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Fundamentos Direito Tributário É um ramo do direito público que regula a relação entre o Estado e o cidadão na questão tributária Regula a relação entre o Fisco e o Contribuinte Relativas à instituição, fiscalização e arrecadação de tributos Instituir = criar tributos Fiscalizar = vigilância para cumprimento do dever de pagar Arrecadar = momento do pagamento A forma de gerir o $ é regido pelo Direito Financeiro Conceitos Estado é a sociedade politicamente organizada Mono vs Plurifásico Tributo monofásico incide apenas uma vez na mesma cadeia Multa Sançao de ato ilícito O ideal é que não tenha finalidade arrecadatória, pois visa coibir ato ilícito Sistema Tributário Nacional CTN Art 2o É um conjunto harmônico, ordenado e unitário de princípios e regras jurídicas que gravitam, em nível constitucional, ao redor da Relação Jurídica Tributário Fisco-Cidadão/Contribuinte Autor: Leonardo Coelho Fundamentos Norma tributária Em sentido estrito Define a incidência fiscal Em sentido amplo Todas as demais Bitributação x Bis in idem ambos permitidos no BR Bitributação 2 PJ de d. Público diferentes cobram 2 tributos diferentes sobre o mesmo FG Ex IEG Com FG = circulação de mercadorias ICMS Bis in idem Mesma PJ de d. Pùblico cobra 2x sobre o mesmo FG Ex IRPJ CSLL Recuperação Fiscal "gente presa não paga tributo" O parcelamento de débito tributário não é causa de extinção da punibilidade, mas sim de suspensão da pretensão punitiva estatal durante o período em que o devedor estiver incluído no programa de parcelamento Obrigação tributária acessória Serve de instrumento para a fiscalização dos tributos Autor: Leonardo Coelho Direito Público vs. Privado Critérios para diferenciação Critério subjetivo Saber quais partes envolvidas Se uma das partes for o Estado = d. público Se ambas forem privadas = d. privado Critério relativo ao conteúdo da norma jurídica Saber o efeito da norma Se imperativa, obrigatória, cogente = d. público direito coletivo Se dispositiva, regulando aspectos de manifestação de vontade = d. privado direito individual das partes Critério do interesse protegido pela norma Saber o interesse protegido pela regra Interesse tutelado é interesse público = d. público Regular interesses sociais e estatais Reger relações entre os Estados soberanos Ex. Constitucional Administrativo Processual Eleitoral Previdenciário Tributário Estado é parte na relação jurídica Norma tem coação Sem espaço (via de regra) para voluntariedade dos sujeitos a ela Interesse tutelado é público Sustentação da máquina estatal Interesse tutelado é privado = d. privado Cuida de interesse individuaisEntre indivíduos e entre indivíduos e Estados não agindo no seu poder de soberania Ex Civil Empresarial Trabalho Autor: Leonardo Coelho Estes critérios são controversos, pois existem diversas nuances na prática Teoria da Recepção Leis devem ser constitucionais No aspecto formal Rito procedimental usado deve ser o previsto na CF No aspecto material Harmônicas com a CF Teoria da recepção leva em conta apenas o Aspecto Material pouco importa o rito sob o qual foi aprovada As normas materialmente compatíveis com a nova Constituição são por esta recepcionadas, passando a ter o mesmo status da espécie legislativa exigida pela nova Constituição. CTN é Lei ordinária Foi recepcionado pela CF 88 Hoje tem status de Lei Complementar Se a CTN for alterada, deve ser por LC Art 146, CF, III A Lei nº 5.172/66 (CTN) foi aprovada na vigência da Constituição de 1946 como Lei Ordinária da União, pois, naquela época, este era o veículo normativo exigido para disciplinar normas gerais de Direito Tributário e, ainda, sequer existia a figura da Lei Complementar. Autor: Leonardo Coelho Tipos de Receita do Governo Originárias São aquelas que provêm do próprio patrimônio do Estado Exercício de atividades comuns aos particulares Obrigações surgidas da vontade das partes (contratos) Ex. Patrimoniais Venda de bens lucro de participação societária Serviços Alugueis Receitas de empresas estatais e SEM não são receitas do Estado São PJ diferentes dos entes federativos Patrimônio da PJ não se confunde com o do sócio Mas os lucros podem ser repassados para o Estado, nos termos do estatuto e deliberação dos sócios Origem: contratoDerivadas São aquelas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. O Estado exige que o particular entregue uma determinada quantia na forma de tributos ou de multas. Receita com atividades que são típicas do Estado Uso de soberania Imposição coativa