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Apostila Didi CST

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ÍNDICE
1 I N I C I A N D O 3
2 N Ú M E R O S D E F O R Ç A 5
3 T R E N D L I N E S E C A N A I S 7
4 L E I T U R A G E R A L D O S G R Á F I C O S 8
5 O R G A N I Z A Ç Ã O D O S T E M P O S G R Á F I C O S 9
6 D M I ( D I R E C T I O N A L M O V E M E N T I N D E X ) 12
7 B A N D A S D E B O L L I N G E R 14
8 T R I X 17
9 E S T O C Á S T I C O 18
1 0 M É D I A S M Ó V E I S 20
1 1 D I D I I N D E X 23
1 2 A C O M O V I S U A L I Z A R U M A A G U L H A D A 24
1 2 B C O M O E N C O N T R A M O S U M P O N T O F A L S O 25
1 3 C A N D L E S T I C K 26
1 4 F I G U R A S D E I M P U L S O 37
1 5 F I B O N A C C I 44
1 6 C A L I B R A N D O S E U S G R Á F I C O S E M O N T A N D O S E U T R A D E S Y S T E M 46
1 7 L E M B R E T E S 47
0 3
Assim como no primário, te ensinaram que b+a = bá, e c+a = cá; e ao escutarmos 
“babaca”, lembramo-nos do sentido da palavra, e não a soma das sílabas ou das 
letras; os gráficos passarão algo que deve ser sentido, e não algo que foi lido... 
Operar com gráficos é ter paciência para esperar por boas oportunidades, é ir para 
o mesmo ganho com um risco bem menor, é perder menos e ganhar mais... Não é a 
garantia de 100% de acerto, mas garantia de uma performance muito melhor!
Ver gráficos é o caminho mais curto para a liberdade. Você pode ver gráficos da sua 
casa, da praia ou de seu barco. Não precisa de chefe, nem de gravata ou horário 
rígido... É isso que me fascina no trade via gráficos: A possibilidade de viver mais a 
vida e trabalhar muito menos. (que é o que interessa de fato!)
E para ter êxito, basta um pouco de memória e “muit a” Disciplina. Uma “pronta 
atitude” e “estratégia” sendo que dessa última, quanto mais melhor.
A leitura mais pura e sem interesse, será a mais eficiente. Quanto mais você cumprir o 
que os gráficos mandam, mais ficará surpreso... (SEJA UM ESCRAVO DOS GRÁFICOS)
Comporte-se como o mais imbecil dos seres, o menos criativo e cumpra as ordens 
dos gráficos sem interferência emocional. Este é o melhor, mais fácil e mais rápido 
caminho para o $uce$$o.
Sei que uma porção de gente diz aliar gráficos ao fundamental. Este cara com 
certeza não é bom grafista e também não deve ser bom fundamentalista. Chama-se 
o “Pelotão dos Desesperados”!
Querem é se agarrar a alguma coisa!! Cada tipo de análise tem seu perfil, e estas duas 
não combinam muitas vezes.
Acredito piamente que quem consegue ver bem gráficos, assim como quem consegue 
analisar com sucesso as informações, se basta em seu método e não precisa da outra 
maneira.
Teste o que vamos falar a seguir, observe como funciona, e comprove que pode não 
ser fácil, mas também não é tão difícil assim ganhar dinheiro.
1 INICIANDO
0 4
Se você tem 100 “patacas” para operar, guarde 90 e use 10 apenas e ainda dividido 
em lotes de 2 patacas. É hora de aprender, não de ganhar dinheiro. 95% das pessoas 
fazem o caminho contrário, querem ganhar dinheiro e depois aprender quebram! 
Não faça parte dos 95%.
Vamos aprender passo a passo, como se lê cada modelo gráfico do meu sistema, e 
nas últimas aulas teremos a junção de todos os conceitos.
De cada indicador gráfico, absorvo somente a informação na qual ele é especialista, 
e fecho a minha opinião depois de cada um deles me dizer o que acha.
Ao fazer este curso, não pule nenhuma etapa. A parte dos modelos gráficos aconse 
lho ser feita no mínimo 3 vezes antes de passar para a próxima fase.
Aumente seus lotes gradualmente, 
reproduza o que deu certo e 
questione o que deu errado.
0 5
2 NÚMEROS DE FORÇA
F I G U R A 0 1
Os números de força são derivados de topos e fundos anteriores. 
Um topo, quanto mais esquecido no tempo e intocado, ou quanto mais pronunciado 
for, terá sua força aumentada... 
A coincidência de uma série de topos e/ou fundos (toques) num determinado preço, 
faz com que este preço, se torne mais forte.
VAMOS ENTENDER PORQUE AS PESSOAS DIZEM QUE 
DETERMINADO ATIVO “VAI” PARA “TAL” PREÇO!!!
PORQUE ELAS DIZEM QUE DETERMINADA COISA NÃO PASSA 
DE UM OUTRO “CERTO” PREÇO!
Imagine um único topo... Imagine agora uma parede com apenas um tijolo... Imagine 
agora um número com vários toques e respeitado... Isto equivaleria a uma parede... 
Uma parede (número de força) é mais difícil de ser pulada (rompido) pelo corredor 
(mercado), se houverem vários tijolos (toques)... Quanto mais tijolos houver, mais 
resistentes à rompimentos os números se tornam.
0 6
F I G U R A 0 2
DICA: Aconselho a confecção de uma tabela, onde constem os números de 
força do ativo que você está acompanhando. Isto nos dará uma noção exata 
dos degraus que este mercado terá para subir ou cair, nos ajudará a estimar 
os números objetivos, e nos dará princip alm ente a noção do tamanho de 
cada passo.
Didius 14:07 - Em verdade, em verdade vos digo, que todos os gaps serão fechados, 
e todo aquele que crê, não se arrependerá!
PS: infelizmente em Didius 14:08 não diz que dia isso vai acontecer, mas que vai 
acontecer; vai.
Bocas de gaps também são excelentes números a serem considerados.
Esta tabela soma os números derivados de trendlines, canais, topos, fundos
e bocas de gaps.
0 7
3 TREND LINES E CANAIS
Um número de força derivado de um 
canal de um tempo gráfico longo é 
potencialmente mais forte e mais 
im portant e, que o derivado de um 
tempo mais curto.
Quando temos um mercado que 
anda dentro de dois trendlines 
paralelos, com toques respeitados 
em cima e embaixo, dizemos que 
temos um canal. A linha de cima de 
um canal chama-se “resistência”, e a 
de baixo “suporte”.
Aconselho colocar “estrelinhas” ou 
“cruzinhas” para os números mais 
importantes. Mais estrelinhas é igual 
a mais importância .. 
