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Fenômenos naturaisatmosféricos

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Fenômenos naturais / atmosféricos 
⇒FURACÃO 
→Grandes tormentas tropicais 
→Recebe nomes de acordo com o lugar 
◦ Furacões: continente americano 
◦ Ciclone tropical: costa da África e Austrália, por 
exemplo 
◦ Tufão: Ásia 
→Fenômeno marinho atmosférico (relação 
oceano atmosfera) 
→Depende de águas aquecidas da superfície dos 
oceanos – superior aos 27 graus 
◦ A onda começa como uma perturbação 
atmosférica 
◦ Cria uma área de relativa baixa pressão - ar 
quente 
◦ A baixa pressão atmosférica entra em contato 
com a água aquecida da superfície dos oceanos 
◦ Quanto maior a queda de pressão, maior a 
intensidade dos ventos 
◦ Olho do furacão: ar frio desce = região de 
calmaria 
→Necessários ventos específicos 
◦ Com rotação horizontal para que a tempestade 
se concentre 
◦ Ventos subindo a partir da superfície do oceano 
que mantenham força e velocidade constantes 
→Origem: depressões tropicais - centros de baixa 
pressão tropicais 
◦ Se tornaram muito intensos com ventos acima 
de 119km/h 
→Escala Saffir-Simpson: determina o tamanho do 
fenômeno e a velocidade dos ventos 
→Abrangem grandes áreas e pode durar dias 
(grande escala espacial e temporal) 
→Brasil: só foi registrado 1 
 
⇒CICLONES EXTRATROPICAIS 
→Sistemas de baixa pressão atmosférica 
→Ocorrem em regiões de latitudes médias 
→Extratropicais: se formam quase que 
exclusivamente fora das regiões tropicais e se 
originarem de massas de ar de origem não-
tropical 
◦ Diferentes dos ciclones tropicais = núcleo-frio 
→Com ventos de menor intensidade do que os 
do furacão 
 
⇒TORNADOS 
→Fenômeno de baixa escala 
→Dura menos que um furacão (baixa escala 
temporal e espacial) 
→Tem ventos mais fortes, mas é um fenômeno 
mais concentrado 
→Formam-se onde há intensos fluxos 
ascendentes e descendentes no centro de uma 
supercélula de tempestade = processo convectivo 
→Normalmente, sua formação está associada a 
tempestades muito intensas que produzem 
violentos ventos 
◦ Cumulonimbus: nuvem com grande 
desenvolvimento vertical 
→Relacionadas aos fenômenos de frentes frias e 
quentes - encontros de massas de ar 
◦ Geralmente ocorrem nas meias estações - maior 
encontro de massas de ar 
→Convecção intensa no meio de nuvens 
Cumulonimbos 
→Escala Fujita: escala que mede o tamanho, a 
agressividade dos tornados 
◦ São medidos pela quantia de estrago que 
causam - não por seu tamanho físico 
→Brasil: tem a segunda região com maior 
probabilidade de formação de tornados 
→Trombas d’água: tornados na água 
 
⇒GRANIZO OU SARAIVA 
→Precipitação que consiste na queda de pedaços 
irregulares de gelo 
→Ar ascende até chegar em uma altura tão alta, 
na troposfera, que acaba congelando 
→Forma gelo, ganha massa, perdem a 
sustentação e caem 
 
⇒NEBLINA, NÉVOA OU BRUMA 
→Nuvem em contato ou próxima do solo 
 
⇒NEVE 
→Congelamento do vapor de água no ar 
→Umidade relativa do ar muito alta e 
temperaturas muito baixos 
→Temperatura atmosférica suficientemente 
baixa – evita que os cristais de gelo entrem em 
fusão 
 
⇒ORVALHO OU SERENO 
→Condensação do vapor de água existente no ar 
ao entrar em contato com a superfície, com 
temperatura inferior à da atmosfera, formando 
gotículas 
 
