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Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba 
Engenharia de Controle e Automação 
 
 
 
 
 
 
Projeto Político-Pedagógico do Curso de 
Engenharia de Controle e Automação: 
Reestruturação Curricular 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sorocaba 
2019 
 
 
 
 
 
Projeto Político Pedagógico do Curso de 
Engenharia de Controle e Automação: 
 Reestruturação Curricular 2019 
v.22: para divulgação 
 
 
Conselho de Curso da ECA 
Profª. Drª. Maria Glória Caño de Andrade 
Prof. Dr. Mauricio Becerra Vargas 
Prof. Dr. Ivando Severino Diniz 
Prof. Dr. Nilson Cristino da Cruz 
Prof. Dr. Eduardo Paciência Godoy 
Sr. Sandro Garcia Almeida 
Sr. Robson Luiz Fernandes Júnior 
 
Comissão para Elaboração da 
Reestruturação Curricular 
Prof. Dr. Alexandre da Silva Simões 
Prof. Dr. Eduardo Paciência Godoy 
Prof. Dr. Fernando Pinhabel Marafão 
 
 
 
 
Sorocaba 
Setembro de 2019 
 
 
 
 
ÍNDICE 
I. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 5 
I.1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 5 
I.1.1. Local do Curso ....................................................................................................................................... 5 
I.1.2. Justificativa do Curso ............................................................................................................................ 6 
I.2. HISTÓRICO ....................................................................................................................................................... 6 
I.3. JUSTIFICATIVA E HISTÓRICO DO PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO ................................................................................ 7 
I.4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS ......................................................................................................................... 9 
I.5. PERFIL PROFISSIONAL ....................................................................................................................................... 10 
I.6. LEGISLAÇÃO PERTINENTE À REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ..................................................... 11 
I.7. ATIVIDADES PROFISSIONAIS CONFERIDAS PELO SISTEMA CONFEA-CREA .................................................................. 12 
II. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................................................ 14 
II.1. PRAZOS MÍNIMO E MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................ 14 
II.2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR ....................................................................................... 14 
II.3. SERIAÇÃO IDEAL .............................................................................................................................................. 16 
II.3.1. Mapa de Pré-requisitos da Grade Curricular....................................................................................... 22 
II.4. PROGRAMAS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS ............................................................................................................ 23 
II.4.1. Disciplinas do 1º Semestre .................................................................................................................. 23 
II.4.2. Disciplinas do 2º Semestre .................................................................................................................. 24 
II.4.3. Disciplinas do 3º Semestre .................................................................................................................. 24 
II.4.4. Disciplinas do 4º Semestre .................................................................................................................. 26 
II.4.5. Disciplinas do 5º Semestre .................................................................................................................. 27 
II.4.6. Disciplinas do 6º Semestre .................................................................................................................. 28 
II.4.7. Disciplinas do 7º Semestre .................................................................................................................. 29 
II.4.8. Disciplinas do 8º Semestre .................................................................................................................. 30 
II.4.9. Disciplinas do 9º e 10º Semestres ....................................................................................................... 31 
II.5. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................................................................ 32 
II.6. DISCIPLINAS OPTATIVAS .................................................................................................................................... 35 
II.6.1. Optativas do 9º e 10º Termos ............................................................................................................. 35 
II.6.2. Optativas de Nivelamento de Conhecimento ...................................................................................... 35 
II.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................................................................................... 36 
II.8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................................................................................ 39 
II.9. PROJETO FINAL DE CURSO (PFC) ........................................................................................................................ 40 
II.10. PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO ACADÊMICO (PAA) DOS ALUNOS COM RENDIMENTO ACADÊMICO INSUFICIENTE ..... 41 
II.11. PLANOS DE ENSINO DOS COMPONENTES CURRICULARES DO CURSO....................................................................... 42 
II.11.1. 1º Semestre Letivo .............................................................................................................................. 42 
 
 
 
II.11.2. 2º Semestre Letivo ............................................................................................................................... 58 
II.11.3. 3º Semestre Letivo ............................................................................................................................... 74 
II.11.4. 4º Semestre Letivo ............................................................................................................................... 91 
II.11.5. 5º Semestre Letivo ............................................................................................................................. 105 
II.11.6. 6º Semestre Letivo ............................................................................................................................. 120 
II.11.7. 7º Semestre Letivo ............................................................................................................................. 138 
II.11.8. 8º Semestre Letivo ............................................................................................................................. 153 
II.11.9. 9º e 10º Semestres Letivos ................................................................................................................ 169 
III. AVALIAÇÕES .................................................................................................................................................. 170 
III.1. AVALIAÇÕES DAS ATIVIDADES ........................................................................................................................... 170 
III.2. AÇÕES RELACIONADAS AO CORPO DOCENTE .......................................................................................................170 
III.2.1. Reuniões Pedagógicas ....................................................................................................................... 170 
III.2.2. Programa Permanente de Formação e Desenvolvimento do Corpo Docente ................................... 171 
III.3. PROCESSO DIAGNÓSTICO E ÍNDICES DE DESEMPENHO ........................................................................................... 172 
III.4. AVALIAÇÕES EXTERNAS .................................................................................................................................... 173 
IV. INFRAESTRUTURA ......................................................................................................................................... 174 
IV.1.1. Laboratórios ...................................................................................................................................... 174 
IV.1.2. Previsão de Novas Instalações .......................................................................................................... 174 
 
 
5 
 
I. INTRODUÇÃO 
Este documento trata da reestruturação curricular do Projeto Político Pedagógico do Curso de 
Engenharia de Controle e Automação do ICTS/UNESP e as próximas seções discorrem sobre os 
aspectos gerais que norteiam o presente documento, quais sejam: i) Apresentação; ii) Histórico; iii) 
Justificativa e Histórico do Processo de Reestruturação; iv) Objetivos Gerais e Específicos; v) Perfil 
Profissional; vi) Legislação Pertinente à Reestruturação do Projeto Político-Pedagógico. 
I.1. APRESENTAÇÃO 
Conforme RESOLUÇÃO UNESP N° 74 DE 28 DE NOVEMBRO DE 2018, Reestruturação 
Curricular é o processo que visa modificar substancialmente o Projeto Político-Pedagógico (PPP) 
do curso, podendo decorrer de defasagem curricular, de novas determinações legais referentes ao 
currículo e resultará na publicação de uma nova estrutura curricular. 
Esta proposta de reestruturação curricular do PPP do curso de Engenharia de Controle e 
Automação foi documentada pela Comissão de Reestruturação do PPP, criada pelo Conselho de 
Curso, composta por: 
✓ Prof. Dr. Eduardo Paciência Godoy; 
✓ Prof. Dr. Fernando Pinhabel Marafão; 
✓ Prof. Dr. Alexandre da Silva Simões. 
Também contribuíram para a proposta os membros do Conselho de Curso de Engenharia de 
Controle e Automação e todos os docentes e servidores técnico-administrativos do curso. 
I.1.1. Local do Curso 
O Curso de Engenharia de Controle e Automação da UNESP é oferecido no Instituto de 
Ciência e Tecnologia de Sorocaba (ICTS). Sorocaba é um município brasileiro da Região 
Metropolitana de Sorocaba, no interior do estado de São Paulo, sendo a quarta cidade mais 
populosa do interior de São Paulo (precedida por Campinas, São José dos Campos e Ribeirão 
Preto) e a mais populosa da região sul paulista, com uma população de 671 186 habitantes, 
estimada pelo IBGE para 1 de julho de 2018. Sorocaba possui uma área de 450,38 km². A Região 
Metropolitana de Sorocaba é composta por 26 municípios que somam aproximadamente 2,06 
milhões de habitantes, sendo a quarta maior do estado, depois da Região Metropolitana de São 
Paulo, da Região Metropolitana de Campinas e da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e 
Litoral Norte. 
A cidade de Sorocaba é um importante polo industrial do estado de São Paulo e do Brasil, 
sendo que sua produção industrial chega a mais de 120 países, atingindo um PIB acima dos R$ 32 
bilhões, o décimo nono maior do país. As principais bases de sua economia são os setores de 
indústria, comércio e serviços, com mais 22 mil empresas instaladas, sendo mais de duas mil delas 
6 
 
indústrias. Sorocaba é, portanto, uma capital regional que se destaca no contexto estadual e 
nacional como um importante centro industrial, várias delas líderes no mercado. 
I.1.2. Justificativa do Curso 
As atividades industriais estão em constante evolução e necessitam de novas tecnologias 
capazes de assegurar padrões de desempenho cada vez mais exigentes, em ambiente 
extremamente competitivo. A primeira revolução industrial foi marcada pela mobilização e 
mecanização de sistemas produtivos, sendo impulsionada pela construção de ferrovias e pela 
invenção da máquina a vapor, dando início a produção mecânica. A segunda revolução trouxe as 
linhas de montagem para produção em larga escala e foi impulsionada pela descoberta e 
desenvolvimento dos sistemas de energia elétrica. Já a terceira revolução, também considerada a 
revolução digital, recebe este nome diante do desenvolvimento de semicondutores, computação 
pessoal (anos 70 e 80), Internet (década de 90) e redes de comunicação (anos 2000). Essa 
revolução resultou na produção automatizada, com a implementação de controladores 
programáveis, redes de comunicação, robótica e sistemas de tecnologia da informação. 
Diante desses novos cenários e da necessidade de uma formação multidisciplinar com 
conhecimento nas áreas de Eletroeletrônica, Mecânica e Computação, um novo perfil de 
Engenheiro passou a ser necessário, e assim surgiu o Curso de Engenharia de Controle e 
Automação ofertado no ICTS/UNESP. 
I.2. HISTÓRICO 
Criada em 29 de agosto de 2002 mediante despacho 93/02- CO/SG, a Unidade Diferenciada 
de Sorocaba/Iperó iniciou suas atividades em agosto de 2003, oferecendo 40 vagas para o Curso 
de Engenharia de Controle e Automação e 60 para curso de Engenharia Ambiental. Em 2008, com 
a publicação da Resolução UNESP nº 74, de 18 de dezembro de 2008, as Unidades Diferenciadas 
passam a ser denominadas Campus Experimentais. Considerando ainda que não haviam 
atividades sendo realizadas em Iperó, a Unidade Diferenciada de Sorocaba/Iperó passou a ser 
denominada Campus Experimental de Sorocaba. 
Em 2015, após atender a todos os requisitos do Artigo 104B do Estatuto da UNESP, a unidade 
de Sorocaba passou a condição de Campus Universitário com a publicação da Resolução UNESP 
nº 53, de 28 de setembro de 2015, sendo então criado o Instituto de Ciência e Tecnologia de 
Sorocaba (ICT-Sorocaba). 
O Curso de Engenharia de Controle e Automação foi criado pela Resolução UNESP nº 14 de 
10 de abril de 2003, cujo Proc. nº 1907/50/02/2002 foi relatado pela Profª Dra. Dalva Maria de 
Oliveira Villareal, sendo a proposta pedagógica do curso elaborada pelos docentes: Prof. Dr. 
Samuel E. de Lucena (Presidente) – FE/Guaratinguetá, Profª. Dra. Tânia Cristina Arantes Macedo 
de Azevedo – FE/Guaratinguetá, Prof. Dr. Rogério Pinto Mota – FE/Guaratinguetá, Prof. Dr. 
7 
 
