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08/01/2017
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Revisão da aula 
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Estratégias de Preservação
� Preservação do objeto físico/lógico
◦ Preservação tecnológica
◦ Emulação
◦ Encapsulamento
� Preservação do objeto conceitual
◦ Normalização
◦ Migração 
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Estratégias de Preservação
� Preservação do objeto físico/lógico
◦ Preservação tecnológica
◦ Emulação
◦ Encapsulamento
� Preservação do objeto conceitual
◦ Normalização
◦ Migração 
� Conservação do contexto 
tecnológico utilizado originalmente 
na concepção dos objetos digitais;
� Conservação e manutenção de todo 
o hardware e software necessários 
à correta apresentação dos objetos 
digitais;
� Trata-se sobretudo da criação de 
museus de tecnologia;
� Plataformas tecnológicas se tornam 
obsoleta e desaparecem;
� Dificuldades na gestão do espaço 
físico, manutenção e custo de 
operação;
� O acesso à informação ficar restrito 
a apenas alguns locais físicos.
Estratégias de Preservação
� Preservação do objeto físico/lógico
◦ Preservação tecnológica
◦ Emulação
◦ Encapsulamento
� Preservação do objeto conceitual
◦ Normalização
◦ Migração 
� Baseiam-se na utilização de um 
software, chamado “emulador”, 
capaz de reproduzir o 
comportamento de uma plataforma 
de hardware e/ou software, numa 
outra;
� Complexidade técnica de 
desenvolver emuladores;
� Requer especificação detalhada do 
hardware e do software.
� Alto custo
� Os usuários são obrigados a operar 
sistemas obsoletos;
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Estratégias de Preservação
� Preservação do objeto físico/lógico
◦ Preservação tecnológica
◦ Emulação
◦ Encapsulamento
� Preservação do objeto conceitual
◦ Normalização
◦ Migração 
� Preservação do objeto digital 
original juntamente com 
informações capazes de garantir a 
sua futura interpretação;
� Objetos complexos possuem 
especificações complexas
� Possibilidade de especificações 
incompletas;
Estratégias de Preservação
� Preservação do objeto físico/lógico
◦ Preservação tecnológica
◦ Emulação
◦ Encapsulamento
� Preservação do objeto conceitual
◦ Normalização
◦ Migração 
� Redução do número de formatos no repositório de 
objetos digitais;
� Havendo um número controlado de formatos, uma 
mesma estratégia de preservação poderá ser aplicada 
a um maior número de objetos digitais;
� A escolha do formato de normalização é um fator 
determinante no sucesso desta estratégia.
� Deverá ser suficientemente rico para que as 
características fundamentais dos vários formatos possam 
ser devidamente incorporadas.
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Estratégias de Preservação
� Preservação do objeto físico/lógico
◦ Preservação tecnológica
◦ Emulação
◦ Encapsulamento
� Preservação do objeto conceitual
◦ Normalização
◦ Migração � Estratégia mais comum;
� Transferência periódica de objetos digitais de uma 
dada configuração de hardware/software para uma 
outra plataforma mais atual;
� Riscos de perda de informação (conteúdo, estruturas, 
aparência,...)
Metadados e 
Linguagens de 
Marcação
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Introdução
� A Tecnologia da Informação revolucionou os modos de 
produção documental;
� Documentos, que antes eram registrados em suportes 
analógicos, tais como papel e rolos de filme, estão sendo 
codificados em bits e armazenados em mídias digitais;
� O volume excessivo de documentos digitais traz novos 
desafios, no que tange ao acesso e à preservação da 
informação orgânica em todas as fases do ciclo de vida 
documental.
Introdução
� O acesso à informação na fase corrente é fundamental para 
procedimentos de tomada de decisão no ambiente 
corporativo.
� É necessário que os sistemas informatizados de gestão 
documental disponham de mecanismos que possam 
interpretar as informações registradas nos documentos 
arquivísticos, a fim de produzirem dados abrangentes e 
precisos que visem beneficiar o administrador.
