Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATRATIVIDADE DE DIFERENTES ISCAS PARA FORMIGAS URBANAS CINTIA GONÇALVES OLIVEIRA Orientador: Prof. Dr. ODAIR CORREA BUENO Agosto/2008 Monografia apresentada ao Instituto de Biociências do Campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Entomologia Urbana: Teoria e Prática. ................................ . Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com “Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.” (Mário Quintana) Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com Aos meus pais, José Roberto Forão de Oliveira e Priscilla Pinto Gonçalves Oliveira, e à minha irmã, Bárbara Gonçalves Oliveira, pelo amor, incentivo e suporte em cada etapa da minha vida Dedico Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com À Fabiana Correa Bueno, pela amizade, companheirismo, lealdade, cumplicidade e confiança em todos os momentos Ofereço Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Odair Correa Bueno, pela orientação, confiança, apoio, amizade e compreensão no desenvolvimento deste trabalho e nos últimos 10 anos; Ao Prof. Dr. Osmar Malaspina, pela confiança, amizade e compreensão; À Fabiana Correa Bueno, pelo auxílio, pelos ensinamentos e pelo exemplo de determinação durante o desenvolvimento deste trabalho, mas principalmente pela amizade; À Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro, em especial ao Centro de Estudos de Insetos Sociais, pelo acesso aos laboratórios e ao material para desenvolvimento da pesquisa; À Tapinoma, pela oportunidade e por disponibilizar seus produtos para a realização dos testes; Às amigas e funcionárias do Centro de Estudos de Insetos Sociais, Necis Miranda de Lima e Olívia Maria Costa de Souza, pelo apoio; À Marcela Ceccato, pelo apoio, pela amizade e pela colaboração; Ao Daniel, pela colaboração; Aos amigos Fabiana, João, Andrigo e Necis, que em muitos momentos prestaram colaboração técnica e psicológica, e que com alegria, fizeram o dia a dia se tornar mais agradável; À Sônia, pelo carinho sempre presente; À Fabiana, ao Igor, ao Patric e ao Anderson, pela amizade sincera que a distância não vai separar; Ao Caio e à Rosângela, pelo presente divino, meu afilhado, Mateus, que me traz tanta felicidade; Ao Mateus e à Maria Eduarda, por trazerem tantos momentos alegres; Aos meus pais, José Roberto e Priscilla, pela confiança, pelo amor, pelo incentivo e por estarem sempre tão presentes; À Barbara, minha irmã, por acreditar tanto em mim e por estar sempre ao meu lado, me apoiando e estimulando em cada decisão; Aos meus avós, Gentil e Zulma, por todo amor, dedicação e cuidados, que sempre me deram forças. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com ÍNDICE Páginas RESUMO....................................................................................................................06 ABSTRACT................................................................................................................07 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................08 2. REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................11 2.1. Biologia...........................................................................................................11 2.2. Adaptação ao ambiente urbano......................................................................13 2.3. Controle...........................................................................................................13 2.4. Iscas tóxicas....................................................................................................14 3. MATERIAL E MÉTODOS.......................................................................................15 3.1. Espécies de formigas utilizadas......................................................................15 3.2. Manutenção das colônias...............................................................................15 3.3. Testes de atratividade.....................................................................................16 3.4. Formulações...................................................................................................16 3.5. Análise dos dados...........................................................................................17 4. RESULTADOS.......................................................................................................18 4.1. Linepithema humile.........................................................................................18 4.2. Monomorium floricola......................................................................................20 4.3. Monomorium pharaonis..................................................................................21 4.4. Camponotus vittatus.......................................................................................22 5. DISCUSSÃO..........................................................................................................24 6. CONCLUSÕES......................................................................................................26 7. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 27 Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com RESUMO Dentre as espécies de formigas consideradas pragas, as atenções nos últimos anos têm sido voltadas para um grupo de espécies que possuem hábitos e um conjunto de características específicas, que possibilitaram dominar esse ambiente. Essas formigas são chamadas de “espécies andarilhas” (tramp species). As características que destacam esse grupo são: poliginia; populações unicoloniais; colônias polidômicas; reprodução das colônias por fragmentação (sociotomia); pouca estruturação dos ninhos e operárias de tamanho reduzido. A eliminação de formigas em ambientes urbanos é muito complexa, devido, principalmente, às reinfestações constantes, à dificuldade na localização dos ninhos e à presença de vários ninhos em uma mesma área. Geralmente, a obtenção de resultados satisfatórios necessita da combinação de estratégias de controle, porém, deve-se limitar ao máximo o tratamento com inseticidas. A melhor forma de controle é a utilização de iscas tóxicas. As iscas devem ser fundamentalmente compostas de um ou mais veículos de origem orgânica ou, com raras exceções, de compostos minerais que transportam em si um composto inseticida. O estudo da dinâmica de nutrientes é importante no controle efetivo das formigas, pois, ao se conhecer todo o percurso de uma ou várias substâncias numa colônia, facilita a formulação de iscas tóxicas e, assim, atingir corretamente o alvo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atratividade, para as espécies de formigas Linepithema humile, Monomorium floricola, Monomorium pharaonis e Camponotus vittatus, das iscas Honeydew, Formitap AB, Formitap AB-Max, Formitap S e Formitap S-Plus. As iscas foram oferecidas simultaneamente e em posições sorteadas para seis colônias. Os dados foram acumulados no final de sessenta minutos para as seis colônias e calculado um índice de atratividade, onde cada valor foi dividido pela formulação mais atrativa. Os valores obtidos foram analisados graficamente, considerando a freqüênciade formigas forrageando em cada tipo de isca, em intervalos de tempo de dez minutos, ao longo dos sessenta minutos de teste. Ficou evidente a variação na atratividade de diferentes formulações para as quatro espécies de formigas estudadas. No geral, houve maior preferência pelas formulações contendo carboidratos. Palavras chave: formigas, iscas, atratividade, Linepithema humile, Monomorium floricola, Monomorium pharaonis, Camponotus vittatus. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com ABSTRACT Among the species of ants considered pests, attention in recent years have been aimed at a group of species that have habits and a set of specific characteristics, which enabled dominate the environment. These ants are called tramp species. The characteristics that distinguished this group are: polygyny; monocolonial populations; reproduction of colonies by fragmentation; poorly structured nests and small workers. The elimination of ants in urban environments is very complex, mainly due to constant reinfestations, the difficulty in locating the nest and the presence of several nests in the same area. Generally, to obtain satisfactory results requires a combination of strategies to control, however, treatment with insecticides must be limited to a maximum. The best way to control is the use of toxic baits. The baits should be mainly composed of one or more vehicles of organic origin or, with rare exceptions, composed of mineral carrying itself a compound insecticide. The study of the dynamics of nutrients is important in effective control of ants, therefore, to know if the entire journey of one or several substances in a colony, facilitates the formulation of toxic baits and thus achieve the target correctly. The objective of this study was to evaluate the attractiveness, for the species of ants Linepithema humile, Monomorium floricola, Monomorium pharaonis, and Camponotus vittatus, the baits Honeydew, Formitap AB, Formitap AB-Max, Formitap S and Formitap S-Plus. The baits were offered simultaneously and in random positions to six colonies. The data were accumulated at the end of sixty minutes for the six colonies and calculated an index of attractiveness, where each figure was divided by the most attractive formula. The figures were analyzed graphically, considering the frequency of ants in each type of bait, at intervals of time of ten minutes, along with the sixty-minute test. It was clear the change in the attractiveness of different formulations for the four species of ants studied. Overall, there was greater preference for formulas containing carbohydrates. Keywords: ants, baits, attractiveness, Linepithema humile, Monomorium floricola, Monomorium pharaonis, Camponotus vittatus. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 1. INTRODUÇÃO As formigas são insetos sociais dominantes na maioria dos ecossistemas terrestres, com exceção dos pólos (WILSON, 1987). Atuam na estabilidade do ambiente, nas condições do solo, na polinização das plantas e na dispersão de sementes (HÖLDOBLER e WILSON, 1990). Porém, quando o ambiente é alterado, principalmente pela atividade humana, esses insetos podem tornar-se pragas incontroláveis (BUENO et al., 2005). A ocorrência de formigas em ambientes urbanos tem sido relatada há muito tempo, entretanto, à medida que a urbanização se intensifica, as condições para a sobrevivência desses insetos aumentam. Como qualquer ambiente natural, os ambientes artificiais podem ser colonizados e explorados por várias espécies de formigas. Assim, algumas delas são encontradas associadas aos homens, tais como em residências.