Galdenoro Botura Junior – FE/Guaratinguetá. A Câmara Central de Graduação pelo despacho nº 
482/02-CCG/SG aprovou o Projeto Pedagógico do curso em 08/08/2002. 
I.3. JUSTIFICATIVA E HISTÓRICO DO PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO 
Considerando o histórico do Projeto Político Pedagógico (PPP) do Curso de Engenharia de 
Controle e Automação da Unesp Sorocaba, é possível elencar os seguintes itens: 
✓ Ano 2003: Aprovação do PPP de proposição do curso de Engenharia de Controle e 
Automação; 
✓ Ano 2005: PPP do Curso de Engenharia de Controle estabelecido pela Resolução 
Unesp nº 76, de 10 de agosto de 2005; 
✓ Ano 2005: Adequação do PPP conforme reestruturação curricular das Engenharias 
da Unesp; 
✓ 2008: Alteração de correquisitos de disciplinas do curso; 
✓ 2017: Alteração de ementa da disciplina Introdução a Engenharia de Controle e 
Automação (ICA) para contemplação de conteúdo obrigatório conforme Lei Federal nº 13.425 de 
30/03/2017; 
Percebe-se pelo histórico apresentado que o PPP do curso de Engenharia de Controle e 
Automação da Unesp Sorocaba somente passou por uma reestruturação no ano de 2005. Essa 
reestruturação promoveu adequações no PPP do curso em relação às semestralidades e ementas 
de algumas disciplinas, bem como alteração de nomes e/ou carga horária. No ano de 2008 houve 
uma alteração curricular no PPP em relação aos requisitos de disciplinas, visando facilitar a 
integralização curricular.Portanto, considerando que o curso de Engenharia de Controle e 
Automação foi proposto para ter um perfil tecnológico multidisciplinar e inovador, e que desde 2005 
não é atualizado, fica evidente a necessidade de promover uma reestruturação em seu Projeto 
Político Pedagógico (PPP). 
A mais recente evolução industrial, conhecida como Quarta Revolução Industrial implementa 
tecnologias como Sistemas Ciber-Físicos, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Aprendizado 
de Máquina, Big Data, Sistemas Embarcados, Robotização, entre outras que são utilizadas para 
personalizar e produzir de maneira mais eficiente. A utilização dessas tecnologias no contexto 
industrial, coordenadas de modo a conferir competitividade ao negócio, otimizar a eficiência da 
cadeia produtiva, adicionar valor ao produto, racionalizar o uso dos recursos e customizar as 
soluções tecnológicas é chamada de Indústria 4.0. 
Além da Indústria 4.0, outros arcabouços tecnológicos como os Sistemas Inteligentes de 
Energia, as Cidades Inteligentes, as Fontes Renováveis de Energia, a Realidade Virtual e 
Aumentada, os Novos Materiais, entre outros conceitos não menos importantes, requerem a 
8 
 
atualização da formação de Engenheiros, como os formados pelo Curso de Engenharia de Controle 
e Automação. 
Além da demanda tecnológica para atualização da formação do aluno, é importante 
considerar que um PPP necessita ser constantemente atualizado diante das necessidades da 
sociedade em evolução, do perfil do aluno ingressante, das características desejadas para o 
egresso, além da incorporação de novas metodologias e tendências do processo de ensino e 
aprendizagem. 
O aluno ingressante faz parte de uma geração na qual a informação está ao alcance das mãos 
e é obtida de forma muito rápida. Este aluno não espera, ele busca as informações conforme suas 
necessidades e faz suas escolhas segundo as mesmas. Este aluno não se conforma em ser 
coadjuvante no processo de aprendizagem, ele quer e necessita ser protagonista, ele quer participar 
ativamente das decisões de sua vida e da sociedade em que está inserido. 
O atual Projeto Político-Pedagógico, apesar de abrangente, possui uma carga horária em sala 
de aula muito elevada, o que limita muito a atuação do aluno em outras atividades acadêmicas e a 
dedicação ao estudo individual ou em grupo. A redução do tempo do aluno em aulas e a flexibilidade 
de sua formação com a possibilidade de escolhas entre diferentes assuntos a serem aprendidos e 
a possibilidade de engajamento dos alunos em diversas ações acadêmicas extraclasse são pontos 
importante a serem considerados e central nesta proposta de reestruturação de PPP do curso. 
Nesse contexto, embora inicialmente possa parecer paradoxal que almeje-se ao mesmo 
tempo uma formação mais abrangente dos alunos (incluindo-se por exemplo conteúdos oriundos 
da Indústria 4.0 e outras novas tendências da área) e simultaneamente uma carga horária mais 
reduzida (especialmente em sala de aula), esse cenário torna-se possível quando consideramos 
dois eixos principais: 1) a possibilidade de uma interação mais efetiva com a pós-graduação; 2) as 
novas tecnologias disponíveis no âmbito do processo ensino-aprendizagem. 
A Unesp, e em particular o Campus de Sorocaba, já contam com o oferecimento de um 
significativo número de disciplinas – em nível de pós-graduação – que tratam de conteúdos no limiar 
das tendências da área de Engenharia de Controle e Automação e áreas correlatas. Outras tantas 
disciplinas já são hoje oferecidas na universidade em múltiplas áreas do conhecimento em 
sistemática de videoconferência. Nesse contexto, no atual cenário, não se faz mais necessária a 
duplicação desse conteúdo para atender também aos alunos de graduação. 
Ao contrário, parece uma estratégia altamente positiva para a universidade que os alunos – 
especialmente no final do curso de graduação – sejam estimulados a ampliarem seu relacionamento 
com disciplinas ministradas na pós-graduação. As razões para isso são diversas: i) possibilidade de 
personalização do currículo de acordo com as áreas de maior aptidão do aluno; ii) aumento do 
interesse do aluno pelas disciplinas cursadas em função do respeito aos seus anseios de 
desenvolvimento pessoal; iii) aproximação estratégica do aluno com os cursos de pós-graduação, 
9 
 
ampliando o quantitativo de Mestres formados pela universidade; iv) possibilidade de obtenção do 
título de Mestre pelo aluno em um tempo menor, v) otimização dos recursos empregados pela 
universidade na formação do aluno (docentes, servidores técnico-administrativos e infraestrutura). 
Sob um outro prisma, as novas tecnologias passaram a impactar de forma muito mais 
significativa e profunda em todo o processo ensino-aprendizagem e nas práticas pedagógicas 
universitárias. A facilidade da produção e utilização de material multimídia tem impactado em muitas 
dimensões do ensino. Dentre elas: i) o conteúdo pode permanecer disponível para o aluno durante 
as 24h do dia e os 7 dias da semana; ii) o tempo de aprendizagem diferenciado de cada aluno é 
respeitado; iii) as atividades podem ser realizadas de uma forma mais atraente e interativa; iv) a 
utilização dos recursos humanos da universidade é otimizada; v) o processo ensino-aprendizagem 
adequa-se melhor às disponibilidades do aluno, dentre muitas outras vantagens. Além do conteúdo 
multimídia, outras possibilidades tais como o uso de aplicativos, o aproveitamento dos dispositivos 
de comunicação móveis e correlatos precisam ser exploradas de uma forma mais sistemática. 
O PPP reestruturado visa promover a formação, orientação e a capacitação do aluno de forma 
a ampliar sua independência no processo de construção de suas habilidades, assimilação de 
conteúdos e criação/ampliação do arcabouço de conhecimento para que, quando egresso e diante 
das necessidades da sociedade em evolução, possa atuar de maneira eficaz e com as ferramentas 
e conhecimentos disponíveis. 
Assim, este PPP busca promover condições para que os alunos desenvolvam mais atividades 
que contribuam para sua formação técnica, aumentando a sua participação ativa no processo de 
ensino-aprendizado, reduzindo a carga horária em sala de aula e gerando condições para a 
realização de estudos independentes, individuais ou em grupo. Para isto, deverá estimular a 
participação em atividades acadêmicas, tais como projetos científicos e extensionistas, facilitando 
a atuação dos alunos em entidades estudantis e empresas júniores, atividades de formação 
profissional extraclasses. 
Diante desse contexto, esta reestruturação do PPP busca estabelecer condições básicas para 
a formação de recursos humanos qualificados para atuar no campo da Engenharia de Controle e 
Automação, de modo a considerar adequadamente as relações das atividades do homem com o 
meio ambiente e a busca constante da atualização dos conhecimentos. 
I.4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS 
O Curso de Engenharia de Controle e Automação da Unesp Sorocaba possui o desafio de 
contribuir com o aprimoramento tecnológico e o desenvolvimento sustentável da sociedade, tendo 
como missão a busca contínua de novos conhecimentos e fornecendo aos seus alunos a mais 
completa e atualizada formação acadêmica, além de tornar-se ponto de referência e de excelência 
na geração de novas tecnologias e na busca das soluções dos problemas gerados por elas. O seu 
10 
 