Podemos também colocar 
“caveirinhas” nos números onde 
seria o último lugar para o mercado 
se segurar, ou “cifrões” nos números 
que fazem o mercado subir... 
qualquer coisa assim, ou crie seu 
próprio sinal. 
O que interessa é que você saiba a 
importância de cada número que o 
mercado alcança... Isto também vai 
nos dar uma informação da força do 
mercado.
TODA VEZ QUE LIGAMOS UM TOPO A OUTRO TOPO, OU 
UM FUNDO A OUTRO FUNDO QUALQUER, TEMOS UM 
TRENDLINE (LINHA DE TENDÊNCIA). E O PONTO ONDE 
ESTE TRENDLINE É INTERCEPTADO PELO CURSOR DO 
TEMPO, É TAMBÉM UM NÚMERO DE FORÇA.
F I G U R A 0 3
0 8
O gráfico é a exposição num eixo cartesiano, 
dos resultados sucessivos de uma determinada 
função matemática ou estatística se preferir.
4 LEITURA GERAL DOS GRÁFICOS
Todas as vezes que temos um novo dado, em função de termos terminado mais um 
período gráfico, recalculam os esta função e temos o próximo ponto que formará 
a linha do gráfico.
F I G U R A 0 4
Muitas vezes somamos uma segunda linha ao modelo, para facilitar a visualização 
das inflexões.
Geralmente estes modelos gráficos compram e vendem conforme acontece o corte 
das duas linhas. A que ficar por cima após o cruzamento , será a linha vencedora. 
Como numa briga de rua, quem está por cima socando a cara do outro, é quem está 
vencendo... Linha da compra cruzou para cima a da venda, compre; linha da venda 
cruzou pra cima da de compra, então venda. O grafista não é nada mais do que um 
mero “achador de cruzamentos”.
Outros modelos gráficos são representados via “histograma”. Outros ainda são 
visualizados via “bandas” (que não deixam de ser linhas) e até nuvens.
0 9
Quando se fala de tempo gráfico ou time-frame, refere-se ao período necessário para 
fechar uma barra. Fechar uma barra significa que o período escolhido para plotar 
essa barra acabou e que você já tem os dados necessários para plotá-la.
Isto quer dizer, que num gráfico de diário, plota-se a MÁXIMA, a MÍNIMA, a ABERTURA 
e o FECHAMENTO do dia, gerando assim uma única barra. No caso de um gráfico 
de 5 min, são plotados estes valores relativos aos últimos 5 minutos. Assim em cada 1 
hora de pregão temos 4 barras de 15 minutos, 12 barras de 5 minutos e 60 barras de 1 
minuto no tempo gráfico de 1 minuto.Os tempos gráficos organizam-se como numa família... O tataravô, o bisavô, o avô, o 
pai, o filho e o bebê. Digamos que o tataravô é o tempo mais longo, e o mais curto o 
bebê. Visualizar um tempo curto como um bebê, faz com que você tenha uma noção 
do detalhe, como se estivesse olhando com um microscópio. Um tempo mais longo 
nos tira o detalhe, mas nos dá uma noção maior do movimento como um todo. Neste 
caso você está então olhando com uma luneta...
O ponto exato de inflexão é sinalizado imediatamente pelo tempo gráfico mais 
curto, e ao contagiar seu parente mais próximo acima (no caso o pai dele), passa 
este movimento adiante. Este contágio contínuo de um tempo para seus pais 
consecutivamente, muitas vezes acabam por inverter a tendência do mercado, 
quando atinge os tempos mais longos.
Para o perfil mais especulador, serão usados tempos mais curtos, e para o perfil mais 
conservador, os tempos mais longos.
Para um scalper-trade, aconselho gráficos de 1,3 minutos. Para um day-trade 5,10 e 15 
minutos no máximo.
Gráficos de 15 min, se operados na segunda parte do pregão muitas vezes já fazem o 
day-trade virar um swing trade.
Operações no time frame de 60 mm ou H1, dificilmente não se transformam em 
swing- trade.
Pode-se dizer que olhar o gráfico num tempo mais longo significa estar vendo um 
resumo do mercado, depois da junção das barras todas do tempo mais curto. Afinal, 
se é o mesmo mercado, os gráficos terão que ser iguais. Um com mais detalhes (os 
curtos) e outro com menos (os longos).
5 ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS GRÁFICOS
0 1 0
O pai e o filho de um determinado tempo gráfico são os vizinhos mais proximos, e o 
contágio de uma venda ou uma compra só pode ser passado do tempo filho para 
o tempo pai.
Um filho só consegue contagiar seu pai com a nova tendência, se o seu pai estiver 
debilitado, cansado de tanto subir ou cair. Neste caso, ao contato com o novo 
movimento do filho (tempo mais curto), este pai (tempo mais longo) será contagiado. 
Os sintomas de cansaço de um tempo gráfico em cada modelo aprenderemos nos 
tópicos seguintes.
É necessário que montemos um quebra-cabeça entre os tempos, para que todos 
eles estejam dando a informação correta. É importante que consigamos visualizar 
estes movimentos uns dentro dos outros. Só assim teremos uma perfeita noção da 
sincronia dos movimentos do mercado.
Imagine uma compra do seu diário... Você sab e que um mercado quando sobe, não 
vai direto como uma reta em direção ao objetivo. Ele vai fazendo pequenas oscilações, 
que no caso de uma alta, as oscilações positivas são sem p re maiores que as negativas 
em sua resultante. Somente isso possibilita ao mercado ganhar preço .
F I G U R A 0 5
0 1 1
Estas subidas e descidas dentro desta grande compra do diário, são as compras e 
vendas de tempos menores, que vão acontecendo enquanto o diário mantém um 
único movimento.
E assim por diante, cada compra e cada venda são feitas de pequenas compras e 
vendas de tempos menores, indefinidamente.
F I G U R A 0 6
0 1 2
Existem modelos gráficos especialistas em momentos em que o mercado possui 
uma tendência definida. Outros são especialistas nos momentos em que não temos. 
Temos que usar cada modelo gráfico no momento certo.
Utilizar um modelo “expert” em momentos com tendência, quando não temos 
tendência, significa que você chamou um dermatologista para operar seu cérebro, 
ou um neurocirurgião para curar micose de praia contraída nas suas últimas férias... 
Pode não dar muito certo, e você terminar com micose no cérebro!!!
Por este motivo, temos que ter um presidente na nossa empresa, que determinará, 
quando um ou outro diretor, poderá falar numa determinada reunião. O DMI será 
este presidente da empresa, e passará a palavra a um diretor de “com tendência” ou 
um diretor de “sem tendência”, conforme a situação.
