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Estágio supervisionado em ciências contábeis - aula1

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS
A PROFISSÃO DE CONTADOR: ÉTICA E 
TÉCNICA PROFISSIONAL
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Olá!
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1- Conhecer o histórico da profissão contábil e da Contabilidade.
2- Identificar o mercado de atuação do profissional contábil.
3- Verificar e conhecer as legislações proposta pelo Conselho Federal de Contabilidade, órgão representativo da
categoria, sobre as exigências técnicas, éticas e responsáveis, para o exercício da profissão.
4- Apresentar a nova visão legal da Contabilidade e o novo Código Civil Brasileiro.
1 Introdução
A profissão contábil apresenta duas categorias de profissionais: Técnicos em Contabilidade (Formação em
ensino médio); e Contadores (Bacharel em Ciências Contábeis, com formação em Nível Superior). No entanto,
ambos são chamados de contabilistas. Esta profissão vem se transformando ao longo do tempo, e essas
mudanças acompanham basicamente a economia global.
Alguns estudiosos definem a função do contador como um profissional capaz de produzir e/ou gerenciar
informações úteis aos usuários da Contabilidade, para tomada de decisão, traçando um perfil mais gestor.
Observa-se que o profissional contábil precisa deter conhecimento técnico e geral diversificado dentro de sua
formação, para ser bem aceito no mercado de trabalho. Na sua área de atuação, nos dias atuais, espera-se um
profissional capaz de solucionar os problemas da organização, que vão desde o controle da produção até a venda
ao consumidor final. Contudo, não basta saber fazer seu trabalho, esperam-se do profissional contábil.
Assim, esta aula apresentará um breve histórico da profissão contábil e da ciência da Contabilidade e o mercado
de trabalho e de ocupações em que o exercício profissional pode se realizar, assim como a relação ética de
conduta e o ambiente empresarial, proposta pelas legislações do Conselho de representação da categoria
contábil e pelo novo Código Civil Brasileiro.
A história da Contabilidade é quase tão antiga, quanto o homem. Suas bases já eram utilizadas, quando o homem
primitivo contava seu rebanho. Essa contagem servia também para avaliar o crescimento ou a redução dos
animais, isto é, a variação do patrimônio. Na Bíblia, há relatos já no Velho Testamento que dão sinal da utilização
da uma contabilidade primitiva no dia-a-dia da civilização judaica.
• 1202: Na Itália, as técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio já eram estudadas, tornando-se mais 
evoluídos os conhecimentos comerciais e financeiros, surgindo, nesse período, noções elementares de 
débito e crédito, em virtude do desenvolvimento do comércio exterior. Este foi um período importante na 
história da Contabilidade, tendo em vista as necessidades crescentes, demandadas pelo surgimento do 
•
- -3
história da Contabilidade, tendo em vista as necessidades crescentes, demandadas pelo surgimento do 
capitalismo.
• 1494: Nesse cenário de crescente complexidade dos negócios, surgiu na Itália,a importante publicação 
denominada Summa de Aritmética, geometria, proporções e proporcionalidades, escrita pelo Frei, mestre 
e escritor Luca Pacioili, que se celebrizou, por meio dessa publicação, como grande disseminador dos 
critérios de escrituração mercantil, divulgando largamente o processo das partidas dobradas. O advento 
da indústria da impressão gráfica, pelo processo de Gutemberg, foi responsável pela difusão dos 
conceitos contábeis, pesquisados por Pacioili.
Com o aumento do volume de negócios, em decorrência da Revolução Industrial e com a maior complexidade das
transações comerciais, a contabilidade tornou-se ferramenta necessária, principalmente para as organizações
mercantis.
Por isso, a contabilidade, ao longo desse tempo, vem, dinamicamente, acompanhando a evolução social,
financeira, econômica e cultural da sociedade, transformando-se em importante instrumento de tomada de
decisões nas organizações, por meio de demonstrativos. Outro grande papel dessa Ciência dos Negócios é o de
informar aos investidores, acerca da situação econômico-financeira de uma entidade.
2 O Profissional da Contabilidade: o seu perfil atual e suas 
áreas de atuação
Com as transformações pelas quais passou a humanidade, do ponto de vista tecnológico, econômico e cultural, a
Contabilidade veio, ao longo do tempo, se ajustando às realidades que se apresentavam no contexto de suas
competências.