projeto possui uma proposta dinâmica e moderna a respeito da relação Universidade-Empresa, 
tendo como referência o estado-da-arte do conhecimento científico e tecnológico. 
O objetivo geral do curso é formar Engenheiros de Controle e Automação habilitados em 
promover a modernização industrial, bem como de sistemas eletroeletrônicos e eletromecânicos 
em geral, levando a um aumento de produtividade e competitividade, através da utilização objetiva 
e integrada de conhecimentos multidisciplinares. O curso pretende capacitarprofissionais com 
amplos conhecimentos nas áreas de Mecânica, Eletroeletrônica, Computação, Automação e 
Controle e, com o rol de disciplinas oferecidas, o profissional habilitado terá a capacidade de 
especificar e acompanhar o desenvolvimento de produtos e processos, desde a concepção inicial 
até operação final. 
Como objetivos específicos do curso, pode-se citar: 
✓ Dar ao aluno uma noção ampla de conhecimentos sobre Mecânica, Eletroeletrônica, 
Computação, Automação e Controle e seus usos de forma integrada no desenvolvimento e 
operação de equipamentos, sistemas e processos produtivos; 
✓ Apresentar o desenvolvimento, o estado atual da tecnologia e as tendências futuras 
nas áreas correlatas ao curso; 
✓ Capacitar o aluno para compreender as necessidades de controle e automação de 
uma empresa, suprindo-as de acordo com as tecnologias adequadas disponíveis; 
✓ Capacitar o aluno a discernir entre diversos métodos de controle e automação, seus 
custos e benefícios para cada aplicação; 
✓ Contribuir com o desenvolvimento tecnológico, industrial, econômico e social do país. 
I.5. PERFIL PROFISSIONAL 
O perfil profissional do Engenheiro de Controle e Automação Engenheiro foi definido através 
de portaria nº 1694 de 05 de dezembro de 1994, que define esta habilidade específica dentro da 
área de Engenharia. Dessa forma, o curso de Engenharia de Controle e Automação promove a 
habilitação de competências através de um sólido embasamento em Matemática e Física; 
conhecimentos gerais de Administração, Desenvolvimento de Projetos e Inovação, conhecimentos 
fundamentais de Engenharia Elétrica, Mecânica e Ciência da Computação e conhecimentos 
específicos Controle, Automação, Robótica e Informática Industrial. 
Assim o mercado de trabalho para o Engenheiro de Controle e Automação é representado 
por diferentes níveis da administração pública e privada, como por exemplo: 
✓ centros de pesquisa nos níveis federal, estadual e municipal; 
✓ agências reguladoras de água, energia e vigilância sanitária; 
✓ universidades públicas ou privadas e demais estabelecimentos de ensino; 
11 
 
✓ indústrias com atuação nas mais variadas atividades; 
✓ organizações do terceiro setor; 
✓ organizações não governamentais; 
✓ empresas de consultoria e de prestação de serviços; 
✓ profissional autônomo. 
I.6. LEGISLAÇÃO PERTINENTE À REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-
PEDAGÓGICO 
Esta reestruturação do Projeto Político-Pedagógico do curso de Engenharia de Controle e 
Automação do ICT - Sorocaba foi elaborada de acordo com as seguintes legislações, em ordem 
cronológica, nos âmbitos nacional, estadual e da Unesp: 
✓ Resolução CNE/CES nº 218, de 29 de junho de 1973 – CONFEA sobre as Atribuições 
dos Engenheiros; 
✓ Portaria MEC nº 1694 de 05 de dezembro de 1994, que estabelece a Engenharia de 
Controle e Automação como uma habilidade específica dentro da área de Engenharia; 
✓ Resolução CONFEA Nº 427, de 05 março de 1999, que discrimina as atividades 
profissionais da Engenharia de Controle e Automação; 
✓ Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes 
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia que definem os princípios, 
fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros; 
✓ Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; 
✓ Diretrizes para os cursos de graduação da Unesp: Engenharia: estudos resultantes 
do processo de articulação e integração dos cursos de Engenharia da Unesp, Pró-Reitoria de 
Graduação, 2014. 
✓ Resolução Unesp n° 74 de 28 de novembro de 2018, que dispõe sobre proposta de 
estrutura curricular de cursos de graduação; 
✓ Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes 
para a Extensão na Educação Superior Brasileira; 
✓ Parecer CNE/CES nº 01/2019, aprovado em 23 de janeiro de 2019, que estabelece 
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de Graduação em Engenharia, homologado pelo 
despacho do Ministro publicado no D.O.U. em 23 de abril de 2019, seção 1, pg. 109; 
✓ Resolução Unesp nº 10, de 14 de fevereiro de 2019, que dispõe sobre as disciplinas 
optativas dos cursos de graduação; 
12 
 
✓ Resolução Unesp nº 11, de 28 de fevereiro de 2019, que estabelece normas para a 
realização de concurso público para provimento de cargo de Professor Assistente e preenchimento 
de emprego público de Professor Assistente Doutor. 
I.7. ATIVIDADES PROFISSIONAIS CONFERIDAS PELO SISTEMA CONFEA-CREA 
As atividades profissionais do Engenheiro de Controle e Automação foram discriminadas pela 
Resolução CONFEA nº 427, de 05 de março de 1999. A partir desta resolução, este Engenheiro passou a 
integrar o grupo ou categoria da Engenharia, modalidade eletricista, prevista no item II, letra “A”, do Art. 8º, 
da Resolução CONFEA nº 335, de 27 de outubro de 1984: 
Art. 8º. Para efeito dos artigos 41 e 42 da Lei nº 5.194/66, no que concerne ao 
estabelecimento de proporcionalidade das representações e constituições das 
Câmaras Especializadas, os Conselhos Regionais adotarão os seguintes grupos ou 
categorias e modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia: 
 
II - MODALIDADE ELETRICISTA: Engenheiros Eletricistas, Eletrônicos, 
Eletrotécnicos, de Comunicação ou Telecomunicações, Eletricistas, modalidades 
Eletrotécnica e Eletrônica, bem como os Engenheiros Industriais, de Produção, de 
Operação e os Tecnólogos, todos desta modalidade. 
 
Ainda de acordo com a Resolução CONFEA nº 427, de 05 de março de 1999: 
Art. 1º. Compete ao Engenheiro de Controle e Automação, o desempenho das 
atividades 1 a 18 do Art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 do 
CONFEA, no que se refere ao controle e automação de equipamentos, processos, 
unidades e sistemas de produção, seus serviços afins e correlatos. 
 
Por sua vez, a da Resolução CONFEA nº 218, de 29 de junho de 1973 estabelece: 
Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às 
diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior 
e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: 
 
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; 
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; 
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; 
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; 
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; 
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; 
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; 
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação 
técnica; extensão; 
Atividade 09 - Elaboração de orçamento; 
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; 
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; 
13 
 
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; 
Atividade 13 - Produção técnica e especializada; 
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; 
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou 
manutenção; 
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; 
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; 
Atividade 18 - Execução de desenho técnico. 
 
14 
 
II. ESTRUTURA CURRICULAR 
O curso de Engenharia de Controle e Automação do ICTS/UNESP oferece 40 vagas anuais, 
em regime Integral. 
As próximas seções detalham a nova estrutura curricular, descrevendo: i) Prazos mínimo e 
máximo de integralização curricular; ii) Considerações sobre a reestruturação curricular; iii) Seriação 
ideal; iv) Programas de ensino das disciplinas; v) Integralização curricular; vi) Disciplinas optativas; 
vii) Atividades Complementares; viii) Estágio Supervisionado; ix) Projeto de Final de Curso; x) 
Planos de ensino dos componentes curriculares; xi) Descrição do planejamento para implantação 
da reestruturação curricular proposta.II.1. PRAZOS MÍNIMO E MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 
O curso de Engenharia de Controle e Automação da Unesp Sorocaba é composto de 10 
semestres letivos (correspondente a 5 anos) em sua seriação ideal. O prazo mínimo para 
integralização curricular é de 10 semestres letivos (correspondente a 5 anos). O prazo máximo de 
integralização curricular é de 18 semestres letivos (correspondente a 9 anos). 
Os prazos de integralização do currículo do curso são expressos em semestres (períodos) 
letivos, de forma que o prazo de integralização coincida com o término das aulas do semestre letivo, 
conforme Calendário Escolar da Unesp Sorocaba. 
Para efeitos de contabilização do período de integralização curricular do aluno: 
✓ entrará no cômputo o semestre letivo em que o aluno ingressou no curso, ainda que a 
matrícula tenha sido realizada após o início do semestre letivo; 
✓ o prazo máximo aqui estabelecido aplica-se a todos os componentes curriculares, inclusive 
para aqueles que não são classificados como disciplinas (como Estágio Curricular, Atividades 
Complementares e Projeto Final de Curso). 
 
II.2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR 
Esta proposta de Reestruturação Curricular do Projeto Político-Pedagógico do curso de 
Engenharia de Controle e Automação propõe abordagens diferenciadas na organização de 
conteúdos curriculares para que o aluno tenha uma atitude mais ativa no processo de assimilação 
do conhecimento e está centrada em 5 diretrizes principais. Apesar disso, é importante reiterar 
que esta proposta atende todas as diretrizes do CNE/MEC que regulamenta os cursos de 
graduação em nível nacional e as deliberações do sistema CONFEA/CREA que regulamenta a 
atuação profissional do engenheiro. 
15 
 
