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Monografia Expert

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Estrutura basilar de uma monografia científica
ASPECTOS FORMAIS
Capa, que deve conter:
Nome do autor.
Título do trabalho.
Nome da instituição ou casa editora, ou menção «edição de autor»; nome da cadeira
e do respectivo docente em trabalhos académicos.
Data (facultativa, mas se omissa na capa deverá ser indicada no frontispício e no
cólofon).
Parte pré-textual ou preliminar, que contém os elementos do chamado paratexto, que
não fazem parte do texto propriamente dito:
Portada ou frontispício - onde se repetem todos os elementos não-icónicos da capa, e
a que se acrescentam facultativamente os subtítulos, morada do editor, etc. e
obrigatoriamente a data, se omissa na capa.
Dedicatória (eventual) - pode incluir um parentesco, um mestre ou alguma relação
sentimental, mas deverá excluir deuses, criaturas mitológicas e fantásticas e animais
domésticos.
Epígrafe (eventual) - tem de ser pertinente e apresentar uma relação evidente com o
tema do trabalho; são de evitar pois os «ditos curiosos» escolhidos somente pelo seu
efeito retórico ou anedótico.
Agradecimentos - são preferencialmente feitos a personalidades do mundo
académico, colegas ou mesmo discípulos, bem como a mecenas e sponsors que
tenham contribuído de forma decisiva (material ou outra) para a elaboração do
manuscrito.
Resumo analítico, sinopse, sumário ou abstract - aconselhável sobretudo em teses,
e exigido por algumas universidades e publicações periódicas; deve ser feito em duas
línguas, uma delas estrangeira e que possa ser considerada língua científica na
especialidade em questão - por língua científica de uma dada disciplina entendem-se
consensualmente os idiomas nos quais foram e são produzidos significativos
contributos para o seu avanço, quer quantitativa quer qualitativamente - p. ex. o
alemão é língua científica em filosofia, o inglês em matemática, o francês em estudos
literários, etc.; na dúvida utilize-se o inglês, língua franca mundial.
Tábua de Matérias ou Índice Geral - apresentado no início das obras alemãs,
inglesas ou americanas, mas no final das obras espanholas, francesas e italianas,
sendo esta também a sua posição tradicional no livro português, após os índices
especiais e antes do cólofon.
Advertência - dirá respeito às possíveis condições adversas de redacção do trabalho,
a dificuldades gráficas, a diferenças entre edições sucessivas, ou então a pormenores
técnicos como o critério adoptado para a transliteração de idiomas estrangeiros, etc.
Lista das abreviaturas utilizadas - normalmente de obras frequentemente citadas ao
longo do texto e de periódicos científicos da especialidade (por vezes estes indicam
como deve ser abreviado o seu próprio título, mas existem repertórios de siglas,
organizados por áreas de investigação, que evitam a duplicação de referências).
Prefácio (que não é da responsabilidade do autor mas de uma personalidade por este
escolhida), Preâmbulo ou Prólogo (pelo autor) - os lugares próprios desta prosa são a
alusão à natureza, objectivos, conteúdos, necessidade e oportunidade da obra que se
apresenta e propõe à leitura.
Parte textual, ou corpo principal do trabalho:
Se necessário, é iniciada por uma introdução que já faz parte do trabalho, expondo o
status quaestionis antes da intervenção do autor.
Segue-se o corpo do texto em agregados lógicos compactos: estes podem chamar-se
partes, capítulos ou, nas obras clássicas, livros.
Finalmente, a conclusão - esta é indispensável e capital, pois um trabalho
inconclusivo não tem qualquer valor.
Parte pós-textual ou referencial:
Posfácio (alheio) ou Epílogo (do autor) - ambos eventuais, podem ser uma nota do
editor sobre as condições de divulgação da obra, se estes elementos não constavam
da advertência, ou do autor sobre a sua recepção e crítica.
Bibliografia - absolutamente OBRIGATÓRIA e preferencialmente crítica, i. e., com um
breve comentário ao contributo e interesse específico de cada obra referenciada.
