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Brasil Império

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Independência do Brasil 
Período Joanino (1808-1821) 
Antecedentes 
→ Portugal não respeita o Bloqueio Continental e 
foi invadido 
→ O Príncipe Regente D. Joao e sua corte fogem 
para o Brasil 
→ Ingleses protegem frota portuguesa em troca 
de vantagens comerciais 
 
Rio de Janeiro 
→ A família real chega à Salvador em janeiro de 
1808 
▹Abertura dos Portos às Nações Amigas: acabou 
o pacto colonial 
→ Março de 1808, chegam ao Rio de Janeiro, 
capital do Vice-Reinado 
▹ D. Joao desapropria moradias para abrigar os 
membros da corte 
→ Privilégios para a Inglaterra: 
▹ Tratado de Aliança e Amizade: acabar com o 
tráfico negreiro 
▹ Tratado de Comercio e Navegação: 15% de 
impostos em mercadoria inglesa, 16% em 
portuguesa e 24% em outras mercadorias 
estrangeiras 
▹ Liberdade de culto: britânicos protestantes em 
território católico 
▹ Princípio de extraterritorialidade jurídica: 
crimes cometidos por britânicos em território 
português são julgados pela justiça inglesa 
→ Desenvolvimento da colônia para abrigar a 
Família Real: criação das faculdades de Medicina 
e Direito, Banco do Brasil, Jardim Botânico, 
Biblioteca Nacional, Imprensa Régia, jornal 
Gazeta do RJ e academias militares 
 
Reino unido de Portugal e 
Algarves 
→ Congresso de Viena (1815): toda monarquia 
europeia invadida pelas tropas napoleônicas 
deveria restaurar suas legitimas dinastias 
▹D. Joao eleva o Brasil a Reino Unido de Portugal 
e Algarves, que deixa de ser uma colônia para se 
tornar integrante do Reino de Portugal (capital) 
→ 1818: após a morte de D. Maria I (1816), o 
príncipe Regente foi coroado D. Joao VI, rei de 
Portugal e do Brasil 
 
Fatores da independência 
→ Influências: pensamento liberal-burguês, 
revolução americana, revolução francesa e 
independência do Haiti 
→ Partidos (1822): 
▹Português ou realista: comerciantes que 
queriam manter Portugal no controle do 
comercio; torciam pela recolonização 
▹Brasileiro ou moderado: grandes proprietários 
rurais que preferem o livre comercio; defendiam 
a monarquia dual (poder entre Brasil e Portugal) 
▹Liberal radical: classe média que defendia uma 
república democrática 
→ Fatores econômicos: o capitalismo liberal 
industrial levou a queda do mercantilismo e 
pressão inglesa para conseguir mercado 
consumidor 
→ Posição da aristocracia rural: medo da perda 
de privilégios, defesa da monarquia, preservação 
da integridade territorial e da escravidão 
 
Revolução liberal do porto e 
sessão das cortes 
→ Militares portugueses se revoltam e expulsam 
os regentes ingleses de Portugal, estabelecendo 
um governo interino, as Cortes Constituintes, 
para elaborar uma constituição para Portugal 
▹Exigem o retorno de D. Joao para jurar a nova 
constituição e querem a restauração do pacto 
colonial 
▹D. Joao retorna para Portugal e deixa seu filho 
D. Pedro como Príncipe Regente no Brasil 
 
 Brasil no século XIX 
Primeiro Reinado (1822-1831) 
Declaração de independência 
→ A corte portuguesa desejava promover a 
recolonização do Brasil 
→ Dia do Fico: Cortes de Lisboa exigem retorno 
de D. Pedro, que permanece no Brasil após 
resistência da elite brasileira (quer evitar 
processos revolucionários) 
→ Cumpra-se (1822): lei que determinava que as 
medidas aprovadas em Portugal só valeriam no 
Brasil se D. Pedro aprovasse-as 
→ 7 de setembro de 1822: D. Pedro recebe a 
declaração e realiza o grito pela independência 
do Brasil as margens do Rio Ipiranga 
→ Doutrina Monroe (1823): “A América para os 
americanos” = defendia a não intervenção da 
Europa nos assuntos americanos 
▹O EUA foi o primeiro país a reconhecer a 
independência do brasil 
→ 1825: Portugal reconhece a independência 
após o Brasil concordar indenizá-lo com 2 milhões 
de libras, com objetivo de pagar a divida com a 
Inglaterra; o império pede o valor emprestado 
para a Inglaterra, assumindo a dívida de Portugal 
 