✓ Redução da carga horário do aluno em sala de aula, visando permitir maior engajamento em 
atividades complementares e complementação da sua formação profissional, sem prejuízo da 
obtenção dos conhecimentos essenciais à formação do Engenheiro do Controle e Automação; 
✓ Maior integração entre a Graduação e Pós-Graduação através do oferecimento de 
disciplinas optativas no último ano da Graduação e possibilidade de especialização dos alunos com 
inclusão opcional de conteúdos de pós-graduação durante o período de graduação; 
✓ Creditação de diferentes atividades complementares dentro da formação do aluno no curso, 
contemplando o mínimo de 10% da carga horária do curso em atividades de extensão, em 
consonância com a Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018; 
✓ Criação de Áreas de Conhecimento ou Competências dentro do curso, com balanceamento 
(número de disciplinas e carga horária) das disciplinas do curso dentro dessas (10) áreas do 
conhecimento ou competências definidas: Física, Matemática, Mecânica, Eletroeletrônica, Controle, 
Automação, Acionamentos, Computação, Formação Geral e Optativas, em consonância com a 
proposta de Resolução CNE CES referentes às novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) 
para cursos de Graduação em Engenharia; 
✓ Balanceamento de carga horária anual de todos os docentes do curso (12h em disciplinas 
obrigatórias + 1 optativa (4h) = 16h). 
A Tabela 1 apresenta e compara um resumo das atividades curriculares e respectivas cargas 
horárias entre o currículo vigente e o currículo proposto nesta reestruturação do PPP do curso de 
Engenharia de Controle e Automação da Unesp Sorocaba. É possível verificar na coluna “Alteração” 
que a proposta de reestruturação promove uma redução de 6,25% da carga horária total do 
curso e uma redução de 21% da carga horária em sala de aula, em consonância com uma das 
diretrizes da proposta de reestruturação citadas. 
Tabela 1 – Comparação entre Atividades Curriculares no PPP Vigente e no PPP Proposto para o 
curso de Engenharia de Controle e Automação da Unesp Sorocaba 
Item Currículo Vigente Currículo Proposto Alteração 
Crédito em disciplinas (sala de aula) 269 212 
Redução de 21% 
Carga horária em disciplinas 4035 3180 
Estágio Supervisionado 165 165 
Trabalho de Graduação 120 60 
Atividades Complementares - 645 
Carga horária total do curso 4320 4050 Redução de 6,25% 
 
A Tabela 2 apresenta a comparação entre a distribuição de disciplinas e carga horária de 
aulas entre o currículo vigente e o currículo proposto nesta reestruturação do PPP do curso de 
Engenharia de Controle e Automação da Unesp Sorocaba. É possível verificar que a distribuição 
proposta nesta restruturação balanceia e equaliza a carga horária do aluno entre os 
16 
 
semestres do curso, mitigando problemas conhecidos no currículo atual de grande quantidade de 
disciplinas e alta carga horária. 
Tabela 2 – Comparação entre a Distribuição de Disciplinas e Carga Horária de Aulas entre o PPP Vi-
gente e o PPP Proposto para o curso de Engenharia de Controle e Automação da Unesp Sorocaba 
Quantidade de Disciplinas / 
Carga Horária em Créditos 
Currículo Vigente Currículo Proposto 
1º Semestre 10 / 27 7 / 24 
2º Semestre 9 / 31 7 / 24 
3º Semestre 8 / 27 7 / 24 
4º Semestre 7 / 31 7 / 24 
5º Semestre 6 / 29 7 / 24 
6º Semestre 6 / 29 7 / 24 
7º Semestre 7 / 31 7 / 22 
8º Semestre 8 / 31 7 / 22 
9º Semestre 5 / 19 3 / 12 
10º Semestre 3 / 14 3 / 12 
 
A quantidade de disciplinas por semestre do curso foi definida em 7, sendo somente nos 
últimos semestres do curso (9º e 10º) definida a quantidade de 3, em razão de facilitar a 
realização de estágio pelos alunos. Em relação à carga horária em sala de aula, do 1º ao 6º 
semestre do curso foi definido a quantidade de 24 horas-aula semanais (créditos) em 
disciplinas. Para o 7º e 8º semestres, em razão da maior incidência de dedicação de alunos em 
atividades complementares e início da busca por estágio, foi definida a quantidade de 22 horas-
aula semanais (créditos). Para últimos semestres do curso (9º e 10º) definida a quantidade de 12 
horas-aula semanais (12 créditos), buscando propiciar ao aluno melhor possibilidade de dedicação 
ao estágio e Projeto Final de Curso, além da possibilidade de direcionar os estudos para a 
realização de uma pós-graduação. 
O Conselho de Curso de Engenharia de Controle e Automação continuará responsável por 
normativas de matrícula (Manual de Matrícula 
https://www.sorocaba.unesp.br/#!/graduacao/espaco-do-aluno/matricula/), carga horária máxima 
por semestre, procedimentos de trancamento de matrícula, entre outros, buscando o melhor 
aproveitamento do aluno no curso. 
II.3. SERIAÇÃO IDEAL 
A Tabela 3 apresenta a grade curricular com a seriação proposta para a reestruturação 
curricular do curso de Engenharia de Controle e Automação da Unesp Sorocaba. Conforme a 
legenda apresentada, cada uma das cores apresentam as Áreas de Conhecimento ou 
Competências definidas para o curso (Física, Automação, Matemática, Acionamentos, 
Mecânica, Computação, Eletroeletrônica, Formação Geral, Controle e Optativas). Na grade 
curricular apresentada, cada quadrado colorido apresentado representa uma disciplina oferecida 
em um respectivo semestre (1ª coluna). Cada Área de Conhecimento ou Competência é composta 
17 
 
pelas disciplinas (quadrados) com a mesma cor. Cada quadrado referente a uma disciplina da grade 
curricular possui 3 linhas (Sigla, Teórica e Prática), conforme pode ser na última coluna da grade. 
A linha “Sigla” de cada quadrado corresponde à disciplina da estrutura curricular. A linha “Teórica” 
de cada quadrado informa a carga horária em créditos referente à parte de teoria da respectiva 
disciplina (se houver). A linha “Prática” de cada quadrado informa a carga horária em créditos 
referente à parte de laboratório da respectiva disciplina (se houver). 
A área de Física é formada por 7 disciplinas: FIS I: Física I (4h T); LFIS I: Laboratório de Física 
I (2h P); FIS II: Física II (4h T); LFIS II: Laboratório de Física II (2h P); ETM: Eletromagnetismo (4h 
T); FT: Fenômenos de Transporte (2h T + 2h P); MAT: Materiais para Engenharia (2hT + 2h P). 
A área de Matemática é formada por 6 disciplinas: CDI I: Cálculo I (4h T); CDI II: Cálculo II 
(4h T); AL: Álgebra Linear (4h T); CDI III: Cálculo III (4h T); EP: Estatística e Probabilidade (4h T); 
CDI IV: Cálculo IV (4h T). 
A área de Mecânica é formada por 6 disciplinas: DES: Desenho (2h T + 2h P); FAM: 
Fabricação Mecânica (2h T + 2h P); RM: Resistência dos Materiais (4h T); PMN: Projeto de 
Mecanismos (2h T + 2h P); PFAC: Projeto e Fabricação Auxiliado por Computador (2h T + 2h P); 
RIN: Robótica Industrial (2h T + 2h P). 
A área de Eletroeletrônica é formada por 8 disciplinas: CD: Circuitos Digitais (4h T); LCD: 
Laboratório de Circuitos Digitais (2h P); CE I: Circuitos Elétricos I (4h T); CE II: Circuitos Elétricos II 
(4h T); LCE: Laboratório de Circuitos Elétricos (2h P); DEL: Dispositivos Eletrônicos (4h T); CEL: 
Circuitos Eletrônicos (4h T); LEL: Laboratório de Eletrônica (2h P). 
A área de Controle é formada por 6 disciplinas: MAP: Matemática para Engenharia (4h T); 
SIS: Sinais e Sistemas (4h T); SCON I: Sistemas de Controle I (4h T); LCON1: Laboratório de 
Controle I (2h P); SCON II: Sistemas de Controle II (4h T); LCON II: Laboratório de Controle II (2h 
P). 
A área de Automação é formada por 6 disciplinas: CHP: Circuitos Hidráulicos e Pneumáticos 
(2h P); CLP: Controlador Lógico Programável (2h P); RIC: Redes Industriais de Comunicação (2h 
T + 2h P); TAII: Tecnologias de Automação e Informática Industrial (2h T + 2h P); CPI: Controle de 
Processos Industriais (2h P); ISM: Instrumentação de Sistemas e Medição (2h T + 2h P). 
A área de Acionamentos Elétricos é formada por 6 disciplinas: MAQ: Máquinas Elétricas (4h 
T); LMAQ: Laboratório de Máquinas Elétricas (2h P); EI: Eletrônica Industrial (2h T); LEI: Laboratório 
de Eletrônica Industrial (2h P); ACE: Acionamentos Elétricos (2h T); LACE: Laboratório de 
Acionamentos Elétricos (2h P). 
A área de Computação é formada por 6 disciplinas: ICC: Introdução a Ciência da 
Computação (2h T + 2h P); POO: Programação Orientada a Objetos (2h T + 2h P); ESD: Estruturas 
de Dados (2h P); MICRO: Microcontroladores (4h P); SCOM: Sistemas Computacionais (2h T + 2h 
P); SEMB: Sistemas Embarcados (2h T + 2h P). 
18 
 
A área de Formação Geral é formada por 5 disciplinas: ICA: Introdução a Engenharia de 
Controle e Automação (2h T); ITPE: Inovação Tecnológica e Planejamento Estratégico (4h T); CJS: 
Ciências Jurídicas e Sociais (2h T); ADF: Administração e Finanças (4h T); DGP: Desenvolvimento 
e Gerenciamento de Projetos (4h T). 
A área de Optativas é formada por 6 disciplinas. 
19 
 
Tabela 3 – Grade Curricular Proposta na Reestruturação do PPP do Curso de Engenharia de Controle e Automação da Unesp Sorocaba 
Áreas de Conhecimento ou Competências: 
Física Automação 
Matemática Acionamentos 
Mecânica Computação 
Eletroeletrônica Formação Geral 
Controle Optativas 
SEMESTRE Aula
FIS I LFIS I CDI I ICA ICC DES FAM Sigla
4 0 4 2 2 2 2 Teórica
0 2 0 0 2 2 2 Prática
FIS II LFIS II CDI II AL CD LCD POO Sigla
4 0 4 4 4 0 2 Teórica
0 2 0 0 0 2 2 Prática
ETM ITPE CDI III EP CE 1 ESD CJS Sigla
4 4 4 4 4 0 2 Teórica
0 0 0 0 0 2 0 Prática
CHP FT CDI IV MAP CE 2 LCE RM Sigla
0 2 4 4 4 0 4 Teórica
2 2 0 0 0 2 0 Prática
CLP MAQ LMAQ SIS DEL MICRO PMN Sigla
0 4 0 4 4 0 2 Teórica
2 0 2 0 0 4 2 Prática
RIC MAT LCON I SCON I CEL LEL SCOM Sigla
2 2 0 4 4 0 2 Teórica
2 2 2 0 0 2 2 Prática
TAII EI LEI SCON II LCON II ADF PFAC Sigla
2 2 0 4 0 4 2 Teórica
2 0 2 0 2 0 2 Prática
CPI ISM LACE ACE DGP SEMB RIN Sigla
0 2 0 2 4 2 2 Teórica
2 2 2 0 0 2 2 Prática
OPTATIVA I OPTATIVA II OPTATIVA III Sigla
4 4 4 Teórica
0 0 0 Prática
OPTATIVA IV OPTATIVA V OPTATIIVA VI Sigla
4 4 4 Teórica
0 0 0 Prática
10
9
7
8
5
6
3
4
GRADE DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE - PROPOSTA DE ATUALIZAÇÃO DO PPP
1
2
 