Apêndices - são materiais de apoio ao texto elaborados e trabalhados pelo próprio
autor, ou então Anexos, quando se trata de documentos auxiliares alheios.
Índice de tabelas, de quadros, de gráficos e / ou de gravuras (ing. plates) que
figuraram na parte textual ou mesmo em extratexto (quando não são tidos em conta na
sequência da paginação); estes índices podem também surgir logo após o índice geral
em livros germânicos.
Índices Especiais - tenha-se em conta que estes por mais abundantes e exaustivos
que sejam jamais substituem o índice geral; entre outros, podem ser:
analítico de ideias que indica, para além das respectivas localizações, as diferentes
acepções de um mesmo termo; p. ex.: CIÊNCIA - como discurso, p. 27; conceitos
divergentes de C., p. 43; a História como C. humana, p. 74.
remissivo simples, apenas com a indicação do termo indexado.
onomástico, de nomes próprios, que se pode dividir em teonímico (de deuses),
antroponímico (de pessoas), de personagens, etc.
toponímico, de lugares, países e nações.
de autores e / ou obras citadas, ou de locais (passagens de obras) e
escriturário, quando se trata de citações bíblicas.
tábua cronológica de acontecimentos e / ou lista de governantes, etc.
Cólofon - notas de impressão onde consta o local, data, número de exemplares, nome
e morada da tipografia e mesmo lema do impressor; nas obras antigas a dedicatória ou
louvor a personagem religiosa era colocada no final do cólofon.
Parte complementar, ou contracapa e badanas:
Nas obras americanas ou inglesas são de regra as citações balofamente elogiosas na
contracapa. Este expediente infeliz não deve ser usado em obras continentais, sob
pena de grave ridículo.
As badanas, dobras internas da capa e contracapa, podem conter um extracto do
Prefácio ou do Prólogo, ou um breve apontamento biográfico sobre o autor
acompanhado ou não de fotografia ou gravura.
Formato:
Para os trabalhos feitos em computador ou máquina de escrever deverá ser usado o
formato A4, com exclusão de todos os outros, a uma (na vertical) ou duas (na
horizontal) páginas por folha, sem usar o verso. Já os trabalhos impressos em offset
gozam de total liberdade formal.
Todos os textos devem ser espacejados a 1,5 ou 2 linhas.
Deve ser respeitada uma margem suficiente em cima, em baixo e nos lados,
geralmente 2" à esquerda e 1" à direita, de modo a que uma eventual encadernação
não dificulte a leitura integral do texto.
O início de cada parágrafo toma 4 espaços, para o que no computador se recorre à
tecla de <TAB>. Há quem releve desta regra os primeiros parágrafos de cada capítulo.
Não é aconselhável usar mais do que dois tipos de caracteres diferentes ao longo de
uma obra.
Todas as palavras estrangeiras e latinas devem ser grafadas em itálico, que
corresponde ao sublinhado no manuscrito. O sublinhado a linha dupla passa a
VERSALETES, pequenas maiúsculas que se usam sobretudo para os apelidos dos
autores na bibliografia; esta designação provém de VERSAIS, o nome tipográfico das
maiúsculas.
O trabalho tem de ser agrafado, encadernado ou colado por forma a evitar a perda de
elementos. As encadernações em espiral ou barbelas, metálicas ou plásticas, apesar
de económicas são de manuseamento pouco agradável.
CONTEÚDOS
Tema:
A sua escolha tem de ser feita com o cuidado de não «abrir uma porta aberta». A
novidade é pois essencial, ou no assunto ou na perspectiva: non nouum sed noue... A
cópia servil ou plágio pode ser alvo de um procedimento judicial, para além de ser uma
confissão de indigência mental.
A exposição dos argumentos deve ser documentada, com a indicação rigorosa das
fontes consultadas e a localização exacta das suas citações.
Sempre que seja possível deve ser incluída documentação iconográfica apropriada, da
melhor qualidade gráfica possível.