(EICHLER, 1990; HUMAN e GORDON, 1996; BUENO e CAMPOS- FARINHA, 1999). Dentro das residências, a presença de formiga é constante, causando incômodo, principalmente com seu aparecimento em cozinhas, banheiros e despensa de alimentos (EICHLER, 1962 e 1978). Os prejuízos podem ser ainda maiores quando ocorrem em indústrias alimentícias, instituições de pesquisa, zoológicos, museus, cabines de eletricidade e, principalmente, em hospitais, onde podem atuar como vetores mecânicos de microrganismos patogênicos (EICHLER, 1978; FOWLER et al., 1993; CINTRA, 2006). A infestação de formigas em ambientes urbanos é uma das principais reclamações recebidas por entidades especializadas no controle de pragas e, até o Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com momento, é considerada de difícil controle pelos profissionais da área (CORRÊA, 2000). Dentre as espécies de formigas consideradas pragas urbanas, as atenções nos últimos anos têm sido voltadas para um grupo de espécies que possue hábitos e um conjunto de características específicos, que possibilitaram denominar esse ambiente. Essas formigas de “espécies andarilhas” (tramp species). As características que destacam esse grupo são: poliginia, várias rainhas compartilham a mesma colônia sem dominância ou comportamento agressivo entre elas; populações unicoloniais: não há comportamento agressivo entre as operárias de colônias diferentes na mesma área; colônias polidômicas, ou seja, existem vários ninhos interligados, formando uma grande colônia; reprodução das colônias por fragmentação (sociotomia); pouca estruturação dos ninhos e operárias de tamanho reduzido (PASSERA, 1994). A eliminação de formigas em ambientes urbanos é muito complexa, devido, principalmente, às reinfestações constantes, à dificuldade na localização dos ninhos e à presença de vários ninhos em uma mesma área. Geralmente, a obtenção de resultados satisfatórios necessita da combinação de estratégias de controle, porém, deve-se limitar ao máximo o tratamento com inseticidas (BUENO, 1997). Métodos convencionais de controle de insetos em geral, como o uso de aerossóis e inseticidas pós ou líquidos, têm sido empregados contra as formigas em ambientes urbanos, porém, os resultados apresentados são pouco satisfatórios. Esses inseticidas atingem apenas as operárias que saem para forragear (aproximadamente 5% a 10%) e não a colônia como um todo. Além disso, o problema pode ser agravado pela fragmentação da colônia que, em médio prazo, promove o aumento do nível de infestação na área ou a dispersão de formigas para outras áreas (GREEN et al., 1954; BUENO e CAMPOS-FARINHA, 1999). A melhor forma de controle é a utilização de iscas tóxicas. As iscas devem ser fundamentalmente compostas de um ou mais veículos de origem orgânica ou, com raras exceções, de compostos minerais que transportam em si um composto inseticida. O estudo da dinâmica de nutrientes é importante no controle efetivo das formigas, pois, ao se conhecer todo o percurso de uma ou várias substâncias numa colônia, facilita a formulação de iscas tóxicas e, assim, atingir corretamente o alvo (WILLIAMS, 1994; BUENO e CAMPOS-FARINHA, 1999). Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com Pesquisadores da Unesp, em parceria com a Vitex e apoio da Fapesp desenvolveram o SIMIS (Sistema de Monitoramento de Insetos) e, após 2 anos de pesquisa, disponibilizaram 5 formulações de iscas para serem utilizadas no monitoramento e controle das formigas urbanas. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a atratividade para diferentes espécies de formigas urbanas, das iscas Honeydew, Formitap AB, Formitap AB-Max, Formitap S e Formitap S-Plus. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1. Biologia As colônias de formigas apresentam tanto indivíduos adultos, quanto pupas, larvas e ovos. Entre os adultos, as formas aladas correspondem aos sexuais (fêmeas que poderão ou não transformar-seem rainhas e machos, que geralmente aparecem uma vez por ano). As formas ápteras (operárias) são fêmeas estéreis, que constituem a grande maioria dos indivíduos da colônia, podendo ser todas do mesmo tamanho (monomórficas) ou apresentar dois ou mais tamanhos diferentes (polimórficas) (BUENO e CAMPOS-FARINHA, 1999). As operárias são responsáveis pelo cuidado com a cria, pela alimentação das rainhas, pelo forrageamento de água e alimento, bem como pela defesa de toda a colônia (BERNT e EICHLER, 1987). As rainhas, maiores indivíduos da colônia, perdem suas asas após o vôo nupcial e são responsáveis pela postura de ovos. Os machos morrem após a cópula ou são mortos pelas operárias. Ocorre polietismo etário entre as operárias. Inicialmente passam por uma fase de amas, durante a qual desempenham atividades não específicas sobre a cria, fornecendo alimento, limpando-as, bem como as transportando para diferentes locais. Depois, passam por uma fase de tarefas internas. Nesta fase as formigas permanecem fora da região da cria, podendo exercer atividades específicas, tais como: cuidado com a rainha, trofalaxia, limpeza de outras operárias adultas, permanência no depósito de lixo e na entrada do ninho. As operárias mais velhas Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com atuam nas atividades externas do ninho, ou seja, em atividades exploratórias de coleta de