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© ABNT 2004 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salas limpas e ambientes 
controlados associados 
Parte 4: Projeto, construção e 
partida 
 
Cleanrooms and Associated Controlled Environments - Part 4: Design, 
Construction and Start-up 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Projeto de salas limpas. Construção de salas limpas. 
Partida de salas limpas 
Descriptors: Cleanroom design. Cleanroom construction. Cleanroom 
start-up 
 
ICS 13.040.35 
 
 
 
 
Número de referência 
ABNT NBR ISO 14644-4:2004 
50 páginas 
NORMA 
BRASILEIRA 
ABNT NBR 
ISO 
14644-4
Primeira edição 
30.04.2004 
Válida a partir de 
31.05.2004 
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 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
ABNT NBR ISO 14644-4:2004 
 
ii © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
© ABNT 2004 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e 
microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. 
 
Sede da ABNT 
Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar 
20003-900 – Rio de Janeiro – RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 2220-1762 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
 
Impresso no Brasil 
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 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
ABNT NBR ISO 14644-4:2004
 
© ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados iii
 
Sumário Página 
Prefácio............................................................................................................................................................... iv 
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1 
2 Referências normativas........................................................................................................................1 
3 Definições ..............................................................................................................................................2 
4 Requisitos ..............................................................................................................................................3 
5 Planejamento e projeto.........................................................................................................................4 
6 Construção e partida.............................................................................................................................5 
7 Ensaios e aprovação.............................................................................................................................5 
8 Documentação.......................................................................................................................................6 
Anexo A (informativo) Conceitos de controle e segregação...........................................................................9 
Anexo B (informativo) Exemplos de classificação .........................................................................................16 
Anexo C (informativo) Aprovação de uma instalação....................................................................................19 
Anexo D (informativo) Arranjo de uma instalação..........................................................................................23 
Anexo E (informativo) Construção e materiais ...............................................................................................27 
Anexo F (informativo) Controle ambiental de salas limpas...........................................................................33 
Anexo G (informativo) Controle da limpeza do ar ..........................................................................................36 
Anexo H (informativo) Especificação complementar dos requisitos a serem acordados entre 
comprador/usuário e projetista/fornecedor...................................................................................................38 
Bibliografia .......................................................................................................................................................49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
ABNT NBR ISO 14644-4:2004 
iv © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados
 
 
Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. 
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos 
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias 
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores 
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros) 
A ABNT NBR ISO 14644-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Áreas Limpas e Controladas (ABNT/CB–46), 
pela Comissão de Estudo de Aspectos Gerais de Instalações (46:000.01). O Projeto circulou em Consulta 
Pública conforme Edital nº 11 de 28.11.2003, com o número Projeto 46:000.01-001-4. 
Esta Norma é equivalente ISO 14644-4:2001. 
A ABNT NBR ISO 14644, sob o título geral “Salas limpas e ambientes controlados associados”, tem previsão 
de conter as seguintes partes: 
- Parte 1: Classificação da limpeza do ar; 
- Parte 2: Especificações para ensaios e monitoramento para comprovar a contínua conformidade com a 
ISO 14644-1; 
- Parte 3: Metrologia e métodos de ensaio; 
- Parte 4: Projeto, construção e partida; 
- Parte 5: Operação; 
- Parte 6: Terminologia; 
- Parte 7: Dispositivos de separação (isoladores, miniambientes). 
Usuários devem notar que as partes 3, 5, 6 e 7 são títulos de trabalho em andamento no momento da 
liberação da parte 4. No caso de alguma ou várias dessas partes serem removidas do programa de trabalho, 
as partes remanescentes poderão ser renumeradas. 
Esta parte da ABNT NBR 14644 contém os anexos de A a H, de caráter informativo. 
Introdução 
As salas limpas e os ambientes controlados associados proporcionam o controle da contaminação por 
partículas em suspensão no ar, em níveis apropriados, para o desempenho das atividades sensíveis à 
contaminação. Entre os produtos e processos que se beneficiam do controle da contaminação do ar estão os 
de indústrias, tais como, aeroespacial, microeletrônica, farmacêutica, de dispositivos médicos e de tratamento 
de saúde. 
Esta parte da ABNT NBR ISO 14644 especifica os requisitos para o projeto e a construção de instalações de 
salas limpas. Esta Norma destina-se a usuários, fornecedores e projetistas de instalações de salas limpas e 
proporciona uma lista de verificação para os parâmetros importantes de desempenho. Fornece um guia de 
construção, incluindo requisitos para partida e qualificação. Os elementos básicos de projeto e construção, 
necessários para assegurar uma operação continuada satisfatória, são identificados levando-se em 
consideração os aspectos relevantes de operação e manutenção. 
Esta parte da NBR ISO 14644 é uma de uma série de normas referentes a salas limpas e assuntos correlatos. 
Vários fatores além do projeto, da construção e da partida devem ser considerados para a operação e o 
controle das salas limpas e outros ambientes controlados. Esses fatores são tratados com mais detalhes em 
outras Normas Internacionais elaboradas pela ISO/TC 209. 
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 14644-4:2004
 
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Salas limpas e ambientes controlados associados 
Parte 4: Projeto, construção e partida 
1 Objetivo 
Esta parte da ABNT NBR ISO 14644 especifica os requisitos para o projeto e construção de instalações de 
salas limpas, porém não prescreve meios tecnológicos ou contratuais específicos para atender à 
conformidade com esses requisitos. Destina-se a usuários, fornecedores e projetistas de instalações de salas 
limpas e fornece uma lista de verificação para os parâmetros importantes de desempenho. Proporciona um 
guia de construção, incluindo requisitos para partida e qualificação. Os elementos básicos de projeto e 
construção, necessários para assegurar uma operação satisfatória contínua, são identificados levando-se em 
consideração os aspectos relevantes de operação e manutenção. 
NOTA Recomendações complementares para os requisitos acima são encontradas nos anexos A a H. Outras partes 
da ABNT NBR ISO 14644 podem fornecer informações complementares. 
A aplicação desta parte da ABNT NBR ISO 14644 restringe-se ao seguinte: 
 os requisitos do usuário são representados pelo comprador ou especificador; 
 os processos específicos a serem alojados dentro das instalações de sala limpa não estão 
contemplados; 
 a regulamentação de segurança e incêndio não é especificamente considerada. Devem ser respeitados 
os regulamentos nacionais e locais apropriados; 
 os materiais de processo e as utilidades são considerados somente quanto ao seu encaminhamento 
entre as diversas zonas de limpeza e dentro destas; 
 quanto à operação inicial e à manutenção, somente são considerados os requisitos específicos de 
construção da sala limpa. 
2 Referências normativas 
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem 
prescrições para esta parte da ABNT NBR ISO 14644. As edições indicadas estavam em vigor no momento 
desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com 
base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a 
seguir. 
A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. 
ISO 14644-1:1999 - Cleanrooms and associated controlled environments – Part 1: Classification of air 
cleanliness 
ISO 14644-2:2000 - Cleanrooms and associated controlled environments – Part 2: Specifications for testing 
and monitoring to prove continued compliance with ISO 14644-1 Im
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 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
ABNT NBR ISO 14644-4:2004 
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ISO 14644-3:
1)
 - Cleanrooms and associated controlled environments – Part 3: Metrology and Test Methods 
ISO 14698-1:2003 Cleanrooms and associated controlled environments – Biocontamination control  Part 1: 
General principles 
ISO 14698-2:2003  Cleanrooms and associated controlled environments – Biocontamination control  Part 2: 
Evaluation and interpretation of biocontamination data 
ISO 14698-3:1)  Cleanrooms and associated controlled environments – Biocontamination control  Part 3: 
Measurement of the efficiency of processes of cleaning and/or disinfection of inert surfaces bearing 
biocontaminated wet soiling or biofilms 
3 Definições 
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR ISO 14644, aplicam-se os termos e definições dados na ISO 
14644-1 e os seguintes: 
3.1 vestiário: Sala onde as pessoas que usam a sala limpa podem colocar, ou retirar, a vestimenta de 
sala limpa. 
3.2 dispositivo de ar limpo: Equipamento autônomo para tratamento e distribuição de ar limpo para 
alcançar as condições ambientais definidas. 
3.3 limpeza (estado de): Condição de um produto, superfície, dispositivo, gás, fluido etc. com um nível 
definido de contaminação. 
NOTA A contaminação pode ser por particulado ou não, biológica, molecular ou de outra natureza. 
3.4 comissionamento: Série de inspeções, ajustes e ensaios, planejados e documentados, realizados 
sistematicamente para colocar a instalação em operação técnica correta, conforme especificado. 
3.5 contaminante: Qualquer elemento, particulado ou não, molecular e biológico, que possa afetar 
adversamente o produto ou processo. 
3.6 fluxo de ar não-unidirecional: Distribuição de ar na qual o ar insuflado na zona limpa mistura-se com 
o ar interno por indução. 
3.7 partícula: Diminuta porção de matéria com limites físicos definidos. 
NOTA Para efeito de classificação ver ISO 14644-1. 
3.8 pré-filtro: Filtro de ar instalado a montante de outro filtro, de modo a reduzir a carga deste. 
3.9 núcleo de processo: Local onde ocorrem o processo e a interação entre ambiente e processo. 
3.10 partida: Ato de preparar e colocar uma instalação em serviço ativo, incluindo todos os sistemas. 
EXEMPLO Sistemas podem incluir procedimentos, requisitos de treinamento, infra-estrutura, serviços de apoio e 
exigências legais. 
3.11 fluxo de ar unidirecional: Fluxo de ar controlado através de toda a seção transversal de uma zona 
limpa, com uma velocidade constante e linhas de fluxo aproximadamente paralelas. 
NOTA Este tipo de fluxo de ar resulta no transporte direto das partículas da zona limpa para fora. 
 
