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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ/ Consorcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD AD2 de Estagio em Ensino Médio. Aluno (a): Valquiria Braga Teixeira Matrícula: 20112080430 Polo: Angra dos Reis A pandemia tem causado uma grande perda para nossos alunos pois tudo estava normal dentro das escolas quando de repente uma doença atingiu o país e o mundo. Sem nenhuma estrutura somos todos obrigados a serem isolados em nossas casas para que possamos prevenir da doença resguardando, assim nossas vidas e de nossos familiares; com isso estabelecimentos são fechados incluindo nossas escolas. Agora nossas escolas têm que pensar em uma forma de alcançar nossos alunos, é aonde entra o ensino remoto feito a distância, algumas escolas aderiram os estudos onlines através de plataformas. Plataformas essas que nem sempre alcançavam todos os nossos alunos; pois alguns deles não tinham acesso à internet ou não tinham aparelhos para acessar a plataforma. Pensando nisso algumas sugestões foram propostas, como doações de chips de internet e de aparelhos eletrônicos para que os alunos tivessem acesso as plataformas, porém ainda assim não houve êxito no acesso das crianças pois a plataforma sempre apresentava problemas, pensando em uma outra maneira de ajudar os alunos das escolas, começam a elaborada apostilados, kits pedagógicos para auxiliar no aprendizado das crianças. Ainda assim o número de alunos com dificuldades continuam aumentando, os mais prejudicados são nossas crianças no processo de alfabetização e as classes mais carentes. A meu ver uma das dificuldades encontradas pelas famílias em auxiliares seus filhos em suas atividades, principalmente as crianças de creches em processo de alfabetização, pois nem sempre os pais conhecem o método trabalhado pelo professor e precisão inverter o papel antes eram responsáveis país e agora passam a ser professores papéis esses, que os próprios professores não estão podendo exercer, sendo retirados por um determinado tempo por conta da pandemia. O professor apenas elabora as atividades e os pais têm se sentido na obrigação de ensinar o seu filho. Em muitas famílias existem responsáveis analfabeto que não sabem ler e escrever, e se perguntam como podemos ajudar e auxiliar nossas crianças? Não são apenas as crianças de alfabetização quem tem sido prejudicadas as de Ensino Médio, também tem apresentado Muitas dificuldades, pois nem sempre seus pais conseguem explicar a matéria que está sendo abordada. Sem auxilio do professor, sem um acesso direto com ele, sem uma explicação, fica difícil ainda para que os alunos possam entender a disciplina. Vejo ainda a dificuldade dos alunos que estão saindo do ensino fundamental 1 para o ensino fundamental 2, ou seja, alunos de 5º ano passando para as escolaridades de 6º ano, tendo disciplinas novas quais eles nunca haviam visto antes e tendo a dificuldade de saber entender sem ao menos ter uma explicação prévia de um professor ali ao seu lado, assim como os alunos de Ensino Médio saindo do fundamental para o ensino médio também apresentam essa dificuldade, é uma nova realidade de matérias de conteúdo ao qual eles não tiveram acesso e acabam tendo muita dificuldade em aprender. Fazendo assim com que venham a desistir de seus estudos abandonando as escolas havendo a evasão escolar dos nossos alunos não querendo saber dos apostilados e nem tao pouco das plataformas pois há uma dificuldade de acesso muito grande para esses alunos. Com a falta de estímulo os alunos têm desistido dos estudos e tem encontrado cada vez mais dificuldade e acabam abandonando os as escolas. Após quase dois anos sem estarem nas escolas o medo assola as famílias, os alunos e todos da instituição escolar, agora as escolas estão sendo reabertas e muitas dúvidas assolam esses ambientes, como por exemplo: Como vamos fazer com os nossos alunos? O que nossos alunos aprenderam até agora? Como recuperar o tempo perdido? Se eu não conseguir passar para o meu para o meu aluno aquilo que ele precisa aprender? De quem é a culpa? Dentre muitas outras perguntas assolam os ambientes escolares. Mas as escolas têm buscado por ações para serem trabalhadas dentro das escolas não é apenas o tempo em que os alunos passaram fora das salas de aula, mas sim o que eles trazem agora na bagagem ao retorno dessas aulas. Sem contato direto com o professor no processo de ensino- aprendizagem e sim trabalhando as questões emocionais e psicológicas de todos os alunos, ao passarmos o ano de 2020 combatendo um inimigo invisível ao qual, nossos alunos e todos nós enfrentamos muitas perdas que abalaram a estrutura psicológica de todos. Durante esses quase dois anos a defasagem na aprendizagem é muito grande, porém não adianta querer encontrar o culpado para tal ação, precisamos focar em ações que possam nos ajudar a diminuir a essa defasagem. As escolas hoje estão reabrindo para nossos alunos, em alguns lugares todos já estão presenciais e em outros estão voltando parcialmente, todos estão procurando uma forma, uma ação para ser trabalhada que possa diminuir a defasagem, sabemos que o tempo em que as crianças, os alunos estiveram fora das salas de aulas não será recuperado da noite para o dia. Com dedicação dos professores e dos próprios alunos podemos amenizar essa defasagem. Hoje fico feliz por poder ver as crianças voltando para as escolas, mesmo que o medo da doença ainda seja grande. Pois nada é comparado ao estar dentro da sala de aula com o professor a troca de conhecimento entre professores e alunos, o contato visual, o calor humano, e acima de tudo, o carinho e o respeito que o professor tem para com a sua turma.
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