do Estado Manifestação unilateral do Estado Ex Tributos Multas administrativasMultas contratuais são receitas originárias! Resultam de um contrato, com expressão da vontade das partes Multas penais Reparações de guerraCoerção de um Estado sobre o outro, no pós-guerra Origem: Lei Autor: Leonardo Coelho Tributo dá origem à receita derivada do Governo Características dos Tributos Contraprestação estatal Vinculados Taxas CM Não vinculados Impostos Destino do dinheiro arrecadado Arrecadação vinculada Tributos finalísticos EC CE Arrecadação não vinculada Aplicados conforme definir a LOA ImpostosCF impede a vinculação Taxas CM Autor: Leonardo Coelho Competência Tributária Conceito Aptidão constitucional de que dispõem os entes políticos para instituir, em abstrato, tributos, sendo o somatório de todas essas competências tributárias dos entes políticos o que conhecemos como poder de tributar Aptidão constitucional Disponível aos Entes Políticos Entes Políticis podem instituir tributos em abstrato Poder de tributar = Somatário de todas as competências tributárias Tem a ver com o Poder Legislativo É uma espécie de competência legislativa CRFB não institui tributos Ela apenas determina as pessoas políticas que são competentes para que, por seus poderes legislativos, editem normas instituindo os tributos de cuja competência dispõem CF delega a competência CF não institui tributos Traz princípios tributários e regras de proteção Garantias mínimas aos contribuintes Lista imunidades CTN tb não institui tributos Trata de normas gerais Detentores de Competência Tributária As pessoas políticas dotadas de Poder Legislativo próprio U E M DF Competência para instituir impostos é privativa de cada Ente Competência para instituir taxas e CM é comum Competência Tributária Características Art 11 LRF - 4I PF Indelegável Incaducável Inalterável Irrenunciável Privativa Facultativa != Competência para Legislar sobre Direito Tributário Competência tributária residual Autor: Leonardo Coelho Competência Tributária Características Indelegável Jamais pode ser delegada para outro ente federativo Isto seria inconstitucional Somente uma EC poderia fazer esta alteração Incaducável Ex. Impostos sobre grandes fortunas até hj não foi criado CTN Art 8o Não caduca, a qq momento a União pode instituir este imposto É competência da União Inalterável Tal como o atributo de Indelegável Se assim o fosse, a lei que a altera seria inconstitucional Somente pode ser alterada por meio de EC Competência Tributária != Competência para Legislar sobre Direito Tributário CF, Art 24 É uma competência concorrente União legisla de maneira geral Entes legislam de maneira específica Se União não legisla de maneira geral, cabe aos Estados, suplementando esta falta, legislar de maneira específica Competência tributária residual Em regra, é da União Permite criar impostos residuais Instituído por Lei Complementar Competência residual para cobrar tributos É dos Estados Podem agir nas esferas em que não esteja discriminada taxativamente como competência da U e M CF, Art 21, U CF, Art 30 a 33, M Estados podem agir em relação a taxas Taxas são atributos de competência material, que é competência residual dos Estados CF, Art 25 § 1º - São reservadas aos Estados as competênciasque não lhes sejam vedadas por esta Constituição. Irrenunciável Ente não pode renunciar e passar para outro Ente federativo Privativa Cada ente poderá instituir seu tributo de acordo com a competência tributária que lhe foi delegada Instituição de imposto é competência comum Mas os impostos em espécie são de competência privativa de cada ente ICMS é do Estado IR é da União e etc Facultativa Entes federativos não são obrigados a instituir os impostos Instituir o imposto depende da disponibilidade financeira e fiscal do Ente Federativo Autor: Leonardo Coelho Competência Tributária Diferente de Competência para Legislar sobre Direito Tributário CF, Art 24 É uma competência concorrente União legisla de maneira geral Entes legislam de maneira específica Se União não legisla de maneira geral, cabe aos Estados, suplementando esta falta, legislar de maneira específica Competência tributária residual Em regra, é da União Permite criar impostos residuais Instituído por Lei Complementar Competência residual para cobrar tributosÉ dos Estados Podem agir nas esferas em que não esteja discriminada taxativamente como competência da U e M CF, Art 21, UMatérias de interesse geral CF, Art 30 a 33, MMatérias de interesse local Estados podem agir em relação a taxas Taxas são