1) A ser publicada 
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ABNT NBR ISO 14644-4:2004 
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4 Requisitos 
4.1 Devem ser definidos e acordados entre o usuário e o fornecedor os parâmetros listados em 4.2 a 4.18. 
NOTA Nos requisitos abaixo mencionados, são feitas referências aos anexos A a H, os quais são somente 
informativos. 
4.2 Menção do número, da edição e da data de publicação desta parte da ABNT NBR ISO 14644. 
4.3 Estabelecimento do papel de terceiros relevantes para este projeto (por exemplo: consultores, 
projetistas, autoridades reguladoras, organizações prestadoras de serviços). Ver exemplos no anexo C. 
4.4 Propósito geral para a utilização da sala limpa, as operações conduzidas em seu interior e quaisquer 
condições impostas pelos requisitos operacionais (ver exemplos nos anexos A, B e D). 
4.5 A classe de limpeza requerida para partículas em suspensão no ar ou exigências requeridas de acordo 
com as partes relevantes desta Norma (ISO 14644-1, ISO 14698-1, ISO 14698-2 e ISO 14698-3) 
(ver exemplos no anexo B). 
4.6 Os parâmetros ambientais críticos, incluindo seus pontos de ajuste especificados, níveis de alerta e de 
ação a serem medidos para assegurar a conformidade com os requisitos, junto com os métodos de medição 
adotados, incluindo calibrações (ISO 14644-2 e ISO 14644-3) (ver exemplos no anexo F). 
4.7 O conceito de controle de contaminação, incluindo os critérios de instalação, operação e desempenho, 
a ser utilizado para alcançar o nível requerido de limpeza (ver exemplos no anexo A). 
4.8 Os métodos de medição, controle, monitoramento e documentação requeridos para atingir os 
parâmetros acordados (ver exemplos nos anexos C e F). 
4.9 A entrada ou saída de equipamentos, aparato, suprimentos e pessoal requerido para atender à 
instalação (ver exemplos no anexo D). 
4.10 Os estados de ocupação especificados, selecionados dentre “como construído”, “em repouso” e “em 
operação”, nos quais os parâmetros requeridos devem ser alcançados e mantidos, incluindo os métodos de 
controle e as variações em função do tempo (ver exemplos no anexo C). 
4.11 O arranjo e a configuração da instalação (ver exemplos no anexo D). 
4.12 As dimensões críticase restrições de peso, incluindo as relacionadas com o espaço disponível 
(ver exemplos no anexo D). 
4.13 Os requisitos de processo e de produto que afetam a instalação (ver exemplos nos anexos B e G). 
4.14 A lista de equipamentos de processo com os requisitos de utilidades (ver exemplos nos anexos D, E 
e H). 
4.15 Os requisitos de manutenção da instalação (ver exemplos nos anexos D e E). 
4.16 A designação das tarefas para preparação, aprovação, execução, supervisão, documentação, 
estabelecimento dos critérios, projeto básico, projeto detalhado, construção, ensaios, comissionamento e 
qualificação (incluindo o desempenho e o testemunho dos ensaios) (ver exemplos nos anexos E e G). 
4.17 A identificação e a avaliação das influências ambientais externas (ver exemplos no anexo H). 
4.18 As informações adicionais requeridas para aplicações particulares (ver exemplos no anexo H). 
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5 Planejamento e projeto 
5.1 Procedimento para o planejamento 
5.1.1 Um anteprojeto deve ser desenvolvido levando em consideração as informações do usuário e demais 
partes envolvidas, para definir os requisitos dos produtos, processos e o objetivo da instalação. 
5.1.2 Uma lista dos equipamentos de processo deve ser compilada, de maneira a determinar as 
necessidades da instalação, e essa lista deve incluir os requisitos críticos de cada um dos equipamentos. 
5.1.3 Fatores de diversidade devem ser definidos, considerando demandas de pico e média para cada 
utilidade e sistema de controle ambiental. 
NOTA Um sistema pode incluir múltiplos subsistemas, os quais requerem determinação dos fatores de diversidade 
individuais. 
5.1.4 Um conceito de controle da contaminação deve ser desenvolvido para cada zona de uma instalação. 
Ver exemplos no anexo A. 
5.1.5 As especificações definidas na seção 4 devem ser revisadas e aprimoradas com base nos requisitos 
financeiro e de cronograma. 
5.1.6 O anteprojeto deve incluir os seguintes elementos: 
a) documentação para o projeto, com bases de cálculo; 
b) avaliação do custo; 
c) avaliação do cronograma; 
d) um resumo das complicações previsíveis do projeto; 
e) opções de concepção com uma lista de vantagens e desvantagens e eventuais recomendações; 
f) avaliação dos requisitos de manutenção da instalação; 
g) avaliação do grau de flexibilidade a incluir na instalação; 
h) avaliação da reserva de capacidade a incluir na instalação; 
i) avaliação da viabilidade de execução do projeto; 
j) plano de qualidade. 
Deve-se considerar o uso de um sistema de qualidade, como da família ISO 9000 de normas internacionais 
ISO (por exemplo, ISO 9000 e ISO 9001), em conjunto com as estratégias da garantia de qualidade 
específicas de cada indústria. 
5.1.7 O anteprojeto completo deve ser revisto e acordado entre o usuário e o fornecedor. 
5.2 Projeto 
5.2.1 O projeto deve acomodar todos os requisitos relevantes de produto e processo em conjunto com o 
conceito selecionado de controle de contaminação (ver exemplos no anexo A). 
5.2.2 O usuário e o fornecedor devem aceitar formalmente o projeto de acordo com os critérios de 
aceitação predeterminados. 
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5.2.3 O projeto deve atender a uma lista de requisitos acordados, tais como: regulamentos de construção, 
de meio ambiente e de segurança e diretrizes das boas práticas de fabricação (por exemplo, 
ABNT NBR ISO 14001 e ABNT NBR ISO 14004). 
O projeto deve ser revisto em estágios periódicos durante o desenvolvimento, incluindo a finalização, de 
maneira a assegurar a conformidade com os requisitos especificados e com os critérios de aceitação. 
6 Construção e partida 
6.1 A construção de uma instalação deve estar de acordo com os desenhos e com as especificações. 
6.2 Qualquer modificação requerida durante a fase de construção deve ser verificada para aceitação, 
aprovada e documentada antes de sua implementação, de acordo com o procedimento de controle de 
alterações. 
6.3 Os trabalhos de construção, sejam eles executados na fábrica do fornecedor ou no local da instalação, 
devem estar de acordo com os requisitos específicos de controle de contaminação constantes no plano da 
qualidade. 
6.4 Devem ser desenvolvidos como parte do plano da qualidade um protocolo de construção limpa e os 
procedimentos de limpeza impostos para alcançar os requisitos especificados de controle de contaminação. 
O controle de segurança e de acesso é essencial para atender aos requisitos do protocolo de construção 
limpa. 
6.5 Os métodos de limpeza e os métodos para determinar e aprovar o nível de limpeza alcançado devem 
ser definidos e documentados no plano da qualidade. 
6.6 A limpeza dos sistemas de ar deve ser especificada e deve ser realizada na fase de montagem, antes 
do início da operação, e cada vez que se executarem trabalhos de reconstrução, reparos e/ou manutenção. 
6.7 No caso da partida de novas instalações, ou de nova partida das instalações existentes após reparo ou 
modificação, é necessária uma limpeza final da sala limpa, devendo ser criadas condições para a remoção 
da contaminação aderida, carreada ou liberada. 
6.8 Antes de iniciar qualquer atividade operacional, o funcionamento completo e satisfatório da instalação 
deve ser comprovado por ensaios executados conforme a seção 7. 
NOTA No caso de unidades autônomas, tais como dispositivos de ar limpo, pode ser suficiente um certificado do 
fabricante atestando a conformidade com os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 14644, desde que o fornecedor 
seja qualificado (isto é, tenha conhecimento de, ou seja competente, em requisitos de salas limpas) e que o risco de 
danos durante o transporte, o armazenamento e a instalação possa ser controlado adequadamente. 
6.9 Durante os ensaios de aceitação, comissionamento e operação inicial, todo o pessoal envolvido com a 
área deve ser treinado. A execução dos ensaios, aprovação da instalação e treinamento devem incluir todas 
as práticas relevantes para operação, manutenção e controle em processo pertinentes à sala limpa. 
A responsabilidade pelo treinamento deve ser definida. 
O treinamento deve abranger todas as pessoas relevantes, tais como operadores e pessoal de manutenção 
e serviços. 
7 Ensaios e aprovação 
7.1 Generalidades 
Durante e até o fim da construção de uma instalação, uma série previamente acordada de ensaios 
documentados deve ser especificada e empreendida antes do uso operacional da instalação. O anexo C 
mostra exemplos de projetos, ensaios e processos de aprovação. 
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7.2 Aprovação da construção 
Um conjunto sistemático de inspeções, ajustes, medições e ensaios deve ser executado de maneira a 
garantir que cada parte da instalação esteja de acordo com os requisitos de projeto. 
7.3 Aprovação funcional 
Uma série de ensaios e medições deve ser executada para determinar que todas as partes da instalação 
operem em conjunto para atingir as condições requeridas nos estados “como construído” ou “em repouso”. 
7.4 Aprovação operacional 
Uma série de ensaios e medições deve ser executada para determinar que a instalação completa atinja o 
desempenho requerido no estado “em operação”, com o processo e a atividade especificados, com o número 
predeterminadode pessoas presentes e trabalhando da maneira acordada. 
8 Documentação 
8.1 Generalidades 
Devem ser documentados os detalhes da instalação concluída (incluindo as calibrações dos instrumentos) e 
todos os procedimentos de operação e manutenção. A documentação deve estar prontamente acessível a 
todo pessoal responsável pela partida, operação e manutenção da instalação. 
Esse pessoal deve entender completamente a documentação. 
8.2 Registros de uma instalação 
Devem ser fornecidos os detalhes da instalação concluída, contendo: 
a) uma descrição da instalação e de sua função; 
b) um conjunto de dados de ensaio de desempenho com aprovação final, oriundos dos ensaios executados 
de acordo com a seção 7 desta parte da ABNT NBR ISO 14644, que registre os valores de todas as 
condições definidas na especificação da instalação e obtidos durante os procedimentos de 
comissionamento, ensaios e partida; 
c) um conjunto de desenhos, diagramas (por exemplo: encaminhamento de tubulações, de cabos elétricos 
e de instrumentação) e especificações na sua revisão “como construído”, descrevendo a instalação e 
seus componentes, concluída e aprovada; 
d) uma lista de equipamentos de reposição e peças, bem como as recomendações para estoque. 
8.3 Instruções operacionais 
Cada instalação ou sistema deve ser provido de um conjunto claro de instruções operacionais. 
Tais instruções devem incluir: 
a) planos de verificações e inspeções a serem executadas antes da partida da instalação; 
b) critérios de aceitação dos parâmetros críticos de desempenho; 
c) procedimentos de partida e parada da instalação em situações normais ou de falha; 
d) procedimentos a adotar, caso os níveis de ação ou de alerta sejam alcançados. 
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8.4 Instruções de monitoramento do desempenho 
O monitoramento do desempenho de uma instalação é essencial para demonstrar uma operação satisfatória. 
A documentação deve incluir: 
a) freqüência de ensaios e medições; 
b) descrição dos métodos de ensaios e medições (ou referência a normas e recomendações); 
c) plano de ação em caso de não-conformidade; 
d) freqüência requerida para compilação, análise e arquivo dos dados de desempenho para possibilitar a 
análise de tendências. 
8.5 Instruções de manutenção 
A manutenção deve ser implantada de acordo com um método e um programa específicos. 
Manutenção e reparos devem ser executados durante a construção, comissionamento, ensaios, partida e 
operação normal da instalação. Os seguintes itens devem ser considerados: 
a) definição prévia dos procedimentos de segurança necessários para a execução de manutenção ou 
reparos; 
b) especificação da ação de manutenção a ser tomada quando se exceder a faixa aceitável de quaisquer 
parâmetros críticos de desempenho; 
c) definição dos ajustes permitidos, acordada pelas partes; 
d) métodos para execução dos ajustes permitidos; 
e) métodos para verificação e calibração dos dispositivos de controle, segurança e monitoramento; 
f) requisitos para verificação e substituição de todas as peças sujeitas a desgaste (por exemplo: correias 
de transmissão, mancais, filtros); 
g) especificações para limpeza da instalação ou de seus componentes antes, durante e após o serviço de 
manutenção; 
h) definição das ações, procedimentos e ensaios requeridos após o término da manutenção; 
i) inclusão de qualquer requisito específico do usuário ou de autoridade reguladora relevante. 
8.6 Registros de manutenção 
Deve ser mantido um registro documentado de cada manutenção executada na instalação, durante as fases 
de construção, comissionamento e partida. Devem fazer parte desse registro os seguintes itens: 
a) definição das tarefas de manutenção; 
b) identificação e aprovação do pessoal da manutenção; 
c) data de execução da manutenção; 
d) um relatório das condições anteriores à manutenção; 
 
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e) uma lista das peças de reposição utilizadas; 
f) um relatório após conclusão da manutenção. 
8.7 Registro do treinamento de operação e de manutenção 
Deve ser mantido um registro documentado do treinamento aplicado. Devem fazer parte deste registro os 
seguintes itens: 
a) definição do conteúdo do treinamento; 
b) identificação dos instrutores e do pessoal treinado; 
c) data e duração do treinamento; 
d) um relatório após conclusão de cada período de treinamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo A 
(informativo) 
 
Conceitos de controle e segregação 
A.1 Zonas de controle de contaminação 
Por razões econômicas, técnicas e operacionais, as zonas limpas são freqüentemente cercadas ou 
circundadas por outras zonas de classificação de menor limpeza. Isto pode permitir que zonas com mais 
altos níveis de limpeza possam ser reduzidas para dimensões mínimas. Movimentos de material e pessoal 
entre zonas limpas adjacentes proporcionam aumento do risco de transferência de contaminação, portanto 
atenção especial deve ser dada ao detalhamento do arranjo dos locais e ao gerenciamento do fluxo de 
material e de pessoal. 
 A figura A.1 ilustra um exemplo de conceito de controle de contaminação. Nesta configuração, a zona limpa 
seria considerada como a parte mais rigorosamente controlada da sala limpa. 
 
Figura A.1 – Conceito do controle de contaminação por zonas concêntricas 
 
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A.2 Regimes de fluxo de ar 
A.2.1 Os regimes de fluxo de ar em salas limpas podem ser caracterizados como unidirecional e não-
unidirecional. Quando for utilizada uma combinação dos dois regimes, esta se denomina normalmente fluxo 
de ar em regime misto. O regime de fluxo de ar para salas limpas em operação ISO classe 5 ou mais limpas 
é freqüentemente unidirecional, enquanto que os fluxos não-unidirecional e misto são normalmente usados 
para salas limpas em operação ISO classe 6 e menos limpas. 
A.2.2 O fluxo de ar unidirecional pode ser tanto vertical como horizontal (ver figura A.2). Estes dois tipos de 
fluxo de ar unidirecional baseiam-se no fato de que as aberturas de insuflamento de ar filtrado e de retorno 
de ar são posicionadas frente a frente, ou quase, de modo a manter as linhas de fluxo de ar o mais reto 
possível. Nos dois casos, a característica importante é a capacidade de garantir que, no núcleo do processo, 
o regime de fluxo de ar seja alterado o mínimo possível. 
Em um plano de trabalho perpendicular ao fluxo de ar limpo, todas as posições apresentam o mesmo nível 
de limpeza. Portanto, processos desenvolvidos horizontalmente requerem fluxo de ar vertical e processos 
desenvolvidos verticalmente requerem fluxo de ar horizontal. Postos de trabalho imediatamente a jusante do 
insuflamento do ar limpo oferecem ótimas condições de controle de contaminação; postos de trabalho em 
planos subseqüentes podem estar sujeitos a partículas geradas nos postos a montante. As pessoas devem 
portanto se posicionar no plano a jusante do processo limpo.A.2.3 Em salas limpas com fluxo de ar não unidirecional, o ar filtrado é insuflado através de aberturas 
localizadas em múltiplas posições distribuídas no plano de entrada e é retornado através de saídas distantes 
dos pontos de insuflamento. As aberturas de ar filtrado devem ser distribuídas uniformemente por toda a sala 
limpa ou zona limpa. A localização das aberturas de ar filtrado é importante para o desempenho da sala 
limpa. A localização do filtro final pode ser remota, mas precauções especiais devem ser tomadas para evitar 
o egresso de contaminação entre o filtro e a sala limpa (por exemplo: monitoramento da limpeza de superfície 
e da estanqueidade dos dutos de ar limpo e dos dispositivos de insuflamento, de modo a evitar tanto a 
indução de contaminação quanto a execução de procedimentos de descontaminação). Embora a localização 
do retorno do ar em sistema de fluxo de ar não-unidirecional não seja tão crítica quanto na de fluxo 
unidirecional, cuidados devem ser tomados na distribuição dos pontos de retorno, como no caso do 
insuflamento, para minimizar zonas mortas dentro da sala limpa. 
A.2.4 Salas limpas com fluxo de ar misto combinam fluxo de ar unidirecional e não-unidirecional na mesma 
sala. 
NOTA Existem alguns conceitos especiais que proporcionam proteção para zonas específicas de trabalho através 
de outras técnicas de controle do fluxo de ar. 
A figura A.2 ilustra os diferentes regimes de fluxo de ar em salas limpas (os efeitos térmicos não estão 
considerados). 
 