No eixo central desta adequação, está a figura do técnico contábil.
No início de século XXI, o mundo passou por uma grande revolução, advinda do grande avanço tecnológico. Por
isso, cada vez mais, a sociedade viveu uma grande revolução por conta do advento da “Era da Informação”,
exigindo dos profissionais maior conhecimento e maior qualificação. Com um mundo cada vez mais globalizado,
a demanda tornou-se muito menor que a oferta, e o mercado, por sua vez, mais seletivo, exigindo do profissional
as habilidades que extrapolam as anteriormente requeridas nesta profissão.
Neste contexto, as empresas perceberam que não se podia administrar, sem fazer um controle efetivo do
patrimônio. Para isso, houve a necessidade do profissional contábil. O contador, atualmente, tem condições de
orientar, conduzir e, até mesmo, tomar as decisões dentro de um ambiente empresarial. Isso deixa claro que ele
não estuda somente números, como ao leigo deva parecer.
•
- -4
O trabalho começa com a interpretação dos números, ou seja, o contador contemporâneo precisa atuar como um
assessor empresarial, ajudando a melhorar sempre o ambiente em que atua. Por isso, afirma-se que a
contabilidade é, também, pensamento crítico sobre a situação existente dentro da entidade e em todo o seu
ambiente externo.
Conforme explicita Iudícibus e Marion (2002): “Há um campo muito amplo de atuação de um profissional
formado em Contabilidade em nível superior.”
3 Os campos de atuação do contabilista
Empresas:
- O Planejamento Tributário: orientador dos processos tributários/ICMS/IR e outros, bem como o especialista
nas fusões, incorporações e cisões.
- O analista financeiro: analista de: crédito, desempenho, mercado de capitais, investimentos, custos.
- O contador geral: poderá especializar em contabilidade: rural, hospitalar, fiscal, imobiliária, hoteleira,
industrial, securitária, de condomínio, comercial, de empresas transportadoras, bancárias, pública, de empresas
sem fins lucrativos, de empresas de turismo, de mineradoras, cooperativas.
- Os cargos administrativos: Área Financeira, Comércio Exterior, CIO (Chief Information Officer), Executivo e
Logística.
- O auditor interno: auditoria de sistema, auditoria de gestão, controle interno.
- O contador de custo: custos de empresas prestadoras de serviços, custos industriais, análise de custos,
orçamentos, custos dos serviços públicos.
- O contador gerencial: controladoria, contabilidade: internacional, ambiental, contabilidade e controladoria
estratégica, Balanço Social.
- O Atuário: contador que se especializa em previdências privada, pública e seguros.
Autônomo:
- O auditor independente: especialização em Sistemas, Tributos, Custos.
Saiba mais
Assista ao vídeo "Entrevista José Antonio Felgueiras", disponível em: https://www.youtube.
.com/watch?v=nspg2VvoP8g
- -5
- O consultor: expert em Avaliação de Empresas, Tributos, Comércio Exterior, Informática, Sistemas de Custos,
Qualidade Total, Planejamento Estratégico, Orçamento.
- O empresário contábil: escritório de contabilidade, “despachante” (serviço fiscal, departamento Pessoal...),
Centro de Treinamento.
- O perito contábil: perícia contábil, judicial, fiscal, extrajudicial.
- O investigador de fraude: detecta o lado “podre” da empresa. Empresas nos Estados Unidos contratam, às
vezes, semestralmente estes serviços. : contador que se especializa em previdências privada, pública e seguros.
Ensino:
- O professor: cursos técnicos, cursos especiais (“In Company”, concursos públicos...), carreira acadêmica
(mestre, doutor...)
- O pesquisador: pesquisasautônomas (recursos FAPES, CNPq, empresas...), fundação de pesquisas (Fipecafi, FIA,
FIPE...), pesquisas para sindicatos, instituição de ensino, órgãos de classe.
- O escritor: de revistas/boletins que remuneram os escassos escritores contábeis. Livros didáticos e técnicos,
articulista contábil/financeiro/tributário para jornais, revisão de livros.
- O parecerista: docente e pesquisador com currículo notável. Parecer sobre: laudo pericial, causa judicial,
envolvendo empresas, avaliação de empresas, questões contábeis.
- O conferencista: palestra em universidades, empresas, convenções, congressos.
