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Uso de cigarro eletrônico entre universitários de Paraíso do Tocantins

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Aspectos qualitativos sobre o uso de cigarro eletrônico entre universitários da Universidade de Gurupi – Campus Paraíso do Tocantins
Perigos desta pratica. 
1. Introdução
O tabaco, planta de origem do continente americano, era utilizado por sociedades indígenas em rituais religiosos. As tribos da época acreditavam que a fumaça tinha poderes terapêuticos. Com a colonização europeia o tabaco se difundiu pela Ásia e África. Por volta dos anos 1500, o tabaco começou a ser utilizado para fins medicinais, porém, com o advento do capitalismo e a revolução industrial houve mudanças significativas na rotina laboral, uma vez que, esse aditivo era utilizado para alteração da consciência e do estado físico do trabalhador, mitigando assim sinais de cansaço e ansiedade. Esta industrialização também culminou no desenvolvimento de tecnologias, como por exemplo, a máquina de enrolar cigarros que otimizou a produção e atenuou o valor de mercado do produto lícito. 
O consumo de tabaco, especialmente na forma de cigarro, se expandiu e conquistou novos adeptos no auge da cinematografia Hollywoodiana, afinal, o hábito de fumar era representado nas grandes telas e retratava a sensualidade e a elegância dos atores e atrizes. Apenas em 1953 foi comprovado cientificamente os efeitos maléficos do fumo, trazendo um resultado negativo para a indústria tabagista. Estudos médicos, tal como, o realizado pelo médico judeu Ernst Wynder que utilizava alcatrão destilado na dieta de roedores e observava o surgimento de possíveis tumores comprovou que a associação entre o tabagismo e doenças clínicas. Foi apenas na década de 80 que a OMS (Organização Mundial de Saúde) considerou o tabaco como agente cancerígeno e maior causador de mortes evitáveis no mundo.
Em 2003, um farmacêutico chines Hon Lik registrou a patente do DEFs (Dispositivos Eletrônicos para Fumar) sua invenção oferecia uma forma mais segura e limpa de inalar nicotina, principal droga psicoativa encontrada nas folhas do tabaco, no ano seguinte foi introduzido no mercado chines sendo comercializados em quantidades significativas para a europa por meio de vendas na internet. Por ter a falsa impressão de que os dispositivos eletrônicos eram menos nocivos devido menor teor de substâncias encontradas em comparação ao cigarro convencional, propiciou a popularização do aparelho nas camadas sociais. 
Os cigarros eletrônicos (pods/vapes) são constituídos por uma bateria, um reservatório onde fica a essência (substância) que será vaporizada e o atomizador que irá aquecer a substância presente no reservatório. Sendo assim, quando o cigarro eletrônico é ativado ocorre o aquecimento do atomizador e o líquido ao entrar em contato com a resistência é transformado em aerossol, sendo inalado pelos pulmões, e logo após, exalado. 
Entre jovens, o uso do cigarro eletrônico é utilizado para firmar um comportamento próprio, visto que, é na fase da adolescência que a pessoa passa por uma gama de insegurança e o cigarro pode ajudar na necessidade de inserção em um grupo. Ademais, outro atrativo é os diversos sabores de essências colocados a disposição, ausência de mal cheiro quando comparado ao cigarro convencional e a facilidade da nicotina ser aumentada gradativamente, levando à dependência e a busca por outros produtos que contenham tabaco. 
Outrossim, embora a mudança do hábito da troca de fumaça pelo aerossol possa ter efeitos positivos no meio ambiente a produção demasiada de cigarros eletrônicos pode corroborar no descarte inadequado do lixo eletrônico, uma vez que, a maioria destes dispositivos são projetados para utilização única e não recicláveis. Um estudo em 2017 nos Estados Unidos, mostrou que dos 58 milhões de DEFs, cerca de 20 milhões foram projetados para uso único e do percentual total nenhum dispositivo era reciclável. 
JUSTIFICATIVA 
A presente pesquisa se justifica com base no atual cenário social em Paraíso do Tocantins, onde jovens se tornam tabagistas precocemente. Nesse sentido, a proposta é de traçar o perfil do público-alvo, relacionar o uso do cigarro eletrônico para abrandar possíveis quadros de ansiedade, coleta de informações de caráter clínico, reflexão dos possíveis perigos e mecanismos para combater o problema. 
2. OBJETIVO GERAL 
Demonstrar a prevalência de jovens usuários de dispositivos eletrônicos para fumar no âmbito da Universidade de Gurupi - Campus Paraíso do Tocantins.
a. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Detectar possíveis quadros de dependência a nicotina.
2. Relacionar os motivos sociais para a dependência a nicotina. 
3. Verificar as funções vitais dos usuários de cigarro eletrônico.
4. Determinar o tempo de uso médio no grupo de controle.
5. Observar possíveis agravos que surgiram em virtude do uso do cigarro eletrônico.
O uso ocasionalmente é o principal desafio para coleta de dados, pois, o usuário subentende-se que a eventual exposição ao cigarro eletrônico não é considerada situação de risco ou admissão para possíveis quadros de vícios e agravos.
3.

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