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Novos desafios no sistema de integração lavoura-pecuária Eng. Agr. Gustavo Pavan Mateus Pesquisador Científico OCUPAÇÃO HISTÓRICA DOS SOLOS TROPICAIS Foto: Adaptado de Resende, M. et al. (1995) ARAÇÃO GRADAGEM SEMEADURA SISTEMA DE PREPARO CONVENCIONAL DO SOLO SUSCETIBILIDADE À EROSÃO (FORTE IMPACTO AMBIENTAL) Fotos: Adaptado de Oliveira, I.P. et al. (1996) SOLO SOB VEGETAÇÃO NATURAL ( MATÉRIA ORGÂNICA) SOLO COM OCUPAÇÃO AGRÍCOLA TRADICIONAL ( NUTRIENTES) ( EROSÃO) Fotos: Adaptado de Resende M. et al. (1995) Agricultura na década de 80 AQ MO=0,12+1,33*EXP (-0,32*t) R=0,95 2 LVm MO=0,19+1,35*EXP (-0,30*t) R=0,86 2 LVma MO=0,97+1,79*EXP (-0,24*t) R=0,87 2 4 3 2 1 0 0 1 2 3 4 5 Tempo de cultivo, ano M a t é r i a o r g â n i c a , % Argila >30% Argila de 15-30% A rgila <15% Degradação da matéria orgânica com o tempo de cultivo. Fonte: Silva et al., 1994 CTC de Solos Tropicais: Alta Dependência de Matéria Orgânica Amostras de Solos do Estado de São Paulo CTC Solos Profundidade Argila Matéria Orgânica Total Matéria Orgânica Contribuição da Matéria Orgânica (cm) --------------(%)------------- mmolc dm -3 (%) PVls 0-6 5 0,78 32 22 69 Pml 0-15 6 0,60 33 21 64 Pln 0-14 12 2,52 100 82 82 Pc 0-16 19 2,40 74 60 81 PV 0-12 13 1,40 37 27 73 TE 0-15 64 4,51 244 150 61 LR 0-18 59 4,50 289 161 56 LEa 0-17 24 1,21 39 29 74 Fonte: Adaptado de Raij (1991) EROSÃO SOLO DEGRADADO (SOLOS DESESTRUTURADOS E COM BAIXA TAXA DE INFILTRAÇÃO DE ÁGUA) Decreto n° 41.719, de 16/04/1997 Regulamenta a Lei 6.171, de 04/07/1988, alterada pela Lei 8.421, de 23/11/1993, que dispõe sobre o uso, conservação e preservação do solo agrícola http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=25447 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=14605 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=14605 IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DO SOLO Efeitos no processo erosivo Sistema de semeadura direta •Não revolvimento do solo; •Cobertura permanente e •Rotação de culturas. Adotar tecnologias de conservação e/ou melhoria da qualidade dos recursos naturais e no aumento da eficiência na utilização de insumos e mão-de-obra Fundamentos Maior entrave do SSD em regiões de inverno seco é a dificuldade de manutenção de palhada no solo Fatores que dificultam a manutenção de palhada no SPD: Rápida decomposição da palhada de plantas como a soja e o feijão Condições climáticas desfavoráveis no período de outono/inverno e inverno/primavera Alta probabilidade de insucesso das culturas de safrinha Áreas ociosas durante sete meses do ano e com baixa cobertura vegetal Culturas de safrinha imprescindíveis para PD Implantação Palha INTEGRAÇÃO AGRICULTURA-PECUÁRIA Viabilização Rotação de culturas prod. de MS tanto aérea quanto radicular Agressividade na formação < custo de sementes Sistema radicular eficiente Melhoria nas condições físicas do solo Eficiente controle de pls. daninhas spp. Urochloa Propósito Fornecimento de alimento para animais na estação seca Produzir palhada SSD Fundamenta-se na produção consorciada de culturas de grãos, especialmente o milho, sorgo e soja, com forrageiras tropicais, principalmente as do gênero Brachiaria. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago Set. Out Nov Dez. Por que consorciar? Brachiaria estacionalidade na taxa de acúmulo fotossintético no inverno TºC < 15ºC e ausência de precipitação baixa produção de MS ganho de peso animal / área Consorciação aproveitamento dos nutrientes pela forrageira ao longo do ciclo Após colheita da cultura de verão últimas chuvas e TºC elevadas favorece o crescimento e produção de MS 40 a 50 dias após colheita 1º pastejo A população mínima desejada da forrageira é de 4 a 6 plantas m2, para que a área seja satisfatoriamente coberta, podendo-se trabalhar com 8 a 10 plantas m2. Sementes da forrageira misturadas ao adubo na semeadora Não armazenar a mistura das sementes da forrageira com o adubo por mais de 24-48 horas Sementes de milho, sorgo e soja 4-5cm Forrageira + adubo 8cm Atraso na emergência da B. brizantha Esquema de semeadura da consorciação Fertilizante + Sementes prejuízos à germinação e ao vigor ? H2O Uréia S.A. KCl K2SO4 SFS SFT Grânulo s Farelado pH 1 5,7 5,7 5,2 5,5 5,9 4,1 5,2 4,4 4,8 Condutividade elétrica 1 (µS cm-3) 1,97 3,2 2060 1964 1416 290 1059 996 891 1 Proporção de 1 grama de fertilizante para 1 litro de água. 1 Resultados y = -0,143x + 54,083 r 2 = 0,81* y = -0,319x + 53,557 r 2 = 0,74* 10 20 30 40 50 60 70 0 12 24 36 48 60 72 84 96 Tempo (h) G er m in aç ão ( % ) y = -0,003x 2 + 0,312x + 21,04 r 2 = 0,86* y = -0,004x 2 + 0,4594x + 30,59 r 2 = 0,87* 10 20 30 40 50 60 70 0 12 24 36 48 60 72 84 96 Tempo (h) Figura 1. Germinação de sementes de Brachiaria brizantha em razão do período de contato com uréia ( ) e sulfato de amônio ( ⃟), em condições de laboratório (a) e no solo (b). Resultados y = 0,008x 2 - 1,042x + 62,99 r 2 = 0,85* y = 0,005x2 - 0,538x + 55,88 r2 = 0,54* 10 20 30 40 50 60 70 0 12 24 36 48 60 72 84 96 Tempo (h) G er m in aç ão ( % ) y = 38,4 y = 34,5 10 20 30 40 50 60 70 0 12 24 36 48 60 72 84 96 Tempo (h) Figura 2. Germinação de sementes de Brachiaria brizantha em razão do período de contato com superfosfato simples () e superfosfato triplo (), em condições de laboratório (a) e no solo (b). Resultados y = 50,30 y = 0,006x 2 - 0,847x + 65,97 r 2 = 0,62* 10 20 30 40 50 60 70 0 12 24 36 48 60 72 84 96 Tempo (h) G er m in aç ão ( % ) y = 37,2 y = 0,1156x + 33,353 r 2 = 0,51* 10 20 30 40 50 60 70 0 12 24 36 48 60 72 84 96 Tempo (h) Figura 3. Germinação de sementes de Brachiaria brizantha em razão do período de contato com cloreto de potássio (▲) e sulfato de potássio (∆), em condições de laboratório (a) e no solo (b). Resultados y = -0,2044x + 57,876 r 2 = 0,82* y = 53,885 10 20 30 40 50 60 70 0 12 24 36 48 60 72 84 96 Tempo (h) G er m in aç ão ( % ) y = 0,004x 2 - 0,310x + 40,28 r 2 = 0,77* y = 35,6 10 20 30 40 50 60 70 0 12 24 36 48 60 72 84 96 Tempo (h) Figura 4. Germinação de sementes de Brachiaria brizantha em razão do período de contato com formulado granulado (□) e formulado farelado (■), em condições de laboratório (a) e no solo (b). MBLE – 0,45m estiolamento SOJA Estabelecimento da forrageira em pós-emergência Milho Grande entrave época de consorciação problemas na produção de matéria seca pela forrageira B. brizantha Panicum Sorgo Dependendo do desenvolvimento e população da forrageira, pode- se necessitar uma aplicação de um dessecante de contato, em subdose, com o intuito de desidratar a parte aérea das forrageiras, melhorando com isto o rendimento da colhedora, bem como garantindo a qualidade do produto colhido. Soja Utilização da forrageira Silagem 40-50 dias para o pastejo Grão Fazer pastejo logo após a colheita do grão, objetivando a emissão de mais perfilhos pela forrageira. Veda-se a área para o crescimento da forrageira. Consórcio com soja Espécies semeadas em sobressemeadura Fator determinante Época de semeadura B. ruziziensis R3 B. ruziziensis R5 Espécies semeadas em sobressemeadura Fator determinante Quantidade de sementes por área Qdade. Recomendada 400 pontos de VC 200 pontos de VC 600 pontos de VC 800 pontos VC A palhada elevou em 21% a eficiência do fertilizante Mateus (2003) Palha no Sistema kg h a- 1 Crusciol et al. (2013) Inclusão de Braquiária no Sistema kg d e gr ão s/ kg d e fe rt ili za n te A introduçãoda Bb no sistema de produção elevou em 13% a eficiência do fertilizante Crusciol et al. (2013) Inclusão de Braquiária no Sistema 7755 8916 9534 10930 10914 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 P ro d u ç ã o d e g rã o s ( k g h a -1 ) S o lt e ir o B ri z a n th a se m e a d u ra B ri z a n th a c o b e rt u ra P a n ic u m se m e a d u ra P a n ic u m c o b e rt u ra Milho kg d e gr ão s / kg d e fe rt ili za n te O consorcio elevou em até 34% a eficiência do fertilizante Adaptado de Borghi & Crusciol (2007) Castro & Crusciol (não publicados) 16,10 20,13 19,62 20,10 10 12 14 16 18 20 22 Pousio Safrinha Adubo Verde Forrageira k g d e g rã o s / k g d e fe rt il iz a n te Eficiência de Uso do Fertilizante - Milho 2008 O cultivo na entressafra elevou em média 23% a EUF Adaptado de Castro & Crusciol (não publicados) 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 k g h a -1 M B L -0 ,9 0 M B L -0 ,4 5 M B E -0 ,9 0 M B E -0 ,4 5 M B L E -0 ,9 0 M B L E -0 ,4 5 25/03/03 07/05/03 25/06/03 29/08/03 23/09/03 Produção de MS de Brachiaria brizantha após colheita do milho Borghi (2004) Valor nutricional de Brachiaria brizantha em consórcio com milho 7,96 6,63 8,03 6,85 6,49 7,36 11,79 12,76 12,01 13,24 11,74 11,85 0 2 4 6 8 10 12 14 M B L -0 ,9 0 M B L -0 ,4 5 M B E -0 ,9 0 M B E -0 ,4 5 M B L E -0 ,9 0 M B L E -0 ,4 5 P B ( % ) 27/05/03 15/09/03 Borghi (2004) 29/04/03 18/06/03 13/09/03 Colheita 40 dias após Solteiro Produtividade de grãos 1300 1700 2100 2500 0 50 100 150 200 Doses de N (Kg ha-1) G rã o s d e S o rg o ( k g h a -1 ) Solteiro Braquiári a Panicum 4500 6500 8500 10500 0 50 100 150 200 Doses de N (kg ha-1) G rã o s d e M il h o ( k g h a -1 ) Solteiro Braquiária Panicum Produção das forrageiras U. brizantha 14,6 kg de MMS kg-1 de N P. maximum 22,5 kg de MMS kg-1 de N 1500 3000 4500 6000 7500 9000 0 50 100 150 200 Doses