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AULA - Prescrição hosp Farmacotécnica Hospitalar, nutrição parenteral e quimioterápicos

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21/10/2022
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1
1
Farmacêutica
@profamalureis
DENTRO DE INSTANTES COMEÇAREMOS NOSSA AULA.
Prescrições Hospitalares
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
Prescrições Hospitalares 3
 Histórico
 Escritos chineses e egípcios
 Símbolo Rx:
 “Olho de Hórus”
 Apelo ao Deus Júpter
 Do latim Recipere  “tomar desse modo”
Prescrições Hospitalares
4
A prescrição medicamentosa é o “ato de definir o
medicamento a ser consumido pelo paciente, com a
respectiva dosagem e duração do tratamento. Em
geral esse ato é expresso mediante elaboração de
uma receita médica” (Brasil, 1998)
Prescrições Hospitalares
O que é PRESCRIÇÃO?
Prescrições Hospitalares 5
Prescrições Hospitalares
O que é PRESCRIÇÃO?
De acordo com Wannmacher; Ferreira, 1998:
“Documento legal, de responsabilidade de
quem prescreve e quem dispensa o medicamento,
estando ambos sujeitos às legislação de controle e
às ações de vigilância sanitária”.
Prescrições Hospitalares 6
Prescrições Hospitalares
Garantindo à farmácia o direito de não dispensar 
os medicamentos de prescrições onde existam 
dúvidas causadas pela caligrafia
A legislação brasileira (Brasil, 1973, p.5) determina 
que “somente será aviada a receita que estiver 
escrita por extenso e de modo legível, observados a 
nomenclatura e o sistema de pesos e medidas 
oficiais”
21/10/2022
2
Prescrições Hospitalares 7
 O que é PRESCRIÇÃO?
 Integrante do sistema de medicação
 Medicação ≠ Medicamento
 Etapas da Medicação:
 Prescrição
 Transcrição
 Dispensação / Distribuição
 Administração
 Monitoramento
Prescrições Hospitalares
Prescrições Hospitalares 8
 Composição de uma prescrição:
 Sobrescrição (data; nome, endereço, peso e 
idade do paciente)
 Inscrição (nome e quantidade ou concentração 
do medicamento)
 Subscrição (instrução ao farmacêutico)
 Signa ou Sig (instrução ao paciente)
 Nome e assinatura do médico
Prescrições Hospitalares
 Normalmente:
- Data e nome do paciente
- Tipo de dieta
- Soros
- Medicamentos
- Cuidados (recomendações)
Prescrições Hospitalares 9
Sequência da prescrição
Prescrições Hospitalares 10
 Nome completo do paciente
 Enfermaria/leito/andar
 Assinatura/carimbo médico
 Não abreviar o nome do medicamento
 Utilizar zeros decimais (0,125 mg, em vez de ,125mg)
 Escrever claramente as instruções
 Caligrafia legível
 Escrever a palavra “unidade” ao invés da abreviatura 
U ou UI
 Nome, assinatura e contato do médico
Preenchimento correto
Prescrições Hospitalares 11
Preenchimento correto
Fonte: Rosa et
al, 2008
Prescrições Hospitalares
12Prescrições Hospitalares
21/10/2022
3
Prescrições Hospitalares
 Cópia de prescrições hospitalares:
 Direta:
 Prescrição com cópia carbonada
 Prescrição por fotocópias
 Prescrição via fax
 Prescrição via informatizada
 Indireta  transcrição da prescrição
Prescrições Hospitalares 13 Prescrições Hospitalares 14
 EV ou IV – endovenosa, intravenosa
 IM – intramuscular
 VO – via oral
 cp / comp – comprimido
 amp – ampola
 SL – sublingual
 SC - subcutâneo
Vias de administração
Prescrições Hospitalares 15
 SSVV (Sinais vitais)
 CCGG (Cuidados gerais)
 Controle (PA, FC, FR, temperatura, diurese)
