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08/03/23, 20:02 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_91041036_1&course_id=_278404_1&content_id=_3309271_1&retur… 1/8 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIILITERATURA BRASILEIRA: POESIA 5463-60_59625_R_E1_20231 CONTEÚDO Usuário norrana.lopes @aluno.unip.br Curso LITERATURA BRASILEIRA: POESIA Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE III Iniciado 08/03/23 19:58 Enviado 08/03/23 20:01 Status Completada Resultado da tentativa 4 em 4 pontos Tempo decorrido 2 minutos Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: “O Engenheiro A luz, o sol, o ar livre envolvem o sonho do engenheiro. O engenheiro sonha coisas claras: superfícies, tênis, um copo de água. O lápis, o esquadro, o papel. o desenho, o projeto, o número. o engenheiro pensa o mundo justo, mundo que nenhum véu encobre.” Sendo a razão a marca principal de sua obra, sua poesia jamais é sentimental ou melosa. Criou um estilo seco e despojado de verbalismo. As estrofes são extraídas de um de seus poemas. Seu autor é: João Cabral de Melo Neto. Cassiano Ricardo. Cecília Meirelles. João Cabral de Melo Neto. Jorge de Lima. Manuel Bandeira. Resposta: C Comentário: João Cabral de Melo Neto não apreciava o mundo da poesia por considerá-lo sentimental e sem sentido. Somente quando conheceu a obra de Drummond, Cabral viu na literatura um caminho: um caminho racional, seco e despojado de termos supér�uos. Pergunta 2 Indique a alternativa que apresenta João Cabral de Melo Neto como "um poeta cuja poesia versa constantemente sobre o próprio fazer poético". UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,4 em 0,4 pontos 0,4 em 0,4 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_278404_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_278404_1&content_id=_3308898_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout 08/03/23, 20:02 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_91041036_1&course_id=_278404_1&content_id=_3309271_1&retur… 2/8 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: "A luta branca sobre o papel que o poeta evita, luta branca onde corre o sangue de suas veias de água salgada." "A luta branca sobre o papel que o poeta evita, luta branca onde corre o sangue de suas veias de água salgada." "Nas praias do Nordeste, tudo padece com a ponta de �níssimas agulhas: primeiro com as agulhas de luz." "O que o mar não aprende do Canavial: a veemência passional da preamar. a mão-de-pilão das ondas na areia, moída e miúda, pilada do que pilar." "(O sol em Pernambuco leva dois sóis, sol de dois canos, de tiro repetido. o primeiro dos dois, o fuzil de fogo, incendeia a terra: tiro de inimigo.)" "Os rios, de tudo o que existe vivo, vivem a vida mais de�nida e clara." Resposta: A Comentário: na alternativa A estão trechos poéticos que tratam da luta de um escritor para escrever, ou seja, para enfrentar a folha em branco. Falar da própria arte, do ato de escrever, passou a ser comum após o século XX. Pergunta 3 (Enade-2005) Leia o poema a seguir: “Ante�nal noturno Dorme, Alonso Quejana. Pelejaste mais do que a peleja (e perdeste). Amaste mais que amor se deixa amar. O ímpeto o relento a desmesura fábulas que davam rumo ao sem-rumo de tua vida levada a tapa e a coice d´armas, de que valeu o tudo desse nada? Vilões discutem e brigam de braço enquanto dormes. Neutras estátuas de alimárias velam a areia escura de teu sono despido de todo encantamento. Dorme, Alonso, andante petri�cado cavaleiro-desengano.” Os versos do poema Ante�nal noturno têm fortes pontos de contato com estes versos, de um outro poema de Carlos Drummond de Andrade, Consolo na praia: “A injustiça não se resolve. À sombra do mundo errado murmuraste um protesto tímido. Mas virão outros. Tudo somado, devias precipitar-te de vez nas águas. 0,4 em 0,4 pontos 08/03/23, 20:02 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_91041036_1&course_id=_278404_1&content_id=_3309271_1&retur… 3/8 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Estás nu na areia, no vento... Dorme, meu �lho.” (A rosa do povo) Entre os poemas, há em comum a expressão dos sentimentos: Da impotência do indivíduo e do malogro do ideal. Da impotência do indivíduo e do malogro do ideal. Da amargura amorosa e da vingança reparadora. Do ideal religioso e da perseverança inútil. Da hipocrisia social e da culpa pessoal. Da indignação inútil e do consolo na fé. Resposta: A Comentário: Drummond faz intertexto com a obra Dom Quixote de La Mancha, cujo personagem principal é um eterno lembrete da luta por um ideal e como esse ideal pode dar errado. Pergunta 4 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: “Cidadezinha qualquer Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar...as janelas olham. Eta vida besta, meu Deus.” Poeta que usa o humor e a ironia da mediocridade da “vida besta” e cuja obra A rosa do povo fala da apreensão da vida: Carlos Drummond de Andrade. Jorge de Lima. Cecília Meireles. Carlos Drummond de Andrade. Vinicius de Moraes. Mário Quintana. Resposta: C Comentário: a principal característica de Drummond é a união de sensibilidade, inteligência e humor. Pergunta 5 Um dos aspectos do Modernismo é a consciência do ofício do poeta, da poesia, da palavra, en�m. Destaca o fragmento poético que não é metalinguagem, ou seja, o poema que não fala da própria poesia. 