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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS Câmpus de Botucatu MANUAL ACADÊMICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL 2 3 SUMÁRIO Apresentação 4 Aos Alunos Ingressantes 5 1. Faculdade de Ciências Agronômicas 7 2. Constituição da FCA 7 2.1. Departamentos e Docentes 7 2.2. Fazendas Experimentais 7 2.3. Estrutura administrativa 8 2.3.1. Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação 9 2.3.2. Serviço Técnico de Informática 9 3. A Engenharia Florestal na FCA 10 3.1. O perfil profissional do Engenheiro Florestal formado na FCA 11 3.2. Estágios 12 3.2.1. Programa de Treinamento de Atividades de Formação 12 3.2.2. Estágio Supervisionado em Engenharia Florestal 13 3.3. Atividades Complementares 13 3.4. Trabalho de Conclusão de Curso 14 3.5. Bolsas e Auxílios ao Estudante 15 4. Entidades e Grupos Estudantis 16 4.1. Diretório Acadêmico da Agronomia e Engenharia Florestal (DAAEF) 16 4.2. PET -Engenharia Florestal 17 4.3. Associação SEAB 18 4.4. Empresas Juniores 18 4.5. ANAEB 19 4.6. Grupo Timbó de Agroecologia 4.7. Projeto Trilha na Casa da Natureza 19 19 5. Coral Unesp - Campus de Botucatu 6. Estrutura Curricular do Curso de Engenharia Florestal 20 21 6.1. Anexo I Currículo do Curso de Engenharia Florestal 22 6.1.1. Disciplinas Obrigatórias 22 6.1.2. Disciplinas Optativas 25 6.2. Ementas das Disciplinas 27 6.2.1. Disciplinas Obrigatórias 27 6.2.2. Disciplinas Optativas 40 7. Legislação pertinente ao Curso de Engenharia Florestal 49 7.1. Portaria D.DTA/FCA nº 16/09, de 9 de abril de 2009 49 7.2. Portaria D.DTA/FCA nº 01/09, de 6 de janeiro de 2009 7.3. Portaria D.DTA/FCA nº 175/08, de 01 de dezembro de 2008 61 65 7.4. Resolução UNESP- 79, de 25 de agosto de 2005 68 7.5. Portaria UNESP nº 25, de 09 de fevereiro de 1996 69 7.6. Resolução nº 002/93-GAC 70 7.7. Resolução UNESP nº 86, de 04 de novembro de 1999 8. Docentes/Departamentos 71 73 8.1. FCA 73 8.2. IB 77 8.3. FMVZ 79 9. Telefones e Endereços Úteis 80 4 APRESENTAÇÃO A Diretoria da Faculdade de Ciências Agronômicas, visando atender às determinações da Lei das Diretrizes e Bases da Educação e também informar o corpo discente das diretrizes, compilou neste volume tópicos importantes referentes ao curso de Engenharia Florestal da Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP, desde sua criação até sua estrutura curricular. Dessa forma, apresentamos o “Manual Acadêmico” por acreditarmos no potencial e interesse dos estudantes. 5 AOS ALUNOS INGRESSANTES Ao ingressar no Curso de Engenharia Florestal desta Faculdade, você acaba de optar pela construção de uma carreira profissional em uma sólida instituição pública de ensino superior. Seja, portanto, bem-vindo, prezado estudante, à Universidade Estadual Paulista (UNESP). A Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), do Campus de Botucatu, fundada em 1965, completou, em 2005, 40 anos de existência, oferecendo, além do Curso de Engenharia Florestal, também o de Agronomia. O curso de Engenharia Florestal da Unesp foi criado em 1988, através do ideal, do trabalho e dos esforços conjuntos de três professores doutores da área de Silvicultura: Carlos Marchesi de Carvalho; Maria Aparecida Mourão Brasil e Ricardo Antonio de Arruda Veiga (Ex-Diretor da Faculdade e Professor Emérito da FCA). Em seguida, foi criado o Departamento de Ciências Florestais e a contratação de dezesseis novos docentes, oito para o novo departamento e oito para os outros departamentos. A criação do curso em nossa Faculdade acabou sendo conseqüência direta e natural dos seguintes fatores:já contava com uma sólida e consolidada estrutura física; apresentava um corpo docente qualificado; e situava-se numa região do estado de São Paulo em que o setor florestal representava parcela significativa da economia e da geração de empregos diretos e indiretos. O curso foi criado com uma grade curricular fixa, em regime seriado de matrícula e uma carga horária didática alta. Após a formação da primeira turma, iniciou-se o processo de avaliação do curso e um estudo para sua reestruturação curricular, a qual se efetivou em 1999, mais de 10 anos após sua criação. Este novo currículo possui uma grade curricular mais flexível, dinâmica e mais adequada à realidade atual do mercado de trabalho e aos anseios da sociedade. Isto porque, devido ao ritmo cada vez maior de mudanças por que passa a sociedade, são necessários aprimoramentos constantes em nosso curso, para o que contamos a importante contribuição dos estudantes. Em 2007/2008 o Currículo do Curso de Engenharia Florestal foi adequado às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Engenharia Florestal (Resolução Nº 3 de 2 de fevereiro de 2006, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação). Por tudo isso, conclamamos você, aluno, a também contribuir efetivamente com a consolidação e o fortalecimento cada vez maior de nosso curso, de nossa faculdade e mesmo da comunidade. A universidade pública em que você estuda é paga pelo trabalho de toda a sociedade paulista, que financia seus estudos através dos seus impostos. Esta é uma forte razão para que você, enquanto estudante, profissional e cidadão, conscientize-se da necessidade de um retorno à sociedade, por este investimento realizado. É importante salientar que a vida acadêmica não se restringe ao cumprimento das disciplinas a cursar e aos trabalhos acadêmicos curriculares. Embora esse seja o compromisso maior que você assume ao ingressar em um curso superior, a vida universitária possibilita um amplo horizonte de possibilidades, que se você souber aproveitar adequadamente, terá uma 6 formação profissional diferenciada, além de desenvolver o espírito do verdadeiro cidadão de que a sociedade tanto necessita. O horizonte universitário, muito ao contrário, apresenta diversas possibilidades que incluem estágios, cursos extracurriculares, grupos de estudos e de discussão, movimentos estudantis, diretório acadêmico, atividades esportivas e culturais, dentre muitas outras. Dentro deste espírito, este Manual Acadêmico tem como objetivo servir como um guia de consulta para sua vida acadêmica, onde as principais informações sobre os direitos e deveres do aluno, bem como sobre as particularidades da vida estudantil junto à FCA encontram-se reunidas. Esperamos poder contribuir neste aspecto, e também contar com a sua ativa participação. CONSELHO DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL. 7 1. FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS – FCA O Curso de Graduação em Engenharia Florestal tem a participação de docentes de três unidades do Câmpus de Botucatu: a Faculdade de Ciências Agronômicas, localizada na Fazenda Experimental Lageado; o Instituto de Biociências, localizado no Distrito de Rubião Júnior, e a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, através de seus departamentos localizados na Fazenda Experimental Lageado. A Faculdade de Ciências Agronômicas, Câmpus de Botucatu, foi criada juntamente com a Universidade Estadual Paulista – UNESP pela Lei Estadual no 952, em 30 de janeiro de 1976, a partir da estrutura do Curso Superior em Agronomia. Este, que havia sido instituído em 1965, fazendo parte da então Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (FCMBB), criada pela Lei no 6860, de 22 de julho de 1962, foi o segundo do gênero instalado no Estado de São Paulo. Com a inauguração da Fazenda Experimental Lageado,em 11 de setembro de 1981, a FCA e a maioria das disciplinas profissionalizantes passaram a ser ministradas em instalações próprias. Em 1988, o Curso de Engenharia Florestal foi criado aproveitando as potencialidades regionais e atendendo às necessidades nacionais. Nos cursos de graduação da FCA, a Agronomia oferece 80 vagas e o Curso de Engenharia Florestal oferece 40 vagas no vestibular e cerca de 631 alunos estão matriculados. Outros 528 alunos estão matriculados no Curso de Pós-Graduação em Agronomia da FCA, com seis Áreas de Concentração: Agricultura, Energia na Agricultura, Irrigação e Drenagem, Horticultura, Proteção de Plantas e Ciência Florestal, em Mestrado e Doutorado. 2. CONSTITUIÇÃO DA FCA 2.1. DEPARTAMENTOS E DOCENTES A FCA era anteriormente composta por nove departamentos de acordo com as principais áreas de atuação. No início de 2000 com a reestruturação departamental, ficou composta por quatro departamentos: Produção Vegetal (engloba as áreas de Agricultura e Melhoramento Vegetal, Horticultura e Defesa Fitossanitária), Recursos Naturais (engloba as áreas de Ciência do Solo, Ciências Ambientais e Ciências Florestais), Gestão e Tecnologia Agroindustrial (engloba as áreas de Economia e Sociologia Rural e de Tecnologia de Produtos Agropecuários) e Engenharia Rural. As informações básicas sobre os departamentos, linhas de pesquisa, estrutura administrativa e respectivos docentes o aluno pode encontrar no portal da FCA na Internet (www.fca.unesp.br). 