20 
 
As Tabela 4 a Tabela 13 apresentam, em relação à grade curricular proposta, a estrutura de 
disciplinas, com seus respectivos pré-requisitos e correquisitos, para cada semestre letivo do curso. 
Tabela 4 – Estrutura Curricular do 1º Semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação 
Siglas Disciplina Horas Créditos Pré-requisito Correquisito 
CDI I Cálculo Diferencial e Integral I 60 4 
FIS I Física I 60 4 
LFIS I Laboratório de Física I 30 2 
ICA Introdução à Engenharia de Controle e Automação 30 2 
ICC Introdução à Ciência da Computação 60 4 
DES Desenho 60 4 
FAM Fabricação Mecânica 60 4 
Total do Semestre 360 24 
Tabela 5 – Estrutura Curricular do 2º Semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação 
Siglas Disciplina Horas Créditos Pré-
requisito 
Correquisito 
CDI II Cálculo Diferencial e Integral II 60 4 
FIS II Física II 60 4 
LFIS II Laboratório de Física II 30 2 FIS II 
AL Álgebra Linear 60 4 
POO Programação Orientada a Objetos 60 4 ICC 
CD Circuitos Digitais 60 4 
LCD Laboratório de Circuitos Digitais 30 2 CD 
Total do Semestre 360 24 
Tabela 6 – Estrutura Curricular do 3º Semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação 
Siglas Disciplina Horas Créditos Pré-requisito Correquisito 
CDI III Cálculo Diferencial e Integral III 60 4 CDI I 
CE I Circuitos Elétricos I 60 4 
CJS Ciências Jurídicas e Sociais 30 2 
EP Estatística e Probabilidade 60 4 
ETM Eletromagnetismo 60 4 
ITPE Inovação Tecnológica e Planejamento Estratégico 60 4 
ESD Estrutura de Dados 30 2 ICC 
Total do Semestre 360 24 
Tabela 7 – Estrutura Curricular do 4º Semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação 
Siglas Disciplina Horas Créditos Pré-requisito Correquisito 
CDI IV Cálculo Diferencial e Integral IV 60 4 CDI II 
CE II Circuitos Elétricos II 60 4 CE I 
LCE Laboratório de Circuitos Elétricos 30 2 CE II 
CHP Circuitos Hidráulicos e Pneumáticos 30 2 
FT Fenômenos de Transporte 60 4 
MAP Matemática Aplicada à Engenharia 60 4 CDI II 
RM Resistência dos Materiais 60 4 
Total do Semestre 360 24 
21 
 
Tabela 8 – Estrutura Curricular do 5º Semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação 
Siglas Disciplina Horas Créditos Pré-
requisito 
Correquisito 
CLP Controlador Lógico Programável 30 2 
DEL Dispositivos Eletrônicos 60 4 CE I 
SIS Sinais e Sistemas 60 4 MAP 
PMN Projeto de Mecanismos 60 4 RM 
MICRO Microcontroladores 60 4 
MAQ Máquinas Elétricas 60 4 CE II 
LMAQ Laboratório de Máquinas Elétricas 30 2 MAQ 
Total do Semestre 360 24 
Tabela 9 – Estrutura Curricular do 6º Semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação 
Siglas Disciplina Horas Créditos Pré-requisito Correquisito 
CEL Circuitos Eletrônicos 60 4 DEL 
LEL Laboratório de Eletrônica 30 2 CEL 
SCON I Sistemas de Controle I 60 4 SIS 
LCON I Laboratório de Controle I 30 2 SCON I 
MAT Materiais para Engenharia 60 4 
RIC Redes Industriais de Comunicação 60 4 
SCOM Sistemas Computacionais 60 4 POO 
Total do Semestre 360 24 
Tabela 10 – Estrutura Curricular do 7º Semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação 
Siglas Disciplina Horas Créditos Pré-
requisito 
Correquisito 
ADF Administração e Finanças 60 4 
EI Eletrônica Industrial 30 2 CE II 
LEI Laboratório de Eletrônica Industrial 30 2 EI 
SCON II Sistemas de Controle II 60 4 SCON I 
LCON II Laboratório de Controle II 30 2 SCON II 
PFAC Projeto e Fabricação Auxiliados por Computador 60 4 
TAI Tecnologias de Automação e Informática 
Industrial 
60 4 CLP 
Total do Semestre 330 22 
Tabela 11 – Estrutura Curricular do 8º Semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação 
Siglas Disciplina Horas Créditos Pré-
requisito 
Correquisito 
CPI Controle de Processos Industriais 30 2 
RIN Robótica Industrial 60 4 LCON I 
SEMB Sistemas Embarcados 60 4 MICRO 
ISM Instrumentação e Sistemas de Medição 60 4 
DGP Desenvolvimento e Gerenciamento de Projetos 60 4 
ACE Acionamentos Elétricos 30 2 MAQ, EI 
LACE Laboratório de AcionamentosElétricos 30 2 ACE 
Total do Semestre 330 22 
 
22 
 
Tabela 12 – Estrutura Curricular do 9º Semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação 
Siglas Disciplina Horas Créditos Pré-requisito Correquisito 
OPT I Optativa I 60 4 
OPT II Optativa II 60 4 
OPT III Optativa III 60 4 
Total do Semestre 180 12 
Tabela 13 – Estrutura Curricular do 10º Semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação 
Siglas Disciplina Horas Créditos Pré-requisito Correquisito 
OPT IV Optativa IV 60 4 
OPT V Optativa V 60 4 
OPT VI Optativa VI 60 4 
Total do Semestre 180 12 
Tabela 14 – Outras Atividades da Estrutura Curricular do Curso de Engenharia de Controle e Auto-
mação 
Siglas Componente Horas Créditos Pré-requisito Correquisito 
PFC Projeto Final de Curso 60 4 
ES Estágio Supervisionado 165 11 
AC Atividades Complementares 645 43 
Total 870 58 
 
II.3.1. Mapa de Pré-requisitos da Grade Curricular 
A Tabela 15 apresenta uma visão geral da grade curricular proposta nesta reestruturação com 
a indicação das disciplinas com pré-requisitos e correquisitos. Os pré e correquisitos das disciplinas 
optativas serão estabelecidos em seus respectivos planos de ensino. 
Tabela 15 –Mapa de Pré-requisitos (linhas cheias) e correquisitos (linhas tracejadas). 
 
23 
 
II.4. PROGRAMAS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS 
Nesta seção apresentam-se as Ementas ou tópicos que caracterizam as unidades dos 
programas de ensino das disciplinas componentes dessa reestruturação curricular do curso de 
Engenharia de Controle e Automação. 
II.4.1. Disciplinas do 1º Semestre 
Cálculo Diferencial e Integral I (CDI I): Funções e gráficos; Função Real de uma variável 
real; Limites; Limite de uma função; Derivadas; Regras de Diferenciação; Aplicações da Derivada. 
Física I (FIS I): Medição; vetores; estática da partícula; cinemática da partícula (uma e duas 
dimensões); dinâmica da partícula; trabalho e energia; conservação de energia; conservação da 
quantidade de movimento linear e colisão. 
Laboratório de Física I (LFIS I): Experimentos relacionados com a parte teórica da disciplina 
de Física I, cuja ementa engloba: medição; vetores; estática da partícula; cinemática da partícula 
(uma e duas dimensões); dinâmica da partícula; trabalho e energia; conservação de energia; 
conservação da quantidade de movimento linear e colisão. 
Introdução à Ciência da Computação (ICC): Conceitos e técnicas básicas de algoritmos e 
programação estruturada; Algoritmos: caracterização, notação, estruturas de controle de fluxo. 
Aprendizagem de uma linguagem estruturada: características básicas, entrada e saída de dados, 
expressões, comandos: sequenciais, de seleção e de repetição; Estruturas de dados homogêneas 
(Vetores e Matrizes); Estruturas de dados heterogêneas (Registros); Processamento não numérico 
(cadeia de caracteres); Funções. 
Introdução à Engenharia de Controle e Automação (ICA): História da Engenharia; A 
Engenharia no Brasil, Funções do Engenheiro; Processo de Formação do Engenheiro; A 
Engenharia de Controle e Automação; Áreas de atuação do profissional em Engenharia, Conceitos, 
proposições e análise de produtos e sistemas mecatrônicos; Componentes de sistemas 
mecatrônicos, Perfil do Engenheiro de Controle e Automação; Noções de projeto e aplicações; 
Apresentação de medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos. 
Desenho (DES): Formato de Papel e Carimbo; Letras e Algarismos, Técnica do Uso de 
Material de Desenho; Escalas; Construções Geométricas e Aplicações; Cotagem; Introdução aos 
Sistemas de Projeção: Projeção Ortogonal – Plantas, Elevações e Perfis; Cortes: Total, em Desvio, 
Meio-Corte; Projeção Axonométrica; Desenhos de Esboços (Croquis); Manuais; Leitura de 
Desenhos. 
Fabricação Mecânica (FAM): Metrologia industrial; Ajuste e tolerância; Rugosidade e 
acabamento superficial; Tolerância geométrica; Introdução aos processos de fabricação mecânica; 
Introdução aos processos de fabricação com máquinas CNC. 
24 
 