No DMI possuímos 3 linhas DI+, D1- e outra ADX. O cruzamento entre DI+ e D1- nos 
informará o momento de compra ou venda. Se com este cruzamento se apresentam 
DI+ > D1- temos compra, se D1- > DI+, venda.
A terceira linha, o ADX, nos dirá a aceleração deste movimento.
6 DMI (DIRECTIONAL MOVEMENT INDEX)
Gráficos utilizados em momentos 
errados provocarão falsas indicações 
e você terá um cérebro com micose, e 
seu bolso vazio.
0 1 3
1ª situação: quando o ADX está por 
baixo do DI+ e do DI- também.
2ª situação: quando o ADX for 
“decrescente e com valor “menor ou 
igual a 32” simultaneamente.
Em qualquer outro universo 
de possibilidades existentes ou 
imagináveis, possuímos tendência, 
seja ela forte ou fraca.
IMPORTANTE
Somente em duas situações não 
temos tendência, a saber:
F I G U R A 0 7 - D M I M O S T R A N D O 
L I N H A S E Q U I C K A D X
Todas as vezes que o ADX está subindo, e de repente inverte sua direção, fazendo um 
“kick”, temos um topo ou um fundo, conforme se estivermos vindo de uma compra 
ou venda respectivamente ...
Não necessariamente um “kick” num ponto mais alto, tenha que corresponder a um 
topo ou fundo de maior tamanho.
A inclinação que temos de um ponto a outro seguinte, no ADX, nos passa a nítida 
sensação de como estamos pisando o pé no acelerador do carro, isto quer dizer que 
quanto maior a inclinação em relação ao eixo das abcissas, maior a aceleração do 
movimento.
0 1 4
Observando as bandas, e desprezando as barras e a média que fica por dentro do 
gráfico (se houverem), vamos observar o momento em que as bandas começam a 
abrir entre si, esta é a hora de entrarmos no mercado.
Aberturas com maior ângulo prometem movimentos mais violentos. Aberturas 
brandas, movimentos mais fracos. Por isso prefiro entrar em operações em que 
tenhamos uma abertura quase 180 graus entre as bandas ( eu diria entre 120 e 180). 
Chamo isso boca de jacaré.
Após abrir por algum tempo, as bandas começam a caminhar paralelas (no mesmo 
sentido) e depois iniciam um fechamento entre elas. No 1o momento em que for 
verificado o início do fechamento nos indica que acabou este rally, e os preços 
precisarão de novas aberturas das bandas para desenvolver outro rally.
7 BANDAS DE BOLLINGER
O gráfico das bandas de Bollinger no meu sistema, serve 
exclusivamente para nos dar o “timing” exato de operar. Por 
este motivo, ele assumirá o cargo de diretor de “timing” da 
nossa empresa.
0 1 5
Devemos unir os momentos em que: momento 1 - Quando “as bandas do bollinger 
estão abrindo entre si, e o movimento direcional está sinalizando uma entrada de 
tendência” ou “prestes a entrar se as aberturas do bollinger forem fortes”. (Começou 
o rally)
Depois esperar pelo momento 2 - em que “a tendência começa a enfraquecer, e o 
bollinger começa a fechar as bandas”. (terminou este rally de preços).
Você poderá deixar de ganhar algumas pontas de mercado, mas se livrará de ser um 
olho gordo que acaba não ganhando nada ou até perdendo algum . As indicações 
são muitíssimo satisfatórias.
Nos mercados laterais, as bandas perdem a graça de sua abertura e tendem a 
desenrolar- se como “linguiças” amassadas e disformes.
Quando o mercado está perdido num determinado tempo, utilizo o artifício de 
passar o período de cálculo do Bollinger, para a metade do valor... Assim consigo 
ver os pequenos ciclos dentro de um mercado lateral. Quando tenho o retorno da 
tendência, também retorno Bollinger para a calibragem original. Como só opero 
quando existe tendência, poucas vezes faço isso.
F I G U R A 0 8
0 1 6
F I G U R A 0 9 - G R Á F I C O B O L L I N G E R N O R M A L 
E A D I A N T A D O L A D O A L A D O
0 1 7
8 TRIX
O 1º motivo, é que ele tem a propriedade 
de antecipar os movimentos, sendo 
que ficará mais fácil perceber isto nos 
tempos mais longos. O 2º é que ele é 
mão forte.
Ele compra ou vende através do 
cruzamento das linhas de compra e de 
venda, sendo que aqui adicionamos 
uma média móvel ao gráfico para 
facilitar a visualização dos cruzamentos 
e sinalizando as inversões.
Várias vezes ele faz uma venda (por 
exemplo), o mercado cai e ele vende 
mais. Emdeterminado momento o 
mercado começa a contrariá-lo e volta 
a subir, e ele vende mais... Tem a frieza 
para operar que um bloco de gelo não 
consegue ter, e acaba ganhando por 
ter sido mão forte!
O TRIX É UM DIRETOR DOS MOMENTOS DE “SEM 
TENDÊNCIA”, E TENHO MOTIVOS ESPECIAIS PARA 
TÊ-LO EM MEU SISTEMA. ELE É UM DOS MELHORES 
RASTREADORES DE INVERSÃO DE TENDÊNCIA DAS 
GALÁXIAS.
F I G U R A 1 0 - T R I X + B A R R A S M O S T R A N D O 
I N V E R S Ã O E M A I S F E C H A D O S
Sempre adiciono uma média móvel aos gráficos de uma linha só para que o corte 
entre as duas me mostre o exato momento em que saímos-da compra para a venda 
ou vice-versa.
0 1 8
Lê-se como o Trix, também com o cruzamento das linhas.
A área compreendida entre 80 e 100, nos indica que o mercado está num a área 
“sobre- comprada”, e a compreendida entre zero e 20, numa área “sob revendida”.
9 ESTOCÁSTICO
O estocástico também é um diretor dos momentos de “sem 
tendência”, e sua característica especial, é que desenha o 
movimento inteiro, saindo da área de comprado para vendido 
(por exemplo), com uma velocidade absurda.
F I G U R A 1 1 - A P O N T A R S O B R E C O M P R A D O -
V E N D I D O , M O S T R A R P E R U C A S .
0 1 9
Nos momentos em que não possuímos tendência , perceba como ele desenha 
movimentos mais suaves, completando os ciclos da compra até a venda e vice-versa, 
sem pontos falsos, sem rabiscos...
Observe também que em alguns momentos ele acumula em cima ou embaixo e 
fica rabiscando na mesma altura um tempo enorme. Ele faz isso por que nestes 
momentos temos tendência se firmando ou firmada. Chamei isso de “perucas” 
porque parecem como o desenho do cabelo desenhado por uma criança. Na verdade, 
é como se estivesse apontando o teto, subindo e descendo a mão com o indicador 
em riste apontando uma continuidade além do 100 ou abaixo do zero, tentando nos 
dizer que vamos além do teto dele ou abaixo de seu chão.
