senta-se o mercado de capitais. As empresas fazem uso dele para captação de recursos através de 
financiamentos, mediante emissões de títulos. 
Portanto, é no mercado de capitais que são negociados títulos, valores mobiliários e ativos financeiros que, de acordo com as 
características do ativo ou contrato objeto da operação, podem ser classificados em dois grandes segmentos: mercado de renda 
fixa e mercado de renda variável. 
Você aprenderá que a transmissão desses recursos de poupadores/investi- dores às empresas pode ser feita por meio de dívida ou 
de ações. 
No primeiro caso, as empresas que precisam de dinheiro ofertam títulos aos investidores com juros estabelecidos entre as partes, 
ou seja, é um mercado de renda fixa. A negociação desses títulos após a oferta inicial é feita em mercados específicos. Veremos que 
no Brasil a Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados) tem um papel importante para os títulos de 
dívida das empresas, o Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) para títulos públicos e as bolsas de valores para as ações. 
Este estudo destina-se, portanto, ao conhecimento no que tange aos investimentos em renda fixa, em que a remuneração é 
definida no ato da aplicação. Será feita uma abordagem inicial sobre os investimentos em títulos de renda variável, no intuito de 
comparação com a modalidade de rentabilidade fixa. 
Assim sendo, bons estudos e um forte abraço! 
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MERCADO DE RENDA VARIÁVEL 
Compõe-se de ativos de renda variável, que são aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não podem ser dimensionados no 
ato da aplicação. São eles as ações, quotas ou quinhões de capital, o ouro, o ativo financeiro e os contratos negociados nas bolsas 
de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas. 
Ação 
As ações representam as menores frações do capital de uma empresa. Para Assaf Neto (2012), são valores tipicamente negociáveis 
e distribuídos aos acionistas de acordo com a participação efetivada. 
Constituem um investimento de prazo indeterminado e de renda variável. Representam um título de propriedade, caracterizado 
por um certificado de pro- priedade que confere ao seu possuidor uma parcela de participação no controle e nos lucros da 
empresa, assim como obrigações de acordo com a espécie de ação negociada. A ação deve obrigatoriamente ser emitida por 
sociedades anônimas. 
As ações podem ser enunciadas sob a forma física de cautelas ou de certificados, que comprovam a existência e a posse de uma 
dada quantidade específica de ações, ou do tipo escritural, que dispensa a emissão física, mantendo o controle das ações em contas 
de depósitos em nome de seus titulares em uma instituição depositária. Uma ação não possui prazo de liquidação, sendo 
transformada em dinheiro a qualquer momento mediante negociação no mercado. O investidor pode, sempre que tiver interesse, 
alterar sua participação acionária, desfazendo-se de títulos possuídos ou mesmo vendendo as ações de uma empresa e adquirindo 
as de outras. 
Segundo Assaf Neto (2012), as ações podem ser emitidas com ou sem valor nominal, conforme o que rege o estatuto da 
companhia. Uma vez que possuam valor nominal, todas as ações devem ser emitidas com esse mesmo valor, não se podendo assim 
emitir novas ações com valores diferentes. 
As sociedades anônimas emitentes de ações podem ser de dois tipos: abertas ou fechadas. Uma companhia é aberta quando tem 
suas ações distribuídas entre um número mínimo de acionistas, podendo ser negociadas em bolsas de valores. Essas sociedades 
devem ser registradas na Comissão de Valores Mobiliários como um capital aberto e fornecer ao mercado, de forma periódica, 
uma série de informa- ções de caráter econômico, social e financeiro. As companhias de capital fechado, por outro lado, são 
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caracteristicamente empresas familiares, com a movimentação de suas ações restritas a um grupo identificado de investidores. 
As vantagens dos investidores na aquisição da ação podem ser determinadas em quatro itens: 
Dividendos 
Trata-se de uma parte dos resultados da empresa, determinada em cada exercício social e distribuída aos acionistas em forma de 
dinheiro. Os acionistas possuem o direito de receber aos menos os dividendos estipulados por lei. 
Bonificação 
É a emissão e distribuição gratuita aos acionistas de novas ações em função do aumento de capital ocorrido por meio de 
incorporações de reservas. A quantidade é proporcional à participação de capital. 
Valorização 
Os acionistas podem ainda privilegiar-se das valorizações das suas ações. Esse ganho se sujeita ao preço de compra e venda da 
ação, da quantidade de ações emitidas, dos acontecimentos do mercado e do desempenho econômico-financeiro da empresa. 
Direito de subscrição 
Trata-se de um direito dado aos acionistas para que eles adquiram novas ações por aumento de capital, com preços e prazos pré- 
determinados. Ela surge como um be- nefício ao acionista caso o preço de subscrição seja inferior ao preço de mercado, 
comportando-se como uma espécie de desconto. (FRANCO; PARDO, 2016) 
Tipos de ações 
As ações podem ser classificadas, de acordo com o caráter dos direitos e vantagens que atribuem a seus titulares, em três espécies: 
ordinárias, preferenciais e de fruição ou gozo. 
Ações ordinárias 
As ações ordinárias apresentam como principal qualidade o direito a voto. Dessa forma, esse acionista pode incutir nas diversas 
decisões de uma empresa. Os acionis- tas ordinários analisam os destinos da sociedade e votam suas contas patrimoniais, elegem a 
sua diretoria, decidem sobre a destinação dos resultados, podem promo- ver alteração no estatuto, entre outros assuntos da 
companhia. 
Os acionistas ordinários recebem a distribuição de dividendos de acordo com o que está em lei ou conforme o percentual disposto 
no estatuto da empresa. Para Higgins (2014), os acionistas ordinários recebem dois tipos de retorno sobre o seu investimento: os 
dividendos e o possível aumento do preço da ação. 
As ações ordinárias são umdireito de propriedade contra ativos predominan- temente reais ou produtivos. Se as companhias 
conquistarem margens de lucro durante períodos de grande inflação, os lucros, quando ajustados para descontarem os efeitos da 
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inflação, serão poucos comprometidos. Durante muito tempo, esse ra- ciocínio tinha a confiança de que as ações ordinárias 
apresentavam certa proteção contra a inflação. No entanto, isso se revelou falso durante o surto de inflação elevada dos anos de 
1970. 
Ações preferenciais 
As ações preferenciais não atribuem ao seu titular o direito de voto, entretanto atribuem algumas preferências, como a prioridade 
no recebimento de dividendos, normal- mente em percentual mais elevado que o valor das ações ordinárias, e a preferência no 
reembolso do capital na hipótese de dissolução da empresa (ASSAF NETO, 2008). 
Para o acionista preferencial, o lucro é mais interessante do que a obtenção do controle da companhia, por isso ele prioriza a 
distribuição dos resultados. 
Caso uma empresa passe três anos consecutivos sem distribuir dividendos preferenciais aos seus acionistas, essas ações adquirem 
direito a voto, situação capaz de alterar o controle acionário. Por outro lado, as ações preferenciais podem ter direito a voto se isso 
estiver estipulado no estatuto da empresa. 
As ações preferenciais são mais atraentes em pequenos mercados, onde não ocorre uma maior diluição do mercado ordinário, 
diminuído o interesse por esses valores à medida que o mercado cresce, tornando mais concorrido o controle da empresa. 
Seja qual for a decisão de investimento em ações, deve ser estudado o estatuto da companhia no que diz respeito, sobretudo, à 
forma de distribuição de dividendos aos capitais preferencial e ordinário, aos tipos de ações preferenciais e aos direitos previstos. 
Para Higgins (2014), a ação preferencial é um título híbrido semelhante à dívida em alguns aspectos e semelhante às ações 
ordinárias em outros. Assim como a dívida, as ações preferenciais são títulos de renda fixa, prometem ao investidor um dividendo 
anual fixo igual à taxa do cupom do título multiplicada pelo seu valor de face. Como nas ações ordinárias, o conselho de 
administração não é obrigado a repartir esses dividendos, a menos que escolha fazê-lo. Os pagamentos dos dividendos 
preferenciais acontecem com as ações ordinárias e não são despesa dedutível do imposto de renda da pessoa jurídica. Para uma 
mesma taxa do cupom, isso faz o custo pós-tributação dos títulos ser de quase dois terços do custo das ações preferenciais. Outra 
identidade com a ação ordinária é o fato de que, apesar de as ações preferenciais poderem conter uma opção de resgate, muitas 
vezes não possuem vencimento. As ações preferenciais estão em circulação por tempo indeterminado, a menos que a empresa 
decida exercer seu direito de resgate. 