de N no milho (kg ha -1) M S - F o rr a g e ir a s (k g h a -1 ) Braquiária Panicum 1400 3400 5400 7400 9400 11400 0 50 100 150 200 Doses de N no sorgo (kg ha -1) M S - F o rr a g e ir a s (k g h a -1 ) Braquiária Panicum CTC de Solos Tropicais : Alta Dependência de Matéria Orgânica 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 15 20 25 30 M. O. (g kg -1 ) pousio braquiária 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 80 85 90 95 100 105 CTC (mmolc dm -3 ) pousio braquiária IAP no sistema plantio direto 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 2 6 10 14 18 22 26 P (mg dm -3 ) pousio braquiária Milho M/B K no solo em PD com IAP (A) 0 10 20 30 40 50 60 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 K trocável, mmolc dm -3 P ro fu n d id a d e , c m solteiro consórcio 0 10 20 30 40 50 60 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 K não trocável, mmolc dm -3 P r o fu n d id a d e , c m solteiro consórcio GARCIA & ROSOLEM (2005) Carbono Orgânico Total 0 0,05 0,1 0,15 0,2 10 12 14 16 18 20 P ro fu n d id ad e (m ) C (g kg-1) Forrageira Pousio Safrinha Adubo Verde DMS DMS DMS As rotações elevaram COT nas primeiras camadas, sendo o sistema safra- forrageira o único a agir em profundidade Castro, Crusciol & Rosolem (não publicados) INTEGRAÇÃO AGRICULTURA PECUÁRIA NO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO: PRODUÇÃO DE GRÃOS, RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM E GANHO DE PESO ANIMAL • Realização: Apta Parcerias: Fundação Agrisus Empresas do setor privado Local: PRDTA – Extremo Oeste Limpeza da área (Setembro/2008) Marcação e Levantamento Curvas de Nível (Outubro/2008) Calagem (Outubro/2008) Aração e gradagem (Outubro-Novembro/2008) Módulo 1 – Pastagem manejo extensivo Módulo 1 – Pastagem manejo extensivo Módulo 2 – Pastagem manejo intensivo Plantio - 27 e 28 de novembro/2008 350 kg ha-1 de superfosfato simples 20 kg ha-1 de braquiária brizantha cv. Marandu Módulo 2 – Pastagem manejo intensivo Módulo 2 – Pastagem manejo intensivo Janeiro/2009 Aplicação de 1,25 L há-1 de DMA + 40 mL há-1 Iharaguen-S Módulo 2 – Pastagem manejo intensivo Módulo 2 – Pastagem manejo intensivo Módulo 2 – Pastagem manejo intensivo Módulo 3 – Milho consorciado com braquiária Plantio – 9 e 10 de dezembro/2008 290 kg/ha de 8-28-16 Materiais plantados: IAC 8390 Dow 2B710 e 2B655 Agroceres 7088, 5055 e 8088 DKB 177 e 191 Pioneer 3862 e 30F35 Semeali XB 8010 e 6012 Syngenta NK 7443 Módulo 3 – Milho consorciado com braquiária Módulo 3 – Milho consorciado com braquiária Módulo 3 – Milho consorciado com braquiária Módulo 3 – Milho consorciado com braquiária Módulo 4 – Cultura da soja Plantio – 15 de dezembro/2008 300 kg/ha de 4-30-16 Materiais plantados: CD 224, 216, 225 RR e226 Monsoy 5826 NK 8350 BRS 282 Módulo 4 – Cultura da soja Módulo 4 – Cultura da soja Mata nativa Animais Cultivares Altura da Planta Inserção da Espiga Estande Massa de 100 grãos Produtivid ade cm cm plantas ha -1 g kg ha -1 IAC 8390 + B. brizantha 2,2 1,2 61250 31,3 7560 Dow 2B710 + B. brizantha 1,9 1,0 56375 28,4 6840 Dow 2B655 + B. brizantha 2,1 1,0 65800 29,7 7020 Agroceres 7088 + B. brizantha 2,2 1,2 63100 32,2 8820 Agroceres 5055 + B. brizantha 2,1 1,1 60825 32,1 7080 Agroceres 8088 + B. brizantha 2,1 1,0 57750 33,4 8100 DKB 177 + B. brizantha 1,8 1,0 62125 32,4 8460 DKB 191 + B. brizantha 2,0 1,1 58100 33,5 8700 Pioneer 3862+ B. brizantha 2,0 1,2 61550 32,3 7920 Pioneer 30F35 + B. brizantha 2,2 1,1 64425 31,5 10080 Semeali XB 8010 + B. brizantha 2,0 1,1 65750 32,8 7980 Semeali XB 6012 + B. brizantha 2,0 1,2 66500 31,7 6780 Média 2,1 1,1 61963 31,8 7945 0 1 2 3 4 5 6 fe v/ 09 m ar /0 9 ab r/0 9 m ai /0 9 ju n/ 09 ju l/0 9 ag o/ 09 se t/0 9 ou t/0 9 no v/ 09 de z/ 09 ja n/ 10 fe v/ 10 m ar /1 0 ab r/1 0 m ai /1 0 ju n/ 10 U .A ./ h a B. decumbens B. brizantha - Reforma B. brizantha - Integração 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 P ro fu n d id ad e (m ) Resistência (MPa) Pastagem extensiva Pastagem intensiva Integração Lavoura- Pecuária Resistência à penetração de um Latossolo Vermelho-Amarelo em função do módulo de produção, em diferentes profundidades. Andradina, SP, 2010. Agricultura Integração Agricultura-Pecuária Mata Nativa Pastagem extensiva Pastagem intensiva DMS DMS DMS .NS 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 P ro fu n d id ad e (c m ) Matéria Orgânica (g dm-3) DMS DMS DMS .NS 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 5 10 15 20 P ro fu n d id ad e (c m ) P (mg dm-3) CONSÓRCIO DE MILHO SAFRINHA E PLANTAS FORRAGEIRAS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO 1- Milho + Brachiaria ruziziensis cv. Comum 2- Milho + Brachiaria brizantha cv. Marandu 3- Milho + Brachiaria brizantha cv. Marandu à lanço Experimentos para implantação do consórcio CONSÓRCIO DE MILHO SAFRINHA E PLANTAS FORRAGEIRAS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO 6- Milho solteiro (testemunha) 4- Milho + Brachiaria decumbens cv. Basilisk 5- Milho + Panicum maximum cv. Tanzânia Experimentos para implantação do consórcio CONSÓRCIO DE MILHO SAFRINHA E PLANTAS FORRAGEIRAS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO Colheita (Maturidade Fisiológica) Milho safrinha + Brachiaria ruziziensis cv. Comum Testemunha Observações CONSÓRCIO DE MILHO SAFRINHA E PLANTAS FORRAGEIRAS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO Produção de massa seca de capim, dos consórcios Milho safrinha-Plantasforrageiras, nas épocas de amostragem, média dos 5 locais (safra 2008). Produção Massa Seca Capim por Local e Época de Amostragem - 500 1.000 1.500 2.000 2.500 Campos Novos Palmital Florínea Pedrinhas Paulista Assis P ro d u çã o d e m as sa s ec a ca p im ( kg h a -1 ) Florescimento Maturidade Dessecação CONSÓRCIO DE MILHO SAFRINHA E PLANTAS FORRAGEIRAS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO NA REGIÃO DO MÉDIO PARANAPANEMA RESULTADOS Produção de massa seca de capim, dos consórcios Milho safrinha-Plantas forrageiras, nas épocas de amostragem, média dos 5 locais. - 500 1.000 1.500 2.000 2.500 Florescimento do milho Maturidade fisiológica do milho Dessecação Época da amostragem P ro d u ç ã o m a s s a s e c a c