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21/10/2022 1 1 1 Farmacêutica @profamalureis DENTRO DE INSTANTES COMEÇAREMOS NOSSA AULA. Prescrições Hospitalares Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis Prescrições Hospitalares 3 Histórico Escritos chineses e egípcios Símbolo Rx: “Olho de Hórus” Apelo ao Deus Júpter Do latim Recipere “tomar desse modo” Prescrições Hospitalares 4 A prescrição medicamentosa é o “ato de definir o medicamento a ser consumido pelo paciente, com a respectiva dosagem e duração do tratamento. Em geral esse ato é expresso mediante elaboração de uma receita médica” (Brasil, 1998) Prescrições Hospitalares O que é PRESCRIÇÃO? Prescrições Hospitalares 5 Prescrições Hospitalares O que é PRESCRIÇÃO? De acordo com Wannmacher; Ferreira, 1998: “Documento legal, de responsabilidade de quem prescreve e quem dispensa o medicamento, estando ambos sujeitos às legislação de controle e às ações de vigilância sanitária”. Prescrições Hospitalares 6 Prescrições Hospitalares Garantindo à farmácia o direito de não dispensar os medicamentos de prescrições onde existam dúvidas causadas pela caligrafia A legislação brasileira (Brasil, 1973, p.5) determina que “somente será aviada a receita que estiver escrita por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais” 21/10/2022 2 Prescrições Hospitalares 7 O que é PRESCRIÇÃO? Integrante do sistema de medicação Medicação ≠ Medicamento Etapas da Medicação: Prescrição Transcrição Dispensação / Distribuição Administração Monitoramento Prescrições Hospitalares Prescrições Hospitalares 8 Composição de uma prescrição: Sobrescrição (data; nome, endereço, peso e idade do paciente) Inscrição (nome e quantidade ou concentração do medicamento) Subscrição (instrução ao farmacêutico) Signa ou Sig (instrução ao paciente) Nome e assinatura do médico Prescrições Hospitalares Normalmente: - Data e nome do paciente - Tipo de dieta - Soros - Medicamentos - Cuidados (recomendações) Prescrições Hospitalares 9 Sequência da prescrição Prescrições Hospitalares 10 Nome completo do paciente Enfermaria/leito/andar Assinatura/carimbo médico Não abreviar o nome do medicamento Utilizar zeros decimais (0,125 mg, em vez de ,125mg) Escrever claramente as instruções Caligrafia legível Escrever a palavra “unidade” ao invés da abreviatura U ou UI Nome, assinatura e contato do médico Preenchimento correto Prescrições Hospitalares 11 Preenchimento correto Fonte: Rosa et al, 2008 Prescrições Hospitalares 12Prescrições Hospitalares 21/10/2022 3 Prescrições Hospitalares Cópia de prescrições hospitalares: Direta: Prescrição com cópia carbonada Prescrição por fotocópias Prescrição via fax Prescrição via informatizada Indireta transcrição da prescrição Prescrições Hospitalares 13 Prescrições Hospitalares 14 EV ou IV – endovenosa, intravenosa IM – intramuscular VO – via oral cp / comp – comprimido amp – ampola SL – sublingual SC - subcutâneo Vias de administração Prescrições Hospitalares 15 SSVV (Sinais vitais) CCGG (Cuidados gerais) Controle (PA, FC, FR, temperatura, diurese) HGT – glicemia capilar Fisioterapia Global/respiratória Oximetria de pulso O2 úmido Decúbito elevado S/N – se necessário Observações Prescrições Hospitalares 16 Observações Protocolo para Glicemia Capilar Glicemia Insulina Regular 151 - 200 mg/dL 02 UI 201 – 250 mg/dL 04 UI 251 a 300 mg/dL 06 UI 301 – 350 mg/dL 08 UI 351 – 400 mg/dL 10 UI > 400mg/dL 14 UI *** < 70 mg/dL 30 mL de Glicose a 50% 16 Prescrições Hospitalares 17 SOROS: SF 0,9% - soro fisiológico SG 5% - soro glicosado SGF 5% - 0,9% - soro glicofisiológico SRL – soro ringer com lactato SRO – soro reidratante oral ** prescrição é o volume total em gts/min Observações Prescrições Hospitalares 18 SOROS: Observações Gotejamento dos soros em 24 horas Gotas por minuto Volume do soro (mL) 7 500 14 1000 21 1500 28 2000 33 2500 42 3000 18Prescrições Hospitalares 21/10/2022 4 A prescrição de medicamentos da portaria 344, de nutrição parenteral e de hemocomponentes faz-se no prontuário do paciente (seguindo a lista dos medicamentos prescritos) e também em formulário próprio para a liberação dos mesmos pela farmácia Prescrições Hospitalares 19 Observações Secretária Municipal de Saúde Farmácia Hospitalar Receituário de Medicamentos sob Controle Especial Nome do usuário _________________________________ Enfermaria __________________ Leito ______________ Medicamento ______________________________________ Diagnóstico ______________________________________ Justificativa ________________________________________ Médico _________________________ CRM ______________ Data __________________ 20Prescrições Hospitalares Receituário de Controle Especial Válida para Farmácias Comunitárias 21Prescrições Hospitalares Prescrições Hospitalares 22 cc mL KCl 19,1%, NaCL (10% ou 20%) 10mL ABD – 5ml e 10ml Dipirona 2 mL Observações Tipo de dieta do paciente (início da prescrição): Oral: livre, constipante, laxante, para diabéticos, hipossódica Enteral Parenteral – prescrição em formulário próprio Prescrições Hospitalares 23 Observações Prescrições Hospitalares 24 Dipirona 2cc EV 6/6hs Cefalotina (1g + 5mL ABD) 10 mL 6/6hs Oxacilina (500mg + 5 mL AD) 20 mL 6/6hs Cálculos de dose 4 ampolas 8 FA / 4 H2O 16 FA / 8H2O 21/10/2022 5 Prescrições Hospitalares 25 Metronidazol 0,5 % 8/8hs Ciprofloxacino 500mg 12/12hs Ceftriaxona (1g + 5mL AD) 10 mL EV 12/12hs Cálculos de dose 3 FA 2 FA 4 FA Prescrições Hospitalares 26 Referem-se às prescrições de medicamentos envolvendo o paciente errado, medicamento, dose, freqüência, via de administração, forma farmacêutica, indicação inapropriada ao uso, ausência de informações críticas necessárias para a dispensação e administração do medicamento (Carvalho;Vieira, 2002) Erros de prescrição Prescrições Hospitalares 27 Erros de prescrição Erros de prescrição Erros de medicação Prescrições Hospitalares 28 Erros de prescrição Prescrições Hospitalares 29 Principais causas de erro Legibilidade duvidosa Prescrições incompletas (identificação do paciente e do medicamento) Abreviatura de medicamentos Prescrições orais Semelhança de nomes de medicamentos Prescrições Hospitalares 30 Exemplos práticos Miasso et al, 2009 (Erros de prescrição em hospitais brasileiros:um estudo exploratório multicêntrico) 110 (100%) prescrições – medicamentos escritos pelo princípio ativo 91 (82,7%) incompletas: 33 (30,0%) ausência da forma farmacêutica 49 (44,4%) ausência da dose 4 (3,5%) ausência da via de administração 21/10/2022 6 Prescrições Hospitalares 31 Exemplos práticos Prescrições Hospitalares 32 Exemplos práticos Pedersen; Schneider; Santell, 2001 apenas 4,3% dos 530 hospitais dos EUA possuíam sistema computadorizado de prescrição médica Prescrições Hospitalares 33 Exemplos práticos Estudo de Cruciol-Souza et al, 2008: Prescrições Hospitalares 34 Exemplos práticos Estudo de Cruciol-Souza et al, 2008: Prescrições Hospitalares 35 Exemplos práticos Bulhões (2001) prescrição para uma criança 1 gota de um broncodilatador para cada 5 mL A abreviatura de gotas (g) estava muito próxima do número 1 parecia 15 A enfermeira administrou 15 gotas a criança foi a óbito Prescrições Hospitalares 36 Erros de prescrição Prevenção dos erros de prescrição Revisão da prescrição pelo profissional farmacêutico antes da dispensação/distribuição dos medicamentos Qualidade da assistência farmacêutica prestada ao paciente 21/10/2022 7 FARMACOTÉCNICA HOSPITALAR Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis INTRODUÇÃO Nos séculos XVII e XVII Formulação e manipulação de medicamentos a partir de plantas; No século XIX Início da responsabilidade do farmacêuticopelo seu paciente; Século XX Introdução dos medicamentos do arsenal terapêutico atual; INTRODUÇÃO Até a década de 60 Grande parte dos medicamentos hospitalares ainda era produzida no setor de farmacotécnica; “Desastres terapêuticos” ; Estruturou-se então a farmacotécnica adaptativa; Porém, até hoje ainda persistem hospitais com estabelecimento de serviço industrial. DEFINIÇÃO “É uma unidade produtora de preparações germicidas e medicamentosas, com ações de validação e controle de qualidade dos processos.” OBJETIVOS Melhorar a qualidade do serviço prestado ao paciente; Estruturar as atividades de modo a atender as necessidades individuais dos mesmos; Incorporar os requisitos de Boas Práticas de Manipulação em Farmácia; Garantir a qualidade dos medicamentos; Prevenir erros de medicação. CARACTERÍSTICAS DO SETOR Atualmente, a Farmacotécnica Hospitalar pode ser caracterizada como adaptativa devido aos seguintes pontos: → O setor realiza a adaptação de formas farmacêuticas para o preparo de medicamentos não comercializados pala indústria; → Medicamentos de interesse estratégico e econômico, não