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MÓDULO 8 - CUSTO PADRÃO

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CUSTO PADRÃO
 
 Existem diversos conceitos sobre custo padrão, sendo os mais importantes o conceito de custo padrão ideal e
custo padrão corrente. Custo padrão ideal ( atualmente está um pouco em desuso) é o valor conseguido com o uso das
melhores matérias –primas possíveis, com a mais eficiente mão de obra viável, a 100% de capacidade da empresa,
apenas considerando as paradas de manutenção. Custo padrão corrente é o custo que se calcula o quanto deve custar
normalmente um produto se a produção se pauta por um perfeito rigor técnico, dentro das possibilidades de produção
da empresa onde se levanta tal tipo de custo.
 
O custo padrão corrente é muito mais usual, no sentido de que faz a união entre aspectos teóricos e práticos da
produção, enquanto o custo estimado só levaria em contas os práticos, podendo por isso nunca apontar defeitos ou
ineficiência e o custo padrão ideal é uma maneira extremamente teórica. Daqui para frente quando falarmos em custo
padrão estaremos nos referindo ao custo padrão corrente. O custo padrão predeterminado, tende por base medidas
científicas de:
 - Materiais – levando se em consideração qualidade, quantidade e preço
 - Mão de obra – levando se em consideração salário padrão e tempo padrão
- Gastos Gerais de produção – levando se em consideração os investimentos ideais em função da dimensão e
rateios ideais.
 
FINALIDADE E UTILIDADES DO CUSTO-PADRÃO
 A grande finalidade do custo-padrão é o controle dos custos, apontar ineficiência e defeitos na linha de
produção.
 O grande objetivo é o de fixar uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria Ter
ocorrido; sendo uma técnica auxiliar nas empresas. A utilização eficaz e eficiente deste tipo de custo implica em uma
boa analise de custo real, para se extrair, da comparação de ambos, as divergências existentes.
 
O custo padrão tem por finalidade de servir como elemento de base para elaboração do orçamento de produção, já que
o custo padrão é normalmente fixado com base na suposição de melhoria de aproveitamento dos fatores de produção.
 
A utilização do custo padrão possibilita aumento de trabalho em relação aos comparativos com o custo real e suas
devidas conclusões; mas de uma outra parte simplifica a contabilização dos estoques por valores já fixados, sem a
necessidade da apuração do custo real para seu registro o que agiliza a elaboração dos relatórios mensais.
 Uma outra grande finalidade do custo-padrão, decorrente da adoção de qualquer base de comparação fixada
para efeito de controle, é o efeito psicológico sobre o pessoal. E este pode ser positivo ou negativo, dependendo da
forma de tratamento dispensada à implantação.
 Podem ser fixadas metas difíceis mas não impossíveis, será muito utilizado como um desafio para todos, mas
se for fixado com base no conceito ideal, as pessoas saberão que apesar dos esforços será impossível de atingir,
fazendo com que as pessoas se desmotivem.
 Uma outra finalidade é decorrente da obrigação que cria na empresa de registro e controle não só dos valores
em reais de custos, mas também das quantidades físicas de fatores de produção utilizados. 
 
 As variações de materiais diretos começam com a subdivisão de variações de quantidade e preço. A de
quantidade é a diferença de quantidade entre padrão e real vezes o preço- padrão. A outra é a diferença de preço entre
padrão e real vezes a quantida FIXAÇÃO DO PADRÃO
 O padrão deve ser feito em base fixadas em valores e quantidades, quer de materiais, mão-de-obra, kWh,
horas-máquinas e etc.
 
 A fixação do custo padrão depende de um trabalho em conjunto do engenharia de produção e da contabilidade
de custo. Onde a engenharia de produção terá o papel de levantamento das fixações físicas dos fatores de produção e
cabe a contabilidade de custo a valorização destes itens.
 
 Esta fixação não precisa ser imposta totalmente à empresa. É comum a exist6encia de padrões apenas para
certos produtos ou departamentos ou para certos tipos de custos . Sendo que o custo padrão é uma forma de controle,
instala-se tal controle onde se julga necessário, não obrigatoriamente em toda a fábrica.
 