A constituição de 1824 
→ Convocação da Assembleia Constituinte e 
elaboração da constituição liberal, limitando os 
poderes do imperador; rejeitada por D. Pedro 
▹Noite da Agonia: D Pedro I autoriza forcas 
militares a invadirem a Assembleia Constituinte e 
prenderem deputados oposicionistas 
→ Constituição de 1824: outorgada (imposta) por 
D. Pedro 
▹Monarquia como forma de governo 
▹Centralismo político: estado unitário; divisão do 
território em províncias ligadas ao poder central 
(RJ) 
▹Poderes executivo, legislativo, judiciário e 
moderador (controle dos outros poderes por D. 
Pedro, se fazendo de rei absolutista) 
▹Voto censitário: baseado na renda, votações 
indiretas e só para homens livres com mais de 25 
anos 
▹Regime do padroado/Padroado régio: Estado 
subordina a Igreja Católica 
▹Proteção a propriedade privada 
▹Tolerância religiosa 
❊ Manutenção da monarquia e integridade 
territorial 
 
Desgaste do imperador 
→ Crise econômica: esgotamento da economia 
mineradora, gastos com a independência, gastos 
com a Guerra da Cisplatina e Banco do Brasil 
falido devido a retirada da Corte Portuguesa e 
dos recursos financeiros 
▹Guerras na Cisplatina (1825-28): Cisplatina era 
a única província brasileira de língua espanhola e 
desejava emancipação política; termina com a 
independência da República Oriental do Uruguai 
→ Crise politica: dissolução da assembleia 
nacional constituinte e outorga da constituição, 
ameaça de um golpe do trono pelo irmão de D. 
Pedro I (D. Miguel), nomeação de ministros 
portugueses e repressão violenta a confederação 
do Equador 
▹Confederação do Equador (1824): movimento 
separatista em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande 
do Norte e Ceará comandado pela aristocracia 
rural, como reação a constituição outorgada por 
D Pedro I; repressão violenta com o fuzilamento 
de Frei Caneca, líder da revolta 
→ Crise social 
 
A questão da secessão do 
trono de Portugal 
→ D. Joao VI faleceu e D. Pedro I deseja ocupar o 
trono de Portugal e Brasil ao mesmo tempo 
→ 1831: D. Pedro I abdica do trono brasileiro em 
favor do seu filho Pedro de Alcantara, de 5 anos; 
reina em Portugal com o título de D. Pedro IV 
▹Golpe da elite contraria ao autoritarismo do 
governante 
 
Período Regencial (1831-1840) 
→ Regência trina: 3 regentes conduzem o 
império 
→ Aristocracia rural e comerciantes entre 
federalismo (descentralização) e unitarismo 
(centralização) 
▹Conservadores/moderados: monarquia 
constitucional e governo centralizado 
▹Liberais/exaltados: poderes limitados e 
províncias com mais autonomia 
▹Restaurantes: retorno de D. Pedro I e 
monarquia centralizadora 
→ Herança colonial: poder centralizado, 
concentração de riqueza e terras, tradição 
aristocrática, escravidão, monocultura, unidade 
territorial, catolicismo atrelado ao estado e voto 
censitário e masculino 
 
Regência trina provisória 
(1831) 
→ Brasileiros no poder 
→ Reintegração de ministros brasileiros 
demitidos por D. Pedro I 
→ Criação de uma assembleia para elaborar as 
leis regenciais 
→ Tentativa de barrar rebeliões, através de 
“toques de recolher” 
→ Anistia aos que haviam sido presos por se 
oporem ao imperador 
 