2.2. FAZENDAS EXPERIMENTAIS A FCA conta com três Fazendas Experimentais de Ensino, Pesquisa e Produção (FEPP), cuja área total atinge 2.535,91 ha, a saber: Fazenda Experimental Lageado, com 938,96 ha e Fazenda Experimental Edgárdia, com 8 1200,31 ha (ambas no município de Botucatu) e Fazenda Experimental São Manuel (no município de São Manuel), com 396,63 ha. Grande parte das pesquisas realizadas por alunos de graduação, pós- graduação, residentes, docentes e pesquisadores, é feita nas áreas das FEPP. O uso dessas áreas é direcionado exclusivamente para as atividades de ensino, pesquisa e produção. Pelo seu tamanho e localização, as áreas das FEPP apresentam condições privilegiadas para o desenvolvimento dessas atividades, inclusive em termos comparativos, dada a diversidade de características climáticas e de tipos de solo. As fazendas experimentais Lageado e Edgardia pertenciam a uma família de abastados cafeicultores do interior paulista, e chegaram a comportar 1 milhão de pés de café na década de 20 do século passado. Em 1934, após a grande depressão mundial de 1929 e falência de muitos cafeicultores paulistas, o antigo Departamento Nacional do Café comprou as propriedades. A partir daí o Ministério da Agricultura instalou no local a Estação Experimental de Botucatu, dedicada à cultura do café, e mais tarde diversificando suas atividades para outras culturas. Somente em 12 de dezembro de 1968 um decreto autorizou a União a ceder as terras ao governo do estado de São Paulo, para a instalação de uma instituição de ensino superior. Como havia pendências jurídicas, a transferência definitiva e gratuita só se efetivou em 1972. As Fazendas Lageado e Edgárdia possuem em seu conjunto cerca de 800 ha de matas nativas e perto de 35 ha de reflorestamentos com eucaliptos, araucárias e espécies florestais nativas.Constituem-se em um verdadeiro laboratório ao ar livre para estudos ecológicos, silviculturais e de manejo florestal, o que se configura em um privilégio do ponto de vista do ensino de Engenharia Florestal. Provavelmente escola nenhuma de florestas no Brasil, a não ser as da Amazônia, possui uma área florestal tão significativa, ainda mais considerando-se sua localização no estado de São Paulo, onde a ocupação agrícola é bastante intensiva. 2.3. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA A FCA é uma unidade universitária da UNESP, sendo administrada por um Diretor e respectivo Vice-Diretor, eleitos pelos três segmentos (professores, alunos e funcionários) para um mandato de quatro anos. A gestão atual iniciou-se em 29 de janeiro de 2009. A diretoria nomeia alguns cargos de confiança, como o Supervisor e Vice-Supervisor das Fazendas, bem como a Diretoria Acadêmica, Diretoria Administrativa e Diretoria de Serviços Auxiliares. O órgão máximo que delibera sobre as questões acadêmicas da FCA é a Congregação, composta pelos chefes de departamentos, representantes de Conselhos de Curso de Graduação e Pós-Graduação, representantes das comissões permanentes (C.P. de Ensino, C.P. de Pesquisa e de C.P. de Extensão Universitária), o supervisor das Fazendas, representante da Biblioteca, bem como representantes das três categorias (docentes, discentes e servidores técnico-administrativos), além do Diretor e Vice. 9 As questões acadêmicas específicas de cada curso de graduação e pós-graduação são discutidas pelos Conselhos de Curso. Estes elaboram o projeto pedagógico de cada curso, propondo reestruturações curriculares, alterações de disciplinas e horários, dentre outras questões ligadas à formação do profissional. O Conselho de Curso de Graduação em Engenharia Florestal é formado por um docente representante de cada um dos quatro departamentos, mais um representante das outras unidades ligadas ao curso (IB e FMVZ), além de dois representantes docentes eleitos pelos seus pares e um representante dos alunos, indicado pelo Diretório Acadêmico. O Conselho de Curso é o canal para o aluno obter orientações sobre o seu curso. Na estrutura da Unesp, os departamentos são as entidades que congregam docentes de áreas afins, sendo administrados por um Chefe e Vice-Chefe, eleitos pelos três segmentos para um mandato de dois anos. Os departamentos possuindo também um Conselho Departamental, com representantes das três categorias, e que delibera sobre questões acadêmicas dentro de suas atribuições estatutárias. A estrutura da FCA comporta ainda serviços técnicos, seções especializadas de apoio acadêmico e à administração. 2.3.1. SERVIÇO TÉCNICO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO (STBD): BIBLIOTECA “PROFESSOR PAULO DE CARVALHO MATTOS” O Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação (STBD) da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Fazenda Experimental Lageado, Campus de Botucatu, nomeada “Biblioteca Professor Paulo de Carvalho Mattos” foi inaugurada em 30 de Agosto de 1991. O projeto arquitetônico desenvolvido para esta Biblioteca tornou-se padrão para a Rede UNESP de Bibliotecas. No início, a Biblioteca não dispunha de um local próprio e adequado ao seu crescimento; o seu acervo era adquirido e processado pela Biblioteca de Rubião Júnior e, no Lageado, funcionava apenas como empréstimo de materiais. Atualmente possui um acervo de excelente qualidade, constando de livros, folhetos, periódicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado, fitas de vídeo e relatórios de estágio, nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências Florestais e Zootecnia. A Biblioteca “Prof. Paulo de Carvalho Mattos” tem por missão a excelência na prestação de seus serviços, disponibilizando a informação de suas respectivas áreas de atuação para seu corpo docente, discente, funcionários e comunidade em geral, apoiando as atividades de ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do cidadão. Tem ainda como missão, proporcionar instalações adequadas para utilização e estudo, como também garantir a armazenagem conveniente do acervo sob sua responsabilidade. Atualmente o horário de funcionamento é de segunda a sexta das 8 às 19 h. 2.3.2. SERVIÇO TÉCNICO DE INFORMÁTICA (STI): Cabe ao STI a execução das atividades de assessoria e prestação de serviços de informática aos seus usuários. São usuários do STI os docentes, 10 discentes e unidades administrativas, sediados no Campus de Botucatu / Lageado e estendidas aos demais usuários pertencentes à Unesp, mas não sediados neste campus.Dentre as inúmeras atividades desenvolvidas pelo STI, destacam-se a assistência ao usuário na resolução de problemas relacionados ao uso da informática abrangendo: manutenção de equipamentos, suporte ao uso softwares, cursos e treinamentos, soluções de problemas de pesquisa por meio de aplicações estatísticas, desenvolvimento e manutenção de sistemas administrativos e acadêmicos, editoração eletrônica, confecção de pôsteres, painéis e manuais, administração da rede UNESPNET, construção, manutenção e administração das páginas eletrônicas na Internet e Intranet, aplicações em multimídia, secretaria administrativa, etc. 3. A ENGENHARIA FLORESTAL NA FCA O Brasil pode ser definido como o país das florestas. Cerca de 5 milhões de km² (64% de seu território) ainda são ocupados por formações florestais diversas, que representam 1/3 das florestas tropicais do planeta e nada menos que 20% de toda a biodiversidade mundial. Além disso, estima-se a superfície de florestas plantadas como algo em torno de 6,4 milhões de hectares, com um dos mais altos índices de produtividade no mundo. A despeito disso, o Brasil ainda é o campeão mundial de destruição de seu patrimônio florestal. Neste contexto, o profissional que está apto a vencer o desafio de conciliar a produção de bens e serviços com a conservação ambiental é o Engenheiro Florestal. A Engenharia Florestal pode ser definida como a ciência que trata do ordenamento científico das florestas para a produção contínua de bens e serviços, procurando sistematizar conhecimentos aplicáveis ao manejo, à utilização e à proteção dos recursos florestais, de modo a obter os maiores benefícios para a coletividade, com o mínimo de impacto ao ambiente. É uma carreira bastante antiga, tendo se desenvolvido na Europa no século XVIII. Entretanto, o uso das florestas pelo homem é bem anterior. O desenvolvimento das civilizações humanas sempre esteve ligado ao uso das florestas, onde procuravam muitos de seus alimentos, caça, medicamentos, além da madeira para construção de artefatos, moradia e meios de transporte. O domínio do uso da madeira para construção de embarcações possibilitou as grandes conquistas do mundo pelas civilizações, principalmente nos séculos XV e XVI. A primeira escola de Engenharia Florestal do mundo surgiu no século XVIII, na Alemanha, fortemente baseada em preceitos ecológicos do manejo sustentado, ligada mais às ciências biológicas do que às agrárias. No Brasil, contudo, por razões históricas e políticas, o surgimento da Engenharia Florestal foi desvinculado da questão ambiental. A primeira escola foi implantada na década de 1960, no município de Viçosa (MG), sendo fortemente voltada para a formação de profissionais que atendessem o mercado profissional das indústrias de base florestal em expansão, principalmente do setor papeleiro. A política de incentivos fiscais da época contribuiu muito para a expansão do setor florestal no Brasil, levando a um 11 grande desenvolvimento científico e tecnológico da silvicultura intensiva, voltada para o plantio de espécies de rápido crescimento (principalmente eucaliptos e pinus). Isso fez com que o Brasil assumisse uma posição de ponta no mundo tanto em área reflorestada como em produtividade. Como resultado, as escolas de Engenharia Florestal que se desenvolveram na época tinham um grande enfoque na silvicultura e manejo dos reflorestamentos comerciais. Nos últimos anos é que o enfoque da formação começou a mudar, abarcando também o aspecto ambiental. Neste contexto, o Curso de Engenharia Florestal da Unesp, um dos mais jovens do país, foi concebido e desenvolveu-se já dentro de uma filosofia de possibilitar uma formação mais equilibrada entre todas as áreas de atuação. 