 
 
 
 
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a) Fluxo de ar em regime unidirecional 
 
b) Fluxo de ar em regime não-unidirecional 
 
c) Fluxo de ar em regime misto 
Legenda: 
1 Ar de insuflamento 
2 Ar de retorno 
Figura A.2 – Regimes de fluxo de ar em salas limpas 
 
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A.3 Perturbação do fluxo de ar unidirecional 
Em salas limpas com fluxo de ar unidirecional, o formato de obstáculos físicos, tais como equipamentos de 
processo, e os obstáculos provocados pelos procedimentos operacionais, movimentos do pessoal e 
manuseio do produto, devem levar em consideração as exigências aerodinâmicas básicas para evitar 
grandes turbulências na circunvizinhança da atividade sensível à contaminação. Medidas apropriadas devem 
ser tomadas para evitar perturbações do fluxo e contaminação cruzada entre os diferentes postos de 
trabalho. 
A figura A.3 mostra a influência de obstáculos físicos (à esquerda) e medidas apropriadas para minimizar o 
impacto destes (à direita). 
 Obstáculos causando Adaptações no equipamento 
 uma perturbação no fluxo e no comportamento para melhoria do fluxo de ar 
 
a) Melhoria por arranjo físico 
 
b) Melhoria por configuração 
 
c) Melhoria por adequação do comportamento do operador 
 
d) Melhoria por conceituação do escoamento do ar 
Legenda 
1 Fonte de calor 
a Zona de aumento na velocidade do ar 
Figura A-3 – Influência de pessoas e objetos no fluxo de ar unidirecional 
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A.4 Conceitos de controle de contaminação 
Para selecionar a técnica apropriada para um determinado problema de controle de contaminação, as 
figuras A.4 e A.5 mostram diversos conceitos de controle de contaminação a serem considerados. 
A transferência de contaminantes para dentro de uma zona protegendo um processo e/ou operador pode ser 
prevenida pelo uso de soluções aerodinâmicas, tais como o arranjo do posto de trabalho e o direcionamento 
do fluxo de ar (figura A.4), ou pelo uso de barreiras físicas, tais como segregação ativa e passiva (figura A.5), 
caso qualquer contato entre produto e operador/ ambiente deva ser evitado. 
Se necessário, o ar de exaustão deve ser tratado para prevenir a contaminação do ambiente externo. 
Fluxo horizontal Fluxo vertical 
 
a) Proteção do produto 
 
b) Proteção do operador/ ambiente 
 
c) Proteção do operador/ produto/ ambiente 
Legenda 
1 Direção do fluxo perpendicular ao plano da figura] 
NOTA Em casos particulares (ambiente de baixa umidade, gás de proteção ou temperaturas extremas), o 
escoamento do gás escolhido deve ser adaptado ao processo. 
Figura A.4 – Conceitos de controle de contaminação usando soluções aerodinâmicas 
 
 
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Sistema passivo Sistema ativo/ Fluxo de ar 
 
 
Legenda 
1 Zona de segurança para o operador 
2 Zona de proteção para o produto 
Figura A.5 – Conceitos de controle de contaminação usando segregação física para produto e 
proteção do operador 
A.5 Conceitos para conseguir segregação de salas e zonas limpas 
A.5.1 Generalidades 
Um conjunto de salas limpas pode consistir em várias salas com diferentes exigências para o controle da 
contaminação. O objetivo do arranjo das salas pode ser o de proteger o produto ou processo, ou de conter o 
produto e, em alguns casos, uma combinação destes requisitos. Com o intuito de proteger salas limpas 
contra a contaminação proveniente de ambientes adjacentes menos limpos, a sala limpa deve ser mantida a 
uma pressão estática maior do que a dos ambientes adjacentes, ou então, estabelecendo um controle da 
velocidade do ar através das aberturas de passagem entre os ambientes, fluindo do mais limpo para o 
menos limpo. O inverso pode ser aplicado para conter riscos. Em ambos os casos, uma barreira física 
impermeável pode ser usada como uma alternativa. 
A quantidade de ar externo deve ser suficiente para as necessidades de ventilação e para compensar 
qualquer exaustão de ar e as perdas através das superfícies limitantes das salas ou zonas limpas. 
A seguir, uma comparação de três conceitos básicos foi preparada para facilitar a seleção de um conceito 
apropriado de segregação em uma sala ou zona limpa. 
A.5.2 Conceito de fluxo de deslocamento (baixa pressão diferencial, alta vazão de ar) 
Uma pressão diferencial baixa pode separar eficazmente zonas limpas de zonas adjacentes menos limpas, 
por um fluxo de deslocamento de baixa turbulência, por exemplo maior que 0,2 m/s (ver figura A.6) 
 
Figura A.6 – Conceito de fluxo de deslocamento 
 
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A velocidade do fluxo de deslocamento deve ser geralmente acima de 0,2 m/s, das zonas mais limpas para 
as zonas menos limpas. A velocidade do fluxo de ar necessária deve ser selecionada considerando 
condições importantes como obstáculos físicos, fontes de calor, exaustões e fontes de contaminação. 
A.5.3 Conceito de pressão diferencial (alta pressão diferencial, baixo fluxo de ar) 
Uma diferença de pressão é estabelecida entre os dois lados da barreira que separa a zona mais limpa da 
menos limpa. Uma alta pressão diferencial entre ambientes adjacentes pode ser facilmente controlada, mas 
recomenda-se cuidado, a fim de evitarturbulência inaceitável (ver figura A.7). 
A pressão diferencial deve ser suficiente e estável para prevenir o contrafluxo de ar. O conceito de pressão 
diferencial deve ser cuidadosamente considerado, se usado isolado ou em combinação com outros conceitos 
e técnicas de controle de contaminação. 
A pressão diferencial entre salas ou zonas limpas adjacentes, de diferentes níveis de limpeza, deve 
permanecer normalmente na faixa de 5 Pa a 20 Pa, para permitir que as portas possam ser abertas e evitar 
contrafluxos indesejáveis devido à turbulência. 
A pressão estática entre salas limpas de diferentes classes de limpeza e entre salas limpas e áreas não-
classificadas pode ser estabelecida e mantida usando várias técnicas de balanceamento de ar. Estas incluem 
tanto sistemas ativos/automatizados quanto sistemas passivos/manuais, os quais são configurados para 
ajustar as quantidades relativas de ar que são insufladas e retiradas de cada ambiente pelo sistema de dutos 
de ar, por sistema de transferência de ar e pelas perdas. 
Em situações quando é aceito trabalhar com pressão diferencial próxima ao limite inferior da faixa, devem ser 
tomadas precauções especiais para assegurar a correta medição de fluxo ou de pressão e para comprovar a 
estabilidade da instalação. 
NOTA Visualização de fluxo, tanto experimental quanto por computação, pode ser usada para demonstrar a eficácia 
dos conceitos de fluxo de deslocamento e de pressão diferencial. 
 
p = 5 Pa a 20 Pa 
Figura A.7 – Conceito de alta pressão diferencial 
A.5.4 Conceito de barreira física 
Este conceito envolve o uso de uma barreira impermeável para prevenir a transferência de contaminação de 
uma zona menos limpa para a zona limpa. 
NOTA Todos os três conceitos podem ser aplicados nas indústrias relacionadas à saúde, de semicondutores, de 
alimentação e outras. 
 
 
 
 
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Anexo B 
(informativo) 
 
Exemplos de classificação 
B.1 Produtos para saúde 
Para a fabricação de produtos para saúde é fornecida uma correlação freqüentemente usada entre as 
aplicações típicas de manufatura e os níveis de classificação de sala limpa (ver tabela B.1). Na zona crítica 
de um processo, o produto estéril é envasado utilizando-se uma montagem asséptica de componentes em 
uma zona limpa, na qual é controlada a contaminação microbiológica e por partículas. 
Para ter acesso à zona crítica do processo, tanto as pessoas como os materiais do processo, atravessam 
vários ambientes de limpeza crescente (concentração decrescente de partículas). Pessoas movendo-se entre 
várias zonas de diferentes níveis de limpeza podem trocar as vestimentas entre as zonas, de acordo com as 
necessidades da zona em que estão entrando. Materiais em cada zona devem ser tratados segundo o 
método apropriado ao nível em que estão sendo introduzidos, para remoção da contaminação microbiológica 
ou por partículas. 
Tabela B.1 – Exemplos de sala limpa para processo asséptico de produção de medicamentos 
Classe de limpeza do ar 
(Classe ISO) 
em operação ª 
Regime de fluxo 
de ar b 
Velocidade média 
do fluxo de ar c 
(m/s) 
Exemplos de aplicações 
5 (partículas  0,5 µm ) U > 0,2 Processos assépticos d 
7 (partículas  0,5 µm ) N ou M n.a. Outras zonas de processo em suporte 
direto aos processos assépticos 
8 (partículas  0,5 µm ) N ou M n.a. Zonas de suporte aos processos 
assépticos incluindo zonas controladas 
de preparação 
NOTA 1 Requisitos de classificação para aplicações específicas devem levar em conta outros Regulamentos 
relevantes. 
NOTA 2 n.a. = não aplicável. 
a Estado de ocupação associado à classe ISO, que deve ser definido e acordado previamente ao estabelecimento das 
condições ótimas de projeto. 
b Quando o regime de fluxo de ar é relacionado, são indicadas as características de fluxo para salas limpas desta 
classe: U = unidirecional; N = não-unidirecional; M = misto (combinação de U e N). 
c A velocidade média de fluxo do ar é o parâmetro pelo qual normalmente se especifica o fluxo de ar unidirecional em 
salas limpas. As exigências para a velocidade do fluxo de ar unidirecional dependem de fatores específicos de 
aplicação, tais como temperatura e configuração do espaço controlado e dos itens a serem protegidos. A velocidade de 
deslocamento do ar é normalmente superior a 0,2 m/s. 
d Onde é necessária a proteção do operador de maneira a garantir o manuseio seguro de materiais perigosos, deve ser 
considerada a utilização de conceitos de segregação (ver exemplos no anexo A) ou de cabines e dispositivos de 
segurança. 
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B.2 Microeletrônica 
Na indústria microeletrônica, a dimensão mínima característica de um dispositivo ou a espessura da camada 
determina o nível-alvo de controle de contaminação e a classe de limpeza correspondente. 
A classe de limpeza com a menor concentração de partículas é freqüentemente selecionada em referência 
ao tamanho crítico da partícula. O tamanho crítico da partícula (usualmente adotado como 1/10 da menor 
dimensão do menor elemento presente na lâmina de silício) é usado para ajudar a selecionar a classificação 
de limpeza do ar exigida para a sala limpa. 
A determinação de limpeza da sala ou zona limpa para os diferentes núcleos de processos baseia-se na 
probabilidade de contaminação e no potencial de falha do dispositivo. 
Por exemplo a fotolitografia é um processo que envolve a exposição de lâminas de silício ao ambiente, com 
alta probabilidade de contaminação e com alto potencial de falha do dispositivo se ocorrer contaminação. 
Conseqüentemente, a proteção na microeletrônica contra este tipo de risco freqüentemente utiliza barreiras 
físicas que protegem os núcleos de processo, tanto para diminuir a concentração de partículas como para 
alterar outros parâmetros do processo (por exemplo: temperatura, umidade, pressão). 
Zonas de trabalho são aquelas onde as matrizes são manipuladas por pessoal e/ou equipamento automático, 
e o potencial para contaminação é alto se o produto for diretamente exposto ao ambiente. 
As respostas mais comuns para a proteção do produto nas zonas de trabalho envolvem: fluxo unidirecional, 
redução da ocupação e da carga de produção por metro cúbico de sala limpa e separação do pessoal em 
relação ao(s) produto(s) exposto(s), incluindo cada vez mais as técnicas de barreiras. As zonas de trabalho 
são mais comumente separadas das zonas adjacentes menos críticas, por barreiras físicas e por fluxo de ar. 
Zonas de utilidades são aquelas onde são geralmente localizadas as partes dos equipamentos de 
processamento de “wafers”, sem interface com o operador. Nas zonas de utilidades, é normal que o trabalho 
seja desenvolvido sem ser exposto ao ambiente. A zona de utilidades de um núcleo do processo é 
usualmente adjacente à sua zona de trabalho correspondente. 
Zonas de serviços são aquelas onde nem o produto nem os equipamentos de processo estão presentes. As 
zonas de serviços são situadas próximas as zonas de trabalho ou de utilidades, para ajudar a separar a zona 
mais limpa da zona menos limpa (ver tabela B.2). 
B.3 Influência da vestimenta de sala limpa 
O número de pessoas e o tipo da vestimenta utilizada na sala limpa podem requerer considerações 
específicas com respeito à emissão de partículas (ver partes relevantes desta Norma, 
por exemplo: ISO 14644-5). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela B.2 – Exemplos de salas limpas para microeletrônica 
Classe de 
limpeza do ar a 
(Classe ISO) 
Em operação 
Regime do 
fluxo de ar b 
Velocidade 
média do 
fluxo de ar c 
m/s 
Trocas de ar 
por hora d 
m3/m2.h 
Exemplos de aplicações 
2 U 0,3 a 0,5 n.a. Fotolitografia, zona de processamento 
de semicondutores e 
3 U 0,3 a 0,5 n.a. Zonas de trabalho, zona de 
processamento de semicondutores 
4 U 0,3 a 0,5 n.a. Zonas de trabalho, processamento de 
máscaras de multicamadas (multilayer), 
fabricação de compact discs (CD), zona 
de serviço em semicondutores, zona de 
utilidades 
5 U 0,2 a 0,5 n.a. Zonas de trabalho, processamento de 
máscaras de multicamadas (multilayer), 
fabricação de compact discs (CD), zona 
de serviço em semi condutores, zona 
de utilidades 
6 N ou M f n.a. 70 a 160 Zonas de utilidades, processamento de 
multicamadas, zonas de serviço para 
semicondutores 
7 N ou M n.a. 30 a 70 Zonas de serviço, tratamento de 
superfícies 
8 N ou M n.a. 10 a 20 Zonas de serviço 
NOTA n.a = não aplicável. 
a Estado de ocupação associado à classe ISO, que deve ser definido e acordado previamente ao estabelecimento das 
condições ótimas de projeto. 
b Quando o regime de fluxo de ar é relacionado, são indicadas as características de fluxo para salas limpas desta 
classe: U = unidirecional; N = não-unidirecional; M = misto (combinação de U e N). 
c A velocidade média de fluxo do ar é o parâmetro pelo qual normalmente se especifica o fluxo de ar unidirecional em 
salas limpas. As exigências para a velocidade do fluxo de ar unidirecional dependem de parâmetros locais, tais como 
geometria e correntes térmicas. Não é necessariamente a velocidade de face do filtro. 
d O número de trocas por hora é o parâmetro pelo qual os fluxos de ar não-unidirecional e misto são especificados. 
O numero de trocas de ar sugeridos são para uma sala de 3,0 m de altura. 
e Devem ser consideradas técnicas de barreira intransponível. 
f Com separação efetiva entre a fonte de contaminação e zonas a serem protegidas. Pode ser por meio de barreira 
física ou de fluxo de ar. 
 