Regência trina permanente 
(1831-1834) 
→ Retirada do direito ao Poder Moderador dos 
regentes 
→ Ato Adicional (1834): reforma da constituição 
▹Guarda nacional: coronéis, membros da 
aristocracia rural, com patente militar a fim de 
montar milicia local e reprimir revoltas 
▹Assembleia legislativa: representantes de cada 
província criam impostos, controlam finanças e 
determinam os membros do funcionalismo 
publico 
▹Preservação da duração vitalícia do cargo de 
Senador 
▹Regência Una: escolha de um representante 
para ocupar o cargo regencial (poder executivo); 
eleições diretas com voto censitário 
▹Contradição: descentraliza o legislativo, 
garantindo autonomia para as assembleias 
provinciais, e centraliza o poder nas mãos de um 
regente 
→ Lei de interpretação do ato adicional (1840): 
reação dos conservadores; revoga o direito 
legislativo das províncias (políticajudiciaria 
controlada pelo poder executivo local) 
 
Revoltas regenciais 
→ Cabanagem (1835-1840): Grão-Pará 
▹Participantes: indígenas, negros, mestiços e 
pobres 
▹Motivo: péssimas condições de vida e 
monopólio político-econômico da aristocracia 
rural 
▹Defendiam: república federalista e democrática 
▹Ação: tomada de Belém e declaração de 
independência do Pará 
▹Desfecho: rebelião vencida pelas tropas 
legalistas; muitas mortes 
→ Revolta dos Malês (1835): Bahia 
▹Participantes: malês (negros muçulmanos de 
origem Iorubá) 
▹Objetivo: formar uma Bahia Malê e libertar os 
africanos da escravidão 
▹Desfecho: delatados antes do início da rebelião; 
líderes executados e maioria dos participantes 
castigada ou enviados para a África 
→ Sabinada (1837-1838): Bahia 
▹Participantes: classes medias de Salvador; líder 
Sabino Barroso 
▹Motivo: crise econômica e exclusão das 
camadas medias da política 
▹Objetivo: fazer da Bahia uma república até a 
maioridade de Pedro 
▹Separaram os escravos entre nacionais, 
nascidos no Brasil, e estrangeiros, nascidos na 
África; prometem a libertação dos escravos 
nacionais que lutassem ao lado dos revoltosos 
▹Desfecho: forcas governamentais recuperam a 
cidade de Salvador em uma luta violenta, 
gerando 1800 mortes 
→ Balaiada (1838-1840): Maranhão 
▹Participantes: pequenos criadores de algodão e 
criadores de gado 
▹Motivo: insatisfação dos desmandos políticos, 
miséria e aristocracia rural 
▹Desfecho: líder Cosme enforcado e anistia aos 
revoltosos condicionada a reescravização dos 
negros rebeldes 
→ Revolução Farroupilha (1835-1845): Rio 
Grande do Sul 
▹Participantes: elite gaúcha; líder Bento 
Goncalves 
▹Motivo: altos tributos pagos pelo charque e 
pelo couro produzidos (falta de protecionismo) 
▹Defendiam: república e federalismo 
▹Ação: Proclamação da República Rio-Grandense 
e da República Juliana 
▹Desfecho: acordo de paz entre os líderes e o 
governo de D. Pedro II 
 
Segundo reinado (1840-1889) 
→ Aristocracia com medo de perder privilégios 
políticos 
→ Golpe da maioridade: Pedro II é coroado 
imperador aos 14 anos em um período de 
rebeliões e instabilidade 
▹Centralização política: garante integridade 
territorial e escravidão (interesses aristocráticos) 
 
Liberais X conservadores 
→ Conservador (regressista/saquarema): aliança 
da burocracia com grande comercio e lavoura de 
exportação 
→ Liberal (progressista/luzia): profissionais 
liberais urbanos unidos à agricultura de mercado 
interno 
→ Discordam no discurso e “concordam” na 
prática (governo p/ poucos) 
▹O interesse estava na manutenção do poder 
(permanência) 
▹ “Farinha do mesmo saco” ou “cara e coroa da 
mesma moeda” 
→ Gabinete da conciliação: participam de um 
mesmo ministério 
→ Em geral, o governo seguiu sob o viés 
conservador: latifúndio, escravidão, exportação 
(monocultura); gerou atraso econômico 
 