Por este motivo o tipo de informação como: o Estocástico está 97 e vendeu!!, serve pra 
nada. Se houver tendência é isso mesmo que ele vai ficar fazendo. Vende e compra 
como um doido na mesma velocidade das mãos te apontando teto pra te dizer que 
vai mais.
0 2 0
10 MÉDIAS MÓVEIS
F I G U R A 1 2 - M É D I A S M Ó V E I S M O S T R A N D O 
A L E R T A S E C O N F I R M A Ç Õ E S
Utilizo 3 médias móveis simultaneamente. A média mais “curta” (1) sempre anda 
mais junto e conforme o gráfico de barras, ela é a mais rápida... A média mais “longa” 
(3) anda mais longe do gráfico de barras, sofre menos as influências dos pequenos 
movimentos do mercado, é lenta... E a “intermediária” (2), tem atitudes intermediárias.
No momento em que temos o cruzamento da média intermediária pela curta, temos 
um “alerta”. Se a curta for para cima, alerta de compra e se for para baixo, um alerta 
de venda.
Uma média móvel chama-se assim porque cada vez que calculam a média 
(seja ela exponencial, aritmética, ponderada ou qualquer outra coisa que 
você quiser), utilizamo-nos dos dados das últimas barras. Sendo assim, cada 
vez que fechar uma nova barra, calculam os uma nova média, por isso ela é 
“móvel”. Estas linhas deveriam ser contínuas, mas para facilitar a identif icação 
muitas vezes utilizam-se linhas com diferentes tracejados, principalmente 
quando não possuímos o recurso das cores.
0 2 1
F I G U R A 1 3 - A G U L H A D A S N A M É D I A M Ó V E L
Este modelo gráfico, aconselho utilizá-lo no seu alerta, junto com a confirmação 
gráfica dos outros modelos. Esperar a confirmação, muitas vezes acaba lhe roubando 
grande parte do lucro.
Podemos também afirmar que quanto menor o delta de tempo entre um alerta e 
uma confirmação, mais certeiro e contundente este movimento tende a ser.
Agora imagine se as três linhas vêm emboladas, e de repente, como que por encanto, 
as três linhas passassem ao mesmo tempo por um ponto comum e já saíssem 
arrumadas na compra ou na venda... O que temos agora é um delta de tempo igual à 
zero, entre alerta e confirmação. Três novelos de lã de cores diferentes, entrando num 
buraco de agulha e saindo perfeitamente desembaraçadas e arrumadas. Acabava de 
descobrir as agulhadas!!!
Arrumadas na compra quer dizer a curta em cima e a longa em baixo.
No momento em que temos o cruzamento da 
média longa pela intermediária, temos uma 
“confirmação”. E também, se este cruzamento for 
para cima; de compra e se for para baixo, de venda.
0 2 2
Arrumadas na venda, longa em cima e curta em baixo. A intermediária fica sempre 
na intermediária mesmo...
Se pegarmos uma fatia de queijo minas, e perguntarmos: O que é? Todos dirão que 
é “queijo minas” e vão querer comer um pedaço. Se colocarmos uma raspa deste 
queijo num microscópio e mostrarmos, todos dirão que é uma gosma branca cheia 
de bichos em cima, e ninguém vai se apresentar para degustá-lo.
Assim também acontece com as agulhadas. Se colocarmos uma lupa, podemos 
chegar à mesma conclusão que chegamos com o queijo. Se após colocar uma lupa, 
você perceberá que não foi uma agulhada por um triz, considere-a como sendo. Ela 
será!! Chamo de “Agulhada queijo Minas”.
O Ministério das Finanças adverte : “Permanecer no 
mercado numa posição contrária a uma agulhada 
é prejudicial ao seu bolso” ...
0 2 3
11 DIDI INDEX
Este modelo gráfico é derivado do 
“médias móveis”, um dos mais antigos 
e eficazes modelos gráficos. Sem 
possuir a genialidade para construir 
um, mas com horas a fio, na frente de 
uma tela, pude um dia (não inventar), 
mas perceber algo que os outros não 
haviam visto ainda. E que muitos ainda 
não viram.
Certa noite, lá pelas 4hs da manhã 
percebi uma determinada formação, 
que acontecia inúmeras vezes, e 
sempre, mas sempre mesmo, o 
movimento se confirmava. E com 
que força!! Vasculhei todos os tempos 
gráficos, todos os ativos, daqui e lá 
de fora, fiquei como louco tentando 
provar que eu não havia descoberto 
isto, mas foi inevitável... A coisa insistia 
em funcionar. Matava à pau a maioria 
das vezes.
AGORA ESTAMOS PASSANDO PARA O LADO DOS MODELOS 
GRÁFICOS DIRETORES DE “COM TENDÊNCIA”. 
VOU COMEÇAR FALANDO DO DIDI LNDEX, QUE É MEU 
PRÓPRIO MODELO GRÁFICO.
F I G U R A 1 4 - D I D I I N D E X
0 2 4
Uma agulhada é formada quando a 
média curta corta a longa, ou encontra-
se, e em cima da linha do zero, e cada 
uma vai para um lado. Uma para cima 
e outra para baixo. 
Olhando os outros indicadores bem 
no final (tempo) da barra que está 
mostrando o início de uma agulhada 
sabemos se isso vai sair pra cima ou 
pra baixo. Aconselho operar um pouco 
antes de fechar essa barra. 
Exemplo: se estou operando um 
gráfico de diário, já opero nos últimos 
15 minutos dessa barra. 
Dificilmente acontecerá alguma 
coisa para inverter o que já estava 
acontecendo. Se estou olhando um 
5 min, entro na operação uns 20 
segundos antes de fechar a barra. 
Esse adiantamento é você quem vai 
definir conforme for usando o método. 
Sua sensibilidade vai ajudá-lo .
F I G U R A 1 5 - G R Á F I C O A G U L H A D A
12A COMO VISUALIZAR UMA AGULHADA
O que dizemos é que a maioria esmagadora das vezes que você entrar também 
com boa abertura de Bollinger (boca de jacaré) e entrada de tendência forte (bem 
inclinada), você terá pelo menos uma chance, um preço favorável para se zerar com 
lucro. É claro que não nos responsabilizamos por prejuízos, se o seu operador estiver 
tomando um cafezinho ou seu lote for impróprio. Mas repare como a maioria destes 
movimentos são contundentes. Procure estas agulhadas. Vivi vários anos na praia 
às custas de agulhadas. Quem me conhece a mais tempo do mercado, sabe que 
detesto trabalhar e sou especialista em fazer nada na praia.