II.4.2. Disciplinas do 2º Semestre 
Cálculo Diferencial e Integral II (CDI II): Integração: A Diferencial; Anti-diferenciação; 
Integral definida; Teorema Fundamental do Cálculo. Técnicas de integração: mudança de variáveis, 
integração por partes, integração por frações parciais; Aplicações da integral definida: área de uma 
região plana e volume de um sólido de revolução; Fórmula de Taylor; Formas indeterminadas: 
regras de L’Hôpital; Integrais impróprias; Série de Taylor. 
Álgebra Linear (AL): Vetores, operações, distâncias, retas, planos; Matrizes, determinantes 
e sistemas lineares; Espaços Vetoriais: Subespaços Vetoriais, Geradores, Base, Dimensão; 
Transformações Lineares: Núcleo, Imagem e Isomorfismo, Matrizes Associadas as transformações 
lineares; Autovalores e Autovetores de Operadores Lineares e de Matrizes e Diagonalização. 
Física II (FIS II): Cinemática de Rotações; Dinâmica de Rotação; Conservação de Quantidade 
de Movimento Angular; Oscilações; Gravitação; Temperatura; Calor e 1ª Lei da Termodinâmica; 
Teoria Cinética dos Gases; Entropia e 2ª Lei da Termodinâmica; Hidrostática e Hidrodinâmica. 
Laboratório de Física II (LFIS II): Experimentos relacionados com a disciplina Física II, cuja 
ementa engloba: Cinemática de Rotações; Dinâmica de Rotação; Conservação de Quantidade de 
Movimento Angular; Oscilações; Gravitação; Temperatura; Calor e 1ª Lei da Termodinâmica; Teoria 
Cinética dos Gases; Entropia e 2ª Lei da Termodinâmica; Hidrostática e Hidrodinâmica. 
Circuitos Digitais (CD): Grandezas analógicas e digitais; Sistemas de numeração; Funções 
e portas lógicas; Minimização de expressões Booleanas; Circuitos combinacionais; Codificadores e 
decodificadores; Multiplexadores; Circuitos sequenciais: flip-flops, registradores e contadores; 
Introdução às Máquinas de Estado; Introdução aos dispositivos programáveis; Introdução às 
linguagens de descrição de hardware; Projeto de circuitos digitais. 
Laboratório de Circuitos Digitais (LCD): Componentes e equipamentos da eletrônica digital; 
Simulação de circuitos digitais; Experimentos práticos com circuitos combinacionais, codificadores, 
multiplexadores, circuitos sequenciais; Introdução aos dispositivos programáveis; Introdução às 
linguagens de descrição de hardware; Projeto e implementação de circuitos digitais. 
Programação Orientada a Objetos (POO): Conceitos da Orientação a Objetos: objetos, 
classes, herança, polimorfismo, interfaces. Tratamento de exceção; Empacotamento de classes; 
Serialização e persistência de objetos; Introdução à linguagem de modelagem unificada (UML); 
Desenvolvimento de programa orientado a objetos; 
II.4.3. Disciplinas do 3º Semestre 
Cálculo Diferencial e Integral III (CDI III): Geometria Diferencial; Funções Vetoriais de uma 
Variável Real: Limite, Continuidade, Derivada, Curvas, Vetores Tangentes e Normais, Regra da 
Cadeia, Plano Osculador, Parametrização por comprimento de Arco; Funções Reais de Várias 
Variáveis: Limite, Continuidade, Derivadas Parciais, Diferenciabilidade, Derivada Direcional, Regra 
25 
 
da Cadeia, Plano Tangente; Fórmula de Taylor, Máximos e Mínimos, Multiplicadores de Lagrange; 
Funções Implícitas de Várias Variáveis, Coordenadas Polares, Cilíndricas e Esféricas. 
Estatística e Probabilidade (EP): Estatística Descritiva; Espaço Amostral; Probabilidade em 
Espaços Amostrais Discretos; Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas; Distribuição e 
Parâmetros de Variável Aleatória; Distribuições Discretas; Distribuições Contínuas: Uniforme, 
Exponencial e Normal: Distribuições Limites; Amostragem; Distribuições Amostrais; Estimação por 
Ponto; Estimação por Intervalo; Inferência Estatística; Regressão Linear. 
Eletromagnetismo (ETM): Carga Elétrica e Matéria; Campo Elétrico e Lei de Gauss; Campo 
Magnético e Lei de Ampere; Lei de Faraday-Lenz; Equações de Maxwell; Potencial Elétrico; 
Capacitância e Indutância;Corrente e Resistência Elétrica; Circuitos Elétricos; Ondas 
Eletromagnéticas. 
Inovação Tecnológica e Planejamento Estratégico (ITPE): Conceituação de Inovação 
tecnológica e apresentação da estrutura da ciência e tecnologia no Brasil. Conceituação de 
planejamento estratégico e de sua importância. Estudo de casos; Fundos de apoio e leis de 
incentivo à Inovação. Agências de Fomento à Pesquisa e modalidades de apoio. FAPESP: 
Principais programas de apoio à Pesquisa para Inovação Tecnológica; Propriedade Intelectual - 
Direito autoral, Propriedade Industrial, Proteção sui generis: Conceituação; Lei da propriedade 
industrial e suas aplicações. 
Circuitos Elétricos I (CE I): Corrente, tensão, potência e energia elétrica; Fontes de tensão 
e corrente (ideais e reais); Dipolos elétricos elementares; Associação de dipolos; Circuitos de 
corrente contínua em regime permanente; Leis de Kirchhoff; Introdução à análise geral das redes; 
Técnicas de simplificação (bipolos e fontes); Teoremas e métodos clássicos para análise de 
circuitos; Circuitos monofásicos de corrente alternada senoidal; Valor eficaz; Fasores e diagramas 
fasoriais; Impedância, admitância e resposta em frequência; Potência complexa e fator de potência; 
Indutância mútua e circuitos magnéticos; Transformadores monofásicos; Autotransformadores. 
Estrutura de Dados (ESD): Conceitos elementares: nó, apontador, variáveis, ponteiros, 
alocação dinâmica, memória e arquivos; Tipos e estruturas abstratas de dados: listas, pilhas, filas, 
árvores, grafos e suas generalizações; Algoritmos para construção, consulta e manipulação de 
estruturas; Desenvolvimento, implementação e testes de programas. 
Ciências Jurídicas e Sociais (CJS): Noções e aplicações à Engenharia de: Filosofia e 
Ciências Jurísicas e Sociais; Legislação e Ética Profissional; Propriedade Industrial e Direitos 
Autorais; Aspectos Jurídicos da Segurança do Trabalho; Noções e Aspectos Legais de Perícia; 
Proteção ao Consumidor. 
 
 
26 
 
II.4.4. Disciplinas do 4º Semestre 
Cálculo Diferencial e Integral IV (CDI IV): Integrais Duplas e Triplas; Propriedades; Mudança 
de Variáveis; Coordenadas Polares, Cilíndricas e Esféricas; Áreas; Volumes; Densidade; Centro de 
Massa; Momento de Inércia e Integrais Impróprias; Funções Potenciais e Campos Conservativos; 
Integrais de Linha no Plano e no Espaço e suas Propriedades; Integrais de Linha Independentes do 
Caminho e Domínios Simplesmente Conexos; Teorema de Green; Integrais de Superfícies; 
Teorema da Divergência; Teorema de Stokes. 
Matemática Aplicada a Engenharia (MAP): Equações Diferenciais Ordinárias de 1a Ordem; 
EDOs Lineares de 2a Ordem (com coeficientes constantes); Sistemas de Equações Lineares de 
Primeira Ordem; Transformada de Laplace; Séries de Fourier; Transformada de Fourier. 
Circuitos Hidráulicos e Pneumáticos (CHP): Circuitos atuadores hidráulicos e pneumáticos; 
Servoválvulas e transmissores hidrostáticos; Circuitos controladores pneumáticos; Circuito para 
controle contínuo de processos industriais; Sensores e atuadores; Circuitos lógico e sequencial para 
automatizações industriais. 
Fenômenos de Transporte (FT): Definição de fluido e suas características; Propriedades da 
estática dos fluidos; Estudo da dinâmica dos fluídos: tipos de escoamentos, análise dimensional, 
estudos de perdas de carga e potência; Principais equações que governam o transporte de 
quantidade de movimento, energia e massa; Principais componentes do transporte de calor e 
massa: Equações Básicas da Transferência de Massa e Calor; Transferência Difusa de Calor e 
Massa. 
Circuitos Elétricos II (CE II): Gerador trifásico e tensões trifásicas; Circuitos trifásicos em Y 
e Delta; Sistemas trifásicos Y-Y (com e sem neutro) e Y-Delta; Circuito equivalente monofásico; 
Potência instantânea e potência aparente em circuitos trifásicos; Fator de potência e compensação; 
Teorema de Blondel para medição de potência; Introdução à Qualidade de Energia; 
Transformadores trifásicos; Circuitos em Regime Transitório; Resposta completa de circuitos de 1ª 
ordem (domínio do tempo); Transformada de Laplace para análise de circuitos de ordem superior; 
Resposta completa de circuitos de ordem superior; Caracterização da resposta dinâmica dos 
circuitos; Função de transferência; Polos e zeros; Resposta em frequência: impedâncias, 
admitâncias e diagramas de Bode; Circuitos ressonantes; Filtros passivos: topologias básicas e 
índices de mérito; Modelagem de circuitos no domínio do tempo e da frequência. 
Laboratório de Circuitos Elétricos (LCE): Experimentos relacionados às disciplinas de 
Circuitos Elétricos I e II: Circuitos de corrente contínua; Circuitos de corrente alternada; Circuitos 
Trifásicos; Correção de Fator de Potência; Teorema de Blondel; Transformadores e 
Autotransformadores; Filtros Passivos; Resposta em Frequência; Resposta transitória de circuitos 
elétricos. Distorção de forma de onda e Qualidade de Energia. 
27 
 