Parlamentarismo às avessas 
→ Momento de equilíbrio e centralização 
▹ Guarda nacional: coronéis protegiam o país 
▹ Revoltas de escravos eram problemas locais 
das áreas rurais; em áreas urbanas, a prisão punia 
os negros e fazia controle social 
→ Parlamentarismo inglês x brasileiro: 
▹ Inglês: partido majoritário (maioria) indica o 1º 
ministro que irá nomear o restante do gabinete 
(ministério) 
▹ Brasil: imperador indica o presidente do 
conselho de ministros (1º ministro) 
→ Poder moderador: permitia D. Pedro II nomear 
e demitir o 1º ministro 
▹ “Escudo do rei”: podia mudar o 1º ministro 
com base no apoio da elite 
 
Revolução liberal (1842) 
→ Participantes: liberais da província de São 
Paulo e Minas Gerais 
→ Motivo: disputas politicas dos liberais x 
conservadores 
▹ Eleições do cacete: partido liberal elege a 
maioria dos deputados para a Assembleia, mas os 
conservadores sabiam que os liberais tinham 
fraudado 
▹ Conselho dos ministros formado 
principalmente por conservadores; solicitam 
anulação dos votos à D. Pedro, que dissolve o 
Ministério Liberal 
→ Contrários: excesso de centralização de poder 
para o Imperador e Lei Interpretativa do Ato 
Adicional (maioridade e poder moderador) 
→ Desfecho: movimento reprimido, revoltosos 
condenados mas anistiados 
 
Revolução praieira (1848) 
→ Movimento de caráter liberal e federalista 
(contra o unitarismo) 
→ Motivo: tensões na província de Pernambuco 
▹ Bill Aberdeen: dificuldade de obter mão de 
obra e disputa entre elites 
▹ Atividade açucareira em decadência: maior 
custo de vida, desabastecimento de alimentos e 
falta de empregos 
▹ Elites locais insatisfeitas com o favorecimento 
do sudeste pelo governo 
▹ Briga política: fator regional e reprodução da 
disputa entre partido liberal e conservador no RJ 
→ Participação popular com influencia do 
socialismo utópico (primavera dos povos na 
Europa) 
→ Ideias: voto livre e universal, liberdade de 
pensamento pela imprensa, trabalho como 
garantia de vida, independência dos poderes 
constituídos, extinção do poder moderador, 
federalismo, direitos individuais 
 
Guerra do Paraguai (1864-
1870) 
→ Participantes: Brasil, Argentina e Uruguai 
(Tríplice Aliança) X Paraguai 
→ Fatores: 
▹ Crescimento do Paraguai é uma ameaça para a 
Tríplice Aliança 
▹ Paraguai é um país continental com saída 
apenas pelo estuário do Prata; há divulgação de 
planos de Solano Lopez p/ criar o Paraguai Maior 
→ Consequências: 
▹Formação do exército brasileiro/nacional: 
defende a república, federalismo e abolicionismo 
(influência do positivismo) 
▹Endividamento externo do Brasil em relação à 
Inglaterra 
▹Desgaste da monarquia devido a crise 
econômica e social (mortalidade) 
▹Destaque para conde d’EU (francês casado com 
Princesa Isabel) provoca reações na população 
brasileira quanto a sua interferência no governo 
▹Repercussão no processo abolicionista 
▹Destruição econômica e alta mortalidade 
(jovens e adultos) no Paraguai 
→ Conclusão: Brasil garante a integridade 
territorial e livre-navegação no Estuário do Prata 
 