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Introdução
� A evolução constante dos equipamentos e dos software 
ocasiona a obsolescência dos formatos de arquivos digitais;
� O desaparecimento dos instrumentos necessários para a 
interpretação das sequências binárias faz com que os 
registros arquivísticos digitais se tornem completamente 
inacessíveis.
Introdução
� As linguagens de marcação têm apontado contribuições 
relevantes para os desafios trazidos pelos documentos 
digitais por serem, dentre outras características, 
independentes de sistema específico de hardware e software 
e escritas em formato de texto ASCII. 
� As linguagens de marcação identificam os objetos de um 
texto por meio do uso de marcas (tags). 
� Principais linguagens de marcação
◦ Hypertext Markup Language (HTML) - 1989
◦ Extensible Markup Language (XML) - 1997
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Introdução
� A linguagem HTML
◦ Desenvolvida em 1989
◦ Voltada para a apresentação de textos na internet
◦ Pelo fato de trazer tags predefinidas, apresenta poucas contribuições 
para a gestão arquivística de documentos.
� A linguagem XML
◦ Desenvolvida pela W3C em 1997
◦ Não possui marcas prédefinidas, permitindo ao desenvolvedor rotular 
os dados da forma que julgar necessário. 
◦ As informações são compreendidas também pelas máquinas e, 
portanto, compartilhadas, processadas e recuperadas em diferentes 
sistemas computacionais. 
◦ É recomendada no desenvolvimento de ferramentas de software que 
visem a gestão e preservação da informação arquivística digital. 
◦ É a linguagem de base para a construção da Web Semântica
Introdução
� Uso da linguagem XML na implementação de estratégias 
para contornar a obsolescência de formatos de arquivos 
digitais e assegurar a acessibilidade dos documentos digitais 
por longo prazo. 
� O Arquivo Nacional Australiano tem desenvolvido, desde 
2005, um modelo padronizado de formatos de arquivo Digital. 
O XML Electronic Normalising of Archives (XENA) converte 
formatos, tais como JPG, PDF, MP3 etc., em documentos 
XML. Desta forma, é possível reconstituir a apresentação do 
formato original sem a necessidade de efetuar migrações 
constantes. 
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Introdução
João da Silva
Av. Hélio Ribeiro, 123
Marília
<h1>João da Silva</h1>
Av. Hélio Ribeiro, 123
Marília
<nome>João da Silva</nome>
<endereco>Av. Hélio Ribeiro, 123</endereco>
<cidade>Marília</cidade>
A informação orgânica 
e os documentos de 
arquivo
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Documentos de arquivo
� A informação registrada em arquivos é denominada 
“informação orgânica”, pois é produzida e acumulada por um 
indivíduo ou instituição no exercício de suas atribuições 
visando cumprir finalidades administrativas, fiscais ou legais. 
(ROUSSEAU; COUTURE, 1998 p. 65).
Documentos de arquivo
� Norma ISO 15489-1 de 2001
◦ os documentos de arquivo são acometidos de conteúdo, contexto 
e estrutura suficiente para prover evidência para as funções e 
atividades que os gera. 
� O conteúdo consiste na mensagem primária do documento podendo 
ser em palavras, símbolos, imagem ou áudio;
� O contexto, por sua vez, define a circunstância organizacional, 
funcional e operacional envolvendo a produção, armazenamento, uso 
e a gestão dos documentos no decorrer do tempo. 
� A estrutura define as características físicas do documento e a 
composição do conteúdo.
◦ Documento de Arquivo
� Estrutura poderá ser vinculada ao gênero documental;
� O contexto ao ciclo de vida documental;
� Conteúdo é determinado, muitas vezes, pela tipologia documental. 
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Documentos de arquivo
� O Gênero documental indica a configuração da estrutura física do 
meio em que se configurará o registro da informação pela união do 
tipo de formato e do suporte documental.