Resistência dos Materiais (RM): Estática dos corpos rígidos, análise de estruturas, forças 
distribuídas, forças em vigas, momentos e produtos de inércia. Conceitos de Tensão e Deformação; 
Solicitação Axial; Solicitação de Torção; Solicitação de Flexão; Cisalhamento; Cargas combinadas. 
II.4.5. Disciplinas do 5º Semestre 
Controlador Logico Programável (CLP): Visão geral do Controlador Lógico Programável 
(CLP), Norma IEC 61131, Características de um CLP, Tipos de entrada, saída e interfaces de CLP, 
Linguagens de programação padronizadas pela norma IEC 61133-3, Estruturas de programação, 
funções de temporização e contagem; Experimentos com Programação de CLP em simuladores e 
equipamentos reais. 
Máquinas Elétricas (MAQ): Máquinas de corrente contínua; máquinas assíncronas; 
máquinas universais; motor de passo; motor CC sem escova; motor linear; servomotor. 
Laboratório de Maquinas Elétricas (LMAQ): Experimentos relacionados com a parte teórica 
de Máquinas Elétricas considerando maquinas de corrente continua, maquinas assíncronas e 
maquinas especiais. 
Sinais e Sistemas (SIS): Sinais contínuos e discretos. Sistemas lineares e invariantes no 
tempo (contínuo e discreto). Transformada de Fourier de Tempo Discreto. Caracterização no tempo 
e frequência de sistemas (contínuos e discretos). Amostragem de sinais. Transformada Z. Sistemas 
lineares realimentados (contínuos e discretos). Transformada Discreta de Fourier. 
Dispositivos Eletrônicos (DEL): Física dos semicondutores; Estudo da junção PN; Diodos; 
Fotodiodos; Chaves de Potência; Transistores Bipolares de Junção (TBJ); Configurações de 
Polarização e circuitos básicos com transistores TBJ; Transistores MOS (Metal-Oxide-
Semicondutor); Configurações de polarização e circuitos básicos com transistores MOS; Nova 
Geração de Transistores. 
Microcontroladores (MICRO): Introdução aos sistemas microcontrolados, Arquitetura de 
microcontroladores, Estudo de um ambiente de desenvolvimento (IDE) para programação de 
microcontroladores. Linguagem de programação para microcontroladores. Portas digitais e 
analógicas. Interrupção. Temporizadores/Contadores. PWM. Aplicações e projetos de automação 
e controle usando microcontroladores. 
Projeto de Mecanismos (PMN): Introdução à dinâmica de sistemas mecânicos: cinemática 
e dinâmica do ponto material e do corpo rígido. Análise cinemática de mecanismos. Análise 
dinâmica de mecanismos. Síntese de mecanismos. Cálculo de reações e esforços internos. 
Experimentos: desenvolvimento e utilização de ferramentas computacionais para a simulação, 
síntese, análise e controle de mecanismos. 
 
28 
 
II.4.6. Disciplinas do 6º Semestre 
Redes Industriais de Comunicação (RIC): Conceitos de comunicação digital, Modelo de 
camadas ISO/OSI, Características e classificação de redes de comunicação, Fundamentos de 
redes de computadores e protocolos Ethernet TCP/IP, Fundamentos de redes e protocolos de 
comunicação industriais, Conceitos de Comunicaçãosem fio, Fundamentos de redes e protocolos 
de comunicação sem fio, Interoperabilidade de redes de comunicação, Práticas com redes 
industriais de comunicação. 
Materiais para Engenharia (MAT): Ligações químicas, arranjos cristalinos, defeitos em 
sólidos, difusão, movimentação atômica em materiais, diagramas e transformações de fase, 
propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas, ópticas e térmicas de materiais, degradação e 
seleção de materiais. Experimentos relacionados com a parte teórica da disciplina de Materiais para 
Engenharia. 
Sistemas de Controle I (SCON I): Fundamentos de sistemas de controle; Análise de 
sistemas de controle: respostas e medidas de desempenho; Projeto de controladores pelo Lugar 
Geométrico das Raízes; Controladores P, PI, PD, PID, compensadores em avanço, em atraso e em 
atraso-avanço; Projeto de controladores no domínio da frequência: Bode, Nyquist e Nichols; 
Controle Discreto; Análise de sistemas de controle discreto no plano-z; Projeto de sistemas de 
controle discretos no plano-z. 
Laboratório de Controle I (LCON I): Variáveis generalizadas e elementos de sistemas; 
Sistemas a parâmetros concentrados; Variáveis e elementos básicos de sistemas; Elementos 
multiportas; Interconexão de sistemas; Métodos sistemáticos para construção de modelos 
matemáticos; Simulação de sistemas dinâmicos: Métodos numéricos: Integração numérica; 
Ferramentas de simulação computacional 
Circuitos Eletrônicos (CEL): Amplificadores com transistores bipolares; Amplificadores de 
múltiplos estágios; Amplificadores com transistores MOSFET; Amplificador diferencial usando 
transistores bipolares e transistores de Efeito de Campo; Circuitos integrados analógicos; Circuitos 
usando o amplificador operacional; Amplificador operacional não ideal; Circuitos geradores de forma 
de onda, osciladores e temporizadores. 
Laboratório de Eletrônica (LEL): Simulação de circuitos eletrônicos; Circuitos básicos a 
diodo; Circuitos com fontes CA; Circuitos com amplificadores com transistores bipolares; Circuitos 
com amplificadores de múltiplos estágios; Circuitos com amplificadores com transistores MOSFET; 
Análise de circuitos usando amplificador operacional; Montagem e análise de outros circuitos 
(geradores de forma de onda, osciladores e temporizadores). 
Sistemas Computacionais (SCOM): Conceito de sistemas para internet; Introdução à 
programação web com programação no cliente e servidor; APIs; Introdução a banco de dados; 
Arquiteturas de bancos de dados, Sistemas relacionais; Controle de estado e acesso; Frameworks 
29 
 
e ferramentas par desenvolvimento de sistemas computacionais; Padrões web; Aplicações práticas 
de sistemas computacionais. 
II.4.7. Disciplinas do 7º Semestre 
Tecnologias de Automação e Informática Industrial (TAII): Introdução aos sistemas e 
tecnologias de automação industrial: hierarquia e fundamentos, Sistema de manufatura flexível, 
Introdução aos sistemas e tecnologias de informática industrial, Tecnologias da Informação (TI) na 
indústria, Novas tecnologias de automação e informática industrial: Indústria 4.0 e Internet das 
Coisas, Integração de sistemas de automação e informática industrial: fábrica inteligente, 
Aplicações no contexto da Indústria 4.0: experimentos e projetos práticos relacionados com os 
tópicos da parte teórica. 
Eletrônica Industrial (EI): Características e princípios de operação de dispositivos 
semicondutores de potência; Retificadores não controlados a diodo; Retificadores controlados a 
tiristores; Retificadores semi-controlados a tiristores; Conversores duais; Conversores CC-CC. 
Indicadores de qualidade de energia. Qualidade de energia em circuitos com conversores 
eletrônicos. 
Laboratório de Eletrônica Industrial (LEI): Experimentos relacionados à disciplina de 
Eletrônica Industrial: simulação computacional de circuitos empregados em conversão estática de 
energia; Ensaios operacionais de dispositivos semicondutores de potência; Retificadores não-
controlados; Circuitos de comando para tiristores; Retificadores controlados; Retificadores semi-
controlados; Conversores CC-CC não isolados. 
Sistemas de Controle II (SCON II): Sistemas lineares no espaço de estados; Matriz de 
funções de transferência; Realizações e solução de sistemas lineares; Estabilidade de Lyapunov e 
de entrada/saída; Controlabilidade; Sistemas controláveis; Observabilidade; Realizações mínimas; 
Realimentação de estados e estimadores de estado. 
Laboratório de Controle II (LCON II): Experimentos relacionados às disciplinas de Sinais e 
Sistemas, Sistemas de Controle I e II: Amostragem e Conversão AD; Efeito Aliasing; Realização 
Digital de Sistemas de Resposta Infinita/Finita ao Impulso; Realizações digitais das Transformadas 
Rápida e Discreta de Fourier. Implementação de Controladores Digitais; Sistemas de controle por 
realimentação. Sistemas de controle do tipo “lead-lag”; Conceito de projetos com Model in loop 
(MIL), Software in loop (SIL), Processor in loop (PIL) e Hardware in loop (HIL). 
Administração e Finanças (ADF): Administração e organização de empresas; Teoria do 
planejamento; Noções gerais de economia; Teoria da produção e teoria dos custos no longo prazo; 
Noções de contabilidade; Noções de economia verde. 
Projeto e Fabricação Auxiliado por Computador (PFAC): Conceito de computadores como 
ferramenta de avaliação e otimização de mecanismos; Introdução aos sistemas CAD; Introdução 
30 
 
aos sistemas CAE; Simulação dinâmica computacional; Método dos elementos finitos; Cálculo e 
dimensionamento de componentes com emprego de métodos numéricos; Introdução ao CAM; 
Programação para controle numérico. 
II.4.8. Disciplinas do 8º Semestre 
Controle de Processos Industriais (CPI): Fundamentos e terminologia de sistemas de 
controle de processos industriais; Características dinâmicas de processos industriais (atrasos de 
transferência e de transporte); Análise e projeto de sistemas de controle de processos industriais; 
Critérios de desempenho e sintonia de controladores; Técnicas de controle de processos industriais: 
controladores PID industriais, controle cascata e feedforward; Projeto e implementação de sistemas 
de controle de processos industriais. 
Instrumentação e Sistemas de Medição (ISM): Conceitos de medição. Definição de padrões 
de medidas, calibração e rastreabilidade. Condicionamento de sinais. Interfaces de comunicação 
com instrumentos. Teoria de sensores: Deslocamento, Velocidade, Aceleração, Força, Torque, 
Pressão, Temperatura, Vazão, Campo Magnético (efeito Hall), Pressão. Técnicas de Medição. 
Válvulas e Elementos Finais de Controle, Diagramas de Processo e Instrumentação, Experimentos 
relacionados com a parte teórica da disciplina Instrumentação e Sistemas de Medição. 
Acionamentos Elétricos (ACE): Introdução a acionamento de máquinas elétricas; Motor de 
corrente contínua (CC): modelos e estratégias de controle; Acionamento elétrico de motor CC; 
Conversor CC-CA; Motor de corrente alternada (CA): modelos e estratégias de controle; 
Acionamento elétrico de motor CA. 
Laboratório de Acionamentos Elétricos (LACE): Experimentos relacionados à disciplina de 
Acionamentos Elétricos: Introdução a simulação computacional de circuitos empregados em 
acionamentos elétricos de máquinas; Sistemas de acionamentos elétricos de máquinas CC; 
Sistemas de acionamentos elétricos de máquinas CA; Sistemas de acionamentos elétricos de 
máquinas especiais. 
Desenvolvimento e Gerenciamento de Projetos (DGP): Conhecimento científico. Método 
Científico. Projetos científicos. Revisão de literatura. Normas para citação. Técnicas para 
desenvolvimento de trabalhos acadêmicos. Elaboração de textos científicos. Metodologias de 
desenvolvimento e gerenciamento de projetos (SCRUM, CANVAS, KANBAN, PMBOK, PRINCE). 
PMI® (Project Management Institute). Desenvolvimento e Gerenciamento de projeto na prática. 
Sistemas Embarcados (SEMB): Conceitos e definições; Introduçãoaos sistemas 
operacionais; Arquitetura de hardware e software para sistemas embarcados; Codificação segura 
para sistemas embarcados; Ferramentas de desenvolvimento; Organização do sistema de arquivos; 
Modelo hierárquico de software; Programação concorrente; Ferramentas de debug; Acesso e debug 
remoto. Aplicações práticas de sistemas embarcados. 
31 
 