A agulhada é um instrumento de entrada no mercado. A saída é via indicações dos 
modelos gráficos.
Tenha paciência, espere as boas oportunidades e a sorte vai encontrar você!
0 2 5
Olhando o DIDI INDEX, vemos a linha 
curta que chamo de boi curto, a linha 
longa que chamo de boi longo e a linhaestirada que é a média intermediária 
chamo de cerca de arame farpado. 
Imagine isso na sua cabeça. Dois bois, 
um em cada pasto. 
Se no momento exato em que o boi 
curto está com as perninhas em cima 
da cerca para pular o boi longo estiver 
indo para o fundo do pasto, se ele for 
covarde então, dizemos que temos 
um ponto falso. Não interessa o que 
acontece depois com as linhas. Só 
me interessa esse momento exato e a 
posição entre as linhas. Nada mais.
F I G U R A 1 6 - G R Á F I C O P O N T O FA L S O
12B COMO ENCONTRAMOS UM PONTO FALSO
Você vai observar que isso vai te ajudar pelo menos em três momentos do trade:
1- quando você já está no trade e o mercado faz um pullback, os indicadores invertem 
e você acaba saindo do trade. Agora você sabe que é falso e então continua no 
movimento e estica o teu trade. Quer dizer, usei para NÃO SAIR do trade!
2- quando você já está no trade e o mercado faz um pullback e quando você percebe 
um ponto falso, AUMENTA sua mão, quer dizer; aumenta o lote.
3- quando você não está no trade e o mercado faz um pullback e você vê que é um 
ponto falso você pega uma carona e ENTRA no trade.
0 2 6
13 CANDLESTICK
O candlestick é leitura gráf ica dos antigos japoneses para “enxergar” o 
mercado. A origem do candlestick é lá dos anos 1600 e tré-lé-lé ... Vejam que 
naquela época os japoneses já eram graf istas... Vamos falar mais para f rente, 
de um cara muito louco apelidado Sakata, que “sakou” umas maneiras legais 
de ganhar um arroz a mais, lá no passado... Aliás, os americanos absorveram 
grande parte dos ensinamentos do candlestick para “inventar” algumas das 
suas f iguras.
Candlestick é uma coisa que não se ensina para ninguém... Não se ensina 
porque não dá para ensinar... Um bom livro de candlestick, é o melhor 
professor... Só depois que você reconhece uma f igura várias vezes, é que 
começa a aprender. O bom é ler um livro, e deixá- lo no colo quando estiver 
operando. Leia o livro umas duzentas vezes, e quando você estiver na f rente 
do gráf ico, você vai lembrar que já viu uma f igura “assim” no livro. Procure-a... 
Depois de encontrá-la uma dezena de vezes, você a terá memorizado... Por 
isso não adianta um professor. Você é quem vai ter que lembrar das f iguras... 
Uma dica valiosa para que você as decore rapidinho é a seguinte:
Reproduza as f iguras em tamanho grande numa folha de papel A4. Escreva 
o nome da f igura em cada papel. Cole em diversos lugares da sua casa, como 
geladeira, fogão, máquina de lavar, móveis da casa, portas, etc.. Em um mês 
você vai saber mais Candlestick do que muito professor de gráf icos por aí.
O que vamos fazer aqui, é dar umas dicas sobre o que se deve saber para se 
iniciar no candlestick...
Outra coisa que você precisa saber é que além das f iguras de reversão (as 
quais vamos falar mais pra f rente) também temos as f iguras de continuidade 
. Estas segundas não serão abordadas aqui para não f icarmos poluindo 
demais este começo, mas você deverá conhecê- las logo após já ter digerido 
as f iguras de reversão.
Percebam que a barra do candlestick é diferente da barra comum... Na barra 
comum, reconhecemos facilmente a máxima e a mínima... A abertura e 
fechamento, é outra conversa e precisamos de um pouco mais de esforço para 
identif icá-los. Na barra comum são marcados por um pequeno tracinho do 
lado da barra... No lado direito o fechamento e no lado esquerdo a abertura, 
que por vezes não é plotada.
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F I G U R A 1 7 - C A N D L E S P O S I T I V O S E 
N E G A T I V O S P L O T A N D O O S D A D O S
Agora entendemos porque temos um pedaço “gordinho” e outro pedaço “magrinho 
“ na figura. O topo e o fundo das partes “magrinhas” são as máximas e as mínimas... 
São como se fossem “Rabichos” da figura..
Sabendo disso, temos as seguintes possibilidades de figuras: os “long days”, os “short 
days”, os “spínning tops”, os “marubozus”, as “umbrellas” e os “dojis”. Cada uma destas 
figuras podem ter uma variação enorme de possibilidades e de formatos... Umas com 
o corpo mais para cima, outras mais para baixo, corpos maiores ou menores, mas 
todas se encaixam nestes padrões descritos.
Cada figura desta variedade, pode ter um nome especial, conforme seu formato 
peculiar e a soma com outras figuras de candlestick.
No candlestick, a parte “gordinha” da figura compreende 
abertura e fechamento... Os corpos cheios são candlesticks 
onde o mercado caiu, ou seja, abertura é maior que o 
fechamento. Os corpos vazados são candlestícks positivos, 
onde o mercado subiu, ou seja, abertura foi menor que 
fechamento.
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F I G U R A 1 8 - E X E M P L O S D A S F I G U R A S A C I M A
Entre todas figuras a mais especial, é o “doji”. Esta figura é a mais poderosa e é 
caracterizada por não possuir corpo, somente um tracinho. Isto quer dizer que a 
abertura foi igual ao fechamento. Os “dojis” poderão ser um “juji”,um “tohba ou um 
“tonbo” .Estes dois últimos têm formato de pregos apontados para cima ou para baixo, 
e também de cruzes. Excepcionalmente temos o four prices doji. Ele só é significativo 
e dificílimo de acontecer em ativos com liquidez. Four prices doji que aparecem em 
ativos ou tempos gráficos sem liquidez,perde sua importância.
Em segundo lugar de importância seriam as “paper umbrellas” e os “spinning tops”...
As “umbrellas” tem um como característica, o fato de ser uma cabeça pequena com 
um “rabo”grandão”... Estilo um espermatozóide!!! Sabem agora mais ou menos como 
é a figura!!??
No geral, nas “umbrellas”, o corpo (cabeça) não ultrapassa 1/3 do candle total... Isto 
quer dizer que temos que ter pelo menos 2/3 de “rabo”. Algumas “umbrellas” podem 
aceitar um pequeno “rabinho” do lado contrário do “rabão”. Temos que gravar estes 
padrões.