A INFLUÊNCIA DAS VARIAÇÕES DE PREÇOS
 Existem diversas alternativas para se fixar o padrão de uma empresa, mas todas elas possui desvantagens
se falarmos de altas inflações. Uma delas é o uso de preços estimados para o próximo período, quando se trata de
países inflacionarias esta alternativa sempre existirá um erro na previsão, principalmente se falarmos em estudos
anuais.
 A empresa também poderia trabalhar com base num padrão fixado à base dos preços da data em que é
elaborado; mas quando comparado com o real, haveria então uma componente de grande diferença trazida pela
mudança de preços, dada pela inflação do período.
 Uma outra forma de seria a adoção dos preços da data da fixação do padrão quando da comparação com o
real, ser deduzida da variação líquida apenas a divergência entre a variação de preço do item em questão e a inflação
propriamente dita.
 Uma outra forma é fazer a fixação do custo-padrão em termos de uma moeda fictícia, como a OTN, ou o IGP
ou ainda em algum índice determinado pela empresa.
 
 Como última alternativa a ser discutida pode ser colocada a de fazer com que o período de validade do
padrão seja extremamente reduzido, para evitar essas complicações. O único problema é que padrões de curta vida
não dão uma idéia melhor da evolução da empresa ao longo do exercício.
 
A CONTABILIZAÇÃO DO CUSTO-PADRÃO
 O custo padrão não precisa ser obrigatoriamente inserido na contabilidade. Pode esta trabalhar com base
apenas nos valores reais, e toda a comparação entre padrão e real ser feita à parte, extracontabilmente, relatórios
especiais.
 
 Pode haver a completa inserção dos valores padrão na contabilização, a partir até do extremo de já se
registrar dessa forma as compras, as folhas de pagamentos, etc. com as diferenças apuradas em contas especiais.
 O custo padrão na contabilidade, passará a existir contas que terão que registrar as variações entre real e
padrão. As variações terão que ser eliminadas, sendo que as possibilidades mais corretas segundo os princípios de
contabilidade geralmente aceitos é a sua distribuição, de tal forma que, para balanço, todos os valores de estoques e
de custos de produtos vendidos voltem a seus valores reais.
 
 
 
Tipos de Padrão:
 
Custo Padrão Ideal ou Teórico – é o padrão determinado para o máximo de eficiência, considerando-se o uso das
melhores matérias primas, a mais eficiente mão-de-obra (100% da capacidade da empresa), sem nenhuma parada
por qualquer motivo, a não ser aquelas decorrentes de uma manutenção preventiva. O padrão ideal ou teórico,
somente pode ser atingido sob as condições operacionais mais eficientes, o que o torna praticamente inatingível.
 
Custo padrão Corrente – refere-se ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período, para um
determinado produto, considerando as deficiências existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra,
equipamentos, etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.
 
Algumas vantagens do sistema de custo padrão
. Medida de eficiência
Grande valia para comparação entre custo padrão e Real
 
. Redução de custos
Proveniente da comparação entre custo padrão e Real, pode-se analisar as variações e atribuir responsabilidades aos
setores responsáveis.
 
Simplificação dos procedimentos
Cálculos, projeções, estudos específicos, transferência do produto do processo produtivo para o estoque, etc.
 
Avaliação dos Estoques
Avaliação dos Inventários Físicos Real X Padrão.
Seqüência de cálculo
 
 MPD = Matéria prima Direta
+ MOD = Mão-de-obra Direta
= CD = CustoDireto, Primário ou Básico
+ CIF = Custo Indireto de Fabricação
= CT = Custo Total ou Fabril
 
Procedimentos de Custo Padrão
 
 A contabilidade de Custo Padrão baseia se no seguinte:
1- Estabelecimento de padrões para materiais diretos, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação.
2 – Os estoque são avaliados em função do custo padrão,
3 – Os custos reais do período são calculados normalmente,
4 – Comparação entre custo padrão e real para apuração de variações,
5 – Contabilização das variações
6 – análise das variações e tomadas de providencias.

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