atributos de competência material, que é competência residual dos Estados CF, Art 25 § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. Competência legislativa e material Autor: Leonardo Coelho Capacidade Tributária Conceito Aptidão para arrecadar o tributo É a capacidade de ser sujeito ativo na relação tributária, de ser destinatário do tributo. Arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária Poder de cobrar, fiscalizar e administrar tributos O imposto pode ser instituído por um ente e cobrado por outro ITR é competência da União, mas é cobrado pelos Municípios Isto não configura renúncia da competência Município exerce somente a Capacidade Tributária A Competência Tributária permanece com a UniãoÉ delegável CTN Art 7o Tem a ver com Poder Executivo É capacidade administrativa Autor: Leonardo Coelho Tributo Conceitos Não possui finalidade sancionatória Visa arrecadar e intervir em situações sociais e econômicas Como instituir Por Lei Complementar Empréstimos compulsórios Imposto residual Contribuição social residual Imposto sobre grandes fortunas IGF Por Lei OrdináriaDemaisLO é a regra para instituição de tributos Atos infralegais Emanam do PE e regulamentam as leis Não inovam no ordenamento jurídico Não podem alterar o sentido ou alcance dos tributos Regulam detalhes não tratados na lei Visam dar operacionalidade à lei Ex DecretoChefes do PE Portaria Min Fazenda Secretarias Estaduais e Municipais de Fazenda Instruções normativas Secretário da Receita Federal do Brasil Autoridades estaduais e municipais equivalentes Ex de temas Definição de formulários de declaração de imposto Definição de instituição financeira autorizada a receber o tributo Autor: Leonardo Coelho Tributo Classificação quanto à Finalidade Finalidade não é apenas arrecadatória (fiscal) tributo regulador Pode ser Instrumento de política econômica Balança comercial Política cambial Abastecimento interno do país Crédito Consumo Proteção da indústria nacional Ex Sem PAN II Objetivo protecionista IE Uso bstte esporádico Combate ao desabastecimento interno IOF Incide sobre operações de crédito estímulo e desestímulo de consumo câmbio seguro IPI Estímulo ou desestímulo a determinados setores produtivos Promover políticas sociais Ex ITR Segue todos os princípios da CF! Combate ao latifúndio improdutivo conforme CF Há uma tendência de os tributos fiscais serem dotados de características extrafiscais para fomento ou direcionamento de aspectos econômicos e sociais Finalidade Extrafiscal Tem por finalidade servir de instrumento para efetivar a ordem econômica Incidência tende a controlar o comportamento das pessoas Estimula condutas CF, Art 170 A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre inic iativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: PLaSMa CEPE II - propriedade privada; IV - livre concorrência; I - soberania nacional; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; III - função social da propriedade; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; V - defesa do consumidor; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercíc io de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. Parafiscal Para = ao lado Servir de fomento às entidades paraestataisSESC, SESI, Sebrae Fiscal Aquele que tem como finalidade primordial servir de instrumento arrecadatório do Estado Servem para outros fins, mas prioritariamente arrecadar Ex IR ICMS ISS IPVA ITBI ITCD IPTU Taxas CM EC CE Autor: Leonardo Coelho Tributo Classificação quanto à Incidência do Ônus Fiscal Direto Ônus do tributo recai sobre o contribuinte de direito Aquele que a lei indica como contribuinte Contribuinte de direito não repassa o encargo econômico para outrem Ex. IRPF ITR IPVA IPTU ITCD ITBI Indireto Recai sobre o consumidor final em razão da sistemática de cobrança Incidem sobre a cadeia produtiva Ou ao menos possibilita que tal ocorra Repasse do pgto é chamado REPERCUSSÃO Consumidor final = Contribuinte de fato É a pessoa sobre a qual, economicamente, a carga tributária impõe seu impacto Somente há repercussão se a conjuntura econômica e a vontade das partes permitir O contribuinte de direito pode entubar em certos casos Ex. IPI ICMS ISS IPTU Depende da vontade das partes no contrato de locação Autor: Leonardo Coelho Contribuições de Melhoria É tributo de vinculação indireta É vinculado a atividade estatal Tributo contraprestacional ou ressarcitivo Cobrado por U, E, DF ou M Tributo é cobrado para ressarcir cofres públicos, mas a arrecadação não é vinculada Fato gerador é acréscimo