◦ Audiovisuais - contem imagens fixas ou em movimento, acompanhadas de registro 
sonoro;
◦ Bibliográficos - impressos, tais como livros e periódicos;
◦ Cartográficos - documentos que registram representações gráficas da superfície 
terrestre, corpos celestes e desenhos técnicos, tais como mapas e plantas;
◦ Iconográficos - contem imagens fixas, impressas, desenhadas ou fotografadas, tais 
como fotografias e gravuras;
◦ Micrográficos - relativo aos documentos registradosem microformas, tais como o 
microfilme e o cartão janela;
◦ Textuais - são os documentos manuscritos, datilografados ou impressos, como, por 
exemplo, atas de reunião, cartas; e 
◦ Eletrônicos - são os registros acessíveis somente por meio eletrônico, tais como 
cartão perfurado, discos magnéticos e óticos e documentos digitais.
Documentos de arquivo
� O ciclo de vida documental embasa-se na valoração 
documental. Schellenberg (2006, p. 179-188) divide a 
valoração documental em dois estágios: o valor primário e o 
valor secundário. 
◦ Na vigência do valor primário, os documentos são utilizados para 
atender as finalidades para as quais foram produzidos, no que tange 
o cumprimento de obrigações administrativas, fiscais e legais. Neste 
contexto informacional, conforme já mencionado, o usuário participa 
ativamente no processo de produção documental, sendo suas ações 
registradas no ambiente arquivístico.
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Documentos de arquivo
� Valor Primário
◦ Corrente - momento em que ocorre a produção documental 
atrelada aos procedimentos de tomada de decisão por parte 
do administrador; e
◦ Intermediária - momento em que a documentação aguarda a 
prescrição do valor primário.
� Valor Secundário
◦ Os documentos são utilizados em desígnios diferentes daqueles 
para os quais foram produzidos, o que diz respeito à 
comprovação de direitos adquiridos, desenvolvimento de 
pesquisas científicas, ou ainda aquisição de conhecimento 
cultural. O valor secundário relaciona-se, portanto, à fase de 
guarda permanente.
Documentos de arquivo
� O usuário do grupo primário recuperará informação para atender 
demandas específicas produzidas em suas atribuições funcionais e 
produzirá novas informações que serão incorporadas no acervo. 
� Já o usuário do grupo secundário interagirá posteriormente com 
esse acervo documental, tendo ou devendo ter a compreensão do 
contexto envolto em sua produção.
� O usuário primário produz, armazena e busca informações para 
finalidades específicas, enquanto o usuário secundário 
recupera informações para finalidades diversificadas.
� A atuação do profissional da Ciência da Informação é fundamental 
já na vigência do valor primário, pois permite maior eficácia na 
seleção dos registros informacionais que serão alvo da guarda 
permanente, o que garante maior riqueza no processo descritivo 
dos registros documentais e o correto tratamento ao acervo.
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Documentos de arquivo
� O documento diplomático configura-se no registro legitimado 
de atos jurídicos e administrativos, e apresenta as seguintes 
características: 
◦ Suporte - veículo sustentador transmissor da mensagem;
◦ Texto - conteúdo expresso com linguagem, escrita, vocabulário e 
fórmulas peculiares em concordância com o tema e com a época;
◦ Finalidade e ideologia - estruturação e formalidades que lhe 
sirvam de garantia.
� Tipo documental (Arquivo Nacional) 
◦ Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas 
características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, 
natureza de conteúdo ou técnica do registro. São exemplos de 
tipos documentais cartas precatórias, cartas régias, cartas-
patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos 
legislativos[...] 
Os princípios 
arquivísticos
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Os princípios arquivísticos
� Proveniência
◦ também conhecido como princípio do respeito aos fundos, é um dos princípios 
fundamentais da arquivologia;
◦ Determina que o produtor da documentação seja visto como unidade de 
referência para a constituição de um fundo arquivístico;
◦ Documentos de diferentes fundos não poderão ser misturados, a fim de 
preservar a individualidade e integridade do acervo.