 
 
 
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Anexo C 
(informativo) 
 
Aprovação de uma instalação 
C.1 Preparação dos ensaios e limpeza final 
Antes de executar qualquer procedimento de inspeção, ensaio ou medição, deve-se deixar um tempo até que 
os sistemas em funcionamento se estabilizem; este período de tempo deve ser acordado previamente. 
Os ensaios devem ser de duração suficiente para demonstrar desempenho consistente (ver a seção 4 e os 
exemplos no anexo H). 
Antes de instalar os filtros e depois de completar a limpeza como descrito em E.1.2 e E.3.3 do anexo E, todos 
os dutos, paredes, forros, pisos e acessórios instalados devem ser limpos para remover a contaminação, a 
qual poderia prejudicar a classificação da sala limpa. 
Após a limpeza, os filtros finais devem ser instalados e os ensaios de comissionamento realizados para 
demonstrar conformidade. 
C.2 Inspeção, ensaios e aprovações 
C.2.1 Generalidades 
Para demonstrar que uma instalação está concluída e que funciona atendendo a todas as exigências de 
controle de contaminação incluídas na seção 4, uma série de inspeções e ensaios deve ser realizada na 
instalação em questão. Atividades típicas são identificadas em C.2.2 a C.2.5 e figura C.1 
C.2.2 Aprovação do conceito e do projeto 
Uma verificação deve ser feita para assegurar que o conceito, o projeto e os detalhes de desenvolvimento 
satisfaçam os acordos entre o usuário e o fornecedor. A verificação deve incluir pelo menos os seguintes 
itens: 
a) conceito de controle de contaminação; 
b) arranjo dos equipamentos; 
c) descrição da instalação; 
d) esquemas e desenhos; 
e) incorporação de todas as outras exigências acordadas. 
 
 
 
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C.2.3 Aprovação da construção e da instalação 
C.2.3.1 Aprovação da construção (no fornecedor) 
Uma verificação deve ser feita para assegurar que os componentes e os subconjuntos estejam em 
conformidade com o projeto. A verificação deve incluir pelo menos os seguintes itens: 
a) inspeção e ensaio para confirmar a conclusão e a qualidade de acordo com especificação; 
b) aprovação para conformidade com os regulamentos de segurança, exigências ergonômicas, diretrizes 
pertinentes e regulamentos normativos; 
c) aprovação dos certificados. 
C.2.3.2 Aprovação da instalação (no local da instalação) 
Uma verificação deve ser feita para assegurar que a construção da instalação esteja em conformidade com o 
projeto. A verificação deve incluir, além dos citados em C.2.3.1, pelo menos os seguintes itens: 
a) conclusão da instalação; 
b) interfaces com outros fornecedores; 
c) funcionamento correto das utilidades e dos equipamentos auxiliares; 
d) calibração de todos os sistemas de controle, monitoramento, alerta e alarme; 
e) instalação e ensaio dos filtros finais; 
f) comprovação da capacidade de reserva do sistema de tratamento de ar; 
g) ensaio para detecção de vazamento no invólucro da sala; 
h) confirmação de que a razão entre ar recirculado e o ar externo estejam conforme a especificação do 
projeto; 
i) limpeza de superfície e adequação da instalação (ver exemplos no anexo E); 
j) conjunto de peças sobressalentes. 
C.2.4 Aprovação do funcionamento 
Após a conclusão dos ensaios e das aprovações de acordo com C.2.3.2, pelo menos os seguintes ensaios 
devem ser executados: 
a) determinação da segregação da zona limpa; 
b) medição e registro do tempo de recuperação do controle de contaminação; 
c) determinação da capacidade para manter as exigências de temperatura e de umidade relativa; 
d) determinação da classe de limpeza quanto às partículas em suspensão no ar; 
e) onde adequado, determinação do nível de limpeza das superfícies quanto às partículas e do nível de 
contaminação microbiológica; 
 
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f) determinação dos níveis de iluminação e de ruído; 
g) se necessário, demonstração e registro dos regimes de fluxo de ar e de taxa de troca de ar. 
C.2.5 Aprovação da operação (equipamentos instalados de modo previamente acordado) 
Alguns dos ensaios anteriores podem ser repetidos para determinar a conformidade com as condições 
operacionais, a saber: 
a) confirmação do conceito de segregação da zona limpa; 
b) determinação da capacidade de manter a temperatura e a umidade relativa; 
c) determinação da classe de limpeza quanto às partículas em suspensão no ar; 
d) onde adequado, determinação do nível de limpeza das superfícies quanto às partículas e do nível de 
contaminação microbiológica; 
e) verificação se a documentação está completa de acordo com a seção 8. 
Para assuntos relacionados às conformidades, referir-se à ISO 14644-2; para assuntos relacionados à 
microbiologia, referir-se à ISO 14698-1, ISO 14698-2 e ISO 14698-3; para assuntos relacionados aos ensaios 
e à operação, referir-se à outras partes relevantes desta Norma. 
C.3 Relatório 
Os relatórios dos ensaios devem ser apresentados em um manual documentado.Este manual deve incluir: 
a) documentação dos ensaios dos fornecedores; 
b) certificados de calibração dos instrumentos utilizados; 
c) desenhos relevantes e o detalhamento “como construído”; 
d) verificação testemunhada da conformidade com as especificações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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a Freqüentemente usado: operacional. 
 
Figura C.1 – Aprovação de uma instalação 
A figura C.1 indica uma seqüência lógica e a relação entre as aprovações, as fases de desenvolvimento e o 
estado de ocupação para a classificação formal de uma instalação. A terminologia pode variar para indústrias 
específicas, em função de costumes estabelecidos ou dos requerimentos regulatórios. A figura C.1 mostra 
uma seqüência de qualificação freqüentemente utilizada em indústrias relacionadas à saúde, em relação às 
fases de construção e aprovação. 
 
Instalação plenamente 
operacional 
Etapas de aprovação Etapas de desenvolvimento de 
uma instalação 
Estado de ocupação 
para classificação 
Etapas de qualificação em 
instalações relacionadas à saúde 
Aprovação do projeto Conceito do projeto Qualificação do conceito, se 
necessário (protótipo) 
Desenhos e 
especificações 
Nenhuma classificação 
formal durante o projeto e a 
construção
Qualificação do projeto 
Aprovação da 
construção 
Construção de 
uma instalação 
Instalação concluída Qualificação da instalação 
Aprovação do 
funcionamento 
Montagem dos 
equipamento no local 
Como construído 
Instalação equipada 
Qualificação do 
funcionamento da instalação 
equipada a 
Em repouso Processo e equipamentos 
de processo em operação 
como acordado 
Qualificação do desempenho 
da instalação equipada 
Em operação 
Aprovação da 
operação 
Pessoal presente e 
processo em operação 
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Anexo D 
(informativo) 
 
Arranjo de uma instalação 
D.1 Considerações gerais 
D.1.1 Dimensões 
As dimensões de uma sala limpa devem se restringir ao mínimo praticável, permitindo atender necessidades 
futuras. De maneira geral, se for requerida uma grande área, essa deve ser dividida em várias zonas ou 
salas, com ou sem barreiras físicas. 
NOTA É reconhecido que a presença de pessoas e atividades no interior de uma sala limpa podem tanto gerar 
contaminação como perturbar o fluxo de ar. O anexo B proporciona exemplos de configurações de instalação para 
controlar tais fenômenos. No anexo A são discutidos os conceitos de controle da contaminação nos quais o fluxo de ar e 
a configuração física de um posto de trabalho ou de outra área distinta são controlados, de maneira a prevenir ou 
minimizar a transferência da contaminação entre o produto e seu ambiente, incluindo-se as pessoas na vizinhança 
imediata. 
D.1.2 Localização e organização de postos de trabalho 
No interior da sala limpa, os postos de trabalho críticos ou áreas de risco devem estar afastados das entradas 
e saídas, das passagens de maior tráfego e de outros itens que possam causar a perturbação do regime de 
fluxo de ar e causar níveis mais altos de contaminação. 
No caso de salas limpas com fluxo horizontal, o posicionamento dos postos de trabalho deve ser tal que a 
operação limpa a realizar receba ar limpo da fonte apropriada, sem perturbação do fluxo ou contaminação 
pelos movimentos de pessoas ou operações adjacentes. 
No caso de operações que necessitem de graus diferentes de limpeza, realizadas numa área varrida por 
fluxo de ar unidirecional horizontal, as operações menos limpas devem ser localizadas à jusante das 
operações mais limpas, desde que se possa assegurar que esse arranjo não vá comprometer a preservação 
das condições especificadas para qualquer ponto crítico. 
D.1.3 Áreas de apoio e salas limpas adjacentes 
Devem-se levar em consideração a localização e a integração das áreas de apoio, tais como as instalações 
de serviço e utilidades, de limpeza, de preparação, de banheiro e descanso, de maneira a evitar 
comprometer as condições críticas mantidas no interior das salas limpas. Os diferenciais de pressão ou de 
fluxo, os arranjos de acesso e comunicação (tais como antecâmaras, painéis de comunicação verbal e 
intercomunicadores) e a vedação dos ambientes (em especial as juntas entre materiais e as aberturas de 
passagem de equipamentos e utilidades) devem ser executados de maneira a evitar contaminação entre 
ambientes. Ao arranjo deve-se aliar o treinamento efetivo e o gerenciamento do comportamento do pessoal, 
para minimizar as perturbações e as contaminações cruzadas causadas pela movimentação entre as áreas 
de apoio e as salas limpas. 
 
 
 
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D.1.4 Serviços de utilidade e equipamentos de apoio 
D.1.4.1 Generalidades 
As utilidades previstas para uma sala limpa devem ser projetadas e posicionadas de maneira tal que a sala 
limpa não seja comprometida pela contaminação proveniente de tais serviços. 
Em geral, devem-se minimizar as tubulações e eletrodutos expostos no interior da sala limpa, pois podem 
apresentar problemas para a limpeza adequada, além de serem fontes de danos por contato com 
vestimentas de área limpa, panos de limpeza etc. Esta precaução deve ser avaliada em relação à 
possibilidade de contaminação no interior das proteções, coberturas, enclausuramentos etc., que podem 
dificultar a desinfecção ou fumigação. Na medida do possível, deve-se levar em consideração o 
encaminhamento das utilidades pelas áreas de serviços externos ou por dutos. Devem-se providenciar meios 
de remoção efetiva dos resíduos e da contaminação gerada em tais espaços. 
Devem-se projetar e instalar os pontos de força, os registros e as conexões, de maneira a facilitar a limpeza 
periódica, assim como evitar o acúmulo de contaminação dentro ou atrás das placas cegas. Onde for 
possível, as atividades de manutenção devem ser executadas por fora da sala limpa. Os diferenciais de 
pressão ou de fluxo, o arranjo dos acessos (em especial as antecâmaras e portinholas de transferência) e a 
vedação dos ambientes (em especial as juntas entre materiais e aberturas para passagem de equipamentos 
e utilidades) devem ser executados de maneira a evitar contaminação entre as áreas de apoio e as salas 
limpas. 
A quantidade, os tipos e a localização das utilidades devem ser acordados entre o usuário e o fornecedor. 
D.1.4.2 Equipamento de aspiração de pó 
O aspirador de pó, seja portátil ou integrado à construção, deve assegurar que a contaminação por partículas 
possa ser removida por ocasião da limpeza periódica e assegurar que a contaminação gerada por qualquer 
operação, que não possa ser efetuada fora da sala limpa, possa ser removida eficientemente e com 
freqüência apropriada. 
Num sistema de aspiração de pó centralizado, a parte mecânica e a descarga de ar devem estar localizadas 
fora da sala limpa. Os pontos de conexão devem ser tampados quando fora de uso. A vazão do aspirador de 
pó não deve comprometer a pressão diferencial nem a configuração do fluxo de ar da sala limpa. 
Quando for utilizado um aspirador de pó portátil, este deve ser equipado com um filtro de exaustão de 
eficiência no mínimo igual à da filtragem do ar insufladono ambiente e deve ser considerada a sua influência 
sobre os regimes de fluxo de ar na sala limpa. 
D.1.4.3 Sistemas de proteção contra incêndio 
Os sistemas de combate de incêndio apresentam problemas especiais, notadamente no encaminhamento 
das tubulações que contenham o meio extintor de incêndio, seja este água, substância química ou gás, por 
ser um contaminante em potencial das salas limpas e uma fonte potencial de avaria dos componentes da 
instalação, no caso de liberação acidental ou proposital. 
Quando as tubulações do sistema de chuveiros automáticos percorrerem o espaço acima do forro, deve-se 
dar especial atenção ao seu encaminhamento em relação aos equipamentos e às operações localizadas na 
sala limpa abaixo. Deve-se providenciar acesso adequado para manutenção e modificações, e devem-se 
prever meios de coleta e remoção do fluido vazado ou liberado acima do forro. 
Devem-se selar corretamente as aberturas através de paredes ou tetos para alimentação dos pontos do 
sistema de chuveiros automáticos, como todas as demais aberturas na sala limpa. Os próprios bicos dos 
chuveiros automáticos devem ser de formato e localização tais que apresentem intrusão mínima na sala 
limpa e turbulência mínima do fluxo de ar limpo, sem entretanto perder sua função primária de segurança. 
Quando perturbações são inevitáveis, devem-se tomar providências para evitar qualquer efeito indesejável 
sobre a integridade requerida da sala limpa. 
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D.1.5 Sistemas de comunicação 
Sempre que possível, devem-se providenciar sistemas de comunicação de maneira a minimizar a 
movimentação de entrada e saída de pessoal na sala limpa. Janelas, painéis de comunicação verbal, 
intercomunicadores, circuitos de dados e telefones são meios de comunicação aplicáveis. Estes devem ser 
selecionados para serem compatíveis com a classe da sala limpa e as considerações de aplicação. 
D.1.6 Visores 
Quando for requerida visão para fora, deve-se tomar cuidado, no projeto e na instalação, para evitar perdas 
de calor, insolação e condensação indesejáveis. Deve-se considerar o uso de visores entre espaços 
interiores, para observar as atividades dentro da sala, sem entrar. Os visores devem ser do tipo que não 
abrem e devem ser selados. Podem ser usados visores de vidro duplo, para conseguir acabamento rente à 
parede, e para possibilitar a instalação de venezianas ou de anteparos entre os vidros. Deve-se evitar o uso 
de cortinas expostas dentro de uma sala limpa. 
D.2 Acessos 
D.2.1 Generalidades 
O número de aberturas de comunicação entre a sala limpa e o exterior, ou áreas adjacentes, deve ser 
minimizado. 
Meios eficazes devem ser providenciados para minimizar a contaminação proveniente da entrada e saída de 
pessoas e materiais, ou da movimentação do ar. O acesso normal (não-emergencial) de entrada ou saída da 
sala limpa deve ser feito através de antecâmaras para pessoas e materiais. 
D.2.2 Antecâmaras 
Para manter o diferencial de pressão e a integridade do espaço controlado durante as entradas e saídas, 
normalmente são requeridas antecâmaras ou caixas de passagem. 
Precauções devem ser tomadas para assegurar que as portas de entrada e saída de uma mesma 
antecâmara não sejam abertas simultaneamente. Visores transparentes podem ser providenciados nas duas 
portas, permitindo uma linha de visão. O uso de sistemas de intertravamento elétrico ou mecânico, incluindo 
indicadores audiovisuais, deve ser considerado. 
Bancadas divisoras ou outros sistemas de demarcação clara, associados a dispositivos e procedimentos 
apropriados de descontaminação, devem ser empregados no interior de antecâmaras para a passagem de 
material. A passagem de material e a passagem de pessoas podem ser separadas. 
D.2.3 Saídas de emergência 
As saídas de emergência devem ser equipadas com sistema de sinalização que indique que as portas foram 
abertas. 
D.2.4 Vestiários 
D.2.4.1 Generalidades 
Vestiários são antecâmaras especializadas para entrada e saída do pessoal de uma sala limpa. Devem ter 
um espaço suficiente para sua função e, dependendo da qualidade da sala limpa, incluir sistemas de 
suprimento e remoção das vestimentas específicas e eventualmente instalações de limpeza e assepsia. 
Equipamentos especiais de controle de contaminação, tais como chuveiros de ar, limpadores de calçados e 
tapetes adesivos podem ser providenciados no(s) ponto(s) de entrada e saída da sala limpa. I
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Deve ser assegurado que o pessoal entrando na sala limpa pelo vestiário seja separado do pessoal saindo. 
Isto pode ser feito por separação no tempo ou por providenciar caminhos fisicamente separados de entrada e 
saída. 
Onde materiais de risco são processados deve ser considerado um caminho separado de troca de roupa e 
descontaminação. 
D.2.4.2 Controle e configuração dos vestiários 
Os vestiários devem ser providos de um controle do nível de contaminação e das condições internas do 
ambiente que assegure a integridade da sala limpa. Da mesma forma, os procedimentos e dispositivos para 
estocagem, tanto das roupas como dos equipamentos de uso em sala limpa, devem ser condizentes com a 
limpeza e proteção contra a contaminação exigidas pela operação sensível à contaminação. 
Para providenciar a proteção requerida, três zonas funcionais do vestiário devem ser consideradas: 
a) zona de entrada: com acesso a partir das áreas de serviço (direto ou via antecâmara) apropriada para 
tirar, guardar, descartar ou recolocar as roupas não permitidas na sala limpa; 
b) zona de transição: área onde as vestimentas ou equipamento individuais exclusivos à sala limpa são 
guardados, vestidos ou retirados, como apropriado; 
c) zona de inspeção/acesso: área onde se realiza a inspeção do processo completo de vestimenta, e que 
provê o acesso à sala limpa, diretamente ou via antecâmara. 
As três zonas funcionais podem ser separadas por uma barreira física (banco-divisor ou antecâmara) 
conforme apropriado à operação e ao uso do vestiário. As três zonas devem ser estabelecidas, de maneira 
que a zona mais próxima à sala limpa proporcione um alto grau de segurança, e sofra um impacto mínimo 
causado pelos procedimentos (acesso ou troca de vestimenta) aplicados na zona adjacente. 
D.2.4.3 Instalações para os vestiários 
As instalações a providenciar para o vestiário são específicas à sala limpa servida pelo vestiário. 
Devem ser definidas as seguintes exigências: 
- número de pessoas aplicando o procedimento de vestir, tanto em número absoluto como em pessoas num 
determinado momento; 
- o procedimento de vestir (isto é, quais peças de roupa devem ser tiradas e vestidas, se essas vestimentas 
podem ser reutilizadas ou se são de uso único, o procedimento requerido para assegurar a limpeza da 
vestimenta e para evitar contaminação cruzada); 
- a freqüência de substituição das vestimentas. 
Devem ser consideradas as seguintes operações para o vestiário: 
a) guardar e descartar as vestimentas; 
b) guardar antes do uso, abastecer e descartar itens de consumo e acessórios (por exemplo: luvas, 
máscaras, óculos de proteção, propés); 
c) guardar itens pessoais; 
d) lavar e secar as mãos, ou outros processos de descontaminação; 
e) quadro ou painel, em destaque, mostrando a seqüência de vestir com instruções claras; 
f) espelhos de corpo inteiro para verificar a efetiva conformidade. 
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Anexo E 
(informativo) 
 