As notas, acessórias e contudo fundamentais:
Usam-se para identificar todas as citações presentes no texto, emitir breves
considerandos sobre as fontes utilizadas ou tecer considerações marginais e
desenvolvimentos laterais de modo a não fragmentar a sequência do discurso.
Também podem servir para remeter o leitor para referênciasintratextuais ou para
outras obras de interesse correlato não citadas na bibliografia.
A sua localização no rodapé da página é a mais conveniente. Nos livros antigos podem
ainda encontrar-se nas margens laterais, no final de capítulo ou da obra, mas esta
apresentação não deve ser adoptada pois torna a sua consulta fastidiosa.
O bom senso obriga a doseá-las parcimoniosamente: um texto cujas notas no rodapé
ocupem espaço igual ou superior ao do corpo principal está mal estruturado e
desrespeita o leitor.
Devem obedecer a uma numeração única ao longo da obra, e nunca reiniciada com a
mudança de página ou capítulo.
O espacejamento é de 1 linha, ou seja, o menor possível e sempre inferior ao do
corpo principal do texto.
As referências bibliográficas feitas em nota não obedecem à regra bibliográfica geral
da inversão da ordem do nome próprio / apelido.
Quando se repete a referência a um mesmo autor presente na nota imediatamente
anterior utiliza-se idem.
Quando é repetida a referência a uma mesma obra já citada na nota precedente utiliza-
se ibidem.
Quando a referência coincide em autor e obra escreve-se idem, ibidem (ou id., ibid.).
Quando é citada obra de um autor já referido mas em nota não imediatamente anterior
indica-se o nome do autor seguido de op. cit.
Quando se pretende fazer o confronto com uma interpretação ligeiramente divergente
daquela que adoptamos devemos escrever antes dessa referência bibliográfica
completa a menção cf. Se o nosso argumento é totalmente oposto a outro que ainda
assim queremos registar então indicaremos a sua localização bibliográfica precedido
de contra ou pace. Se pelo contrário pretendemos confirmar os nossos pontos de vista
com o testemunho de outros autores então iniciamos a sua indicação com uide.
Quando a alusão a um texto se prolonga por várias das suas páginas sucessivas, em
alternativa a pp. 4-7 pode usar-se p. 4 e ss. Claro que citações tão extensas não serão
nunca formais mas conceptuais. Quando o assunto em discussão ocorre em diversos
locais da obra citada não serão indicadas páginas específicas utilizando-se antes a
expressão passim.
Não se deve citar "em segunda mão" utilizando uma citação recolhida por outro autor:
as passagens devem ser confirmadas com a ida às fontes indicadas. Quando seja
impossível aceder à fonte original por insuficiente identificação desta na citação deve
intercalar-se entre a passagem citada e quem a apresenta a menção apud.
Reserva-se o uso da partícula in para os casos em que o autor de um artigo ou
capítulo difira do autor ou organizador da obra em que este está integrado.
Quando se cita um verbete de dicionário ou enciclopédia deve-se anteceder o termo
que identifica a entrada (que poderá estar em MAIÚSCULAS ou VERSALETES) pela
convenção s. u. Também se pode fazer preceder o lema por uma pequena ->.
Lista de abreviaturas e siglas latinas ou inglesas (em itálico) e portuguesas (em
redondo) mais usadas no aparato de citação das notas:
aauu. (auctores uarii) - vários autores
aka (also known as) - também conhecido como... (indicação de um pseudónimo)
© - copyright - direitos de autor para...
ex. - exemplo
et al. (et alii) - e outros
id. (idem) - o mesmo (autor)
ibid. (ibidem) - na mesma obra
id, ibid. (idem, ibidem) - o mesmo autor, na mesma obra
eod. loc. (eodem loci) - no mesmo lugar, na mesma página da mesma obra antes
citada
op. cit. (opere citato) - obra citada
ob. cit. - obra citada
r (reprint) - reedição - ano da, suprascrito após a respectiva data (por limitações
técnicas substituídas aqui por parênteses).
ap. (apud) - conforme citação em...