� Unicidade
◦ os documentos de arquivo conservam caráter único para a execução de uma 
função dentro do seu contexto de origem. Isto significa que, em um 
determinado contexto de produção, contendo caracteres internos e externos 
com os dados fixos ou variáveis dentro da estrutura da tipologia documental, o 
documento de arquivo é único para os seus efeitos não havendo nenhum 
outro com propósitos semelhantes.
� Indivisibilidade
◦ também conhecido como princípio da integridade;
◦ A informação orgânica é registrada em diferentes tipos documentais que ficam 
inter-relacionados de modo que, desvinculado do acervo, o documento de 
arquivo perderá o significado, já que não mais poderá representar o contexto 
de produção. 
Metadados 
Arquivísticos
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Metadados
� Informação descritiva sobre o contexto, qualidade, 
condições ou características de um recurso, dado 
ou objeto que tem a finalidade de facilitar sua 
recuperação, autenticação, avaliação, preservação 
ou interoperabilidade
SENSO, J.; PIÑERO,A.
El concepto de metadato. Algo más que descripción de recursos eletrônicos.
Ciência da Informação, v.32, n.2, maio/ago. 2003-12-16
� Informação estruturada que descreve e/ou nos 
permite localizar, gerenciar, controlar, entender ou 
preservar outra informação ao longo do tempo
CUNNINGHAM A. 
Dynamic descriptions: recent developments in standards for archival descriptions and
metadata.
Canadian Journal of Information and Library Sciente, v.25, n.4, 2000 
Metadados
� NISO (National Information Stantards Organization), entende 
metadados como:
◦ Informação estruturada que descreve, explica, localiza, ou ainda 
possibilita que um recurso informacional seja fácil de recuperar, usar 
ou gerenciar. O termo metadados frequentemente designa dados 
sobre dados, ou informação sobre informação.
� Função
◦ a descoberta de recursos - que permite que recursos sejam 
identificados, localizados, selecionados por critérios de relevância e 
distinguidos por diferenças e similaridades;
◦ a organização de recursos;
◦ a facilitação da interoperabilidade;
◦ a identificação digital;
◦ e a preservação digital.
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Metadados
� Dados codificados e estruturados que descrevem 
características de elementos informacionais para auxiliar na 
identificação, localização, avaliação e gestão das entidades 
descritas.
� Os metadados desenvolvem dois importantes papéis, sendo: 
inventário, com enfoque nas necessidades institucionais e 
recuperação, com foco no usuário. (SMIRAGLIA, 2005).
� São elementos que descrevem os atributos de um 
determinado recurso, bem como o contexto que permita a 
compreensão do documento de arquivo no decorrer do 
tempo, dotando o usuário de capacitação para a obtenção do 
conhecimento preciso acerca da existência e das 
características dos objetos representados.
� São, portanto, de fundamental importância para a garantia da 
capacidade testemunhal dos documentos de arquivo. 
(Rondinelli, 2002, p. 60)
Metadados
� Bibliográficos
◦ MARC – Machine-Readable Cataloguing
� Desenvolvido por iniciativa da Biblioteca do Congresso Americano (LC) 
iniciado há trinta anos.
� Fornece um mecanismo pelo qual os computadores permutam e 
interpretam informações bibliográficas. 
� Os elementos de dados do MARC formam a base da maioria dos catálogos 
usados hoje em bibliotecas de todo mundo
◦ Dublin Core
� Simples, genérico, poucos elementos (15) que forma um “core”, aplicada a 
uma grande variedade de objetos digitais.