Para o pagamento dos dividendos, o conselho administrativo possui dois poderosos incentivos: o fato de possuírem prioridade em 
relação aos acionistas ordinários no que diz respeito à distribuição dos dividendos, pois enquanto estes não tiverem seus direitos 
realizados, os acionistas ordinários não recebem nenhum dividendo; e o fato de que as ações preferenciais são acumulativas, o que 
quer dizer que, se a empresa não pagar os dividendos, eles serão acumulados e, enquanto a empresa não pagá-los, os acionistas 
ordinários não podem exercer seus direitos. Muitos administradores visualizam nas ações preferenciais uma forma barata de 
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capital social. 
Gozo ou fruição 
Assaf Neto (2008) aborda ainda outro tipo ainda de ação, chamada de gozo ou fruição. Essas ações correspondem ao montante 
que competiria aos acionistas de uma empresa na hipótese de sua dissolução. Essas ações não são colocadas para venda na bolsa 
de valores, mostrando interesse apenas os sócios fundadores da sociedade. Uma so- ciedade pode emitir ações com fins 
específicos no que diz respeito aos direitos dos acionistas. O estatuto pode prever dividendos diferenciados a estabelecidos 
grupos de acionistas. Por esse motivos, são emitidas ações com diferentes classes, como PNA (preferenciais nominativos classe A), 
PNB (preferenciais nominativos classe B), entre outras, havendo a liberdade de se criarem quantas classes forem desejadas. 
Forma de Negociação da Ação 
O mercado acionário é dividido em duas etapas: mercado primário e mercado secundário . A diferença entre os dois mercados é 
que no mercado primário ocorre a inserção dos recursos na empresa, enquanto que no secundário ocorrem, na verdade, 
transações de compra e venda entre investidores, mas não alteração financeira na empresa. 
Pinheiro (2012) comenta que o mercado primário é onde se negocia a venda de novas ações ao público. Dessa forma, auferem-se 
recursos para empreendimen- tos. No que se refere à subscrição, é realizada totalmente pelos antigos acionistas, mesmo que a 
empresa seja registrada em bolsa. Esse procedimento é denomina- do de subscrição (venda) particular e é realizado de modo 
direto na empresa ou por meio da bolsa de valores. Nessa primeira negociação da ação, o dinheiro da venda é da empresa. 
Essa etapa do mercado primário é muito importante, pois desempenha a função de captar recursos dos poupadores para o 
investimento nas atividades produtivas. 
Após a compra da ação no mercado primário, esses investidores poderão desejar converter essas aplicações em dinheiro 
novamente e, para isso, venderão suas ações para novos compradores que não adquiriram as ações no momento da primeira 
emissão. Para que se realize essa operação, o vendedor recorre a uma instituição fi- nanceira credenciada a operar na bolsa de 
valores e, assim, realiza uma operação chamada de secundária. As corretoras receberão ordens de compra e venda de seus clientes 
e realização a execução dessa operação no pregão das bolsas de valores. 
As transferências de títulos entre os investidores e/ou instituições ocorrem no mercado secundário. É onde ocorre a atuação da 
bolsa de valores, que dá liquidez aos investidores, pois assegura que, no momento em que um investidor desejar vender exista o 
comprador e vice-versa. Essa operação no mercado secundário viabiliza o mercado primário, assim como a capitalização. 
Eventos Sobre as Ações 
Sobre os eventos possíveis com as ações, há as situações de Desdobramento de ações - Split ou Grupamento de ações - Inplit . 
Desdobramento de ações - Split 
Nessa operação, a ação é desdobrada em uma ou mais ações novas por meio da emissão de novas ações, sem a alteração no capital 
social da companhia. O Split altera somente o valor individual de cada ação, permanecendo o capital da sociedade. A sociedade 
realiza um Split com o intuído de dar maior liquidez aos seus papéis, aproximando seu valor de mercado da cotação média da bolsa. 
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Grupamento de ações - Inplit 
Constitui na redução da quantidade de ações em circulação, o que ocorre sem al- terar-se o capital social da empresa. A empresa, 
com autorização da assembleia de acionistas, deve aprovar esse processo. O intuito é o de melhorar a imagem da empresa no 
mercado e aumentar o valor de mercado dessa ação. 
MERCADO DE RENDA FIXA 
Os ativos de renda fixa são compostos por aqueles cuja remuneração ou retorno de capital pode ser mensurado no momento da 
aplicação. Os títulos de renda fixa são públicos ou privados, de acordo com a condição da entidade ou empresa que os emite. Como 
títulos de renda fixa públicos, citam-se as Notas do Tesouro Nacional (NTN), os Bônus do Banco Central (BBC) e os Títulos da 
Dívida Agrária (TDA), assim como os títulos estaduais e municipais. Como títulos de renda fixa privados, aqueles emitidos por 
instituições ou empresas dedireito privado, citam-se as Letras de Câmbio (LC), os Certificados de Depósito Bancário (CDB), os 
Recibos de Depósito Bancário (RDB) e as Debêntures. 
Igualam-se às operações de renda fixa, para fins de incidência do imposto de renda na fonte, as operações de mútuo e de compra 
vinculada à revenda no mercado secundário, tendo por elemento o ouro, o ativo financeiro, as operações de financia- mento, 
inclusive box, realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros e as operações de transferência de dívidas, bem como 
qualquer rendimento conse- guido pela entrega de recursos à pessoa jurídica. 
Emitentes de títulos de renda fixa 
A negociação dos títulos, após a oferta inicial, é feita em mercados secundários específicos. No Brasil, temos: 
• A Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados) para os títulos de dívida das empresas. 
• O Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) para títulos públicos. 
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Selic 
O Selic é o depositário central dos títulos que compõem a dívida pública federal interna (DPMFi) de emissão do Tesouro Nacional e 
dessa forma processa a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia desses títulos. Além disso, o Selic é um sistema 
eletrônico que efetua o registro e a liquidação financeira das operações praticadas com esses títulos pelo seu valor bruto e em 
tempo real, assegurando agilidade, segurança e transparência aos negócios. 
Em decorrência da política monetária, por meio da Selic é executada a liquidação das operações de mercado aberto e de 
redesconto com títulos públicos. O sistema Selic possui ainda módulos complementares, como o Ofpub e o Ofdealer, por meio dos 
quais é elaborado o Lastro para a identificação dos títulos objeto das operações compromissadas contratadas entre o Banco 
Central e o mercado e os leilões. 
Todos os títulos são emitidos unicamente por meio eletrônico, ou seja, são escriturais. O STR realiza a liquidação da ponta 
financeira de cada operação à qual o Selic é interligado. 
O sistema possui seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência) localizados na cidade do Rio de Janeiro, 
onde é controlado pelo Banco Central do Brasil em parceria com a Anbima. O horário de funcionamento acompanha o do STR, das 
6h30 às 18h30, em todos os dias considerados úteis para o sistema financeiro. Por meio da RSFN, os participantes liquidantes 
encaminham mensagens para comandar operações, observando padrões e procedimentos previstos em manuais específicos da 
rede. Os demais participantes usam outras redes, conforme procedi- mentos previstos no Regulamento do Selic. 
Podem ser participantes do Selic, além do Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional, bancos, caixas econômicas, 
distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. 
Têm a sua participação no Selic definida no Regulamento do Selic as câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de 
liquidação. São considerados participantes liquidantes, atuando diretamente pela liquidação financeira de operações, além do 
Banco Central do Brasil, os participantes titulares, no STR, de conta Reservas Bancárias ou Conta de Liquidação, desde que, nesta 
última hipótese, tenha-se optado pela condição de liquidante no Selic. 
Os não liquidantes liquidam suas operações por intervenção de participantes liquidantes, conforme acordo entre as partes, e 
operam dentro de limites fixados por estes. Cada participante não liquidante pode utilizar os serviços de mais de um participante 
liquidante, salvo no caso de operações específicas, previstas no Regulamento do Selic, como por exemplo o pagamento de juros, a 
amortização e o resgate de títulos, que são obrigatoriamente liquidados por intermédio de um liquidante-padrão previamente 
indicado pelo participante não liquidante. 
