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Questões resolvidas

Na primeira metade do século XIX, a relação entre a Europa industrializada e o restante do mundo centralizava-se no intercâmbio comercial. No início do século XX, porém, esta se apropriava das vastas extensões territoriais do planeta, impondo-lhes seu domínio político, bem como subordinava as economias dos países não-industrializados.
Quais foram as principais causas do Imperialismo no século XIX?

A partilha da África foi marcada pela chamada Conferência de Berlim, durante os anos de 1885 – 1887. Esta conferência definia algumas normas para a ocupação dos territórios, além de outras de caráter secundário.
Qual foi o objetivo da Conferência de Berlim?

Indique, tomando como ponto de referência os textos, dois fatores que estimularam a expansão imperialista entre 1870 e 1914.

Nomeie esse processo e cite uma de suas principais características econômicas.

Explique o que é, porque foi usado na Ásia e qual o efeito do agente laranja.

Há exatos cem anos, os Estados Unidos da América estavam inseridos em um processo de dominação territorial e econômica que afetou, igualmente, as grandes potências europeias e o Japão.
Nomeie esse processo e cite uma de suas principais características econômicas.

O desmatamento na Ásia avança muito rapidamente, destruindo o meio ambiente. São várias as causas: aumento da área de cultivo, a necessidade de cunha, a exploração da madeira para exportação. Mas, nenhum deles tão rápido e destrutivo como o 'agente laranja'.
Explique o que é, porque foi usado na Ásia e qual o efeito do agente laranja.

A expansão imperialista do final do século XIX / início do século XX buscou atender aos interesses das diversas potências europeias e, em consequência, aprofundou as divergências entre as mesmas, levando à formação de blocos antagônicos e à eclosão da Primeira Guerra Mundial.
As rivalidades franco-germânicas podem ser atribuídas à:
a) construção do canal de Suez, resultado da aplicação de capitais franceses, mas ocupado pela Alemanha, que transformou a região num protetorado.

O texto do historiador britânico faz referência a um sentido moderno e um sentido tradicional do termo Império, na Europa, na passagem do século XIX para o século XX.
Cite dois dos Impérios europeus existentes na época, sendo um de cada um dos tipos citados acima.

Estabeleça uma relação entre Imperialismo e Nacionalismo.

Desde meados do século XIX até o início do século XX, as nações industrializadas europeias e os Estados Unidos da América empreenderam uma disputa por territórios na África, Ásia e América Latina. Essa disputa ficou conhecida como Imperialismo ou Neocolonialismo.
Compare o imperialismo do século XIX com a expansão mercantilista ocorridas nos séculos XV e XVI, quanto ao processo de colonização.

Assinale a afirmativa correta em relação ao processo de colonização da África e da Ásia, realizado pelas principais potências mundiais, nos séculos XIX e XX.
O término do Apartheid, na África do Sul, só foi possível pela derrota dos exércitos ingleses na Guerra dos Bôeres.
a) O término do Apartheid, na África do Sul, só foi possível pela derrota dos exércitos ingleses na Guerra dos Bôeres.
b) O fim da escravidão, apesar de ser fundamental para a implantação do Capitalismo na África, só ocorreu quando o MPLA (Movimento pela Libertação de Angola) tomou o poder em Angola.
c) A conquista colonial teve a finalidade de transformar a África e a Ásia em fornecedores de matérias-primas, consumidores de produtos industriais e receptores de investimentos das potências mundiais.
d) O Japão foi o país asiático que mais se beneficiou das colônias conquistadas na África, pois nelas instalou o seu excedente populacional, entre outros benefícios.
e) A chamada partilha da África foi consequência direta do Tratado de Paz de Versalhes, firmado entre os vencedores e os perdedores da Primeira Guerra Mundial.

Sobre Hong Kong, que foi devolvida ao governo da China Continental no dia 1.º de Julho de 1997, depois de 155 anos de domínio britânico, pode-se afirmar que
o retorno de Hong Kong ao governo chinês resultou de um forte sentimento de Nacionalismo de seus habitantes.
a) o retorno de Hong Kong ao governo chinês resultou de um forte sentimento de Nacionalismo de seus habitantes.
b) a reincorporação de Hong Kong à China decorreu da adesão deste país ao sistema capitalista.
c) a devolução de Hong Kong à China foi consequência do processo de globalização da economia.
d) a presença dos ingleses em Hong Kong pode ser entendida como uma prerrogativa da igreja anglicana.
e) o domínio britânico em Hong Kong decorreu da expansão do Imperialismo inglês.

Pela Convenção de Madri de 1880, as principais nações europeias reconheceram a autonomia do Marrocos. Em abril de 1914, a França e a Inglaterra estabelecem bilateralmente a chamada 'Entende Cordiale', por meio da qual a Grã-Bretanha teria total liberdade de ação no Egito, enquanto à França era entregue o Marrocos.
Pelo exposto, é correto afirmar que, no período em questão:
a) habitualmente os interesses dos povos dominados representavam um fator de peso nas decisões tomadas pelas nações imperialistas.
b) apesar dos dispositivos de caráter internacional, a ação política das potências antes da Primeira Guerra era norteada pela força e pelo arbítrio.
c) era comum que os atritos entre os países europeus fossem superados por meio de uma arbitragem imparcial e inquestionável.
d) tornou-se fundamental garantir a ordem internacional, deslocando-se o poder para os Estados Unidos, país alheio aos problemas europeus.
e) a existência de um organismo supranacional possibilitou que os princípios do direito internacional fossem efetivamente respeitados.

A expansão neocolonial do final do século XIX pode ser associada à:
busca de novas oportunidades de investimentos lucrativos para o capital excedente nos países industriais.
a) busca de novas oportunidades de investimentos lucrativos para o capital excedente nos países industriais.
b) atração pelo entesouramento permitido pela conquista de regiões com jazidas de metais preciosos.
c) necessidade de expansão da influência da igreja católica frente ao aumento dos seguidores da Reforma.
d) divisão internacional do trabalho entre produtores de matérias primas e consumidores de produtos industrializados.

O acirramento da corrida imperialista no decorrer do século XIX está associado:
ao desenvolvimento acentuado das forças produtivas capitalistas nos países industrializados do ocidente europeu e nos EUA.
a) ao desenvolvimento acentuado das forças produtivas capitalistas nos países industrializados do ocidente europeu e nos EUA.
b) à completa abstenção do Estado em relação ao processo de acumulação de capitais, em função do domínio dos princípios liberais.
c) aos desequilíbrios demográficos e econômicos provocados pelas contínuas guerras travadas na Europa no período em questão.
d) à fuga de capitais resultante da profunda crise que se abateu sobre as economias centrais em meados do século passado.
e) à desarticulação da classe operária diante do malogro das experiências socializantes, propiciando a queda dos salários reais.

Por que podemos dizer que o Liberalismo sofreu a primeira crise durante a Segunda Revolução Industrial?
a) a distribuição igualitária de produção e de capital, dando origem aos monopólios, cujo papel é decisivo na vida econômica.
b) o desenvolvimento de pequenas empresas de capital nacional em grande parte dos países.
c) a divisão entre o capital bancário e o capital industrial formando o capital financeiro.
d) as maiores potências capitalistas, formando rede de apoio financeiro aos países mais pobres.
e) a exportação de mercadorias, assim como a exportação de capitais, assumindo grande importância.

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Questões resolvidas

Na primeira metade do século XIX, a relação entre a Europa industrializada e o restante do mundo centralizava-se no intercâmbio comercial. No início do século XX, porém, esta se apropriava das vastas extensões territoriais do planeta, impondo-lhes seu domínio político, bem como subordinava as economias dos países não-industrializados.
Quais foram as principais causas do Imperialismo no século XIX?