3.1. O PERFIL PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO FLORESTAL FORMADO NA FCA Os profissionais formados na FCA primam-se pela competência e responsabilidade, contribuindo para o desenvolvimento de suas áreas de atuação, assim como para o aperfeiçoamento da qualidade de vida da sociedade. Para sua formação a FCA oferece um programa de atividades curriculares e extracurriculares promovendo uma formação crítica e sólida, capacitando o futuro profissional com as habilitações previstas por lei e em consonância com o mercado de trabalho. Dessa forma, o Engenheiro Florestal formado na FCA deverá, como premissa, conhecer profundamente o ecossistema florestal, suas inter- relações com a biosfera e as causas e conseqüências das alterações dos padrões normais dessa organização. Sua formação permite uma atuação profissional de amplo espectro, compreendendo atividades como a utilização planejada da floresta, visando sua conservação e preservação, a extração e utilização racional dos produtos e bens florestais, a recuperação de áreas degradadas ou devastadas, bem como a conscientização da sociedade quanto à necessidade de uma convivência harmoniosa com esses recursos. Para tanto, o currículo prevê a transferência de conhecimentos e a vivência prática de atividades, de forma equilibrada entre os três vértices da sustentabilidade: seus aspectos ambientais, econômicos e sociais. Deste modo, o projeto pedagógico do Curso de Engenharia Florestal da Unesp foi construído com base em um mapa conceitual, mostrando todas as áreas de atuação, suas interfaces e inter-relações para se atingir o objetivo final que é o da sustentabilidade florestal. O Curso estrutura-se em três grandes vertentes: a conservação do ecossistema; o uso dos recursos florestais (englobando a sua produção e transformação), as florestas para o bem da sociedade. O curso de Engenharia Florestal consolidou-se rapidamente e destaca-se nacionalmente como um dos melhores. Isto pode ser comprovado tanto pela procura no vestibular quanto pela atuação dos profissionais formados. A estrutura física para atender o Curso de Engenharia Florestal conta com modernos laboratórios e bibliotecas, além de dispor de grandes áreas experimentais para pesquisa e aulas práticas. Também o corpo docente do curso é altamente qualificado, sendo que 98% dos docentes possuem no mínimo o nível de doutorado. 12 Vários projetos, desenvolvidos pelos professores, juntamente com organizações internacionais, mantêm o corpo docente atualizado e informado sobre os avanços científicos e tecnológicos através do contato direto com as principais instituições de pesquisa e de ensino do mundo. Para os alunos, isto significa a oportunidade de conhecer as pesquisas de ponta, além de facilitar o intercâmbio e a realização de estágios em outros países. Atuando em diferentes regiões do país, os Engenheiros Florestais formados em Botucatu contribuem para o desenvolvimento e a utilização racional dos recursos naturais ligados direta ou indiretamente às florestas naturais e implantadas. As áreas de atuação contempladas no conteúdo programático do Curso de Engenharia Florestal da UNESP de Botucatu contém as principais ferramentas atualmente requisitadas pela sociedade para o desempenho da sua profissão. Visando o desenvolvimento florestal sustentável, o Engenheiro Florestal formado na UNESP de Botucatu sai preparado para trabalhar, de forma a garantir a utilização das florestas, tanto no presente quanto para as gerações futuras, assegurando a existência contínua das florestas, da biodiversidade e do setor florestal. 3.2. ESTÁGIOS O mercado de trabalho atual para o Engenheiro Florestal requer profissionais com sólida formação técnica, com competitividade e níveis de exigência extremamente elevados, que seleciona não só pelo conhecimento técnico, mas também pela formação geral, como conhecimento de idiomas, de informática, entre outras. Este mercado, que vem se transformando com grande velocidade, sofreu também segmentações, obrigando o profissional a aprofundar sua formação em áreas específicas e práticas do conhecimento, através de estágios e outras atividades extracurriculares. Para isso, a grade curricularda Engenharia Florestal foi estruturada de maneira a manter um dia por semana livre para a realização de estágios, bem como outras atividades extracurriculares. A área de estágios da FCA é coordenada pela CEBOP (Coordenadoria de estágios, bolsas e orientação profissional), órgão formado por professores de diferentes áreas e que atua em conjunto com os Conselhos de Curso. Os alunos podem realizar estágios extracurriculares, além de estágio curricular (Estágio Supervisionado em Engenharia Florestal). 3.2.1. PROGRAMA DE TREINAMENTO DE ATIVIDADES DE FORMAÇÃO No transcorrer do curso, o aluno poderá desenvolver Programas de Treinamento de Atividades de Formação ou estágios extracurriculares externos. É de grande interesse do curso que o aluno utilize seu tempo livre para a realização de estágios. O Programa de Treinamento de Atividades de Formação é aquele realizado nas dependências da FCA, sendo uma atividade de aprimoramento do processo de aprendizagem com a finalidade de complementar a formação profissional do aluno. É uma atividade desvinculada dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, desenvolvida sob a supervisão de docente(s) orientador(es). Esta atividade pode ser de pesquisa, aprendizado de técnicas e/ ou metodologia de trabalho ou de prestação de serviços à comunidade. O aluno 13 pode procurar tal estágio a partir do momento em que ingressa no curso, dependendo de sua área de interesse. O estágio extracurricular externo poderá ser efetuado em instituições públicas e privadas, fora do horário de aulas, devendo o aluno ficar subordinado às regras internas dessas instituições. Pode ser desenvolvido em seus horários vagos e também no período de férias escolares. Para isso, o aluno pode procurar a orientação dos docentes da área para contatos com as instituições. Maiores orientações sobre estágio poderão ser obtidas junto à CEBOP e ao Conselho de Curso de Graduação em Engenharia Florestal. 3.2.2. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA FLORESTAL O aluno, após concluir todos os créditos em disciplinas obrigatórias, créditos em atividades complementares e ter concluído e defendido o TCC, poderá realizar o Estágio Supervisionado em Engenharia Florestal. O Estágio Supervisionado em Engenharia Florestal é realizado em tempo integral, preferencialmente fora da FCA, em instituições ou empresas ligadas a área de ciência florestal, escolhida pelo aluno. O Estágio Supervisionado possui regulamento próprio. 3.3. ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades complementares são componentes curriculares que possibilitam, por avaliação, o reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do aluno, inclusive adquiridos fora do ambiente acadêmico. Estas atividades permitem ao aluno enriquecer seu currículo com determinada formação específica desejada. Nesta modalidade de atividade curricular o Curso de Engenharia Florestal exige que o aluno cumpra pelo menos 30 créditos. Sendo que deste total, pelo menos 1/3 (10 créditos), deverá ser comprida em disciplinas contidas no Núcleo de Conteúdos Profissionais Específicos (disciplinas optativas). As modalidades de atividades complementares oferecidas pelo Curso são: Disciplinas Optativas; Publicação de Trabalhos; Trabalhos de Iniciação Científica; Realização de Estágios Extracurriculares; Participação em Cursos; Participação em Extensão; Participação em Reuniões Científicas e Técnicas; Monitoria; Organização de Eventos Oficiais da FCA; Participação no Programa de Educação Tutorial (PET); Ministrar aulas em Curso Pré-vestibular da Unesp ou em Instituições de Ensino; Representação em Diretório Acadêmico e Empresa Junior; Participação em Órgãos Colegiados da Unesp; Participação em Organização de Atividades Culturais e Esportivas; e, 14 Disciplinas oferecidas por outros Cursos ou Instituições de Ensino Superior, em áreas afins do curso de Engenharia Florestal. As atividades complementares possuem regulamento próprio. 3.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Engenharia Florestal, a ser realizado ao longo do curso, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional, como atividade de síntese e integração de conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa. O TCC da Engenharia Florestal da Faculdade de Ciências Agronômicas, Campus de Botucatu, UNESP, tem por objetivos: Proporcionar ao estudante um treinamento em metodologia científica; Despertar ou desenvolver no estudante a aptidão para pesquisa; e, Formar um profissional com melhor visão científica dos problemas Florestais, o que determinará um comportamento científico no encaminhamento das respectivas soluções. O TCC, de acordo com sua natureza, será classificado nas seguintes categorias: Revisão Bibliográfica (Com análise crítica e/ou Tratamento de Dados, desde que não envolva tratamento de dados obtidos em pesquisas já concluídas e não publicadas). Nessa categoria deverá constar na capa, seguindo o título: • Revisão Bibliográfica; • Trabalho Original de Pesquisa e, • Projeto em Engenharia Florestal. A orientação e avaliação do TCC serão de responsabilidade do Conselho de Curso em Engenharia Florestal ou de outra comissão específica definida por este Conselho. O TCC terá duração mínima de um ano e poderá ser iniciado já a partir do 3º semestre e concluído e defendido pelo aluno ao término do 9º semestre. Portanto o TCC é condicionante para realização do Estágio Supervisionado em Engenharia Florestal. O TCC possui regulamento próprio. 3.5. BOLSAS E AUXÍLIOS AO ESTUDANTE 3.5.1. BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 3.5.1.1. PIBIC/CNPq – Os alunos do Curso de Graduação em Engenharia Florestal, exceto os do primeiro e último ano, com bom desempenho acadêmico, que possuam um orientador e plano de pesquisa, poderão solicitar esta bolsa nos meses de fevereiro e março de cada ano, para vigência a partir 15 de agosto de cada ano. A bolsa possui duração de 1 ano, prorrogável até que o aluno se forme. Consultar a Seção Técnica Acadêmica, responsável pelos pedidos. 