Economia 
→ Base agrícola, escravista e voltada para o 
mercado externo 
→ Café como principal produto de exportação: 
mercado consumidor extenso, condições 
climáticas favoráveis e mão de obra abundante 
▹1ª região - Vale do Paraíba (RJ): fazendeiros 
fluminenses; problemas de erosão de terras, 
técnicas agrícolas atrasadas e mão de obra 
escrava (anticapitalismo = revoltas e muitos 
trabalhadores para pouca produção) 
▹2ª região - Oeste Paulista: paulistas; terra-roxa, 
introdução da mão de obra imigrante, apoiam a 
abolição e remuneração (transição do escravismo 
ao capitalismo) 
▹ Comercio interprovincial de escravos: do Sul e 
Nordeste para Sudeste 
→ Comissários do café: comerciantes e 
empresários exportadores 
→ Riqueza: 
▹Tarifa Alves Branco (1844): beneficia empresas 
brasileiras, por taxar produtos importados sem 
similar nacional (30%) e com similar (60%) 
▹Capital excedente: traficantes (comerciantes) e 
comissários do café (exportadores) investem em 
experiencias industriais 
▹Era Mauá: surto industrial com Barão de Mauá, 
empresário brasileiro; inaugurou a primeira 
ferrovia, que diminuiu o tempo de transporte do 
café entre os locais de produção e os portos de 
exportação 
▹Novas tecnologias e formas de plantio 
favoráveis a expansão cafeeira 
▹Maior dinâmica urbana com o aparecimento de 
cidades 
▹Modernização dos centros urbanos e 
infraestrutura 
▹Crescimento da classe média, formada por 
profissionais liberais 
▻ Fracasso: falta de apoio do governo, apoiado 
na aristocracia rural, contraria a ideia de 
industrialização, além da concorrência com 
capital inglês 
→ Bill Alberdeen (1845): britânicos proíbem o 
transporte de escravizados no atlântico sul para 
evitar a sua perda de mão de obra e mercado 
consumidor durante a revolução industrial 
▹ Imigração de europeus: mão de obra para 
suprir a falta de escravos 
▹ O contrabando era um negócio arriscado e o 
preço dos escravos aumenta = os fazendeiros se 
endividam com ostraficantes 
▹ Tráfico interno: compram escravos 
desgastados do Norte e Nordeste 
▹ Lei Eusébio de Queirós (1850): acabou 
definitivamente com o tráfico atlântico de 
escravizados para o Brasil 
→ Lei de Terras (1850): as terras poderiam ser 
adquiridas através de compra e venda ou por 
doação do estado (proibia a posse); objetivo de 
regulamentar a ocupação e invasão de terras 
▹Concentração fundiária: dificulta o acesso aos 
imigrantes e ex escravos 
→ Imigração: 
▹1850: iniciativa de particulares no sistema de 
parceria (doação de terra a um imigrante, que 
concede parte da produção ao dono); fracassou 
devido a estrutura escravocrata, que leva a 
exploração dos imigrantes e revoltas 
▹1870: governo passa a financiar a vinda de 
imigrantes em um sistema de “colonato”, que 
leva ao povoamento de regiões mais frias, como 
o Sul 
▹Política de branqueamento de raça: privilégio 
de entrada de europeus (Europa é o berço da 
civilização) 
→ Lei Silva Ferraz (1860): sob pressão inglesa e 
de importadores locais, reduz as taxas de 
importação de produtos gerando decadência da 
indústria brasileira 
 
Identidade nacional 
→ Construção do império aliada a identidade 
nacional, de “cima para baixo” 
▹ “Havia um país chamado Brasil; mas 
absolutamente não havia brasileiros” 
→ “A invenção do Brasil”: incentivo as 
instituições educacionais, culturais e cientificas e 
no mecenato as artes e produção cultural 
durante o período regencial e segundo reinado 
▹ Objetivo: difusão da língua pátria, constituição 
da literatura nacional e conhecimento da 
natureza, território e população do império 
→ Ex-escravos excluídos geograficamente e 
expostos ao preconceito racial, habitando áreas 
urbanas periféricas, formando favelas e cortiços 
 
