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Conceitos Iniciais sobre Internet das CoisasConceitos Iniciais sobre Internet das CoisasConceitos Iniciais sobre Internet das Coisas O que são coisas no Contexto de IoT?O que são coisas no Contexto de IoT?O que são coisas no Contexto de IoT? Conceitos sobre a TecnologiaConceitos sobre a Tecnologia de Internet das Coisasde Internet das Coisas Weiser (1999) menciona que as tecnologias mais profundas são aquelas que desaparecem. Lyytinen e Yoo (2002) discutem que o próximo passo da computação é tornar o computador embutido nas ações naturais e interações humanas. A essência da computação pervasiva reside na criação de ambientes saturados de computação e capacidade de comunicação que se integrem à vida humana (SATYANARAYANAN, 2001). Em abordagens preliminares, observa-se que deverão existir centenas de dispositivos por pessoa, por ambientes, de todas as escalas, conectados às redes sem fio, tornando a computação onipresente; além da evolução das interfaces com os seres humanos, as quais deverão ser mais transparentes e simples (WEISER, 1999). Tal revolução não influenciará somente na quantidade de informações, mas também em sua qualidade. Inúmeros e pequenos processadores embutidos em diversos objetos estarão integrados no dia a dia. Weiser (1999) afirma que a tecnologia é somente um meio para o propósito, ou seja, uma ferramenta. Nesse momento se define o termo computação ubíqua, em uma forma mais acadêmica e idealista; ao passo que o sentido de computação pervasiva aparece como uma tecnologia ao processamento onipresente, sendo estabelecida pela indústria (MATTERN; ZURICH, 2005) – embora tais termos possam ser encarados como sinônimos. A internet das coisas – Internet of Things (IoT) – é definida como uma infraestrutura de rede global, que interconecta fisicamente e virtualmente objetos com o objetivo de explorar dados capturados e as suas capacidades de comunicação. Trata-se de infraestrutura que contempla e envolve a internet e as redes de comunicação, necessitando de identificação única de objetos, sensores e capacidade de conexão como as suas bases para o desenvolvimento independente de serviços e aplicações. É caracterizada pelo alto grau de captura autônoma de dados, transferência de eventos de rede, conectividade e interoperabilidade (CASAGRAS, 2009). A aplicação do termo coisas inclui substâncias e produtos que são as bases da sobrevivência humana e que existem em grandes quantidades e de diferentes tipos. Contudo, tal concepção vai de encontro à definição de computação pervasiva, já formulada. Quais são os tipos de Dispositivos para IoT?Quais são os tipos de Dispositivos para IoT?Quais são os tipos de Dispositivos para IoT? IoT refere-se à próxima geração de internet (BAHGA; MADISETTI, 2014), a qual possuirá trilhões de nós, os quais representados por pequenos dispositivos ubíquos ou embutidos nos diversos ambientes, dotados de sensores e interconectados a servidores web, supercomputadores ou clusters. Tecnologias como as redes de sensores, a identificação única de objetos, comunicação móvel, localização em tempo real, computação ubíqua e o protocolo IPv6 integram a nova infraestrutura de computação e comunicação. As casas do futuro explorarão enormemente o paradigma de computação pervasiva e internet das coisas. Controlarão aquecimento, luzes, compras, aparelhos ou até mesmo o ato de cozinhar. Assim, torna-se importante que tais aplicações possuam (INTILLE, 2002): Heterogeneidade e distribuição dos dispositivos; Dinamismo do ambiente; Escalabilidade, autoadaptação e simplicidade; Segurança – sendo papel fundamental nos ambientes pervasivos; Interfaces intuitivas e naturais; Confidencialidade e integridade de ambientes ou dados das aplicações. Conforme se observa em Souza (2015), são propostas três classes de dispositivos para IoT, vejamos: 1. Objetos puramente passivos com identificação e dados fixos são aqueles presentes na physical interface zone – parte superior da Figura 3; 2. Objetos dotados de moderado poder computacional e percepção de contexto, os quais, por