do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou indiretamente por obras públicas Requisitos cumulativos Acréscimo no valor do imóvel Se em razão de obra pública, o valor do imóvel reduz, não pode haver contribuição de melhoria! É de difíc il aplicação prática complicado mensurar este valor Ideal seria cobrar mais dos que se beneficiaram mais pela obra Obra pública Se o cidadão que faz a obra por sua conta no imóvel, não pode haver contribuição de melhoria! Instituição caberá à Fazenda Pública que realizar a obra Pode haver obra e não ser cobrada a contribuição Se houver, deve haver uma lei específica para cada obra! Princípio do não- enriquecimento sem causa Enriquecimento deve ter causa justa e não o mero esforço alheio Fundamenta esta cobrança Autor: Leonardo Coelho Tributos - Espécies Correntes doutrinárias Bipartite Vinculados Taxas Não vinculados Impostos Tripartite CTN Art 5o Taxas Impostos Contribuições de melhoria Quadripartite Impostos Taxas Inclui contribuições de melhoria Contribuições Empréstimo Compulsório Pentapartite mais usada - usada pelo STF Impostos Taxas Contribuições de melhoria Contribuições especiais ou parafiscais Empréstimos compulsórios Autor: Leonardo Coelho Tributos - Teoria Pentapartite Características Prestações pecuniárias Compulsórios Estabelecidos em lei Não punitivos Fato gerador vincula a cobrança Via de regra,não vincula as despesas há exceções Nada condiciona o emprego dos impostos Nada impede que uma taxa não seja utilizada no respectivo serviço Nada impede que uma contribuição de melhoria não seja destinada às obras Fundamento da CF Art 145 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; II - taxas, em razão do exercíc io do poder de políc ia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Art 148 A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Respeitando princípio da anterioridade comum - só cobra no exercício seguinte Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Autor: Leonardo Coelho Tributos - Teoria Pentapartite Impostos Conceitos Não importa o nome, o que caracteriza o tributo é a característica de seu fato gerador Não guarda relação com a entidade Estatal Não é vinculado A fato gerador por ação do Estado Tributo não vinculado qto ao fato gerador Fundamentado na solideriedade social Classes sociais mais favorecidas contribuem de forma mais significativa para o bem de todos, objetivo visado pelo Estado A falha de um serviço público não é causa jurídica para que o contribuinte se exima do dever de pagar imposto - não há vinculação direta À despesa a que se destina Há exceções Fato Gerador São gerados por fatos lícitos realizados pelo particular no intuito de adquirir patrimônio, ou seja, fatos que sejam presuntivos de sua riqueza Graduado de acordo com a capacidade econômica ou contributiva Fatos que manifestam riqueza Adquirir renda Prestar serviço Importar mercadoria Ser proprietário de bem Imposto é um tributo distributivo da riqueza Paga-se na medida da possibilidade de pagar Justiça distributiva Jurisprudência Deve ser cobrado mesmo em caso de atividades ilíc itas Princípio do Non Olet Art 118 Princípio da Isonomia Tributária Igualar os agentes econômicos Impostos no Brasil U iR iE iPiSTF Não incide IPI na importação de veículo automotor para PF não comerciante ou empresário (uso próprio) iI iTr iOf IGF E, DF ITCMD IPVA ICMS M ISS ITBI IPTU Impostos de Transmissão Bens imóves a título oneroso ITBI Bens móveis (considerado mercadoria) a título oneroso ICMS Bens móveis ou imóveis por doação ou a título de causa mortis ITCMD Autor: Leonardo Coelho Tributos - Teoria Pentapartite Taxas Tributo vinculado Tem como fato gerador atividades praticadas pelo Estado Tributo contraprestacional ou ressarcitivo Assim como as contribuições de melhoria, se fundamentam na idea do custo-benefíc io Fato gerador Poder de polícia Utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível Competência material comum a todos os entes federativos Base de Cálculo Não podem ter a mesma base de cálculo dos impostos CM tb não! Uma taxa não pode ser quantificada de forma similar a um imposto Base de cálculo da taxa tem de guardar relação com o serviço prestado!Jurisprudência SV 19 A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal. É diferente da taxa de Limpeza Urbana: esta é ainda considerada inconstitucional SV 29 É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. Entende-se que o uso de m2 de uma residência, por explo, influencia o uso de serviços estatais de coleta de lixo. Se conjugadas com