A partilha da África foi marcada pela chamada Conferência de Berlim, durante os anos de 1885 – 1887. Esta conferência definia algumas normas para a ocupação dos territórios, além de outras de caráter secundário.
Qual foi o objetivo da Conferência de Berlim?

Indique, tomando como ponto de referência os textos, dois fatores que estimularam a expansão imperialista entre 1870 e 1914.

Nomeie esse processo e cite uma de suas principais características econômicas.

Explique o que é, porque foi usado na Ásia e qual o efeito do agente laranja.

Há exatos cem anos, os Estados Unidos da América estavam inseridos em um processo de dominação territorial e econômica que afetou, igualmente, as grandes potências europeias e o Japão.
Nomeie esse processo e cite uma de suas principais características econômicas.

O desmatamento na Ásia avança muito rapidamente, destruindo o meio ambiente. São várias as causas: aumento da área de cultivo, a necessidade de cunha, a exploração da madeira para exportação. Mas, nenhum deles tão rápido e destrutivo como o 'agente laranja'.
Explique o que é, porque foi usado na Ásia e qual o efeito do agente laranja.

A expansão imperialista do final do século XIX / início do século XX buscou atender aos interesses das diversas potências europeias e, em consequência, aprofundou as divergências entre as mesmas, levando à formação de blocos antagônicos e à eclosão da Primeira Guerra Mundial.
As rivalidades franco-germânicas podem ser atribuídas à:
a) construção do canal de Suez, resultado da aplicação de capitais franceses, mas ocupado pela Alemanha, que transformou a região num protetorado.

O texto do historiador britânico faz referência a um sentido moderno e um sentido tradicional do termo Império, na Europa, na passagem do século XIX para o século XX.
Cite dois dos Impérios europeus existentes na época, sendo um de cada um dos tipos citados acima.

Estabeleça uma relação entre Imperialismo e Nacionalismo.

Desde meados do século XIX até o início do século XX, as nações industrializadas europeias e os Estados Unidos da América empreenderam uma disputa por territórios na África, Ásia e América Latina. Essa disputa ficou conhecida como Imperialismo ou Neocolonialismo.
Compare o imperialismo do século XIX com a expansão mercantilista ocorridas nos séculos XV e XVI, quanto ao processo de colonização.

Assinale a afirmativa correta em relação ao processo de colonização da África e da Ásia, realizado pelas principais potências mundiais, nos séculos XIX e XX.
O término do Apartheid, na África do Sul, só foi possível pela derrota dos exércitos ingleses na Guerra dos Bôeres.
a) O término do Apartheid, na África do Sul, só foi possível pela derrota dos exércitos ingleses na Guerra dos Bôeres.
b) O fim da escravidão, apesar de ser fundamental para a implantação do Capitalismo na África, só ocorreu quando o MPLA (Movimento pela Libertação de Angola) tomou o poder em Angola.
c) A conquista colonial teve a finalidade de transformar a África e a Ásia em fornecedores de matérias-primas, consumidores de produtos industriais e receptores de investimentos das potências mundiais.
d) O Japão foi o país asiático que mais se beneficiou das colônias conquistadas na África, pois nelas instalou o seu excedente populacional, entre outros benefícios.
e) A chamada partilha da África foi consequência direta do Tratado de Paz de Versalhes, firmado entre os vencedores e os perdedores da Primeira Guerra Mundial.

Sobre Hong Kong, que foi devolvida ao governo da China Continental no dia 1.º de Julho de 1997, depois de 155 anos de domínio britânico, pode-se afirmar que
o retorno de Hong Kong ao governo chinês resultou de um forte sentimento de Nacionalismo de seus habitantes.
a) o retorno de Hong Kong ao governo chinês resultou de um forte sentimento de Nacionalismo de seus habitantes.
b) a reincorporação de Hong Kong à China decorreu da adesão deste país ao sistema capitalista.
c) a devolução de Hong Kong à China foi consequência do processo de globalização da economia.
d) a presença dos ingleses em Hong Kong pode ser entendida como uma prerrogativa da igreja anglicana.
e) o domínio britânico em Hong Kong decorreu da expansão do Imperialismo inglês.

Pela Convenção de Madri de 1880, as principais nações europeias reconheceram a autonomia do Marrocos. Em abril de 1914, a França e a Inglaterra estabelecem bilateralmente a chamada 'Entende Cordiale', por meio da qual a Grã-Bretanha teria total liberdade de ação no Egito, enquanto à França era entregue o Marrocos.
Pelo exposto, é correto afirmar que, no período em questão:
a) habitualmente os interesses dos povos dominados representavam um fator de peso nas decisões tomadas pelas nações imperialistas.
b) apesar dos dispositivos de caráter internacional, a ação política das potências antes da Primeira Guerra era norteada pela força e pelo arbítrio.
c) era comum que os atritos entre os países europeus fossem superados por meio de uma arbitragem imparcial e inquestionável.
d) tornou-se fundamental garantir a ordem internacional, deslocando-se o poder para os Estados Unidos, país alheio aos problemas europeus.
e) a existência de um organismo supranacional possibilitou que os princípios do direito internacional fossem efetivamente respeitados.

A expansão neocolonial do final do século XIX pode ser associada à:
busca de novas oportunidades de investimentos lucrativos para o capital excedente nos países industriais.
a) busca de novas oportunidades de investimentos lucrativos para o capital excedente nos países industriais.
b) atração pelo entesouramento permitido pela conquista de regiões com jazidas de metais preciosos.
c) necessidade de expansão da influência da igreja católica frente ao aumento dos seguidores da Reforma.
d) divisão internacional do trabalho entre produtores de matérias primas e consumidores de produtos industrializados.

O acirramento da corrida imperialista no decorrer do século XIX está associado:
ao desenvolvimento acentuado das forças produtivas capitalistas nos países industrializados do ocidente europeu e nos EUA.
a) ao desenvolvimento acentuado das forças produtivas capitalistas nos países industrializados do ocidente europeu e nos EUA.
b) à completa abstenção do Estado em relação ao processo de acumulação de capitais, em função do domínio dos princípios liberais.
c) aos desequilíbrios demográficos e econômicos provocados pelas contínuas guerras travadas na Europa no período em questão.
d) à fuga de capitais resultante da profunda crise que se abateu sobre as economias centrais em meados do século passado.
e) à desarticulação da classe operária diante do malogro das experiências socializantes, propiciando a queda dos salários reais.

Por que podemos dizer que o Liberalismo sofreu a primeira crise durante a Segunda Revolução Industrial?
a) a distribuição igualitária de produção e de capital, dando origem aos monopólios, cujo papel é decisivo na vida econômica.
b) o desenvolvimento de pequenas empresas de capital nacional em grande parte dos países.
c) a divisão entre o capital bancário e o capital industrial formando o capital financeiro.
d) as maiores potências capitalistas, formando rede de apoio financeiro aos países mais pobres.
e) a exportação de mercadorias, assim como a exportação de capitais, assumindo grande importância.