Os “ long days” e “short days”, são figuras comuns, sem nenhuma força 
especial, mas na composição com outras figuras elas ganham relevância...
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F I G U R A 1 9 - U M B R E L L A S C O M S E U S N O M E S
Estas “umbrellas”, também recebem nomes diferentes, conforme seu formato e 
posição dentro do movimento do mercado... Na área do topo de um trend, temos o 
“hanging man” (o enforcado). Cabeça em cima, pernas (rabichos) para baixo... Temos 
também no topo de umtrend, o “shooting star” (estrela cadente): cabeça em baixo 
e rabicho para cima. Perceba que os nomes já possuem propriedades mnemônicas.
No fundo de um trend de baixa, temos o “hammer”, cabeça em cima, rabicho para 
baixo, e o “inverted hammer” (única destas que tem a obrigatoriedade de serum 
black candle, não pode ter “cabelinho” e o rabo não deve exceder muito a 2/ 3 da 
figura, enquanto nas outras quanto mais comprido melhor), que se explica por si 
mesma, é o hammer de cabeça pra baixo... Estas figuras também têm muito poder.
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F I G U R A 2 0 - S P I N N I N G T O P S
Parecendo um “longlegged doji” pesando uns quilos acima do peso, temos os 
“spinning tops”. Parecem uns dojis barrigudos “Rabos” compridos com um “corpinho” 
localizado na parte central do candle mais ou menos. Na verdade é um “doji” que não 
conseguiu fechar no preço de abertura, mas perto dele...
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F I G U R A 2 1 - M A R U B O Z U S
Os “marubozu’s”, tem como característica principal, o fato das maximas ou mínimas 
se confundirem com as aberturas ou fechamentos... Temos o “white marubozu” 
quando o mercado foi positivo; e o “black marubozu” quando o mercado foi negativo 
na barra. Estas figuras não possuem rabos nem cabelinhos. São lisas.
Agora vamos combinar as figuras de candlestick, e saiba que algumas dessas 
combinações são explosivas e extremamente lucrativas.
Na mesma linha do que falei anteriormente; de que o candlestick não pode ser 
ensinado, mas sim aprendido, vamos também dar dicas de algumas poucas 
combinações. Depois que vocês estiverem ambientados com estas primeiras, aí sim, 
procurem por mais... Se eu tentasse falar de muitas delas, só iria complicar. No caso 
do candle, recomendo doses homeopáticas...
O “abandoned baby”, pode ser dereversão altista ou baixista. Vou explicar no caso de 
um topo, e no caso de um fundo vai ser exatamente o contrário.
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F I G U R A 2 2 - A B A N D O N E D B A B Y
No caso de um topo, teremos um trend de alta, a antepenúltima figura, será um 
candle positivo, aí teremos um “gap” para cima, um “doji” como penúltima figura, 
outro gap, só que desta vez para baixo e um candle negativo como última figura... Ou 
seja, um “doji” cercado de gaps pelos dois lados; com a barra anterior no sentido do 
trende a posterior no sentido oposto ao do trend.
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F I G U R A 2 3 - M O R N I N G S T A R E E V E N I N G S T A R
F I G U R A 2 4 - S O U T H E R N E V E N I N G C R O S S E D O J I S T A R R E V E R S A L
Uma figura muito parecida com esta, mas sem o gap que antecipa o “doji”, é o 
“morning star” no caso de fundo, e a “evening star” no caso de topo. Elas só possuem 
o gap posterior ao doji e esta é a diferença dela em relação ao “abandoned baby”. 
Estes padrões não necessitam confirmações e sim atitude.
Derivando ainda do “abandoned baby”, temos também o “southern evening cross” 
e o “doji star reversai”. Podem aparecer nos topos e nos fundos. A diferença deles 
para um “abandoned baby” é que não possuem gaps... Nem antes nem depois do 
“doji”... Sao figuras que sugerem confirmação. Muitas vezes confirmo estas figuras 
via gráficos.
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F I G U R A 2 5 - E N G U L F I N G A LT A E B A I X A
O “engulfing”, também é muito legal... Se posicionam nos fundos e topos também. Ele 
é assim, no caso de reversão baixista: uma barra positiva no topo de um trend. Logo 
a seguir uma barra negativa que engole a anterior totalmente com suas máximas e 
mínimas... Temos o “engulfing “, só que esta figura requer confirmação... E esta, no 
caso, seria uma nova barra negativa confirmando a baixa.
No caso de uma reversão altista, exatamente o contrário. Uma barra negativa engolida 
p ela posterior positiva. Aí, também esperamos outra barra positiva de confirmação.
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F I G U R A 2 6 - D A R K C L O U D C O V E R
E P I E R C I N G L I N E S
Temos o “dark cloud cover”, que é um padrão de reversão baixista; é reconhecido 
assim : no topo de um trend de alta, a penúltima figura é positiva (barra1), a última 
figura é negativa
(barra2), tem sua abertura acima da máxima da barra anterior e seu fechamento na 
região do meio para baixo do corpo da penúltima figura. Requer confirmação com 
uma barra negativa.
Ao contrário do “dark cloud cover”, temos um padrão de reversão altista, que é o 
“piercing lines”... Nesta, tudo é visto ao contrário do padrão anterior. Barra 1 negativa 
e barra 2 positiva abrindo abaixo da mínima anterior e fechando do meio para cima 
do corpo da barra 1. Também requer confirmação.
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F I G U R A 2 7 - H A R A M I D E A LT A E H A R A M I D E B A I X A
F I G U R A 2 8 - 8 A 1 0 N O V A S M Á X I M A S O U N O V A S M Í N I M A S
Harami Cross ou Star em alguns casos também são uma figuras bastante interessantes 
de se aprender. Note que o “bebezinho” encontra-se totalmente dentro do corpo da 
mãe. Harami em japonês quer dizer mulher barriguda, mulher grávida. Este padrão 
requer confirmação. Note que o “harami” na verdade é um “engulfing” invertido na 
ordem das figuras.
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14 FIGURAS DE IMPULSO
As f iguras de impulso são f iguras que têm a capacidade de jogar o mercado 
para um certo número, após verif icarmo s um determinado rompimento.
Falarem os das f iguras mais corriqueiras e mais “acertadoras”, que são:
“Três montanhas”,” três rios”, “três gap”s,” ombro-cabeça-ombro” (oco), 
“ombro-cabeça-ombro-invertido" (ocoi), “w” e “m”.
São sete f iguras, que poderão salvar seu “pelo” ou quem sabe deixá-lo mais 
“rico”.