Tratando-se de um sistema de liquidação bruta em tempo real (LBTR), a liquidação de operações é sempre vinculada à 
disponibilidade do título negociado na conta de custódia do vendedor e à disponibilidade de recursos por parte do comprador. Se a 
conta de custódia do vendedor não apresentar saldo suficiente de títulos, a opera- ção é mantida em pendência pelo prazo máximo 
de 60 minutos ou até às 18h30, o que ocorrer primeiro, salvo algumas operações previstas no Regulamento do Selic. A operação só 
é encaminhada ao STR para liquidação da ponta financeira após o bloqueio dos títulos negociados, sendo que a não liquidação por 
insuficiência de fundos provoca sua rejeição pelo STR e, consequentemente, pelo Selic. 
Na forma do Regulamento do Selic, são admitidas algumas associações de operações. Nessa situação, mesmo que ao final da 
liquidação seja feita operação por operação, são observados, na verificação da disponibilidade de títulos e de recursos financeiros, 
os resultados líquidos relativos ao conjunto de operações associadas. 
Base regulamentar 
A implantação do Selic ocorreu em 14/11/1979, sob a égide da Circular 466, de 11/10/1979, do Banco Central do Brasil, que 
aprovou o Regulamento do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia de Letras do Tesouro Nacional. 
A Circular 3.587, de 26/3/2012, com alterações da Circular 3.610, de 26/9/2012, normativo atualmente em vigor, aprovou 
algumas alterações. As principais foram: a implantação das operações compromissadas longas, permitindo três novos tipos de 
compromisso (de revenda conjugado com o de recompra para liquidação a qualquer tempo, durante determinado prazo, a critério 
de qualquer das partes; de recompra li- quidável, a critério exclusivo do comprador, em data determinada ou dentro de prazo 
estabelecido; e de revenda liquidável, a critério exclusivo do vendedor, em data de- terminada ou dentro de prazo estabelecido); o 
módulo de negociação eletrônica e o registro de promessa de compra ou de venda, que permite o registro antecipado de negócios 
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com investidores estrangeiros com a liquidação ocorrendo dois ou três dias depois. 
A Circular 3.610 de 26/9/2012 trouxe alterações à Circular 3587 como, por exemplo, a inclusão da hipótese de transmissão 
automática de comandos no Selic, oriundos do módulo Negociação. 
Cetip. S.A - Mercados organizados 
A Cetip é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia de capital aberto que oferece serviços de registro, central 
depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos. Por meio de soluções de tecnologia e infraestrutura, proporciona liquidez, 
segurança e transparência para as operações financeiras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do mercado e da 
sociedade brasileira. A empresa é, também, a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior 
câmara de ativos privados do país. 
A Cetip é depositária principalmente de títulos de renda fixa privados (Certificados de Depósito Bancário - CDB, Recibos de 
Depósito Bancário - RDB, Depósitos Interfinanceiros - DI, Letras de Câmbio-LC, Letras Hipotecárias - LH, debêntures e commercial 
papers , entre outros.), de títulos públicos estaduais e municipais e de títulos representativos de dívidas de responsabilidade do 
Tesouro Nacional, de que são exemplos os relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo de Compensação de 
Variação Salarial - FCVS, com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro e com a dívida agrária (TDA). Na 
atribuição de depositária, a entidade processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos, bem como, quando é o caso, o 
pagamento dos juros e demais eventos a eles relacionados. 
Existem títulos transacionados na Cetip que são emitidos em papel, por comando legal. Esses títulos são transferidos para a Cetip 
no momento do registro e são fisicamente custodiados pelo registrador.As operações de compra e venda são realizadas no 
mercado de balcão, incluindo aquelas processadas por intermédio do CetipNet (sistema eletrônico de negociação). 
A liquidação financeira final é realizada via STR em contas mantidas no Banco Central do Brasil (excluem-se da liquidação via STR 
as posições bilaterais de participantes que têm conta no mesmo banco liquidante). 
O sistema de pagamento brasileiro (SPB) engloba diversos agentes. Entre eles, o SELIC, a CETIP e a 
BOVESPA. Os três agentes citados são de extrema importância para o mercado, pois são eles os 
responsáveis por garantir liquidez, a segurança e o suporte necessários em todos os ciclos de operações 
financeiras. 
Podem participar da Cetip bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, bancos de investimento, bancos de 
desenvolvimento, sociedades corretoras de valores, sociedades distribuidoras de valores, sociedades corretoras de mercadorias e 
de contratos futuros, empresas de leasing, companhias de seguro, bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros, cooperativas 
de crédito, investidores institucionais, pessoas jurídicas não financeiras, incluindo fundos de investimento e sociedades de 
previdência privada, investidores estrangeiros, além de outras instituições também autorizadas a operar nos mercados financeiros 
e de capitais. Os participantes não titulares de conta Reservas Bancárias ou de Conta de Liquidação liquidam suas obrigações por 
intermédio de instituições que são titulares de conta Reservas Bancárias. Milhões de pessoas físicas são beneficiadas todos os dias 
por produtos e seRviços prestados pela companhia, como o processamento de TEDs e a liquidação de DOCs, além do registro de 
CDBs e títulos de Renda Fixa e do serviço de entrega eletrônica das informações necessárias para o registro de contratos e 
anotações dos gravames pelos órgãos de trânsito. 
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Nasce a B3, uma combinação entre a BM&FBOVESPA e a Cetip, tornando-se uma empresa maior do que a 
soma dessas duas empresas e uma corporação de infraestrutura de mercado financeiro de classe mundial. 
Com carteira diversificada de produtos e serviços, a B3 chega para desenvolver oportunidades de negócios 
em um ambiente de mercado desafiador, dinâmico e competitivo em escala global. 
O compromisso é com o Brasil, com os clientes, através de inovação e constante desenvolvimento do 
mercado financeiro e de capitais. 
Referência: Adaptado da B3. 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
Por breve que seja a explicação, é relevante apresentar que esse contexto que envolve os títulos de renda fixa, bem como os de 
renda variável, dá-se através do panorama sistematizado por meio do Sistema Financeiro Nacional. A figura 1 nos apresenta que o 
principal ramo do Sistema Financeiro Nacional–(SFN) lida diretamente com quatro tipos de mercado (Coluna que apresenta 
Moeda, crédito, capitais e câmbio): 
• mercado monetário: é o mercado que fornece à economia papel-moeda e moeda escritural, aquela depositada em conta 
corrente; 
• mercado de crédito: é o mercado que fornece recursos para o consumo das pessoas em geral e para o funcionamento das 
empresas; 
• mercado de capitais: é o mercado que permite às empresas em geral captar recursos de terceiros e, portanto, compartilhar os 
ganhos e os riscos; 
• mercado de câmbio: é o mercado de compra e venda de moeda estrangeira. 
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Figura 1 - Sistema Financeiro Nacional 
Fonte: Banco Central do Brasil (online)¹. 
Na coluna de seguros privados temos o ramo do SFN, para quem busca seguros privados, contratos de capitalização e previdência 
complementar aberta em que: 
• mercado de seguros privados: é o mercado que oferece serviços de proteção contra riscos; 
• previdência complementar aberta: é um tipo de plano para aposentado- ria, poupança ou pensão. Funciona à parte do regime 
geral de previdência e aceita a participação do público em geral. 
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• contratos de capitalização: são os acordos em que o contratante deposita valores, podendo recebê-los de volta com juros e 
concorrer a prêmios. 
Na coluna que trata da previdência fechada, apresenta-se o segmento do SFN voltado para funcionários de empresas e 
organizações. O ramo dos fundos de pensão trata de planos de aposentadoria, poupança ou pensão para funcionários de empresas, 
servidores públicos e integrantes de associações ou entidades de classe. 
Na linha que apresenta os órgãos normativos estão representados aqueles que determinam regras gerais para o bom 
funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Já na linha de entidades supervisoras, temos o Banco Central do Brasil e a 
Comissão de Valores Mobiliários, que trabalham para que os cidadãos e os integrantes do sistema financeiro sigam as regras 
definidas pelos órgãos normativos. Sobre os operadores, são as instituições que lidam diretamente com o público, no papel de 
intermediário financeiro. 