 HGT – glicemia capilar
 Fisioterapia Global/respiratória
 Oximetria de pulso
 O2 úmido
 Decúbito elevado
 S/N – se necessário
Observações
Prescrições Hospitalares 16
Observações
Protocolo para Glicemia Capilar
Glicemia Insulina Regular
151 - 200 mg/dL 02 UI
201 – 250 mg/dL 04 UI
251 a 300 mg/dL 06 UI
301 – 350 mg/dL 08 UI
351 – 400 mg/dL 10 UI
> 400mg/dL 14 UI
*** < 70 mg/dL  30 mL de Glicose a 50%
16
Prescrições Hospitalares 17
 SOROS:
 SF 0,9% - soro fisiológico
 SG 5% - soro glicosado
 SGF 5% - 0,9% - soro glicofisiológico
 SRL – soro ringer com lactato
 SRO – soro reidratante oral
** prescrição é o volume total em gts/min
Observações
Prescrições Hospitalares 18
SOROS:
Observações
Gotejamento dos soros em 24 horas
Gotas por minuto Volume do soro (mL)
7 500
14 1000
21 1500
28 2000
33 2500
42 3000
18Prescrições Hospitalares
21/10/2022
4
 A prescrição de medicamentos da
portaria 344, de nutrição parenteral e de
hemocomponentes faz-se no prontuário
do paciente (seguindo a lista dos
medicamentos prescritos) e também em
formulário próprio para a liberação dos
mesmos pela farmácia
Prescrições Hospitalares 19
Observações
Secretária Municipal de Saúde
Farmácia Hospitalar
Receituário de Medicamentos sob Controle Especial
Nome do usuário _________________________________
Enfermaria __________________ Leito ______________
Medicamento ______________________________________
Diagnóstico ______________________________________
Justificativa ________________________________________
Médico _________________________ CRM ______________
Data __________________
20Prescrições Hospitalares
Receituário de Controle Especial
Válida para Farmácias Comunitárias
21Prescrições Hospitalares Prescrições Hospitalares 22
 cc  mL
 KCl 19,1%, NaCL (10% ou 20%) 
10mL
 ABD – 5ml e 10ml
 Dipirona  2 mL
Observações
 Tipo de dieta do paciente (início da 
prescrição): 
 Oral: livre, constipante, laxante, para diabéticos, 
hipossódica
 Enteral
 Parenteral – prescrição em formulário próprio
Prescrições Hospitalares 23
Observações
Prescrições Hospitalares 24
 Dipirona 2cc EV 6/6hs 
 Cefalotina (1g + 5mL ABD) 10 mL 6/6hs 
 Oxacilina (500mg + 5 mL AD) 20 mL 6/6hs 

Cálculos de dose
4 ampolas
8 FA / 4 H2O
16 FA / 8H2O
21/10/2022
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Prescrições Hospitalares 25
 Metronidazol 0,5 % 8/8hs 
 Ciprofloxacino 500mg 12/12hs 
 Ceftriaxona (1g + 5mL AD) 10 mL EV 
12/12hs 
Cálculos de dose
3 FA
2 FA
4 FA
Prescrições Hospitalares 26
 Referem-se às prescrições de
medicamentos envolvendo o paciente
errado, medicamento, dose, freqüência,
via de administração, forma
farmacêutica, indicação inapropriada ao
uso, ausência de informações críticas
necessárias para a dispensação e
administração do medicamento
(Carvalho;Vieira, 2002)
Erros de prescrição
Prescrições Hospitalares 27
Erros de prescrição
Erros de 
prescrição
Erros de 
medicação
Prescrições Hospitalares 28
Erros de prescrição
Prescrições Hospitalares 29
Principais causas de erro
 Legibilidade duvidosa
 Prescrições incompletas (identificação do 
paciente e do medicamento)
 Abreviatura de medicamentos
 Prescrições orais
 Semelhança de nomes de medicamentos
Prescrições Hospitalares 30
Exemplos práticos
 Miasso et al, 2009 (Erros de prescrição em hospitais 
brasileiros:um estudo exploratório multicêntrico)
 110 (100%) prescrições – medicamentos escritos pelo 