Prévia do material em texto

PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
HISTÓRIA
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mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do 
detentor dos direitos autorais.
Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico
Disciplinas Autores 
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
 Márcio F. Santiago Calixto
 Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila 
 Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
 Haroldo Costa Silva Filho
 Jayme Andrade Neto
 Renato Caldas Madeira
 Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
 Marco Antonio Noronha
 Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
 Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
 Hélio Apostolo
 Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva 
 Marcelo Piccinini 
 Rafael F. de Menezes
 Rogério de Sousa Gonçalves
 Vanessa Silva
Geografia	 	 	 Duarte	A.	R.	Vieira
 Enilson F. Venâncio
 Felipe Silveira de Souza 
 Fernando Mousquer
I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — 
Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
696 p.
ISBN: 978-85-387-0574-1
1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.
CDD 370.71
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Imperialismo
“Passaram-se os dias das pequenas nações; 
chegou o dia dos Impérios.”
(BARRACLOUGH. Introdución a la Historia contemporánea. 
Gredos : Madri, 1965, p.74.)
Na primeira metade do século XIX, a relação 
entre a Europa industrializada e o restante do mundo 
centralizava-se no intercâmbio comercial. No início 
do século XX, porém, esta se apropriava das vastas 
extensões territoriais do planeta, impondo-lhes seu 
domínio político, bem como subordinava as econo-
mias dos países não-industrializados. Seguiam-na, 
bem de perto, os Estados Unidos e o Japão.
Dentre as mudanças significativas do período, 
ressaltam-se: o surgimento das grandes empresas, 
a tendência à monopolização; uma nova política eco-
nômica de caráter protecionista, um impulso colonial 
de novo tipo que promove a partilha de quase todo 
o planeta, o recuo da democracia liberal e o aprofun-
damento das rivalidades internacionais.
O Imperialismo foi um sistema que tinha como 
objetivo conquistar áreas de influência, (fornecedoras 
de matérias-primas para as indústrias dos países co-
lonizadores) e mercados consumidores (dos produtos 
industrializados dos mesmos).
A França e a Inglaterra foram os primeiros paí-
ses colonizadores, enquanto que a Itália e a Alema-
nha, devido a unificação tardia, ficaram prejudicadas 
no processo de conquistas destas áreas. Vale lembrar 
que esse foi um dos motivos que levaram à Primeira 
Guerra Mundial.
As principais causas estavam atreladas às 
transformações do mundo capitalista. Segundo os 
historiadores, este período é denominado de a Se-
gunda Revolução Industrial, cujo carro-chefe era os 
EUA, tendo como principal produto o petróleo, e não 
mais o carvão.
Devido às grandes transformações e ao cresci-
mento da produção, levando a um baixo preço das 
mercadorias, elevou-se a conversão do ferro em aço, 
facilitando a vida de algumas empresas como, por 
exemplo, ferrovias e máquinas.
Com o crescimento do sistema capitalista ocor-
reu a tendência de concentração de empresas. Um 
exemplo próximo, no do Brasil, é o caso da Ambev. 
A fusão da Antártica e da Brahma rendeu muita 
especulação em 1999. Isto ocorre quando duas ou 
mais empresas se unem para tentar ter o domínio do 
mercado de um determinado tipo de produto.
No período de 1870–73, época de crise econô-
mica, aumentava o processo de concentração de em-
presas, pois operava-se uma espécie de seleção dos 
mais fortes, em que as mais fracas desapareceriam 
ou seriam absorvidas pelas maiores, numa espécie 
de Darvinismo Social. A integração assumia duas 
formas. A integração vertical se caracterizava por um 
grupo de empresas que tendia a dominar todas as 
fases de um processo produtivo, desde a produção de 
matérias-primas até a sua fabricação final ou comer-
cialização. A outra forma era a integração horizontal, 
que se caracterizava pelo domínio de um determina-
do setor da produção de uma mercadoria.
Ressalto que o monopólio não existiu como 
forma de domínio de um setor do mercado por uma 
empresa. Após, nasceu o oligopólio, que se caracte-
rizava quando concorrentes deixavam de competir 
e entravam em acordo para estabelecer preços altos 
para seus produtos. Várias formas monopolistas 
surgiram nessa época:
Truste:1. forma americana típica, era um tipo 
ainda mais rigoroso de combinação em que 
as políticas a seguir ficavam totalmente uni-
ficadas por um grupo, depositário das ações 
das empresas filiadas. Por seu caráter mais 
evidente de integração monopolista, foram 
muito combatidos por meio de leis, em vários 
países.
Holding:2. aparentemente um escritório de 
administração e coordenação técnica, porém, 
na verdade, controlava as empresas que o 
constituíam, coordenando suas ações. Surgia, 
em geral, para substituir os trustes obrigados 
a se dissolver por decisão judicial.
Cartel: 3. o estabelecimento de quotas de pro-
dução e venda, bem como a divisão do merca-
do, eram realizados por uma comissão central 
que podia exercer medidas coercitivas sobre 
os contratantes, que mantinham, entretanto, 
sua autonomia jurídica. As empresas uniam-
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se para promover a manutenção do controle 
do final ou de uma das fases da produção. 
Estas empresas colocavam preços determi-
nadamente iguais, restringindo a chance de 
concorrência, o que levava o consumidor a 
ficar sem escolha.
Ententes:4. eram meros acordos, pelos quais 
se estabeleciam preços mínimos. Eram com-
binações frágeis por não existir coerção pos-
sível sobre as partes interessadas, podendo 
ser rompidos a qualquer momento.
Quaisquer que fossem as formas, no entanto, o 
resultado era uma mudança no funcionamento do sis-
tema econômico. Naqueles setores monopolizados, a 
livre concorrência foi sendo substituída pelo domínio 
monopolista dos preços e do mercado. Dominado um 
setor do mercado, era possível majorar os preços 
através da limitação da oferta.
Novas fontes de energia Aplicações
Energia elétrica
Maquinaria industrial
Iluminação (residências e 
indústrias)
Transportes
Energia hidráulica (associa-
da à energia elétrica)
Hidrelétricas, muito utiliza-
das nos países com poucos 
recursos em carvão, como 
a Itália
Petróleo
Novo combustível para 
motores
Indústrias de exportação e 
refino do combustível nos 
Estados Unidos, Rússia e 
Oriente Médio
Indústria química
Obtenção de matérias-primas sintéticas, a partir do 
carvão, do nitrogênio e fosfatos.
Produção de explosivos e fertilizantes, obtida pela com-
binação de nitratos de origem natural com nitrogênio e 
fosfatos sintéticos. 
Desenvolvimento da indústria farmacêutica, de cosméticos, 
perfumaria, inseticidas e material fotográfico. 
Obtenção do plástico, a partir da resina de ácido carbônico.
Criação de tecidos sintéticos, como a seda artificial.
A expansão imperialista
Possuía características colonialistas, realizando 
um duro processo de conquista e submissão política 
e econômica de diversas nações e povos.
Vale lembrar que a primeira crise capitalista 
se deu na década de 1870, e não em 1929.Em 1870, 
houve uma grande estagnação acompanhada de de-
semprego. Ao mesmo tempo, emergiam novos países 