As três f iguras de três, que citamos e vamos estudá-las, fazem parte dos 
estudos do tal japonês chamado Sakata, que descreveu o “sakata’s f ive 
method”. Aqui eu trago somente as 3 f iguras de 3 que são de mais fácil 
utiização.
A primeira delas, o “três montanhas”, é uma formação onde o mercado 
descreve três ondas, que se parecem com o desenho de três montanhas. 
Para utilizar esta f igura, faz-se o seguinte: em primeiro lugar, imagine uma 
linha que passa pelo pé dessas três montanhas.
F I G U R A 2 9 - T R Ê S M O N T A N H A S P R O J E T A D O
0 3 8
Em segundo lugar, imagine uma linha que sai do topo da montanha central 
(tmc) e encontra- se com a linha do chão(lc) caindo na vertical. Calcula-se 
o tamanho dessa linha, e subtrai-se do valor onde o “três montanhas” está 
sendo rompido (vr) . Temos agora a projeção (p) deste “três montanhas”. 
(lc-tmc+vr=p). Figura de impulsão baixista.
O “três rios” é uma f igura exatamente ao contrário. Seu nome é este porque 
os rios correm pelos vales das montanhas. Na verdade agora vamos traçar 
uma linha imaginária dos topos e calcular, subindo-se na vertical, do fundo 
do vale central (fvc) até ela... Esta diferença ao ser acrescentada ao valor da 
linha dos topos no momento do rompimento(vr), resultará na projeção (p) 
do “três rios”. (lt-fvc+vr= p). Figura de impulsão altista.
Observem e não se esqueçam de que um “três rios” mal sucedido pode 
tornar-se um “três montanhas” bem sucedido, e vice versa.
F I G U R A 3 0 - T R Ê S R I O S P R O J E T A D O
0 3 9
O “três gaps” ou “san-ku”. É uma f igura de impulsão tanto baixista como 
altista... Esta f igura é assim:o mercado após fazer um fundo “por exemplo”, 
inicia um rally de alta. Dentro deste rally, o mercado deixa três gaps abertos 
e não precisam ser consecutivos...
Manda a f igura, que quando você achar que atingimos o topo (ou fundo 
no caso de um san- kualtista) desta barra que proporcionou a formação do 
terceiro gap, venda!!!! Mercado lateraliza ou cai, sendo que na maioria das 
vezes cai... (estávamos falando de um rally de alta, lembra?)
Esta f igura serve também para jogar o mercado para cima seria o 3 gaps de 
alta), observando-se o aparecimento do terceiro gap num rally de baixa... Aí 
nós compramos!!!!
Se ao estar montando o “3 gaps” , por exemplo, já tivermos 2 gaps abertos 
e o mercado vem e fecha um deles, voltamos a nossa contagem para 1 gap 
apenas.
Agora vamos falar do “ombro-cabeça-ombro”, doravante “OCO”.
F I G U R A 3 1 - T R Ê S G A P S
0 4 0
Os “ocos” são formações semelhante aos “três montanhas”, sendo que tem 
a peculiaridade da montanha central ser mais avantajadas em relação às 
montanhas laterais . Isto lhe á o formato de ombros e cabeça. Agora a linha 
do chão chama-se “n eck line” que quer dizer “linha do pescoço” e traça-
se pegando os pontos de “axila” à “axila”, vamos dizer assim..!!. Agimos de 
maneira semelhante a que agimos no “três montanhas”.
Calculamos a diferença do topo da cabeça (te), caindo na vertical até a linha 
de pescoço (lp). Aí, a 1a p rojeção do “oco” (1p) será o valor do rompimento 
(vr) na projeção da linha de pescoço menos 60% do tamanho da cabeça... A 
2a projeção (2p) será a mesma coisa, só que calculado com 100% do tamanho 
da cabeça.(...... {[(lp -tc)x 0,6]+vr}=1p e ( lp-tc+vr)=2p ). Figura de impulsão 
baixista.
Utilizo com 60% (61,8% Fibonacci) da cabeça para 1a projeção, porque a 
grande maioria deles cumpre pelo menos até aí... O mercado pode muito 
bem cumprir os 100% (2a projeção) e continuar o m ovimento, mas aí é por 
conta dele.
No caso do “ombro-cabeça-ombro-invertido”, agora; “OCOI”, faremos a 
mesma coisa que fazemos no “oco”, só que ao contrário. Ao invés de topo da 
cabeça teremos fundo da cabeça (fc).
F I G U R A 3 2 - O C O P R O J E T A D O
0 4 1
Então f ica assim: {[(lp-fc)x 0,6]+vr}=1p e ( lp-fc+vr) =2p
Observem que “oco’s” bem sucedidos podem dar inicio a um “ocoi”. Ao 
contrário do que acontece com o “três rios” e “três montanhas”. Lá os mal 
sucedidos é que podem gerar a f igura contrária... Figura de impulsão altista.
Estas f iguras, assim como as seguintes, não precisam ser perfeitas, como 
que desenhadas com régua e compasso. Podem elas muitas vezes ter 
algumainclinação, os ombros assim como as montanhas, não precisam ter 
exatamente a mesma altura e comprimento... Podemos ter cabeças cortadas 
no meio, ombros de corcunda, mas sempre leva uma certa harmonia... Isso 
é importante... Harmonia !!!
O “W” é o que os perfeccionistas gostariam de chamar o ‘ ’fundo duplo”.
F I G U R A 3 3 - O C O I P R O J E T A D O
0 4 2
Imagine que na hora que o mercado faz o segundo fundo, e começa a 
desenhar a última perna do “W” para cima... Ao romper a altura do meio do 
“W”, vai arremessar o mercado para o início da primeira perna do “W”. Lá 
em cima..., e depois para todos os topos dos “pullbacks” que aconteceram 
durante a venda... Ao não romper o próximo número dessa escada, e romper 
de volta 2 dos último rompidos, acabou o efeito “W”... f igura de impulsão 
altista. Lembre-se. “W” de “winner”.
F I G U R A 3 4 - W C O M S U A S P R O J E Ç Õ E S
0 4 3
O “M” é exatamente o contrário... Exatamente mesmo!!! E usa-se o 
rompimento do meio do “M”, para baixo... Aí vamos olhar para os fundos que 
f izemos durante a alta... Ao invés de “fundo duplo”, é “topo duplo”...Figura 
de impulsão baixista. lembre-se “M” de “merde”. Tentem encontrar estas 
f iguras... Tentem achá-las a qualquer custo !!! Treinem suas vistas para isto!!! 
É super importante!! Aumente e diminua a quantidade de barras na tela. 
Isso pode ajudar para que consiga encontrá-las.