princípio ativo
 91 (82,7%) incompletas:
 33 (30,0%)  ausência da forma farmacêutica
 49 (44,4%)  ausência da dose
 4 (3,5%)  ausência da via de administração
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Prescrições Hospitalares 31
Exemplos práticos
Prescrições Hospitalares 32
Exemplos práticos
 Pedersen; Schneider; Santell, 2001 
apenas 4,3% dos 530 hospitais dos EUA
possuíam sistema computadorizado de
prescrição médica
Prescrições Hospitalares 33
Exemplos práticos
 Estudo de Cruciol-Souza et al, 2008:
Prescrições Hospitalares 34
Exemplos práticos
 Estudo de Cruciol-Souza et al, 2008:
Prescrições Hospitalares 35
Exemplos práticos
 Bulhões (2001) prescrição para uma
criança  1 gota de um broncodilatador
para cada 5 mL
 A abreviatura de gotas (g) estava muito
próxima do número 1  parecia 15
 A enfermeira administrou 15 gotas  a
criança foi a óbito
Prescrições Hospitalares 36
Erros de prescrição
Prevenção dos erros de
prescrição
Revisão da prescrição pelo
profissional farmacêutico antes da
dispensação/distribuição dos
medicamentos
Qualidade da assistência
farmacêutica prestada ao paciente
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FARMACOTÉCNICA HOSPITALAR
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
INTRODUÇÃO
 Nos séculos XVII e XVII  Formulação e manipulação de
medicamentos a partir de plantas;
 No século XIX  Início da responsabilidade do
farmacêuticopelo seu paciente;
 Século XX  Introdução dos medicamentos do arsenal
terapêutico atual;
INTRODUÇÃO
 Até a década de 60  Grande parte dos medicamentos
hospitalares ainda era produzida no setor de
farmacotécnica;
 “Desastres terapêuticos” ;
 Estruturou-se então a farmacotécnica adaptativa;
 Porém, até hoje ainda persistem hospitais com
estabelecimento de serviço industrial.
DEFINIÇÃO
 “É uma unidade produtora de preparações germicidas e 
medicamentosas, com ações de validação e controle de 
qualidade dos processos.”
OBJETIVOS
 Melhorar a qualidade do serviço prestado ao paciente;
 Estruturar as atividades de modo a atender as
necessidades individuais dos mesmos;
 Incorporar os requisitos de Boas Práticas de Manipulação
em Farmácia;
 Garantir a qualidade dos medicamentos;
 Prevenir erros de medicação.
CARACTERÍSTICAS DO 
SETOR
 Atualmente, a Farmacotécnica Hospitalar pode ser
caracterizada como adaptativa devido aos seguintes
pontos:
→ O setor realiza a adaptação de formas farmacêuticas para
o preparo de medicamentos não comercializados pala
indústria;
→ Medicamentos de interesse estratégico e econômico, não
disponíveis no mercado nacional, ainda são produzidos e
utilizados por algumas F.H;
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CARACTERÍSTICAS DO 
SETOR
→ Há elevada demanda pelo fracionamento e reembalagem
de medicamentos industrializados.
ATENÇÃO: Diluição e reenvase de soluções anti-sépticas e
germicidas estão praticamente abolidas
LEGISLAÇÃO
 Resolução RDC nº 67 de 2007;
 Fixa requisitos mínimos para manipulação, fracionamento,
conservação, transporte e dispensação de medicamentos;
 Dispõe sobre as exigências mínimas de Infra Estrutura do
Local.
PLANEJAMENTO DO SETOR
 Conhecimento das características do hospital:
→ Tipo de instituição;
→ Complexidade do atendimento;
→ Número de leitos e tipos de unidades de internação;
→Sistema de distribuição;
→ Horário de atendimento da Farmácia.