como potências industriais de primeira ordem: Es-
tados Unidos e Alemanha, seguidos mais tarde pelo 
Japão, o que tornava a concorrência mais acirrada 
no mercado internacional. O setor agrícola também 
foi atingido, devido ao afluxo de produtos.
A solução encontrada para a crise foi a abertura 
de novos mercados consumidores, fato este que 
ocorreu graças à política imperialista de dominação 
de regiões africanas e asiáticas.
As nações europeias diziam ser responsáveis 
pela “missão civilizadora”, cujo objetivo era implan-
tar, nas nações menos desenvolvidas, a sua cultura. 
A maioria desses casos contou com a violência uti-
lizada pelas potências europeias para implantar os 
seus sistemas “civilizados” às populações africanas 
e asiáticas consideradas não-civilizadas.
Com o advento da Segunda Revolução In-
dustrial, podemos observar a busca por mercados 
consumidores dos produtos manufaturados e for-
necedores de matérias-primas, além de uma busca 
quase frenética por regiões para se investir capitais 
excedentes e mão-de-obra barata disponível para as 
grandes empresas.
O conjunto desses problemas suscitados pela 
depressão resultou na formação de uma política de 
expansão e de anexação de mercados externos.
A partilha da África
Até meados do século XIX, o continente africano 
era conhecido, principalmente, por fornecer escravos, 
pimentas, marfim e outros produtos. Porém, a partir 
da segunda metade do século XIX, a África ficou 
conhecida como o continente fornecedor de matéria-
-prima e consumidor de produtos industrializados.
A partilha da África foi marcada pela chamada 
Conferência de Berlim, durante os anos de 1885 – 
1887. Esta conferência definia algumas normas para 
a ocupação dos territórios, além de outras de caráter 
secundário. Foi convocado o chanceler alemão Otto 
Von Bismarck, cujo objetivo era favorecer a Alema-
nha, pois esta tinha sido prejudicada pela unificação 
tardia de seu território.
O caso da África do Sul merece destaque, pois 
este país estava no meio da disputa entre ingleses e 
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holandeses. O conflito teve origem na não permissão, 
por parte do governo holandês, de deixar explorar 
as minas da região controlada por eles. Esta política 
anti-inglesa levou ao conflito denominado Guerra 
dos Böers (1899-1902).
A vitória desse conflito foi da Inglaterra, que 
formou a União sul-africana, unindo também as 
regiões de Orange, Cabo, Natal e Transvaal (1910). 
Nessa mesma região Sul-africana, anos depois, seria 
implantado o Apartheid, regime de segregação racial 
que excluía a maioria negra da minoria dominadora 
branca.
No Egito, houve a criação do canal de Suez 
(1869) com o grande auxílio do capital estrangeiro 
(francês), tendo muita importância para o comércio 
naval daquela região. Impossibilitado de poder pagar 
as dívidas, Ismail (vice-rei) do Egito vendeu a maioria 
de suas ações para a Inglaterra, que passou a ter, a 
partir daí, o controle sobre o canal de Suez. Vários 
movimentos nacionalistas surgiram no Egito contra a 
dominação estrangeira. O principal deles foi a revolta 
de Arabi Paxá. Este movimento não obteve sucesso, 
sendo esmagado pela Inglaterra, que transformou o 
Egito num protetorado seu (1882).
A França conquistou o Marrocos depois de 
grandes conflitos. O que mais se destacou foi a atu-
ação da lendária “Legião estrangeira”. O conflito 
foi muito árduo devido à resistência da população 
marroquina e da ação alemã nesse território. A so-
lução desse impasse entre Alemanha e França veio 
na chamada Conferência de Algericiras (1906), que 
determinou o domínio francês na região marroquina 
e o isolamento alemão. Porém, dois anos mais tarde, 
a França assinou o acordo de Haia (1908), criando 
uma aliança econômica com a Alemanha na região 
de Marrocos.
O grande momento da crise entre a Alemanha 
e a França, pelo domínio da região do Marrocos, foi 
o conflito de Agadir. Essa disputa foi definida pela 
Conferência de Fez, em que o Marrocos, finalmente, 
passava para o controle da França sob o regime de 
protetorado, e a Alemanha isolava-se daquela região. 
Entretanto, ali estava sendo gerado um dos motivos 
para a explosão da Primeira Guerra Mundial.
As consequências da colonização foram muito 
claras, ocorrendo, principalmente, a destruição das 
estruturas tradicionais e a imposição de estruturas 
europeias, promovendo uma verdadeira dependência 
política, social e econômica dos colonizados para com 
os seus respectivos colonizadores.
Domínios Colonias na África.
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NÍGE RMA URITÂNI A
MAL I
NIGÉRI A
SOMÁLIA
NAMÍBIA
LÍBIA
CHADE
ÁFRICA
DO SUL
TANZÂNI A
ANGOL A
ARGÉLIA
MAD AGASCAR
MOÇAMBIQUE
BOTSU ANA
ZÂMBIA
GABON
REPÚBLIC A
CENTRO
AFRICANA
TUNÍSIA
MORROCOS
UGAND A
SUAZILÂNDI A
LESOTO
MAL AU Í
BURUNDI
RUAND A
TOGO
BENIN
GANACOS TA
DO MARFIM
LIBÉRIA
SERRA
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GUINÉ
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GAMBIA
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ZIMBA BW E
CONGO REPÚBLIC A
DEMOCRÁTIC A
DO CONGO
EQUATORIAL GUINE A
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OCIDENT AL
DJIBOUT I
SENEGAL
GUINÉ
BISSA U
Oceano At lântico
Oceano Índico
M
ar
Ve rm
elho
Ma r
Medite rrâneo
Bélgica
Territórios sob controle de países europeus antes de 1914
França
Itália
Portugal
Espanha
Inglaterra
Alemanha
Países Independente
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QUÊNI A
ETIÓPIA
ERITRÉIASUDÃO
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Territórios sob controle de países europeus antes de 1914
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A partilha da Ásia
O processo de divisão da Ásia assemelha-se 
muito ao da África, com uma “pequena” diferença: a 
população asiática era maior que a africana. Por isso, 
a Ásia passou a ser vista como um grande mercado 
consumidor de produtos industrializados.
IMPÉRIO RUSSO
CHINA
ÍNDIA
AFEGANISTÃO
TURQUIA
ARÁBIA PÉRSIA
JAPÃO
CORÉIA
OCEANO ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
FILIPINASDiu
Goa
Mahé
Pondicherry
Karikal
Hong-Kong (R.U.)
Maca (Port)
Kuang-Tchéu (Fr.)
BornéuSumatra
Celebes
Java
Wei-hai-Wei
Kiau-Tchéu (Al.)
S
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INDOCHINA
Damão
Chandernagor
Reino Unido
França
Rússia
Estados Unidos
Portugal
Alemanha
Holanda
Japão
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Estados Unidos
Portugal
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Rússia
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A partilha da Ásia
O caso indiano
A sociedade indiana era dividida em castas 
hereditárias,e o povo vivia sob regimes rigorosos.
A base da economia era a agricultura. O Estado 
indiano estava dividido em três principais religiões: 
o Hinduísmo, o Budismo e o Islamismo. A ação dos 
países imperialistas somente teve início com a cria-
ção da Companhia das Índias Orientais, que dominou 
o comércio indiano.
Durante o século XIX, houve a ampliação do 
controle inglês no território indiano, cujo objetivo 
mais importante era, além de abastecer o país 
(colônia) com produtos industrializados, conseguir 
matérias-primas para as suas indústrias. A situação 
socioeconômica em que vivia a Índia era totalmente 
favorável para os ingleses, que criaram, através de 
impostos, a mão-de-obra barata necessária para 
suas várias indústrias dentro da própria Índia. Logi-
camente, o povo indiano não ficou impassível diante 