F I G U R A 3 5 - M C O M S U A S P R O J E Ç Õ E S
0 4 4
15 FIBONACCI
Não vamos trazer aqui tudo o que se vê ou se faz com os “FIBOS”, mas vou falar 
de 2 situações muito práticas com as quais podemos vislumbrar objetivos 
dos preços.
Se no momento de operar, quando você está a mil, ainda tiver que fazer 
coisas muito complicadas, F***U! Neste momento pref iro coisas práticas, 
fáceis e rápidas. Vamos ver exemplos das duas projeções:
 1-Projeção com lateralização
Reparem que quando temos um pullback em formato de lateralização 
devemos sempre centrar o 50% do Fibo exatamente no meio dessa 
lateralização. 
O que eu quero dizer é que se os Fibos de 38,2% e 61,8% não forem suf icientes 
para cercar toda a acumulação neste espaço, ele deve deixar sobras iguais 
de cada lado e no caso de sobrar espaço; que estas sobras sejam iguais em 
cada lado do 50%.
F I G U R A 3 6 - F I B O N A C C I L A T E R A L
0 4 5
2-Projeção com retração.
Aqui na verdade é uma variação da primeira f igura. A diferença é que o 
mercado ao invés de lateralizar ele faz uma retração. Neste caso não uso os 
“cabelinhos ou rabos” das f iguras ao fazer a medição.
Enquanto o mercado vai montando seu pullback vou acompanhando e traço 
a linha dessa retração. Quando o mercado a rompe, projeta-se o Fibo traçado 
na queda. (lembrando: sem rabinhos)
F I G U R A 3 7 - F I B O N A C C I R E T R A Ç Ã O
0 4 6
16 CALIBRANDO SEUS GRÁFICOS &
MONTANDO SEU TRADE SYSTEM
Uma maneira de fazer isto, é marcando pontos no seu gráf ico onde gostaria 
de estar comprando ou vendendo e obrigar o gráf ico a acertar, mudando 
suas calibragens continuamente até conseguir o intento.
Posso ajudar dizendo que parâmetros mais longos, mostram um perf il mais 
conservador, e parâmetros mais curtos, fazem de você um especulador 
alucinado. Este é o zoom digital. O zoom ótico era aumentar ou diminuir 
tempos gráf icos. 
Observe abaixo como calibragens diferentes emanam ordens em tempos 
diferentes.
O que podemos falar de calibragens, é que todas são boas se fazem 
você acertar, e para isto devem estar de acordo com seu perfil...
F I G U R A 3 8 - G R Á F I C O S C A L I B R A G E N S D I F E R E N T E S
M O S T R A D I F E R E N Ç A D A S A Ç Õ E S
0 4 7
17 LEMBRETES
Perde-se mais tempo para ligar para o corretor ou postar a ordem e tomar a 
atitude, do que para ler os gráf icos.
Temos que procurar as boas oportunidades...E nos lançarmos só nas 
maravilhosas...
Não adianta, acharmos a situação gráf ica ideal, se não passarmos a ordem 
e executá-la....
Os gráf icos refletem a expectativa humana em relação a um determinado 
ativo. Eles mostram o que é o consenso de todas as forças atuantes no 
mercado Os “fundamentalistas”, os “graf istas”, os “loucos” e os “insiders”.
O segredo é conseguir automatizar as coisas... Desde a leitura 
gráfica até o fechamento da operação... A disciplina vai nos ajudar.
0 4 8
Os “loucos”, também não precisam de nada... Af inal são “loucos” ... E os 
“loucos” operam na “louca”!!! Só precisam de crédito na corretora e uma 
certa “intuição” ( pref iro chamar de “achismo”)
A grande maioria das vezes deixam de ser “loucos” e tornam-se “pobres”... 
Não que não hajam histórias de “loucos” bem sucedidos, mas são poucos.
Os “fundamentalistas”, acordam cedo, devoram jornais, lêm relatórios, 
acompanham entrevistas, participam de reuniões etc... etc... etc E operam!!
Os “graf istas” abrem o gráf ico e vêm tudo o que os outros pensam, observando 
tudo o que os outros estão fazendo, de que maneira estão fazendo e a que 
preço... Os gráf icos nos revelam o consenso do mercado com uma vantagem 
enorme: enxergamos os “insiders”. Não sabemos o porquê de um determinado 
movimento, não sabemos quem o está provocando... Mas sabemos “o quê” 
vai acontecer, sabemos onde os preços vão! E só isto é o que interessa.
O ideal, é que encontremos oportunidades, onde todos os gráf icos mostrem 
um mesmo caminho do mercado e ao mesmo tempo. Isto é o que chamo de 
compra ou venda Santa. Todos juntos...
Depois disso f icamos “em guarda”, para ver se não aparece nenhuma 
info rmação que possa nos im p ort unar no trade, como “kicks” no ad x, 
fechamentos de Bollinger, f iguras de reversão no candle. Estes são sinais 
claros de cansaço da tendência naquele tempo gráf ico...
Nunca deixe de olhar os tempos vizinho ! (o pai e o f ilho do tempo que você 
escolheu) Nunca se antecipe! Se você é capaz de ad ivinh ar que uma linha 
vai cruzar a outra, deve também ser capaz de adivinhar o mercado, e não 
precisa dos gráf icos...
Se achar que não é capaz de adivinhar o mercado, quer dizer que também 
não é capaz de adivinhar se as linhas vão cruzar... Espere pelas conf irmações.
Os “insiders”, não precisam de nada...Basta serem o que são. 
É o suficiente para operar e acertar.
0 4 9
1-) “Operador que opera sem stop é operador burro e pobre!”
2-) “Stop” é para ser executado se necessário ! Não basta “colocá-lo” !
Trader não passa “vontade”, passa “ordem”!!
Agora vou falar as calibragens que uso. Você pode mudá-las a seu gosto, mas 
elas podem ajudar como ponto de partida, para que procurem a sua própria.
No DMI: período de 8 com 8 para adx
No Bollinger: período de 8, desvio padrão negativo -2 e positivo +2. No TRIX: 
período de 9 e média de 4.
No Estocástico: período de 8 e média de 3 e 3 suavizado.
No DIDI lndex: período de baixa: 3, de média: 8 e de alta: 20
Nas Médias Móveis: médias móveis de 3, 8 e 20.
Então, agora vamos para o game! Boa sorte!
E não se esqueça, opere sempre com “Stop”, principalmente
o de perda (stop loss).. Lembre-se:
Não esqueça: “trade simulado” não te ensina nada. comece bem 
pequeno mas comece a treinar o que você vai fazer de verdade. 
Só a prática nos ensina. O trade tem emoção, o simulado não!
“Proibida a reprodução em partes ou do todo deste material. 
Direito exclusivo de reprodução da “Doji Star Four Gráficos Ltda.”

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