PLANEJAMENTO DO SETOR
 Definidas as características, a estruturação, de modo geral, 
pode ser representada pelo quadro 18.1
ÁREA FÍSICA
 O projeto deve ser adaptado ao tipo e volume de 
atividades;
 É normatizado pela RDC 67 /07;
 Deve conter áreas segregadas para os diversos setores 
internos;
 Os ambientes devem ser protegidos contra a entrada de 
aves, animais, insetos, roedores e poeira;
ÁREA FÍSICA
 Deve ter programa de desratização e desinsetização;
 Os ralos devem ser fechados;
 Os ambientes devem possuir superfícies internas lisas e 
impermeáveis, sem rachaduras, resistentes aos agentes 
sanitizantes e facilmente laváveis;
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ÁREA FÍSICA
 Deve dispor de todos os equipamentos e materiais de 
forma organizada e racional;
 A iluminação e ventilação devem ser compatíveis as 
operações;
 A lavagem de materiais pode ser feita na própria área com 
POP’S ou em área especifica;
ÁREA FÍSICA
 Deve existir equipamento para combate a incêndios;
 O local de armazenamento deve ter capacidade suficiente;
 Os produtos sujeitos a condições especiais de
armazenamento devem ter suas temperaturas e/ou
umidades monitoradas e registradas;
ÁREA FÍSICA
 Deve- se dispor de área para materiais não aprovados, 
recolhidos, devolvidos ou vencidos;
 Substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial 
devem ficar em armários trancados com chave ou outro 
dispositivo de segurança;
 A área administrativa e de documentação deve ser a parte;
ÁREA FÍSICA
 As áreas para manipulação de formas sólidas e germicidas 
devem ser especificas;
 O material de limpeza deve ser tratado à parte.
PARAMENTAÇÃO
 Prevenir a contaminação do produto e exposição do 
manipulador;
 Recomenda-se equipamentos de proteção individual.
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DOCUMENTAÇÃO
 POP’S contendo:
→ Componentes e quantidades/concentrações de cada um;
→ Etapas de manipulação;
→ Estabilidade dos produtos;
→ Ordem de misturas e outros.
ETIQUETAGEM
 Nome do fármaco (DCB);
 Quantidade/Concentração dos produtos utilizados;
 Número do Lote;
 Validade;
 Nome do Farmacêutico Responsável.
RECURSOS MATERIAIS
No setor de Farmacotécnica recomendam-se os seguintes 
materiais, equipamentos e mobiliário : 
 Matérias – primas ;
 Grau com pistilo ;
 Bastão de vidro;
 Espátulas ;
 Provetas ;
 Balança de precisão ; 
 Copos dosadores de plástico e seringas;
 Capela ;
RECURSOS MATERIAIS
 Frasco de plástico e de vidro âmbar ; 
 Pinça ; 
 Etiquetas para rotulagem ; 
 Sistema de purificação de água ; 
 Excipientes ; 
 Refrigerador ; 
 Armários fechados, de material liso e de fácil limpeza ; 
 Lixeiras com tampa ,pedal e saco plástico ;
 Caixa para descartes de perfuro cortantes;
RECURSOS MATERIAIS RECURSOS HUMANOS
 Funções do Farmacêutico ( RDC 33 –ANVISA):
→ Especificar, selecionar, inspecionar, armazenar,
criteriosamente, as matérias-primas e materiais de
embalagem necessários ao preparo das formulações ;
→ Qualificar fornecedores e fabricantes ; 
→ Avaliar a prescrição quanto à concentração e
compatibilidade físico-química dos componentes, dose e
via de administração ;
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RECURSOS HUMANOS
→ Assegurar condições adequadas de manipulação,
conservação, transporte, dispensação e avaliação final da
preparação ;
→ Determinar o prazo de validade de cada produto , além
de assegurar que nos rótulos apresentem todas as
informações exigidas ;
→ Desenvolver e atualizar periodicamente as rotinas e os
procedimentos operacionais relativos à manipulação;
RECURSOS HUMANOS
→ Participar, promover e incentivar programas de educação
continuada para todos os envolvidos nas atividades
realizadas no setor ;
→ Supervisionar as atividades dos técnicos e auxiliares de
farmácia ;
RECURSOS HUMANOS
 Funções do Técnico da Farmácia :
→ Realizar manipulações, unitarização e fracionamento de 
medicamentos de acordo com as normas BPM ;
→ Observar e relatar ao farmacêutico qualquer suspeita de 
não conformidade ;
→ Comunicar ao farmacêutico suspeita ou confirmação de 
enfermidade e lesão exposta ;
GARANTIA DE QUALIDADE
 Manual de Boas Práticas de Manipulação ; 
 Laboratório de Controle de Qualidade ;
 Documentação : 
→ Licença de funcionamento expedida pela autoridade 
sanitária local ou Certificado de Autorização Especial 
expedido pela ANVISA; 
→ Documentos comprabatórios ; 
PREPARAÇÃO DE MISTURAS PARENTERAIS 
E QUIMIOTERÁPICOS
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
Nutrição Parental 
› Podemos conceituar nutrição parenteral (NP) como o método de alimentação
através de fluidos administrados por via parenteral e que contem elementos
nutricionais para a manutenção do metabolismo corporal normal.