água e alimento, e na defesa da colônia (BRENDT e EICHLER, 1987). Estima-se que no máximo 30% de uma população adulta de uma colônia exerçam atividades externas ao mesmo tempo. Geralmente esse valor não ultrapassa de 5 a 10% (BUENO e CAMPOS-FARINHA, 1999). Em várias espécies, o aparecimento de uma nova colônia ocorre pela divisão de colônias já existentes, fenômeno denominado de sociotomia (BUENO e BUENO, 2007). Todos os indivíduos da colônia passam por três estágios de desenvolvimento até atingir a fase adulta. São eles: ovo, larva e pupa. O adulto (imago) é o quarto estágio (BUENO e CAMPOS-FARINHA, 1999). A dieta das formigas é muito variada. A maioria é onívora, isto é, alimenta-se de tudo que encontra, seja doce, animal, seja vegetal. Algumas são carnívoras e alimentam-se de outros animais (mortos ou vivos), principalmente de outros insetos e de suas secreções (BUENO e CAMPOS-FARINHA, 1999). Por encontrar-se em fase de crescimento, as larvas requerem dietas ricas em proteínas. Os adultos, pelo contrário, requerem dietas ricas em carboidratos, pois seu metabolismo consome basicamente energia. A complexa organização social das formigas otimiza a dieta diferencial de cada um de seus indivíduos. Em muitas espécies de formigas os adultos ingerem açúcares provenientes de nectários florais ou extraflorais, de secreções de hemípteros, de frutas, ou inclusive diretamente de seiva de plantas. As larvas, ao contrário, são geralmente carnívoras, ingerem uma grande variedade de alimentos que lhes são trazidos pelas suas irmãs adultas, provenientes de artrópodes terrestres capturados vivos ou mortos, restos de vertebrados mortos, ovos de artrópodes, excrementos de aves ou outros animais, etc. (CAETANO et al., 2002). As formigas adultas se alimentam de substâncias no estado líquido. Assim, partículas sólidas e alimentos semi-sólidos, raspados ou lambidos pelas glossas são armazenados em uma cavidade denominada cavidade infrabucal (BUENO et al., 2008). As formigas trocam alimentos entre si. Desta maneira, as operárias passam alimentos digeridos e secreções produzidas pelas inúmeras glândulas. O fenômeno da troca de líquidos entre os membros de uma mesma colônia é chamado de trofalaxia e desempenha papel importante na organização social de muitas espécies de insetos sociais (WILSON, 1971; HOLDOBLER e WILSON, 1990). Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 2.2. Adaptação ao ambiente urbano Para colonizar o ambiente urbano, os insetos tiveram que se adaptar a condições muito variadas de habitats. Assim, as poucas espécies de formigas que conseguiram adaptar-se ao ambiente domiciliar tiveram grande sucesso na colonização devido, principalmente, à disponibilidade dos alimentos aí existentes e à falta de competidores. Pode haver várias razões para que apenas algumas espécies de formigas se adaptassem ao ambiente domiciliar, como a onivoria e a ausência de outras espécies de formigas que competissem por alimento e local de nidificação (ROBINSON, 1996). Os ninhos das formigas urbanas são pouco estruturados, elas geralmente se estabelecem em pequenas frestas de estruturas, sob azulejos e pisos, batentes de portas ou em equipamentos elétricos e eletrônicos. As formigas desprendem pouca energia na estruturação e defesa de seus ninhos. Quando perturbadas, preferem mudar a colônia para outro local ao invés de defenderem seu território, poupando energia para coleta de alimento e produção de seus descendentes (BUENO e BUENO, 2007). No ambiente urbano, predominam as espécies de formigas que possuem várias rainhas funcionais na mesma colônia sem que ocorra agressão entre elas, caracterizando a poliginia. Algumas espécies aboliram o vôo nupcial e o acasalamento acontece dentro do próprio ninho ou nas proximidades de sua entrada (BUENO e BUENO, 2007). 2.3. Controle As formigas, como as demais pragas urbanas, invadem as residências por três fatores básicos: alimento, água e locais para construção de seus ninhos (BUENO e CAMPOS-FARINHA, 1999). Algumas estratégias de controle físico e mecânico podem ser utilizadas para diminuir ou restringir a presença de formigas em determinados ambientes ou até mesmo para eliminar a colônia. O seu uso pode ser adotado em associação com o controle químico ou mesmo para substituir a utilização de substâncias químicas (BUENO e BUENO, 2007). Entre essas Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com estratégias está o cuidado com a limpeza dos ambientes e remoção regular de lixos, evitando, assim que operárias em busca de alimentos sejam atraídas. Aplicação de métodos químicos de controle pode, algumas vezes, resultar na eliminação da colônia, porém, para que isso ocorra, é necessário o uso de grandes quantidades de inseticidas, encarecendo o tratamento. Além disso, o uso exagerado de inseticidas pode contaminar utensílios domésticos, equipamentos em hospitais ou alimentos em fábricas de alimentos (BUENO e BUENO, 2007). A maioria das estratégias de controle químico mata por contato, o que não é suficiente para o controle da população de formigas em uma determinada área. O controle eficiente envolve a eliminação da colônia como um todo e não de apenas alguns indivíduos. Entre as estratégias atuais destacam-se as iscas tóxicas por serem incorporadas no ciclo alimentar da colônia, permitindo a ação do inseticida por ingestão (BUENO e BUENO, 2007). 