0,4 em 0,4 pontos 0,4 em 0,4 pontos 08/03/23, 20:02 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_91041036_1&course_id=_278404_1&content_id=_3309271_1&retur… 4/8 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: “Liberdade, essa palavra/ que o sonho humano alimenta/ que não há ninguém que explique/ e ninguém que não entenda.” “Mundo mundo vasto mundo,/ se eu me chamasse Raimundo/ seria uma rima, não seria uma solução.” “Não faças versos sobre acontecimentos./ Não há criação nem morte perante a poesia.” “Liberdade, essa palavra/ que o sonho humano alimenta/ que não há ninguém que explique/ e ninguém que não entenda.” “Mas que dizer do poeta/ numa prova escolar?/ Que ele é meio pateta/ e não sabe rimar?” “Penetra surdamente no reino das palavras. / Lá estão os poemas que esperam ser escritos.” Resposta: C Comentário: os fragmentos destacados das alternativas A, B, D e E são do poeta Carlos Drummond de Andrade, um dos poetas do Modernismo que tinha como um dos temas a própria poesia. O trecho da alternativa C é de Cecília Meireles e, neste caso, o poema discute uma palavra. Pergunta 6 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. O poema concreto a seguir é de Augusto de Campos. Com base no poema e nos conhecimentos sobre globalizaçãodos mercados, é correto a�rmar que: A conexão entre problemas sociais e globalização do mercado está presente no poema. O poema enaltece a centralidade dos meios de comunicação de massa. A conexão entre problemas sociais e globalização do mercado está presente no poema. O problema predominante no poema é a mortalidade infantil. O poeta concretista não se preocupa em formalizar seu poema e joga no visual um monte de palavras que, em conjunto, não criam sentido. A disposição das palavras, no sentido das latitudes, corresponde à importância dos respectivos fenômenos em cada uma das zonas da Terra. 0,4 em 0,4 pontos 08/03/23, 20:02 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_91041036_1&course_id=_278404_1&content_id=_3309271_1&retur… 5/8 Comentário da resposta: Resposta: B Comentário: um dos aspectos importantes a saber sobre o Concretismo e sua época é a relação crítica dos autores contra a cultura de massa, presente na poesia Mercado. Pergunta 7 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: O poema a seguir faz parte da obra No �m das terras, de Milton Torres. Leia-o e indique a a�rmação falsa sobre o poema. “Pombal fez Deus um terremoto faço eu mais outro. do que derriba, se as pedras não junta, ajunto-as eu a meu modo: por igual toda a Baixa, a Igreja com o mais parelha. e do Reino a tudo, régua compasso e metro, mas metro sem da rima o martelo e assim me canta o Uraguay martelo bucal e bridão, pelo contrário, são das Luzes o petrecho, mais grão pau as molezas a mexer que do oiro fácil �caram, molícia já não bastasse dos que raiz dizem ter dos feitos meus tantos, elejo (as sedas sem contar com que vos visto) do Grão-Pará melhor uso que o dita a boa razão a res publica civil e pública padres poucos, servis Coimbra com experiência e o silogismo a menor” TORRES, Milton. No �m das terras. Cotia: Ateliê, 2004, p. 85. O poema não traz sutilezas linguísticas, dando ênfase à questão sociopolítica da história do país. O poema é um exemplo da aptidão lírica em que se coadunam conhecimento histórico e de mudança epistemológica. Marquês de Pombal é caracterizado como déspota (“fez Deus um terremoto faço eu mais outro”). O poema não traz sutilezas linguísticas, dando ênfase à questão sociopolítica da história do país. O termo “Luzes” relaciona-se com o Iluminismo, pensamento vigente à época em que viveu Pombal. Marquês de Pombal formava o lado do governo português em confronto contra os padres jesuítas. Resposta: C Comentário: a a�rmativa é falsa porque o trecho como “a tudo, régua compasso e metro, mas metro sem da rima o martelo, e assim me canta o Uraguay” tem construções sutis da língua, em que medida e compasso fundem-se no poema e na música. 0,4 em 0,4 pontos 08/03/23, 20:02 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_91041036_1&course_id=_278404_1&content_id=_3309271_1&retur… 6/8 Pergunta 8 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: O poema a seguir é de Mário Quintana, outro poeta pós-modernista. Neste poema, ele segue, prioritariamente, uma das características de sua época, que é: “O poema Um poema como um gole d’água bebido no escuro. Como um pobre animal palpitando ferido. Como uma pequenina moeda de prata perdida para sempre na �oresta [noturna. Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema. Triste. Solitário. Único. Ferido de mortal beleza.” Re�exão sobre a própria poesia. Ruptura da estrutura rígida formal de um poema. Recorrência aos materiais grá�cos e visuais. Sintonia com seu tempo político. Re�exão sobre a própria poesia. União da linguagem poética com a musical. Resposta: D Comentário: a metalinguagem foi um dos tópicos desenvolvidos nas produções literárias pós- modernistas. No poema, Quintana não apenas re�ete sobre poesia, mas chega a atribuir ao poema problemas existencialistas, como se o poema fosse um ser humano. Pergunta 9 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. As letras das músicas de Caetano Veloso podem ser consideradas poemas pós-modernos. Leia os versos �nais de Tropicália e assinale a alternativa incorreta: “o monumento é bem moderno não disse nada do modelo do meu terno que tudo mais vá pro inferno meu bem que tudo mais vá pro inferno meu bem viva a banda-da-da Carmem Miranda-da-da-da-da.” Em outro fragmento, há os versos “eu inauguro o monumento/ no planalto central/ do país” mostrando a alienação do Tropicalismo ao valorizar a política. Tropicália é um exemplo do casamento do texto poético escrito com a música popular. Em outro fragmento, há os versos “eu inauguro o monumento/ no planalto central/ do país” mostrando a alienação do Tropicalismo ao valorizar a política. Há intertextualidade, ou seja, referência a outros textos, como no caso do verso “que tudo o mais vá pro inferno”. Uma das características pós-modernistas é a crítica à cultura pop, representada no verso “Carmem Miranda-da-da-da-da.” 0,4 em 0,4 pontos 0,4 em 0,4 pontos 08/03/23, 20:02 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_91041036_1&course_id=_278404_1&content_id=_3309271_1&retur… 7/8 e. Comentário da resposta: O texto con�gura um painel histórico dos anos 1960 no Brasil. Resposta: B Comentário: na verdade, ao fazer referência à mudança da capital brasileira (do Rio de Janeiro para Brasília), a letra faz uma crítica à política, não sendo, portanto, um texto alienado. Pergunta 10 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. Leia o poema Hino Nacional, de Carlos Drummond de Andrade: “Hino Nacional Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrás das �orestas, com a água dos rios no meio, o Brasil está dormindo, coitado. Precisamos colonizar o Brasil. O que faremos importando francesas muito louras, de pele macia, alemãs gordas, russas nostálgicas para garçonnettes dos restaurantes noturnos. E virão sírias �delíssimas. Não convém desprezar as japonesas. Precisamos educar o Brasil. Compraremos professores e livros, assimilaremos �nas culturas, abriremos dancings e subvencionaremos as elites. Cada brasileiro terá sua casa com fogão e aquecedor elétricos, piscina, salão para conferências cientí�cas. E cuidaremos do Estado Técnico. Precisamos louvar o Brasil. Não é só um país sem igual. Nossas revoluções são bem maiores do que quaisquer outras. nossos erros também. E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões... os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas... Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja difícil caber tanto oceano e tanta solidão no pobre coração já cheio de compromissos... se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens, por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão de seus sofrimentos. Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado, ele quer repousar de nossos terríveis carinhos. O Brasil não nos quer! Está farto de nós! Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil. Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?” ANDRADE, Carlos Drummond de. Brejo das almas. Rio de Janeiro: Record, 2001. Indique a a�rmação falsa sobre o poema. O texto ressalta a grandeza de nossa pátria. O título do poema contém grande valor simbólico, algo solene, heroico, histórico. O texto ressalta a grandeza de nossa pátria. 0,4 em 0,4 pontos 08/03/23, 20:02 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_91041036_1&course_id=_278404_1&content_id=_3309271_1&retur… 8/8 Quarta-feira, 8 de Março de 2023 20h01min28s GMT-03:00 c. d. e. Comentário da resposta: O texto é construído por dois tempos verbais: presentedo indicativo e futuro. Os versos: “O que faremos importando francesas/ muito louras, de pele macia, /alemãs gordas, russas nostálgicas para/ garçonnettes dos restaurantes noturnos. /E virão sírias �delíssimas. /Não convém desprezar as japonesas” marcam um novo processo de colonização. Percebe-se a in�uência do estrangeirismo na construção do saber nacional. Resposta: B Comentário: um leitor mais afoito pode considerar que o poema ressalta a grandeza de nossa pátria, não veri�cando, porém, o tom irônico no texto. ← OK
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