Robótica Industrial (RIN): Introdução à robótica; Movimentos rígidos e transformações; 
Cinemática direta e inversa; Representação de Denavit-Hartenberg. Jacobiano do manipulador; 
Dinâmica do manipulador; Geração de trajetórias; Controle de posição; Controle de força; Noções 
de Programação. Experimentos com manipuladores robóticos. 
II.4.9. Disciplinas do 9º e 10º Semestres 
Disciplinas Optativas selecionadas conforme interesse e vocação dos alunos. As disciplinas 
serão oferecidas como Tópicos Avançados nas áreas de conhecimento e competências definidas 
para o curso como Física, Matemática, Mecânica, Eletroeletrônica, Automação, Controle, 
Acionamentos, Computação, Formação Geral. As disciplinas optativas terão seu plano de ensino 
definidos e aprovados pelo Conselho de Curso, conforme o oferecimento. 
Conteúdos típicos previstos para as disciplinas optativas: 
✓ Física: Materiais na Sociedade, Tratamento a Plasma, Ciência dos Materiais, Caracterização 
de Materiais, etc. 
✓ Matemática: Estatística avançada, Métodos Numéricos, etc. 
✓ Mecânica: Robótica Móvel, Análise de Vibrações, Termodinâmica, Sistema Robóticos, etc. 
✓ Eletroeletrônica: Redes Inteligentes de Energia, Análise de Circuitos Elétricos Não-Lineares, 
Qualidade de Energia, Energias Renováveis e Sustentabilidade, Dispositivos Semicondutores, 
Dispositivos FPGA, etc. 
✓ Automação: Redes sem fio, Internet das Coisas, Sistemas Mecatrônicos, Processamento 
Digital de Sinais, etc. 
✓ Controle: Controle Não-Linear, Controle Avançado (Ótimo e Robusto), Controle Preditivo, 
etc. 
✓ Acionamentos: Eletrônica de Potência, Modelagem e Controle de Máquinas, etc. 
✓ Computação: Inteligência Artificial, Aprendizado de Máquinas, Robótica Cognitiva, 
Engenharia de Software, Sistemas Operacionais, Programação Embarcada, Banco de Dados, 
Computação em Nuvem, etc. 
✓ Formação Geral: Empreendedorismo, Ética e Cidadania, Políticas de Educação Ambiental; 
Educação em Direitos Humanos, etc. 
Na estrutura curricular definida, o aluno deve cursar 3 disciplinas optativas no 9º semestre: 
Optativa I, Optativa II, Optativa III e outras 3 disciplinas optativas no 10º semestre: Optativa 
IV, Optativa V, Optativa VI. 
Dentre as 6 disciplinas optativas que o aluno deverá cursar, serão atribuídos Certificados de 
Estudos Especiais (Distinções) aqueles que cursarem grupos de pelo menos 3 disciplinas em uma 
32 
 
mesma área do conhecimento. O Conselho de Curso definirá instrução normativa específica para 
disciplinar o assunto. 
II.5. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 
Segundo a Parecer CNE/CES nº 01/2019, de 23 de abril de 2019, todo o curso de Engenharia, 
deve possuir em seu currículo um Núcleo de Conteúdos Básicos, um Núcleo de Conteúdos 
Profissionalizantes e um Núcleo de Conteúdos Específicos. 
O Núcleo Específico é dividido por um conjunto de disciplinas Obrigatórias e um conjunto de 
disciplinas Optativas, das quais os alunos deverão cursar seis (6) disciplinas conforme seu 
interesse. Além das disciplinas para integralizar o curso, o aluno deverá apresentar um trabalho de 
final de curso, denominado Projeto Final de Curso, completar uma carga horária de Estágio 
Curricular Obrigatório e comprovar a participação em Atividades Complementares 
(acadêmicas, científicas e extensionistas) 
A Tabela 16 apresenta o número de disciplinas em cada um dos Núcleos: Básico, 
Profissionalizante, Específico (Obrigatório e Optativas), bem como as cargas horárias associadas e 
as porcentagens em relação à carga horária total do curso. 
Tabela 16 – Distribuição das Cargas Horárias do Curso por Núcleo de Disciplinas 
Núcleo 
Quantidade 
Disciplinas 
Carga 
Horária 
% da carga Horária Mínima do Curso 
(3600 h) definida pelo MEC 
Básico 22 1140 31,7 
Profissionalizante 20 990 27,5 
Específico (Obrigatório) 15 690 19,2 
Específico (Optativas) 6 360 10 
Total de Aulas do Curso 63 3180 
Atividades 
Complementares 
- 645 
Estágio Curricular 
Supervisionado 
- 165 
Projeto Final de Curso - 60 
Total do Curso - 4050 
 
Observa-se que a Tabela 16 apresenta a carga horária total de aulas (3180 h), a carga horária 
do Estágio (165 h), a carga horária do Projeto Final de Curso (60 h), a carga horária das Atividades 
Complementares (645 h) a carga horária total do curso (Aulas + Estágio + Trabalho de Conclusão 
de Curso + Atividades Curriculares) que resulta em 4050 h. Verifica-se que a toda a legislação 
pertinente é atendida. 
Na Tabela 17, Tabela 18 e Tabela 19 são apresentadas as disciplinas que fazem parte de 
cada um dos Núcleos do curso de Engenharia de Controle e Automação da Unesp Sorocaba e no 
caso dos núcleos Básico e Profissionalizante, os itens atendidos da Resolução CNE/CES 01/2019 
e Referencial MEC do Curso de Engenharia de Controle e Automação. 
33 
 
Tabela 17 – Disciplinas do Núcleo Básico do Curso de Engenharia de Controle e Automação da 
Unesp 
Disciplina do Currículo Proposto Créditos Semestre 
Habilidades e conteúdos básicos do 
Parecer CNE/CES 01/2019 
Desenvolvimento e Gerenciamento 
de Projetos 
4 8 Metodologia Científica e Tecnológica 
Introdução a Ciência da Computação 4 1 
Informática 
Algoritmos e Programação 
Programação Orientada a Objetos 4 2 
Estrutura de Dados 2 3 
Sistemas Computacionais 4 6 
Desenho 4 1 Expressão Gráfica 
Cálculo Diferencial e Integral I 4 1 
Matemática 
Estatística 
Cálculo Diferencial e Integral II 4 2 
Cálculo Diferencial e Integral III 4 3 
Cálculo Diferencial e Integral IV 4 4 
Álgebra Linear 4 2 
Estatística e Probabilidade 4 3 
Física I 4 2 
Física 
Física II 4 3 
Laboratório de Física I 2 2 
Laboratório de Física II 2 3 
Fenômenos dos Transportes 4 4 Fenômenos de Transporte 
Resistência dos Materiais 4 4 Mecânica dos Sólidos 
Laboratório de Circuitos Elétricos 2 4 Eletricidade 
Materiais para Engenharia 4 6 
Química 
Ciência dos Materiais 
Administração e Finanças 4 7 Administração e Economia 
Introdução a Engenharia de Controle 
e Automação 
2 1 
Ciências do Ambiente 
Energias Renováveis e 
Sustentabilidade (Optativa) 
- 9/10 
Ciências Jurídicas e Sociais 2 3 - 
Total do Núcleo Básico 76 
Carga Horária Total 1140 
 
Tabela 18 – Disciplinas do Núcleo Profissionalizante do Curso e atendimento aos referenciais do 
MEC para o curso de Engenharia de Controle e Automação. 
Disciplina do Currículo 
Proposto 
Créditos Semestre Referencial MEC do Curso de ECA 
Circuitos Elétricos I e II 8 3 e 4 
IV -Circuitos Elétricos, IX - Conversão de 
Energia, Eletricidade, Qualidade de Energia 
Circuitos Digitais e Laboratório 
de Circuitos Digitais 
6 2 V - Circuitos Lógicos 
Sistemas de Controle I e II 8 6 e 7 VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos; 
Eletromagnetismo 4 3 X - Eletromagnetismo 
Dispositivos Eletrônicos, 
Laboratório de Eletrônica 
6 5 e 6 XI - Eletrônica Analógica e Digital 
34 
 
Instrumentação e Sistemas de 
Medição 
4 8 
XXIII – Instrumentação, Instrumentação 
Eletroeletrônica 
Matemática Aplicada a 
Engenharia, Sinais e Sistemas 
8 IV e V 
XXV - Matemática discreta, XXX - Métodos 
Numéricos 
Materiais para Engenharia Tabela 17 6 XXVIII - Materiais Elétricos 
Projeto e Fabricação Auxiliado 
por Computador 
4 7 XXIX - Mecânica Aplicada 
Laboratório de Controle I 2 6 
XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de 
Sistemas 
Fabricação Mecânica 4 1 XXXVIII - Processos de Fabricação 
Projeto de Mecanismos 4 5 XLVI - Sistemas Mecânicos 
Robótica Industrial 4 8 Robótica 
Controle de Processos 
Industriais 
2 8 Sistemas Contínuos e Discretos 
Circuitos Hidráulicos e 
Pneumáticos 
2 4 Pneumática e Hidráulica 
Total do Núcleo

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