� Seu objetivo original era definir um conjunto de elementos que pudesse ser 
usado pelos próprios autores, tendo em vista a proliferação de recursos 
eletrônicos;
� Tem sido aplicado a um grande número de comunidades via “perfis de 
aplicação” e incorporado a inúmeros esquemas específicos. Pode ser 
usado com qualificadores que ampliam o seu poder de representação
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Metadados
� Arquivo
◦ EAD – Encoded Archival Description
� Conjunto de regras, formando uma estrutura, desenvolvido 
como um meio para designação [marcação] de partes 
intelectuais e físicas de instrumentos – tais como inventários, 
guias ou catálogos - de localização de informações contidas 
em arquivos de forma que estas possam ser buscadas, 
recuperada, exibidos e intercambiadas entre computadores e 
pessoas independente de plataformaMetadados Arquivísticos
� Bantin (2008, p. 47) afirma que um dos maiores desafios dos arquivistas 
consiste em determinar quais tipos de metadados são necessários em um 
sistema de gestão documental. O autor alega que um sistema de gestão 
apresenta as seguintes categorias de metadados:
◦ Identificação ou Registro - identifica o documento arquivístico e registra a data de entrada do 
documento no sistema de gestão;
◦ Contexto – Identifica o produtor e o consumidor do documento, assim como a data e hora da sua 
produção, transmissão e recebimento;
◦ Conteúdo - traz informação sobre o gênero documental predominante no documento dotando-o 
de caráter textual, iconográfico, cartográfico ou audiovisual;
◦ Auditoria - identifica as atividades que permearam peças documentais, séries ou arquivos no 
decorrer do tempo;
◦ Acesso e uso - define condições para o acesso e uso, inclusive as restrições quanto ao grau de 
sigilo e dos direitos autorais;
◦ Destinação - informa por quanto tempo o documento será retido e como a distinção será 
gerenciada ao longo do tempo;
◦ Preservação - define como o documento será preservado ao longo do tempo e o impacto das 
atividades de preservação ao longo do tempo;
◦ Estrutural - registra as características físicas do documento e sua estrutura interna;
◦ Histórico de uso - registra acesso e uso do documento ao longo tempo.
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Metadados Arquivísticos
IDENTIFICAÇÃO OU REGISTRO
METADADO DEFINIÇÃO
Identificador do Documento Identificador único do documento.
Data e Hora do registro Data e hora em que o documento entrou no sistema de arquivos.
Localização Localização (física ou lógica) do documento.
CONTEXTO
METADADO DEFINIÇÃO
Agente Originador
Entidade corporativa, unidade organizacional ou indivíduo 
responsável por desenvolver as ações registradas no documento.
Agente Receptor Quando o documento for transmitido registra-se o agente receptor. 
Data e Hora da Produção
Data e hora em que o documento foi criado no curso de sua 
atividade.
Data e Hora da Transmissão
Quando o documento for transmitido, registra-se a data de envio pelo 
agente originador.
Data e Hora do Recebimento
Quando ocorrer transmissão, registra-se a data e a hora do 
recebimento do documento.
Funções e Atividades Relacionadas
Registros de funções e atividades relacionadas com a produção do 
documento.
Documentos Relacionados Outros documentos criados pelos mesmos processos orgânicos.
Metadados Arquivísticos
CONTEÚDO
METADADO DEFINIÇÃO
Título
O nome dado ao documento, que a representação de conteúdo e função. A 
tipologia documental cumpre este papel.
Assunto
Assunto ou tópico documental que descreve o conteúdo documental para 
prover ponto de acesso com nível de detalhe aguçado.
Descrição
Descrição do propósito do documento, permitindo habilitar pontos de 
acesso adicionais por meio de palavras-chave.
Cobertura
Características jurídicas espaciais ou temporais do documento, voltadas à 
recuperação acerca da jurisdição lugar ou tempo.
Idioma
Registra o idioma do conteúdo documental permitindo buscas por idiomas 
específicos.
TERMOS E CONDIÇÕES DE USO
METADADO DEFINIÇÃO
Mandato ou Mandado
Citação e referências às leis políticas e melhores práticas que impõem 
requisitos para o controle de acesso, referente ao uso do documento.
Termos de Uso e Condições 
de Acesso
Termos sobre os quais os documentos deverão ser acessados e utilizados; 
a fim de noticiar os usuários das restrições do documento voltadas a 
proteger a privacidade dos indivíduos e os interesses corporativos.
Responsabilidade
Identificação da autoridade responsável por permitir ou restringir o acesso 
aos documentos.
