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Gabriela Bon Vasos Subclávios e Sistema Carótico-Jugular Artéria Subclávia ▶ ORIGENS: DIREITA: tronco braqueocefálico. ESQUERDA: direto do arco da aorta (a nível de T3 e T4). ▶ DESTINO: Borda medial do escaleno anterior. Direita: oblíqua e mais horizontalizada. Esquerda: trajetória mais ascendente/vertical. ▶ PORÇÕES: 1a: pré-escalênica Direita: Mais proximal → mais longa (sai a maioria dos ramos) Descansa na cúpula pleural (passa por cima) → fixada à coluna vertebral por três ligamentos (vertebro-pleural, transverso-pleural e costo-pleural). Entre dois dos ligamentos, está o gânglio estrelado (atrás e medial à artéria subclávia)): cadeia simpática → união do gânglio cervical inferior com o primeiro torácico. Pode apresentar uma alça nervosa (de Vieussens): comunicação entre o gânglio cervical médio e o torácico. Relações com clavícula e músculos subclávio e esternocleidomastóide. ● Resumo das relações: Profundamente: nervo laríngeo recorrente e pleura Postero-medialmente: nervo laríngeo recorrente, gânglio estrelado e pleura. Anteriormente: alça subclávia, nervo vago e ramos cardíacos, veias jugulares anterior e interna, mm. esternotireóideo, esterno-hióideo e esternocleidomastóide. Esquerda: As relações são basicamente as mesmas da esquerda, com exceção do: - nervo laríngeo recorrente (ausente); - ducto torácico (presente apenas no lado esquerdo). 2a: retro-escalênica ou interescalênica: Profunda. ● Resumo das relações: Posteriormente: pleura e m. escaleno médio Inferiormente: pleura Anteriormente: pele, platisma e fáscia profunda, mm. esternocleidomastóide e escaleno anterior, veia subclávia, nervo frênico 3a: pós-escalênica: distal ● Resumo das relações: Posteriormente: tronco inferior do plexo braquial e m. escaleno médio Inferiormente: primeira costela Anteriormente: pele, platisma e fáscia profunda, mm. esternocleidomastóide e escaleno anterior, veia subclávia, nervo frênico, ramos do plexo cervical, clavícula Gabriela Bon *Obs.: A veia passa anterior ao escaleno anterior, enquanto a artéria passa posterior. ▶ RAMOS: 1. ARTÉRIA VERTEBRAL: Alcança a coluna e entra nos forames transversos em direção ao forame magno. As esquerda e direita se unem para formar a artéria basilar Inerva sistema nervoso central. Emite ramos musculares. Inerva coluna vertebral (exceto forame transverso da 7a) e uma porção intracraniana. 2. ARTÉRIA TORÁCICA-INTERNA: Descendente, alcança as margens laterais do esterno. Irriga paredes torácica e abdominal. Emite ramos intercostais anteriores, mediastpinicos, pericárdicos, esternais e peitorais. Termina nas artérias musculofrênico e epigástrica superior. 3. TRONCO TIREOCERVICAL: A. tireóidea inferior: substância da glândula tireóide. A. cervical ascendente (pode nascer direto do tronco): relação com nervo frênico, irriga musculatura cervical profunda. A. supraescapular (escapular transversa): escápula. A. cervical transversa: emite um ramo superficial e às vezes um profundo. 4. TRONCO COSTOCERVICAL: A. cervical profunda: musculatura mais intrínseca da região cervical. A. intercostal suprema. Suprem musculatura profunda do pescoço e espaço intercostal. 5. ARTÉRIA DORSAL DA ESCÁPULA (3a porção) Rombóides menor e maior, levantador da escápula e outros músculos adjacentes. *Obs.: Às vezes a dorsal surge da cervical transversa, sendo considerada um ramo profundo da mesma. *Obs.: Artéria subclávia direita aberrante → nasce do lado esquerdo e cruza (passa por esôfago e traqueia) Gabriela Bon Veia Subclávia ▶ DEFINIÇÃO: É a continuação da veia axilar na borda externa da primeira costela. ▶ TRAJETÓRIA E RELAÇÕES: Semelhante à artéria, situa-se anteriormente ao escaleno anterior. Une-se com a veia jugular interna (ângulo venoso) para formar a braquiocefálica. ▶ TRIBUTÁRIAS: Jugular externa. Jugular anterior. Ducto torácico (lado esquerdo). Ducto linfático direito (lado direito). Sistema Carótico-Jugular ▶ ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM: DEFINIÇÃO: Vaso arterial de grande calibre, contido na bainha carotídea. Responsável por suprir pescoço e cabeça. ORIGENS: A. Carótida Comum Direita: Se origina no tronco braquiocefálico. A. Carótida Comum Esquerda: Nasce direto do arco da aorta. RELAÇÕES: Medialmente: veias tireóides inferiores, timo e nervo laríngeo recorrente. Posteriormente: traquéia, esôfago, tronco simpático e tubérculo carotídeo. Lateralmente: nervo vago, pleura e pulmão. Anteriormente: mm. esterno-hióideo e timo-hióideo, timo e veia braquiocefálica esquerda. Tubérculo anterior de C6 (de Chassaignac): ponto de reparo onde pode haver compressão da carótida. RAMOS: Sobe pelo pescoço em um plano mais lateral. Se bifurca na margem da cartilagem tireóide: a. carótida interna e a. carótida externa. Gabriela Bon A. Carótida Interna: Não emite ramos para pescoço e face. Vai em direção à base do crânio para entrar no canal carótico para participar do SNC. Origem a nível de C5. A. Carótida Externa: Irriga musculatura adjacente (pescoço e face). Origem a nível de C5. ● Relações: Posteriormente: nervo glossofaríngeo, parótida e mm. estiloglosso e estilofaríngeo; Medialmente: osso hióide, faringe, laringe e nervo laríngeo superior; Anteriormente: pele, fáscia, platisma, m. esternocleidomastóideo, nervo hipoglosso, veias lingual e facial e parótida; Lateralmente: a. carótida interna. ● Ramos: 1. Anterior: 1.1. Tireóidea Superior: Glândula tireóide e laringe (se anastomosa com a tireóidea inferior - ramo da subclávia); 1.2. Lingual: Ramos para a musculatura adjacente; Termina na artéria profunda da língua; 1.3. Facial: Sobe pela face se curvando sobre o ramo da mandíbula; Passa por trás da glândula submandibular para alcançar a face; Emite ramos colaterais (para a glândula, labiais inferior e superior); Termina em artéria angular; 2. Medial: 2.1. Faríngea Ascendente: Vaso pouco calibroso; Sobe em direção à base do crânio para alcançar a faringe; 3. Posterior: 3.1. Occipital: Passa profundamente ao esternocleido- mastóide para alcançar a nuca. 3.3. Auricular Posterior 4. Terminal: 4.1. Maxilar 4.2. Temporal Superficial *Obs.: Todos os vasos se anastomosam. SEIO CAROTÍDEO E CORPO CAROTÍDEO: Na superfície interna do seio carotídeo há barorreceptores que controlam a pressão arterial. Na superfície externa do corpo carotídeo há quimiorreceptores que também controlam a pressão.
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