a p im ( k g h a -1 ) Tanzânia Decumbens Marandu Marandu à lanço Ruziziensis Incremento de 10 a 20% da produtividade da soja SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA NA RECRIA DE BOVINOS DE CORTE Realização: Apta Parcerias: Fundação Agrisus Bellman Nutrição Animal Ltda. Local: Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Mirassol PRDTA: Pólo APTA Centro Norte TRATAMENTOS (Blocos ao Acaso: 6 tratamentos e 4 repetições) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 ... T 1 Nov - Abril P Maio-Out T 2 Nov - Abril P+N Maio-Out T 3 Nov - Abril 1M1P Maio-Out T 4 Nov - Abril 1M2P Maio-Out T 5 Nov - Abril 2M1P Maio-Out T 6 Nov - Abril 2M2P Maio-Out Características da pastagem no início do mês de dezembro de 2007 Tratamento MS MS Lam.Verde MSV (t/ha) (%) (%) (t/ha) 1 (P. Atual) 5,1 50,6 4,9 0,4 2 (P. Int.) 7,0 60,9 7,7 0,5 3 (1Mx1P) 6,5 41,0 24,3 1,6 4 (1Mx2P) 5,7 40,8 22,4 1,4 5 (2Mx1P) 5,0 43,1 18,5 0,9 6 (2Mx2P) 6,0 42,9 24,5 1,4 Características da pastagem no mês de setembro de 2008 Tratamento MS MS Lam.Verde MSV (t/ha) (%) (%) (t/ha) 1 (P. Atual) 3,8 66,6 11,2 0,4 2 (P. Int.) 4,6 56,3 16,9 0,8 3 (1Mx1P) 4,6 63,7 13,3 0,6 4 (1Mx2P) 4,3 64,4 12,9 0,6 5 (2Mx1P) 1,4 41,3 35,5 0,5 6 (2Mx2P) 1,5 40,6 33,6 0,5 Peres et al., 2014 SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA- FLORESTA NO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO Gustavo Pavan Mateus APTA-Andradina Cristiana Andrighetto Gelci Carlos Lupatini UNESP - Campus Experimental de Dracena 31,8 ha Área em maio de 2012 TRATAMENTOS DO PROJETO ILPF A área experimental foi dividida em piquetes de aproximadamente 1,8 ha separados com cerca convencional, providos de bebedouros e cochos. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições, sendo os seguintes tratamentos: Tratamento 1: Sistema silvipastoril com árvores de eucalipto plantadas em linhas triplas (500). Tratamento 2: Sistema silvipastoril com árvores de eucalipto plantadas em linhas simples (200). Tratamento 3: Sistema convencional sem o plantio de árvores de eucalipto. Tratamento 4: Área com plantio somente de árvores de eucalipto. Atividades SISTEMA SILVIPASTORIL 15/05/2012 – coleta e análise de solo Atividades SISTEMA SILVIPASTORIL Resultado da análise de solo Atividades SISTEMA SILVIPASTORIL Resultado da análise de solo Necessidade de Calagem - Silvipastoril (V% 70 e PRNT Calcário 80%) Área V2(%) V1(%) PRNT Calcário CTC (mmol) Quant/ha Média (Ton/ha) V% Atingida 1A 70 51 80 36,4 0,865 0,7 67 6A 70 54 80 39,1 0,782 69 2A 70 57 80 32,6 0,530 75 7A 70 44 80 37,8 1,229 1,2 70 3A 70 45 80 34,3 1,072 74 8A 70 34 80 33,1 1,490 1,6 73 4A 70 35 80 33,9 1,483 73 9A 70 27 80 34,1 1,833 65 5A 70 39 80 29,5 1,143 1,2 72 10A 70 29 80 28,2 1,445 64 Atividades SISTEMA SILVIPASTORIL 24/07/2012 – Calagem Atividades SISTEMA SILVIPASTORIL 30/07/2012 – Gessagem (750 kg ha-1) Atividades SISTEMA SILVIPASTORIL 06/08/2012 – Gradagem aradora + aração + gradagem niveladora Manutenção de terraços Atividades SISTEMA SILVIPASTORIL 26/10/2012 – Plantio de eucalipto clone I224 Espaçamentos 3 x 2 m Adubação 200 gramas