Construção e materiais 
E.1 Seleção dos materiais 
E.1.1 Generalidades 
Os materiais utilizados na construção devem ser selecionados e adequados aos requisitos da instalação, 
levando em consideração os itens a seguir: 
a) a classe de limpeza; 
b) efeitos de abrasão e impacto; 
c) métodos e freqüências de limpeza e sanitização; 
d) ataque e corrosão químicos e/ou microbiológicos. 
Materiais que tendem a fragmentar-se ou gerar partículas somente devem ser utilizados quando revestidos e 
protegidos de forma eficaz. 
Deve ser considerada a compatibilidade química de todos os materiais utilizados com os requisitos 
operacionais da instalação. Isso pode influenciar, por exemplo, a escolha de adesivos e selantes para 
acabamento de superfícies ou dos materiais utilizados na montagem e vedação de filtros. 
Todas as superfícies que têm contato com o ar insuflado no interior da sala limpa ou zona limpa podem, por 
sua natureza ou condição, influenciar a qualidade do ar insuflado nas zonas sensíveis à contaminação. 
Por essa razão, todas as superfícies de materiais e acabamento destinados às superfícies internas do 
sistema de tratamento de ar em todos os seus componentes, devem ser avaliados criteriosamente e 
aprovados para esta aplicação específica. 
Todas as superfícies expostas de equipamentos, mobiliário e materiais presentes dentro da sala ou zona 
limpa devem atender aos mesmos critérios aplicáveis aos elementos estruturais expostos da instalação. 
Mais detalhes dos critérios específicos de desempenho estão descritos a seguir. 
E.1.2 Limpeza da superfície e capacidade de limpeza dos materiais de construção 
Todos os materiais expostos devem ser adequados à limpeza e à sanitização, eficazes e freqüentes, não 
apresentando asperezas ou porosidades de superfície, pois estas favorecem a retenção de contaminantes 
químicos e particulados ou o desenvolvimento de contaminação microbiológica. Métodos de seleção, 
aplicação e controle de procedimentos adequados de limpeza e sanitização são indicados nas ISO 14698-1 e 
ISO 14698-3 e outras partes relevantes desta Norma. Métodos apropriados para avaliação e monitoramento 
da limpeza de superfícies (por exemplo: liberação de partículas, contaminação química e biológica) devem 
ser selecionados e aprovados para a aplicação em questão. Os materiais expostos devem ser selecionados 
considerando sua resistência aos efeitos mecânicos e químicos decorrentes dos métodos previstos de 
limpeza e sanitização, de modo que permaneçam lisos, não-porosos, resistentes à abrasão e a manchas 
(ver também E.1.4 e E.3.3). 
Paredes, pisos e forros de salas e zonas limpas devem ser projetados e construídos de modo que as 
superfícies sejam acessíveis para a limpeza. Em uma sala, isso geralmente envolve as paredes, pisos, forros 
e portas, a parte interna das grelhas e difusores de ar, ralos etc. (ver os exemplos do anexo G). 
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Para a seleção dos materiais de construção em instalações onde é necessário limpar ou lavar paredes, pisos 
ou forros com certa freqüência, deve-se levar em consideração uma avaliação criteriosa dos detalhes de 
junções e interseções, de modo a evitar acúmulo e retenção de umidade nas superfícies. 
E.1.3 Controle de carga e descarga eletrostática 
O acúmulo de carga eletrostática e a subseqüente descarga eletrostática podem apresentar riscos tais como 
explosão (na presença de pó ou gases), danos em dispositivos (ou seja, danos dos componentes ópticos ou 
eletrônicos) ou a atração excessiva de partículas para superfícies, contribuindo para a contaminação física, 
química e microbiológica. 
Onde os riscos acima são preocupantes, os materiais utilizados na construção das instalações não devem 
gerar ou reter carga estática significativa. Esse valor será específico para cada aplicação e deve ser 
claramente especificado pelo usuário. Alguns processos podem requerer condições particulares em termos 
de umidade ambiental, a fim de minimizar a geração de carga eletrostática. O anexo F fornece orientação 
sobre esta técnica. Deve ser observado que as condições de umidade mais favoráveis, para se evitar o 
acúmulo de carga eletrostática, podem conflitar com outros requisitos do processo ou com os objetivos do 
projeto. Uma solução deve ser acordada para que se chegue a um compromisso aceitável. Algumas 
aplicações podem requerer a utilização de materiais condutivos ou dissipativos para reduzir a influência de 
qualquer carga estática induzida. 
Para a proteção dos componentes que apresentam sensibilidade à eletricidade estática, a resistência ao 
terra deve estar na faixa de RE = 10
4  a 107 . Cuidados devem ser tomados para proteger o pessoal contra 
o risco de eletrocução. O aterramento deve ser considerado com uma resistência de transição local 
RST = 5 x 10
4 . Portanto, a faixa “ideal” de resistência está entre a resistência de transição local 
RST = 5 x 10
4  e a resistência ao terra RE = 107 . 
As características elétricas exigidas para pisos valem para toda a estrutura ou conjunto de elementos 
utilizados para compor o piso. Devem ser realizadas medidas periódicas para monitorar a potencial perda de 
desempenho por envelhecimento. O valor limite de 2 kV (aplicável a cargas acumuladas na superfície) não 
deve ser excedido. A condutividade das paredes deve ser monitorada regularmente e após modificações ou 
reparos. 
E.1.4 Acabamentos internos, durabilidade e conservação 
Na conclusão da instalação, todas as superfícies internas devem ter acabamento liso, não poroso e ser 
isentas de fissuras, saliências e reentrâncias. O projeto e a construção devem prever a minimização de 
saliências, reentrâncias, cavidades e detalhes similares onde a contaminação pode se acumular. O número 
de cantos também deve ser reduzido ao mínimo, especialmente os internos. Os cantos e junções devem ser 
arredondados principalmente nas junções parede-piso e parede-parede, de modo a facilitar uma limpeza 
eficaz. O acabamento deve ser compatível com os efeitos mecânicos e químicos dos métodos de limpeza e 
sanitização previstos. 
Os materiais de acabamento interno devem ser mantidos de modo a assegurar qualidades de desempenho 
compatíveis com a classe de limpeza da instalação. Isto pode requerer procedimentos de manutenção 
periódicos e eventuais reparos. As considerações quanto ao método de manutenção e reparos e o impacto 
por interrupção do processo devem fazer parte do critério de seleção dos materiais. Devem ser considerados 
o custo totais, tendo em vista a vida útil e os procedimentos de análise de risco de contaminação. 
 
 
 
 
 
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E.2 Considerações para componentes específicos 
E.2.1 Tetos, paredes e pisos 
E.2.1.1 Requisitos básicos 
Os elementos de paredes, tetos e pisos devem atender a todas as regulamentações relevantes, referentes a 
proteção contra incêndio e isolamento térmico e acústico. O acabamento de superfície e os detalhes de 
montagem devem ser compatíveis com os métodos de limpeza especificados. Para se evitar o brilho 
excessivo, algumas considerações devem ser feitas quanto a interação da cor e acabamento da superfície 
com as condições de iluminação desejadas. Antecâmaras, vestiários e pontos de passagem de materiais 
devem atender,pelo menos, aos mesmos requisitos de limpeza da área mais limpa a que servem. No caso 
de antecâmaras para transferência de equipamento e material, os procedimentos de limpeza e 
descontaminação podem exigir cuidados especiais. 
NOTA Há muitos métodos e materiais aceitáveis para a construção de salas limpas, abrangendo desde a 
construção no local até os sistemas totalmente pré-fabricados montados no local. As opções básicas estão resumidas a 
seguir: 
a) sistemas pré-fabricados de construção e montagem no local: 
1) alvenaria com aplicação de massa ou acabamento de superfície. 
2) painéis (“dry wall” – parede de gesso acartonado) com aplicação de acabamento de superfície; 
b) montagem no local: 
1) elementos pré-fabricados, entregues na obra, prontos para uso. 
2) sistema modular de painéis, prontos para uso. 
Combinações dessas opções básicas de construção também podem ser utilizadas. 
A escolha do método de construção de uma instalação deve levar em consideração não apenas o controle de 
contaminação e os requisitos operacionais, mas também assuntos relacionados a local da construção (por 
exemplo, capacidades disponíveis de construção e acabamento); considerações relacionadas às 
características do prédio onde a instalação deve ser realizada (por exemplo: altura disponível, capacidade de 
carga, movimentação das estruturas); restrições de manutenção e requerimentos, tais como forro transitável 
etc. 
E.2.1.2 Forros 
Os forros devem ser vedados para prevenir a entrada de ar contendo partículas ou outros contaminantes 
provenientes do espaço acima do forro. Os filtros, quadros de fixação, caixas de filtragem e difusores 
montados no forro devem ser selados. Pontos de passagem (por exemplo: para passagem de utilidades, 
sistema de combate a incêndio e luminárias) devem ser limitados ao mínimo requerido e devem ser selados. 
Considerações devem ser feitas quanto a localização e configuração de componentes, tais como: luminárias 
e bicos de chuveiro automático, para evitar perturbação do fluxo de ar projetado. 
E.2.1.3 Paredes e divisórias 
Os materiais e acabamentos de superfície devem atender aos requisitos gerais para sua aplicação. Atenção 
especial deve ser dada à resistência a impacto e abrasão, especialmente naqueles locais expostos a 
passagem freqüente de carrinhos ou pessoas carregando materiais, que estão sujeitos a colidir com 
superfícies de paredes e portas. Tiras de borracha adequada ou barras de proteção de material adequado 
podem oferecer proteção satisfatória para as superfícies vulneráveis. 
 