in - em, na obra
cf. (confer) - confira
col.(cols.) - coluna(s)
§ - parágrafo
cf. supra p. 2, § 4 - confira acima na página 2, parágrafo 4 (parágrafos ou páginas
anteriores ao texto)
cf. infra p. 115, l. 8 - confira abaixo na página 115, linha 8 (linhas ou páginas
posteriores ao texto)
cf. nota 3 - confira a nota 3
ud. (uide) - veja
ut supra, ut dictum supra - como acima foi dito
ms., mss. (manu scriptum, scripti) - escrito(s) à mão
pass. (passim) - em vários passos da obra
pp. (paginis) - nas páginas
pp. ss. ou p. 4 e ss. - nas páginas seguintes ou na página 4 e seguintes
s. u. (sub uoce) - sob o lema (entrada) lexical, usado em enciclopédias e dicionários
n. b. (nota bene) - atenção a esta nota
p. s. (post scriptum) - escrito depois
incipit - início de um texto, que não deve ser confundido com o título e os subtítulos ou
cabeçalhos
explicit - final de um texto, que não deve ser confundido com o cólofon
N. B. - em latim ao <V> maiúsculo corresponde o <u> minúsculo.
Casos especiais de pontuação: A dupla pontuação jamais pode ser usada: se o texto,
nota ou referência bibliográfica terminam por uma sigla, omite-se o ponto final.
Ex: O caso seria pois arquivado pelo tribunal do Trabalho, após todas as partes terem
sido ouvidas pelos juizes do TT.
Contudo, certas abreviaturas estrangeiras não são grafadas com pontos mas sim como
palavras compactas: asap (as soon as possible), aka (also known as), etc.
Convenções bibliográficas
Livros: Apelido e nome do autor (este último pode ser abreviado), título e subtitulo em
itálico, volume, menção «tese de mestrado, doutoramento apresentada à Univ. de ...»*,
local e data de publicação (sem separação por vírgula), número de edição
supraescrito; não se indicam as colecções ou editoras; segue-se, se for o caso, a
menção: trad. port. (de), nome e apelido do tradutor (facultativo), título da obra
traduzida em itálico, local e data desta edição; se apenas se deseja registar a
tradução, então o título traduzido é indicado em itálico seguido da menção <trad.>, do
idioma da tradução abreviado, do nome do tradutor (dispensável) e do local e data de
edição.
* - esta menção só se aplica a obras NÃO saídas ao público, e das quais as únicas
cópias disponíveis se encontrem nas secretarias e bibliotecas das Universidades que
conferem o grau. Caso a obra tenha sido objecto de uma edição pública esta menção
será omissa. Convém sempre citar a versão publicada, necessariamente posterior, não
só pela maior facilidade de consulta para os leitores mas também por ter sido objecto
de revisão e melhoramento.
Note-se que nos títulos de obras em língua portuguesa ou inglesa todas as palavras,
excepto as partículas de ligação, são iniciadas por maiúsculas (ud. infra o caso
especial dos títulos de artigos em português). Nos títulos em francês, italiano e latim
apenas a primeira palavra (partícula ou não) é grafada com maiúscula inicial. Em
espanhol o sistema tende ao hibridismo. Em alemão tanto a primeira palavra como
todos os substantivos seguintes são também inicializados com maiúscula. Em qualquer
idioma os nomes próprios constantes de um título também exigem maiúscula inicial.
A separação entre autor e título pode ser feita por travessão <->, ponto <.> ou vírgula
<,>.
DIAS, Jorge - Estudos de Antropologia, vol. 1, Lisboa 1990.
Quando existem dois autores o nome e apelido do segundo não obedecem à regra da
inversão bibliográfica:
BRETON, Philippe e Serge Proulx, A Explosão da Comunicação, trad. port., Lisboa
1997.
Quando os autores são três ou mais serão substituídos por AAVV.
AAVV., Introdução à Linguística Geral e Portuguesa, Lisboa 1996.