2.4. Iscas tóxicas A aplicação de iscas é a melhor opção para ter sucesso no controle das formigas urbanas. Como em qualquer outra isca inseticida, o ingrediente ativo deve ser de ação lenta, para que as operárias, após o contato com o inseticida, vivam o suficiente para distribuí-lo para outras formigas, inclusive para a(s) rainha(s) e larvas (BUENO e CAMPOS-FARINHA, 1999). Apesar de ser um método relativamente prático, o emprego de iscas tóxicas deve ser feito com muito critério e requer uma série de conhecimentos para a obtenção de resultados satisfatórios. Para tal, é muito importante realizar a vistoria da área a ser tratada, localizando os formigueiros e identificando as espécies de formigas presentes (BUENO e BUENO, 2007). Segundo BUENO e CAMPOS-FARINHA (1999), a isca ideal deve ser atraente para diversas espécies, conter um ingrediente ativo que atue em baixas concentrações e não matar por contato. Essas características são fundamentais, pois o inseticidadeve entrar no ciclo alimentar da colônia. As operárias coletam a isca e, por trofalaxia, passam o alimento para larvas, rainha(s) e outras operárias. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. Espécies de formigas utilizadas Foram realizados testes com as seguintes espécies de formigas urbanas: 1) Linepithema humile Mayr, 1868 2) Monomorium floricola Jerdon, 1851 3) Monomorium pharaonis Linnaeus, 1758 4) Camponotus vittatus Forel, 1904 3.2. Manutenção das colônias: As colônias que foram utilizadas neste trabalho foram mantidas em condições de laboratório no Centro de Estudos de Insetos Sociais, Instituto de Biociências da Unesp de Rio Claro – São Paulo. As unidades de criação eram constituídas de caixas de madeira e tubos de ensaio encapados com papel celofane vermelho. Estas unidades foram dispostas em bandejas plásticas com uma camada de Teflon- 30 nas laterais para evitar a fuga das formigas. As colônias foram mantidas em salas climatizadas com temperatura entre 25°C e 28°C e abastecidas três vezes por semana com larvas de Tenebrio molitor (Coleóptera: Tenebrionidae), mel diluído em água na proporção 1:1 e água. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 3.3. Testes de atratividade As avaliações de atratividades das iscas foram realizadas em colônias padronizadas, constituídas de uma unidade de criação repleta de operárias adultas, cria e, pelo menos, dez rainhas. Os testes foram realizados em bandejas plásticas, com uma camada de Teflon-30 nas laterais, para evitar a fuga das formigas. Nessas bandejas estavam 1 unidade de criação (com cria, rainhas e operárias), água e o alimento (larvas de Tenebrio molitor e mel), que foi retirado 48 horas antes do experimento. Durante este tempo, foi oferecida somente água para as colônias. Após esse período, foram oferecidas as cinco formulações de iscas, simultaneamente. As iscas foram colocadas em tampinhas plásticas, medindo 3,5cm de diâmetro. Cada tampinha dessa continha aproximadamente 0,5g de isca e foram dispostas na bandeja com uma distância de 2,00 cm entre eles. As cinco formulações foram testadas simultaneamente em seis colônias. A posição que cada isca ocupará na bandeja foi estabelecida através de sorteio. O teste teve duração de 60 minutos, sendo contados a partir da colocação das iscas na bandeja. Foi determinante conta o número de formigas em cada isca a cada 10 minutos. Imagem 1: Operárias da espécie Linepithema humile nas iscas durante realização dos testes. 3.4. Formulações Foram testadas as seguintes formulações da empresa Tapinoma – Indústria e Comércio de Desinfestantes Ambientais: Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 1) Honeydew; 2) Formitap AB; 3) Formitap AB-Max; 4) Formitap S; 5) Formitap S-Plus. As formulações 1, 2 e 3, basicamente, contêm carboidratos, portanto solúveis em água (hidrossolúveis), enquanto que as formulações 4 e 5 contêm mistura de proteínas de origem vegetal e animal, solúveis em solventes orgânicos (lipossolúveis). 3.5. Análise dos dados Foi utilizada uma planilha para cada espécie de formiga, contendo informações sobre: temperatura, umidade relativa do ar, data e hora do experimento, além de tabelas destinadas aos valores encontrados na observação das formigas em cada formulação oferecida, nos diferentes tempos de observação. Os valores obtidos foram analisados graficamente, considerando a freqüência de formigas forrageando em cada tipo de isca, em intervalos de tempo de dez minutos, ao longo dos sessenta minutos de teste. Posteriormente, os dados foram acumulados no final de sessenta minutos para as seis colônias e calculado um índice de atratividade, onde cada valor foi dividido pela formulação mais atrativa. Os valores médios da quantidade de formigas por espécie presente nas diferentes iscas foi submetida a análise de variância não paramétrica (Kruskal- Wallis). Os resultados significativos foram analisados pelo teste de comparação múltipla de Dunn, utilizando o programa Prisma 3.0. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 4. RESULTADOS A tabela 1 resume a atratividade das iscas para as quatro espécies de formigas, representada pelo número médio de formigas na isca ao final de sessenta minutos. A tabela 2 contém os índices de atratividade calculados sobre os totais das seis colônias de cada espécie, no final de sessenta minutos. 