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Em algumas aplicações pode ser necessário que as paredes ou divisórias sejam seladas para prevenir troca 
de contaminação com as áreas vizinhas. Os arremates ou juntas entre os painéis devem ser lisos, com 
bordas arredondadas (em alguns casos exige-se ausência de saliência) para facilitar uma limpeza eficiente e 
limitar a retenção de contaminantes. Deve ser dada atenção especial à selagem dos pontos de utilidades e 
outras aberturas, de modo que esta seja lisa e eficiente. 
Onde for necessário um visor em paredes ou portas, este deve ser do tipo que não abra. Deve ser 
considerado o uso de vidro duplo com selagem estanque, o que permite a montagem sem saliência de 
ambos os lados. Caso seja necessário o uso de persianas ou venezianas, estas devem ser colocadas do 
lado externo da área limpa ou entre vidros. As molduras dos vidros devem ser lisas. Quando juntas sem 
saliências não forem requeridas, considerar o uso de bordas arredondadas ou chanfros. 
As portas devem apresentar o mínimo possível de superfícies horizontais, procurando minimizar saliências e 
reentrâncias nas superfícies. Devem-se evitar soleiras. Deve-se procurar minimizar a abrasão dos elementos 
mecânicos das portas (por exemplo: trincos, fechaduras, dobradiças) e também entre a porta, seu batente e o 
piso. As maçanetas, quando necessárias, devem ser lisas, fáceis de limpar, não dando a possibilidade de 
enganchar as roupas. Considerar o uso de placas de empurrar e de abertura automática, quando a 
contaminação por contato for preocupante. 
E.2.1.4 Pisos 
Os pisos ou revestimentos de piso devem ser não-porosos, antiderrapantes, resistentes à abrasão e 
condutivos, se necessário; resistentes a produtos químicos que forem empregados (tanto a produtos de 
limpeza e sanitização como a respingos acidentais de fluidos de processo) e fáceis de limpar. 
Os pisos devem suportar as cargas estática e dinâmica especificadas com a durabilidade requerida. 
O sistema do piso deve apresentar as características eletrostáticas apropriadas. 
E.2.2 Sistemas de tratamento de ar 
É necessária uma atenção especial para minimizar a contaminação gerada, retida ou liberada pelo sistema 
de tratamento de ar, em todos os componentes e superfícies em contato com o ar do sistema, de maneira a 
não sobrecarregar o sistema de filtragem. Os dutos devem ser confeccionados com materiais resistentes à 
corrosão e que não liberem escamas, ou devem receber tratamento de superfície adequado para prevenir a 
liberação de contaminantes dos dutos para o ar veiculado. Se não houver caixa de insuflamento com filtro 
terminal, a qualidade e a integridade do sistema, a jusante do último estágio de filtragem, são mais críticas. 
Os efeitos dos vazamentos provenientes dos sistemas de tratamento de ar devem ser considerados. 
E.2.3 Acessórios em antecâmaras 
Os acessórios em antecâmaras e vestiários devem apresentar o mínimo possível de superfícies horizontais. 
Por exemplo, deve-se levar em consideração o uso de barras para cabides e prateleiras perfuradas em vez 
de compartimentos fechados. As superfícies expostas devem atender aos mesmos requisitos solicitados para 
o interior de salas e zonas limpas e devem requerer especificações adicionais para garantir durabilidade em 
sua aplicação. 
E.2.4 Áreas de apoio 
Estas não devem ter comunicação direta com as áreas limpas, exceto para saídas de emergência. 
As superfícies expostas nessas áreas devem ser selecionadas com atenção particular quanto à durabilidade 
e facilidade de manutenção. 
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E.3 Construção e montagem 
E.3.1 Generalidades 
A construção deve obedecer aos desenhos, às especificações e ao plano de qualidade acordado. Quaisquer 
alterações necessárias durante a fase de construção devem ser analisadas para aceitação, aprovadas e 
documentadas antes de implementadas (ver exemplos no anexo C). 
E.3.2 Gerenciamento do material durante a construção 
Todos os componentes e materiais para uso na construção e subseqüente manutenção da instalação devem 
ser fabricados, embalados, transportados, armazenados e inspecionados antes da utilização, de forma a 
garantir sua adequação ao fim a que se destinam. 
E.3.3 Limpeza e procedimentos de limpeza durante a construção e partida 
Muitas tarefas envolvidas na construção e montagem geram, por si mesmas, contaminação. Um protocolo 
para construção limpa deve ser elaborado e seguido de modo a satisfazer e alcançar os objetivos de controle 
de contaminação especificados. Atenção especial deve ser dada à programação daquelas tarefas que são as 
maiores fontes de contaminação, de forma que elas sejam executadas antes das que produzem menos 
contaminação ou das tarefas mais sensíveis à contaminação. 
Durante a construção, devem ser tomadas medidas que garantam que a contaminação gerada pelas tarefas 
de montagem e construção seja contida e removida, de modo a evitar a contaminaçãoindevida das áreas 
circunvizinhas. Meios adequados de contenção podem incluir a utilização de telas e tapumes temporários e a 
pressurização das zonas críticas, prevendo o uso de filtros temporários de “sacrifício” no(s) sistema(s) de 
tratamento do ar. Tais filtros provisórios são instalados para proteger volumes limpos (áreas limpas e 
sistemas de tratamento de ar) contra os contaminantes externos e ao mesmo tempo permitir a pressurização 
e operação iniciais; destinam-se a remoção e substituição por filtros de eficiência apropriada no(s) estágio(s) 
acordado(s) de partida, antes da aprovação da construção e subseqüente uso operacional da instalação. 
Deve ser planejada a limpeza freqüente ou contínua, monitorada e controlada como especificado, de modo a 
evitar o acúmulo de contaminantes em qualquer parte da instalação, facilitando assim a imprescindível 
limpeza final antes da partida (ver também seção 6 e E.1.2). 
Pode ser útil efetuar uma primeira limpeza dos componentes, assim como efetuar aquelas tarefas de 
montagem ou preparação que não precisam ser executadas no local definitivo de montagem, em uma área 
separada ou intermediária entre o ponto de recebimento no canteiro de obra e o ponto final da construção. 
Tais procedimentos podem contribuir significativamente na redução de contaminação de todas as partes da 
instalação, embora sejam mais valiosos quando o acesso e a limpeza posteriores forem difíceis ou 
impossíveis. 
E.4 Materiais de construção 
Os materiais típicos de acabamento são: 
a) para paredes e forros: 
 chapas de aço inox; 
 alumínio anodizado; aplicados na construção em substratos apropriados 
 chapas ou revestimento polimérico. 
 
 
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b) para pisos: 
 chapas ou revestimento polimérico; 
 placas com juntas apropriadas. 
A seleção de materiais deve levar em consideração as resistências térmica, química e mecânica durante a 
operação (produção, preparação, limpeza e descontaminação, assim como características de condutividade 
e liberação de gás). Além disso usuário e fornecedores devem levar em consideração a flexibilidade, a 
funcionalidade, a durabilidade, a estética e a facilidade de manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo F 
(informativo) 
 
Controle ambiental de salas limpas 
F.1 Projeto 
F.1.1 Os requisitos para o controle ambiental variam com cada aplicação. Portanto o usuário deve 
estabelecer quais critérios são importantes por ocasião da especificação de uma sala limpa. As listas dadas 
neste anexo não são exaustivas e devem ser complementadas conforme requerido. 
F.1.2 O projeto para os sistemas dos ambientes deve levar em consideração o seguinte: 
a) conceito escolhido de controle da contaminação; 
b) requisitos de qualidade do produto; 
c) custos de aquisição e de operação (custo do ciclo de vida); 
d) economia de energia; 
e) segurança; 
f) saúde e conforto do pessoal; 
g) necessidades e restrições impostas pelos equipamentos e processos; 
h) confiabilidade e facilidade de operação e de manutenção; 
i) questões ambientais (por exemplo, o manuseio de rejeitos e embalagens); 
j) requisitos regulamentares. 
F.2 Temperatura e umidade 
F.2.1 O ponto de controle e os limites de variação de temperatura (em graus Celsius) e de umidade relativa 
(em percentual de saturação), os quais podem depender de requisitos especiais do processo, devem ser 
especificados para definir o desempenho da sala limpa. 
F.2.2 O controle de temperatura deve ser previsto para: 
a) processos; 
b) equipamentos e materiais; 
c) condições estáveis para o pessoal usando vestimentas selecionadas para atender à classe de limpeza 
especificada. 
De forma geral, as cargas térmicas de iluminação são significativas e constantes; as cargas de pessoal são 
variáveis; o calor gerado pelos processos operacionais (por exemplo: a selagem a quente, a brasagem, a 
soldagem, o tratamento térmico e os vasos de pressão com aquecimento) normalmente é significativo e 
variável. 
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F.2.3 As grandes quantidades de ar requeridas para o controle da contaminação facilitam a compensação 
do ganho interno de calor pelo sistema de controle de temperatura em um tempo aceitável de resposta. 
Entretanto, as áreas com concentração de equipamentos geradores de calor, assim como os regimes de 
insuflamento de ar, devem ser analisados para determinar se o gradiente de temperatura resultante e o 
controle da contaminação são aceitáveis. 
F.2.4 O Controle de umidade deve ser previsto para: 
a) processos de produção; 
b) equipamentos e materiais; 
c) redução das cargas eletrostáticas; 
d) conforto do pessoal em conjunto com o controle de temperatura mencionado acima. 
F.2.5 Em instalações de salas limpas, o controle da umidade é mais afetado por influências externas (como 
mudanças climáticas) do que por variações da umidade gerada no interior da área. Caso ocorram processos 
envolvendo evaporação dentro de salas limpas, estes devem ser confinados em área fechada e ventilada. 
Precauções devem ser tomadas para controlar os efeitos da eletricidade estática. Alguns processos de 
fabricação (como os de tubulação de vácuo e de comprimidos) requerem umidade relativa (UR) menor que 
35%. Como indicado no anexo E, convém considerar também a seleção de materiais que minimizam efeitos 
eletrostáticos. Se a umidade em um espaço confinado for baixa, as cargas estáticas podem ser mais 
elevadas do que em área de umidade maior. 
F.2.6 Os níveis de temperatura e de umidade para o conforto do pessoal devem ser definidos para 
instalações específicas. Uma faixa típica para umidade relativa é de 30% a 65%. Fora destes limites, 
medidas apropriadas devem ser consideradas para atender aos requisitos de processo e do pessoal. 
A ISO 7730 fornece orientações específicas para adequar a temperatura requerida em função da vestimenta 
de sala limpa utilizada. 
F.2.7 Devem ser especificados os locais onde as medições de temperatura e umidade relativa são 
requeridas. 
F.2.8 As condições externas sob as quais o sistema é requerido operar devem ser especificadas levando-
se em conta o modo operacional pretendido. 
F.2.9 Devem ser especificadas a quantidade de calor e de umidade gerados na sala limpa, a localização 
destas fontes e a natureza de suas variações dinâmicas. 
F.3 Iluminação 
F.3.1 Os níveis e a uniformidade de iluminação requeridos nas várias partes da instalação devem ser 
especificados, juntamente com os métodos usados para sua avaliação. 
F.3.2 A tonalidade da cor da luz deve ser especificada pelo usuário, pois ela tem um efeito significativo no 
conforto do pessoal e, em vários casos, no processo a ser executado, especialmente nos processos 
fotossensíveis. 
F.3.3 O sistema de iluminação deve ser consistente com a operação eficaz da sala limpa. Acessórios de 
iluminação não devem ter áreas que liberem contaminantes. O uso de acessórios vedados ou rentes à 
superfície deve ser considerado. Para aplicação em fluxo unidirecional, o projeto e o posicionamento destes 
acessórios e respectivos difusores devem ser tais que minimizem ou não gerem turbulência. 
Estes acessórios devem ser manuseáveisde maneira tal que a integridade da sala limpa não seja 
comprometida e que não seja produzida contaminação excessiva. O efeito de ofuscamento deve ser 
considerado dentro do contexto do trabalho a ser executado. 
 
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F.4 Ruído e vibração 
F.4.1 Generalidades 
Os limites de ruído e vibração devem ser especificados, se requeridos, em função de exigências de um 
processo específico ou de outros fatores. 
Considerações devem ser dadas a: 
a) seleção do local: vibração, natureza do solo e desenvolvimentos futuros; 
b) projeto estrutural: suporte do piso da sala limpa, rigidez, juntas de dilatação; 
c) projeto mecânico: seleção dos equipamentos, projeto do sistema, especificação do desempenho, 
sistemas de isolamento de vibrações e sistemas de controle do ruído (interno e externo); 
d) arranjo arquitetônico: arranjo do prédio e das instalações, áreas industriais e sistemas de utilidades. 
F.4.2 Nível de pressão sonora 
O nível de pressão sonora selecionado deve estar baseado em requisitos que considerem o conforto e a 
segurança do pessoal e o nível de ruído de fundo do ambiente (por exemplo, outro equipamento). Uma faixa 
típica do nível de pressão sonora para salas limpas na escala “A” encontra-se entre 55 dB e 65 dB. Algumas 
aplicações podem requerer níveis menores ou tolerar níveis mais altos. As medições para o controle do nível 
de ruído devem ser realizadas de acordo com a ISO 3746. 
F.4.3 Vibrações mecânicas 
F.4.3.1 A vibração é um fator importante a considerar em instalações de sala limpa, uma vez que pode 
influenciar adversamente os processos, o conforto humano e a vida útil dos equipamentos e sistemas. 
F.4.3.2 A vibração em salas limpas deve ser minimizada, ou a fonte isolada, usando recursos como 
ventiladores de alta qualidade e equipamentos de controle de vibração. 
F.4.3.3 Quando o controle de vibração é requerido, os níveis admissíveis devem ser definidos usando-se 
as ISO 1940-1 e ISO 10816-1. 
F.5 Economia de energia 
No projeto podem-se incorporar considerações de economia de energia, tais como condições para reduzir ou 
desligar o controle de temperatura e umidade e reduzir o fluxo de ar durante períodos nos quais não há 
atividade. A capacidade de recuperar as condições operacionais dentro de um período definido deve ser 
demonstrada. 
 