3.5.1.2. FAPESP – Esta instituição oferece bolsas de iniciação científica, com pedidos em qualquer época do ano, devendo o aluno ter bom desempenho acadêmico, orientador cadastrado pela FAPESP, com titulação mínima de Doutor, e plano de pesquisa. Duração da bolsa de 1 ano, prorrogável até que o aluno se forme. Formulários e orientação na Seção Técnica Acadêmica. 3.5.2. PET (Programa de Educação Tutorial – CAPES) – Programa desenvolvido por meio de um professor tutor, com a finalidade de desenvolver nos alunos liderança, espírito crítico e alto nível de excelência. Na FCA existem 2 PET: PET – Agronomia e PET – Engenharia Florestal. A seleção dos alunos (12 por curso) é feita por uma comissão liderada pelo professor-tutor, com a participação de outros bolsistas PET, no início do segundo ano do curso, e de acordo com o desempenho escolar. Informações na Seção de Graduação. 3.5.3. BOLSA DE APOIO ACADÊMICO E EXTENSÃO I – Programa da própria Unesp, destinado aos alunos que comprovem carência econômica; o anúncio das inscrições deve ser divulgado pela CEBOP. Informações na Seção de Graduação. 3.5.4. BOLSA DE APOIO ACADÊMICO E EXTENSÃO III-(monitoria e informática) – Na monitoria, os alunos deverão auxiliar em aulas de uma disciplina, sendo a escolha feita pelo(s) docente(s) responsável(is) pela disciplina, em época divulgada pela CEBOP. Na informática, o aluno desenvolve atividades junto ao STI (Serviço Técnico de Informática). Informações na Seção de Graduação. 3.5.5. AUXÍLIO ESTÁGIO – Destinado aos alunos que não foram contemplados com bolsas das entidades onde farão o estágio curricular profissionalizante. É de responsabilidade da CEBOP. Informações na Seção de Graduação. 3.5.6.AUXÍLIO APRIMORAMENTO – Auxílio destinado ao pagamento de inscrição, viagem e alojamento aos alunos que apresentem trabalhos em congressos ou outros eventos científicos. Informações na Seção de Graduação. 3.5.7. MORADIA ESTUDANTIL- O campus de Botucatu conta com programa de moradia estudantil para alunos que comprovem baixa renda familiar. As instalações da moradia atendem a todos os cursos e um percentual das vagas é destinado à FCA. As normas da moradia, critérios de seleção e maiores informações podem ser obtidas junto à CEBOP ou à Seção de Graduação. 16 4. ENTIDADES E GRUPOS ESTUDANTIS 4.1. DIRETÓRIO ACADÊMICO DA AGRONOMIA E ENGENHARIA FLORESTAL –DAAEF Em 1969, foi fundado o Diretório Acadêmico da Agronomia (DAAGRO), tendo sede na Fazenda Experimental Lageado apenas em 1984. A partir de 1988, com a implantação do Curso de Engenharia Florestal, este passa a chamar-se DAAEF, nome que o acompanha até hoje, sendo representado por alunos dos dois cursos, seja de Graduação e Pós-Graduação. O Diretório Acadêmico tem por objetivo defender a Universidade pública, gratuita e de qualidade, buscando sempre discutir com os estudantes dos quais faz representação assuntos relacionados à sua formação profissional, aos problemas da sociedade desigual e injusta na qual esta inserido, além de outros elementos que forem considerados relevantes. Contudo, nós do Diretório vemos como necessidade também a participação nos espaços promovidos pelo movimento estudantil tanto interno da UNESP, em seus congressos e conselhos, como dos cursos de Agronomia, tendo como representante a Federação de Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB, e da Engenharia Florestal, a qual tem como representante a Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal – ABEEF. Em Nossa Faculdade, nomeada Faculdade de Ciências Agronômicas, que pertence à Universidade Estadual Paulista – UNESP, há espaços de representação estudantil que são de grande importância para consolidarmos nossa participação na busca da construção de uma Universidade mais democrática, justa e de qualidade. Esses espaços são: Congregação Docente, Conselhos de Curso (Agro e Florestal), Conselhos Departamentais, Comissões de Ensino, Pesquisa e Extensão, entre outros. Todo o ano, a nova diretoria eleita do DAAEF indica como representante de cada espaço destes os nomes que considera propício e que tem a confiança de que este fará um trabalho digno de qualidade. Há dois anos, o Diretório vêm travando uma batalha, principalmente com os ingressantes, de mostrar a importância de não apenas freqüentar a Universidade e se formar um bom profissional, mas sim de vivê-la intensamente, aproveitando cada espaço de formação e discussão que são por ela oferecidos. Dentre esses espaços de formação complementar, podemos citar o trabalho dos grupos de estudo desta Faculdade que, ao final de um dia inteiro de aula, começam suas atividades de discussão de temas que consideram relevantes. Dentre esses grupos, podemos citar: Empresas Juniores (CENAGRI, CONFLOR e CONAPEC), Grupo de estudos em agroecologia (TIMBÓ), Peixes (PIRACEMA), entre outros como NUTRIR, Floresta Viva, ANAEB (Grupo de Estudo de Árvores Nativas e Exóticas no Brasil), Grupo de Estudos Indígenas PAU-BRASIL, etc. Todos os anos são realizadas eleições para a sucessão de diretoria do Diretório Acadêmico. Assim a cada ano temos uma nova gestão com uma nova história e com mais experiências e amadurecimento acumulados para os participantes não só da chapa que o compõe, mas também daqueles que ajudam a construir um Diretório mais representativo e inquieto, no sentido de não deixar passar em branco discussões importantes para nossa formação, não 17 só como profissionais, mas como profissionais-cidadãos com responsabilidade social. Visite seu Diretório. Quem sabe não tem uma informação importante lhe esperando. Participe, traga sugestões, iniciativas e informe-se sobre o que está acontecendo regional e nacionalmente no movimento estudantil de seu curso e da UNESP! (Texto elaborado pelo Diretório Acadêmico) 4.2. PET-ENGENHARIA FLORESTAL O Programa de Educação Tutorial –PET é mantido pela Secretaria de Ensino Superior – Ministério da Educação e Cultura (SESU/MEC) e tem como objetivos centrais: 1 – oferecer a alunos de graduação uma formação acadêmica de excelente nível, enfatizando o preparo de um profissional crítico e atuante, pela inclusão nas atividades dos bolsistas e voluntários do tratamento de temas éticos, sócio – políticos, científicos e culturais, relevantes para o País e para o exercício profissional; 2 – promover a integração da formação acadêmica com a futura atividade profissional pela implementação de um programa que propicie a interação constante do ensino, da pesquisa e da extensão, bem como dos bolsistas do PET com o corpo docente e discente, da graduação e da pós – graduação, da própria Instituição e de outras congêneres; 3 – estimular a melhoria do ensino de graduação pelo desenvolvimento de novas práticas e experiências pedagógicas no âmbito do curso, pela atuação dos bolsistas como agentes multiplicadores dessas práticas e experiências junto aos demais alunos, e pela execução de atividades características de programas de pós – graduação. O grupo PET – Engenharia Florestal teve seu início em novembro de 1991, sob a tutoria do Prof. Dr. Ricardo Antonio de Arruda Veiga, tendo sido o primeiro programa instituído junto à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP. A responsabilidade pela orientação e supervisão das atividades do Grupo cabe atualmente à sua tutora, a Professora Doutora Renata Cristina Batista Fonseca, do Departamento de Recursos Naturais – Setor Ciências Florestais. O Programa de Educação Tutorial Engenharia Florestal tem como objetivo, em síntese, permitir aos bolsistas treinamentos principalmente nos seguintes itens: iniciação científica; apresentação de seminários; redação de artigos para jornais; organização de eventos; participação em congressos e simpósios; inglês; informática; estágios fora da instituição; participação em órgãos colegiados; discussão de temas da atualidade; complementação da formação curricular. A seleção ocorre todo início de ano, geralmente em março, e estão aptos a concorrerem os alunos do 2o ano que não apresentaram nenhuma reprova. O grupo, quando completo, possui doze bolsistas, podendo também ter voluntários. Atualmente, o PET Engenharia Florestal está com seu quadro de bolsistas completo, possuindo ainda cinco voluntários. Para maiores esclarecimentos procure um de seus integrantes. 18 4.3. ASSOCIAÇÃO SEAB Em 1987 aconteceu a primeira SEAB - Semana de Estudos Agropecuários de Botucatu, evento organizado pelos alunos de Agronomia e Zootecnia da Unesp, Campus de Botucatu. A partir daí, o evento tornou-se anual, e após a criação do curso de Engenharia Florestal, passou a chamar-se Semana de Estudos Agropecuários e Florestais de Botucatu. O objetivo do evento era a promoção de cursos de atualização nos mais diferentes temas de interesse dos alunos, abertos também à comunidade. O evento era coordenado pelos diretórios acadêmicos da FCA e da FMVZ, com apoio logístico das respectivas unidades. A partir de sua criação, a SEAB atravessou momentos de crise, tendo sido quase extinta. Entretanto, desde alguns anos, o evento experimentou um grande crescimento, devido ao alto grau de profissionalismo das comissões organizadoras, levando a um aumento do público interessado e de participação por parte dos alunos. Houve então a necessidade de criação de uma entidade própria que pudesse administrar a SEAB de forma mais ágil e independente, inclusive na captação de recursos. Atualmente, embora com total apoio das unidades, a Associação SEAB, que congrega alunos dos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal, Zootecnia e Medicina Veterinária, é a entidade responsávelpela organização do evento. O aluno pode participar, desde na proposição de temas, até na coordenação acadêmica e logística dos cursos. 