⇒GEADA 
→Congelamento do vapor de água ao entrar em 
contato com a superfície em ponto de 
congelamento (ressublimação) 
→Condições: céu limpo, sem presença de neblina 
◦ Não pode haver vento 
◦ Temperatura em torno de 1,5m da superfície: 
inferior a 4 graus 
 
⇒GEADA NEGRA 
→A temperatura e o vento intenso causam o 
rápido congelamento da seiva da planta - morte 
do vegetal 
→Ocorre com o tempo seco 
→Superfície perde calor para a atmosfera, sua 
temperatura abaixa e acaba congelando 
 
⇒INVERSÃO TÉRMICA 
 
→Fenômeno natural agravado pela ação humana 
→Em manhãs de temperaturas mais frias (outono 
e inverno), é comum acontecer um fenômeno 
que altera a circulação vertical da atmosfera 
◦ Mais frequente no inverno - penetração de 
massas de ar frio 
→Causas: 
 
→As massas de ar movimentam-se 
verticalmente, porque a atmosfera se resfria nas 
camadas mais elevadas; esse movimento 
constante do ar ajuda a dispersar poluentes das 
camadas mais baixas 
→Em escala local por algumas horas - 
principalmente no final da madrugada e no início 
da manhã 
◦ Ocorre o pico da perda de calor do solo por 
irradiação - temperaturas mais baixas no solo e 
no ar 
◦ Em madrugadas muito frias, as temperaturas 
próximas ao solo podem ficar muito baixas 
◦ Se a temperatura próxima ao solo cair abaixo de 
4 graus: o ar, frio e pesado, fica retido em baixas 
altitudes - preferencialmente nas áreas que 
permitem o aprisionamento do ar frio (“fundo do 
vale”) 
◦ Em camadas mais elevadas da atmosfera, o ar é 
mais quente e não consegue descer 
◦ Dessa forma, há uma inversão das camadas de 
ar: o ar frio (mais pesado) não consegue subir, e o 
ar mais quente (mais leve) não chega a descer 
→A circulação atmosférica local bloqueada por 
certo tempo - inversão na posição habitual das 
camadas (o ar frio embaixo e ar quente acima) 
→Nascer do sol: o solo e o ar próximo a ele se 
aquecem e o fenômeno se desfaz = o ar aquecido 
sobe e ar resfriado desce 
→É mais comum onde o solo ganha bastante 
calor durante o dia e o irradia com intensidade à 
noite 
◦ Grandes cidades: ambientes favoráveis para a 
inversão térmica - extensa área construída, 
desmatada e impermeabilizada por cimento e 
asfalto, que absorvem grande quantidade de 
calor durante o dia e perdem calor rapidamente à 
noite 
◦ Em cidades de ar muito poluído, a inversão 
térmica "prende" os poluentes na camada de ar 
frio, pois eles não conseguem se dispersar pela 
camada de ar quente que acaba servindo de 
"tampão" para essas substâncias 
◦ Concentração de ar frio nas camadas mais 
baixas da atmosfera: retenção de toneladas de 
poluentes 
◦ Regiões onde o ar não é poluído: a inversão 
térmica não provoca problema ambiental 
◦ Áreas urbanas: grande concentração de 
poluição - sério problema 
→Consequências: 
◦ Aumento de doenças respiratórias, 
essencialmente em crianças e idosos, e piora do 
quadro clínico de pacientes que já tenham 
bronquite e asma 
◦ Irritação na pele e nos olhos 
◦ Redução da qualidade do ar respirado, no qual 
há elevada concentração de gases poluentes 
◦ Impedimento da convecção natural do ar, 
impossibilitando assim a circulação das massas de 
ar fria e quente 
 
 
 