› Assim indica-se a nutrição parenteral quando:
› A alimentação oral não é possível
› A absorção de nutrientes é completa
› Há situações associadas a desnutrição
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Nutrição Parental – Indicações. 
› (NPT) NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL: supre todas as
necessidades nutricionais diárias. O uso do cateter central
e monitorização metabólica e hídrica, diminuem os riscos.
› (NPP) NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA:
administração parenteral através de uma veia menor.
Nutrição Parental – Equipe de suporte. 
› Objetivos da Equipe de Suporte Nutricional:
› Identificar a tempo as necessidades nutricionais do
paciente;
› Prever a necessidade de nutrientes para sustento dos
sistemas fisiológicos;
› Reavaliar continuamente a adequação do método
nutricional ao paciente e a evolução do quadro.
Nutrição Parental – Farmacêutico hospitalar. 
› Para isso, deve fazer um estudo da demanda de prescrições de
nutrições parenterais, paralelamente ás prioridades de melhorias com a
administração.
› Portanto, deve levar em conta:
› Custo/benefício
› Terceirização do serviço
› Laboratório terceirizado de qualidade
Nutrição Parental – Componentes do 
Processo de preparo das MP
› Cabine de fluxo laminar: A parte mais importante da cabine de fluxo laminar
é o filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air).
› Existe a cabine de F.L vertical e horizontal:A vertical, usada para misturas
cuja manipulação possa representar algum risco ao manipulador. E a
horizontal, mais utilizada para misturas intravenosas diversas.
Nutrição Parental – Componentes do 
Processo de preparo das MP
› Refrigeradores: é essencial uma refrigeração adequada, pois a maioria das
soluções precisa ser refrigerada para apresentar estabilidade ótima.
› Rotulagem e Sistema de Conferência do Produto Acabado: é
imprescindível que as soluções sejam devidamente conferidas e identificadas,
para a garantia da qualidade do produto e a segurança do paciente.
Nutrição Parental – Componentes do 
Processo de preparo das MP
› Armazenamento e Conservação das Soluções: No período de
armazenamento, a integridade das soluções de NP pode ser comprometida se
o tipo de solução, as condições de envasamento, as características aditivos e o
local de armazenamento não forem observados com critério.
› As soluções completas de NP podem ser rotineiramente armazenadas em
temperatura de 2 a 4° c, por um período de 24 horas, ou quando não houver
adição de vitaminas, por até 72 horas.
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Nutrição Parental – Etapas do controle de 
qualidade do processo. 
› Manual de Procedimento: deve-se elaborar um manual contendo a
padronização da técnica de preparo, a importância e o uso correto da cabine
de fluxo laminar.
› Treinamento adequado do pessoal
› Controle Efetivo de Qualidade: controle do ambiente, dos testes de
esterilidade, da simulação de procedimentos com meio de cultura, do
credenciamento de fornecedores.
Etapas do controle da qualidade do 
processo
› Manual de procedimento;
› Treinamento adequado do pessoal;
› Controle efetivo de qualidade.
Nutrição parenteral Manipulada
› Curto prazo de validade;
› Prescrição individualizada da formulação.
Nutrição parenteral industrializada
› Prazo de validade mais longo;
› Já vem prontas.
Equipe multiprofissional de Terapia 
nutricional
› Médico;
› Nutricionista;
› FARMACÊUTICO;
› Enfermeiro.
CUIDADOS DA FARMÁCIA – RECEBIMENTO E 
ARMAZENAMENTO› Integridade da embalagem;
› Checagem da temperatura de transporte (faixa
recomendada de 2º C a 20º C);
› Checagem de dados do rótulo;
› Como identificação do paciente;
› Data e horário da manipulação;
› Validade e especificações técnicas da formulação.
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CUIDADOS DA FARMÁCIA – RECEBIMENTO 
E ARMAZENAMENTO
› Verificação de possíveis alterações de cor;
› Separação de fases;
› Presença de corpo estranho na solução. 