disponíveis no mercado nacional, ainda são produzidos e utilizados por algumas F.H; 21/10/2022 8 CARACTERÍSTICAS DO SETOR → Há elevada demanda pelo fracionamento e reembalagem de medicamentos industrializados. ATENÇÃO: Diluição e reenvase de soluções anti-sépticas e germicidas estão praticamente abolidas LEGISLAÇÃO Resolução RDC nº 67 de 2007; Fixa requisitos mínimos para manipulação, fracionamento, conservação, transporte e dispensação de medicamentos; Dispõe sobre as exigências mínimas de Infra Estrutura do Local. PLANEJAMENTO DO SETOR Conhecimento das características do hospital: → Tipo de instituição; → Complexidade do atendimento; → Número de leitos e tipos de unidades de internação; →Sistema de distribuição; → Horário de atendimento da Farmácia. PLANEJAMENTO DO SETOR Definidas as características, a estruturação, de modo geral, pode ser representada pelo quadro 18.1 ÁREA FÍSICA O projeto deve ser adaptado ao tipo e volume de atividades; É normatizado pela RDC 67 /07; Deve conter áreas segregadas para os diversos setores internos; Os ambientes devem ser protegidos contra a entrada de aves, animais, insetos, roedores e poeira; ÁREA FÍSICA Deve ter programa de desratização e desinsetização; Os ralos devem ser fechados; Os ambientes devem possuir superfícies internas lisas e impermeáveis, sem rachaduras, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis; 21/10/2022 9 ÁREA FÍSICA Deve dispor de todos os equipamentos e materiais de forma organizada e racional; A iluminação e ventilação devem ser compatíveis as operações; A lavagem de materiais pode ser feita na própria área com POP’S ou em área especifica; ÁREA FÍSICA Deve existir equipamento para combate a incêndios; O local de armazenamento deve ter capacidade suficiente; Os produtos sujeitos a condições especiais de armazenamento devem ter suas temperaturas e/ou umidades monitoradas e registradas; ÁREA FÍSICA Deve- se dispor de área para materiais não aprovados, recolhidos, devolvidos ou vencidos; Substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial devem ficar em armários trancados com chave ou outro dispositivo de segurança; A área administrativa e de documentação deve ser a parte; ÁREA FÍSICA As áreas para manipulação de formas sólidas e germicidas devem ser especificas; O material de limpeza deve ser tratado à parte. PARAMENTAÇÃO Prevenir a contaminação do produto e exposição do manipulador; Recomenda-se equipamentos de proteção individual. 21/10/2022 10 DOCUMENTAÇÃO POP’S contendo: → Componentes e quantidades/concentrações de cada um; → Etapas de manipulação; → Estabilidade dos produtos; → Ordem de misturas e outros. ETIQUETAGEM Nome do fármaco (DCB); Quantidade/Concentração dos produtos utilizados; Número do Lote; Validade; Nome do Farmacêutico Responsável. RECURSOS MATERIAIS No setor de Farmacotécnica recomendam-se os seguintes materiais, equipamentos e mobiliário : Matérias – primas ; Grau com pistilo ; Bastão de vidro; Espátulas ; Provetas ; Balança de precisão ; Copos dosadores de plástico e seringas; Capela ; RECURSOS MATERIAIS Frasco de plástico e de vidro âmbar ; Pinça ; Etiquetas para rotulagem ; Sistema de purificação de água ; Excipientes ; Refrigerador ; Armários fechados, de material liso e de fácil limpeza ; Lixeiras com tampa ,pedal e saco plástico ; Caixa para descartes de perfuro cortantes; RECURSOS MATERIAIS RECURSOS HUMANOS Funções do Farmacêutico ( RDC 33 –ANVISA): → Especificar, selecionar, inspecionar, armazenar, criteriosamente, as matérias-primas e materiais de embalagem necessários ao preparo das formulações ; → Qualificar fornecedores e fabricantes ; → Avaliar a prescrição quanto à concentração e compatibilidade físico-química dos componentes, dose e via de administração ; 21/10/2022 11 RECURSOS HUMANOS → Assegurar condições adequadas de manipulação, conservação, transporte, dispensação e avaliação final da preparação ; → Determinar o prazo de validade de cada produto , além de assegurar que nos rótulos apresentem todas as informações exigidas ; → Desenvolver e atualizar periodicamente as rotinas e os procedimentos operacionais relativos à manipulação; RECURSOS HUMANOS → Participar, promover e incentivar programas de educação continuada para todos os envolvidos nas atividades realizadas no setor ; → Supervisionar as atividades dos técnicos e auxiliares de farmácia ; RECURSOS HUMANOS Funções