dessa situação.
Entre os anos de 1857 a 1859, deu-se a chamada 
Revolta dos Sipaios, feita pelas próprias tropas nati-
vas, com caráter anti-inglês, porém não nacionalista. 
Este movimento foi facilmente reprimido pelas forças 
do governo inglês e, além disso, permitiu a participa-
ção dos indianos na administração da colônia, sendo 
criado, também, o Partido do Congresso Nacional 
Indiano (1885) – grande contribuidor no processo de 
Independência da Índia, alguns anos mais tarde. Os 
ingleses conseguiram um grande controle econômico 
sobre a Índia.
O caso chinês
O maior mercado consumidor da Ásia (cerca de 
400 milhões de habitantes no século XIX) visava às 
grandes potências europeias e os EUA na disputa 
pelo mercado consumidor atraente.
Na China, a Dinastia Tsing dominava com pode-
res absolutos. A sua economia era de base agrícola. 
No século XVIII, existia o interesse de comerciantes 
estrangeiros, principalmente ingleses, no mercado 
chinês.
O principal produto comercializado entre a In-
glaterra e a China era o ópio. Protestos por parte do 
governo chinês, seguidos de embargos comerciais 
aos ingleses, levaram os mesmos a promoverem uma 
guerra, a Guerra do Ópio (1840-1842).
Mesmo proibido desde o ano de 1729, o comér-
cio do ópio intensificou-se no início do século XIX, 
devido à ação de mercadores ingleses que, com a 
conivência do governo britânico, contrabandeavam 
a droga, levando-a de Bengala, na Índia, onde era 
cultivada, até o território chinês. 
No ano de 1839, as autoridades chinesas confis-
caram e mandaram destruir mais de 20 mil caixas de 
ópio. Foi o bastante para a Inglaterra se lançar contra 
a China. Durante três anos, os ingleses exibiram sua 
superioridade bélica, destruindo a resistência chine-
sa. O conflito foi desastroso para a China que teve que 
ceder aos domínios comerciais ingleses e à criação de 
tratados desiguais, como o de Nanquim (1842), que 
estabelecia a propriedade inglesa sobre Hong Kong, 
cidade que ficou em poder da Inglaterra até o ano de 
1997, foi devolvida somente após a Inglaterra firmar 
um novo tratado de Nanquim, no ano de 1984.
Os anos de 1856 e 1858 marcaram a segunda 
e a terceira guerras do Ópio. Nesse momento, foi 
criado o Tratado de Pequim (1860), abrindo um 
número grande de portos para os produtos estran-
geiros provenientes do Ocidente. No mesmo ano, 
aproveitando-se da fraqueza do governo chinês, os 
russos também impuseram um tratado sobre a China, 
era o Tratado de Aigum (1860), garantindo para a 
Rússia uma saída para o Pacífico, por meio da criação 
do porto de Vladivostok.
Em consequência da dominação estrangeira, 
surgiu, dentro da própria China, um caráter xenófobo, 
ou seja, aversão a estrangeiros (Ocidental). Durante 
os anos de 1851 – 1864, promoveu-se a chamada 
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revolução Taiping que, além de reivindicar a volta 
do poder ao governo chinês, a não-repartição do ter-
ritório entre as nações ocidentais, também possuía 
um caráter coletivista, reivindicando uma melhor 
distribuição de terras e uma sociedade igualitária. 
Os Taiping foram duramente esmagados pelas forças 
ocidentais aliadas ao governo Tsing. A vitória nas 
guerras do ópio foi dos ingleses, auxiliados por outros 
governos ocidentais, incluindo os EUA.
Porém, o grande acontecimento ainda estava 
por vir: o confronto entre China e Japão. A guerra, 
nas duas últimas décadas do século XIX, levou ao 
chamado Break up chinês, que partilhou a China em 
áreas de influência das potências ocidentais. Neste 
momento, um novo tratado e um novo conflito surgi-
riam. O Tratado era o de Shimonoseki, que afirmava 
a aceitação, por parte da China, da Independência 
da Coreia, enquanto o Japão passava a ter o domínio 
sobre a ilha de Formosa. O conflito gerado devido ao 
caráter nacionalista, por parte dos chineses, contra a 
opressão dos ocidentais, deu início à chamada Guerra 
dos Boxers (1900 – 1901), nome que representa a so-
ciedade secreta denominada “Punhos Fechados”.
Tanto a Guerra dos Boxers como a do ópio tive-
ram como forças vitoriosas os ocidentais, deixando 
a China com os prejuízos. Mais tarde, esta organizou 
a Liga Revolucionária da China sob o comando de 
Sun-Yat-sen, que ficou conhecida como Kuomintang 
(comitê nacionalista), e disputou com os comunis-
tas o poder sob o território, após a Segunda Guerra 
Mundial. No ano de 1911, foi proclamada a República 
chinesa que teve como seu primeiro presidente o 
próprio Sun-Yat-sen.
O Japão
O Japão era um país totalmente fechado para 
o mundo exterior, principalmente, com os países 
ocidentais. Era marcado pelo regime feudal (foi o 
país que ficou mais tempo sob este regime), em que 
o Imperador (Micado) era quem dava as ordens. 
Porém, o Imperador era uma figura decorativa, pois 
quem governava mesmo eram os chamados daimos 
(aristocracia senhorial) que cuidavam dos feudos e 
determinavam os serviços a serem prestados pelos 
camponeses. Quem protegia os daimos eram os cha-
mados samurais (guerreiros). Os Tokugawa (família) 
dominavam o regime Xogunato desde o século XVII, 
exercendo total poder sobre o Japão. A abertura eco-
nômica japonesa deu-se através dos EUA. Com isto, 
ocorreu o Tratado de Kanagawa, no qual os portos 
de Shimoda e Hakodate eram forçados a aceitar o 
comércio norte-americano.
Para modernizar o Japão, o Imperador Mut-
suhito (1868 – 1889) aboliu a servidão e proclamou 
a igualdade de todos perante a lei. Desenvolveu a 
instrução pública, reestruturou o exército, instituiu 
o iene como moeda básica do sistema monetário 
japonês, desenvolveu as comunicações, as estradas 
de ferro, a imprensa, o serviço postal, entre outras 
medidas.
O Estado passou a estimular o desenvolvimento 
industrial, intervindo diretamente na economia e 
promovendo investimentos em empresas que depois 
eram transferidas para a iniciativa privada. A partir 
da ação estatal, a industrialização do país tomou im-
pulso, levando à formação de grandes conglomerados 
econômicos, conhecidos como zaibatsus.
Sem aguentar as diversas invasões de domina-
ção política e econômica, o Japão tratou de agir para 
o seu benefício, promovendo a chamada Revolução 
Meiji, que modernizou o país e abriu as portas do 
seu comércio para o Ocidente. O regime feudal foi 
abolido e o Japão começou a caminhar para se tornar 
a segunda maior potência capitalista do mundo.
A guerra russo-japonesa (1904 – 05) foi decor-
rente do interesse estratégico e, principalmente 
econômico, do Japão e da Rússia na região da Man-
chúria, pertencente à China. A guerra teve como der-
rotado o exército russo, que prejudicou a economia 
dentro da Rússia, levando o país mais tarde a um 
processo revolucionário. Os EUA foram os grandes 
mediadores nesta guerra, e conseguiram promover 
um tratado, o de Portsmouth, no qual o sul das ilhas 
Sacalina passavam a ser de domínio japonês, entre 
outras concessões.
Veja, agora, um quadro resumido sobre a expan-
são imperialista sobre o mundo.
Existiram vários tipos de colônias implantados 
ao longo da política neocolonialista do séculoXIX. 
Tínhamos, primeiramente, a colônia propriamente 
dita que ocupava todo o território e implantava um 
sistema político, administrativo e militar, gerido 
diretamente por metropolitanos. Outro tipo de colô-
nia é a de enraizamento que foi caracterizada como 
povoamento europeu em larga escala e expropriação 
das terras nativas. Há, também, as colônias de en-