• Armazenar a NP em geladeira, em temperatura entre 2º C e 
8º C e, quando solicitada, dispensar a NP à enfermagem.
GENERALIDADES SOBRE 
QUIMIOTERÁPICOS
› Dosagens da quimioterapia;
› Presença de edema e ascite;
› Administrada sistemicamente ou por métodos
regionais de liberação;
› Precauções quanto ao seguimento dos protocolos
estabelecidos nos guias específicos (guidelines) e
quanto a eliminação dos dejetos.
PREPARO DE MEDICAMENTOS 
QUIMIOTERÁPICOS
› Manipulado somente por profissionais treinados e em área
individualizada e centralizada;
› As drogas devem ser manipuladas em cabines de fluxo
laminar;
› Alimentos, bebidas, fumo e cosméticos são proibidos;
› A superfície de trabalho deve ser recoberta por material
plástico absorvente;
› As drogas que devem ser manipuladas por meio de
técnicas assépticas.
PREPARO DE MEDICAMENTOS 
QUIMIOTERÁPICOS
› Devem ser utilizados propés e luvas cirúrgicas estéreis e
descartáveis de látex;
› O manipulador deve utilizar óculos de proteção termoplásticos;
› Conexões e desconexões dos infusores (seringas e equipos)
com as misturas devem ser realizadas dentro do fluxo laminar;
› Utilizar filtros de aerossolização durante a reconstituição e a
manipulação dos agentes quimioterápicos.
PREPARO DE MEDICAMENTOS 
QUIMIOTERÁPICOS
› Uma vez manipulada, a mistura deve ser rotulada imediatamente;
› O transporte até o paciente deve ser realizado em embalagens impermeáveis;
› O pessoal que transporta a mistura já preparada deve conhecer os
procedimentos de segurança;
› O pessoal da limpeza deve ser imediatamente acionado em caso de acidente
e ser treinado para fazer a inativação das substâncias com os reagentes
específicos;
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
QUIMIOTERAPICOS
› Devem ser administrado por enfermeiros;
› A enfermagem deve comparar a prescrição medica com a
informação no rotulo, com o protocolo preestabelecido ou
fonte de referencia;
› Via de administração de acordo com a orientação medica.
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
QUIMIOTERAPICOS
› Equipamentos de segurança
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
QUIMIOTERAPICOS
› Os medicamentos devem ser administrados de
acordo com os protocolos estabelecidos;
› Em caso de Contato da mistura com a pele, com
os olhos, em caso de acidente.
ESPECIFICIDADE DOS QUIMIOTERAPICOS 
E ANTINEOPLASICOS
› Ciclo - inespecíficos
› Ciclo - específicos 
› Fase - específicos
Tipos e finalidades da quimioterapia 
antineoplásica
› Curativa
› Adjuvante
› Neoadjuvante
› Paliativa
Medicamentos antineoplásicos
› Antineoplásicos são medicamentos utilizado para
destruir neoplasmas ou células malignas e, tem a
finalidade de evitar ou inibir o crescimento e a
disseminação de tumores.
MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS -
Classificação
› Alquilantes: causam alterações nas cadeias do DNA,
impedindo sua replicação
› Ex: Carboplatina, Oxaliplatina.
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MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS -
Classificação
› Antimetabólicos: são capazes de “enganar” a célula,
incorporando-se a ela, bloqueando a produção de enzimas
necessárias à síntese de substâncias fundamentais ou
interpondo-se às cadeias do DNA e RNA, transmitindo
mensagens errôneas
› Ex: Floxuridina, Fluorouracil, Gencitabina.
MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS -
Classificação
› Agentes diversos: fazem parte desse grupo
drogas com mecanismos de ação variadas,
desconhecidos, pouco compreendidos ou
diferentes. Possuem características e
toxicidades diversas entre si.
REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA 
› Conforme a RDC 288/96 do conselho federal de
farmácia, é de competência do farmacêutico a
manipulação das drogas antioneoplásicos e
similares, atendendo as boas práticas de
manipulação de antioneoplásicos.
OBRIGADO(A)
NOME DO 
APRESENTADOR CONTATOSCARGO

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