do Técnico da Farmácia : → Realizar manipulações, unitarização e fracionamento de medicamentos de acordo com as normas BPM ; → Observar e relatar ao farmacêutico qualquer suspeita de não conformidade ; → Comunicar ao farmacêutico suspeita ou confirmação de enfermidade e lesão exposta ; GARANTIA DE QUALIDADE Manual de Boas Práticas de Manipulação ; Laboratório de Controle de Qualidade ; Documentação : → Licença de funcionamento expedida pela autoridade sanitária local ou Certificado de Autorização Especial expedido pela ANVISA; → Documentos comprabatórios ; PREPARAÇÃO DE MISTURAS PARENTERAIS E QUIMIOTERÁPICOS Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis Nutrição Parental › Podemos conceituar nutrição parenteral (NP) como o método de alimentação através de fluidos administrados por via parenteral e que contem elementos nutricionais para a manutenção do metabolismo corporal normal. › Assim indica-se a nutrição parenteral quando: › A alimentação oral não é possível › A absorção de nutrientes é completa › Há situações associadas a desnutrição 21/10/2022 12 Nutrição Parental – Indicações. › (NPT) NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL: supre todas as necessidades nutricionais diárias. O uso do cateter central e monitorização metabólica e hídrica, diminuem os riscos. › (NPP) NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA: administração parenteral através de uma veia menor. Nutrição Parental – Equipe de suporte. › Objetivos da Equipe de Suporte Nutricional: › Identificar a tempo as necessidades nutricionais do paciente; › Prever a necessidade de nutrientes para sustento dos sistemas fisiológicos; › Reavaliar continuamente a adequação do método nutricional ao paciente e a evolução do quadro. Nutrição Parental – Farmacêutico hospitalar. › Para isso, deve fazer um estudo da demanda de prescrições de nutrições parenterais, paralelamente ás prioridades de melhorias com a administração. › Portanto, deve levar em conta: › Custo/benefício › Terceirização do serviço › Laboratório terceirizado de qualidade Nutrição Parental – Componentes do Processo de preparo das MP › Cabine de fluxo laminar: A parte mais importante da cabine de fluxo laminar é o filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air). › Existe a cabine de F.L vertical e horizontal:A vertical, usada para misturas cuja manipulação possa representar algum risco ao manipulador. E a horizontal, mais utilizada para misturas intravenosas diversas. Nutrição Parental – Componentes do Processo de preparo das MP › Refrigeradores: é essencial uma refrigeração adequada, pois a maioria das soluções precisa ser refrigerada para apresentar estabilidade ótima. › Rotulagem e Sistema de Conferência do Produto Acabado: é imprescindível que as soluções sejam devidamente conferidas e identificadas, para a garantia da qualidade do produto e a segurança do paciente. Nutrição Parental – Componentes do Processo de preparo das MP › Armazenamento e Conservação das Soluções: No período de armazenamento, a integridade das soluções de NP pode ser comprometida se o tipo de solução, as condições de envasamento, as características aditivos e o local de armazenamento não forem observados com critério. › As soluções completas de NP podem ser rotineiramente armazenadas em temperatura de 2 a 4° c, por um período de 24 horas, ou quando não houver adição de vitaminas, por até 72 horas. 21/10/2022 13 Nutrição Parental – Etapas do controle de qualidade do processo. › Manual de Procedimento: deve-se elaborar um manual contendo a padronização da técnica de preparo, a importância e o uso correto da cabine de fluxo laminar. › Treinamento adequado do pessoal › Controle Efetivo de Qualidade: controle do ambiente, dos testes de esterilidade, da simulação de procedimentos com meio de cultura, do credenciamento de fornecedores. Etapas do controle da qualidade do processo › Manual de procedimento; › Treinamento adequado do pessoal; › Controle efetivo de qualidade. Nutrição parenteral Manipulada › Curto prazo de validade; › Prescrição individualizada da formulação. Nutrição parenteral industrializada › Prazo de validade mais longo; › Já vem prontas. Equipe multiprofissional de Terapia nutricional › Médico; › Nutricionista; › FARMACÊUTICO; › Enfermeiro. CUIDADOS DA FARMÁCIA – RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO› Integridade da embalagem; › Checagem da temperatura de transporte (faixa recomendada de 2º C a 20º C); › Checagem de dados do rótulo; › Como identificação do paciente; › Data e horário da manipulação; › Validade e especificações técnicas da formulação. 