Uma teoria a respeito do significado do porquinho, como cofrinho e símbolo de poupança, vem da Inglaterra 
do século XVI. Nesse período, os utensílios domésticos usados pelos europeus de classe não eram feitos de 
metal, já que este tinha um custo mais elevado. Na época, a solução encontrada foi de utilizar uma espécie 
de argila vermelha chamada de pygg clay, ou pygg para substituí-lo. Já era costume das pessoas usarem 
cofres, e eles eram feitos dessa mesma argila. Com o tempo, eles passaram a ser chamados de pygg banks. 
Segundo alguns estudiosos, um artesão recebeu uma encomenda de um pygg bank. Entretanto, ele não 
tinha muito conhecimento acerca do assunto, e então confeccionou um cofre no formato de um porco, já 
que “pig” significava “porco” em inglês. Devido a uma confusão de palavras, um artesão criou o primeiro 
cofrinho de porco. 
Disponível em: < https://www.ideafixa.com/post/a-origem-do-cofre-de-porquinho > . 
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ATIVIDADES 
1. Compõe-se de ativos de renda variável, aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não podem ser dimensionados no ato da 
aplicação. Analise as afirmativas a seguir sobre as vantagens da aquisição de uma ação e assinale a correta. 
l. Dividendos. 
ll. Direito de subscrição. 
lll. Valorização. 
lV. Bonificação. 
É correto o que se afirma em: 
a) estão corretas apenas I e lll. 
b) estão corretas apenas I e IV. 
c) estão corretas apenas lI e IlI. 
d) todas as afirmativas estão corretas. 
e) nenhuma das alternativas anteriores. 
2. O mercado de capitais faz parte do mercado financeiro. As empresas se utilizam do mercado de capitais para a captação de 
recursos através de financiamentos, mediante emissões de títulos. Analise as afirmativas a seguir no que se enquadra como título 
de renda fixa e assinale a correta. 
l. Bônus do Banco Central (BBC) 
ll. Câmbio (LC). 
lll. Títulos da Dívida Agrária (TDA). 
lV. Certificados de Depósito Bancário (CDB). É correto o que se afirma em: 
a) estão corretas apenas I e lll. 
b) estão corretas apenas I e IV. 
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c) estão corretas apenas lI e IlI. 
d) todas as afirmativas estão corretas. 
e) nenhuma das alternativas anteriores. 
3. Os ativos de rendafixa podem ser ofertados por instituições públicas e privadas. Assinale a alternativa que se refere a títulos 
privados. 
l. Notas do Tesouro Nacional (NTN) ll. Câmbio (LC). 
lll. Títulos da Dívida Agrária (TDA). 
lV. Certificados de Depósito Bancário (CDB). É correto o que se afirma em: 
a) estão corretas apenas I e lll. 
b) estão corretas apenas Il e IV. 
c) estão corretas apenas lI e IlI. 
d) todas as afirmativas estão corretas. 
e) nenhuma das alternativas anteriores 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Aprendemos a relacionar os mercados de renda fixa e renda variável, nesse primeiro momento. A unidade foi estruturada 
objetivando o aprendizado sobre as ações como representativas das menores frações do capital de uma empresa. Elas apresentam 
vantagens como a possibilidade de recebimento de dividendos; bonificação; valorização e direito de subscrição. 
Na sequência, tratamos de conceituar o mercado de renda fixa. Nessa perspectiva, vimos que os ativos de renda fixa são 
compostos por aqueles cuja remuneração ou retorno de capital pode ser mensurado no momento da aplicação. Os títulos de renda 
fixa são públicos ou privados de acordo com a condição da entidade ou empresa que os emite. No que se refere à emissão desses 
papéis, apresentamos que são aqueles emitidos por instituições ou empresas de direito privado. Citam-se as Letras de Câmbio 
(LC), os Certificados de Depósito Bancário (CDB), os Recibos de Depósito Bancário (RDB) e as Debêntures. 
Foi apresentado também que o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) do Banco Central do Brasil é um sistema que 
se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com 
esses títulos. Já a Cetip é a depositária principalmente de títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais e 
títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional. Na qualidade de depositária, a entidade processa a 
emissão, o resgate e a custódia dos títulos. 
Diante do aprendizado sobre as alternativas entre Renda fixa e renda variável, ressaltamos que para a tomada de decisão de 
compra e venda no mercado acionário, o investidor precisa acompanhar as tendências de preço das ações, com base nas escolas 
técnica e fundamentalista, assim como para se investir no mercado de renda fixa é necessária a atenção aos títulos ofertados e às 
variações de seus indexadores. 
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Material Complementar 
Filme 
Wall Street - Poder e Cobiça 
Ano: 1987 
Sinopse : O filme se passa na Nova York de 1985 e retrata a vida de Bud 
Fox, um corretor da bolsa de valores que trabalha em uma empresa em 
Wall Street. Bud Fox é um profissional ganancioso e vê uma chance de 
crescer no mercado financeiro através de Gordon Gekko, um milionário 
do ramo, conhecido por seu sucesso no mercado de investimentos. 
Após inúmeras tentativas mal sucedidas de aproximações, Bud aproveita 
a data oportuna do aniversário de Gordon para fazer uma “visitinha” ao 
milionário, ganhando, assim, cinco minutos de sua atenção. 
Gekko vê potencial no jovem Fox e decide dar-lhe a oportunidade de 
trabalhar ao seu lado, ensinando truques e artimanhas para fazer fortuna 
no mercado de ações. No entanto, trabalhar com Gordon Gekko é 
sinônimo de trapaça e espionagem empresarial. A obtenção de 
informações sigilosas a todo custo é o principal fator para ganhar muito 
dinheiro com especulações na bolsa de valores do dia para a noite. Essa, 
como dito antes, é uma ação ilegal. Em particular, o filme Wall Street 
contribui para ensinamentos na área de estratégia, direito empresarial, 
gestão de informação, comportamento organizacional, dentre outras 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro . 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
______. Mercado financeiro . 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Cetip S. A. Mercados organizados . Disponível em: < http://www.bcb.gov.br/htms/novaPaginaSPB 
/Cetip.asp?IDPAI=SPBLIQTIT >. Acesso em: 20 out 2020. 
______. Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic . Disponível em: < http://www.bcb.gov.br/htms/novaPaginaSPB 
/Selic.asp?IDPAI=SPBLIQTIT >. Acesso em: 20 out 2020. 
BENNET, W. J. O livro das virtudes . 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. vol. I. 
CETIP. CETIP S. A. Mercados Organizados . Disponível em: < https://www.cetip.com.br/Institucional/seguran%C3%A7a-que-move- 
o-mercado >. Acesso em: 20 out 2020. 
GIANNETTI, E. O valor do amanhã: ensaio sobre a natureza dos juros . São Paulo: Companhia das 
Letras, 2005. 
HIGGINS, R. C. Análise para administração financeira . 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 
PINHEIRO, J. L. Mercado de capitais: fundamentos e técnicas . 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
1 Em: <https://w ww.bcb.go v.br/pre/composicao/composicao.asp> . 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fhtms%2FnovaPaginaSPB%2FCetip.asp%3FIDPAI%3DSPBLIQTIT&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2INkYSvbXh43ylhA3i1MsP
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fhtms%2FnovaPaginaSPB%2FCetip.asp%3FIDPAI%3DSPBLIQTIT&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2INkYSvbXh43ylhA3i1MsP
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fhtms%2FnovaPaginaSPB%2FSelic.asp%3FIDPAI%3DSPBLIQTIT&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0LR3do7Ae_DoetxInvzWA1
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fhtms%2FnovaPaginaSPB%2FSelic.asp%3FIDPAI%3DSPBLIQTIT&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0LR3do7Ae_DoetxInvzWA1
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.cetip.com.br%2FInstitucional%2Fseguran%25C3%25A7a-que-move-o-mercado&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0FyoU8Aax3iW5LKSvSo_Km
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fcomposicao%2Fcomposicao.asp&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2Zdt4WbR1loZOaO7P_jLyA
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fcomposicao%2Fcomposicao.asp&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2Zdt4WbR1loZOaO7P_jLyA
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APROFUNDANDO 
Aprendemos a nos socializar principalmente sob a arte de fazer planos e refrear impulsos. É peculiar ao ser humano a capacidade 
de antecipar ou retardar o fluxo das coisas de modo a associar o tempo como aliado dos seus desejos e valores: isto agora ou aquilo 
depois? É sob essa perspectiva que podemos falar sobre a poupança reprodutiva e suas possibilidades.Eduardo Giannetti, no seu 
livro O Valor do Amanhã (2005), afirmou ser ela mãe de si mesma. Vamos explicar: 
Ao investir no mercado de capitais, estamos realimentando o processo que originou o próprio investimento e permitindo a geração 
em escala ampliada de cópias de si mesma. Estamos aqui tratando de produtos de investimentos que, relacionados aos mercados 
de renda fixa e renda variável, fazem essa dinâmica financeira. Nesse sentido, ao investir em um CDB (Certificado de depósito 
bancário), por exemplo, estamos alimentando um sistema que envolve a emissão de papéis por parte de uma instituição financeira, 
para que esta seja, em partes, provida de recursos. 