4.4. EMPRESAS JUNIORES Os alunos da Engenharia Florestal podem aprimorar-se profissionalmente, através da participação em duas empresas juniores: CENAGRI e CONFLOR. O CENAGRI JR- Centro Agrícola de Consultoria Júnior, é uma empresa formada e dirigida por alunos da Agronomia e Engenharia Florestal da Faculdade de Ciências Agronômicas – UNESP - Campus Botucatu. Fundada por iniciativa dos próprios alunos, em 1993, vem desempenhando um importante papel dentro e fora desta instituição, colocando os membros em contato com os produtores rurais, prestando assessoria, levando novas tecnologias, otimizando a produção agrícola, desenvolvendo projetos e solucionando problemas, tornando a agricultura econômica e ecologicamente viável. Sendo uma empresa composta essencialmente por alunos, o CENAGRI JR., propicia aos mesmos uma visão mais realista do mercado de trabalho, do cotidiano vivido no campo pelos agricultores, complementando os conhecimentos adquiridos pelos acadêmicos dentro da sala de aula, antes mesmo do término da graduação, capacitando os futuros profissionais que entrarão no mercado. Para que tudo isso se torne real, o CENAGRI JR. realiza atividades de complementação técnico-acadêmicas desde a elaboração e implantação de projetos, realização de cursos dos mais diversos setores, viagens técnicas em propriedades rurais e agroindústrias, e a outras instituições de ensino e pesquisa, promoção de dias-de-campo, participação ativa em eventos técnico-científicos e feira como AGRISHOW, divulgando resultados das pesquisas realizadas na FCA e apresentando soluções para os problemas enfrentados no setor, levando ao conhecimento público tudo que 19 há de mais recente em tecnologia em desenvolvimento na Faculdade de Ciências Agronômicas. (texto extraído do portal FCA) A CONFLOR – Empresa Júnior de Consultoria Florestal busca preparar o aluno no desenvolvimento profissional e acadêmico lidando com situações reais, que somente a prática pode lhe proporcionar. Como em uma empresa o estudante irá vivenciar experiências: administração de uma empresa; organização do trabalho em equipe; delegação de responsabilidades;participação efetiva em reuniões de trabalho;negociação com clientes, patrocinadores, fornecedores e parceiros;exercícios de atividades financeiras e contábeis da empresa; decisões sobre políticas de imagem e prospecção de negócios; contato direto com problemas e situações da realidade empresarial. Criada, ainda não está institucionalizada junto à FCA, mas já tem projetos em andamento. A Empresa Júnior CONFLOR convida você a participar e conhecer melhor o seu campo de trabalho! (texto elaborado pela Diretoria do CONFLOR). 4.5. ANAEB- GRUPO DE ESTUDOS DE ÁRVORES NATIVAS E EXÓTICAS NO BRASIL O Grupo de Estudos ANAEB, criado em 2004, cuja base de estudos é fundamental para todas as áreas de atuação Florestal, tem como objetivos: incentivar a pesquisa; conhecer as características, usos, funções e importâncias econômica, ambiental e social das plantas nativas e exóticas no Brasil; estudar a dendrologia das plantas separando-as por família, gênero e espécie; montar um banco de dados de todas as espécies estudadas; aperfeiçoar as apresentações em público dos alunos (membros do grupo); estimular os alunos a estarem buscando em várias fontes de pesquisa as informações sobre as árvores; realizar visitas técnicas onde se possa, na prática, constatar as informações estudadas no grupo. O grupo se reúne uma vez por semana no prédio de Ciências Florestais. (Texto elaborado pela coordenação do grupo). 4.6. GRUPO TIMBÓ DE AGROECOLOGIA O grupo Timbó foi fundado em 1999, com o objetivo de estudar as diversas linhas de agricultura sustentável. Sua missão é praticar a extensão agroecológica; desenvolver pesquisas em agroecologia, complementando assim a formação acadêmica e contribuindo para o desenvolvimento de estratégias sustentáveis de vida. O grupo conta com uma área experimental de 2 ha, próxima ao pomar do setor de Horticultura, onde são realizados trabalhos de mutirões para implantação de projetos e cursos. O grupo organiza discussões e palestras sobre os temas de interesse. 4.7. PROJETO TRILHA NA CASA DA NATUREZA O Projeto Trilha teve início em abril de 1998 na realização do 1o Curso de Educação Ambiental na FCA, Botucatu, SP. A Trilha e a Casa da Natureza são laboratórios alternativos de Educação Ambiental disponíveis para o semeio da sensibilização e conscientização ambiental. São oferecidos estágios voluntários para os estudantes de Engenharia Florestal são realizados de março a junho e agosto a novembro dos anos letivos desde 1998, onde são entregues os certificados aos estagiários Os objetivos do Projeto Trilha são: 20 a) Conscientização ambiental sobre a importância de preservação da natureza e as suas “fábricas de água e de oxigênio” às nascentes e as florestas, ambas dádivas da natureza que devem ser preservadas pelo homem. b) Oferecer estágios as quartas feiras na Casa da Natureza, aos estudantes do 1o ano dos cursos de Engenharia Florestal e Agronomia da FCA. c) Proporcionar educação ambiental aos visitantes e estudantes de ensino: fundamental, médio e universitário. d) Promover o reencontro do homem com a natureza através do passeio ecológico na trilha do Lageado. e) Articular a extensão universitária com o apoio da FCA - FEPAF e PROEX – UNESP, integrando a comunidade acadêmica de todos os níveis ao meio ambiente. Aqui todos ganham com o projeto: “O meio ambiente, que é preservado; os estudantes universitários com a vivência na floresta; as crianças e os professores dos colégios com a conscientização ambiental; e a FCA - PROEX - UNESP, com a prática da extensão universitária que aprofunda os conhecimentos na temática ambiental”, afirma o Prof. Dr. Valdemir Antonio Rodrigues, idealizador e coordenador do programa. O Projeto Trilha tem uma forte Articulação com a Comunidade: com apoio do Instituto Florestal de São Paulo; da Prefeitura de Botucatu e Secretarias Municipal e Estadual de Educação, Secretarias de Turismo e Meio Ambiente; Rotary Club de Botucatu Bons Ares; Departamento de Ciências Florestais; FCA – PROEX – UNESP, bem como apoio da FEPAF. Informações para estágios e visitas: FCA - Unesp - Lageado: (14) 3811-7168 E-mail: valdemirrodrigues@fca.unesp.br 5. CORAL UNESP-CAMPUS DE BOTUCATU O Coral da UNESP é um projeto ligado à Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários. Criado a partir da Portaria nº 178 de 7/11/1980, teve como diretor artístico o maestro Samuel Kerr auxiliado por alunos bolsistas do Instituto de Artes da UNESP. A partir de 1998 passou a contar com regentes contratados mantendo-se desde o início como atividade extensiva a todos os campi da Universidade. Conta atualmente com a supervisão artística de Marisa Trench de Oliveira Fonterrada. As atividades do Coral da UNESP no Campus de Botucatu foram iniciadas em 1981 e teve como regentes: Celso Franchini (1981-1984), Silvia Helena Handro (1985 -1988), Maria Cecília de Oliveira (1988), Josely de Moraes Antonio (1989), Arlete Bravo Nogueira (1990-1995- Lageado), e Irandi Fernando Daroz (1990-1992-Rubião Jr). Regido atualmente por Irandi Fernando Daroz, realiza repertório eclético e possui cerca de 40 componentes. Tem se apresentado freqüentemente em Botucatu e nas cidades da região. Por ocasião do ENCONTRO DE CORAIS DA UNESP, todos os campi que compõem a Universidade se reúnem anualmente compondo um coral de 800 vozes. Desenvolve suas atividades visando o alcance permanente dos seguintes objetivos: 21 a) Promover o desenvolvimento da cultura artística; b) Difundir o canto coral pelo aprimoramento do nível técnico- artístico-musical; c) Integrar alunos, professores e funcionários do campus e a comunidade em geral efetivandoseu caráter de extensão. Os ensaios são realizados no Instituto de Biociências as segundas, terças e sextas-feiras, das 12:15 às 13:45 h. Além do repertório desenvolvido, o grupo possui orientação na área de técnica vocal e está sob regência de Irandi Fernando Daroz. 6. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL O currículo do Curso de Engenharia Florestal procura adequar os conteúdos, técnicas e estratégias de modo a permitir a formação de profissionais competentes, criativos, críticos, competitivos e habilitados para adequar tecnologias, promover estímulos e modificações necessárias ao desenvolvimento do setor florestal. O regime de matrícula é anual com disciplinas semestrais, devendo o aluno inscrever-se semestralmente nas disciplinas. Atividades Créditos Carga Horária (h) Núcleo de Conteúdos Básicos: • Disciplinas obrigatórias Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais: • Disciplinas Obrigatórias Atividades Complementares: • Núcleo de Conteúdos Profissionais Específicos (disciplinas optativas) • Demais Atividades Complementares 62 161 10 20 930 2415 150 300 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 8 120 Estágio Supervisionado em Engenharia Florestal 32 480 Total 293 4395 Prazo mínimo para integralização curricular 5 anos Prazo máximo para integralização curricular 8 anos Limite máximo de carga horária semanal 40 horas Limite máximo de carga horária diária 8 horas As atividades são divididas em obrigatórias e optativas. As atividades obrigatórias, num total de 4395 horas, correspondem às disciplinas obrigatórias, com 3345 horas, as Atividades Complementares, 450 horas, ao Trabalho de Conclusão de Curso, 120 horas e ao Estágio Supervisionado em Engenharia Florestal, 480 horas. 22 6.1. ANEXO I – CURRÍCULO DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL 6.1.