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Metadados Arquivísticos
ELIMINAÇÃO
METADADO DEFINIÇÃO
Mandado ou Autorização de 
Eliminação
Citações ou referências às leis políticas e melhores práticas que gerenciam 
o descarte documental, a fim de se assegurar gestão eficiente do 
documento e cumprir a legislação em torno do gerenciamento arquivístico.
Data de Eliminação
Identifica o prazo de guarda documental e registra a data em que o 
documento será eliminado.
Histórico de Eliminação Identifica quando o documento foi destruído e por quem.
Metadados Arquivísticos
ESTRUTURA
METADADO DEFINIÇÃO
Formato de Codificação de 
Dados
O formato de dados, lógico ou de arquivo do registro de dados, para 
facilitar recuperação e uso nos procedimentos de preservação digital. 
Exemplo: ASCII, TIFF e etc.
Formato de Mídia
O tipo de representação de dados, a fim permitir a recuperação e o uso do 
registro no procedimento de preservação digital. Exemplo: texto, imagem, 
áudio, vídeo.
Compressão e encriptação
O método de compressão e os algoritmos para comprimir ou encriptografar 
o documento.
Dependências de Hardware e 
Software
Registra as dependências de elementos de hardware e software para a 
renderização correta do registro digital.
Nível de Agregação
Nível em que o documento está sendo descrito e controlado, podendo ser 
documento ou séries de classificação.
Extensão
O tamanho físico ou capacidade do documento, a fim de prover 
informações para ao gerenciamento do espaço físico ou lógico para 
armazenamento.
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Metadados Arquivísticos
HISTÓRICO DE PRESERVAÇÃO
METADADO DEFINIÇÃO
Responsabilidade Identifica a autoridade responsável por autorizar procedimentos para a 
preservação documental.
Data da Atividade Identifica quando as ações de preservação foram finalizadas, a fim de registrar os 
procedimentos de preservação ao longo do tempo.
Tipo de Atividade Especifica quais procedimentos de preservação foram empregados no documento.
Impacto do procedimento de 
preservação
Identifica o efeito dos procedimentos de preservação sobre a forma, conteúdo, 
acessibilidade e uso do documento.
Próxima Ação
Identifica os procedimentos que deverão ser executados nas próximas etapas da 
preservação.
Suporte
Identifica o meio físico onde o documento está armazenado, ou seja, o suporte 
documental.
HISTÓRICO DE USO
METADADO DEFINIÇÃO
Histórico de Acesso e Uso
Identifica quem acessou e utilizou o documento e quando essa ação 
ocorreu, a fim de manter registros dos acessos mais significantes e dos 
usos feitos ao longo do tempo.
Metadados para 
preservação digital
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Metadados de preservação
� Informação que apoia e documenta os processos 
associados com a preservação digital de longo 
prazo 
� Um esquema de metadados de preservação digital 
inclui metadados descritivos, estruturais e 
administrativos
Metadados de Preservação
� Geração e manutenção de dados (metadados) que 
descrevem a informação digital que está sendo 
preservada para possibilitar a sua interpretação
Cedars Guide to Preservation Metadata. March 2002
� São usados para armazenar informação técnica que 
apoia ações e decisões de preservação:
◦ para documentar ações já realizadas de preservação, como 
migração ou emulação,
◦ para registrar os efeitos das estratégias de preservação,
◦ para garantir a autenticidade dos recursos digitais ao longo 
do tempo,
◦ para anotar informações sobre o gerenciamento de coleção e 
de direitos
Berthon, H. 
The Moving Frontier: archiving, preservation and tomorrow´s digital heritage. 
VALA Biennial Conference and Exibition, Melbourne, feb. 2000
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Metadados de preservação
� Tem como objetivo descrever e documentar os 
processos e atividades relacionadas com a 
preservação de materiais digitais.