de 4-30-16 por cova (350 kg há) 0 10 20 30 40 50 0 30 60 90 120 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 Besouro amarelo - (Costalimaita ferruginea vulgata) Tratamento 1: Integração – lavoura – pecuária Tratamento 2: ILPF, com árvores de eucalipto plantadas em linhas simples Atividades SISTEMA SILVIPASTORIL Plantio da soja (dezembro 2012) Cultivar BMX Potência, 300 kg ha-1 do 4-30-16 e 200 kg ha-1 do 00-20-20 Tratamento 3: ILPF, com árvores de eucalipto plantadas em linhas triplas Tratamento 4: Plantio de eucalipto exclusivo. Abril de 2013 Atividades SISTEMA SILVIPASTORIL Dezembro/2013 plantio direto milho com capim-marandu, sendo o híbrido de milho BG 7049, 350 kg ha-1 de 8-28-16 e cobertura de 112 kg ha-1 de nitrogênio via ureia. Setembro de 2014 Outubro de 2014 Projetos Encerrado Dissertação de mestrado de Miguel Sales Domingues, trabalho intitulado “Produtividade da forragem de milho e capim- marandu integrados em sistema agrossilvipastoril com eucalipto” TCZ de Gustavo Antunes Trevelin- Análise econômica do estabelecimento de diferentes sistemas de Integração-Lavoura- Pecuária-Floresta Em andamento Aluna de doutorado: Erikelly Aline Ribeiro de Santana Programa de Pós - Graduação em Zootecnia da Unesp/Botucatu Trabalho “Alterações morfológicas e anatômicas, valor nutritivo de Urochola brizantha cv. Marandu e comportamento de pastejo de bovinos Nelore em sistemas integrados” Aluna de mestrado: Aline Sampaio Aranha Programa de Pós - Graduação em Zootecnia da Unesp/Ilha Solteira-Dracena Trabalho “Desempenho e bem estar de bovinos na fase de recria mantidos em sistema agrossilvipastoril”. Aluna de doutorado: Patrícia Aparecida Cardoso da Luz - Programa de Pós -Graduação em Zootecnia Unesp/Botucatu. Trabalho “Desempenho na terminação e qualidade da carcaça e da carne de bovinos criados em sistema agrossilvipastoril” TCZ da aluna Ana Caroline de Freitas Di Carne Trabalho “Avaliação agronômica dos caracteres silviculturais do clone de eucalipto i 224 em sistemas integrados” TCZ da aluna Juliana Mara de Freitas Santos Trabalho “Suplementação de bovinos de corte em sistemas integrados” Bloco 1 Linhas Total Linha Total Individuos Mortos Vivos 1 L 11 471 12 459 3 L 18 1163 58 1105 Bloco 2 Linhas Total Linha Total Individuos Mortos Vivos 1 L 8 475 45 430 3 L 15 1094 210 884 Bloco 3 Linhas Total Linha Total Individuos Mortos Vivos 1 L 6 432 37 395 3 L 21 1206 213 993 Bloco 4 Linhas Total Linha Total Individuos Mortos Vivos 1 L 6 438 12 426 3 L 18 1258 113 1145 Eucalipto Custo de implantação - Uma Linha (1 ha) DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE OPERAÇÕES MECANIZADAS Trator Especificação Custo/h Implemento Trator Total/há Gradagem aradora Ford 6610 1h/há 12,4 41,12 53,52 Gesso 292 0,5h/há 12 67,14 39,57 Calagem 292 0,5h/há 12 67,14 39,57 Aração 292 1,5h/há 7,47 67,14 111,915 Niveladora Ford 6610 1h/há 11 41,12 52,12 TOTAL 1 296,695 MÃO DE OBRA - PLANTIO Especificação nº pessoa/há R$/pessoa Total/há 1 pessoas para coveamento 3 pessoas plantam 800 mudas por dia 2 pessoas plantando/adubando/gel 1 linha tem 200 mudas/há