Órgão/Público:
- O contador público: gerenciar as finanças dos órgãos públicos.
- O agente fiscal de renda: agente fiscal de Municípios, Estados e União.
- Os diversos concursos públicos: controlador de arrecadação, contador do Ministério Público da União, fiscal do
Ministério do Trabalho, Banco Central, analista de finanças e controle...
- O Tribunal de Contas: controladoria, fiscalização, parecerista, analista contábil, auditoria pública, contabilidade
orçamentária.
- O oficial contador: policia militar, exército, contador e auditor com a patente de general.
4 O contabilista – um mediador
Na profissão contábil, pode-se identificar a existência de dois sujeitos: o tomador e o prestador. O primeiro é
aquele que se vale dos conhecimentos e dos serviços disponibilizados que atendam às suas necessidades; o
segundo é o que oferta e detém determinada técnica ou conhecimento – o prestador. Nesses conceitos,
identificam-se diversas necessidades e, para cada uma destas, uma forma disponível de solução.
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Nesta mesma linha de reflexão, enquadra-se outra necessidade – o cumprimento das obrigações acessórias de
natureza fiscal-tributária; trabalhista e previdenciária; contábil e de tributação federal. Nesta lógica, o
contabilista é duplamente responsável, pois se está referindo a uma nova modalidade de responsabilidade,
vinculando o contabilista, também, ao credor de seu tomador. Trata-se de mais um aspecto importante a
destacar do contador, profissional nobre, sob todos os pontos de vista, de importância social, pois ele é o elo
entre o fisco e o contribuinte.
O contador, enquanto profissional, não pode mais ser visto como o profissional dos números, e sim um
profissional que agrega valor, de espírito investigativo, e alta consciência crítica e sensibilidade ética. Se a atual
conjuntura exige maior qualificação profissional, o conhecimento contábil deve transcender o processo técnico e
visualizar questões globais pertinentes ao novo mundo do trabalho, exigindo a criatividade e, por isso, um perfil
de empreender e de desenvolver habilidade do aprender a aprender sempre, principalmente, no meio social e
com as interações que estabelece com pessoas e organizações.
Dessa forma, o profissional contábil media a sociedade, a empresa e o Estado, como verdadeiro elo entre fisco e
contribuinte. É importante que este profissional aprimore seu entendimento tributário, percebendo a
necessidade do mesmo. Reiterando, assim, o conceito de que a conscientização tributária pode representar um
ponto de partida para a formação cidadã como uma das formas eficazes de atender as demandas sociais, e gerar
maior controle sobre aquilo que é de público.
5 A formação profissional nas escolas da contabilidade
Na atualidade, em face do mercado de trabalho tão dinâmico e competitivo, o profissional de contabilidade se vê
obrigado a dividir seu espaço com profissionais do Direito, Economia e Engenharia, que disputam vagas no
campo da gestão.
Saiba mais
Leitura complementar: Similares. Disponível em: http://rep.educacaofiscal.com.br/material
./fisco_contador.pdf
- -7
Cabe, por isso, ao contabilista ter uma ótima formação técnica e científica, para desenvolver atividades
específicas da prática profissional. Assim, deve buscar uma boa base educacional, por meio de constante
atualização do conhecimento, desenvolver pesquisas, realizar estágios, participar de eventos que lhe sirvam de
aprimoramento profissional e pessoal.
Em suma: ser proativo e usufruir intensamente da academia e do espaço profissional, desenvolvendo
competências, habilidades e atitudes que serão requeridas no mercado de trabalho e de ocupações na área
contábil.
Por esse motivo, os cursos de formação superior devem oferecer formação polivalente, para que o profissional
esteja preparado para enfrentar esta nova demanda latente. Como exemplo, no Curso de graduação em Ciências
Contábeis, há várias áreas do conhecimento que interagem na formação do contador. São elas:
Assim, devem se desenvolver competências que congreguem esses vários saberes, de forma interdisciplinar.
Contudo, não basta apenas saber fazer e atuar tecnicamente; é preciso postura comportamental e ética que
conduza para o saber ser e para o saber conviver.
6 Deveres do contabilista
Existem deveres obrigatórios que o contabilista deva cumprir. São eles que delineiam a conduta básica
profissional daqueles que atuam no mercado de trabalho e de ocupações da área contábil.