quadramento, que foram caracterizadas tendo como 
minoria europeus ocupando cargos administrativos, 
que extraíam benefícios do trabalho ou da produção 
indígena, sem expropriar os habitantes locais de 
suas terras. Os protetorados eram caracterizados 
por manterem a estrutura política e social local, 
mas o país colonizador estava na presença de altos 
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funcionários, cuja autoridade se sobrepunha a das 
autoridades locais.
Filme sugerido:
Lanceiros da Índia
Duelo de Paixões
(UERJ) Se tivéssemos de definir o Imperialismo da 1. 
forma mais breve possível, diríamos que ele é a fase 
monopolista do Capitalismo.
(LENIN, V. I. O Imperialismo: fase superior do capitalismo. 
São Paulo: Global, 1987.)
Melhor seria ver o Imperialismo como uma extensão à 
periferia da luta política na Europa. No centro, o equilíbrio 
estava ajustado tão perfeitamente que não era possível 
nenhuma ação positiva, nenhuma mudança importante 
no status ou no território de qualquer dos lados. As 
colônias tornaram-se um modo de sair do impasse.
(FIELDHOUSE. apud Cohen, B. J. A questão do imperialismo. 
Rio de Janeiro: Zahar, 1976.)
Indique, tomando como ponto de referência os textos, 
dois fatores que estimularam a expansão imperialista 
entre 1870 e 1914.
Resposta : `
Dentre os motivos:
Grande Depressão de 1873. •
necessidade de exportação de mercadorias. •
necessidade de exportação de capital. •
tensões nacionalistas. •
conflitos sociais. •
crença na “missão civilizatória.” •
(UFRRJ)2. 
Nova lorque
Mark Twain propõe mudar a bandeira
“[...] Em plena euforia imperial, os Estados Unidos 
celebram a conquista das ilhas do Havaí, Samoa, 
Filipinas, Cuba, Porto Rico e uma ilhota que se chama, 
eloquentemente, dos Ladrões. O Oceano Pacífico e o 
Mar das Antilhas viraram lagos norte-americanos, e 
estão nascendo a United Fruit Company; mas o escritor 
Mark Twain, velho estraga festas, propõe que se mude 
a bandeira nacional: que sejam negras, diz, as listas 
brancas, e que umas caveiras com tíbias cruzadas 
substituam as estrelas.[...]”
(GALEANO, Eduardo. As Caras e as Máscaras. Rio de Janeiro Nova 
Fronteira, 1985, p. 341.)
Há exatos cem anos, os Estados Unidos da América 
estavam inseridos em um processo de dominação 
territorial e econômica que afetou, igualmente, as 
grandes potências europeias e o Japão.
Nomeie esse processo e cite uma de suas princi-a) 
pais características econômicas.
Explique as razões de Mark Twain para sua pro-b) 
posta.
Resposta : `
Imperialismo.a) 
Mark Twain discordava dos critérios violentos com b) 
que se processavam as conquistas imperialistas em 
particular aos norte-americanos.
O desmatamento na Ásia avança muito rapidamente, 3. 
destruindo o meio ambiente. São várias as causas: 
aumento da área de cultivo, a necessidade de 
cunha, a exploração da madeira para exportação. 
Mas, nenhum deles tão rápido e destrutivo como o 
“agente laranja”.
Explique o que é, porque foi usado na Ásia e qual o 
efeito do agente laranja.
Resposta: `
Produto químico desfolhante. •
Usado desde a Guerra do Vietnã pelos EUA. •
Mata as plantas e os animais. •
(Cesgranrio) A expansão imperialista do final do século 1. 
XIX / início do século XX buscou atender aos interesses 
das diversas potências europeias e, em consequência, 
aprofundou as divergências entre as mesmas, levando 
à formação de blocos antagônicos e à eclosão da Pri-
meira Guerra Mundial. As rivalidades franco-germânicas 
podem ser atribuídas à:
construção do canal de Suez, resultado da aplica-a) 
ção de capitais franceses, mas ocupado pela Alema-
nha, que transformou a região num protetorado.
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disputa de terras férteis ao sul do continente africano, b) 
tendo em vista que a África do Norte já era inglesa e 
que a região do Sahel estava exposta à desertificação.
partilha da China entre as potências europeias, ex-c) 
cluídas a Itália e a Alemanha, por estarem em pro-
cesso de unificação.
ocupação da Tunísia pela França, que construiu uma d) 
estrada de ferro a qual, seguindo o litoral, alcançava 
Túnis, inviabilizando definitivamente a permanência 
alemã na região.
ocupação francesa do Marrocos, pretendido pela e) 
Alemanha, que fracassou após as chamadas crises 
marroquinas, como as de Tânger e Agadir.
(Unirio) “Foi essa consciência de nossa superioridade 2. 
inata que nos permitiu conquistar a Índia. Por mais 
educado e inteligente que seja um indígena, por mais 
valente que ele se manifeste e seja qual for a posição 
que possamos atribuir-lhe, penso que jamais ele será 
igual a um oficial britânico.”
(Lord Kitchener. In: PANIKKAR, K. M. A Dominação Ocidental na 
Ásia. Trad. de Nemésio Salles. Rio de Janeiro: Saga, 1965, p. 160.)
A expansão imperialista europeia sobre o continente 
asiático, ao longo do século XIX e início do século XX, 
atingiu uma de suas principais expressões na dominação 
britânica sobre duas das mais antigas civilizações da 
Ásia: a China e a Índia. Marque a opção a seguir que 
apresenta uma característica correta da dominação 
imperialista inglesa sobre a China ou a Índia.
Na Índia, a extinção do sistema religioso de castas a) 
favoreceu a inclusão dos indianos na sociedade in-
glesa, porque foram utilizados como mão-de-obra 
barata no parque industrial da Inglaterra.
Na China, a vitória militar dos ingleses sobre os b) 
exércitos imperiais chineses na Guerra do Ópio 
(1841) determinou a instalação do monopólio da 
Inglaterra sobre o comércio chinês de especiarias 
com o ocidente.
Na Índia, a dominação britânica provocou a des-c) 
truição da economia tradicional voltada para a 
subsistência e sustentada por manufaturas têxteis 
incapazes de concorrer com a produção inglesa de 
tecidos de algodão.
Na China, a hegemonia política e econômica ingle-d) 
sa impediu a atuação de outras potências imperia-
listas porque isolou o território chinês pelo Tratado 
de Pequim (1860).
Na Índia, uma alta burocracia de indianos exercia a e) 
administração das áreas conquistadas para reduzir 
os custos elevados gerados pelos gastos militares 
com a dominação imperialista.
(UERJ) Se tivéssemos de definir o Imperialismo da 3. 
forma mais breve possível, diríamos que ele é a fase 
monopolista do Capitalismo.
(LENIN, V. I. O Imperialismo: fase superior do capitalismo. São Paulo: 
Global, 1987.)
Melhor seria ver o Imperialismo como uma extensão à 
periferia da luta política na Europa. No centro, o equilíbrio 
estava ajustado tão perfeitamente que não era possível 
nenhuma ação positiva, nenhuma mudança importante 
no status ou no território de qualquer dos lados. As 
colônias tornaram-se um modo de sair do impasse.
(FIELDHOUSE. Apud B. J. Cohen. A Questão do Imperialismo. Rio 
de Janeiro: Zahar, 1976.)
Indique, tomando como ponto de referência os textos, 
dois fatores que estimularam a expansão imperialista 
entre 1870 e 1914.
(UFRRJ) 1899 Nova York4. 
Mark Twain propõe mudar a bandeira
(...) Em plena euforia imperial, os Estados Unidos 
celebram a conquista das ilhas do Havaí, Samoa e as 
Filipinas, Cuba, Porto Rico e uma ilhota que se chama, 
eloquentemente, dos Ladrões. O oceano Pacífico e o 
mar das Antilhas viraram lagos norte-americanos, e 
está nascendo a United Fruit Company; mas o escritor 
Mark Twain, velho estraga-festas, propõe que se mude 
a bandeira nacional: que sejam negras, diz, as listas 
brancas, eque umas caveiras com tíbias cruzadas 