 
 
 
 
 
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Anexo G 
(informativo) 
 
Controle da limpeza do ar 
G.1 Sistemas de filtragem de ar 
Os sistemas de filtragem do ar, incluindo elementos filtrantes, estruturas de fixação, caixas, juntas, selantes e 
sistemas de fixação, devem ser selecionados para atender tanto aos níveis de limpeza requeridos quanto às 
condições associadas a seu uso e aos requisitos de ensaio da instalação. Normas específicas de filtragem do 
ar devem ser usadas para a seleção dos filtros. Três estágios básicos de filtragem de ar são recomendados: 
a) pré-filtragem do ar externo para garantir uma qualidade adequada do suprimento de ar à instalação de 
tratamento do ar; 
b) filtragem secundária na instalação de tratamento do ar para proteger os filtros finais; 
c) filtragem final antes do insuflamento na sala limpa. 
G.2 Filtragem secundária 
Fica claro que vários problemas podem aparecer se não for provida uma filtragem secundária adequada 
antes dos filtros finais de insuflamento de ar na sala limpa. Entre esses problemas incluem-se os seguintes: 
a) a classe de limpeza desejada pode não ser alcançada; 
b) a alta freqüência de troca de filtros finais pode se tornar inaceitável; 
c) a contaminação do produto por partículas indesejáveis e microbiológicas pode ocorrer. 
G.3 Aplicação 
O projetista deve avaliar o desempenho dos filtros primários e secundários usados no sistema de tratamento 
de ar da sala limpa para adequá-los a cada aplicação. Considerações devem ser feitas quanto ao uso de 
filtros para descontaminação química e molecular (por exemplo, carvão ativado) e configurações de filtragem 
do ar exaurido para proteger o meio ambiente externo. 
G.4 Economia de energia 
Por razões de economia de energia, a vazão dos sistemas de ventilação pode ser reduzida durante os 
períodos de não-operação. Entretanto, se forem desligados, deve ser considerado o risco de contaminação 
inaceitável da sala. 
G.5 Filtros provisórios 
A instalação de filtros provisórios deve ser considerada para proteger a limpeza do ar dos sistemas de 
tratamento do ar durante a construção e o comissionamento. 
 
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G.6 Embalagem e transporte 
Os filtros de ar de alta eficiência devem ser embalados de forma a proteger adequadamente os elementos de 
danos mecânicos durante manuseio e transporte, desde o fornecedor. Os filtros devem ser inspecionados e 
estar isentos de danos antes da montagem. 
G.7 Montagem 
O momento da montagem dos filtros de alta eficiência deve ser retardado até que sejam necessários para os 
propósitos de comissionamento. Enquanto aguardam a montagem, os filtros devem ser armazenados de 
acordo com as instruções do fornecedor. Imediatamente antes da montagem, a rede de dutos de ar deve 
estar visivelmente limpa e livre de contaminação. Os filtros devem ser montados de acordo com as instruções 
do fabricante. 
G.8 Ensaios 
Todos os equipamentos de filtragem instalados devem permitir a realização dos ensaios de integridade e 
estanqueidade dos filtros finais e sua montagem na estrutura de fixação. Considerações devem ser feitas 
para que os materiais usados nesses ensaios não venham a tornar-se contaminantes ou causar a 
contaminação. 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo H 
(informativo) 
 
Especificação complementar dos requisitos a serem acordados entre 
comprador/usuário e projetista/fornecedor 
H.1 Generalidades 
Este anexo é destinado a facilitar a comunicação entre comprador/usuário e projetista/fornecedor e ajudá-los 
a entrar em acordo sobre requisitos complementares. A lista de verificação é utilizada para definir requisitos 
conhecidos e identificar aspectos onde o desenvolvimento futuro é requerido. 
H.2 Listas de verificação 
As listas de verificação são dadas na forma de tabelas. 
A tabela H.1 sugere uma verificação dos requisitos do processo que possam afetar a instalação. 
A tabela H.2 sugere uma verificação dos contaminantes que possam prejudicar o processo. 
A tabela H.3 sugere uma verificação de todos os equipamentos a serem utilizados no processo. 
A tabela H.4 sugere uma verificação de todos os fatores externos que possam afetar o processo. 
A tabela H.5 sugere uma verificação de requisitos ambientais que possam afetar o processo. 
A tabela H.6 sugere uma verificação para identificação dos requisitos para uma operação segura. 
A tabela H.7 sugere uma verificação para avaliação da redundância de sistemas (capacidade de reserva e 
sobressalentes) 
A tabela H.8 sugere uma verificação do escopo da manutenção necessária dos equipamentos. 
A tabela H.9 sugere uma verificaçãodos requisitos diversos, não previamente definidos, que possam afetar o 
projeto, a construção, a operação e a manutenção da instalação. 
As tabelas H.10, H.11 e H.12 sugerem uma verificação dos fatores que possam afetar evoluções futuras, 
exigências de custo e cronograma, respectivamente. 
Tabela H.1 – Requisitos de processo 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 Processos 
diretos 
Os que afetam diretamente o produto 
final ou o serviço 
 
2 Processos 
indiretos 
Os que apóiam ou afetam indiretamente 
o produto final ou o serviço 
 
 
 
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Tabela H.2 – Contaminantes do processo 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 O material 
como 
contaminante 
 Material viável ou não-viável 
1.1 Particulados Partículas de diferentes formas 
1.1.1 Classe Conforme ISO 14644-1 
1.1.2 Tamanho(s) Tamanho(s) de partículas, indicadores 
M e U (Ver anexo E da 
ISO14644-1:1999)/partículas básicas, 
ultrafinas, macropartículas e fibras 
 
1.1.3 Tempo de 
recuperação 
 
1.2 Químicos Molecular, iônico, gasoso, condensável, 
metálico 
 
1.2.1 Quantificação Quantidade de contaminação química 
por peso, camada(s), concentração 
 
1.2.2 Classe Conforme ISO 14644-1 ou outra Norma 
1.2.3 Tempo de 
recuperação 
 
1.3 Biológico Organismos viáveis e aeróbicos, e os 
patogênicos viáveis e não-viáveis/ 
organismos capazes de se reproduzir 
 
1.3.1 Tipo Bactérias, fungos, outros 
1.3.2 Características 
de contaminação 
Agressividade às superfícies, resistência 
a desinfecção, patogenicidade 
 
1.3.3 Propagação Intervalo de tempo desde um estado 
perturbado até o estado estável 
 
2 Energia como 
contaminante 
Fontes de energia que interferem 
2.1 Vibração Magnitude do movimento 
2.1.1 Amplitude Maior deslocamento 
2.1.2 Freqüência Taxa de movimento 
2.2 Magnético Campos eletromagnéticos 
2.2.1 Intensidade do 
campo 
 
2.3 Rádiofreqüência 
2.3.1 Intensidade do 
campo 
 
 
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Tabela H.3 – Especificações para os equipamentos de processo 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 Utilidades de 
entrada 
Matéria e energia necessárias a serem 
fornecidas a cada equipamento de processo 
 
1.1 Requisitos para 
suprimento de 
sólidos 
Relacionar para cada equipamento os 
sólidos a serem utilizados no processo 
 
1.1.1 Pureza e 
concentração 
dos sólidos 
Relacionar para cada equipamento a pureza 
e a concentração requerida para todos os 
sólidos a serem utilizados no processo 
 
1.1.2 Quantidade de 
sólidos 
Relacionar para cada equipamento a 
quantidade de todos os sólidos a serem 
utilizados no processo, inclusive as vazões 
nominais, máximas e mínimas de 
alimentação e utilização 
 
1.2 Requisitos para 
suprimento de 
gases 
Relacionar para cada equipamento todos os 
gases a serem utilizados no processo 
 
1.2.1 Pureza dos 
gases 
Relacionar para cada equipamento a pureza 
requerida para todos os gases a serem 
utilizados no processo 
 
1.2.2 Quantidade de 
gases 
Relacionar para cada equipamento as 
quantidades de todos os gases a serem 
utilizados no processo, inclusive as vazões 
nominais, máximas e mínimas de 
alimentação e utilização 
 
1.2.3 Pressões Relacionar para cada equipamento as 
pressões de todos os gases a serem 
utilizados no processo, inclusive os valores 
nominais, máximos e mínimos de 
alimentação e utilização 
 
1.3 Requisitos para 
suprimento de 
líquidos 
Relacionar para cada equipamento todos os 
líquidos a serem utilizados no processo 
 
1.3.1 Pureza e 
concentração 
dos líquidos 
Relacionar para cada equipamento a pureza 
e a concentração requeridas para todos os 
líquidos a serem utilizados no processo 
 
1.3.2 Quantidade de 
líquidos 
Relacionar para cada equipamento a 
quantidade necessária de todos os líquidos a 
serem utilizados no processo, inclusive as 
vazões nominais, máximas e mínimas de 
alimentação e utilização 
 
1.3.3 Pressão dos 
líquidos 
Relacionar para cada equipamento as 
pressões de todos os líquidos a serem 
utilizados no processo, inclusive os valores 
nominais, máximos e mínimos de 
alimentação e utilização 
 
1.4 Requisitos para 
energia elétrica 
Relacionar para cada equipamento as 
necessidades de energia elétrica 
 
1.4.1 Tensão 
1.4.2 Fase 
1.4.3 Freqüência 
1.4.4 Consumo 
 
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Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1.4.5 Flutuação 
permitida da 
energia elétrica 
Relacionar para cada equipamento a 
flutuação máxima permitida da alimentação 
elétrica que pode ser aceita sem correção 
 
2 Utilidades de 
saída 
 
2.1 Requisitos para 
rejeitos sólidos 
Relacionar para cada equipamento todos os 
sólidos a serem rejeitados do processo 
 
2.1.1 Pureza e 
concentração dos 
rejeitos sólidos 
Relacionar para cada equipamento a pureza 
e a concentração de todos os sólidos a 
serem rejeitados do processo 
 
2.1.2 Quantidades de 
rejeitos sólidos 
Relacionar para cada equipamento as 
quantidades de todos os sólidos a serem 
rejeitados do processo, inclusive as vazões 
nominais, máximas e mínimas de rejeito 
 
2.2. Requisitos para 
exaustão 
Relacionar para cada equipamento todos os 
tipos de exaustão a serem utilizados no 
processo 
 
2.2.1 Características de 
exaustão 
Relacionar para cada equipamento a matéria 
a ser exaurida (exemplo: ácido, solvente, 
calor, geral etc.) requeridos pelo processo e 
suas respectivas concentrações e 
temperaturas 
 
2.2.2 Vazões de 
exaustão 
Relacionar para cada equipamento as 
vazões de cada exaustão necessária ao 
processo, inclusive as nominais, máximas e 
mínimas. 
 
2.2.3 Pressões de 
exaustão 
Relacionar para cada equipamento a 
pressão de cada exaustão requerida pelo 
processo, inclusive os valores nominais, 
máximos e mínimos 
 
2.3 Requisitos para 
as necessidades 
de rejeitos 
líquidos 
Relacionar para cada equipamento, todos os 
líquidos a serem rejeitados do processo 
 
2.3.1 Quantidade de 
rejeitos líquidos 
Relacionar para cada equipamento, a 
quantidade de cada líquido a ser rejeitado do 
processo, inclusive as vazões nominais, 
máximas e mínimas de introdução e 
utilização 
 
3 Parâmetros 
ambientais 
Condições ambientais necessárias para 
permitir o uso dos equipamentos de 
processo 
 
3.1 Requisitos de 
temperatura 
Relacionar, para cada equipamento, os 
requisitos de temperatura máxima, mínima e 
ideal, tanto interna quanto externa ao 
equipamento. Quando requerido, 
complementar a lista por componente do 
equipamento, separadamente 
 
3.1.1 Razão de 
elevação de 
temperatura 
Relacionar para cada equipamento a razão 
máxima permitida de elevação de 
temperatura 
 
 
 
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Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
3.1.2 Razão de queda 
de temperatura 
Relacionarpara cada equipamento a razão 
máxima permitida de queda de temperatura 
 
3.2 Requisitos de 
umidade 
Relacionar para cada equipamento, os 
requisitos de umidade máxima, mínima e 
ideal, tanto interna quanto externa aos 
componentes do equipamento, 
separadamente como solicitado 
 
3.2.1 Razão de 
elevação de 
umidade 
Relacionar, para cada equipamento, a razão 
máxima permitida de elevação de umidade 
 
3.2.2 Razão de queda 
de umidade 
Relacionar, para cada equipamento, a razão 
máxima permitida de queda de umidade 
 
3.3 Requisitos e 
limitações de 
vibrações 
Relacionar, para cada equipamento, o nível 
de vibração máximo, mínimo e nominal 
 
3.4 Aplicação de 
barreiras físicas 
São requeridas? 
4 Características 
físicas 
Dimensões e peso dos equipamentos 
5 Considerações 
de instalação 
Como instalar 
6 Considerações 
operacionais 
Como operar 
7 Considerações 
de manutenção 
Como manter 
8 Pré-processo Condições do produto na entrada ou dos 
materiais iniciais 
 
9 Pós-processo Descrição das etapas subseqüentes de 
produção 
 
10 Fluxo durante o 
processo 
A quantidade de produto que passa pelo 
equipamento durante o período 
 
11 Considerações 
de comunicação 
Descrever 
12 Considerações 
ergonômicas 
Descrever 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela H.4 – Fatores externos 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 Regulamentos Relacionar todos os regulamentos que 
possam afetar a seleção do local e as 
atividades, incluindo as leis e decretos de 
ocupação de solo, os impostos locais, e os 
requisitos para licença 
 
2 Recursos de 
utilidades 
Relacionar os recursos de utilidades, 
inclusive disponibilidade, qualidade e 
quantidades 
 
2.1 Suprimento de 
água local 
Relacionar as características do 
fornecimento de água,natural ou de 
abastecimento, inclusive toxicidade, turbidez 
etc. 
 
2.2 Qualidade do ar 
local 
Relacionar as características da qualidade 
do ar no local 
 
2.3 Fatores de 
energia elétrica 
local 
Relacionar as características locais de 
fornecimento de energia elétrica, por 
exemplo: tensão, fase, freqüência flutuações 
(intensidade e freqüência) etc. 
 