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS As disciplinas obrigatórias caracterizam-se pelo atendimento ao currículo mínimo, com conhecimentos de caráter geral e fundamentais para a formação do profissional. 1o ANO – 1o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Introdução à Engenharia Florestal 30 - -Ecologia Geral 30 - -Desenho Técnico 30 - -Matemática I 60 - -Biologia Celular 30 - -Morfologia Vegetal 60 - -Zoologia Geral 60 - -Química Geral 60 - -Introdução à Informática 30 - -Fundamentos de Sociologia 30 - TOTAL 420 1o ANO – 2o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Geologia Geral e Mineralogia 60 - -Matemática II 30 - -Estatística e Experimentação 60 -Introdução à Informática -Sistemática Vegetal 60 - Morfologia Vegetal -Física 60 - -Química Analítica 60 - Química Geral -Genética Geral 60 - Biologia Celular -Meteorologia e Climatologia 60 TOTAL 450 2o ANO – 1o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Dendrologia 45 -Sistemática Vegetal -Anatomia da Madeira 45 - Morfologia Vegetal -Solos 60 - Geologia Geral e Mineralogia -Filosofia e Metodologia da Ciência 30 - -Motores e Máquinas 60 - Física - Desenho Técnico -Bioquímica Vegetal 60 - Química Analítica -Fundamentos de Hidráulica, Irrigação e Drenagem 60 - -Fundamentos de Economia 30 -Matemática I e II -Introdução à Informática -Topografia 60 - Desenho Técnico TOTAL 450 * O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) poderá ser iniciado já a partir deste semestre. 23 2o ANO – 2o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Ecologia Florestal 45 -Ecologia Geral -Fertilidade do Solo 45 - Solos -Fotogrametria e Fotointerpretação 30 - Desenho Técnico -Microbiologia 60 - -Fisiologia de Plantas Florestais 60 - Bioquímica Vegetal -Informática Aplicada 30 -Introdução à Informática -Química da Madeira 60 -Química Analítica -Materiais de Construção e Sistemas Construtivos -Economia e Mercado Florestal -Biologia, Produção e Tecnologia de Sementes Florestais 30 30 60 Desenho Técnico Fundamentos de Sociologia Fundamentos de Economia Co-requisito (Fisiologia de Plantas Florestais) TOTAL 450 3o ANO – 1O SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Propriedades Físicas da Madeira 30 - Anatomia da Madeira -Planejamento Ambiental 30 - Ecologia Geral -Nutrição Mineral de Plantas 30 - Fisiologia de Plantas Florestais - Fertilidade do Solo -Viveiros Florestais 45 - Biologia, Produção e Tecnologia de Sementes Florestais -Fertilizantes e Corretivos 45 - Fertilidade do Solo -Métodos de Melhoramento de Plantas 45 - Genética Geral -Entomologia e Parasitologia Florestal 60 - Zoologia Geral -Dendrometria 45 - Estatística e Experimentação -Incêndios Florestais -Política e Legislação Florestal 30 30 - Ecologia Florestal - Fundamentos de Economia - Fundamentos de sociologia TOTAL 390 3o ANO – 2o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Patologia Florestal 60 - Microbiologia -Biologia e Controle de Plantas 30 - Fisiologia de Plantas Florestais 24 Daninhas -Uso, Manejo e Conservação do Solo 45 -Solos -Inventário Florestal 45 - Dendrometria -Silvicultura 45 -Viveiros Florestais -Propriedades Mecânicas da Madeira e Fundamentos das Estruturas de Madeira 60 - Propriedades Físicas da Madeira Mecanização Florestal 30 - Motores e Máquinas TOTAL 315 4o ANO – 1o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Recursos Químicos Florestais 60 - Química da Madeira -Processamento Mecânico da Madeira 60 - Propriedades Físicas da Madeira -Silvicultura Tropical 60 - Ecologia Florestal - Dendrologia -Qualidade da Madeira 30 - Anatomia da Madeira -Pragas Florestais e Métodos de Controle 45 -Entomologia e Parasitologia Florestais -Melhoramento de Espécies Florestais 45 - Métodos de Melhoramento de Plantas -Ambiente, Desenvolvimento e Extensão -Marketing e Mercados Florestais 45 30 - Fundamentos de Sociologia - Fundamentos de Economia - Economia e Mercado Florestal TOTAL 375 4o ANO – 2o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Recursos Energéticos Florestais 60 - Química da Madeira -Secagem da Madeira 45 - Propriedades Físicas da Madeira -Manejo Florestal 60 - Inventário Florestal - Ecologia Florestal -Manejo de Áreas Silvestres 60 - Planejamento Ambiental -Administração e Planejamento Florestal 60 - Fundamentos de Sociologia - Fundamentos de Economia -Painéis de Madeira 45 - Propriedades Físicas da Madeira TOTAL 330 5o ANO – 1o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Preservação da Madeira 30 - Propriedades Físicas da Madeira -Manejo de Bacias Hidrográficas 45 - Planejamento Ambiental -Colheita e Transporte de Madeira 45 -Mecanização Florestal -Topografia -Perícias e Avaliações Aplicadas à Imóveis Rurais 45 -Fotogrametria e Fotointerpretação -Topografia 25 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)* 120 * TOTAL 285 * O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deverá ser concluído e defendido neste semestre. 5o ANO – 2o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos Estágio Supervisionado em Engenharia Florestal 480 ** TOTAL 480 * * O aluno deverá realizar o Estágio Supervisionado em Engenharia Florestal após concluir todos os créditos em disciplinas obrigatórias, créditos em atividades complementares e ter concluído e defendido o TCC. 6.1.2. DISCIPLINAS OPTATIVAS Caracterizam as atividades optativas, contribuírem para aprofundar certos aspectos específicos do conhecimento, necessários à formação profissional. 2o ANO –1o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Física Aplicada 30 - Física -Introdução à Educação Ambiental 60 - - TOTAL 90 2o ANO – 2o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Piscicultura -Fontes Alternativas de Energia -Análise Química Instrumental -Empreendedorismo -Plano de Negócios Aplicado ao Agronegócio Florestal 30 30 30 30 30 - Zoologia geral - Ecologia geral - Física - Química Analítica - Fundamentos de Economia - TOTAL 180 - 3o ANO – 1o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos 26 -Identificação de Madeiras 30 - -Movimentos Sociais e Cooperativismo 30 - -Tópicos de Radiação Solar: medidas, modelos e aplicações em processos de conversão térmica 30 - -Política Agrícola 30 - -Metodologia de Pesquisa 30 - -Apicultura 60 - - Ciências Sociais e Florestas 30 -Fundamentos de Sociologia -Introdução à Biologia Molecular de Microorganismos e Plantas 45 -Genética Geral -Fundamentos Sócio-Ambientais da Agroecologia, Agricultura Familiar e Sustentabilidade 30 -Fundamentos de Sociologia -Fundamentos de Economia TOTAL 315 3o ANO – 2o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Cultura de Células e Tecidos de Plantas 60 - -Fisiologia de Plantas Florestais -Análise Química de Solos, Plantas e Fertilizantes 30 - -Sensoriamento Remoto Aplicado a Levantamento de Solos 60 - -Sistemas de Informação Geográfica 60 - Fotogrametria e Fotointerpretação TOTAL 210 4o ANO – 1o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Planejamento do Uso de Terras 60 -Uso, Manejo e Conservação do Solo -Paisagismo 30 - -Cultivo Hidropônico 30 - -Silvicultura Urbana 30 - -Heveicultura 30 - -Tópicos Especiais de Economia 30 - -Economia Brasileira 60 - -Arborização Urbana 30 - -Restauração Florestal 30 -Ecologia Florestal TOTAL 360 27 4o ANO – 2o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Sistemas Agroflorestais 30 -Silvicultura Tropical -Tratamento Fitossanitário 30 - -Tópicos Complementares de Construções Rurais 60 - -Extensão Florestal 30 - -Planejamento Regional 30 - -Animais Silvestres 60 - -Recuperação de Áreas Degradadas 30 - -Experimentação Florestal 30 - -Associativismo e Meio Ambiente 30 -Fundamentos de Sociologia -Controle de Qualidade de Painéis de Madeira -Tópicos de Política e Legislação Florestal 30 45 -Painéis de Madeira -Política e Legislação Florestal TOTAL 405 - 5o ANO – 1o SEMESTRE Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos -Ergonomia 30 - -Manejo de Fauna Silvestre 30 - -Tópicos Especiais em Engenharia Florestal 30 - -Gestão na Indústria Agroflorestal 30 - -Estudo de Impacto Ambiental 30 - TOTAL 150 6.2. EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO 6.2.1. DISCIPLINAS DO NÚCLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS E PROFISSIONAIS ESSENCIAIS ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO FLORESTAL 04 Créditos – Profª. Drª. Maristela Simões do Carmo -Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial – FCA. Administração Geral de Empresas Rurais; Administração de Empresas Rurais Familiares; Planejamento Florestal; Planejamento Ambiental; Matemática Financeira; Formação de Preços na Agricultura; Custos de produção e Rentabilidade Florestal e Análise de Investimentos (avaliação de projetos) AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO E EXTENSÃO 03 Créditos -Profª. Drª. Izabel de Carvalho, Prof. Dr. Osmar de Carvalho Bueno – Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial – FCA. Modelos de desenvolvimento sócio-econômicos e questão ambiental. Crise ambiental e crise da sociedade. Estado, planejamento e ambiente. Entidades 28 Não-Governamentais. Caracterização histórica e discussão metodológica da extensão e respectivas avaliações críticas. O caráter educacional da atuação profissional em Engenharia Florestal. Extensão dialogicidade. Participação social em projetos extensionistas. Integração de conceitos como qualidade de vida, sua mensuração a partir da atuação do Engenheiro Florestal. ANATOMIA DA MADEIRA 03 Créditos – Profª.Drª. Carmen Regina Marcati -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Introdução: importância e objetivos. Instrumentalização para o estudo de plantas lenhosas. Árvores: estrutura e desenvolvimento. Estudo de formação do vegetal e características anatômicas do lenho. Xilema secundário de Gimnospermae (Coníferas). Xilema secundário de Angiospermae ou dicotiledôneas (Folhosas). Diferenças básicas entre coníferas e folhosas. Características anatômicas microscópicas para identificação de folhosas. Características anatômicas microscópicas para identificação de coníferas. BIOLOGIA CELULAR 02 Créditos -Prof. Dr. Edmir Daniel Carvalho – Departamento de Morfologia – I.B. Bases evolutivas, morfologias e moleculares da constituição celular; Formação armazenamento de energia; Troca entre a célula e o meio, digestão intracelular; Processos de movimentação celular; Armazenamento e transmissão da informação genética; Processo de síntese e secreção celular; Divisão celular; Mecanismos de regulação da atividade celular. BIOLOGIA E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 02 Créditos -Prof. Dr. Edivaldo Domingues Velini. -Departamento de Produção Vegetal – FCA. Estudo das principais características de plantas (espécies) habitualmente daninhas. Estudo dos métodos de controle das plantas daninhas. Elaboração de programas de controle de plantas daninhas em áreas exploradas com silvicultura. BIOLOGIA, PRODUÇÃO E TECNOLOGIA DE SEMENTES 04 Créditos - Prof. Dr. Cláudio Cavariani e Prof. Dr. Edvaldo Aparecido Amaral da Silva -Departamento de Produção Vegetal – FCA. Introdução; indução e formação de gemas florais; biologia floral; desenvolvimento e maturação da semente; dispersão, germinação e dormência; produção de sementes melhoradas, instalação e manejo de pomares de sementes; colheita, secagem, beneficiamento e tratamento de sementes; sistemas de produção de sementes, certificação e fiscalização, comercialização de sementes exóticas e nativas. Análise de sementes. BIOQUÍMICA VEGETAL 04 Créditos -Profª. Drª.Giuseppina Pace Pereira Lima, Prof. Dr. Fernando Broetto e Prof. Dr. Luis Artur Loyola Chardulo -Departamento de Química e Bioquímica – I.B. 29 Estrutura molecular dos principais compostos biológicos: aminoácidos, proteínas, enzimas, carboidratos, lipídeos, ácidos orgânicos, ácidos nucléicos;Fotossíntese; Vitaminas e coenzimas; Metabolismo: carboidratos, lipídeos, proteínas; Metabolismo mineral e ciclo do nitrogênio; Síntese de proteínas; Bioenergética celular. COLHEITA E TRANSPORTE DE MADEIRA 03 Créditos -Prof. Dr. Paulo Torres Fenner -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Introdução ao estudo da colheita de madeira. As operações de corte, esgalhe, traçamento, empilhamento, descascamento, extração, carregamento, cavaqueamento verde, transporte e descarregamento. Os sistemas de exploração florestal. O planejamento de recursos. A produtividade. A ciência do trabalho aplicada a exploração florestal. Custos operacionais. DENDROLOGIA 03 Créditos -Profª. Drª. Vera Lex Engel -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Introdução à Dendrologia. Instrumentação para o estudo da dendrologia. Árvores: estrutura e desenvolvimento. O método dendrológico na identificação de famílias e espécies lenhosas. Noções de Fitogeografia Brasileira. DENDROMETRIA 03 Créditos -Prof. Dr. Luiz Alberto Blanco Jorge -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Definições e importância da dendrometria; medições de diâmetro e altura; relações hipsométricas; volume: volume de árvores abatidas e volume de árvores em pé; estimativa de peso de madeira; área basal. DESENHO TÉCNICO 02 Créditos -Prof. Dr. Adriano W. Ballarin e Prof. Dr. Odivaldo J. Seraphim DepartamentoEngenharia Rural – FCA. Introdução ao desenho técnico; Representação de forma e dimensão; Convenções e Normatização, Elaboração e interpretação de desenhos técnicos; Computação gráfica aplicada ao desenho técnico. ECOLOGIA FLORESTAL 03 Créditos -Profª. Drª. Vera Lex Engel -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Introdução à Ecologia Florestal. Conceitos básicos em ecologia. Fatores ecológicos no ecossistema florestal e interação com os indivíduos – autoecologia. Funcionamento dos ecossistemas florestais: fluxos energéticos e ciclos de matéria. Ecologia de comunidades: estrutura das florestas tropicais. Dinâmica das florestas tropicais. Ecologia de populações: estrutura e dinâmica populacional. ECOLOGIA GERAL 30 02 Créditos -Prof. Dr. Silvio Carlos Santos Nagy, Prof. Dr. Alcides Lopes Leão e Prof. Dr. Isaac Stringueta Machado -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Conceituação em Ecologia. O ecossistema. O Agroecossistema. Energia nos sistemas ecológicos. Ciclagem de nutrientes nos ecossistemas. Sucessão ecológica e estratégia do desenvolvimento de ecossistemas. Fatores limitantes e condições de existência como fatores reguladores. Flutuações cíclicas de população. Estrutura das populações. Ação dependente e independente da densidade no controle de populações. Interações entre espécies (Estudo de Comunidades). Descrição dos principais tipos de ecossistemas da biosfera. Modelos Ecológicos. ECONOMIA E MERCADO FLORESTAL 02 Créditos -Prof. Dr. Luiz César Ribas e Profª. Drª. Maristela Simões do Carmo – Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial – FCA. Economia Florestal;. Florestas e Economia Ecológica;. Produção Florestal; Mercados Florestais;. Florestas e Sustentabilidade;. Mercados Florestais e Sustentabilidade ENTOMOLOGIA E PARASITOLOGIA FLORESTAIS 04 Créditos -Prof. Dr. Carlos Frederico Wilcken, Prof. Dr. Luiz Carlos Forti e Prof. Dr. Wilson Badiali Crocomo -Departamento de Produção Vegetal – FCA. Introdução; caracterização morfológica e taxonômica das ordens e famílias de insetos de importância florestal (Lepidoptera, Coleoptera, Hymenoptera, Isoptera, Hemiptera, Diptera, Orthoptera e Thysanoptera), ácaros e nematóides de importância florestal; ecologia dos insetos: fatores ecológicos, dinâmica de populações e comunidades. ESTATÍSTICA E EXPERIMENTAÇÃO 04 Créditos -Profa. Ana Maria Fioravante, Prof. Dr. Adalberto José Crocci, Prof. Dr. José Raimundo de Souza Passos, Profa. Dra. Luzia Aparecida Trinca, Profa. Dra. Liciana Vaz de Arruda Silveira Chalita, Profa. Dra. Sheila Zambello de Pinho – Departamento de Bioestatística – I.B. Estatística descritiva; Modelos probabilísticos; Inferência estatística; Planejamento e análise de experimentos. FERTILIDADE DO SOLO 03 Créditos -Prof. Dr. Dirceu Maximino Fernandes e Prof. Dr. Leonardo Theodoro Büll – Departamento de Recursos Naturais – FCA. Estudo do solo como fornecedor de nutrientes às plantas. Disponibilidade das macro e micronutrientes. Dinâmica dos ions no solo. Interpretação dos resultados analíticos. FERTILIZANTES E CORRETIVOS 03 Créditos -Prof. Dr. Iraê Amaral Guerrini -Departamento de Recursos Naturais – FCA. 31 Fertilizantes: terminologia, legislação, produção e consumo no Brasil. Obtenção, características físicas, químicas e ação dos fertilizantes e corretivos no solo, em misturas com outros fertilizantes e na planta. Formas de aplicação. Adubos orgânicos, organo-mineral, composto. Escolha dos fertilizantes. Dosagens. FILOSOFIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA 2 Créditos -Prof. Pedro G. A. Novelli –Departamento de Educação – I.B. Conhecimento Científico. Metodologia de Pesquisa. Teoria Geral de Sistemas. FÍSICA 04 Créditos -Prof. Dr. Marcos Antonio de Rezende -Departamento de Física e Biofísica Cinemática; Leis de Newton; Trabalho e energia mecânica; Termodinâmica, calorimetria; Dinâmica do corpo rígido; Fluídos e aplicações; Radioatividade e aplicações. FISIOLOGIA DE PLANTAS FLORESTAIS 04 Créditos -Profª. Drª. Carmen Silvia Fernandes Boaro, Prof. Dr. João Domingos Rodrigues, Profª. Drª. Elizabeth Orika Ono, Profª. Drª. Maria Elena A. Delachiave e Profª. Drª. Gisela Ferreira -Departamento de Botânica – I.B. Relações hídricas. Metabolismo energético e produtividade. Absorção de íons. Reguladores vegetais; Fisiologia do florescimento; Germinação e dormência de sementes. FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO 02 Créditos -Prof. Dr. Lincoln Gehring Cardoso, Prof. Dr. Zacarias Xavier de Barros e Prof. Dr. Sérgio Campos – Departamento de Engenharia Rural – FCA. Introdução e conceitos; Coberturas aerofotogramétricas; Estereoscopia e Pseudocospia; Paralaxe e marcas flutuantes; Fotointerpretação – princípios gerais e aplicações; Elaboração de mapas a partir de fotografias aéreas verticais; Noções de sensoriamento remoto. FUNDAMENTOS DE ECONOMIA 02 Créditos -Profª Drª Maristela Simões do Carmo -Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial – FCA. Introdução à economia; Evolução do capitalismo; Sistemas econômicos e alocação de recursos; Micro e Macroeconomia. Economia de mercado (oferta e demanda); Teoria da produção. A empresa e a produção; Teoria de custos. Economias de escala; Globalização: comércio internacional, desenvolvimento e subdesenvolvimento; Desenvolvimento sustentável. Questão ambiental e sociedade. FUNDAMENTOS DE HIDRÁULICA, IRRIGAÇÃO E DRENAGEM 04 Créditos -Prof. Dr. João Carlos Cury Saad, Prof. Dr. Raimundo Leite Cruz , Prof. Dr. Antonio de Pádua Sousa, Prof. Dr. Edmar José Scaloppi e Antonio Evaldo Klar -Departamento de Engenharia Rural – FCA. Hidráulica. Hidrostática. Hidrodinâmica. Condutos forçados. Condutos livres. Hidrometria. Bombas para elevação de água. Importância da Irrigação e Drenagem. Parâmetros básicos após projetos de Irrigação e Drenagem. 