Chamamos então de poupança reprodutiva, por alimentar um sistema que envolve tomador e provedor de recursos. Da mesma 
forma, se investimos em compra de ações de uma empresa, nos "aventuramos" no mercado de renda variável, na expectativa de 
lucro futuro (ainda que não saibamos qual será a renda). 
Estamos provendo de recursos uma determinada empresa, de modo a nos configurarmos como sócios de determinada corporação. 
"Lembra Adam Smith: "dinheiro faz dinheiro: quando se tem algum, é com frequência fácil ganhar mais; a grande dificuldade é 
conseguir esse algum". Nesse sentido, a tônica dominante da poupança reprodutiva é a confiança no futuro e a ambição de dias 
melhores. Daí a expectativa de retornos positivos - termos de troca que efetivamente acenem com um amanhã melhor - ser uma 
condição necessária nesse tipo de aposta intertemporal. 
A partir do conhecimento da poupança reprodutiva, é preciso atentar-se para as possíveis ciladas que se apresentam através desse 
mundo financeiro, haja vista o fato de a renda se multiplicar através do controle das decisões tomadas dentro da dimensão 
intertemporal. Essa reprodução sistemática se dá num cenário que envolve dedicação, estratégia, perseverança e muita disciplina. 
À medida que essas habilidades são desenvolvidas, é preciso cuidar para que esse jogo que apresenta como prêmio “mais dinheiro” 
não se torne uma característica pessoal, colocando em risco a integridade enquanto pessoa que vive através da interação saudável 
de emoções, pensamentos e comportamento. 
Queremos dizer com isso que a rotina do mercado financeiro pode levar a tamanha satisfação diante dessa poupança reprodutiva 
que a vida social, com amigos, família, saúde, pode ser prejudicada. Isso pois o mercado financeiro apresenta uma perigoso cenário 
que relaciona estratégias de investimento, entrada e saída de operações realizadas, em que o tempo gasto nas negociações via 
computador e nas negociações home broker podem, de forma ilusória se apresentar como necessárias, em detrimento dos 
relacionamentos saudáveis e da vida plena! Cabe aqui uma bela fábula. 
A Galinha dos ovos de ouro de Jean de La Fontaine, adaptado por Maria Helena Rouanet. 
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A avareza perde tudo por querer tudo ganhar. Para comprovar isso, basta lembrarmos do homem que tinha uma galinha. A cada dia, 
segundo a fábula, essa galinha botava um ovo de ouro. 
Convencido de que havia um verdadeiro tesouro dentro do corpo da ave, o seu dono a matou e descobriu que, por dentro, ela era como 
qualquer outra galinha cujos ovos não lhe davam lucro algum. 
Com isso, ele próprio destruiu o maior bem que possuía (ROUANET, 2017, p.19). 
A bela lição é para todos os que são gananciosos: nos últimos tempos, quanta gente não tem ficado pobre da noite para o dia 
simplesmente por querer ficar cada vez mais rica? 
Cuidado sobre as expectativas criadas ao adentrar o mundo dos investimentos. A ideia de que o dinheiro por si só é o objetivo pode 
ser enganosa e nos levar a um caminho perigoso. É interessante o conhecimento sobre os mais diversos produtos de investimento, 
de modo que ele nos encaminhe para as decisões financeiras mais acertadas possíveis, mas que, principalmente, nos permita 
desfrutar das benesses da vida a partir da dinâmica de saber usufruir das coisas que o dinheiro pode nos trazer. 
REFERÊNCIAS 
BENNET, W. J. O livro das virtudes. Vol. I, 2. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; IORI , Carla Fabiana de Andrade Gonçalves; MILLANI , 
Berenice. 
Títulos de Renda Fixa . Carla Fabiana de Andrade Gonçalves 
Iori; Berenice Millani. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
29 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Títulos. 2. Renda Fixa. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 330 
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ISBN: 978-65-5615-834-1 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
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TÍTULOS PÚBLICOS 
COMO ATIVOS DE 
RENDA FIXA 
Professor (a) : 
Me. Carla Fabiana de Andrade Gonçalves Iori 
Esp. Berenice Millani 
Objetivos de aprendizagem 
• Apresentar a importância dos Títulos Públicos. 
• Reconhecer os títulos públicos como ativos de renda fixa. 
• Entender sobre o Tesouro Direto. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Títulos Públicos 
• Tesouro Direto 
• Prazos, pagamentos e resgate do Tesouro Direto 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a). Seja bem-vindo(a) a mais uma unidade de trabalho. Nessa fase, conheceremos uma fundamental abordagem 
concernente aos títulos de renda fixa aos títulos públicos e ao papel do Tesouro Direto! 
Você será apresentado à forma de investimento que contribui com o provimento de recursos para o país como uma alternativa de 
aplicação financeira segura, rentável e que pode promover investimentos em saúde, educação, infraestrutura, entre outros, 
indispensáveis ao desenvolvimento do Brasil. 
Abordaremos os títulos públicos de modo explicativo como sendo ativos de renda fixa, isto é, seu rendimento pode ser mensurado 
no instante do investimento. Por conta da menor instabilidade, se comparado aos ativos de renda variável, este investimento é 
considerado mais conservador, pois possui menor risco (BRASIL, 2017). A compra de um título público implica o empréstimo de 
dinheiro para o governo brasileiro em troca do direito de receber no futuro uma remuneração por este empréstimo, ou seja, você 
receberá o que emprestou mais os juros sobre esse empréstimo. 
O Tesouro Direto será compreendido a partir da ideia de programa do Tesouro Nacional, desenvolvido em parceria com a BMF&FBovespa para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, por meio da internet. Será apresentado como complemento, 
mas não como menos importante, o cenário que envolve também as formas de pagamento das compras de títulos públicos, o 
cadastramento para compra de títulos públicos no Tesouro Direto, o horário de funcionamento, os títulos públicos disponíveis, os 
títulos prefixados com taxa de rentabilidade determinada no momento da compra e seu indexadores, os títulos pós-fixados com 
valor corrigido por um indexador definido, como os títulos remunerados por índices de preços e indexados à taxa de juros básica 
da economia e a Selic. Bons estudos! 
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TÍTULOS PÚBLICOS 
Os títulos públicos são ativos de renda fixa, isto é, seu rendimento pode ser mensurado no instante do investimento, ao contrário 
dos ativos de renda variável (como as ações), dos quais o retorno não pode ser estimado no instante da aplicação. Devido à menor 
instabilidade dos ativos de renda fixa em relação aos ativos de renda variável, tais investimentos são considerados mais 
conservadores, pois possuem menor risco. Ao comprar um título público, você empresta dinheiro para o governo brasileiro em 
troca de, no futuro ter o direito de receber uma remuneração por este empréstimo, isto é, você receberá o que emprestou mais os 
juros sobre esse empréstimo. Desse modo, com o Tesouro Direto, você se beneficia com uma alternativa de aplicação financeira 
segura e rentável e, ao mesmo tempo, ajuda o país a promover seus investimentos em saúde, educação, infraestrutura, entre 
outros, indispensáveis ao desenvolvimento do Brasil. 
É importante salientar que os títulos públicos são negociados apenas escritural- mente, ou seja, não possuem um documento físico 
que representa o título. A garantia da aplicação é feita por meio do número de protocolo gerado a cada operação. O título 
adquirido ficará registrado no seu CPF, podendo ser consultado a qualquer momento por meio do seu extrato no site do Tesouro 
Direto. 
Títulos públicos são considerados os ativos de menor risco da economia de um país, pois são 100% garantidos pelo Tesouro 
Nacional. 