4.1. Linepithema humile As formulações a base de carboidratos foram muito atrativas para Linepithema humile, por outro lado, as formulações sem carboidratos apresentam reduzida atratividade. A tabela 1 resume os valores médios e respectivos desvios padrões das formulações analisadas, cuja comparação pelo teste de Kruskal Wallis resultou em R=26,49 (p<0,0001), separando as formulações com carboidrato das lipídicas e protéicas. A tabela 2 contém os índices de atratividade total revela uma tendência de maior preferência para Honeydew. A análise gráfica da quantidade de operárias de Linepithema humile nas iscas no decorrer de sessenta minutos (Figura 1) revela a discrepância entre as formulações com e sem carboidratos. Sugere também que a atratividade alta é mantida nos primeiros 20 minutos de teste e depois diminui lentamente, provavelmente, devido à redução da área de exposição da isca. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com Média e desvio padrão de quantidade de formigas presente nas diferentes iscas (total em sessenta minutos). Média e desvio padrão da quantidade de formigas presente nas diferentes iscas thema humile Monomorium floricola Monomorium pharaonis Camponotus vittatus 436,33 ± 52,82 a 1392,67 ± 226,22 a 1407,50 ± 136,36 a 179,83 ± 109,34 a 219,00 ± 79,31 a 1048,83 ± 307,03 a 1138,33 ± 81,60 a 87,00 ± 64,89 a 259,33 ± 15,29 a 867,50 ± 210,46 a 718,33 ± 112,76 b 14,17 ± 8,61 a 29,17 ± 9,62 b 682,83 ± 339,75 b 1245,00 ± 142,24 a 12,67 ± 18,10 b 6,17 ± 3,19 b 788,00 ± 405,68 a 765,67 ± 192,56 b 7,50 ± 6,83 b 26,49 11,78 24,02 18,12 < 0,0001 < 0,0200 < 0,0001 < 0,0015 Letras diferentes indicam diferenças significativas do nível de 5 espécies (Teste de Dunn) . Índice de atratividade total Índice de atratividade total por espécie Linepithema humile Monomorium floricola Monomorium pharaonis Camponotus vittatus 1,00 1,00 1,00 1,00 0,50 0,75 0,81 0,48 0,59 0,62 0,51 0,08 0,07 0,49 0,88 0,07 0,01 0,57 0,54 0,04 Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 0 100 200 300 400 500 600 10 20 30 40 50 60 Tempo (min) N úm er o de fo rm ig as Honeydew Formitap AB Formitap AB-Max Formitap S Formitap S-Plus Figura 1: Quantidade de operárias de Linepithema humile nas diferentes iscas, durante uma hora (em intervalos de 10 minutos). 4.2. Monomorium floricola As operárias de Monomorium floricola, foram atraídas tanto para as formulações a base de carboidratos como para as de lipídios e proteínas. A tabela 1, que resume os valores médios e respectivos desvios padrões das formulações analisadas, revela que comparação pelo teste de Kruskal-Wallis resultou em R=11,78 (p<0,0200). A tabela 2, com os índices de atratividade total revela uma tendência de maior preferência para Honeydew e de uma maneira geral para os que contêm carboidratos, mas também para aquelas com lipídios e proteínas. A análise gráfica da quantidade de operárias de Monomorium floricola nas iscas, no decorrer de sessenta minutos (Figura 4), revela a proximidade entre as formulações com e sem carboidratos nos primeiros 20 minutos de teste, mas prevalecendo durante o temporestante a preferência por formulações a base de carboidratos. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 10 20 30 40 50 60 Tempo (min) N úm er o de fo rm ig as Honeydew Formitap AB Formitap AB-Max Formitap S Formitap S-Plus Figura 2: Quantidade de operárias de Monomorium floricola nas diferentes iscas durante uma hora (em intervalos de 10 minutos). 4.3. Monomorium pharaonis Monomorium pharaonis, assim como Monomorium floricola, foi atraída para formulações a base de carboidratos e também de lipídios e proteínas. A tabela 1, que resume os valores médios e respectivos desvios padrões das formulações analisadas, cuja comparação pelo teste de Kruskal-Wallis resultou em R=24,02 (p<0,0001), mostra a atratividade desta espécie para as formulações com carboidrato, assim como para as que contém lipídios e proteínas. A tabela 2, com os índices de atratividade total revela uma tendência de maior preferência para Honeydew. A análise gráfica da quantidade de operárias de Monomorium pharaonis nas iscas, no decorrer de sessenta minutos (Figura 3), revela a proximidade entre as formulações com e sem carboidratos. Sugere também que a atratividade alta é mantida durante todo o período do teste. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 10 20 30 40 50 60 Tempo (min) N úm er o de fo rm ig as Honeydew Formitap AB Formitap AB-Max Formitap S Formitap S-Plus Figura 3: Quantidade de operárias de Monomorium pharaonis nas diferentes iscas durante uma hora (em intervalos de 10 minutos). 4.4. Camponotus vittatus As formulações a base de carboidratos foram as mais atrativas e as formulações sem carboidratos apresentam pouca atratividade. Na tabela 1, que resume os valores médios e respectivos desvios padrões das formulações analisadas, com comparação pelo teste de Kruskal-Wallis resultou em R=18,12 (p<0,0015), separando as formulações com carboidrato das que contém lipídios e proteínas. A tabela 2, com os índices de atratividade total revela uma tendência de maior preferência para Honeydew. A análise gráfica da quantidade de operárias de Camponotus vittatus nas iscas, no decorrer de sessenta minutos (Figura 2), revela a diferença entre as formulações com e sem carboidratos. Sugere também que a atratividade alta é mantida durante todo o período do teste. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 0 50 100 150 200 250 10 20 30 40 50 60 Tempo (min) N úm er o de fo rm ig as Honeydew Formitap AB Formitap AB-Max Formitap S Formitap S-Plus Figura 4: Quantidade de operárias de Camponotus vittatus nas diferentes iscas, durante uma hora (em intervalos de 10 minutos). Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 5. DISCUSSÃO Carboidratos são fonte primária de energia (ABBOTT, 1978) e são ingeridos e usados no metabolismo com mais rapidez do que gorduras, que podem ser armazenadas nos corpos gordurosos nas formigas (FOWLER et al., 1991). Quando cada tipo de alimento foi oferecido, as diferenças de recrutamento de acordo com o alimento e a espécie de formiga podem ser resultado não somente de demanda nutricional da colônia, mas também de outros fatores de influência, como consistência do alimento, concentração e viscosidade e, também, a maneira como o alimento foi processado (HAACK e VINSON, 1990; JOSENS et al., 1998; PAUL e ROCES, 2003; SOLIS et al., 2008). Substâncias oleosas são ingeridas pelas formigas com maior dificuldade que substâncias hidrossolúveis (HAACK e VINSON, 1990). Além disso, as diferenças de recrutamento observadas nos diferentes tipos de alimentos pode ser reflexo da preferência individual das operárias, significando a existência de operárias especializadas na coleta de certos tipos de alimentos, como foi descrito por HAACK e VINSON (1990). As diferentes formulações testadas como atrativo para as quatro espécies de formigas em condições de laboratório pode não necessariamente resultar em atratividade correspondente em testes de campo. Fato semelhante aconteceu em um estudo com Solenopsis invicta (GLUNN et al., 1981), onde três diferentes tipos de alimentos (carboidratos, proteínas e lipídios) foram utilizados. Isto também pode ser causado por outros fatores que afetam a preferência alimentar, como: reserva nutricional das colônias, quantidade e qualidade das formas imaturas presentes, proporções relativas das castas da colônia, e condições climáticas. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com WILLIAMS (1990) encontrou que as substâncias gordurosas mais atrativas para Monomorium praraonis são gordura de porco e óleo de amendoim, enquanto que as substâncias doces mais atrativas foram diversas variedades de mel – incluindo mel de laranja – e xarope de cana-de-açúcar. No Brasil, ALBUQUERQUE et al. (2002) verificaram que óleo de amendoim e azeite de oliva estavam entre as substâncias gordurosas mais atrativas para esta mesma espécie, enquanto as substâncias doces preferidas, algumas em torno de 75% das vezes, foram xarope de cana-de-açúcar, açúcar cristal e açúcar demerara. Por outro lado, estudos com Pheidole megacephala evidenciaram preferência por compostos oleosos, embora seja influenciado pela origem do mesmo (SANDERS et al., 1992; CORNELIUS et al., 1996). SOLIS et al. (2008) analisaram a atratividade de substãncias açucaradas e gordurosas para Linepithema humile, Monomorium floricola e Paratrechina longicornis. No geral, as substâncias açucaradas foram mais atrativas do que as gordurosas, com pequenas variações nas diferentes espécies. Vários trabalhos foram realizados com o ácido bórico no controle de formigas. Ele tem sido classificado como de ação retardada, condição essencial para a metodologia de iscas, e solúvel em água (KLOTZ et al., 1997; HOOPER-BUL e RUST, 2000). Altas concentrações de ácido bórico podem provocar repelência para as formigas. Os melhores resultados têm sido obtidos para concentração de 1% (KLOTZ et al., 1997 e 2000; HOOPER-BUL e RUST, 2000). JACOB (2002) chegou à mesma conclusão dos trabalhos citados, quando realizou a comparação de vários ingredientes ativos nas condições do Brasil. Surpreendentemente, também verificou a ação larvicida do ácido bórico em baixas concentrações. No presente estudo, ficou evidente a variação na atratividade de diferentes formulações para as quatro espécies de formigas estudadas. No geral, houve maior preferência pelas formulações com carboidratos, principalmente a Honeydew, apesar das Monomorium revelarem necessidade de lipídios e proteínas. Finalmente, as evidências observadas no presente estudo indicam as iscas mais atrativas para as espécies testadas, em condições de laboratório, porém, novos estudos são necessários para observar a atratividade dessas mesmas iscas no campo. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 6. CONCLUSÕES Em condições de laboratório, a isca Honeydew foi a mais atrativa para as quatro espécies de formigas analisadas. Linepithema humile e Camponotus vittatus apresentaram preferência pelas iscas ricas em carboidratos, enquanto que Monomorium pharaonis e Monomorium floricola foram atraídas tanto pelas iscas com carboidratos, como pelas iscas com lipídios e proteínas, com uma maior tendência pelas primeiras. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com 7. REFERÊNCIAS ABBOTT, A. Nutrient dynamics of ants. In: BRIAN, M. V. (ed.) Productionecology of ants and termites. Cambridge University, London. P. 233-244. 1978. ALBUQUERQUE, D. M.; MOLINA, R. M.; BUENO, O. C.; CINTRA, P. Atratividade de substâncias gordurosas e açucaradas para Monomorium pharaonis (Hymenoptera: Formicidae). O Biológico. 