Art. 2º do Código de Ética Profissional do Contador:
a) Exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente e resguardados os
interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais.
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b) Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço
público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os
Conselhos Regionais de Contabilidade.
c) Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo.
d) Comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa
que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a
obrigação a sócios e executores.
e) Inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso.
f) Renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a
quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando,contudo, para que os interesses daquelas
pessoas não sejam prejudicados e evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia.
g) Se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento deste,
a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas.
h) Manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão.
i) Ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remuneração
condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da
Contabilidade e seu aprimoramento técnico.
7 A profissão contábil e a visão legal da Contabilidade no 
Novo Código Civil
A responsabilidade técnica dos contadores aumentou com o novo Código Civil. Existem 18 artigos do novo
código civil, definindo as responsabilidades do contabilista. Os artigos 1.177 e 1.178 que tratam da
responsabilidade do profissional em Contabilidade apontam para isso:
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Com isso, o Conselho de representação da categoria, CFC, necessitou adequar a sua legislação ao que propôs o
Código Civil Brasileiro e realizando algumas adequações e criando resoluções necessárias.
A real mudança ocorre quanto à responsabilidade do profissional da Contabilidade, pois ele passa a ser tão
responsável quanto o responsável legal pela empresa e, num processo judicial, é solidário à empresa e tem o seu
patrimônio disponível para quitar dívidas.
Antes, os contadores apenas escrituravam os documentos que lhes eram entregues, e agora os credores e o fisco
podem questioná-los se os números não forem corretos.
A Lei não ampara alegação de desconhecimento da norma, ficando responsável pelo seu ato ilegal qualquer
pessoa que infrinja a norma.Os contadores devem investigar as informações, a fim de garantir um padrão técnico confiável.
Saiba mais
Conheça as resoluções do CFC em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/resolucoes.
.htm
- -10
A atividade contábil não pode ser exercida por quem não é habilitado junto ao Conselho Regional de
Contabilidade do Estado onde o serviço é prestado. Esta é uma exigência prevista em várias leis e normativas, a
exemplo do Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade.
Quando determina que o exercício de qualquer atividade que exija a aplicação de conhecimentos de natureza
contábil constitui prerrogativa dos Contadores e dos Técnicos em Contabilidade em situação regular perante o
CRC.
O contabilista deve subscrever sua assinatura e o número de registro no CRC, em todo e qualquer trabalho
realizado. Assim, os documentos contábeis só terão valor jurídico, quando assinados e indicados o número de
registro e da categoria.
Cabe ressaltar que o exercício da profissão contábil também está sujeita às normas do Código de Defesa do
Consumidor (Lei 8078 de 11 de setembro de 1990) que, entre outras regras, estabelece em seu artigo 14,
parágrafo quarto que "A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação
de culpa.”
Em decorrência das mudanças e das novas prerrogativas do Código Civil, o CFC e os CRC passaram a adequar
suas normativas ao que foi proposto pela lei. Assim, houve algumas adequações do Código de Ética Profissional
do Contador, que aumentam as responsabilidades do contabilista e cria punições mais severas, bem como indica
a educação continuada como necessária e se cria a prova de suficiência profissional para o contador.
Saiba mais
Conheça a Resolução CFC Nº 960!
Saiba mais
MATOS, Francisco Gomes de Matos. Ética na gestão empresarial. São Paulo: Saraiva, 2008.
Capítulos 1 e 2.
Regulamentação da Profissão, disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br
./legislacao/resolucaocfc560.htm
“Os sete saberes necessários à educação do futuro”, disponível em: http://portal.mec.gov.br
./seb/arquivos/pdf/EdgarMorin.pdf
Conselho Federal de Contabilidade, disponível em: .https://cfc.org.br/
Código de ética profissional do contador – CEPC, disponível em: http://www.
- -11
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu a história da contabilidade e da profissão contábil.
• Identificou as possíveis formas de atuação do contador no mercado de trabalho.
• Aprendeu sobre o que determinam as normativas e legislações do CFC sobre a atuação profissional na 
área contábil.
Código de ética profissional do contador – CEPC, disponível em: http://www.
.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res803.htm
Depoimento de um profissional de Ciências Contábeis, disponível em: https://www.youtube.
.com/watch?v=NG73EB4RmPA&feature=related
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