Formas de pagamento das compras de títulos 
públicos 
Quando almeja comprar títulos públicos no site do Tesouro Direto, o investidor necessita acessar a área restrita do site ou o 
endereço eletrônico da instituição financeira em que possui conta (agente de custódia) integrada. Após isso, ele poderá verificar 
quais títulos públicos possuem disponíveis (características, vencimentos, preços e taxas) e preparar uma carteira de títulos. Uma 
vez que já decidiu quais títulos adquirir, basta confirmar a compra. Feita a confirmação da compra, não há como cancelar a 
operação. O pagamento dessas compras será executado pela instituição financeira do investidor, que deverá deter recursos 
suficientes no valor total da operação, de acordo com os prazos e regras definidos e comunicados previamente ao investidor. É 
dever do investidor entrar em contato com a instituição financeira em que possui conta para saber os dados da conta na qual deve 
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ter disponíveis os recursos. 
Logo após a confirmação da compra, caso o pagamento não seja realizado, o investidor receberá uma advertência por meio de 
e-mail (enviada pela CBLC - Central de Custódia da BM&FBOVESPA), prevenindo-o quanto às punições previstas em caso de 
reincidência. Caso houver uma segunda ocorrência de não pagamento, o investidor fica suspenso por 15 (quinze) dias e, dessa 
forma, não poderá efetuar qualquer compra no Tesouro Direto durante este período. Havendo outra reincidência, o tempo de 
suspensão é de 30 (trinta) dias e, da quarta reincidência em diante, o investidor será suspenso por 60 (sessenta) dias. 
Você sabe dizer qual o título público ideal para você investir? 
Pensando em facilitar a sua vida, o Tesouro Direto criou o Orientador Financeiro, uma ferramenta para 
ajudá-lo a escolher em qual título investir. Ao responder a poucas perguntas, você será conduzido a opções 
de inves- timento mais alinhadas aos seus objetivos financeiros, aos seus horizontes de aplicação e à sua 
tolerância a riscos. Representa, portanto, mais um aliado para o seu planejamento financeiro. 
Você pode usar o Orientador Financeiro quantas vezes desejar e, assim, montar sua própria carteira. 
Para saber mais, acesse: < http://www.tesouro.gov.br/tesouro-direto-questionario-perfil-do-investidor >. 
Após receber a advertência ou após o término da suspensão, caso o investidor permaneça 60 (sessenta) dias sem evento de não 
pagamento, volta a ser avaliado como se não apresentasse quaisquer ocorrências de não pagamento. O investidor não se isenta 
das penalidades previstas alegando não recebimento do e-mail de alerta em virtude de eventos alheios à BM&FBOVESPA e à STN, 
pois o investidor é responsável por verificar a efetivação da compra. Já o investidor que for impedido de realizar novas compras no 
Tesouro Direto poderá, no entanto, realizar consultas e solicitar à instituição financeira em que possui conta (agente de custódia) 
as movimentações de seus títulos em custódia. 
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O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional criado em união com a BMF&F Bovespa para venda de títulos públicos 
federais para pessoas físicas, por meio da internet. 
Em 7 de janeiro de 2002, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em conjunto com a Companhia Brasileira de Liquidação e 
Custódia (CBLC) agregada pela BM&FBOVESPA, em novembro de 2008, criou o Tesouro Direto, programa que proporciona a 
compra de títulos públicos por pessoas físicas de modo direto pela Internet. Com o objetiVo de popularizar o acesso a 
investimentos em títulos federais, o programa permite aplicações com valor de apenas R$ 30,00, estimulando a formação de 
poupança de longo prazo e proporcionando informações acerca da administração e da estrutura da dívida pública federal 
brasileira. 
O Tesouro Direto auxilia na diversificação e no acréscimo de alternativas de investimento disponíveis no mercado ao oferecer 
títulos com rentabilidades diferenciadas (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa de juros básica da economia 
- Selic), de prazos de vencimento e de fluxos de remuneração. Com numerosas opções, fica fácil encontrar um título indicado para a 
sua necessidade. 
Mesmo sendo a aplicação de menor risco de mercado, o Tesouro Direto apresenta boa rentabilidade e liquidez diária, além de 
apresentar opções de investimento que se encaixam aos seus objetivos financeiros de forma acessível. Destarte, é uma excelente 
oportunidade para realizar seu planejamento financeiro sem complicação. Antes da criação do Tesouro Direto, o investidor só 
poderia adquirir títulos públicos através da compra de cotas de fundos de investimento. Nessa categoria, as instituições 
financeiras atuam como intermediários ao adquirirem os títulos públicos, que constituem as carteiras dos fundos, com os recursos 
vindos das aplicações dos investidores. Por meio do Tesouro Direto, o investidor consegue adquirir os títulos que almejar, com 
moderação nos custos de intermediação. 
Os investidores que detenham Cadastrode Pessoa Física – CPF e tenham conta corrente ou conta poupança em alguma 
instituição financeira estão capacitados a adquirir títulos públicos no Tesouro Direto 
Cadastramento para Compra de Títulos Públicos 
no Tesouro Direto 
Os investidores que desejam adquirir títulos públicos no Tesouro Direto devem se cadastrar em alguma instituição financeira 
(agente de custódia) habilitada. Para isso, você deve entrar em contato com a instituição financeira escolhida, fornecer as 
informações solicitadas e enviar a documentação exigida. 
Seguidamente você irá receber da BM&FBOVESPA uma senha provisória no endereço eletrônico informado em seu cadastro, 
sendo inteiramente responsável pelo seu uso e manutenção do seu sigilo. O meio de acesso à área restrita do site do Tesouro 
Direto é essa senha, onde são efetivadas as operações de compra e venda, como também consultas a saldos, extratos etc. Caso a 
sua instituição financeira seja um agente integrado, as compras somente poderão ser feitas no site da instituição; no entanto, o 
acesso à área restrita do site do Tesouro Direto permanece para consultas complementares. O login de acesso à área restrita do 
site do Tesouro Direto é o próprio CPF do investidor. No primeiro acesso, o próprio sistema solicitará a digitação de nova senha, 
que será a senha definitiva para operar no Tesouro Direto. Caso queira alterar suas informações cadastrais, você deverá efetuar a 
solicitação de alteração à sua instituição financeira e apresentar a documentação solicitada. 
As alterações de endereço eletrônico e senha poderão ser realizadas por você mesmo, diretamente na área restrita do site do 
Tesouro Direto. 
Horário de Funcionamento 
O site do Tesouro Direto fica disponível para você realizar consultas 24 horas por dia, 7 dias por semana. 
Em relação às operações, nos dias úteis, das 9h30 às 18h, você poderá investir e resgatar com os preços e taxas disponíveis no 
momento da transação. 
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Das 18h às 5h e ao longo de todo o fim de semana ou feriado, os preços e taxas exibidos no site do Tesouro Direto são apenas para 
referência. Você poderá realizar investimentos e resgates, mas serão considerados os preços e taxas de abertura do mercado do 
próximo dia útil. Nos dias úteis, das 5h às 9h30, o sistema fica em manutenção. 
As operações de venda dos títulos para a STN são realizadas única e exclusiva- mente pelo investidor no site 
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/ , na área exclusiva do Tesouro Direto. 
No intuito de proteger o investidor, os investimentos e resgates podem ser sus- pensos ao longo do dia, a fim de garantir que os 
preços e taxas dos títulos estejam sempre alinhados com os parâmetros de mercado. 
Títulos Públicos Disponíveis 
O Tesouro Direto tem como objetivo disponibilizar às pessoas físicas títulos públicos em condições tão vantajosas quanto as que as 
instituições financeiras têm nos leilões tradicionais do Tesouro Nacional. Cada tipo de título possui uma forma diferenciada de 
rentabilidade. Para isso, são ofertados os seguintes títulos, como: 
Títulos Prefixados 
O investidor sabe o valor que irá receber se ficar com o título até a data de vencimento, ou seja, a rentabilidade é determinada no 
momento do investimento: 
• Tesouro Prefixado (LTN): esse título possui fluxo de pagamento simples, ou seja, o investidor faz a aquisição e recebe o valor de 
face (valor investi- do somado à rentabilidade), na data de vencimento do título; 
• Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F): diferentemente da LTN, seu rendimento é recebido pelo investidor ao longo 
do investimento, por meio de cupons semestrais de juros, e na data de vencimento do título, quando do resgate do valor de face 
(valor investido somado à rentabilidade) e pagamento do último cupom de juros. Títulos com rentabilidade prefixada, acrescida de 
juros definidos no momento da compra. Forma de pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal). 