2002. p. 64-116. BUENO, O. C. Formigas urbanas: identificação e controle. O Biológico, v. 59,n. 2, p. 17-19, 1997. BUENO, O. C.; BUENO, F. C.; DINIZ, E. A.; SCHNEIDER, M. O. Utilização de alimento pelas formigas cortadeiras. In: Insetos sociais: da biologia à aplicação. Viçosa, MG. Editora UFV, p. 62-72. 2008. BUENO, O. C.; CAMPOS-FARINHA, A. E. C. As formigas domésticas. In: MARICONI, F. A. M. (Ed.). Insetos e outros invasores de residências. Piracicaba, S.P.: FEALQ, p. 135-180, 1999. BUENO, F. C.; GODOY, M.; LEITE, C. C.; BUENO, O. C.; PAGNOCCA, F. C.; FERNANDES, J. B.; HEBLING, M. J.; BACCI JR, M.; VIEIRA, P. C.; SILVA, M. F. Toxicity of Cedrela fissilis to Atta sexdens rubropilosa (Hymenoptera: Formicidae) and its symbiotic fungus. Sociobiology, v. 45, p. 389-399, 2005. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com CINTRA, P. Formigas em ambientes hospitalares: associação com bactérias (patogênicas e endossimbiontes) e modelo de controle. Tese (Doutorado em Zoologia) – Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 2006. CORNELIUS, M. L.; GRACE, J. K.; YATES III, J. R. Acceptability of different sugars and oils to three tropical ant species (Hymenoptera: Formicidae). Anzeiger für Schädlingskunde Pflanzenschutz Umweltschutz v. 69. p. 41-43. 1996. CORRÊA, P. R. Pragas urbanas, uma pesquisa de mercado. Monografia (Especialização em Entomologia Urbana) - Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 2000. EICHLER, W. D. Verbreitung und Ausbreitungsterndenzen der Pharaomeise in Mitteleuropa. Prakt. Schad, v. 14, p. 1-2, 1962. EICHLER, W. D. Die verbreitung der Pharaomeise in Europa. Memor. Zool, v. 29, p. 31-40, 1978. EICHLER, W. D. Health aspects and control of Monomorium pharaonis. In: MEER, V. et al. (Org.) Applied Myrmecology: a world perspective. Boulder: Westview Press, 1990. p. 671-675. FOWLER, H. G.; FORTI, L. C.; BRANDÃO, C. R. F.; DELABIE, J. H. C.; VASCONCELOS, H. L. Ecologia nutricional de formigas. In: PANIZZI, A. R.; PARRA, J. R. P. Ecologia nutricional de insetos e suas implicações no manejo de pragas. Editora Manole, 1991. p. 131-223. FOWLER H. G.; BUENO, O. C.; SATATSUME, T.; MONTELLI, A. C. Ants as potential vectors of pathogens in hospitals in State of São Paulo, Brazil. Insects science and its application. V. 14, n. 3, p. 367-370. 1993. GLUNN, F. J.; HOWARD, D. F.; TSCHINKEL, W. R. Food preference in colonies of the fire ant Solenopsis invicta. Insectes Sociaux. V. 28, 1981. p. 217-222. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com GREEN, A. A., et al. The control of Pharaoh’s ants in hospitals. Pest Infestation Research, n. 1953, 24p., 1954. HAACK, K. D.; VINSON, S. B. Foraging of Pharaoh ants Monomorium pharaonis (L.) (Hymenoptera: Formicidae) in the laboratory. In: MEER, R. K. V.; JAFFE, K.; CEDENO, A. Applied Myrmecology – A world perspective. Westview press, San Francisco. P. 452-460. HÖLLDOBLER, B.; WILSON, E. O. The ants. Cambridge: The Belknap Press of Harvard University Press, 1990. HOOPER-BUL, L.M.; RUST, M.K. Oral toxicity of abamectin, boric acid, fipronil, and hydramethylnon to laboratory colonies of Argentine ants (Hymenoptera: Formicidae). J. Econ. Entomol., v. 93. N.3, p. 858 – 864. 2000. HUMAN, K. G.; GORDON, D. M. Exploration and interference competition between the invasive Argentine ant, Linepithema humile, and native ant species. Oecologia. V. 105, p. 206-212, 1996. JACOB, L. Seleção de ingredientes ativos para o controle de formigas urbanas. Dissertação de Mestrado. Instituto de Biociências – UNESP. Rio Claro, SP. 146 pp. 2002. JOSENS, R. B.; FARINA, W. M.; ROCES, F. Néctar feeding by the ant Camponotus mus: intake rate and crop filling as function of sucrose concentration. Journal of Insect Physiology. V. 44, 1998. p. 5789-585. KLOTZ, J.H.; VAIL, K.M.; WILLIAMS, D.F. Liquid boric acid bait for control of structural infestation of Pharaoh ants (Hymenoptera: Formicidae). J. Econ. Entomol., v. 90, n.2, p. 523 – 526. 1997. KLOTZ, J.H.; GREENBERG, L.; AMRHEIN, C.; RUST, M.K. Toxicity and repellency of borate-sucrose water baits to Argentine ants (Hymenoptera: Formicidae). J. Econ. Entomol., v. 93, n.4, p. 1256 – 1258. 2000. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com PASSERA, L. Characteristics of Tramp Species. In: WILLIAMS, D. F. (Ed.) Exotic ants: biology, impact and control of introduced species. Westview Press, Boulder, CO., p. 23-43, 1994. PAUL, J.; ROCES, F. Fluid intake rates in ants correlate with feeding habit. Journal of Insect Physiology. V. 49, 2003. p. 347-357. ROBINSON, W. H. Urban entomology: insect and mite pests in the human environment. Londres: Chapman & Hall, 1996. 430p. SANDERS, D. A.; CHANG, A. K. O.; NOMURA, N. Food acceptability and distribution in the colony of the bigheaded ant, Pheidole megacephala (Fabr.) (Hymenoptera: Formicidae). Proceedings of the Hawaiian Entomological Society. v. 31. p. 65-72. 1992. SOLIS, D. R.; BUENO, O. C.; MORETTI, T. C. Attractiveness of Different Sweet and Fatty Substances to Three Neotropical Tramp Ant Species (Hymenoptera: Formicidae). Sociobiology. v. 51, n. 1, 2008. p. 49-63. WILLIAMS, D. F. (Ed.) Exotic ants: biology, impact, and control of introduced species. Boulder: Westview, 1994. WILSON, E. O. The insect societies. Cambridge, Belknap Press, Harvard University, 1971. WILSON, E. O. Causes of ecological successes: the case of the ants. Journal of Animal Ecology, v. 56, p. 1-9, 1987. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. http://www.pdfdesk.com
Compartilhar