� É responsável por reunir, junto do material 
custodiado, informação detalhada sobre:
◦ Proveniência
◦ Autenticidade
◦ Atividades de Preservação
◦ Ambiente Técnico
◦ Gestão de Direitos
Metadados de preservação
� Proveniência;
◦ Procura descrever a história custodial dos materiais;
◦ Descreve o caminho percorrido por estes materiais desde 
a sua criação até a sua incorporação ao repositório;
� Autenticidade
◦ Conjunto de informações que descreve detalhadamente 
todo o tipo de atividades desenvolvidas no interior do 
repositório;
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Metadados de Preservação� Informação de apoio aos processos associados 
com a preservação digital;
� Permitir o acesso continuado aos recursos digitais 
ou pelo menos à informação neles contida;
� Em ambiente digital, os recursos sofrem 
transformações cujos resultados nem sempre são 
fáceis de controlar;
� Por este motivo deve ser criado um histórico das 
mudanças ao longo do tempo;
� O objetivo principal é garantir que a sua 
autenticidade e integridade sejam recompostas.
Metadados de Preservação
� As tecnologias de acesso aos recursos digitais rapidamente 
se tornam obsoletas. Por isso é necessário armazenar 
informações acerca dos suportes de armazenamento, 
hardware, sistema operativo e respectivas aplicações 
utilizadas durante o ciclo de vida dos recursos;
� Os metadados de preservação devem:
◦ Conter informação técnica e administrativa sobre decisões e ações 
de preservação;
◦ Registar os efeitos das estratégias de preservação;
◦ Assegurar a autenticidade dos recursos digitais ao longo do tempo;
◦ Fornecer informação sobre os próprios metadados
� Existem objetos digitais para os quais é necessário 
assegurar o seu look and feel, ou seja, as suas 
características externas;
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Metadados de Preservação
� Várias instituições internacionais têm construído 
marcos conceituais para identificar elementos 
específicos de metadados de preservação.
� Estão sendo desenvolvidos dicionários de 
metadados de preservação utilizados nesses 
projetos e que refletem o tipo de necessidades que 
as instituições enfrentam.
Metadados de Preservação
� A National Library of New Zealand produziu um 
esquema de metadados para preservação, 
orientado para ser um ponto de equilíbrio entre os 
princípios expressos no modelo de referência 
Open Archival Information System (OAIS) para a 
preservação de metadados e a praticidade de 
implementação de um conjunto de metadados 
operacionais de preservação. 
� Ele está dividido em quatro entidades: o objeto, o 
processo, o arquivo e a modificação de 
metadados.
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Metadados de Preservação
Conclusão
� Uso tecnologias da informação na produção e gerenciamento 
do acervo documental arquivístico.;
� Documentos digitais
◦ necessidade de observância dos princípios da arquivologia, bem 
como dos métodos empregados no tratamento da informação 
orgânica em todos os estágios do ciclo de vida documental;
◦ assegurar a autenticidade e a integridade do acervo, bem como a 
continuidade de acesso por longo prazo;
� O uso de metadados e das linguagens de marcação pode vir 
a se consolidar como um dos principais requisitos para a 
provisão do tratamento documental arquivístico no ambiente 
digital;
� Necessidade de parceria com os pesquisadores de TI
◦ estudos das diversas formas de utilização dos metadados NO 
tratamento arquivístico de documentos digitais;
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Referências
Referências
� BANTIN, P. C. Understanding data and information systems for 
recordkeeping. New York:Neal-Schhman Publishers, 2008.
� RONDINELLI, R. C. Gerenciamento arquivístico de documentos 
eletrônicos: uma abordagem teórica da arquivística
contemporânea. 2ed Rio de Janeiro:Editora FGV 2002.
� ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, C. Os Fundamentos da 
disciplina Arquivística 1.ed. Lisboa: Dom Quixote, 1998.
� SILVA, et al. Arquivística: Teoria e Prática de uma Ciência da 
Informação. 2 ed. Porto: Edições Afrontamento, 2002
� SMIRAGLIA, R. P. Introducing Metadata. In SMIRAGLIA, R. 
MetaData: A Cataloger's Primer has been co-published 
simultaneously as Cataloging & Classification Quarterly, Mine 40, 
Numbers 3/4 2005.
Dissertação de Mestrado de FERNANDO ALVES DA 
GAMA

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