Títulos Pós-fixados 
O valor depende de um indexador (inflação, taxa SELIC etc.) e da taxa contratada no momento do investimento, ou seja, somente 
no vencimento ou resgate o valor da rentabilidade será conhecido: 
• Tesouro Selic (LFT): títulos com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das operações 
diárias com títulos públicos registrados no sistema Selic, ou, simplesmente, taxa Selic). O investidor recebe o valor de face (valor 
investido somado à rentabilidade) na data de vencimento do título; 
• Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros 
definidos no momento da aquisição. O rendimento é recebido pelo investidor ao longo do investimento, por meio de cupons 
semestrais de juros, e na data de vencimento do título, quando do resgate do valor de face (valor investido somado à rentabilidade) 
e pagamento do último cupom de juros; 
• Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal): título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no 
momento da aquisição. Não há pagamento de cupom de juros semestral e é ideal para formar poupança de médio e longo prazo, O 
investidor faz o investimento e resgata o valor de face (valor investido somado à rentabilidade) na data de vencimento do título. 
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Preços de Compra e Venda 
O preço de aquisição dos títulos públicos é medido com base nas taxas realizadas pelo mercado, apuradas para a data de liquidação 
da compra. O Tesouro Direto também calcula o preço de venda que o investidor faz ao Tesouro Direto, e esse preço é com base na 
aplicação de um spread sobre o preço de compra. 
São disponibilizados em uma Tabela os preços e taxas dos títulos de compra e 
venda. A qualquer momento o Tesouro Nacional consegue alterar o preço dos títulos ofertados. Os investidores que estiverem 
construindo a sua cesta de títulos no instante da alteração dos preços ganharão uma notificação com os preços atualizados. O 
investidor conseguirá confirmar a cesta de títulos com os novos preços, alterar os valores da cesta, a sua quantidade ou ainda 
desistir da operação. 
Uma vez cadastrado no Programa, existem três maneiras de operar o Tesouro Direto: 
• Diretamente no site da instituição financeira: algumas instituições aptas integraram os sites delas ao do Tesouro Direto, 
transformando-se um agente integrado. Desse modo, é possível que o investidor compre e venda títulos públicos no site da própria 
instituição financeira, em tempo presente, com as mesmas taxas e preços do site do Tesouro Direto; 
• Diretamente no site do Tesouro Direto: com a senha, o investidor acessa a área restrita do site e negocia os títulos públicos; 
• Através de sua instituição financeira: o investidor autoriza a instituição financeira a negociar títulos públicos em nome do 
mesmo. 
Compra por valor financeiro ou quantidade de títulos públicos 
Ao comprar os títulos públicos, o investidor tem a opção de definir o valor da compra que deseja efetuar ou 
a quantidade de títulos que deseja adquirir. Seguem exemplos: 
Compra por valor financeiro 
Caso o investidor opte por definir o valor da compra, o próprio sistema ajustará a quantidade de títulos 
públicos de forma que seja respeitado o fracionamento dos títulos. 
Exemplo: O investidor A, em 25/11/2011, desejou comprar R$ 500,00 de Tesouro Prefixado (LTN), com 
vencimento em 01/01/2015. 
• Preço unitário do Tesouro Prefixado (LTN) em 25/11/2011: R$ 730,48 
• Aplicação desejada: R$ 500,00 
• Preço da fração de 0,2 título: R$ 146,096 
• Fração de títulos equivalente a R$ 500,00: 0,68 título, o que não é viável. 
• Aplicação ajustada p/ menos: R$ 438,29 (equivale a 0,60 de Tesouro Prefixado(LTN) 
Compra por quantidade de títulos públicos 
Caso o investidor opte por definir a quantidade de títulos públicos que deseja comprar, o próprio sistema 
ajustará o valor financeiro da compra de forma que seja respeitado o fracionamento dos títulos. 
Exemplo: o investidor B, em 25/11/2011, desejou comprar 1,2 Tesouro Prefixado (LTN) com vencimento em 
01/01/2015. 
• Preço unitário do Tesouro Prefixado (LTN) em 25/11/2011: R$ 730,48 
• Aplicação desejada: 1,2 Tesouro Prefixado (LTN) 
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• Preço da fração de 0,2 título: R$ 146,096 
• Aplicação ajustada para compra de 1,2 Tesouro Prefixado (LTN): R$ 876,58 
Saiba mais em: < http://www.tesouro.gov.br/web/stn/tesouro-direto-regras-do-tesouro-direto#this >. 
Limites de Compra e Venda 
No momento da aquisição, o investidor consegue selecionar o valor financeiro ou a quantidade de títulos que pretende adquirir. As 
aquisições tradicionais no Tesouro Direto deverão ser múltiplas de 0,01 título ou 1%. Ao ser indicado o valor financeiro, o sistema 
do Tesouro Direto regulará automaticamente para o valor mais próximo que retrate uma quantia de títulos múltipla de 0,01, já 
abatendo as taxas de serviços cobradas. Porém, cabe ao investidor confirmar a compra ou alterar mais uma vez os valores 
indicados até conseguir o montante almejado para investimento. O sistema impede cifras abaixo de R$ 30,00. Dessa forma 
entende-se que se o preço do título for de forma que 1% totalize valor menor que R$ 30,00, não é possível realizar a compra. 
Existe uma divisão denominada de Compra Programada, em que a compra só pode ser realizada pelo valor financeiro e também 
respeita a parcela mínima de 0,01 ou 1% do preço unitário de cada título e o limite mínimo de R$ 30,00 (trinta reais). 
O teto máximo de aquisição por investidor é de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por mês. Este teto diz respeito à carteira de 
títulos contraída pelo investidor durante o mês e não a cada título particularmente. Nos meses em que ocorrem o vencimento e o 
pagamento de juros de títulos comprados no Tesouro Direto e que continuam na carteira, o investidor conseguirá comprar títulos, 
se assim desejar, usando seu limite de R$ 1.000.000,00 mais o valor de resgate e dos juros dos títulos. Esse teto é flexível se o 
investidor decidir por reaplicar os recursos normais dentro do mês de vencimento das aplicações anteriores. 
O Tesouro Direto não possui um limite para estoque. Dessa forma, o investidor poderá investir o valor que almejar, desde que 
respeite o limite mensal de compra. O Tesouro Nacional recolhe da lista de títulos disponíveis para compra os papéis que 
apresentam esse fluxo de pagamento, em virtude de questões operacionais, quatro dias úteis antes do pagamento de juros 
semestrais. De outra forma, a opção de venda desses títulos fica suspensa dois dias úteis antes do pagamento dos juros periódicos 
ou do vencimento do papel. 
PRAZOS, PAGAMENTOS E RESGATE DO 
TESOURO DIRETO 
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A liquidação é a última fase do sistema de investimento e de resgate. A liquidação ocorre quando acontece a transferência da 
propriedade do título e o pagamento/ recebimento do montante financeiro incluído. 
No extrato fica disponível o investimento no Tesouro Direto, registrado no CPF do investidor depois de ter ocorrido a liquidação 
no mercado, de acordo com as regras: aplicação realizada em dias úteis (de 18h00 às 0h00), finais de semana e feria- dos: às 17h do 
3º dia útil posterior à solicitação de aplicação; aplicação realizada em dias úteis (de 0h00 às 18h00): às 17h do 2º dia útil posterior à 
solicitação de aplicação. O Investidor consegue consultar o andamento da liquidação do investimento através de consultas de 
protocolos na área restrita do site do Tesouro Direto, entre a data da solicitação de aplicação e a data em que os títulos aparecem 
no extrato. 
Enquanto o investimento não é finalizado/liquidado, o extrato mostra o status “Em liquidação”. 
Liquidação do Resgate 
O montante consequente do resgate do investimento encontra-se disponível na Instituição Financeira, uma vez que: o resgate seja 
processado em dias úteis (de 18h00 as 0h00), finais de semana e feriados: a partir das 13h do 2º dia útil posterior à sua solicitação 
de resgate; o resgate seja processado em dias úteis (de 0h00 as 18h00): a partir das 13h do 1º dia útil posterior à sua solicitação de 
resgate. 