⇒EL NIÑO 
→Ocorre em escala planetária por dois a sete 
anos 
→Aquecimento anômalo, de 3 a 7 graus acima da 
média, das águas superficiais do oceano Pacífico 
nas proximidades da linha do equador - porção 
Tropical 
→A razão da mudança na intensidade dos ventos 
alísios ainda é uma incógnita 
→Traz mudanças globais nas mudanças climáticas 
pela mudança no regime dos ventos alísios, 
enfraquecendo-os e mudando a dinâmica dos 
jatos polares 
◦ Pode afetar o clima regional e global, mudando 
os padrões de vento a nível mundial, e afetando 
assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e 
de latitudes médias 
→Consequências: 
◦ Os impactos são sentidos especialmente nas 
atividades agropecuárias, além de comprometer 
as atividades pesqueiras 
◦ Altera o clima regional e global, mudando os 
padrões de vento a nível mundial, afetando 
assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e 
de latitudes médias 
◦ A atuação do El Niño no Brasil provoca secas em 
algumas áreas e o aumento das chuvas em 
outras, ocasionando profundas alterações 
meteorológicas 
→América do Sul: sofre ação de uma massa de ar 
quente e úmida periódica que atua no sentido 
noroeste-sudeste 
◦ Brasil: desvio da umidade da Massa Equatorial 
Continental (responsável pelas chuvas na 
caatinga) em direção ao sul do país - enchentes 
no Brasil meridional e seca no sul da região de 
clima semiárido nordestino e extremo norte 
◦ Desvio da Massa Polar Atlântica parao oceano 
Atlântico antes de atingir a região Sudeste - 
atenua a queda normal de temperatura no 
inverno 
◦ Norte: secas que variam de moderadas à 
intensas 
◦ Nordeste: secas de diversas intensidades 
◦ Sudeste: aumento das temperaturas médias 
◦ Sul: precipitações abundantes e aumento da 
temperatura média 
◦ Centro-oeste: não há evidencias de efeitos 
pronunciados nas chuvas 
 
⇒LA NIÑA 
→Ocorre com menor frequência 
→Características opostas às do El Niño 
https://www.stoodi.com.br/blog/2018/10/22/sistema-respiratorio/
https://www.stoodi.com.br/materias/biologia/sistema-tegumentar/visao-geral/
https://www.stoodi.com.br/blog/2018/11/13/poluicao-do-ar-entenda-tudo-sobre-o-tema/
→Resfriamento anômalo das águas superficiais 
do Oceano Pacífico da porção Tropical 
◦ Na costa peruana 
◦ Altera as zonas de alta e baixa pressão e 
provoca mudanças na direção dos ventos e das 
massas de ar 
→As causas também são desconhecidas 
→Ao contrário do El Niño, ocorre a intensificação 
dos ventos alísios, influenciando na dinâmica dos 
alísios e jatos polares 
◦ Levam águas mais quentes, deixando a região 
mais chuvosa 
◦ Há o aumento da piscosidade 
→No brasil: condição mais chuvosa na região 
Norte e Nordeste e tempo mais frio e seco nas 
regiões Sudeste e Sul 
 
⇒EL NIÑO E LA NIÑA 
→Alteram as correntes de jatos polares 
→Ocorrência pode ser prevista com seis a nove 
meses de antecedência 
◦ No oceano Pacífico, há um conjunto de boias 
que monitoram a temperatura da superfície do 
mar e indicam os primeiros sinais da formação do 
fenômeno 
◦ Permite adotar medidas para enfrentar os 
problemas gerados pela alteração climática 
→Propostas que minimizam seus efeitos no 
campo, nas cidades e no meio ambiente natural: 
◦ Assistência para evitar a desestruturação da 
produção agrícola - estiagens no Nordeste e 
enchentes no Sul 
◦ Medidas emergenciais para minimizar o êxodo 
rural e seus impactos na vida dos migrantes e na 
organização interna das cidades 
◦ Medidas de prevenção contra a ocorrência de 
incêndios em áreas de preservação ambiental 
◦ Medidas de prevenção e assistência à população 
da região Sul - áreas sujeitas à ocorrência de 
enchentes 
◦ Fornecimento de água e cestas básicas à 
população afetada pela seca no Sertão 
nordestino

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