outros elementos, o STF reconhece válida este tipo de abordagem A CVM aplica a taxa de fiscalização em valores fixos conforme faixas que consideram o PL das empresas. STF julga ok A taxa judiciária pode ser calculada como fração do valor da causa Mas é inconstitucional se não houver um limite fixado para este valor STF reconhece que serviços notariais possam cobrar valores fixos alocados em faixas conforme o valor dos imóveis Dado seu caráter uti universi, o serviço de segurança pública não é passível de ser remunerado mediante taxa, atividade que só pode ser sustentada pelos impostos. Autor: Leonardo Coelho Espécies de Taxas de Serviço Público CTN Art 79 Para sua cobrança, exige-se que o serviço esteja em pleno funcionamento Uma vez em funcionamento, pode-se cobrar pelo uso efetivo ou potencial Pode haver o serviço e não ser cobrada a taxa é ruim hein... Cidadão paga por uso efetivo ou potencial Efetivo: contribuinte usufrui direta e concretamente do serviço Emissão de carteira de motorista Custa de poder judiciário Potencial: sendo o serviço de utilização compulsória, seja posto à disposição do contribuinte Lei impõe que serviço seja utilizado Taxa de recolhimento de lixo Serviço legitimador da taxa deve ser específico e divisível Específico Contribuinte sabe para que serviço está pagando Serviço deve ser prestado por órgão ou entidade especialmente criados para sua prestação Divisível Quando o Estado pode identificar os usuários do serviço Jurisprudência STF não reconheceu divisibilidade dos serviços de segurança pública e de limpeza de vias públicas de Fiscalização (de Polícia) Em razão do poder de polícia Fiscalização e vigilância sobre certas atividades realizadas por particulares Objetiva resguardar interesses públicos, garantindo que o exercíc io dos direitos e da liberdade individual do empreendedor não venha a prejudicar o direito ou a liberdade da coletividade Pode haver fiscalização e não ser cobrada a taxa é ruim hein... Ex Taxa de alvará Tx de fiscalização de obras Tx de vigilância sanitária Jurisprudência A cobrança de taxa em razão de polícia decorre do exercício efetivo de uma atividada fiscalizatória específica e relativa ao contribuinte. A atividade fiscalizatória deve ser concreta, real e dirigida ao contribuinte Exemplo IBAMA criou taxas para postos de gasolina trimestral para fiscalização Mas o IBAMA não fazia a fiscalização STF julgou improcedente a cobrança da taxa A fiscalização deve ser efetiva para poder ser feita a cobrança O órgão fiscalizador não precisa estar fisicamente na mesma localidade, mas deve exercer a fiscalização Pela simples publicação da lei, não se pode cobrar a taxa. É preciso estar apto a fazer a fiscalização Autor: Leonardo Coelho Tarifas ou Preços Públicos Conceitos Pagos pelas pessoas em geral, pela utilização de determinados serviços contraprestacional Vinculada a um serviço público secundário (não essencial) Pode ser cobrado via uma concessão ou permissão do Estado para 3o Não precisa de lei para alteração de valores Efeitos de majoração podem se dar de imediato! Aplica-se o CC e CDC Não se aplica o CTN Nasce por meio de um contrato Não são tributos Regidas pelo D. Privado É voluntário Não há consumo obrigatório Não possui caráter de essencialidade Em regra... Diferença entre Tarifa e Preço Público TarifaServiço de ente privado Preço públicoServiço do ente estatal Explos de Tarifa PedágioPode ser taxa ou tarifa Se compulsório: taxa prestado por particulares Se facultativo: tarifa prestado pelo Estado Energia elétrica Telefonia Gás Transporte coletivo Água Esgoto Autor: Leonardo Coelho Tarifas vs. Taxas Tarifa Regime jurídico Direito administrativo Vínculo obrigacional Natureza contratual Admite extinção Sujeito Ativo PJ de D.Públicoou Privado Surgimento do vínculo Exige manifestação da vontade (facultativo) Cobrança Somente por utilização efetiva do serviço público Receita Originária Princípios a que está sujeito Não se sujeita aos princípios tributários Taxa Nasce por meio de lei Exação compulsória Possui caráter de essencialidade Está vinculada a um serviço público primário (essencial) Regime jurídicoDireito tributário Vínculo obrigacional Natureza tributária (legal) Não admite extinção Sujeito AtivoPJ D. Público Surgimento do vínculoIndepende de manifestação de vontade compulsório CobrançaUtilização efetiva ou potencial do serviço público ReceitaDerivada Princípios a que está sujeitoTributários Legalidade Anterioridade Noventena Autor: Leonardo Coelho
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