No caso dos livros compostos de artigos o nome do organizador, compilador, ou por
vezes também chamado editor substitui o do autor:
COELHO, J. do Prado (dir.), Dicionário de Literatura Portuguesa, 5 vols., Porto 19894.
Só se menciona mais do que uma edição da mesma obra quando existam diferenças
significativas entre os conteúdos da última versão e os da obra original, ou um grande
hiato entre as suas datas de publicação:
HAVELOCK, E. - Preface to Plato, Cambridge Mass. 1963, 19947.
Caso se trate de uma simples reedição anastática deve ser usada a menção <reprint>
suprascrita após o ano da reedição. Na terminologia editorial portuguesa, espanhola e
francesa os editores confundem deliberadamente, com intuitos comerciais, o conceito
de nova edição com o de nova tiragem (reimpressão).
GOODY, Jack, The Domestication of the SavageMind, Cambridge 1977, 1995r.
Em obras espanholas há que ter presente que o apelido a indexar é o primeiro e não o
último, como na generalidade das línguas:
RUIZ GARCÍA, Elisa, Manual de codicología, Madrid 1988 e não GARCÍA, Elisa R.
A única excepção dá-se quando o autor espanhol abreviou o primeiro apelido.
Nem sempre se conseguem obter numa obra todos os elementos indispensáveis para
uma correcta referência. Nesses casos usam-se as expressões:
s/l - sem local de edição
s/d - sem data
s/a - sem indicação de autor
Se o título está omisso é substituído pela primeira frase do texto (incipit).
Em bibliografias muito extensas foi outrora empregue o método de numerar os títulos e
citá-los de acordo com essa numeração. Este procedimento pouco fiável tem sido
felizmente abandonado. Mais feliz é a solução que consiste em isolar os elementos
bibliográficos com um grafismo especial que destaque o ano de edição, que por sua
vez se antepõe ao título e a todos os restantes elementos:
Mc Luhan, Marshall - 1962, 1992(r) -The Gutenberg Galaxy
Toronto, Toronto
_______________ - 1964, 1995(r) - Understanding Media
New York, Cambridge Mass.
No caso do mesmo autor ter várias obras publicadas no mesmo ano estas deverão ser
distinguidas por letras: 1963a, 1963b, etc.
Este método permite que nas notas se substituam as referências bibliográficas
completas presentes na bibliografia pela simples indicação do nome do autor, da data
de edição e da página da citação:
McLuhan, 1964, pp. 24-29.
Livros de artigos: Apelido e nome do autor do artigo, título do artigo em redondo só
com maiúscula inicial, seguido da menção <in> e do nome e apelido do
director/compilador da obra geral, título da obra geral em itálico, etc.
HERAS, Antonio R. de las, Hipertexto y libro electrónico, in José Romera Castillo et al.,
Literatura y multimedia, Madrid 1997
Artigos de enciclopédias: muitas vezes o nome do autor está omisso, pelo que basta
citar a entrada (lema) em redondo, precedida da indicação s.u. (sub uoce), seguida da
indicação AAVV., e do título da enciclopédia em itálico, etc.
Artigos de revistas: Deve ser mencionado o apelido e nome do autor, o título do artigo
só com maiúscula inicial, o nome da publicação em itálico seguido do seu número de
série em redondo, o local e a data, as páginas:
SANTOS, F., A «tentação da carne» ou uma nova interpretação do mito do Génesis, 3,
Liberdade 1, Lisboa 1998, pp. 91-96.
Artigos de jornais de grande tiragem, diários ou semanais, dispensam o local de
publicação e mesmo a página, o número de série embora aconselhável é facultativo e
a data é expressa em dd/mm/aa.
PIMENTA, Alberto, Sem coluna vertebral, Diário de Notícias 29.01.95.
Recensões críticas: o nome da obra original é posto em redondo entre «aspas» e
segue as regras das maiúsculas para livros, o título da recensão, se existir, segue as
regras dos artigos, senão é substituído pelas palavras <recensão crítica de>..