Em todo o caso, a data de depósito do dinheiro na conta poderá ser consulta- da na coluna de “Prazo de Repasse dos Recursos”, 
acessível na tabela das Instituições Financeiras Habilitadas. 
Pagamento de Cupom de Juros e Resgate no 
Vencimento 
No vencimento, ficarão disponíveis na instituição financeira do investidor (agente de custódia), a partir de 13h00 do próprio dia do 
pagamento, os recursos financeiros re- lacionados ao pagamento de cupom de juros e ao resgate do título. A data e horário de 
depósito na conta do investidor seguirão os procedimentos operacionais da ins- tituição financeira em que o investidor possui 
conta. 
Resgate 
O investidor do Tesouro Direto consegue resgatar seus investimentos todos os dias se assim desejar, pois o Tesouro Nacional 
assegura liquidez diária aos títulos públi- cos adquiridos. Nos dias úteis, das 9h30 às 18h, os resgates são realizados com os preços 
e taxas disponíveis no instante da transação. Já das 18h às 5h e durante todo o final de semana ou feriado, os resgates são 
liquidados com as taxas de abertura e preços do dia útil seguinte. 
A opção de resgate é suspensa 2 (dois) dias úteis antes do pagamento dos fluxos periódicos em títulos que pagam juros semestrais 
(cupons de juros) - Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais (NTN-C), Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) e Tesouro 
Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F). 
Não há limite no valor do resgate e nem prazo de carência para o investidor resga- tar os títulos do Tesouro Direto. Na referida 
data, os títulos públicos são recomprados pelo Tesouro Nacional aos preços de mercado. Quando o investidor se mantém com os 
títulos até a data de vencimento, recebe o valor proporcional à rentabilidade ne- gociada no instante da aquisição, independente 
das variações de preço do título no decorrer da aplicação. Já em situações de resgate antecipado, o Tesouro Nacional re- compra o 
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título com parâmetro em seu valor de mercado. Depois do resgate antes do vencimento, o retorno da aplicação pode ser alterado 
de acordo com o instante da aquisição, com o preço do título em que o investidor almeja resgatá-lo. 
Para se aprofundar mais e realizar simulações de investimento em títulos da dívida pública brasileira, acesse 
o portal do Tesouro Direto. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto/>. Acesso 
em: 21 out 2020. 
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ATIVIDADES 
1. Os títulos de renda fixa são públicos ou privados, de acordo com a condição da entidade ou empresa que os emite. Assinale a 
alternativa que se refere aos títulos públicos. 
l. Notas do Tesouro Nacional (NTN) 
ll. Títulos da Dívida Agrária (TDA). 
lll. Títulos da Dívida Agrária (TDA). 
lV. Certificados de Depósito Bancário (CDB). 
a) estão corretas apenas I e lll. 
b) estão corretas apenas Il e IV. 
c) estão corretas apenas l, lI e IlI. 
d) todas as alternativas estão corretas. 
e) nenhumadas alternativas anteriores está correta 
2. O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BMF&F Bovespa para a venda de títulos 
públicos federais para pessoas físicas por meio da internet. 
Considerando o exposto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
l. Quando os títulos públicos são adquiridos, eles são registrados sob titularidade do comprador no ambiente seguro da 
BM&FBOVESPA. 
PORQUE 
ll. Isso gera segurança e permite que o investidor mude de instituição financeira caso deseje, sem colocar em risco a sua aplicação. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
a) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
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c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
e) As asserções I e II são proposições falsas. 
3. O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria 
com a BM&FBOVESPA, por meio de transações realizadas pela internet. Assinale a alternativa correta em relação às formas de 
compra deste título ofertadas. 
a) Tradicional e investimento. 
b) Financeira e software. 
c) Investimento e ações. 
d) Tradicional e programada. 
e) Programada e vinculativa. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Nesta Unidade, aprendemos sobre os títulos públicos e, especificamente, sobre o Tesouro Direto. Essa forma de investimento 
implica prover o país com recursos como alternativa de aplicação financeira segura, rentável e que contribui para a nação em 
termos de promoção de investimentos em saúde, educação, infraestrutura, entre outros, indispensáveis ao desenvolvimento do 
Brasil. Os títulos públicos são ativos de renda fixa, isto é, seu rendimento pode ser mensurado no instante do investimento. Devido 
à menor instabilidade dos ativos de renda fixa em relação aos ativos de renda variável, esse investimento é considerado mais 
conservador, pois possui menor risco (BRASIL, 2017). Dessa maneira, a compra de um título público implica o empréstimo de 
dinheiro para o governo brasileiro em troca do direito de receber no futuro uma remuneração por esse empréstimo, ou seja, você 
receberá o que emprestou mais os juros sobre esse empréstimo. 
Na sequência, fomos apresentados especificamente ao Tesouro Direto, que consiste em um programa do Tesouro Nacional 
desenvolvido em parceria com a BMF&F Bovespa para a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas por meio da 
internet. Os investidores que possuam CPF e sejam correntistas de instituição financeira estão habilitados a essa aplicação 
financeira, que é conhecida pela sua segurança e garantia do Governo. 
Procuramos, por fim, abordar o cenário que envolve também as formas de pagamento das compras de títulos públicos, o 
cadastramento para compra de títulos públicos no Tesouro Direto, o horário de funcionamento, os títulos públicos disponíveis, os 
títulos prefixados com taxa de rentabilidade determinada no momento da compra e seus indexadores, os títulos pós-fixados com 
valor do título corrigido por um indexador definido, como os títulos remunerados por índices de preços e indexados à taxa de juros 
básica da economia e à Selic. 
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Material Complementar 
Leitura 
Tesouro Direto: a nova poupança 
Autor: Marcos Silvestre 
Editora: Faro Editorial 
Sinopse: Como você pretende conquistar seus principais sonhos de 
compra e consumo? Pode ser pagando pesados juros em longas e 
arriscadas dívidas, ou... poupando, aplicando em títulos públicos e 
ganhando juros sobre juros. Assim você atingirá suas metas rapidamente 
e com se- 
gurança, realizando seus maiores sonhos, pagando tudo à vista, 
negociando sempre bons descontos! Comprar e vender títulos públicos 
via Tesouro Direto é prático, rápido e muito seguro, basta seguir as 
instruções tela a tela fornecidas no livro. Então, parta logo para a ação... e 
vamos prosperar! 
Leitura 
Criando Riqueza 
Autor: Olivia Alonso 
Editora: Empiricus 
Sinopse: Para construir um patrimônio sólido, não é preciso ser um 
expert em finanças, mas é essencial conhecer um pouco de economia, de 
investimentos e de finanças pessoais, principalmente em momentos de 
crise econômica. Criando Riqueza é um guia essencial para a sua 
liberdade financeira e para a construção, a proteção e a multiplicação de 
seu patrimônio 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro . 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Portaria 124 . Disponível em: < http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180 
/259552/Portaria124/c1d75912-81c4-4b1c-98cc-fe2b7eb25ed4 >. Acesso em: 21 out 2020. 
CETIP. CETIP S. A. Mercados Organizados . Disponível em: < https://www.cetip.com.br/ >. Acesso em: 21 out 2020. 
FABOZZI, F. J. Mercados, análise e estratégia de bônus (Títulos de Renda Fixa) . Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. 
GITMAN, L. J.; JOEHNK, M. D. Princípios de investimentos . São Paulo: Pearson, 2004. 
SILVESTRE, M. Tesouro Direto: a nova poupança. São Paulo: Faro, 2016. 
TESOURO NACIONAL. O que é Tesouro Direto . Disponível em: < http://www.tesouro.fazenda.gov.br/web/stn/tesouro-direto- 
regras-do-tesouro-direto#this >. Acesso em: 21 out 2020. 
______. BB . Disponível em: < http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e-servi-cos/investimentos/tesouro-direto#/ >. 
Acesso em: 21 out 2020. 
______. Itaú . Disponível em: < https://www.itaucorretora.com.br/nossosservicos/tesouro-direto.aspx >. Acesso em: 21 out 2020. 
______. Caixa Econômica Federal . Disponível em: < http://www.caixa.gov.br/voce/poupanca-e-investimentos/tesouro-direto 
/Paginas/default.aspx >. Acesso em: 21 out 2020. 
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