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"O Processo" é um romance escrito por Franz Kafka e publicado postumamente em 1925. A história segue o protagonista Josef K., um homem que é acusado de um crime sem saber qual é a acusação e se vê envolvido em um labirinto burocrático e surreal que o leva a questionar a natureza da justiça e do poder. A principal crítica ao livro é que ele é um retrato sombrio e desolador da condição humana, em que o indivíduo é confrontado com uma máquina impessoal e inescapável que o leva à destruição. A sociedade retratada em "O Processo" é fria, impiedosa e insensível às necessidades e desejos individuais, e a burocracia e a lei são representadas como ferramentas de controle e opressão. No entanto, "O Processo" também é uma obra de grande importância literária e filosófica. A narrativa absurda e surreal de Kafka é um exemplo marcante de literatura do século XX, influenciando autores como Albert Camus e Samuel Beckett. O livro também levanta questões importantes sobre o papel do poder e da justiça na sociedade, bem como sobre a natureza da identidade e da liberdade. Além disso, "O Processo" é uma obra que pode ser lida como uma crítica ao sistema legal e ao poder autoritário, especialmente em regimes totalitários. A história de Josef K. reflete a experiência de muitas pessoas que se veem diante de um sistema que é opressor e que não lhes permite expressar sua individualidade ou exercer seus direitos. Em suma, "O Processo" é uma obra sombria e desafiadora, que retrata a condição humana em um mundo impessoal e opressor. Embora possa ser considerado pessimista e perturbador, o livro é uma obra importante na literatura do século XX, que levanta questões relevantes sobre o poder, a justiça e a identidade individual. RESENHA CRÍTICA: “O PROCESSO” Franz Kafka
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