substituam as estrelas.(...)”
(GALEANO, Eduardo. As Caras e as Máscaras. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 1985. p. 341.)
Há exatos cem anos, os Estados Unidos da América 
estavam inseridos em um processo de dominação 
territorial e econômica que afetou, igualmente, as 
grandes potências europeias e o Japão.
Nomeie esse processo e cite uma de suas princi-a) 
pais características econômicas.
Explique as razões de Mark Twain para sua pro-b) 
posta.
(UFRRJ) “Mas, paradoxalmente, o período entre 1875 5. 
e 1914 pode ser chamado de Era dos Impérios, não 
apenas por ter criado um novo tipo de imperialismo, 
mas também por um motivo muito mais antiquado. Foi 
provavelmente o período da história mundial moderna 
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em que chegou ao máximo o número de governantes 
que se autodenominavam ‘imperadores’...”
(HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro: 
Paz e Terra, 1988. p. 88.)
O texto do historiador britânico faz referência a um 
sentido moderno e um sentido tradicional do termo 
Império, na Europa, na passagem do século XIX para 
o século XX.
Cite dois dos Impérios europeus existentes na épo-a) 
ca, sendo um de cada um dos tipos citados acima.
Estabeleça uma relação entre Imperialismo e Na-b) 
cionalismo.
(UFU) Desde meados do século XIX até o início do 6. 
século XX, as nações industrializadas europeias e os 
Estados Unidos da América empreenderam uma dis-
puta por territórios na África, Ásia e América Latina. 
Essa disputa ficou conhecida como Imperialismo ou 
Neocolonialismo.
Compare o imperialismo do século XIX com a expansão 
mercantilista ocorridas nos séculos XV e XVI, quanto ao 
processo de colonização.
(UFSM) Assinale a afirmativa correta em relação ao pro-7. 
cesso de colonização da África e da Ásia, realizado pelas 
principais potências mundiais, nos séculos XIX e XX.
O término do Apartheid, na África do Sul, só foi pos-a) 
sível pela derrota dos exércitos ingleses na Guerra 
dos Bôeres.
O fim da escravidão, apesar de ser fundamental b) 
para a implantação do Capitalismo na África, só 
ocorreu quando o MPLA (Movimento pela Liberta-
ção de Angola) tomou o poder em Angola.
A conquista colonial teve a finalidade de transfor-c) 
mar a África e a Ásia em fornecedores de matérias-
-primas, consumidores de produtos industriais e re-
ceptores de investimentos das potências mundiais.
O Japão foi o país asiático que mais se beneficiou d) 
das colônias conquistadas na África, pois nelas ins-
talou o seu excedente populacional, entre outros 
benefícios.
A chamada partilha da África foi consequência di-e) 
reta do Tratado de Paz de Versalhes, firmado entre 
os vencedores e os perdedores da Primeira Guerra 
Mundial.
(UEL) Sobre Hong Kong, que foi devolvida ao gover-8. 
no da China Continental no dia 1.º de Julho de 1997, 
depois de 155 anos de domínio britânico, pode-se 
afirmar que
o retorno de Hong Kong ao governo chinês resul-a) 
tou de um forte sentimento de Nacionalismo de 
seus habitantes.
a reincorporação de Hong Kong à China decorreu b) 
da adesão deste país ao sistema capitalista.
a devolução de Hong Kong à China foi consequên-c) 
cia do processo de globalização da economia.
a presença dos ingleses em Hong Kong pode ser d) 
entendida como uma prerrogativa da igreja angli-
cana.
o domínio britânico em Hong Kong decorreu da ex-e) 
pansão do Imperialismo inglês.
(PUC Minas) Pela Convenção de Madri de 1880, as 9. 
principais nações europeias reconheceram a autonomia 
do Marrocos. Em abril de 1914, a França e a Inglaterra 
estabelecem bilateralmente a chamada “Entende Cordia-
le”, por meio da qual a Grã-Bretanha teria total liberdade 
de ação no Egito, enquanto à França era entregue o 
Marrocos.
Pelo exposto, é correto afirmar que, no período em 
questão:
habitualmente os interesses dos povos dominados a) 
representavam um fator de peso nas decisões to-
madas pelas nações imperialistas.
apesar dos dispositivos de caráter internacional, a b) 
ação política das potências antes da Primeira Guer-
ra era norteada pela força e pelo arbítrio.
era comum que os atritos entre os países europeus c) 
fossem superados por meio de uma arbitragem im-
parcial e inquestionável.
tornou-se fundamental garantir a ordem internacio-d) 
nal, deslocando-se o poder para os Estados Uni-
dos, país alheio aos problemas europeus.
a existência de um organismo supranacional pos-e) 
sibilitou que os princípios do direito internacional 
fossem efetivamente respeitados.
(UFMG) A expansão neocolonial do final do século XIX 10. 
pode ser associada à:
busca de novas oportunidades de investimentos a) 
lucrativos para o capital excedente nos países in-
dustriais.
atração pelo entesouramento permitido pela con-b) 
quista de regiões com jazidas de metais preciosos.
necessidade de expansão da influência da igreja c) 
católica frente ao aumento dos seguidores da Re-
forma.
divisão internacional do trabalho entre produtores d) 
de matérias primas e consumidores de produtos 
industrializados.
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(UFMG) Em 1793, uma missão comercial britânica 1. 
chegou à China e conseguiu ser recebida pelo próprio 
Imperador. Os ingleses solicitavam, principalmente, au-
torização para abrir uma representação diplomática em 
Pequim, a abertura de mais portos chineses ao comércio 
internacional e a redução de tarifas alfandegárias. Em 
sua resposta ao rei da Inglaterra escreveu o Imperador 
chinês: “Nunca demos valor a artigos engenhosos, 
nem temos a menor necessidade das manufaturas de 
seu país. Portanto, ó rei, no tocante à tua solicitação de 
enviar alguém para permanecer na capital, ao mesmo 
tempo que não está em harmonia com os regulamentos 
do Império celestial, sentimos também muito que isso 
não trará nenhuma vantagem para o teu país”.
(Apud SPENCE, Jonathan. Em Busca da China Moderna. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1996. p.134.)
Essa atitude do Império chinês estava relacionada:
ao temor dos governantes chineses de afrontar a a) 
opinião nacionalista do país, notadamente após a 
Revolta Taiping.
à autossuficiência do sistema econômico imperial, b) 
que admitia receber, preferencialmente, metais pre-
ciosos em troca de seus produtos.
à preferência que os chineses davam ao comércio c) 
com o Império espanhol, tradicional parceiro dos 
negociantes orientais.
à preocupação em proteger a burguesia chinesa, d) 
que se sentia ameaçada em relação à concorrência 
dos produtos ingleses.
(Cesgranrio) A expansão imperialista do final do século 2. 
XIX – início do século XX buscou atender aos interesses 
das diversas potências europeias e, em consequência, 
aprofundou as divergências entre as mesmas, levando 
à formação de blocos antagônicos e à eclosão da Pri-
meira Guerra Mundial. As rivalidades franco-germânicas 
podem ser atribuídas à:
construção do canal de Suez, resultado da aplica-a) 
ção de capitais franceses, mas ocupado pela Ale-
manha, que transformou a região num protetorado.
disputa de terras férteis ao Sul do continente afri-b) 
cano, tendo em vista que a África do Norte já era 
inglesa e que a região do Sahel estava exposta à 
desertificação.
partilha da China entre as potências europeias, ex-c) 
cluídas a Itália e a Alemanha, por estarem em pro-
cesso de unificação.
ocupação da Tunísia pela França, que construiu uma d) 
estrada de ferro a qual, seguindo o litoral, alcançava 
Túnis, inviabilizando definitivamente a permanência 