TOTAL 2 3 pessoas plantam 4 ha/dia - R$ 210,00/4ha = R$ 52,5 0,8 R$ 70,00 R$ 52,50 INSUMOS Adubação Qtdade/há R$/unid Total/há Adubo 8-28-16 (Tonelada) 350kg/há para 1667 mudas para 1 muda 210g 350 R$0,294 R$ 58,80 R$ 1400,00/t usou 350kg/há 210g = R$ 0,294 de adubo/muda Gesso R$ 140,00/t usou 700kg/ha 700 R$ 140,000 R$ 98,00 Calagem R$ 130,00/t usou 1,2 t/há 1,2 R$ 130,000 R$ 156,00 Muda R$ 350,00 milheiro 200 R$ 0,35 R$ 70,00 HidroGel R$ 27,80 para 800 mudas - R$ 0,035/muda 200 R$ 0,035 R$ 7,00 TOTAL 3 R$ 389,80 CUSTO TOTAL/HÁ R$ 739,00 CUSTO POR HECTARE DOS DIFERENTES SISTEMAS DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES UMA LINHA TRÊS LINHAS BOSQUE DE EUCALIPTO OPERAÇÕES MECANIZADAS 296,70 322,72 322,72 MÃO DE OBRA - PLANTIO 52,50 131,25 420,00 INSUMOS 389,80 593,50 1.385,80 CUSTO TOTAL 739,00 1.047,47 2.128,52 Bloco Tratamento Piquete Altura (cm) Massa de forragem (Kg/ha) Lotação (kg PV/ha) 1 Testemunha 1 25 1879 786 2 Testemunha 2 24 4212 645 3 Testemunha 3 26 2587 865 4 Testemunha 4 24 1608 466 4 3 Linhas 5 28 1804 328 4 1 Linha 6 24 905 473 3 3 Linhas 7 27 1900 1143 3 1 Linha 8 25 2132 916 2 3 Linhas 9 22 2552 1028 2 1 Linha 10 26 2607 559 1 3 Linhas 11 28 3203 650 1 1 Linha 12 20 2918 625 11 de fevereiro Bloco Tratamento Piquete Altura (cm) Número de animais Massa de forragem (Kg/ha) Área Piquete (ha) Lotação (kg PV/ha) 1 Testemunha 1 28 5 3736 1,88 819 2 Testemunha 2 35 6 3088 1,95 882 3 Testemunha 3 29 5 3031 1,81 673 4 Testemunha 4 31 6 2699 2,04 713 4 3 Linhas 5 40 10 2744 2,75 899 4 1 Linha 6 34 5 2308 1,99 567 3 3 Linhas 7 26 5 1504 1,98 588 3 1 Linha 8 28 5 1882 2,1 576 2 3 Linhas 9 28 5 3593 2,12 594 2 1 Linha 10 34 5 2885 2,29 452 1 3 Linhas 11 29 5 3837 2,3 629 1 1 Linha 12 37 8 4130 2,36 1015 11 de março Bloco Tratamento Piquete Altura (cm) Número de animais Massa de forragem (Kg/ha) Área Piquete (ha) Lotação (kg PV/ha) 1 Testemunha 1 36 5 5643 1,88 819 2 Testemunha 2 40 6 5900 1,95 842 3 Testemunha 3 32 5 5148 1,81 614 4 Testemunha 4 38 6 4173 2,04 722 4 3 Linhas 5 40 8 5733 2,75 719 4 1 Linha 6 39 5 4274 1,99 567 3 3 Linhas 7 29 5 3543 1,98 588 3 1 Linha 8 29 5 4477 2,1 576 2 3 Linhas 9 26 5 3791 2,12 594 2 1 Linha 10 40 5 4952 2,29 699 1 3 Linhas 11 34 5 4927 2,3 629 1 1 Linha 12 40 8 6385 2,36 959 30 de março Disponibilidade de água no solo em sistemas silvipastoril com eucalipto em renque e pastagem Autor: Erni Limberger Questionamentos sobre o sistema Custo de implantação do sistema consorciado semente da forrageira e plantio e mudas de eucalipto Financiamentos Plano ABC – Governo Federal Feap – Governo Estadual Investimento de Capital Infra-estrutura para os dois sistemas Capital para aquisição de insumos (adubo, calcário, sementes, máquinas e implementos para semeadura) e animais Desafios Pesquisa Melhorar eficiência dos fertilizantes Explorar sistemas radiculares das culturas Avaliações da microbiologia do solo Plantio direto de pastagens Campo Análise de solo Gustavo Pavan Mateus gpmateus@apta.sp.gov.br Andradina-SP mailto:gpmateus@apta.sp.gov.br
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