21/10/2022 14 CUIDADOS DA FARMÁCIA – RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO › Verificação de possíveis alterações de cor; › Separação de fases; › Presença de corpo estranho na solução. • Armazenar a NP em geladeira, em temperatura entre 2º C e 8º C e, quando solicitada, dispensar a NP à enfermagem. GENERALIDADES SOBRE QUIMIOTERÁPICOS › Dosagens da quimioterapia; › Presença de edema e ascite; › Administrada sistemicamente ou por métodos regionais de liberação; › Precauções quanto ao seguimento dos protocolos estabelecidos nos guias específicos (guidelines) e quanto a eliminação dos dejetos. PREPARO DE MEDICAMENTOS QUIMIOTERÁPICOS › Manipulado somente por profissionais treinados e em área individualizada e centralizada; › As drogas devem ser manipuladas em cabines de fluxo laminar; › Alimentos, bebidas, fumo e cosméticos são proibidos; › A superfície de trabalho deve ser recoberta por material plástico absorvente; › As drogas que devem ser manipuladas por meio de técnicas assépticas. PREPARO DE MEDICAMENTOS QUIMIOTERÁPICOS › Devem ser utilizados propés e luvas cirúrgicas estéreis e descartáveis de látex; › O manipulador deve utilizar óculos de proteção termoplásticos; › Conexões e desconexões dos infusores (seringas e equipos) com as misturas devem ser realizadas dentro do fluxo laminar; › Utilizar filtros de aerossolização durante a reconstituição e a manipulação dos agentes quimioterápicos. PREPARO DE MEDICAMENTOS QUIMIOTERÁPICOS › Uma vez manipulada, a mistura deve ser rotulada imediatamente; › O transporte até o paciente deve ser realizado em embalagens impermeáveis; › O pessoal que transporta a mistura já preparada deve conhecer os procedimentos de segurança; › O pessoal da limpeza deve ser imediatamente acionado em caso de acidente e ser treinado para fazer a inativação das substâncias com os reagentes específicos; ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS QUIMIOTERAPICOS › Devem ser administrado por enfermeiros; › A enfermagem deve comparar a prescrição medica com a informação no rotulo, com o protocolo preestabelecido ou fonte de referencia; › Via de administração de acordo com a orientação medica. 21/10/2022 15 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS QUIMIOTERAPICOS › Equipamentos de segurança ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS QUIMIOTERAPICOS › Os medicamentos devem ser administrados de acordo com os protocolos estabelecidos; › Em caso de Contato da mistura com a pele, com os olhos, em caso de acidente. ESPECIFICIDADE DOS QUIMIOTERAPICOS E ANTINEOPLASICOS › Ciclo - inespecíficos › Ciclo - específicos › Fase - específicos Tipos e finalidades da quimioterapia antineoplásica › Curativa › Adjuvante › Neoadjuvante › Paliativa Medicamentos antineoplásicos › Antineoplásicos são medicamentos utilizado para destruir neoplasmas ou células malignas e, tem a finalidade de evitar ou inibir o crescimento e a disseminação de tumores. MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS - Classificação › Alquilantes: causam alterações nas cadeias do DNA, impedindo sua replicação › Ex: Carboplatina, Oxaliplatina. 21/10/2022 16 MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS - Classificação › Antimetabólicos: são capazes de “enganar” a célula, incorporando-se a ela, bloqueando a produção de enzimas necessárias à síntese de substâncias fundamentais ou interpondo-se às cadeias do DNA e RNA, transmitindo mensagens errôneas › Ex: Floxuridina, Fluorouracil, Gencitabina. MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS - Classificação › Agentes diversos: fazem parte desse grupo drogas com mecanismos de ação variadas, desconhecidos, pouco compreendidos ou diferentes. Possuem características e toxicidades diversas entre si. REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA › Conforme a RDC 288/96 do conselho federal de farmácia, é de competência do farmacêutico a manipulação das drogas antioneoplásicos e similares, atendendo as boas práticas de manipulação de antioneoplásicos. OBRIGADO(A) NOME DO APRESENTADOR CONTATOSCARGO
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