2.4 Fatores de 
sistemas de 
rejeitos local 
Relacionar as características do sistema de 
rejeitos do local 
 
3 Características 
de vibração do 
local 
Avaliar o nível de vibração ambiental do local 
e suas variações. Avaliar os impactos 
potenciais sobre os processos e as 
instalações projetadas 
 
4 Fatores de 
proximidade 
Relacionar todas as estruturas, processos, 
poluentes etc., próximos e adjacentes ao 
local. Avaliar os impactos potenciais sobre 
os processos e as instalações projetadas, e 
sobre o pessoal 
 
5 Fatores 
geotécnicos do 
local 
Relacionar todos os fatores geotécnicos, 
exemplo: toxicidade do solo, movimentos do 
solo, características etc. Avaliar como estes 
fatores afetam a instalação projetada 
 
6 Fatores de 
segurança e 
acesso 
Relacionar todos os fatores de segurança e 
acessibilidade. Avaliar como estes fatores 
afetam a instalação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela H.5 – Requisitos ambientais 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 Requisitos 
ambientais 
Considerar os requisitos de processo, 
equipamentos e pessoal. Relacionar 
inicialmente por graduação de limpeza. 
Relacionar cada área de processo pela 
classificação de limpeza somente se o 
estado do projeto for substancialmente 
avançado 
 
1.1 Limpeza Classificação requerida de limpeza 
1.2 Regime de ar Relacionar o regime de ar da sala limpa, ou 
seja, unidirecional, não-unidirecional ou 
misto 
 
1.3 Direção do fluxo 
de ar 
Relacionar a direção do fluxo de ar na sala 
limpa, ou seja, vertical ou horizontal 
 
1.4 Velocidade do ar Relacionar a velocidade do ar na sala limpa, 
dentro da área de processo 
 
1.5 Sistema e 
configuração da 
distribuição de ar 
Avaliar a configuração do sistema de 
distribuição do ar da sala limpa. Considerar 
os fatores de processo, de regulamentos, de 
pessoal e de orçamento 
 
1.6 Temperatura de 
bulbo seco 
Avaliar o requisito de temperatura de bulbo 
seco da sala limpa, incluindo os valores 
mínimo, máximo e nominal 
 
1.6.1 Razão de 
elevação da 
temperatura de 
bulbo seco 
Relacionar a razão máxima permitida de 
elevação da temperatura de bulbo seco da 
sala limpa 
 
1.6.2 Razão de queda 
da temperatura 
de bulbo seco 
Relacionar a razão máxima permitida de 
queda da temperatura de bulbo seco da sala 
limpa 
 
1.7 Umidade Avaliar o requisito de umidade da sala limpa, 
incluindo os valores máximo, mínimo e 
nominal 
 
1.7.1 Razão de 
elevação da 
umidade 
Relacionar a razão máxima permitida de 
elevação da umidade na sala limpa 
 
1.7.2 Razão de queda 
da umidade 
Relacionar a razão máxima permitida de 
queda da umidade na sala limpa 
 
1.8 Pressurização Relacionar as pressões das salas limpas 
1.8.1 Diferencial de 
pressão 
Relacionar o diferencial de pressão das 
salas limpas a partir da zona de maior 
pressão para a zona adjacente de menor 
pressão. 
 
1.8.2 Razão de 
variação da 
pressurização 
Relacionar a razão máxima permitida de 
variação da pressão da sala limpa 
 
2 Nível de 
pressão sonora 
(ruído) 
Relacionar os níveis máximo permitido e 
nominal de pressão sonora na sala limpa 
 
3 Vibração Relacionar os níveis máximo permitido e 
nominal de energia de vibração na sala 
limpa 
 
 
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Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
4 Iluminação Relacionar os requisitos mínimo e nominal 
de iluminação na sala limpa e qualquer 
restrição de comprimento de onda 
 
5 Geometria Relacionar os requisitos de tamanho e 
dimensões da sala limpa 
 
5.1 Pé-direito Relacionar os requisitos de pé-direito da sala 
limpa 
 
5.2 Requisito de 
área de piso 
Relacionar o requisito de área de piso da 
sala limpa, isto é: comprimento e largura 
 
5.3 Carga no piso Carga máxima 
6 Ionização Equilíbrio de cargas (ar) 
 
Tabela H.6 – Requisitos de segurança 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 Requisitos de 
segurança 
pessoal na sala 
limpa 
Identificar todos os códigos de segurança e 
regulamentos que possam afetar a 
instalação 
 
2 Separação das 
zonas de 
circulação de ar 
Avaliar os requisitos específicos para o 
controle e a segregação por zona 
 
3 Armazenagem e 
transporte de 
materiais tóxicos, 
inflamáveis e 
perigosos 
Avaliar os requisitos específicos do processo 
e da armazenagem global 
 
4 Requisitos de 
evacuação 
Avaliar os requisitos de distância máxima de 
fuga 
 
5 Requisitos físicos Avaliar os requisitos para materiais e 
conjuntos montados resistentes ao fogo 
 
6 Sistema de purga É requerido? 
6.1 Vazão de purga Com qual vazão? 
Tabela H.7 – Requisitos para capacidade de reserva e sobressalentes 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 Duplicação do 
sistema 
Capacidade de 100% de substituição 
2 Superdimensio-
namento do 
sistema 
Maior disponibilidade que o necessário 
3 Maiorreserva de 
componente 
Substituição de 100% em caso de simples 
falha 
 
4 Fonte alternativa Comutação para a reserva 
5 Detecção e 
registro de falha 
 
6 Modo de 
comutação 
Manual ou automática 
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Tabela H.8 – Operações e fatores de manutenção 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 “MTBF” Tempo médio entre falhas (do inglês 
“Mean Time Between Failures”) 
 
2 “MTTR” Tempo médio para conserto (do inglês 
“Mean Time to Repair”) 
 
3 Tempo máximo 
para conserto 
Quanto tempo para consertar? 
4 Peças de 
reposição e 
disponibilidade 
Quantas, qual tipo? 
 
Tabela H.9 – Fatores que afetam o pessoal e a produtividade 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 Requisitos para 
fluxo de 
pessoal e de 
materiais 
Avaliar: 
 Requisitos para fluxo de produto e 
processo 
 Requisitos para fluxo de pessoal 
 Distâncias entre os processos 
individuais 
 Interdependências funcionais entre 
processos. 
 Necessidades de comunicação do 
pessoal e acesso às pessoas 
 
1.1 Antecâmaras São necessárias ? 
1.2 Requisitos de 
vestimentas 
Qual tipo de vestimenta? 
2 Freqüência de 
operação 
Relacionar a freqüência operacional da 
sala limpa, ou seja,contínua versus 
intermitente. Caso intermitente, 
especificar a freqüência de operação, 
por exemplo: 5 dias por semana, 
8 h por dia 
 
3 Ergonomia Requisitos eventuais 
4 Estética Requisitos eventuais 
 
 
 
 
 
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Tabela H.10 – Evolução futura 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 Futuro Planejar desde já? 
2 Flexibilidade Planejar desde já? 
 
Tabela H.11 – Exigências de custo 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 Investimento Custo inicial 
2 Custo 
operacional 
 
2.1 Uso de energia Identificar meios de reduzir os custos 
operacionais 
 
2.2 Custos de 
manutenção 
 
3. Custo do ciclo 
de vida 
Custo de posse 
 
Tabela H.12 – Cronograma 
Número Item Descrição 
Valor 
especificado 
Desempenho 
obtido 
1 Definição de 
tarefas 
As tarefas do empreendimento devem 
ser acordadas entre o usuário e o 
fornecedor 
 
2 Identificação 
dos pontos 
importantes 
Identificar ou definir os pontos-chaves 
do empreendimento e os critérios de 
aceitação 
 
H.3 Lista de verificação de especificações dos requisitos básicos para projetos de 
sala limpa 
Propósito: O propósito deste formulário é ajudar o usuário e o fornecedor a documentar os aspectos 
essenciais e não-essenciais do projeto da sala limpa. Recomenda-se utilizar este formulário junto com as 
cláusulas normativas e informativas desta parte da ABNT NBR ISO 14644. 
Nome do empreendimento:_____________________ Local do projeto: __________________ 
Nome do cliente: _____________________ Nome do fornecedor: __________________ 
Contato cliente: _____________________ Contato fornecedor: __________________ 
Telefone do cliente: _____________________ Telefone do fornecedor: __________________ 
Data: _____________________ I
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H.4 Referência à seção 4 
Tabela H.13 – Referências à seção 4 
Referência 
seção 4 
Descrição do requisito 
Resposta, requisito e 
especificação 
4.2 Qual é o número da norma internacional de referência? 
4.2 Qual é a data de publicação desta Norma? 
4.4. Qual é o propósito geral para qual o ambiente controlado será utilizado? 
4.4 Quais são as operações a serem realizadas na sala limpa? 
4.4 Há algumas restrições impostas pelos critérios operacionais (ver exemplos nos 
anexos A, B e D)? 
 
4.5 Quais são as classes ou necessidades de limpeza requeridas de acordo com as 
partes relevantes desta Norma (ISO 14644-1, ISO 14698-1, ISO 14698-2, 
ISO 14698-3)? (ver exemplos no anexo F)1 
 
4.6 Quais parâmetros ambientais serão medidos para efeito de validação? Quais são 
as variações permitidas, método(s) de medição e método(s) de calibração 
(ISO 14644-2 e ISO 14644-3)? (ver exemplos no anexo F) 
 
4.7 Descrever o projeto de controle de contaminação a ser utilizado para alcançar o 
nível de limpeza requerido (incluindo os critérios de operação e de desempenho) 
(ver exemplos no anexo A para descrição dos projetos de controle) 
 
4.9 Qual é o fluxo de material através da sala limpa? (ver exemplos no anexo D) 
4.10 Quais são os estados ocupacionais sob os quais as condições requeridas serão 
alcançadas e mantidas, incluindo as variações ao longo do tempo e quais os 
métodos de controle dos ocupantes, incluindo, por exemplo, a troca de roupas, 
as técnicas de sanitização, o fluxo de pessoal e o controle de acesso a todas as 
áreas limpas? (ver exemplos no anexo C) 
 
4.11 Fornecer os desenhos de arranjo e configuração da instalação (ver exemplos no 
anexo D) 
 
4.12 Fornecer todas as dimensões críticas e restrições de massa levando em conta 
as características do espaço disponível (ver anexo D) 
 
4.13/4.14 Relacionar os equipamentos de processo e de produto a serem instalados nas 
salas ou zonas limpas, incluindo utilização, método para conseguir acesso para 
construção e manutenção, emissões, tamanho e peso e necessidades de 
utilidades (ver exemplos nos anexos B, D, E, G e H) 
 
4.15 Fornecer em tempo hábil os requisitos de manutenção dos componentes do 
sistema que constituem a sala ou zona limpa (ver exemplos nos anexos D e E) 
 
4.16 Definir todas as responsabilidades para o estabelecimento dos critérios, bases 
para o projeto, projeto detalhado, construção, ensaios, comissionamento e 
qualificação, incluindo a realização e o testemunho dos ensaios (ver exemplos 
nos anexos E e G) 
 
4.17 Identificar todas as influências ambientais externas, tais como contaminação 
química e por partículas, ruído e vibração (ver exemplos no anexo H) 
 
 
 
1 A ISO 14644-4:2001 refere-se ao anexo F, porém os exemplos encontram-se no anexo B. 
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Bibliografia 
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Determination of permissible residual unbalance. 
[2] ISO 3746:1995 + Technical Corrigendum 1:1995, Acoustics – Determination of sound power levels of 
noise sources using sound pressure – Survey method using an enveloping measurement surface over 
a reflecting plane. 
[3] ISO 7730:1994, Moderate thermal environments – Determination of the PMV and PPD indices and 
specification of the conditions for thermal comfort. 
[4] ISO 9000:2000, Quality management systems – Fundamentals and vocabulary. 
[5] ISO 9001:2000, Quality management systems – Requirements. 
[6] ISO 9004-1:1994, Quality management and quality system elements – Part 1: Guidelines. 
[7] ISO 10816-1:1995, Mechanical vibration – evaluation of machine vibration by measurements on non-
rotating parts – Part 1: General guidelines. 
[8] ISO 14001:1996, Environmentalmanagement systems – Specification with guidance for use. 
[9] ISO 14004:1996, Environmental management systems – General guidelines on principles, systems and 
supporting techniques. 
[10] EN 779:1993, Particulate air filters for general ventilation – Requirements, testing, marking. 
[11] EN 1822-1:1998, High efficiency air filters (HEPA and ULPA) – Part 1: Classification, performance 
testing marking. 
[12] EN 1822-2:1998, High efficiency air filters (HEPA and ULPA) – Part 2: Aerosol production, measuring 
equipment, particle counting statistics. 
[13] EN 1822-3:1998, High efficiency air filters (HEPA and ULPA) – Part 3: Testing flat sheet filter media. 
[14] EN 1822-4:1997, High efficiency air filters (HEPA and ULPA) – Part 4: Testing filter elements for leaks 
(scan method). 
[15] EN 1822-5:1996, High efficiency air filters (HEPA and ULPA) – Part 5: Testing the efficiency of the filter 
element. 
[16] IEST-RP-CC001.3: 1993, HEPA and ULPA filters. Mount Prospect, Illinois: Institute of Environmental 
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[17] IEST-RP-CC007.1: 1992, Testing ULPA filters. Mount Prospect, Illinois: Institute of Environmental 
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[18] IEST-RP-CC012.1: 1993, Considerations in cleanrooms design. Mount Prospect, Illinois: Institute of 
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[19] IEST-RP-CC021.1: 1995, Testing HEPA and ULPA filter media. Mount Prospect, Illinois: Institute of 
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[20] EST-RP-CC024.1: 1994, Measuring and reporting vibration in microelectronics facilities. Mount 
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[21] US Pharmacopoeia 23-NF 18 (1995), Supplement 8 (May 15, 1998) P4426 (1116), Microbiological 
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[22] VDI 2083 part 2:1996, Cleanroom technology – Construction, operation and maintenance. Berlin: Beuth 
Verlag GmbH. 
[23] VDI 2083 part 4: 1996, Cleanroom technology – Surface cleanliness. Berlin: Beuth Verlag GmbH. 
 Major multi-national cleanroom relevant standards/recommendations 
[24] EC Guide to GMP for medicinal products. Brussels: European Commission, 1995. 
[25] ISO 13408-1:1998, Aseptic processing of health care products – Part 1: General requirements. 
 Surveys of contamination control standards/recommendations 
[26] IEST-RD-CC009.2: 1993, Compendium of standards, practices, methods, and similar documents 
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 Major contamination control handbooks 
[27] Tolliver, D.L. (ed.): Handbook of contamination control in microelectronics. Park Ridge (New Jersey): 
Noyes Publications, 1988, 488 pp. 
[28] WHITE, W. (ed.): Cleanroom design. Wiley, Chichester, 1991, 357 pp. 
[29] HAUPTMANN-HOHMANN (eds.): Handbook of cleanroom practice. Ecomed Verlag, Landsberg, 1992. 
[30] LIEBERMANN, A: Contamination control and cleanrooms. Van Nostrand Reinhold, New York, 1992, 
304 pp. 
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[31] IEST-RD-CC011.2: 1996, A glossary of terms and definitions relating to contamination control. Mount 
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