alemã na região.
ocupação francesa do Marrocos, pretendido pela e) 
Alemanha, que fracassou após as chamadas crises 
marroquinas, como as de Tânger e Agadir.
(Enem) “O continente africano em seu conjunto apre-3. 
senta 44% de suas fronteiras apoiadas em meridianos 
e paralelos; 30% por linhas retas earqueadas, e ape-
nas 26% se referem a limites naturais que geralmente 
coincidem com os de locais de habitação dos grupos 
étnicos”.
(MARTIN, A. R. Fronteiras e Nações. São Paulo: Contexto, 1998.)
Diferente do continente americano, onde quase que a 
totalidade das fronteiras obedecem a limites naturais, a 
África apresenta as características citadas em virtude, 
principalmente:
da sua recente demarcação, que contou com térmi-a) 
cas cartográficas antes desconhecidas.
dos interesses de países europeus preocupados b) 
com a partilha dos seus recursos naturais.
das extensas áreas desérticas que dificultam a de-c) 
marcação dos “limites naturais”.
da natureza nômade das populações africanas, d) 
especialmente aquelas oriundas da África subsa-
ariana.
da grande extensão longitudinal, o que demandaria e) 
enormes gastos para demarcação.
(UFPEL) Em 1997, ocorreu a devolução de Hong Kong 4. 
pela Inglaterra ao governo chinês. A Inglaterra havia 
tomado aquele território da China por ocasião da:
Insurreição dos Taipingues (1845 – 1860), iniciada a) 
após a prisão de chineses que traficavam ópio para 
a Inglaterra.
Guerra do Ópio (1839-1842), que eclodiu com a b) 
destruição, por parte do governo chinês, de cargas 
de ópio trazidas pelos comerciantes ingleses.
Guerra dos Cipaios (1857-1859), devida ao rom-c) 
pimento do Tratado de Nanquim, pela China, que 
havia voltado a produzir o ópio.
Insurreição dos Boxers (1898-1901), quando os d) 
chineses faziam de Hong Kong um centro de ex-
portação de ópio para a Europa.
Revolução Chinesa (1949), que se expandiu até a e) 
Índia, onde os chineses passaram a produzir o ópio 
para o mercado europeu.
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(PUC Minas) O acirramento da corrida imperialista no 5. 
decorrer do século XIX está associado:
ao desenvolvimento acentuado das forças produti-a) 
vas capitalistas nos países industrializados do oci-
dente europeu e nos EUA.
à completa abstenção do Estado em relação ao b) 
processo de acumulação de capitais, em função do 
domínio dos princípios liberais.
aos desequilíbrios demográficos e econômicos c) 
provocados pelas contínuas guerras travadas na 
Europa no período em questão.
à fuga de capitais resultante da profunda crise que d) 
se abateu sobre as economias centrais em meados 
do século passado.
à desarticulação da classe operária diante do ma-e) 
logro das experiências socializantes, propiciando a 
queda dos salários reais.
(UFRRJ) “Mas, paradoxalmente, o período entre 1875 6. 
e 1914 pode ser chamado de Era dos Impérios, não 
apenas por ter criado um novo tipo de Imperialismo, 
mas, também, por um motivo muito mais antiquado. Foi 
provavelmente o período da história mundial moderna 
em que chegou ao máximo o número de governantes 
que se autodenominavam ‘imperadores’...”
(HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro: 
Paz e Terra, 1988. p. 88.)
O texto do historiador britânico faz referência a um 
sentido moderno e um sentido tradicional do termo 
Império, na Europa, na passagem do século XIX para 
o século XX.
Cite dois dos Impérios europeus existentes na épo-a) 
ca, sendo um de cada um dos tipos citados acima.
Estabeleça uma relação entre Imperialismo e Na-b) 
cionalismo.
(UFRRJ) O Imperialismo é o Capitalismo chegado a 7. 
uma fase de desenvolvimento onde se afirma a domi-
nação dos monopólios e do capital financeiro, onde a 
exportação dos capitais adquiriu uma importância de 
primeiro plano, onde começou a partilha do mundo 
entre os trustes internacionais e onde se pôs a termo a 
partilha de todo o território do globo, entre as maiores 
potências capitalistas.
(LENIN, V. I. O Imperialismo: fase superior do Capitalismo. São Paulo: 
Global, 1979. p. 88.)
A partir da definição acima, pode-se atribuir a seguinte 
característica ao Imperialismo:
8. 
(Lacoste 1993. Adaptado.)
Com base no mapa, analise: 
a diversidade religiosa da população da Índia.a) 
as implicações políticas da distribuição dos gru-b) 
pos religiosos no país.
Por que podemos dizer que o Liberalismo sofreu a pri-9. 
meira crise durante a Segunda Revolução Industrial?
a distribuição igualitária de produção e de capital, a) 
dando origem aos monopólios, cujo papel é decisi-
vo na vida econômica.
o desenvolvimento de pequenas empresas de capi-b) 
tal nacional em grande parte dos países.
a divisão entre o capital bancário e o capital indus-c) 
trial formando o capital financeiro.
as maiores potências capitalistas, formando rede de d) 
apoio financeiro aos países mais pobres.
a exportação de mercadorias, assim como a expor-e) 
tação de capitais, assumindo grande importância.
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E1. 
C2. 
Dois dentre os motivos:3. 
• Grande Depressão de 1873.
• necessidade de exportação de mercadorias.
• necessidade de exportação de capital.
• tensões nacionalistas.
• conflitos sociais.
• crença na “missão civilizatória”.
4. 
Imperialismo (Domínio violento de mercado externo).a) 
Mark Twain discordava dos critérios violentos com b) 
que se processavam as conquistas imperialistas em 
particular aos norte-americanos.
5. 
Inglaterra, França, no primeiro caso, e Rússia, no a) 
segundo, por exemplo.
O processo de formação dos grandes impérios b) 
relaciona-se com à consolidação da ideia de nação, 
na medida em que as áreas coloniais são alvo de 
dominação linguística e cultural. Deve se considerar 
ainda a autoridade soberana do poder imperial por 
toda a sua extensão territorial.
Nos séculos XV e XVI, o sistema colonial inseria-se no 6. 
contexto de Capitalismo comercial sendo as colônias, 
sobretudo na América, mercados de suas Metrópoles 
e áreas fornecedoras de metais preciosos e produtos 
tropicais destinados à Europa.
No século XIX a ação imperialista demandava das 
necessidades das potências industriais como a obtenção 
de matérias-primas e a expansão de mercados e 
de capitais excedentes, sobretudo após a Segunda 
Revolução Industrial, sendo a África e a Ásia as áreas 
mais intensamente exploradas.
C7. 
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E8. 
B9. 
A10. 
B 1. 
E2. 
B3. 
B4. 
A5. 
6. 
Inglaterra, França, no primeiro caso, e Rússia, no a) 
segundo, por exemplo.
O processo de formação dos grandes impérios, re-b) 
laciona-se com à consolidação da ideia de Nação, 
na medida em que as áreas coloniais são alvo de 
dominação linguística e cultural. Deve se considerar 
ainda a autoridade soberana do poder imperial por 
toda a sua extensão territorial.
A7. 
8. 
Em sua enorme população absoluta, a Índia apresenta a) 
grande diversidade étnico-religiosa. Grupos principais: 
hinduístas e muçulmanos, além de cristãos e sikhs.
Disputas territoriais entre os diversos grupos. Sikhs no b) 
Punjab, muçulmanos e hindus na Cachemira, instabili-
dade. Índia e Paquistão possuem bombas nucleares.
O acelerado processo de industrialização provocou 9. 
uma vigorosa disputa concorrencial entre empresas e 
nações, disto resultou a formação de trustes, holdings e 
carteis empresariais e financeiros, que monopolizavam 
os mercados, contrariando assim o Liberalismo.
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