32 Sistemas de Irrigação por Aspersão. Sistemas de Irrigação Localizada. Drenagem Agrícola. Sistemas de Drenagem. FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA 04 Créditos -Prof. Dr. Alberto Médici e Prof. Dr. Prof. Aluísio A. Schumacher Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial – FCA. Ciências sociais; cultura; instituição social; estrutura social; mercado; Estado, associação; políticas públicas. GENÉTICA GERAL 04 Créditos -Prof. Dr. Ivan de Godoy Maia -Departamento de Genética – I.B. O conteúdo programático inicia-se com a aprendizagem das bases de Genética Molecular necessárias ao entendimento das novas técnicas de Engenharia Genética e Biotecnologia, suas aplicações e avanços, assim como serão discutidos os componentes das populações biológicas e os mecanismos que mantém a estrutura dessas populações, os métodos para uso de características quantitativas das leis mendelianas, a importância e universalidade das mesmas, e a atuação dessas leis até mesmo no controle de marcadores moleculares. A seguir, serão vistos os métodos de avaliação da variabilidade genética de populações naturais, visando a preservação do germoplasma existente. A disciplina finaliza com o estudo dos mecanismos que envolvem a herança citoplasmática e sua relação com os diversos tipos de reprodução em plantas. De modo geral, o conteúdo procura reforçar os conhecimentos básicos de Genética como um todo, permitindo a escolha de áreas específicas para o início de atuação, ou para uso de metodologias básicas em outras áreas de aplicação. GEOLOGIA GERAL E MINERALOGIA 04 Créditos Prof. Dr. Ademércio Antonio Paccola Departamento de Recursos Naturais – FCA. A Terra no Sistema Solar, sua constituição. Fenômenos e eventos geológicos. Mineralogia e Cristalografia. Rochas (Magmáticas, Metamórficas, Sedimentares) suas constituições e aplicações tecnológicas. Processos de intemperismo e ciclos geoquímicos. Geologia dos solos. Geologia do Brasil e do Estado de São Paulo INCÊNDIOS FLORESTAIS 02 Créditos -Prof. Dr. Paulo Torres Fenner -Departamento de Recursos Naturais – FCA. A problemática do fogo na floresta. O comportamentodo fogo e seus efeitos sobre o ecossistema e planejamento florestal. Formas, métodos e sistemas de prevenção e combate aos incêndios florestais. Custos das perdas e investimentos necessários para a prevenção aos incêndios. INFORMÁTICA APLICADA 02 Créditos -Prof. Dr. Saulo P. Sebastião Guerra. Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial FCA. Aplicações da informática na sociedade. Análise e desenvolvimento de sistemas. Estudos e implantação de banco de dados. Estudo de planilha 33 eletrônica. Aplicações de sistemas no processo de gestão. Outras aplicações da informática em Engenharia Florestal. INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA 02 Créditos Profa. Ana Maria Fioravante, Profa. Dra. Lídia Raquel de Carvalho, Prof. Dr. José Raimundo de S. Passos, Luciano Barbosa -Departamento de Bioestatística – I.B. Visão geral da computação; conceitos de linguagens e programas; sistemas operacionais; editores de texto; planilhas eletrônicas; programas de apresentação e internet. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA FLORESTAL 02 Créditos -Prof. Dr. Valdemir Antonio Rodrigues -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Histórico do surgimento da Engenharia Florestal no mundo e no Brasil; Visão ética da profissão de Engenheiro Florestal a partir dos conceitos de Desenvolvimento Sustentável e Sustentabilidade; Grandes temas da Engenharia Florestal: Produção Florestal; Tecnologia de Produtos Florestais; Conservação do Solo, Água e da Biodiversidade; Floresta e Sociedade. INVENTÁRIO FLORESTAL 03 Créditos -Prof. Dr. Luiz Alberto Blanco Jorge -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Definição e importância dos Inventários Florestais. Objetivos de um Inventário Florestal. Tipos de Inventário Florestal quanto aos objetivos. Teoria da amostragem. Classificação da amostragem. Amostragem inteiramente aleatória. Forma e tamanho de unidades de amostra. Instalação de unidades de amostra. Amostragem sistemática. Amostragem sistemática com múltiplos inícios aleatórios. Amostragem aleatória estratificada. Amostragem em dois estágios e amostragem em conglomerados. Métodos de amostragem baseados em distância. Amostragem para abordagem em múltiplas ocasiões. Planejamento do Inventário Florestal. MANEJO DE ÁREAS SILVESTRES 02 Créditos -Profª. Renata Cristina Batista Fonseca -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Conceitos introdutórios: Conservação e preservação. Princípios de biologia da conservação no manejo de áreas silvestres. Fragmentação do habitat e seus efeitos. Sistemas de unidades de conservação. Planejamento de unidades de conservação. Manejo de unidades de conservação. MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS 03 Créditos -Prof. Dr. Valdemir Antonio Rodrigues -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Definição de bacias e microbacias, divisores topográficos, freáticos e vertedores. Análise física e morfométrica de microbacias. Interceptação pelas copas e precipitação efetiva na floresta. Comportamento hidrológico e produção de água das microbacias. Matas ciliares como proteção e manutenção da qualidade da água. Diagnóstico, zoneamento e 34 sustentabilidade da microbacia, enfocando a floresta, o solo e a produção e qualidade da água. MANEJO FLORESTAL 04 Créditos -Prof. Dr. Luiz Alberto Blanco Jorge -Departamento de Recursos Naturais – FCA. Introdução: Manejo sustentado, uso múltiplo da floresta, princípios da produção florestal. Crescimento individual de árvores e dos povoamentos florestais. Densidade dos povoamentos florestais. Classificação de sítio: sítio, métodos diretos e indiretos de classificação de sítio. Estimativa da produção florestal:produção para povoamentos manejados em densidade completa e desbastados. Regulação da produção florestal, conceito de normalidade, métodos alternativos de regulação. Redistribuição do potencial produtivo desbastes. Planejamento do manejo florestal: para cada povoamento e para floresta com um todo. Estudo de casos em manejo de florestas naturais. MATEMÁTICA I 04 Créditos -Prof. Dr. Felisberto de Camargo Addison, Prof. Dr. Flávio Ferrari Aragon, Profa. Dra. Helenice de Oliveira Florentino Silva, Prof. Dr. Paulo Fernando de Arruda Mancera -Departamento de Bioestatística – I.B. Funções, Limites, Derivadas e Integrais. MATEMÁTICA II 02 Créditos -Prof. Dr. Felisberto de Camargo Addison, Prof. Dr. Flávio Ferrari Aragon, Profa. Dra. Helenice de Oliveira Florentino Silva, Prof. Dr. Paulo Fernando de Arruda Mancera – Departamento de Bioestatística – I.B. Funções de várias variáveis. Álgebra Linear e Ajustas de Curvas. Noções de Matemática Financeira. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E SISTEMAS CONSTRUTIVOS 02 Créditos -Prof. Dr. Adriano Wagner Ballarin; Prof. Dr. Marco Antonio Martin Biaggioni – Departamento de Engenharia Rural – FCA. Materiais de Construção: especificações técnicas; pedras naturais; produtos cerâmicos e siderúrgicos; madeiras e outros materiais; aglomerantes; agregados; argamassa e concreto simples. Elementos de Construções: planejamentos de edificações; fundações; alvenaria de elevação, piso forro, telhado, esquadrias, instalações hidráulicas, revestimento e pintura. Memorial descritivo e elaboração de orçamento. Noções de conforto térmico nas construções. Sistemas Construtivos em Madeira: sistemas viga-pilar; sistemas de painéis portantes. MECANIZAÇÃO FLORESTAL 02 Créditos -Prof. Dr. Kléber P. Lanças, Prof. Dr. Ulisses R. Antuniassi, Prof. Dr. Carlos A. Gamero e Prof. Dr. Sérgio H. Benez – Departamento Engenharia Rural – FCA. Introdução ao estudo da racionalização dos sistemas mecanizados. Análise operacional. Estudo de movimentos de tempos. Desempenho operacional. Programas de controle operacional e de manutenção. Adequação de conjuntos motomecanizados. Seleção de conjuntos motomecanizados. Análise de sistemas de transporte de produtos agro-industriais. Projetos de mecanização. 35 MELHORAMENTO DE ESPÉCIES FLORESTAIS 03 Créditos -Prof. Dr. Edson Seizo Mori -Departamento de Produção Vegetal – FCA. Coleta, conservação e utilização de recursos genéticos florestais. Melhoramento de Eucalyptus, Pinus e algumas espécies nativas de importância. MARKETING E MERCADOS FLORESTAIS 02 Créditos -Profª. Drª. Maristela Simões do Carmo, Prof. Dr. Mauro Sérgio Vianello Pinto e Prof. Dr. Luiz César Ribas – Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial – FCA. Marketing; Mercados, tipos e funções do Marketing; Focos do Marketing; Planejamento, organização e controle do Marketing; Teoria e Pesquisa do Marketing; Marketing tradicional e atual: comportamento do consumidor; Marketing Social, Florestal e Ambiental; Consumo Sustentável; Educação e Cultura do Consumidor; Responsabilidade Estendida do Produtor; Responsabilidade Estendida Pós-consumo; Consumo Sustentável e Saúde; Políticas Públicas Sustentáveis; Mercados Florestais e Mercados Florestais e Meio Ambiente. METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA 04 Créditos -Prof. Dr. Dinival Martins, Profª. Drª. Dalva Martinelli Cury Lunardi e Prof. Dr. João Francisco Escobedo -Departamento de Recursos Naturais – FCA. A disciplina detalhará os seguintes tópicos: Cosmografia; Elementos e fatores climáticos; Radiação Solar; Balanço de Radiação e Energia Solar; Temperatura do ar e do solo; Umidade na Biosfera; Precipitação; Evaporação e Evapotranspiração; Balanços Hídricos; Classificações Climáticas; Previsões de Safras e Adversidades Climáticas. MÉTODOS DE MELHORAMENTO DE PLANTAS 03 Créditos -Prof. Dr. Edson Seizo Mori, Prof. Dr. Norberto da Silva e Prof. Dr. Maurício Dutra Zanotto -Departamento de Produção Vegetal – FCA. Definição de objetivos, organização e condução de programas de melhoramento de plantas, visando o aumento de produtividade, melhoria de qualidade e resistências a pragas e doenças. Introdução dos métodos de melhoramento de plantas. MICROBIOLOGIA 04 Créditos -Prof. Dr. Edson Luiz Furtado -Departamento de Produção Vegetal – FCA. Conceitos básicos em microbiologia.
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