O processo abolicionista 
→ Tratados de comercio com a Inglaterra: 
compromisso com o fim do trafico de escravos 
até 1830; resultado da negociação após o auxilio 
inglês no reconhecimento da independência do 
Brasil por Portugal 
→ Lei Feijó (1831): fim do trafico de escravos; 
pouca aplicabilidade pratica 
→ Grupos parlamentares: 
▹ Escravistas: defendiam a manutenção da 
escravidão 
▹ Emancipacionistas: mera libertação jurídica 
dos escravos 
▹ Abolicionistas: libertação e concessão de 
direitos aos ex-escravos; formados por 
intelectuais, libertos e alguns membros da elite 
política civil 
→ Luta dos abolicionistas contra a escravidão: 
▹ Cumprimento das leis existentes e criação de 
outras que favorecessem o processo abolicionista 
▹ Auxílio a escravos na luta de resistência contra 
o cativeiro, tais como as fugas, rebeliões e 
resistências culturais 
→ Revoltas negras: exemplo da Revolta dos 
Malês 
→ Movimentos populares: propagandas em 
jornais e compras de alforrias 
→ “Receio do Haitianismo”: medo, por parte da 
classe dominante, de ocorrer no Brasil uma 
rebelião similar a que permitiu a independência 
do Haiti, que foi liderada por escravos contra os 
seus senhores 
▹Alegavam que uma libertação legal daria a ideia 
de direito, favorecendo reivindicações e rebeliões 
que colocariam em risco a integridade brasileira 
▹Defendiam uma libertação concedida pelos 
senhores de escravos, vista como ato de 
generosidade e que favorecesse a obediência 
→ Lei Aberdeen (1845): permite a abordagem de 
navios suspeitos de transportarem escravos; 
considerada um desrespeito a soberania nacional, 
causando embates com a Inglaterra 
▹Clippers: navios estadunidenses de transporte, 
utilizados pelos brasileiros para evitar a 
fiscalização 
→ Lei de Terras (1850): terras adquiridas apenas 
através de compra 
→ Década de 1860: abolição nos EUA no pôs 
guerra de sucessão e participação dos negros na 
Guerra do Paraguai sob promessa de alforria 
→ Lei Rio Branco ou Lei do Ventre Livre (1871): 
filhos de escravos permanecem com seus 
senhores ate os 8 anos, que optam por manter a 
posse ate os 21 anos ou entrega-los ao estado em 
troca de indenização 
→ 1884: abolição individual da escravidão no 
Ceará e Amazonas 
→ Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários 
(1885): alforria dos idosos, aos 60 anos, mas 
garantia a indenização dos senhores de escravos 
→ Lei Aurea (1888): formaliza a abolição da 
escravatura 
▹Não garantiu direitos aos ex-escravos; permitiu 
marginalização social 
▹Não satisfez os latifundiários; não receberam 
indenização pelos escravos 
→ A abolição brasileira foi a ultima na América 
Latina 
 
Crise do Império 
→ Monarquia passa a ser vista como forma de 
governo ultrapassada e conservadora, apoiada 
pela aristocracia rural fluminense, que insistia na 
estrutura latifundiária, agroexportadora e 
escravocrata 
→ Forças sociais: comissários do café 
enriquecidos com a exportação, militares 
importantes após a Guerra do Paraguai e 
imigrantes 
→ Manifesto Republicano (1870): “somos 
América e queremos ser americanos” = surge o 
Partido Republicano e a propaganda republicana 
→ Questões: 
▹Militar: relevância do exército brasileiro após a 
Guerra do Paraguai; os militares querem 
participação política, mas a monarquia não abria 
espaço 
▹Religiosa: interferência do imperador nos 
assuntos da Igreja Católica (indicar membros de 
cargos eclesiásticos e vetar decisões do Vaticano) 
▹Abolicionista: fazendeiros possuidores de 
grandes investimentos em mão de obra escrava 
ficam insatisfeitos após a abolição da escravatura 
→ Proclamação da República (15 de novembro 
de 1889): golpe militar executado pelo marechal 
Deodoro da Fonseca

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