meio de sensores, podem gerar mensagens e variar a informação associada a esses de acordo com 3. Objetos que possuem conectividade em rede, sem a intervenção humana, possibilitando a emergência de inteligência nos sistemas de rede, representados pelos objetos presentes na physical interface zone – na parte inferior da Figura 3. o tempo e lugar, representados pelos objetos presentes na physical interface zone – mais ao centro da Figura 3; O modelo ilustrado pela Figura 3 pode ser exemplificado por meio de um processo baseado em IoT (HUANG; LI, 2010), no qual um objeto do mundo real possui uma informação, por exemplo, dentro de uma tarja eletrônica; tal informação é resgatada por um interrogador, este que pode estar conectado a um serviço ou a uma aplicação, onde usuários ou aplicações – que estão no mundo real – poderão ler ou compartilhar a informação do objeto em tempo real. Por fim, essa aplicação pode atuar no ambiente por meio dos atuadores presentes em objetos (SOUZA, 2015). Importante!Importante!Importante! Cabe ressaltar que a tarja eletrônica pode ser substituída por outras tecnologias de identificação única, ou seja, não se restringe à tecnologia de Rfid. Como aplicações para IoT são sugeridas diversas áreas,Como aplicações para IoT são sugeridas diversas áreas,Como aplicações para IoT são sugeridas diversas áreas, tais como:tais como:tais como: Casas inteligentes; Vida assistida; • Aplicações médicas; Indústrias inteligentes; Segurança e controle de acesso; Carros inteligentes; Tráfego inteligente; Prevenção de acidentes com a comunicação carro a carro: Cidades inteligentes e monitoramento: Compras automatizadas; Logística inteligente; Monitoramento de vida anima Cenários para estimação, alertas e recuperação de desastres naturais: Uso de energia elétrica, água, gás etc.; Ambientes inteligentes com monitoramento e controle de consumo de energia: Sistemas inteligentes de entretenimento; Sistemas inteligentes para a agricultura e rastreabilidade da cadeia de origem de alimentos e itens: Exemplificando uma Aplicação de IoTExemplificando uma Aplicação de IoTExemplificando uma Aplicação de IoT em Ambiente Residencialem Ambiente Residencialem Ambiente Residencial Uma aplicação de casa inteligente tem como alguns requisitos ou premissas a interface intuitiva junto ao usuário, além de segurança, escalabilidade, heterogeneidade dos dispositivos, autoadaptação ao ambiente e reconhecimento de contexto de usuário. a arquitetura é composta por uma camada de dispositivos com sensores e atuadores, os quais interligados por meio do microcontrolador Arduino (BANZI, 2011) que, neste caso, tem a função de gateway para IoT, ou seja, deve interconectar os dispositivos, enviando e recebendo os comandos. As camadas superiores são representadas por um middleware – ou plataforma –, que permite a interação e o processamento das mensagens enviadas/recebidas e pelas aplicações e inteligência ao processamento e à interface com o usuário. Note que diversas são as tecnologias habilitadoras e os desafios inerentes ao desenvolvimento e à evolução da tecnologia de internet das coisas, por exemplo: Computação em nuvem; Tecnologias de armazenamento de dados em nuvem; Tecnologias para transferências de dados; Tecnologia de big data para processar o grande volume de dados gerados; Algoritmos ou sistemas de reconhecimento de padrões e inteligência artificial; Tecnologias de identificação única de objetos; Padrões para interoperabilidade entre os dispositivos/equipamentos de diferentes fabricantes; Tecnologias para a segurança e privacidade dos dados e aplicações em IoT – imagine a sua casa ou o seu carro sendo invadido por um cracker; Novos serviços e aplicações ainda não existentes – sendo este um bom tema para empreendedores; Novas maneiras de tarifações e cobranças pelos serviços de IoT; Novas áreas de atuação profissional; Análise dos impactos dessas tecnologias na sociedade como um todo – sejam sociais, ambientais,psicológicos, educacionais, de legislações e regulamentações, entre diversos outros.
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