SANTOS, Delfín, «Los Gobernadores Provinciales en el Occidente Bajo-Imperial»,
recensão crítica de, Archivo Español de Arqueología 61, Madrid 1988.
Internet/WWW: Apelido e nome do autor quando disponíveis (o que não é muito
frequente), nome do documento (segue as regras das maiúsculas para títulos de
artigos, apenas na palavra inicial), URL (Uniform Resource Locator) em itálico, data de
publicação do site (se facultada pelo autor) e/ou data de acesso ao site (se a anterior
não está disponível); esta relativa indefinição temporal provém do facto de se entender
que os documentos publicados na www estão em edição contínua, sendo apenas
importante referenciar o momento da sua consulta online:
McQUARRIE, Edward & David Mick - Figures of Rhetoric in Advertising Language,
http://lsb.scu.edu/~emcquarrie/rhetjcr.htm, 21.05.00
Nota: quando a página citada corresponde a «home.htm», «default.htm» ou
«index.html», assumidos automaticamente pelo server, estes omitem-se do final do
URL que se limita ao directório correspondente.
Internet/Newsgroups: Apelido e nome do autor do post, endereço do seu e-mail, título
do post em redondo como artigo, grupo(s) onde esteve afixado em itálico e data de
afixação (esta é obrigatória e bem definida pelos sistemas de leitura de news, ao
contrário do que se passa com os documentos da www).
SANTOS, Filipe,filipe@ip.pt, Árabes na Península, soc. culture. portuguese, 09.07.96.
Correspondência: Número de inventário se existente, nome e apelido do autor seguido
da menção "a" e do nome e apelido do destinatário, data no formato dd/mm/aa, nome
do arquivo onde se encontra a peça epistolar.
N. B.: As vírgulas apostas e omitidas nos exemplos acima devem constar nessa forma
exacta numa referência bibliográfica.
As citações de texto: Uma simples alusão às palavras ou aos escritos de outrem difere
bastante da verdadeira citação, e constitui uma referência irresponsável e inverificável
por ser omissa sobre as fontes consultadas; como tal não tem cabimento num trabalho
científico, onde só há lugar à citação textual e em que a passagem ou passagens
transcritas são exactamente iguais ao texto original (ipsis uerbis) e são assinaladas por
«aspas» ou itálico. A citação pode ocorrer no corpo do trabalho ou nas notas. Até ao
limite de três linhas as palavras citadas são integradas no texto. A partir desse número
é necessário destacá-las utilizando um ou todos os seguintes processos:
- separação por parágrafo
- alteração dos caracteres gráficos: tipos (fontes) diferentes e/ou em tamanho
diferente (geralmente menor)
- ampliação das margens da folha (mancha menor ou pelo menos reduzida à
esquerda)
- mudança de espacejamento.
SÍMBOLOS UTILIZADOS NA CORRECÇÃO DE PROVAS TIPOGRÁFICAS
http://www.delfim.info/documentologia/monog.htm
Bibliografia Selectiva:
ANTUNES, Álvaro, Manual de Estilo Gráfico, Mem Martins 1997
CARVALHO, João Soares, A Metodologia nas Humanidades: Subsídios para o Trabalho Científico, Mem
Martins 1994
CEIA, Carlos, Normas para Apresentação de Trabalhos Científicos, Lisboa 1995
FERNANDES, António, Métodos e Regras para Elaboração de Trabalhos Científicos e Académicos,
Porto 1994
FRADA, João, Guia Prático para Elaboração e Apresentação de Trabalhos Científicos, Lisboa 1997(8).
FRAGATA, Júlio, Noções de Metodologia para a Elaboração de um Trabalho Científico, Porto 1973(2)
SALOMON, Délcio, Como Fazer uma Monografia, São Paulo 1996(4).
SERRANO, Pedro, Redacção e Apresentação de Trabalhos Científicos, Lisboa 1996.
SOUSA, Gonçalo, Metodologia da Investigação, Porto 1998 (o único trabalho, tanto quanto sei, que cita
este site, mas numa versão e instalação anteriores).

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